Aspectos imunológicos na seleção de doadores de aférese

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Aspectos imunológicos na seleção de doadores de aférese"

Transcrição

1 Aspectos imunológicos na seleção de doadores de aférese Eugênia Maria Amorim Ubiali Médica hematologista e hemoterapeuta Mestre em Ciências Médicas pela Fac. Medicina de Ribeirão Preto-USP Coordenadora Médica do Hemocentro de Ribeirão Preto

2 Declaração de Conflito de Interesse Declaro ausência de conflito de interesses para esta apresentação

3 Triagem de doadores de sangue O principal propósito de selecionar indivíduos para doação de sangue ou componentes é determinar se a pessoa está em bom estado de saúde, a fim de salvaguardar a saúde de ambos, doador e receptor (Guide to the preparation, use and quality assurance of blood componentes th ed). As normas estabelecidas para a doação de ST se aplicam à seleção dos doadores por aférese e eles serão submetidos aos mesmos exames de qualificação do doador de ST, além de exames específicos para cada tipo de doação (Portaria MS 158/2016). A seleção de doadores de aférese com foco em aspectos imunológicos visa, em geral, atender necessidades dos receptores. 3

4 Situações selecionadas Compatibilidade para Ag eritrocitários Compatibilidade para Ags plaquetários Refratariedade imune a transf. de plaq. (Ags plaq. e HLA) Medidas para redução de risco de TRALI Segurança de doadores imunizados para Ag D 4

5 COMPATIBILIDADE PARA AG ERITROCITÁRIOS

6 Seleção de doadores com fenótipo específico Coleta de hemácias fenotipadas para transfusão em pacientes politransfundidos aloimunizados contra Ags eritrocitários ou para profilaxia dessa aloimunização. Bem indicado nas transfusões crônicas de pacientes portadores de Doença Falciforme. Propicia menor exposição dos pacientes a múltiplos doadores por meio de doações periódicas, em modalidade de rodízio, de grupo de doadores selecionados por seu fenótipo eritrocitário. A doação por aférese possibilita a coleta de bolsas duplas para atender a necessidade transfusional de pacientes adultos. 6

7 Seleção de doadores de tipos raros Sangue raro (<1/5000) e sangue incomum (<1/1000). Para sua obtenção, geralmente é necessário usar programas de doadores de sangue raro ou de familiares. Ausência de Ags de alta prevalência: usual/ pela herança do mesmo gene recessivo de grupo sanguíneo de cada genitor heterozigoto. Na maioria dos casos, o sangue de pais, filhos e metade dos irmãos expressam apenas um gene raro, mas se a transfusão é necessária e não há alternativa melhor, este sangue single-dose é preferível a doadores aleatórios. 7

8 Seleção de doadores de tipos raros Transfusão em paciente com Ac contra Ag de alta prevalência: todas as hemácias do painel reagentes, autocontrole negativo; em geral, força e fase do teste uniformes para as diferentes hemácias. Transfusão em paciente com Acs contra uma combinação de Ags comuns. DHPN por Ac contra Ag de alta prevalência ou por múltiplos Ac: a mãe é o doador mais lógico, caso ela seja ABO compatível. Lavar as hemácias para retirar o plasma. 8

9 Seleção de doadores de CP ABO compatível Plaquetas expressam Ag ABH; transfusão de CP ABO não idêntico pode causar hemólise aguda, febre, aloimunização, inflamação, menor incremento plaquetário e redução no intervalo das transfusões de CP. Incompatb. maior: PL do receptor é incompatível com as plaquetas transfundidas levando a uma resposta subótima, principalmente se o receptor tem altos títulos de iso-hemaglutinina, especial/ anti-a. Incompatb. menor: receptor é exposto a PL ABO incompatível, com o risco real de hemólise imune aguda; há relatos de eventos graves e mortes. O volume plasmático transfundido é importante e o título de iso-hemaglutinina tem valor limitado. Os procedimentos de aférese possibilitam coleta de CPAf com volume plasmático reduzido + solução aditiva. 9

10 Seleção Rh(D) de doadores de CP Plaquetas não expressam/carreiam Ag D; são rotuladas Rh(D) +/ pelo conteúdo residual de hemácias e micropartículas de hemácias. CPST têm hemácias suficientes para aloimunizar contra Ag D e CPAf provavelmente têm hemácias insuficientes para isso (<0,001-0,00043 ml), particularmente em imunossuprimidos (Transfusion 2011;51: ; Transfus Med Rev 2003;17:57-68). Trabalhos mostram zero de aloimunização contra Ag D após transfusão de CPAf Rh(D) positivo em receptor RhD negativo (Transfusion 2011;51:1163-9; Transfusion 2002;42:177-82; Immunohematol 2009;25:5-8; Transfusion 2014;54:650-54). 10

11 Seleção de doadores de CG Os CG são coletados por aférese após mobilização dos granulócitos do doador. A verificação da compatibilidade ABO doador/receptor e um teste de compatibilidade maior são obrigatórios antes da mobilização do doador. Deve ser realizada tipagem ABO/Rh, PAI/IAI do doador e novo teste de compatibilidade entre soro/plasma do receptor e amostra do doador do dia da coleta do CG. 11

12 COMPATIBILIDADE PARA AG PLAQUETÁRIOS

13 Compatibilidade para Ags plaquetários Trombocitopenia Fetal e Neonatal Aloimune: destruição imune das plaquetas do feto/rn por Ac maternos formados naquela ou em gestação prévia contra Ag plaquetários herdados do pai e ausentes na mãe. Ocorre em 1/ gestações em caucasianos; cerca de 80% por Ac contra HPA-1a, 10% HPA-5b, 4% HPA-1b, 2% HPA-3a e 6% por outros. Hemorragias cutâneas e intracraniana (maior risco se plq <50.000/µL). Tratamento: Ig EV e transfusão de plaquetas negativas para o Ag correspondente obtidas de doador selecionado ou da mãe e lavadas. 13

14 Compatibilidade para Ags plaquetários Púpura pós-transfusional: trombocitopenia grave, rara, repentina e autolimitada 5-10 dias após transfusão de sangue em paciente com história prévia de sensibilização a Ag plaquetários por gravidez ou transfusão. Decorre de potente anti-hpa-1a ou Ac contra outros Ag plaquetários no soro do paciente que provoca destruição das plaquetas autólogas Ag negativas e das plaquetas transfundidas Ag positivas. Tratamento: Ig EV e seleção de doadores de plaquetas Ag negativas para transfusão na fase aguda; transfusões futuras deverão ser de plaquetas Ag negativas. 14

15 REFRATARIEDADE IMUNE A TRANSFUSÃO DE PLAQUETAS

16 Refratariedade imune a transfusão de plaquetas O estado refratário é definido pela maioria dos especialistas como um CCI de 1h menor que 5000 a 7500 após duas transfusões consecutivas. Por aloimunização contra Ags plaquetários: não respondem adequadamente a transfusão de plaquetas randômicas, necessitando seleção de doadores com fenótipo/genótipo plaquetário conhecido ou plaquetas de familiares. Por aloimunização contra Ags HLA: não respondem adequadamente a transfusão de plaquetas randômicas. É a causa imune mais comum de refratariedade a transfusão de plaquetas, definida pela presença de Acs HLA classe I no soro do paciente. Por incompatibilidade ABO. 16

17 Plaquetas HLA mais compatíveis possível no tempo e disponibilidade (Ag B44, 45 são pouco expressos em plq) Pesquisa de Ac HLA no paciente e seleção de plaquetas HLAcompatíveis Identificar Ag HLA mismatched aceitáveis pelo HLA-MM/EPVIX (epítopos HLA compartilhados - eplets) Tipagem HLA do paciente e seleção de plaquetas HLA idêntico Estratégias para Ac anti-hla Realizar crossmatch plaquetário e selecionar unidades compatíveis 17

18 MEDIDAS PARA REDUÇÃO DE RISCO DE TRALI

19 Plasma e TRALI Estudo caso-controle prospectivo: redução da exposição a PL de mulheres foi concorrente com queda da incidência de TRALI de 2,57 em 2006 para 0,81 em 2009 para hc transf (Blood 2012;119: ). ARC 2008 X 2006: queda de 80% de TRALI associado a hc plasmático quando >95% dos plasmas eram de homens (Transfusion 2010;50: ). ARC : 28 casos de TRALI por PL, 23 por PL de mulher e em 20/21 foi identificada doadora Ac anti-hla positivo (Transfusion 2013;53: ). ARC : 19 casos de provável TRALI por CPAf (1/ CPAf), não havendo queda desta taxa em relação ao período Na maior parte deste período não foi feita triagem de Ac anti-hla das doadoras de CPAf (Association Bulletin #12-02). 19

20 Plasma e TRALI FDA 2006 X 2010: queda de 83% (23 4) nas mortes por TRALI atribuído a PL após medida para reduzir risco; 4 e 4 casos 2011/2012 (Annual summary for fiscal year 2012). Revisão retrospectiva (TRALI/possível TRALI) em receptores de PL em 3 hospitais EUA, 16m antes e depois da estratégia para reduzir risco mostrou queda de TRALI de 1/ para 0/ hcs plasmáticos transfundidos (Transfusion 2012;52:946-52). Redução de TRALI por PL também documentada no RU, Canadá, Holanda e Alemanha após política de predomínio de plasma de homem. 20

21 Medidas para redução de risco de TRALI Boletim AABB #06-07 orienta intervenções para minimizar a preparação de componentes com alto volume plasmático (ST, PL, CPAf, CPBC ressuspenso em plasma de um doador) de doadores portadores ou com risco aumentado de aloimunização leucocitária (nov 2007/nov 2008). Incorporado a partir da 29ª ed. (PL/ST) dos AABB Standards. 30 th ed Plasma, Apheresis Platelets, and Whole Blood for allogeneic tranfusion shall be from males, females who have not been pregnant, or females who have tested since their most recent pregnancy and results interpreted asnegativefor HLA antibodies For apheresis platelets components, standard shall be implemented by October 1,

22 Medidas para redução de risco de TRALI Doador associado a TRALI: se um de seus hemocomponentes foi transfundido nas 6h que precederam a 1ª manifestação de TRALI. Doador implicado em TRALI: é o doador associado a TRALI em quem foi encontrado Ac HLA de classe I ou II ou anti-ag HNA E Ac com especificidade p/ Ag presente nos leucócitos do receptor OU Reação positiva entre o soro do doador e leucócitos do receptor AABB Standards 30 th : Donors implicated in a transfusionrelated acute lung injury (TRALI) event or associated with multiple events of TRALI shall be evaluated regarding their continued eligibility to donate. 22

23 SEGURANÇA DE DOADORES IMUNIZADOS PARA AG D

24 Segurança de doadores imunizados para Ag D São requisitos adicionais. Além da testagem usual para agentes infecciosos, testar para dengue, Zika vírus, B19, hepatite A e outros. Realizar fenotipagem eritrocitária extensa, pelo menos duas vezes, podendo complementar com genotipagem. Armazenar as hemácias selecionadas por, pelo menos 6m e, após 6m, repetir os testes para agentes infecciosos em nova amostra antes de liberá-las para a imunização. Armazenar uma amostra de cada doação para futuros testes. Requalificar doações anteriores avaliando sua conformidade com requisitos adicionais de aceitação de doadores, incluindo testagem de amostra do doador e/ou da amostra armazenada. 24

25 Considerações finais A seleção de doadores com fenótipo eritrocitário específico e de tipos raros é fundamental para transfusões efetivas e seguras. Considerando o volume plasmático do CPAf, elas devem ser plasma ABO compatível com o receptor, especial/ se <40Kg. Se inevitável transfundir CPAf plasma incompatível, selecionar pela TI, reduzir volume plasmático, usar plaquetas lavadas e/ou ressuspensas em SA. Não há orientação clara na literatura, mas trabalhos sustentam o uso de CPAf Rh(D)+ sem considerar o Rh(D) do paciente e sem a necessidade de profilaxia com Ig anti-d. 25

26 Considerações finais Na refratariedade imune a transfusão de plaquetas por aloimunização a Ag plaquetários, na Púrpura pós-transfusional e na Púrpura Fetal e Neonatal Aloimune é indicada seleção de doadores com compatibilidade plaquetária e, nesta última, podese usar plaquetas lavadas da mãe. Além da compatibilidade ABO, são estratégias na refratariedade HLA a transfusão de plaquetas: Plaquetas HLA classe I similar ou o mais compatíveis possível Plaquetas HLA-compatíveis com os Ac HLA do receptor Plaquetas com compatibilidade HLA epitópica Plaquetas compatíveis por crossmatch 26

27 Considerações finais A estratégia para reduzir risco de TRALI pela menor exposição a PL de mulheres foi concorrente com queda da incidência de TRALI. Para doação de componentes de alto volume plasmático selecionar doadores masculinos, doadoras que nunca gestaram ou mulheres testadas negativas para Ac HLA após sua última gestação. Os doadores implicados em TRALI ou associados a múltiplos eventos de TRALI devem ter a continuidade de sua elegibilidade para doação de sangue avaliada. É indicada a fenotipagem estendida, a testagem para agentes infecciosos usuais e outros e a quarentena das hemácias usadas para aloimunização ao Ag D de doadores sadios. 27

28 Considerações finais Em circunstâncias de clara indicação médica, pode-se lançar mão de doações específicas familiares, pesando-se o binômio riscobenefício e tomando-se alguns cuidados: Mães podem ter Ac para Ag presentes nas hemácias, plaquetas, ou leucócitos dos RN não transfundir plasma materno. Pais não devem ser doadores de células para RN porque Ac contra Ag herdados do pai podem ter sido passados ao feto via placenta. Em razão da compatibilidade HLA parcial, transfusão de células de pais e familiares carreiam um risco aumentado de DECH-PT, devendo ser irradiadas ou receber tratamento com IP. 28

29

Desvendando as Legislações

Desvendando as Legislações Desvendando as Legislações (RDC 57/ 2010 e Portaria 1353/2011) Biomédica Ruth Hensel ruthzh@gmail.com RDC nº 57 (16-12-2010): Determina o Regulamento Sanitário para Serviços que desenvolvem atividades

Leia mais

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS TÍTULO: TESTE DE FENOTIPAGEM ERITROCITÁRIA PROFILÁTICO EM PACIENTES POLITRANSFUNDIDOS. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE HEMÁCIAS FENOTIPADAS:

UTILIZAÇÃO DE HEMÁCIAS FENOTIPADAS: FENOTIPADAS: VANTAGENS E DESVANTAGENS Mariza Mota HIAE- São Paulo Hemácias fenotipadas Outros antígenos além de ABO e RhD Antígenos mais imunogênicos Antígenos mais comuns Antígenos mais raros Banco de

Leia mais

HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL USO DE HEMOCOMPONENTES ESPECIAIS

HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL USO DE HEMOCOMPONENTES ESPECIAIS P. 1/8 1. OBJETIVO *2 Assegurar ao paciente politransfundido a transfusão de hemocomponentes lavado, irradiado e/ou leucorreduzidos conforme a sua necessidade. 2. APLICAÇÃO *2 Ambulatório transfusional

Leia mais

HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL

HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL P. 1/7 1. OBJETIVO Realizar a investigação imunohematológica em gestantes com risco de Doença Hemolítica Perinatal (DHPN) e Testes Pré-transfusionais para transfusão em pacientes com até 4 meses de vida,

Leia mais

TRALI: Importância e participação dos antígenos e anticorpos leucocitários e plaquetários

TRALI: Importância e participação dos antígenos e anticorpos leucocitários e plaquetários TRALI: Importância e participação dos antígenos e anticorpos leucocitários e plaquetários HEMO 2016 Antonio Fabron Jr Prof. Adjunto Doutor da Disciplina de Hematologia e Hemoterapia da Famema. (fabron@famema.br)

Leia mais

HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL FENOTIPAGEM ERITROCITÁRIA

HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL FENOTIPAGEM ERITROCITÁRIA P. 1/5 1. OBJETIVO Realizar fenotipagem eritrocitária de Doadores e Receptores. *1 1.1- Doadores: 1.1.1 - Banco de doadores fenotipados. 1.1.2 - Encontrar fenótipo compatível com o anticorpo identificado

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS (CIPHARMA) IMUNO-HEMATOLOGIA. Doutoranda Débora Faria Silva

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS (CIPHARMA) IMUNO-HEMATOLOGIA. Doutoranda Débora Faria Silva UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS (CIPHARMA) IMUNO-HEMATOLOGIA Doutoranda Débora Faria Silva Prof. Drª Simone Aparecida Rezende Maio/ 2016 Produtos

Leia mais

HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL TRANSFUSÃO - 2 *2

HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL TRANSFUSÃO - 2 *2 P.: 1/7 1. OBJETIVO Padronizar a coleta e encaminhamento de amostras de sangue ao Laboratório de Compatibilidade e realização de transfusão conforme normatização do Ministério da Saúde. *23 2. APLICAÇÃO

Leia mais

TESTES PRÉ-TRANSFUSIONAIS

TESTES PRÉ-TRANSFUSIONAIS P. 1/17 1. OBJETIVO Estabelecer uma rotina que assegure a realização correta dos testes Pré-transfusionais. 2. APLICAÇÃO O propósito dos testes Pré-transfusionais é selecionar componentes sanguíneos que

Leia mais

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR TESTES IMUNOHEMATOLÓGICOS PRÉ TRANSFUSIONAIS JORNADA INTERIORANA DE HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA QUIXADÁ HISTÓRIA... Em 1492: escritor italiano

Leia mais

HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL. 1. OBJETIVO Padronizar o atendimento médico a doadores supostamente envolvidos em TRALI.

HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL. 1. OBJETIVO Padronizar o atendimento médico a doadores supostamente envolvidos em TRALI. P. 1/8 1. OBJETIVO Padronizar o atendimento médico a doadores supostamente envolvidos em TRALI. 2. APLICAÇÃO Pacientes com suspeita de TRALI. *3 Doadores de sangue. 3. RESPONSABILIDADE Médico. *8 4. CONDIÇÕES

Leia mais

Experiências Exitosas em Hematologia e Hemoterapia: No Controle de Qualidade de Hemocomponentes/ Quality Control of blood Products

Experiências Exitosas em Hematologia e Hemoterapia: No Controle de Qualidade de Hemocomponentes/ Quality Control of blood Products 8 Simpósio de Farmácia em Hematologia e Hemoterapia Experiências Exitosas em Hematologia e Hemoterapia: No Controle de Qualidade de Hemocomponentes/ Quality Control of blood Products Gisleine Carolina

Leia mais

HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL

HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL TESTES PRÉ-TRANSFUSIONAIS POIH - 024.2 REV.: 05 P.: 01/16 1. OBJETIVO Estabelecer uma rotina que assegure a realização correta dos testes Pré-transfusionais. 2. APLICAÇÃO

Leia mais

Relatório de Actividade Transfusional Grupo Coordenador do SPHv

Relatório de Actividade Transfusional Grupo Coordenador do SPHv Relatório de Actividade Transfusional 213 Grupo Coordenador do SPHv 1 Relatório de Actividade Transfusional 213 Grupo Coordenador do SPHV: Gracinda de Sousa Isabel Miranda Isabel Pires Jorge Condeço Maria

Leia mais

SERVIÇO O DE HEMOTERAPIA DA ACCG ENF LARISSA PEREIRA E SILVA ENF LUSINERE TAVARES DE LACERDA

SERVIÇO O DE HEMOTERAPIA DA ACCG ENF LARISSA PEREIRA E SILVA ENF LUSINERE TAVARES DE LACERDA SERVIÇO O DE HEMOTERAPIA DA ACCG H-A-J ENF LARISSA PEREIRA E SILVA ENF LUSINERE TAVARES DE LACERDA HEMOTERAPIA É a ciência que estuda o tratamento das doenças através s da utilização do sangue HEMOTERAPIA

Leia mais

IMUNOGENÉTICA. Sistemas Sangüíneos Eritrocitários

IMUNOGENÉTICA. Sistemas Sangüíneos Eritrocitários IMUNOGENÉTICA Sistemas Sangüíneos Eritrocitários CONCEITOS GERAIS Antígenos (Ag): substância (geralmente proteína) capaz de induzir resposta imune específica Pode ser expresso geneticamente na superfície

Leia mais

Isoimunização materna pelo fator Rh

Isoimunização materna pelo fator Rh Universidade Federal de Goiás Faculdade de Enfermagem Ginecologia e Obstetrícia II Goiânia 2013 Isoimunização materna pelo fator Rh Docentes: Drª. Nilza Alves Marques Almeida Drª. Cleusa Alves Martins

Leia mais

Hemocomponentes filtrados, irradiados e lavados. Fabiana Sinnott Ghaname

Hemocomponentes filtrados, irradiados e lavados. Fabiana Sinnott Ghaname Hemocomponentes filtrados, irradiados e lavados Fabiana Sinnott Ghaname Hemocomponentes filtrados Hemocomponentes filtrados Filtração: remoção de leucócitos (99,9%) < 5 x 10 6 leucócitos/ unidade atividade

Leia mais

Relatório de Atividade dos Serviços de Sangue, Medicina Transfusional e Pontos Transfusionais 2015

Relatório de Atividade dos Serviços de Sangue, Medicina Transfusional e Pontos Transfusionais 2015 Relatório de Atividade dos Serviços de Sangue, Medicina Transfusional e Pontos Transfusionais 2015 O presente pdf destina-se somente a apoiar o preenchimento do Relatório de Atividade de 2015. As tabelas

Leia mais

Techno TwinStation. Ana Paula Costa Nunes da Cunha Cozac Hemocentro de Ribeirão o Preto

Techno TwinStation. Ana Paula Costa Nunes da Cunha Cozac Hemocentro de Ribeirão o Preto Ana Paula Costa Nunes da Cunha Cozac Hemocentro de Ribeirão o Preto Techno TwinStation Realizados testes para validação da automação (Techno) para pacientes Total de 299 amostras foram testadas para: Tipagem

Leia mais

ENFERMAGEM. DOENÇAS HEMATOLÓGICAS Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM. DOENÇAS HEMATOLÓGICAS Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS HEMATOLÓGICAS Parte 3 Profª. Tatiane da Silva Campos Doação de Sangue - Marcada inicialmente pela doação remunerada; - A partir da década de 80 preocupação com a doação segura = disseminação

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS De acordo com o comando a que cada um dos itens de 51 a 120 se refira, marque, na folha de respostas, para cada item: o campo designado com o código C, caso julgue o item CERTO; ou o campo designado com

Leia mais

Reação Hiperhemolítica em gestante com doença falciforme. Maria Tereza Taroni Marques de Moraes Patrícia R. S. Cardoso Vanessa Maria Fenelon da Costa

Reação Hiperhemolítica em gestante com doença falciforme. Maria Tereza Taroni Marques de Moraes Patrícia R. S. Cardoso Vanessa Maria Fenelon da Costa Reação Hiperhemolítica em gestante com doença falciforme Maria Tereza Taroni Marques de Moraes Patrícia R. S. Cardoso Vanessa Maria Fenelon da Costa 1 PCCB 25 anos, diagnóstico de Anemia Falciforme Eletroforese:

Leia mais

FAURGS HCPA Edital 01/2010 PS 04 BIOMÉDICO I Hemoterapia Pág. 1

FAURGS HCPA Edital 01/2010 PS 04 BIOMÉDICO I Hemoterapia Pág. 1 Pág. 1 HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL Nº 01/20 /2010 0 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS PROCESSO SELETIVO 04 BIOMÉDICO I - Hemoterapia 01. A 11. B 21. A 31. A 02. C 12. E 22.

Leia mais

HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL

HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL P. 1/11 1. OBJETIVO *3 Realizar o atendimento médico aos pacientes que necessitam de transfusões de hemocomponentes. 2. APLICAÇÃO *7 Pacientes que utilizam a Sala de Transfusão (ST). 3. RESPONSABILIDADES

Leia mais

Antígenos Plaquetários

Antígenos Plaquetários Antígenos Plaquetários Declaração de Conflito de Interesse DECLARO LEANDRA QUE C N SILVA NÃO POSSUO CONFLITOS DE INTERESSE Biomédica - Pesquisadora Laboratório de Granulócitos Disciplina de Hematologia

Leia mais

Reagentes anti-d na detecção dos D fraco e D parcial

Reagentes anti-d na detecção dos D fraco e D parcial Reagentes anti-d na detecção dos antígenos D fraco e D parcial Implicações para doadores, pacientes e gestantes Lilian Castilho, PhD Porque a tipagem RhD é algumas vezes problemática? Grande número de

Leia mais

1. Objetivo. 2. Aplicação. 3. Responsabilidades. 4. Condições Gerais: PROCEDIMENTO OPERACIONAL HEMOCENTRO RP POMS REV.: 02 P.

1. Objetivo. 2. Aplicação. 3. Responsabilidades. 4. Condições Gerais: PROCEDIMENTO OPERACIONAL HEMOCENTRO RP POMS REV.: 02 P. 1. Objetivo HEMOCENTRO RP P.: 01/11 Normatizar o processo de coleta, processamento e transfusão de concentrado de leucócitos em pacientes submetidos a transplante de medula óssea (TMO) de doador familiar

Leia mais

Evaluation of the use of whole blood bags or blood components in dogs in veterinary clinics in Ribeirão Preto and region.

Evaluation of the use of whole blood bags or blood components in dogs in veterinary clinics in Ribeirão Preto and region. 1) TÍTULO Avaliação da utilização de bolsas de sangue total ou hemocomponentes em cães nas clínicas veterinárias de Ribeirão Preto e região. Evaluation of the use of whole blood bags or blood components

Leia mais

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL N.º 01/2016 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL N.º 01/2016 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL N.º 01/2016 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS PROCESSO SELETIVO 31 TÉCNICO DE LABORATÓRIO (Hemoterapia) 01. ANULADA 11. B 21. D 02. E 12. E 22. A

Leia mais

Coleta de Amostra Pré-Transfusional ATUE

Coleta de Amostra Pré-Transfusional ATUE P.: 01 / 05 1. OBJETIVO Estabelecer uma rotina pré-transfusional de coleta de amostras que assegure a realização correta dos testes e inspeção final da bolsa, conferindo os registros para liberação da

Leia mais

FORMULÁRIO PADRÃO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS

FORMULÁRIO PADRÃO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS FORMULÁRIO PADRÃO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS Título do Projeto: Frequência dos tipos sanguíneos A, B e AB dos felinos domésticos da encaminhados para o Hospital Veterinário UNISUL Área de Conhecimento

Leia mais

Identificação de anti-pp1pk no serviço de hemoterapia de Santa Catarina: relato de caso.

Identificação de anti-pp1pk no serviço de hemoterapia de Santa Catarina: relato de caso. Identificação de anti-pp1pk no serviço de hemoterapia de Santa Catarina: relato de caso. Julia Luíza Nascimento Hammesª, Everaldo José Schörner b a Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), Tubarão,

Leia mais

INDICAÇÕES PARA USO CLÍNICO DE HEMOCOMPONENTES. Concentrado de Hemácias (CH)

INDICAÇÕES PARA USO CLÍNICO DE HEMOCOMPONENTES. Concentrado de Hemácias (CH) Concentrado de Hemácias (CH) A transfusão de concentrados de hemácias está indicada para aumentar rapidamente a capacidade de transporte de oxigênio em pacientes com diminuição da massa de hemoglobina.

Leia mais

As transfusões do plasma devem ser ABO compatíveis com as hemácias do receptor.

As transfusões do plasma devem ser ABO compatíveis com as hemácias do receptor. 1 Os componentes eritrocitários devem ser ABO compatíveis. Quando um receptor apresentar anticorpos irregulares clinicamente significativos ou tiver antecedentes de presença de tais anticorpos, o sangue

Leia mais

FAURGS HCPA Edital 04/2008 PS 19 - MÉDICO I (Hemoterapia) Pág. 1

FAURGS HCPA Edital 04/2008 PS 19 - MÉDICO I (Hemoterapia) Pág. 1 Pág. 1 HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL Nº 04/2008 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS PROCESSO SELETIVO 19 MÉDICO I (Hemoterapia) 01. B 11. B 21. C 31. B 02. D 12. ANULADA 22. E 32.

Leia mais

SEGURANÇA TRANSFUSIONAL

SEGURANÇA TRANSFUSIONAL SEGURANÇA TRANSFUSIONAL Isamara Flores da Rocha Enfermeira pela EEUSP em 1981 Mestrado em Saúde do Adulto pela EEUSP Enfermeira da Fundação Pró-Sangue/HSP desde 1990 isamara@prosangue.sp.gov.br Medula

Leia mais

Fluidoterapia. Vias de Administração. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Enteral Via oral Via intra retal

Fluidoterapia. Vias de Administração. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Enteral Via oral Via intra retal Vias de Administração Enteral Via oral Via intra retal Parenteral Via Subcutânea Via Intramuscular Via endovenosa Via Intra Óssea Via Intra Cardíaca Via Intra Traqueal Via Epidural Via Subaracnóidea Via

Leia mais

TÉCNICA TESTE PARA IDENTIFICAÇÃO DE ANTICORPOS IRREGULARES *4

TÉCNICA TESTE PARA IDENTIFICAÇÃO DE ANTICORPOS IRREGULARES *4 CENTRO REGIONAL DE HEMOTERAPIA DO HCFMRP - USP TÉCNICA TESTE PARA IDENTIFICAÇÃO DE ANTICORPOS IRREGULARES *4 TEIH - 3.2 REV.: 04 P.: 01/06 1. Objetivo Consiste em colocar o soro a ser testado em contato

Leia mais

ANEMIAS HEMOLÍTICAS ADQUIRIDAS. Prof. Dr. David Cavalcanti Ferreira

ANEMIAS HEMOLÍTICAS ADQUIRIDAS. Prof. Dr. David Cavalcanti Ferreira ANEMIAS HEMOLÍTICAS ADQUIRIDAS Prof. Dr. David Cavalcanti Ferreira ANEMIAS HEMOLÍTICAS IMUNES CONCEITO: SÃO CONDIÇÕES MÓRBIDAS AQUIRIDAS CAUSADAS PELA DESTRUIÇÃO PRECOCE DAS HEMÁCIAS DEVIDO À AÇÃO DA RESPOSTA

Leia mais

Aféreses Transfusionais Uso de Plaquetas de Doadores Múltiplos ou de Plaquetas por Aféreses

Aféreses Transfusionais Uso de Plaquetas de Doadores Múltiplos ou de Plaquetas por Aféreses Aféreses Transfusionais Uso de Plaquetas de Doadores Múltiplos ou de Plaquetas por Aféreses Maria Odila Jacob de Assis Moura Centro de Hematologia de São Paulo odila@chsp.org.br Unidades transfundidas

Leia mais

Hemocentro de Ribeirão Preto

Hemocentro de Ribeirão Preto Hemocentro de Ribeirão Preto Hemocentro de Ribeirão Preto Hemocentro de Ribeirão Preto Hemocentro de Ribeirão Preto Roteiro Introdução Arsenal Terapêutico Transfusão de Concentrado de Glóbulos Vermelhos

Leia mais

Bio. Rubens Oda. Monitor: Sarah Elis

Bio. Rubens Oda. Monitor: Sarah Elis Bio. Professor: Alexandre Bandeira Rubens Oda Monitor: Sarah Elis Polialelia e sistemas sanguíneos 02/04 out RESUMO Polialelia, ou alelos múltiplos, é o fenômeno em que uma mesma característica pode ser

Leia mais

b) Indique qual(is) o(s) genótipo(s) e fenótipo da amostra de sangue coletada na cena do crime.

b) Indique qual(is) o(s) genótipo(s) e fenótipo da amostra de sangue coletada na cena do crime. LISTA 3 Sistema ABO e Rh 9 Ano Biologia Prof. Feresin Questão 01 Antes do advento da análise de DNA na genética forense, a tipagem dos grupos sanguíneos do sistema ABO era amplamente utilizada em investigações

Leia mais

HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL TRANSFUSÃO MACIÇA

HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL TRANSFUSÃO MACIÇA P.: 01/07 1. OBJETIVO Estabelecer uma regulamentação para a aplicação do processo de transfusão maciça na Unidade de Emergência do HC RP. 2. APLICAÇÃO Situações em que haja indicação de transfusão maciça.

Leia mais

Doença Hemolítica Perinatal. Ranuce Ribeiro Aziz Ydy

Doença Hemolítica Perinatal. Ranuce Ribeiro Aziz Ydy Doença Hemolítica Perinatal Ranuce Ribeiro Aziz Ydy INTRODUÇÃO A Doença Hemolítica Perinatal (DHPN) tem sido uma das entidades cujos conhecimentos acerca dos aspectos etiológicos, fisiopatológicos, preventivo

Leia mais

Relatório de Atividade dos Serviços de Sangue, Medicina Transfusional e Pontos Transfusionais 2014

Relatório de Atividade dos Serviços de Sangue, Medicina Transfusional e Pontos Transfusionais 2014 Relatório de Atividade dos Serviços de Sangue, Medicina Transfusional e Pontos Transfusionais 2014 O presente pdf destina-se somente a apoiar o preenchimento do Relatório de Atividade de 2014. Mantem-se

Leia mais

É o meu primeiro dia como enfermeira!

É o meu primeiro dia como enfermeira! É o meu primeiro dia como enfermeira! Chegou um paciente no Pronto Socorro...e ele precisará fazer uma transfusão de Concentrado de Hemácias HISTÓRIA DO SANGUE Grécia antiga bebiam o sangue de gladiadores

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Com relação ao atendimento ao candidato para doação sanguínea, julgue os itens a seguir. 41 Um homem, de 65 anos de idade, hipertenso, que, no atendimento, apresente pressão arterial sistólica de 140 mmhg

Leia mais

Anticorpos. Antígenos. Imunologia SISTEMAS DE GRUPOS SANGUINEOS. Tipos de Anticorpos. Imunohematologia 02/11/2010. Definição:

Anticorpos. Antígenos. Imunologia SISTEMAS DE GRUPOS SANGUINEOS. Tipos de Anticorpos. Imunohematologia 02/11/2010. Definição: Imunologia SISTEMAS DE GRUPOS SANGUINEOS Sistemas ABO / Rh Reação Ag + Ac AgAc Estabilidade da reação antígeno - anticorpo Existência de especificidade Condições físico-químicas apropriadas Potência do

Leia mais

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ REFERÊNCIA DO AUTOR.

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ REFERÊNCIA DO AUTOR. ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR. hemocomponentes. Maria Angela Pignata Ottoboni Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto Histórico Durante a 1ª Guerra Mundial- Oswald Robertson

Leia mais

UNISALESIANO. Profª Tatiani

UNISALESIANO. Profª Tatiani UNISALESIANO Profª Tatiani CARACTERÍSTICAS FÍSICO- QUÍMICAS DO SANGUE O sangue constitui o líquido corporal que se encontra dentro dos vasos sanguíneos e que através do sistema circulatório participa da

Leia mais

Incidência de aloimunização eritrocitária em pacientes com insuficiência renal: experiência de um hemocentro de Sergipe

Incidência de aloimunização eritrocitária em pacientes com insuficiência renal: experiência de um hemocentro de Sergipe Incidência de aloimunização eritrocitária em pacientes com insuficiência renal: experiência de um hemocentro de Sergipe Alef Nascimento Menezes (alef.ero@hotmail.com) Camila Alves dos Santos (a_camila@yahoo.com.br

Leia mais

HEMATO SERVIÇOS DE HEMOTERAPIA LTDA AGÊNCIA TRANSFUSIONAL HOSPITAL UNIMED TERESINA PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO REAÇÃO TRANSFUSIONAL

HEMATO SERVIÇOS DE HEMOTERAPIA LTDA AGÊNCIA TRANSFUSIONAL HOSPITAL UNIMED TERESINA PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO REAÇÃO TRANSFUSIONAL 1. Objetivo Orientar a percepção e os procedimentos a serem seguidos frente a quadro de reação transfusionais. 2. Aplicação Aplica-se a pacientes que apresentem qualquer intercorrência que ocorra como

Leia mais

MANUAL TRANSFUSIONAL

MANUAL TRANSFUSIONAL MANUAL TRANSFUSIONAL Revisão 01: 01/2017 MANUAL TRANSFUSIONAL ELABORADO POR: Marcos Paulo Miola Biólogo. Gestor da Agência Transfusional do HB, Hemocentro da Fundação Faculdade Regional de Medicina de

Leia mais

Lista de exercícios Aluno (a):

Lista de exercícios Aluno (a): Lista de exercícios Aluno (a): Turma: 3ª série: Professor: Mário Neto (Ensino médio) Disciplina: Biologia Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações: No Anhanguera

Leia mais

Seleção de Temas. Questionário - Proficiência Clínica. Área: Tema Livre Rodada: Jul/2008. Prezado Participante,

Seleção de Temas. Questionário - Proficiência Clínica. Área: Tema Livre Rodada: Jul/2008. Prezado Participante, Questionário - Proficiência Clínica Seleção de Temas Prezado Participante, Gostaríamos de contar com a sua contribuição para a elaboração dos próximos materiais educativos. Cada questionário desenvolve

Leia mais

Individualização de Protocolos de Mobilização e Coleta de CPH por Aférese

Individualização de Protocolos de Mobilização e Coleta de CPH por Aférese Individualização de Protocolos de Mobilização e Coleta de CPH por Aférese Benedito de Pina Almeida Prado Júnior Centro Regional de Hemoterapia do HCFMRP-USP Hemocentro de Ribeirão Preto Médico responsável

Leia mais

Bio. Bio. Monitor: Júlio Junior

Bio. Bio. Monitor: Júlio Junior Bio. Professor: Rubens Oda Monitor: Júlio Junior Polialelia e sistemas sanguíneos 08 set RESUMO A Polialelia consiste em existir mais do que dois tipos de alelos no mesmo lócus cromossômico, que irão participar

Leia mais

PESQUISA E IDENTIFICAÇÃO DE ANTICORPOS IRREGULARES

PESQUISA E IDENTIFICAÇÃO DE ANTICORPOS IRREGULARES PESQUISA E IDENTIFICAÇÃO DE ANTICORPOS IRREGULARES WILSON BALEOTTI JR HEMOCENTRO DA FACULDADE DE MEDICINA DA MARÍLIA E-MAIL: baleotti@famema.br ALOIMUNIZAÇÃO Diagnóstico de aloimunização Exposição a antígenos

Leia mais

Transfusão de sangue. Informação para os pacientes sobre os benefícios, riscos e alternativas

Transfusão de sangue. Informação para os pacientes sobre os benefícios, riscos e alternativas Transfusão de sangue Blood Transfusion Portuguese Informação para os pacientes sobre os benefícios, riscos e alternativas Quais são os benefícios da transfusão de sangue? A transfusão de sangue pode ajudar

Leia mais

Indicações de transfusão de Plasma e Plaquetas. Dra Maria do Carmo Favarin de Macedo Médica Assistente do Hemocentro de Ribeirão Preto

Indicações de transfusão de Plasma e Plaquetas. Dra Maria do Carmo Favarin de Macedo Médica Assistente do Hemocentro de Ribeirão Preto Indicações de transfusão de Plasma e Plaquetas Dra Maria do Carmo Favarin de Macedo Médica Assistente do Hemocentro de Ribeirão Preto Introdução Componentes terapêuticos produzidos a partir do sangue humano

Leia mais

Cap. 12: Os grupos sanguíneos são determinados geneticamente. Equipe de Biologia

Cap. 12: Os grupos sanguíneos são determinados geneticamente. Equipe de Biologia Cap. 12: Os grupos sanguíneos são determinados geneticamente Equipe de Biologia O sangue humano Plasma Globulinas ou anticorpos Aglutininas Reagem com antígenos de superfície de hemácias Elementos figurados

Leia mais

Teste de compatibilidade

Teste de compatibilidade Procedimento Operacional Padrão (POP) SERVIÇO DE HEMOTERAPIA POP nº IMU 03 SHMT/HU Hospital Universitário Prof. Polydoro Ernani de São Thiago da Universidade Federal de Santa Catarina Teste de compatibilidade

Leia mais

Novas Perspectivas da Equipe Multiprofissional para o Transplante Haploidêntico

Novas Perspectivas da Equipe Multiprofissional para o Transplante Haploidêntico Novas Perspectivas da Equipe Multiprofissional para o Transplante Haploidêntico Desafios do gerenciamento do cuidado no TCTH Haploidêntico Enfª Msc Maria Fernanda V. Esteves Coordenadora Enfermagem Hospital

Leia mais

HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL

HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL P. 1/9 1.OBJETIVO Definir o fluxo de atendimento nas situações de hemorragia maciça, desde da ativação do protocolo de transfusão maciça (PTM) até a sua suspensão. 2. APLICAÇÃO Todos os casos de hemorragia

Leia mais

Estratégias na Terapêutica Transfusional na Malária e Drepanocitose

Estratégias na Terapêutica Transfusional na Malária e Drepanocitose António Barra AHG Imunoemoterapia Mestre BMS 2 º Congresso Hispano-Português d Medicina Transfusional e Terapia Celular 2 º Encontro Hispano-Luso-Afro-Latino-Americano de Transfusão de Sangue X Congresso

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO. Enfa. Dra. Livia Maria Garbin

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO. Enfa. Dra. Livia Maria Garbin UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO Enfa. Dra. Livia Maria Garbin Sangue Composição Indicações básicas para transfusão Restaurar: A capacidade de transporte de oxigênio A capacidade

Leia mais

BANCO DE SANGUE. Doe sangue. Salve vidas

BANCO DE SANGUE. Doe sangue. Salve vidas BANCO DE SANGUE Doe sangue. Salve vidas Banco de sangue O banco de sangue do A.C.Camargo Cancer Center segue rigorosamente os padrões de qualidade e excelência das normas vigentes e possui médicos especialistas

Leia mais

Programas de Controlo de Qualidade Externo UK NEQAS GRUPAGEM SANGUÍNEA

Programas de Controlo de Qualidade Externo UK NEQAS GRUPAGEM SANGUÍNEA Programas de Controlo de Qualidade Externo UK NEQAS GRUPAGEM SANGUÍNEA Programas Disponíveis Programa Analito/Aspectos avaliados Nº de distribuições por ano Nº de amostras por distribuição R Todos os aspectos

Leia mais

Automação em Imunohematologia Os benefícios na otimização e na qualidade da rotina de bancos de sangue

Automação em Imunohematologia Os benefícios na otimização e na qualidade da rotina de bancos de sangue Automação em Imunohematologia Os benefícios na otimização e na qualidade da rotina de bancos de sangue Carla Luana Dinardo, MD, PhD Divisão de Imunohematologia Fundação Pró-Sangue Caso Clínico Doador de

Leia mais

IMPORTÂNCIA DOS EXAMES IMUNO-HEMATOLÓGICOS NA TRANSFUSÃO SANGUÍNEA IMPORTANCE OF IMMUNOHEMATOLOGICAL TESTS IN BLOOD TRANSFUSION

IMPORTÂNCIA DOS EXAMES IMUNO-HEMATOLÓGICOS NA TRANSFUSÃO SANGUÍNEA IMPORTANCE OF IMMUNOHEMATOLOGICAL TESTS IN BLOOD TRANSFUSION 26 IMPORTÂNCIA DOS EXAMES IMUNO-HEMATOLÓGICOS NA TRANSFUSÃO SANGUÍNEA IMPORTANCE OF IMMUNOHEMATOLOGICAL TESTS IN BLOOD TRANSFUSION Ketury Caroline Gusmão Galdino 1 Tatiane Ferreira Petroni 2 RESUMO Transfusão

Leia mais

SELEÇÃO DE MÉDICOS RESIDENTES PARA 2017 ÁREA DE ATUAÇÃO COM PRÉ-REQUISITO GABARITO

SELEÇÃO DE MÉDICOS RESIDENTES PARA 2017 ÁREA DE ATUAÇÃO COM PRÉ-REQUISITO GABARITO SELEÇÃO DE MÉDICOS RESIDENTES PARA 2017 ÁREA DE ATUAÇÃO COM PRÉ-REQUISITO PROGRAMA:. PRÉ-REQUISITO: Hematologia e Hemoterapia. GABARITO QUESTÃO A B C D 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Comissão de Residência Médica

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE MEDICINA

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE MEDICINA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE MEDICINA Aline Trombini Rodrigues Aloimunização dos doadores de sangue como fonte de anti-soros e hemácias raras Dissertação apresentada

Leia mais

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO CONCURSO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM TEMA 11 PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE VACINAS O que faz uma vacina? Estimula

Leia mais

TESTES IMUNO-HEMATOLÓGICOS. Clécia M. C. Oliveira Farmacêutica

TESTES IMUNO-HEMATOLÓGICOS. Clécia M. C. Oliveira Farmacêutica TESTES IMUNO-HEMATOLÓGICOS Clécia M. C. Oliveira Farmacêutica 2016 Imuno-Hematologia O que é Imuno-hematologia e qual o seu papel em uma unidade de Hemoterapia? Imuno-hematologia é uma ciência complexa

Leia mais

BANCO DE SANGUE PAULISTA PROCEDIMENTO OPERACIONAL. DESCONGELAMENTO DE HEMOCOMPONENTES Pagina 1 de 5

BANCO DE SANGUE PAULISTA PROCEDIMENTO OPERACIONAL. DESCONGELAMENTO DE HEMOCOMPONENTES Pagina 1 de 5 DESCONGELAMENTO DE HEMOCOMPONENTES Pagina 1 de 5 1. OBJETIVO Realizar o descongelamento dos hemocomponentes criopreservados, de forma a preservar os seus constituintes, garantindo assim eficácia e a qualidade

Leia mais

MÉTODO DO PROCESSO TRANSFUSIONAL EM UM HOSPITAL DE MÉDIO PORTE DO NOROESTE PAULISTA: ANÁLISE DO PERFIL DAS REAÇÕES TRANSFUSIONAIS

MÉTODO DO PROCESSO TRANSFUSIONAL EM UM HOSPITAL DE MÉDIO PORTE DO NOROESTE PAULISTA: ANÁLISE DO PERFIL DAS REAÇÕES TRANSFUSIONAIS 56 MÉTODO DO PROCESSO TRANSFUSIONAL EM UM HOSPITAL DE MÉDIO PORTE DO NOROESTE PAULISTA: ANÁLISE DO PERFIL DAS REAÇÕES TRANSFUSIONAIS METHOD OF THE TRANSFUSIONAL PROCESS IN A HOSPITAL OF THE NORTHWEST PAULISTA:

Leia mais

Análise do perfil de alo-imunização eritrocitária em pacientes. receptores de transfusão sanguínea atendidos no Hemonúcleo do

Análise do perfil de alo-imunização eritrocitária em pacientes. receptores de transfusão sanguínea atendidos no Hemonúcleo do Análise do perfil de alo-imunização eritrocitária em pacientes receptores de transfusão sanguínea atendidos no Hemonúcleo do Hospital Universitário de Bragança Paulista Analysis and identification of anti-red

Leia mais

Procedimento Operacional Padrão (POP) SERVIÇO DE HEMOTERAPIA

Procedimento Operacional Padrão (POP) SERVIÇO DE HEMOTERAPIA Procedimento Operacional Padrão (POP) SERVIÇO DE HEMOTERAPIA POP nº IMU 01 SHMT/HU Hospital Universitário Tipagem Sanguínea ABO/RhD Prof. Polydoro Ernani de São Thiago da Universidade Federal de Santa

Leia mais

Genética Molecular do Sistema Rh: Aplicações Clínicas. Dra Lilian Castilho

Genética Molecular do Sistema Rh: Aplicações Clínicas. Dra Lilian Castilho Genética Molecular do Sistema Rh: Aplicações Clínicas Dra Lilian Castilho Locus RH P N SMP1 RH Ancestral Evento de duplicação RHD D SMP1 RHCE P N U RhD-positivo Caixa Rhesus SMP1 RHCE P N RhD-negativo

Leia mais

Estabelecer os critérios para transfusão de hemocomponentes, otimizar o uso e aumentar a segurança transfusional.

Estabelecer os critérios para transfusão de hemocomponentes, otimizar o uso e aumentar a segurança transfusional. Página: 1/7 1. INTRODUÇÃO A transfusão de concentrado de hemácias ou outro produto sanguíneo é comum nas unidades de terapia intensiva (UTI). Estima-se que mais de 40% dos pacientes recebam uma ou mais

Leia mais

BIOLOGIA. Hereditariedade e diversidade da vida. Herança dos grupos sanguíneos Parte 2. Professor: Alex Santos

BIOLOGIA. Hereditariedade e diversidade da vida. Herança dos grupos sanguíneos Parte 2. Professor: Alex Santos BIOLOGIA Hereditariedade e diversidade da vida Parte 2 Professor: Alex Santos Parte 2 Sistema Rh e MN I Sistema Rh II Sistema MN I Sistema Rh: 1.1 O experimento de com Rhesus; 1.2 Genética do sistema Rh;

Leia mais

REGULAMENTO TÉCNICO DE NÍVEIS DE COMPLEXIDADE DOS SERVIÇOS DA MEDICINA TRANSFUSIONAL

REGULAMENTO TÉCNICO DE NÍVEIS DE COMPLEXIDADE DOS SERVIÇOS DA MEDICINA TRANSFUSIONAL MERCOSUL/GMC/RES Nº 12/97 REGULAMENTO TÉCNICO DE NÍVEIS DE COMPLEXIDADE DOS SERVIÇOS DA MEDICINA TRANSFUSIONAL TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto, as Resoluções Nº 91/93 e

Leia mais

Manual de Transfusão Sanguínea para Médicos

Manual de Transfusão Sanguínea para Médicos Manual de Transfusão Sanguínea para Médicos Pedro Bonequini Júnior Patrícia Carvalho Garcia Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu Botucatu 2017 Manual de Transfusão Sanguínea para

Leia mais

DOAÇÃO E TRANSFUSÃO DE SANGUE: CASOS, PROCEDIMENTOS E PROBLEMAS 1

DOAÇÃO E TRANSFUSÃO DE SANGUE: CASOS, PROCEDIMENTOS E PROBLEMAS 1 DOAÇÃO E TRANSFUSÃO DE SANGUE: CASOS, PROCEDIMENTOS E PROBLEMAS 1 Laura Giuliani Schmitt 2, Vitória Luiza Beier 3, Gisela Mantelli 4, Edea Maria Zanatta Kapp 5 1 Trabalho apresentado para cumprir as exigências

Leia mais

FREQUÊNCIA DE ANTICORPOS IRREGULARES EM SERVIÇO DE TRANSFUSÃO DE SANGUE EM SALVADOR-BA, NO PERÍODO DE 2009 A 2013

FREQUÊNCIA DE ANTICORPOS IRREGULARES EM SERVIÇO DE TRANSFUSÃO DE SANGUE EM SALVADOR-BA, NO PERÍODO DE 2009 A 2013 DE ANTICORPOS IRREGULARES EM SERVIÇO DE TRANSFUSÃO DE SANGUE EM SALVADOR-BA, NO PERÍODO DE 2009 A 2013 Rodrigo Cunha Oliveira * Jacqueline Ramos Machado Braga ** Resumo A transfusão de sangue é uma técnica

Leia mais

Anticorpos Irregulares Clinicamente Significativos em Doadores de Sangue. Clinically significant irregular antibodies in blood donors

Anticorpos Irregulares Clinicamente Significativos em Doadores de Sangue. Clinically significant irregular antibodies in blood donors Anticorpos Irregulares Clinicamente Significativos em Doadores de Sangue Clinically significant irregular antibodies in blood donors Aislânia Eduarda da Silva I ; Maria Sabryna Lins do Nascimento II; Janiely

Leia mais

PORTARIA Nº DE 10 DE JULHO DE 2006.

PORTARIA Nº DE 10 DE JULHO DE 2006. PORTARIA Nº 1.469 DE 10 DE JULHO DE 2006. Dispõe sobre o ressarcimento de custos operacionais de sangue e hemocomponentes ao Sistema Único de Saúde (SUS), quando houver fornecimento aos não-usuários do

Leia mais

Incompatibilidade ABO no Transplante de Medula Óssea. Resumo

Incompatibilidade ABO no Transplante de Medula Óssea. Resumo Incompatibilidade ABO no Transplante de Medula Óssea Roberto Pereira Neto Natalício Rocha da Silva José Quintão Velloso Alexandre Gomes Vizzoni Carla Verônica Baptista dos Santos Resumo A produção deste

Leia mais

Relatório de Actividade dos Serviços de Sangue e Medicina Transfusional 2012

Relatório de Actividade dos Serviços de Sangue e Medicina Transfusional 2012 Relatório de Actividade dos Serviços de Sangue e Medicina Transfusional 2012 Grupo Coordenador do SPHv Instituto Português do Sangue e da Transplantação IP Relatório de Actividade dos Serviços de Sangue

Leia mais

TRANSFUSÃO DE HEMÁCIAS. Gil C. De Santis Hemocentro de Ribeirão Preto

TRANSFUSÃO DE HEMÁCIAS. Gil C. De Santis Hemocentro de Ribeirão Preto TRANSFUSÃO DE HEMÁCIAS Gil C. De Santis Hemocentro de Ribeirão Preto TRANSFUSÕES ANUAIS DE CONCENTRADO DE HEMÁCIAS (2011) Mundo: 85 milhões EUA: 15 milhões Brasil: ~3 milhões (SUS) INDICAÇÕES: APENAS DUAS

Leia mais

TRANSPLANTE RENAL. Quem pode fazer transplante renal?

TRANSPLANTE RENAL. Quem pode fazer transplante renal? TRANSPLANTE RENAL O transplante é a substituição dos rins doentes por um rim saudável de um doador. É o método mais efetivo e de menor custo para a reabilitação de um paciente com insuficiência renal crônica

Leia mais

Estratégias para reduzir eventos adversos nas transfusões

Estratégias para reduzir eventos adversos nas transfusões Estratégias para reduzir eventos adversos nas transfusões Eugênia Maria Amorim Ubiali Médica hematologista e hemoterapeuta Mestre em Ciências Médicas pela Fac. Medicina de Ribeirão Preto-USP Coordenadora

Leia mais

Angelina Maria Saraiva Vieira da Silva IDENTIFICAÇÃO DE REFRATARIEDADE PLAQUETÁRIA EM RECÉM-NASCIDOS

Angelina Maria Saraiva Vieira da Silva IDENTIFICAÇÃO DE REFRATARIEDADE PLAQUETÁRIA EM RECÉM-NASCIDOS Angelina Maria Saraiva Vieira da Silva IDENTIFICAÇÃO DE REFRATARIEDADE PLAQUETÁRIA EM RECÉM-NASCIDOS Dissertação apresentada ao Instituto Superior de Ciências Saúde do Norte, Para obtenção do grau de Mestre

Leia mais

KamRho D (Imunoglobulina Humana Anti-Rh (D) ) Panamerican Medical Supply Suprimentos Médicos Ltda. Solução Injetável.

KamRho D (Imunoglobulina Humana Anti-Rh (D) ) Panamerican Medical Supply Suprimentos Médicos Ltda. Solução Injetável. Panamerican Medical Supply KamRho D (Imunoglobulina Humana Anti-Rh (D) ) Panamerican Medical Supply Suprimentos Médicos Ltda Solução Injetável 300mcg/2,0 ml KamRho-D I.M. Imunoglobulina Humana Anti-Rh

Leia mais

ENFERMAGEM E A PRÁTICA TRANSFUSIONAL UM HOSPITAL DE ALTA COMPLEXIDADE EM MACEIÓ-AL. Enfermeira do HUPAA,

ENFERMAGEM E A PRÁTICA TRANSFUSIONAL UM HOSPITAL DE ALTA COMPLEXIDADE EM MACEIÓ-AL. Enfermeira do HUPAA, ENFERMAGEM E A PRÁTICA TRANSFUSIONAL UM HOSPITAL DE ALTA COMPLEXIDADE EM MACEIÓ-AL. Magalhães, Daniela 1 ; Almeida, Ingryd Leilane 2 1 Enfermeira do HUPAA, e-mail: daniermi@gmail.com 2 Enfermeira do HUPPA,

Leia mais