O VALOR DA ARGUMENTAÇÃO RETÓRICA

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1 O VALOR DA ARGUMENTAÇÃO RETÓRICA 1. O aparecimento da Retórica: Democracia e Sofistas A DEMOCRACIA DIRETA A retórica surge na Grécia antiga num contexto político muito específico: a democracia. A democracia ateniense era uma DEMOCRACIA DIRETA que conferia ao cidadão o poder de participar e intervir nos assuntos da cidade e do estado. Num momento em que Atenas rompia com as políticas tirânicas, a passagem para a democracia, onde cada um tem o direito à palavra e à DEFESA DO SEU PONTO DE VISTA, exigia do cidadão a capacidade de argumentar de forma convincente e persuasiva. Assim apareceram os SOFISTAS, mestres da palavra, sábios e professores. Os sofistas eram homens que viajavam de cidade em cidade, realizando aparições públicas para atrair estudantes de quem cobravam dinheiro em troca de educação. O foco dos seus ensinamentos concentrava-se no discurso e nas estratégias de argumentação retórica necessária à formação dos jovens para a sua função poíitica futura. Os mestres sofistas alegavam que podiam ensinar a virtude política através da retórica, uma vez que o melhor político é o que é capaz de tornar as suas ideias mais persuasivas e não aquele que é capaz de prová-las na política precisamos de retores e não de filósofos/cientistas. Ou seja, o bom politico não é o que defende ideias que sabe serem justas, mas o que defende ideias que parecem justas. A RETÓRICA SOFISTA E A VERDADE DUPLA Esta valorização da retórica tem como fundamento a doutrina sofista sobre a ação e os valores humanos. Esta doutrina defende o RELATIVISMO GNOSEOLÓGICO/EPISTEMOLÓGICO (gnose = conhecer; epistémé = conhecimento científico) segundo o qual não há juízos/conhecimentos certos nem objetivos sobre a ação humana e não é, por isso, possível demonstrações nem provas em matéria de valores. Isto acontece porque não existem, segundo os sofistas, princípios absolutos, aceites por todos, que permitam uma avaliação objetiva e consensual das ações. Pelo contrário, cada um invoca valores e leis distintas para legitimar o seu ponto de vista/juízo dando, assim, origem a pareceres e visões diferentes sobre a mesma ação. Segundo o relativismo sofista, as açoes não podem ser olhadas como absolutos, ou seja, como um objeto cujo valor é independente dos sujeitos. Assim, no filme Tempo de Matar, o assassinato de dois jovens é visto pelos familiares do réu e pela comunidade negra como um ato corajoso, justo e libertador da opressão dos negros enquanto para a família das vítimas ele é visto como um ato selvagem, injusto e condenável. Neste sentido, sobre cada ação não existe UM só juízo/verdade, mas MÚLTIPLOS juízos/verdades, segundo a perspetiva de cada sujeito e é por isso que, a VERDADE É DUPLA. A verdade é dupla no sentido em que duas pessoas com pontos de partida (critérios) diferentes podem afirmar sobra a mesma ação coisas opostas: uma diz que a ação é justa, a outra defende que a ação é injusta. Isto é efetivamente o que acontece nos tribunais em que o advogado de defesa afirma a inocência do réu enquanto o de acusação defende a culpa. O relativismo sofista não defende, no entanto, que os juízos de valor são meras OPINIÕES redutíveis ao indivíduo, porque isso seria reduzir o relativismo a uma forma de EGOÍSMO. O relativismo sofista é uma forma de RELATIVISMO MODERADO no sentido em que reconhece que os juízos de valor, apesar de não serem absolutos, objetivos e independentes de cada sujeito, são estabelecidos por consenso graças à argumentação retórica. Neste sentido, apesar de não ser possível demonstrar ou provar os juízos de valor, e da verdade ser dupla/relativa, os juízos devem ainda satisfazer certas obrigações racionais e apresentar certas provas as PROVAS RETÓRICAS. Não há juízos morais que se demonstrem/provem ser verdadeiros ou falsos mas JUÍZOS QUE PERSUADEM OU NÃO PERSUADEM e é por isso que NO DOMÍNIO DA MORAL E DA POLÍTICA, A RETÓRICA SUBSTITUI A CIÊNCIA. Assim, por exemplo, um crime pode ser julgado de formas diferentes, porque o ato de matar (do ponto de vista relativista) pode ser visto simultaneamente como bom e mau bom se olharmos para o réu como uma vítima, mau se olharmos o réu como um carrasco. Nesta perspectiva, matar não é um mal absoluto mas um mal relativo, o que implica que, numa certa perspetiva, também pode ser visto como bom. Por exemplo, matar um ditador para acabar com a miséria de um povo, ou sacrificar uma jovem para obter o favor dos deuses, como o faziam certas sociedades primitivas, é bom. Claro que esta posição contraria a posição absolutista de certos filósofos como Platão, Descartes ou Kant, para quem o ato de matar ou é bom ou é mau e não pode ser as duas coisas em função do contexto ou dos efeitos da ação. Analisemos, então, o sentido das máximas de Protágoras e Górgias, os dois sofistas mais conhecidos da Grécia Antiga. PROTÁGORAS - O HOMEM COMO MEDIDA Protágoras exprimiu de forma muito simples o relativismo/subjetivismo epistemológico ao afirmar o homem é a medida de todas as coisas. Com esta máxima quis mostrar que os valores e critérios com 1

2 que avaliamos as ações humanas são subjetivos e que por essa razão nunca alcançamos consenso absoluto. Ninguém pode provar objetivamente o seu ponto de vista. O que fazemos é persuadir um auditório, tornando essa verdade pessoal e subjetiva numa verdade partilhada e intersubjetiva. GÓRGIAS A VERDADE É O QUE PARECE Górgias de Leontini expressa a mesma ideia de Protágoras na máxima Sobre cada coisa há duas opiniões uma contra a outra (...). O verdadeiro é o que parece a cada um. Com isto está a defender que todas as interpretações que fazemos das ações humanas são determinadas pelo ponto de vista de um grupo que acredita/foi persuadido da verdade dessa interpretação. Assim, quando avaliamos uma ação como boa, não é porque ela seja boa em si mesma, ou boa aos olhos de Deus, mas porque aos olhos de um auditório que ficou persuadido ela parece boa. Assim, a verdade tem sempre a marca do homem/auditório que aceitou essa verdade. Sobre cada coisa há tantas verdades quantas as PERSPETIVAS PERSUASIVAS que sobre ela conseguirmos formar. No campo da ação, a verdade em si e absoluta não existe e o homem deve abandonar o sonho do absoluto e de uma ciência da ação. Todos os juízos de valor refletem a visão de cadagrupo/auditório. A universalidade e a razão independente não existem - o que existe são indivíduos particulares com a sua forma de ver, sentir e pensar. A pluralidade não é um mal, e contra ela nada podemos fazer. Deste modo, só existem perspetivas intersubjetivas/culturais e nunca será possível alcançar o sonho de muitos: encontrar a verdade absoluta, objetiva, a verdade em si, demonstrada ou provada. Podemos dizer que, segundo os sofistas, na esfera do Direito, da Política e da Moral, não há opiniões verdadeiras nem falsas, mas sim opiniões persuasivas ou não persuasivas. Todas as opiniões que conseguirem persuadir um auditório são legítimas e possuem valor de VERDADE RELATIVA. Deste modo, aquele que quer defender a sua crença, e não tem provas, pode faze-lo ainda pelo diálogo, e não precisa de apelar à força ou à manipulação. A diferença entre o orador/retor e o filósofo/cientista reside no tipo de argumentação que cada um apresenta. O filósofo/cientista apresenta apenas provas racionais enquanto o orador/retor argumenta também com provas emocionais, com belas palavras, com um discurso claro e estruturado de forma a criar a sensação ilusória de certeza nos espectadores. Foi esta destreza argumentativa que fez com que homens como Górgias e Protágoras ficassem conhecidos como o grupo dos sábios, do grego sofos, pois eram capazes de responder a todas as questões e davam a impressão que sabiam discorrer sobre qualquer assunto. Ver: discurso I Have a Dream, de Luther King filme Tempo de Matar, de Joel Schumacher com Mathew McConaughey, Sandra Bullok e Samuel Jackson conferência (TED) Pode A Ciência Responder A Questões Morais, de Sam Harris ver ainda: ambiguidades na arte: Archimboldo, Man Ray (O violino de Ingres) imagem dupla polissemia duplo sentido 2. O Valor Epistemológico da Retórica O PROBLEMA filosófico que se coloca à retórica é o do seu valor epistemológico (científico), ou seja, a sua capacidade para ESTABELECER RACIONALMENTE VERDADES. Pode a retórica estar ao nível da argumentação matemática, da argumentação científica ou da argumentação filosófica? Esta pergunta é pertinente se pensarmos que nos Tribunais e nas Assembleias decisões importantes sobre a vida das pessoas e das nações são tomadas com base na persuasão. A RESPOSTA a esta problema não é consensual e reparte-se entre aqueles que, como Platão, defendem que a retórica não produz conhecimento nem estabelece verdades, e outros, na linha de Aristóteles, que defendem que a retórica é o melhor meio para estabelecer verdades dialéticas (discutíveis). Vejamos, então as teses e argumentos de cada um. PLATÃO CONTRA A RETÓRICA: A necessidade de uma ciência dos valores A TESE de PLATÃO, é que a retórica só é legítima como forma de COMUNICAR VERDADES, mas nunca para as estabelecer. Com isto Platão está a SUBORDINAR A RETÓRICA À FILOSOFIA/CIÊNCIA no sentido em que cabe à ciência/filosofia descobrir as verdades e à retórica tornar essas verdades persuasivas. Por exemplo, cabe ao retor persuadir o doente para tomar a medicação que o médico prescreveu, do mesmo modo que cabe ao retor/político persuadir uma assembleia para esta votar um orçamento que gestores na área económica provaram ser o melhor. O ARGUMENTO contra a retórica e contra a tese da verdade dupla, Platão defende que os valores 2

3 são absolutos e a VERDADE É UNA. Os valores são objetivos e independentes do homem, tal como os objetos físicos, e a ciência pode e deve alcançar o seu conhecimento de forma racional. Segundo Platão, o fim do homem é a elevação do espírito de forma a alcançar o conhecimento absoluto e só o cientista que investiga e demonstra os seus resultados pode fornecer esse CONHECIMENTO UNO. Platão rejeita, assim, o relativismo sofista e defende que os juízos não são relativos nem discutíveis. Existem os juízos certos/verdadeiros e os errados/falsos e não é pelo facto das pessoas discordarem umas das outras que o certo deixa de ser certo e o errado, deixa de ser errado. Matar alguém é errado, do mesmo modo que atentar contra a liberdade ou discriminar alguém é errado, e se num tribunal o advogado de defesa convence o juiz da inocência do criminoso, o seu juízo não passa a ser verdadeiro só porque foi persuasivo. O juízo que defende a inocência do criminoso é tão falso quanto o juízo que defende os campos de extermínio e os atos de discriminação nazis. Existem valores universais e quem violar esses valores age de forma imoral e pensa erradamente. Nesta perspetiva, a tese sofista segundo a qual todas as opiniões valem e podem ser objeto de persuasão retórica é inaceitável. Nem todas as opiniões são verdadeiras e cabe ao filosofo/cientista investigar/testar as suas posições e, mediante essa investigação, argumentar a sua tese. É por esta razão que Platão argumenta no Gorgias, que o retor não passa de um ignorante a convencer ignorantes e que a retórica, assim usada, não passa de manipulação. O retor é um ignorante porque não investigou e o auditório ignorante é porque não exigiu provas e aceitou acriticamente e irracionalmente aquilo que o orador defendeu. Mas nem todos os filósofos concordam com Platão, nomeadamente o seu discípulo Aristóteles. Vejamos. Nota 1: Platão vs Sofistas Veja-se o caso da argumentação judicial. À partida assume-se a legitimidade do parecer do advogado de defesa e do advogado de acusação, o que significa que se reconhece a possibilidade de haver duas posições/visões contrários sobre o mesmo ato. Um afirma a inocência enquanto o outro afirma a culpa e ambas são consideradas legítimas. Neste caso, e de acordo com o relativismo, vencerá aquela que for mais persuasiva e não aquela que cientificamente foi provada como mais resistente à refutação. Neste sentido, a forma como funcionam os nossos tribunais aproxima-se mais da visão sofista do que da platónica. Nota 2: Sam Harris a favor de Platão uma ciência dos valores Na conferência (TED) Pode A Ciência Responder A Questões Morais, o filósofo norte americano Sam Harris defende que a ciência pode fornecer respostas seguras às questões da vida e que se ela o fizer acabam-se as verdades duplas. A avaliação de uma ação não pode admitir polémica - ela ou é boa ou é má. Não podemos deixar as questões essenciais da vida nas mãos da retórica. A ciência e os especialistas é que devem tratar dos assuntos humanos. Avaliar uma ação não é uma coisa vã nem uma questão de gosto. Escolher entre condenar ou absolver uma pessoa é muito diferente de escolher entre ir à praia ou passear no campo, ou como argumenta Sam Harris, de escolher entre chocolate ou baunilha. Se a ciência/filosofia pode determinar o que é bom e o que não é, se a filosofia/ciência pode estabelecer critérios para julgar moralmente as ações, então as questões humanas deixam de ser objeto de discussão retórica e passam a ser matéria para os cientistas responderem com objetividade e certeza. ARISTÓTELES E PERELMAN A FAVOR DA RETÓRICA: Aristóteles e a persuasão racional; Perelman e o auditório universal A TESE de ARISTÓTELES é que a BOA retórica, ou retórica PERSUASIVA, é uma forma legítima de argumentação no campo dos valores e dos assuntos dialéticos. Ela é capaz de fundamentar os juízos de valor e estabelecer verdades (relativas). Contudo, se Aristóteles admite o recurso à retórica, ele não deixa de definir as regras éticas a que esta argumentação tem que estar sujeita e que são as regras da boa retórica, ou PERSUASÃO RACIONAL. O ARGUMENTO é que os valores são criações humanas e, por isso, subjetivos, ao contrário da natureza que é objetiva e independente do homem. Se os valores são criações humanas, eles variam no espaço e no tempo e por isso, cada um, utilizando valores diferentes, julgará diferentemente os atos humanos. Neste sentido, porque os homens não utilizam os mesmos princípios, nem as mesmas leis, as conclusões que tiram quando investigam uma ação são múltiplas e discutiveis. É por esta razão que as provas/argumentos que fundamentam os JUÍZOS DE VALOR têm que ser diferentes das provas/argumentos que fundamentam os JUÍZOS DE FACTO. No caso dos juízos de valor, para além das provas lógicas são necessárias provas emocionais para conseguir impor uma verdade sobre outra verdade. Os juízos sobre valores são discutíveis porque os valores são, como já afirmavam os sofistas, particulares, subjetivos e culturais e é por isso que precisamos da retórica para conferir temporariamente a ilusão de certeza a um juízo que é relativo e subjetivo por natureza. Sem o poder da retórica não poderíamos escolher entre dois pontos de vista: não poderíamos tomar decisões, votar uma lei, aprovar um orçamento, condenar ou ilibar um réu. Neste sentido, o veredicto do juiz, que persuadido pela argumentação do advogado de acusação condena o réu a uma sentença de 20 anos, constitui uma verdade, mas relativa/discutível. Tudo o que for aceite com base na retórica pode ser 3

4 objeto de contestação, mas conta como verdade. A história da filosofia seguiu a perspetiva de Platão, e a retórica perdeu durante muito tempo o seu prestígio e valor, mas com o reaparecimento da democracia no séc. XX alguns filósofos voltaram a interessar-se pela retórica e a ver nela uma forma legítima de argumentação. Chaim Perelman é um destes filósofos que, na continuação de Aristóteles, defende a retórica como meio para discutir os problemas e estabelecer verdades morais e polítics sobre as grandes questões do mundo contemporâneo. Questões como os direitos humanos, as injustiças sociais, o desarmamento, os refugiados, o aborto, e tantos outros problemas que afligem a sociedade contemporânea podem e devem ser resolvidos recorrendo à retórica. Contudo a retórica que este filósofo propõe trás algumas inovações relativamente à retórica sofista e/ou aristotélica. Acusando Platão, e os filósofos absolutistas (Descartes, Kant), de terem rejeitado de forma categórica a retórica, considera que o seu abandono, por parte dos filósofos e cientistas permitiu que ela acabasse nas mãos de pessoas menos escrupulosas que a usaram para proveito pessoal e de forma imoral (manipulação). Vejamos, então, em que consiste a NOVA RETÓRICA, ou RETÓRICA FILOSÓFICA de Perelman. A TESE de PERELMAN é que a NOVA RETÓRICA estabelece verdades de forma mais objetiva, satisfaz os mais exigentes e resiste aos ataques dos mais críticos. Neste sentido, a Nova Retórica é uma forma de argumentação mais racional, capaz de competir com a argumentação científica, muito diferente da retórica manipuladora que Platão rejeitou. O ARGUMENTO a favor da Nova Retórica é que ela é diferente da retórica sofista uma vez que o auditório não é um auditório particular mas um auditório universal que engloba a totalidade da Humanidade. Uma retórica entendida desta forma pode estabelecer de forma mais objetiva do que a antiga retórica as verdades no campo moral, já que persuadir a humanidade inteira representa uma maior exigência e aproxima o discurso retórico do discurso científico. Efetivamente, é mais difícil persuadir um auditório universal, composto não só de pessoas ignorantes mas também de especialistas, composto de pessoas de todas as raças, credos e culturas, do que persuadir um auditório particular. Neste auditório, o retor descrito no livro Gorgias jamais poderia ser superior ao médico ou a qualquer outro especialista. Na nova retórica nem o orador nem o auditório poderão ser totalmente ignorantes, razão pela qual não será justo argumentar (como fez Platão) que a retórica é uma estratégia utilizada por ignorantes para convencer ignorantes. Por isso é urgente uma Nova Retórica que estabeleça verdades objetivas, impeça que as opiniões mais vis se imponham por meio da manipulação e faça prevalecer as medidas que melhor contribuirão para o progresso e bem estar da humanidade. Claro que esta retórica jamais satisfará os absolutistas radicais da política do tudo ou nada (Platão, Descartes e Kant). A Nova retórica nunca poderá demonstrar, nem mesmo fornecer provas, mas pode conferir grande razoabilidade e alcançar grandes consensos. Ver o texto Górgias, de Platão 4

5 OS DOIS USOS DA RETÓRICA: PERSUASÃO E MANIPULAÇÃO A persuasão (persuasão racional), frequentemente designada retórica branca, corresponde ao uso ético ou bom uso da retórica. O bom uso da retórica implica uma adesão livre e consciente por parte do auditório devendo, para isso, o orador evitar o abuso excessivo dos elementos emocionais do discurso, persuadindo sem enganar e sem explorar os preconceitos do auditório. Alguns dos princípios que orientam o uso ético da retórica são: o o princípio da quantidade, que obriga o orador a prestar toda a informação necessária; o o princípio da qualidade, que impede o orador de mentir ou enganar o auditório; o o princípio da clareza e consistência, que exige uma argumentação clara e coerente de forma a não envolver o auditório numa nuvem de confusão; o o princípio da prova, que impõe ao orador a obrigação de apresentar provas objetivas das suas o afirmações; o princípio da livre expressão, que obriga o orador a dar espaço ao auditório para discordar das suas ideias. Assim, podemos afirmar que só existe persuasão se o publico alvo for capaz de avaliar criticamente os argumentos que lhe são apresentados, deliberando e tomando racionalmente as suas decisões. A manipulação é a utilização indevida da argumentação com o intuito de levar os interlocutores a aderir acrítica e involuntariamente às propostas do orador. Neste caso, o orador controla directa ou indirectamente o auditório levando-o a pensar e a agir de acordo com os seus desejos. Quando isto acontece, deixa de haver uma relação de igualdade entre o orador e o público, passando este a actuar sob impulsos irracionais, sem se ter servido das suas capacidades deliberativas. A manipulação é condenável do ponto de vista filosófico, devido à predominância da utilização do pathos e do ethos sobre o logos que confere ao discurso um caráter irracional, isto é, emocional. A manipulação é também denominada retórica negra e correspondendo ao mau uso, ou uso indevido, da retórica. 5

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