- Futuros concessionários de aeroportos terão de investir R$ 8,5 bilhões. - Plano de concessões deve injetar mais de R$ 30 bilhões em 10 aeroportos

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1 31/08/ Futuros concessionários de aeroportos terão de investir R$ 8,5 bilhões O valor equivale à necessidade de investimento de Brasília e Galeão juntos... - Plano de concessões deve injetar mais de R$ 30 bilhões em 10 aeroportos O crescimento do setor aéreo desde o início dos anos 2000, a uma taxa superior a 10% ao ano, exerceu uma forte pressão na infraestrutura aeroportuária... - Investimento alcança R$ 7 bilhões em 2 anos nos 6 aeroportos concedidos O dia 22 de agosto marcou o quarto aniversário do leilão do aeroporto de Natal, que deu a largada nas concessões dos principais terminais do país à iniciativa privada... - Nos aeroportos do Galeão e Confins, obras sob gestão privada atrasam Somados, eles receberão cerca de R$ 9,1 bilhões ao longo do período de concessão de 25 anos no Galeão e 30 em Confins... - Dólar caro estimula onda de fechamento de capital A desvalorização do real perante o dólar, que atingiu 17% em menos de dois meses, estimulou o avanço de operações de fechamento de capital... - Gasto com juros já consome quase 8% do PIB Os gastos do governo com juros são altos e devem permanecer em níveis elevados...

2 - Para BC, política cambial dá lucros, e não prejuízos Acusado de sofrer prejuízos de dezenas de bilhões de reais com a sua política cambial, o Banco Central decidiu divulgar novos dados estatísticos... - Receita terá acesso a informações bancárias de brasileiros nos EUA A partir de amanhã, a Receita Federal terá mais um instrumento para o cruzamento de informações de contribuintes... - País está em situação de emergência, diz economista do Ibre Economista do Ibre-FGV, Regis Bonelli afirma que a situação da economia brasileira ainda "vai piorar antes de melhorar"... - Projeto que legaliza recursos no exterior une esforços Senadores do PSDB, instituições que atuam no mercado de capitais, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e o vice-presidente Michel Temer (PMDB) contribuíram na construção do novo texto... - Com recessão em 2016, Estado deve ter novo déficit primário Os dados fiscais de julho mostraram que a situação das contas públicas é mais grave do que se imaginava... - Galvão aprova plano para alongar dívida de R$ 1,8 bi A Galvão Engenharia é a primeira entre as grandes construtoras a concluir a reorganização de suas dívidas... - Sete Brasil alcança consenso com Petrobras A Sete Brasil finalmente traçou junto com a Petrobras o caminho para poder dar sequência à reestruturação financeira e operacional... - Braskem tem dia decisivo no Brasil e nos Estados Unidos.. Maior fabricante de resinas das Américas, a Braskem terá hoje um dia decisivo para dois assuntos relevantes... - Com preço maior, segundo leilão solar têm concorrência e volume alto A disparada do dólar levou a um aumento expressivo no preço da energia solar... - STF julgará cálculo de contribuição previdenciária

3 O Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a repercussão geral de recurso que trata da fórmula de cálculo da contribuição previdenciária paga pelo empregado e trabalhador avulso... - Os contribuintes e o acesso à informação E são vários os dispositivos constitucionais que garantem aos cidadãos o acesso a informações detidas pelos entes governamentais que sejam de seu interesse... - Após reunião com ministros, Dilma desiste de recriar a CPMF Presidente avaliou que é melhor olhar o financiamento da saúde com calma, a partir de um debate com a sociedade... - PIB não caiu por causa do ajuste fiscal, diz Levy Para ministro da Fazenda, apesar da retração, já é possível ver virada da economia... - Janot arquiva ação solicitada por Gilmar Mendes contra Dilma e alfineta derrotados na eleição Procurador-geral da República negou parecer solicitado por ministro, que pedia apuração de irregularidades na prestação de contas da campanha de Dilma... - Desaceleração na China eleva os riscos do Brasil O prêmio de risco exigido pelos investidores para comprar títulos do País chegou a 369 pontos básicos (ou 3,69% ao ano) no dia 24, nível mais alto desde março de Dilma enviará orçamento do governo para 2016 ao Congresso com déficit Presidente informou decisão ao vice Michel Temer neste domingo; relator defendeu medida... - Governo publica novo balanço do PAC na segunda-feira Documento deverá comprovar queda dos investimentos no programa...

4 AnteriorP róxima 1ª PARTE NOTICIAS DO DIA 31/08 Fonte: Folha de S. Paulo 31/08/ Futuros concessionários de aeroportos terão de investir R$ 8,5 bilhões PATRICK CRUZ COLABORAÇÃO PARA A FOLHA Os aeroportos de Salvador, Porto Alegre, Fortaleza e Florianópolis, os próximos a serem concedidos à iniciativa privada, devem receber, juntos, R$ 8,5 bilhões em investimentos ao longo do período de concessão. O valor equivale à necessidade de investimento debrasília e Galeão juntos. No momento, o governo trabalha na definição dos parâmetros do próximo leilão, previsto para o terceiro ou o quatro trimestre de Uma das principais indefinições é sobre a participação que a Infraero terá em cada aeroporto. "Temos dois grupos no governo: um que defende 15% de participação e outro que quer manter os 49%", disse o ministro Eliseu Padilha, da Secretaria de Aviação Civil.

5 "O raciocínio de continuar [com 49%] é que não tem nenhum setor que crescerá como a aviação, com previsão de 7% ao ano para os próximos anos. Assim, a permanência dos 49% funcionaria como um investimento para a estatal. Outro questão diz respeito aos prazos da concessão. Dentre os já concedidos, os prazos variam de 20 a 30 anos. Se nesses quesitos ainda há dúvidas, a certeza está no aperto financeiro da Infraero. Nos últimos dois anos, o governo precisou injetar R$ 4,2 bilhões na empresa, que perdeu 58% de suas receitas com a privatização. Sozinha, a Infraero não tem condições de arcar com os investimentos que os quatro aeroportos que irão a leilão no ano que vem precisam para se modernizar. FLORIANÓPOLIS Florianópolis, por exemplo, precisa de R$ 1,1 bilhão. O aeroporto tem capacidade para receber 1,1 milhão de passageiros por ano, mas recebeu 3,6 milhões em A ampliação do terminal, iniciada em 2004, ainda não foi finalizada. Segundo projeção da Fiesc (Federação das Indústrias de Santa Catarina), se o projeto original for mantido, o aeroporto estará defasado em 2020, já nos primeiros anos sob concessão de um eventual operador privado. SALVADOR O aeroporto de Salvador tem um Plano Diretor que prevê, desde 1981, a criação da segunda pista para pousos e decolagens de aeronaves de grande porte. O projeto nunca foi levado adiante em parte por falta de recursos e em parte porque o projeto original previa a ocupação de 80% da área de proteção ambiental no entorno do parque Lagoas e Dunas do Abaeté, cartão-postal da cidade. Dos quatro que serão leiloados no próximo ano, Salvador é o que exige mais recursos. A previsão é que ele receberá R$ 3 bilhões. A necessidade de investimentos ficou evidente no último mês de maio, quando surgiu um buraco na principal pista do aeroporto. Ela foi interditada temporariamente e alguns voos tiveram de ser desviados para Aracaju (Sergipe). PORTO ALEGRE

6 Na capital gaúcha, com investimento previsto de R$ 2,5 bilhões, um dos pontos de defasagem está na capacidade de pista. A ampliação de metros para metros está prometida ao menos desde a última década, mas nunca saiu do papel. Essa limitação faz o Estado perder R$ 3,3 bilhões em negócios por ano, segundo cálculo da Fiergs (Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul). Com as limitações da pista, as exportações por via aérea são praticamente inviáveis no aeroporto. FORTALEZA Os investimentos previstos para Fortaleza somam R$ 1,8 bilhão. Em 2012, um grupo de 11 consórcios disputou o projeto de reforma e ampliação do aeroporto, vencido pelo consórcio CPM Novo Fortaleza. Os sucessivos atrasos nas obras levaram à suspensão dos trabalhos e exigiram nova licitação para a qual não apareceram interessados. Durante a Copa do Mundo de 2014, o aeroporto ganhou um puxadinho de lona para receber os visitantes, modo improvisado em cima da hora para atender passageiros. Os primeiros aeroportos leiloados (Guarulhos, Viracopos, Brasília e Natal) passaram à gestão privada sob uma nuvem de dúvidas. Afinal, seria a primeira vez que aeroportos brasileiros desse porte, e de maneira quase simultânea, deixariam de ter administração estatal. Os novos leilões serão realizados tendo os resultados dos seis primeiros como espelho (Galeão, no Rio, e Confins, em Belo Horizonte, têm administração privada desde 2014) e os resultados são, de modo geral, positivos. As concessionárias e seus integrantes já se dizem dispostas a participar da nova rodada de concessões. "Temos interesse, sim. E nos quatro aeroportos", diz José Luís Menghini, presidente da Inframérica, que administra Brasília e Natal. Em nota, a CCR, que integra o consórcio que administra Confins, e a Odebrecht Transport, que assumiu o Galeão, também ratificaram o desejo de participar da disputa na próxima rodada. "A nova rodada de concessões abre uma oportunidade interessante para a evolução de um modelo mais eficaz e atrativo para o setor privado", avalia o especialista em aeroportos Érico Santana. "Esta evolução deve estar atrelada a uma melhor definição quanto aos investimentos obrigatórios, sobretudo aqueles a serem realizados no curto prazo, e à participação da Infraero, para trazer clareza sobre os riscos do negócio." VOLTAR

7 AnteriorP róxima Fonte: Folha de S. Paulo 31/08/ Plano de concessões deve injetar mais de R$ 30 bilhões em 10 aeroportos O crescimento do setor aéreo desde o início dos anos 2000, a uma taxa superior a 10% ao ano, exerceu uma forte pressão na infraestrutura aeroportuária, provocando caos e superlotação. Nos últimos quatro anos, com a largada das concessões, esse cenário começou a ser revertido: os seis primeiros aeroportos concedidos à iniciativa privada Natal, Guarulhos, Brasília, Viracopos, Galeão e Confins já receberam R$ 13,4 bilhões em investimentos. Outros quase R$ 13 bilhões estão previstos para os próximos anos. Com a nova rodada de concessões, anunciada em junho e prevista para 2016, serão mais R$ 8,5 bilhões nos aeroportos de Fortaleza, Salvador, Florianópolis e Porto Alegre. Investimento que servirá não só para tapar buracos como o da pista de Salvador, que precisou ser interditada em maio, como para destravar investimentos que se arrastam por mais de uma década, como o terminal de Florianópolis, cujas obras começaram em 2004, ou a ampliação da pista de Porto Alegre, prometida há uma década e que vai viabilizar o negócio de carga aérea. VOLTAR

8 AnteriorP róxima Fonte: Folha de S. Paulo 31/08/ Investimento alcança R$ 7 bilhões em 2 anos nos 6 aeroportos concedidos Especial: Aeroportos PATRICK CRUZ COLABORAÇÃO PARA A FOLHA O dia 22 de agosto marcou o quarto aniversário do leilão do aeroporto de Natal, que deu a largada nas concessões dos principais terminais do país à iniciativa privada. Passados quatro anos, cada um dos seis aeroportos, administrados por cinco diferentes concessionárias, tem número superlativos para advogar em favor do novo modelo. E a Infraero, com seus crescentes problemas financeiros, também tem o que dizer sobre as consequências. Só nos anos de 2013 e de 2014, os investimentos nos seis aeroportos concedidos à iniciativa privada somaram R$ 6,85 bilhões. A Infraero, que administra 60 aeroportos, investiu R$ 2,2 bilhões no ano passado. Desse montante, R$ 1,4 bilhão foi efetivamente para obras e melhorias, e R$ 760 milhões, para assegurar a participação da estatal nos aeroportos de Brasília, Guarulhos, Campinas, Galeão e Confins, dos quais ela tem fatia de 49%. Exigência do edital de concessão, o aeroporto de Brasília tem hoje um amplo e confortável terminal de passageiros e com o triplo de vagas de estacionamento.

9 O aeroporto de Natal passou a ter um terminal totalmente novo, construído do zero. Em Guarulhos, o maior aeroporto do país, um novo terminal de passageiros saiu do chão em tempo recorde. Mesmo o aeroporto de Viracopos, que enfrentou atraso de obras, costuma encabeçar as pesquisas sobre satisfação dos usuários, realizadas trimestralmente pela SAC (Secretaria de Aviação Civil). Esses resultados mostram o lado positivo das concessões em uma economia em retração. O setor de aviação deve crescer a uma taxa de 7% nos próximos anos. EFEITOS COLATERAIS Mas as conquistas não ocorreram sem efeitos colaterais. Após as concessões, a Infraero perdeu os aeroportos mais lucrativos. Com eles a estatal fazia o "subsídio cruzado": a receita com os terminais rentáveis ajudava a pagar a conta dos que davam prejuízo. O leilão dos aeroportos de Porto Alegre, Salvador, Florianópolis e Fortaleza, em 2016, limitará ainda mais essa margem de manobra. "A concessão não é ruim, mas o modelo adotado privatizou o lucro e deixou o contribuinte com a conta dos aeroportos deficitários", diz o advogado Sérgio Roberto Alonso, especialista em direito aeronáutico do escritório Riedel de Figueiredo & Advogados Associados. "O ideal é que as concessionárias assumissem também alguns deficitários, em leilões por lotes." Para 2015, o deficit previsto para a Infraero é de R$ 450 milhões. As suas receitas caíram 58% desde A Anac diz que os resultados das concessões são bons. "Houve um grande incremento de capacidade aeroportuária, como a ampliação de terminais existentes e construção de novos", diz a agência. "Todos esses investimentos se refletem numa melhoria na percepção do passageiro quanto ao serviço prestado." Há pedidos de reequilíbrio econômico-financeiro dos contratos pelas concessionárias, um instrumento previsto para compensar as empresas por eventuais perdas ou ganhos com as operações. A agência ainda não concluiu as análises. VOLTAR

10 AnteriorP róxima onte: Folha de S. Paulo 31/08/ Nos aeroportos do Galeão e Confins, obras sob gestão privada atrasam Especial: Aeroportos PATRICK CRUZ COLABORAÇÃO PARA A FOLHA Em agosto, os aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro, e Confins, em Belo Horizonte, completaram o marco de um ano sob administração da iniciativa privada. Somados, eles receberão cerca de R$ 9,1 bilhões ao longo do período de concessão de 25 anos no Galeão e 30 em Confins. Nos primeiros 12 meses, ambos estiveram às voltas com obras em atraso que eram responsabilidade da Infraero. O Galeão assumiu parte dessas reformas, que incluíam a instalação de esteiras rolantes entre os terminais de passageiros e novas posições de check-in. Outras frentes, como a instalação de um novo sistema de distribuição de bagagens, estão em negociação com a estatal. A concessionária Rio Galeão, que administra o aeroporto carioca, cumpriu o primeiro cronograma: a entrega de uma área de segurança nas cabeceiras das pistas (uma

11 espécie de "acostamento" ao fim das áreas de pousos e decolagens) até dezembro do ano passado. A próxima etapa prevista em contrato é a de terminar o novo edifício-garagem do aeroporto até dezembro deste ano. O contrato exige vagas para essa etapa. Segundo a concessionária, serão entregues O Galeão estará sob forte escrutínio no primeiro semestre do ano que vem porque será um dos principais pontos de chegada das delegações que participarão dos Jogos Olímpicos. Até 30 de abril, a concessionária que administra o aeroporto precisará entregar obras que somam R$ 2 bilhões em investimentos. "Já cumprimos 60% dessa programação e estamos dentro do cronograma", diz Antônio Pinto, diretor de engenharia do consórcio Rio Galeão. IMBRÓGLIO Em Confins, a reforma e ampliação do terminal 1, com dois anos de atraso, virou um imbróglio jurídico. O consórcio responsável pelas obras anunciou sua saída do projeto, mas a decisão foi contestada na Justiça pela Infraero e, sem definição, o trabalho está paralisado. A Secretaria de Aviação Civil pediu que a BH Airport fizesse uma proposta para assumir também esse investimento. A concessionária entregou um plano, mas, até agora, não houve resposta. Nos próximos dez anos, Confins receberá R$ 1,5 bilhão em investimentos. Metade desse montante será gasta até 2016, para quando está programada a entrega do novo terminal 2. A estrutura vai elevar a capacidade do aeroporto para 22 milhões de passageiros por ano, o dobro da atual. VOLTAR

12 Fonte: Valor Econômico 31/08/ Dólar caro estimula onda de fechamento de capital Por Daniela Meibak De São Paulo A desvalorização do real perante o dólar, que atingiu 17% em menos de dois meses, estimulou o avanço de operações de fechamento de capital e, portanto, de retirada de empresas da bolsa brasileira. Somado ao baixo valor dos ativos listados no país, o câmbio passou a representar uma economia expressiva de custos para grupos estrangeiros na compra de ações de minoritários nas companhias. A conjuntura mudou tanto que, em apenas dois casos, o gasto com essas compras cairão cerca de US$ 540 milhões. O exemplo mais expressivo é o da fabricante de cigarros Souza Cruz, uma companhia que está na bolsa há quase 70 anos e cujas ações já fizeram a alegria de muitos investidores, que recebiam dividendos polpudos. Em fevereiro, a controladora British American Tobacco Americas (BAT) anunciou a intenção de fechar o capital da empresa. Na época do anúncio da oferta, gastaria US$ 3,43 bilhões para comprar as ações em mercado. Agora, a conta ajustada pelo dólar caiu para cerca de US$ 3 bilhões, mesmo com a BAT elevando em quase 6% a oferta em reais. Caso semelhante ocorre com a Providência, que fabrica, por exemplo, insumos para o setor de saúde. Em junho deste ano, a nova controladora anunciou oferta aos minoritários, decorrente da compra do controle, prevendo desembolso de US$ 100,9 milhões. Em acordo feito neste mês, o gasto caiu para US$ 60,3 milhões. Os dois exemplos ilustram um quadro de forte aumento nas ofertas para aquisição de ações (OPAs) no mercado de capitais brasileiro, que sofre na esteira da economia cambaleante, resultados fracos das empresas e falta de confiança do investidor local. Existem atualmente 15 OPAs em andamento, número que inclui as que foram registradas desde janeiro e as anunciadas, mas ainda não arquivadas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). No ano passado, esse número foi de seis e, em 2013, de nove. VOLTAR

13 Fonte: Valor Econômico 31/08/ Gasto com juros já consome quase 8% do PIB Por Flavia Lima De São Paulo Os gastos do governo com juros são altos e devem permanecer em níveis elevados - ao redor de 8% do Produto Interno Bruto (PIB) - nos próximos meses. A trajetória da taxa Selic e as operações de swaps cambiais, dizem especialistas, indicam que a conta salgada não deve ter alívio no curto prazo. Em 12 meses até julho, a conta de juros alcançou R$ 452 bilhões, ou o correspondente a 7,92% do PIB. É o maior percentual desde 2003 (8,41% do PIB), período iniciado com uma taxa Selic de 25,5% ao ano. Hoje, a Selic é de 14,25% ao ano. Com isso, o resultado nominal, que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados, atingiu um déficit de R$ 502,8 bilhões, ou 8,81% do PIB. O economista Fabio Giambiagi espera que as despesas com juros se mantenham em torno de 7% do PIB nos próximos dois a três anos. Antes disso, já no fim de 2015, o gasto com juros deve ficar em torno de 8% do PIB. Embora a expectativa seja de recuo da inflação, diz Giambiagi, é preciso incluir no cenário de juros a retomada da alta da taxa americana ainda neste ano, o que deve limitar o espaço para a queda dos juros locais. Além disso, diz ele, a trajetória futura da conta dependerá das operações de swaps. "Quando o governo precisa honrar um vencimento e o câmbio está pressionado, no mês em que isso ocorre gasta-se um valor muito elevado a título de juros. O contrário ocorre se o câmbio [o real] se aprecia, mas isso não tem sido muito comum recentemente", diz Giambiagi. Grosso modo, as operações de swap cambial equivalem à venda de dólares no mercado futuro e funcionam como operações de troca entre a variação da taxa de câmbio e a Selic. Quando o câmbio varia menos

14 do que a Selic, o BC tem lucro. Na situação contrária é o BC que paga ao mercado - o que vem ocorrendo no período mais recente diante da desvalorização do real, com prejuízos ao BC. Como resultado, sobe o gasto com juro e também o déficit nominal. Especialista em contas públicas, Felipe Salto diz que os 2,5 pontos percentuais a mais de juros desde dezembro - de 11,75% para uma taxa Selic de 14,25% ao ano - significam gasto adicional na despesa com juros de R$ 15,625 bilhões entre agosto e dezembro, ou 0,3% do PIB. Simplificado, o cálculo diz que cada aumento de um ponto no juro gera gastos de R$ 15 bilhões em 12 meses. À conta, Salto soma mais 0,2% do PIB, que é o efeito do resultado desfavorável esperado para as operações de swaps cambiais no período, considerando projeção conservadora para o dólar no fim do ano, de R$ 3,50. Selic e swaps cambiais juntos, portanto, levariam a despesa com juro para perto de 8%. "É uma fábula", diz ele, que é também assessor econômico do senador José Serra (PSDB-SP). Outra variável com efeito significativo sobre a conta de juros, explicam os especialistas, são as compromissadas, operações do BC com o mercado, cujo objetivo é suprir a demanda por títulos de curtíssimo prazo e que somam mais de R$ 830 bilhões. "Por terem prazo muito curto, as compromissadas são muito sensíveis às mudanças na taxa de juros, quase como se fossem LFTs [títulos pós-fixados]", diz o professor de economia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Luiz Fernando de Paula. O problema, diz, é que essa "revigorada no overnight" (a taxa de um dia) ocorre em meio à Selic superior a 14%. "É uma situação econômica e política muito complicada", diz de Paula, para quem a dinâmica recria mecanismos de financeirização da economia altamente perversos do ponto de vista de distribuição de renda. Para Marcio Garcia, professor do Departamento de Economia da PUC-Rio, excluindo-se os efeitos dos swaps, ou seja, considerando que o governo deixe de perder recursos nas operações de rolagem, é possível que a conta de juros caia um pouco. Ainda assim, diz ele, ela deve se manter em níveis altos porque o Banco Central combate uma inflação que se mostra muito elevada e persistente, e a dívida pública é muito alta. Além disso, diz, os resultados fiscais são pífios por conta da recessão. "Por mais que o Joaquim tente, está fazendo um trabalho de Sísifo [personagem da mitologia grega]: ele empurra a pedra para cima e a pedra rola de volta ou até mais para baixo porque o Congresso passa umas coisas esquisitas", diz Garcia. A trajetória do que o governo gasta com juros mostra um recrudescimento bastante rápido dessa conta nos últimos meses. No primeiro governo de Dilma Rousseff, por exemplo, a conta ficou, na média, em 5,1% do PIB, piorando bastante em um prazo mais curto e recente. O comportamento dessa conta nos governos anteriores, no entanto, reforça o quão difícil é para o país se livrar dessa fatura: nos oito anos de Lula, a conta de juros ficou, na média, em 6,3% do PIB, após encerrar os oito anos de Fernando Henrique em 6,5% do PIB. O governo de Dilma Rousseff tentou baixar juros. Guiada por um BC que temia os sinais vindos do cenário externo, em outubro de 2012, a Selic chegou a 7,25% ao ano e manteve-se nesse nível até março do ano seguinte. A 'era do juro baixo',

15 porém, durou pouco. Para Rogério Sobreira, diretor financeiro e de crédito do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, a tentativa foi "válida". O problema, diz ele, é que não se muda a convenção apenas forçando uma redução da taxa de juros. "Para tanto, seria necessário ter superávits primários e também um PIB crescendo de forma consistente, além de inflação baixa por muitos anos", afirma. Segundo Sobreira, em algum momento vai ser preciso "desafiar o mercado" e baixar a Selic, mas isso não pode ser feito sem que se entregue o resto: disciplina por período prolongado. Assim como Sobreira, economistas dos mais diversos perfis concordam que a receita para juros mais baixos passa longe do voluntarismo. Para Salto, a redução feita recentemente não considerava que, naquele momento, as expectativas de inflação estavam aumentando. O momento atual, diz Salto, é diferente. "Com o PIB caindo 2,5% neste ano, sem recuperação até o fim de 2017, a expectativa é que a inflação vai se acomodar em níveis mais baixos. Por isso é equivocado continuar subindo juros", diz. Para Salto, o peso dos juros torna o programa de ajuste fiscal de Joaquim Levy uma "quimera". Em meio a uma economia em recessão, buscar o primário que estabiliza a dívida é simplesmente "inviável", afirma. A saída passa por medidas que também afetem o custo médio da dívida. "Se primário fosse suficiente para derrubar a Selic, os 4,5% do PIB de primário obtidos no primeiro governo Lula teriam sido suficientes para derrubar a Selic que, como todos sabem, continuou alta", diz, em referência à primeira passagem de Levy pelo governo. Para Giambiagi, a ideia de que "menos juros equivale a mais gasto em saneamento ou saúde" é equivocada. "Menos juros gerará apenas menos déficit, porque com déficit de 8 % ou 9 % do PIB como o atual só um doido iria gastar o obtido com eventual redução da despesa com juros em outras rubricas. Isso implicaria perpetuar o déficit em níveis insustentáveis", diz. Segundo Giambiagi, o déficit tem que voltar a algo próximo de 3% do PIB e o grosso dessa queda terá que vir necessariamente da redução da despesa com juros, já que o país não vai conseguir fazer um superávit primário de 5% do PIB. "O déficit atual nesse nível, se prolongado, é um passaporte para a Grécia." Na visão geral, assim como a inflação nos anos 1990, os juros altos podem se transformar na nossa "grande briga" econômica daqui em diante. "É uma das condições para se resolver o problema do baixo crescimento do país, diz Sobreira. Para baixar os juros de forma consistente, complementa Garcia, ter gastos abaixo do PIB não é o melhor caminho, mas o único, diz. VOLTAR

16 Fonte: Valor Econômico 31/08/ Para BC, política cambial dá lucros, e não prejuízos Por Alex Ribeiro De Brasília Acusado de sofrer prejuízos de dezenas de bilhões de reais com a sua política cambial, o Banco Central decidiu divulgar novos dados estatísticos que mostram que vem registrando lucro neste ano e que os seus ganhos acumulados desde 2008 superam R$ 100 bilhões. Os cálculos são polêmicos porque se apoiam mais em critérios contábeis usados em balanços do que na metodologia das contas fiscais do governo. Na conta feita pelo BC, estão incluídos não só os custos da venda de swaps cambiais, alvo de críticas depois de acumularem um prejuízo de R$ 57,040 bilhões apenas neste ano, até julho. Também entram nos cálculos os custos de carregamento das reservas internacionais e os ganhos nas reservas obtidos com a alta do dólar. Quando tudo isso é considerado, diz o BC, a política cambial produz lucro de R$ 91,370 bilhões em 2015, até julho. De 2008 para cá, o ganho acumulado no câmbio pelo BC chega a R$ 133,725 bilhões. A conta é resultado da soma de quatro números. Primeiro, o BC perdeu R$ 66,671 bilhões nas operações de swap cambial de janeiro a julho, pelo critério de competência, que considera ganhos e perdas ocorridos no mês, e não nas datas de depósitos de margens na BM&F, como ocorre no critério de caixa. O BC ainda teve ganho de R$ 260,789 bilhões neste ano com as reservas. Esse número inclui a remuneração dos ativos em que as reservas estão aplicadas, como os títulos do Tesouro americano. Também engloba o ajuste de paridade em relação ao dólar nas cotações das moedas em que os recursos estão aplicados. Por último, é formado pelo impacto da taxa de câmbio, que gera ganhos quando o dólar sobe. O terceiro número é o custo de carregamento das reservas. O BC tem que tomar recursos no mercado para comprar as suas reservas internacionais, seja pela colocação de títulos públicos em mercado, pelo uso de depósitos compulsórios ou da própria base monetária. Uma parte desses passivos do BC é remunerada, e os

17 juros médios pagos pelo BC em todas essas captações representam o custo de carregamento das reservas. Neste ano, a conta chega a R$ 102,747 bilhões. Esses cálculos foram apresentados na quinta-feira à noite pelo BC, na divulgação de seu balanço do primeiro semestre, e atualizados na sexta com os dados de julho na nota de política fiscal. Olhando os dados por outros critérios, pode-se chegar a uma conclusão diferente e são menos positivos quando examinados sob a ótica da contabilidade fiscal. A política cambial tem impacto negativo em dois dos principais indicadores fiscais acompanhados pelo mercado: o déficit nominal e a dívida bruta do governo geral. Os prejuízos do BC com swaps cambiais são contabilizados como parte das despesas com juros da dívida pública, pressionando o déficit nominal. Nesse caso, é usado o critério de caixa, que chega a R$ 57,040 bilhões neste ano, até julho. Quase 20% das despesas com encargos da dívida apurados no período são originados de prejuízos em operações com swaps cambiais. Sem as perdas com swaps cambiais, o déficit nominal de janeiro a julho teria sido de 6,75% do PIB estimado pelo BC para o período, em vez dos 8,47% do PIB efetivamente apurado. Os prejuízos com swaps cambiais também contribuíram para pressionar a dívida bruta, que pelo dado mais recente chegou a 64,6% do PIB. Da alta de 5,7 pontos percentuais na dívida bruta de janeiro a julho, perto de 1 ponto percentual se deve a perdas com "swaps". Mas, por outro lado, ajudou a melhorar a dívida líquida do setor público. O problema é que esse indicador, que já foi um dos principais termômetros da solvência do governo, perdeu importância com o uso da contabilidade criativa para esconder gastos públicos. Na dívida líquida, as reservas são um ativo, por isso a valorização do dólar ante o real gera um ganho para o governo. Ele é calculado em R$ 217,946 bilhões neste ano, até julho. Graças a essa ajuda a dívida líquida manteve-se quase estável neste ano, fechando em 34,2% do PIB em julho, apesar da forte redução do superávit primário. Mas, por outro lado, a política cambial contribui para a alta da taxa de juros implícita da dívida líquida, que considera a remuneração recebida nos ativos e a despesa nos passivos Essa taxa passou de 18,2% ao ano nos 12 meses até janeiro para 27,2% ao ano em período correspondente até julho. A remuneração das reservas é menor que o seu custo de carregamento. VOLTAR

18 Fonte: Valor Econômico 31/08/ Receita terá acesso a informações bancárias de brasileiros nos EUA Por Laura Ignacio De São Paulo A partir de amanhã, a Receita Federal terá mais um instrumento para o cruzamento de informações de contribuintes. E poderá abrir fiscalizações contra brasileiros e empresas que possuem investimentos não declarados em bancos americanos. O motivo é o acordo firmado entre os governos do Brasil e dos Estados Unidos para a troca de informações sobre receitas financeiras de correntistas - o "Foreign Account Tax Compliance" (Fatca). Desembargador Fausto Martin De Sanctis: acordo está de uma maneira às avessas pondo fim ao sigilo bancário Com a publicação do Decreto nº 8.506, na semana passada, o acordo passa a valer no Brasil e obriga todas as instituições financeiras a repassar essas informações ao Fisco. "Esperamos que o Fatca seja mais um mecanismo de controle e cruzamento de dados. Se forem verificados lá valores não declarados aqui, os correntistas serão autuados", afirma Iágaro Jung Martins, subsecretário de fiscalização do órgão. O Fisco nos Estados Unidos receberá os dados de americanos com conta bancária no Brasil e o Fisco no Brasil, de brasileiros com conta nos Estados Unidos. Apesar dos investimentos dos bancos para aprimorar seu compliance e cumprir a exigência do Fisco, os principais beneficiados do acordo serão as instituições financeiras, segundo a Receita Federal. "Elas livram-se do risco de ter que arcar com a retenção na fonte de 30% sobre rendimentos de americanos não informados", afirma Martins. Ou de ter que responder à Justiça dos Estados Unidos. Hoje encerra-se o prazo para as instituições brasileiras enviarem ao Fisco as primeiras informações exigidas: dados de correntistas com conta ativa entre julho e dezembro de 2014 e valor igual ou maior de US$ 50 mil. O envio será feito por meio da ferramenta digital chamada de e-financeira, que faz parte do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped). "Mas só filiais localizadas nos países que firmaram o

19 acordo [Brasil e Estados Unidos] serão abrangidas. Por isso, os EUA têm firmado acordos com vários países", diz o advogado Fernando Colucci, do Macha Meyer Advogados. Segundo Milton Fornazieri Júnior, delegado de Polícia Federal e doutorando em direito processual penal pela PUC-SP, o acordo terá o efeito de inibir a prática do crime de evasão de divisas por brasileiros. "E permitirá um melhor combate à sonegação fiscal, à corrupção e à lavagem de dinheiro, ainda no âmbito administrativo-fiscal", afirma. "O acordo acompanha a tendência mundial da mais ampla cooperação entre todos os países, consagrada na nossa Constituição." Para o desembargador federal Fausto Martin De Sanctis, da 3ª Região (São Paulo e Mato Grosso do Sul), o acordo está de uma maneira às avessas pondo fim ao sigilo bancário. O Supremo Tribunal Federal (STF) ainda vai julgar, com repercussão geral, se o dispositivo de lei que somente permite a quebra do sigilo fiscal mediante autorização judicial é constitucional. "Mas a Lei Complementar nº 105, de 2001, tem um dispositivo no sentido de que não há violação do dever de sigilo quando houver o consentimento expresso. Assim, existe a possibilidade de os bancos brasileiros, incentivados pelo Fatca, exigirem de novos correntistas esse consentimento", diz. Independentemente disso, De Sanctis acredita que o acordo Brasil-EUA é um passo gigantesco na prevenção à lavagem de dinheiro. Segundo ele, uma vez que a Receita tomar conhecimento de crime, terá que comunicar às autoridades. "Com isso, ganhará realce o combate à atividade de doleiros, que ocorre por fora do sistema legal. Parte da movimentação é regular, mas 99% dessa atividade costuma ser clandestina", afirma. Como a Constituição brasileira determina que a quebra de sigilo só pode ocorrer por ordem judicial, existe uma brecha para o Fatca levar correntistas a alegar isso. "O cidadão brasileiro tem um forte argumento para alegar quebra de sigilo no Judiciário. Mas do ponto de vista de que no mundo inteiro cresce o monitoramento global, seria difícil vencer a disputa", diz a advogada Ana Utumi, do TozzziniFreire. O advogado Giancarlo Matarazzo, do Pinheiro Neto Advogados, concorda. "E qualquer litígio judicial por quebra de sigilo não respingará nas instituições financeiras. Os bancos apenas estão apenas cumprindo um acordo internacional, que tem força de lei", afirma. Diretores jurídicos de bancos afirmam que, apesar do maior volume de informações exigidas e do primeiro prazo exíguo, as instituições financeiras estão preparadas. Isso porque o Fatca nasceu nos EUA em março de 2010 e, em 2017, mais de 60 países devem estar sujeitos à troca de dados. "Vínhamos nos preparando desde 2010 para a nova obrigação acessória", diz Carlos Pelá, diretor setorial de tributação da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Segundo a diretora executiva da área jurídica do Itaú-Unibanco, Leila Melo, mais de 70 sistemas foram impactados, mas ela considera que há uma tendência mundial de verificação das contas de residentes fora do país de origem em prol da transparência. "Nossos clientes foram informados de que estamos sujeitos à regra do Fatca. Desenvolvemos um programa de compliance específico e já enviamos o

20 primeiro lote de informações sobre pessoas com residência, nascidas nos EUA, com passaporte americano ou green card", afirma. VOLTAR Fonte: Valor Econômico 31/08/ País está em situação de emergência, diz economista do Ibre Por Cristian Klein Do Rio Economista do Ibre-FGV, Regis Bonelli afirma que a situação da economia brasileira ainda "vai piorar antes de melhorar", embora a previsão seja de que os dados do PIB do terceiro trimestre não venham tão desastrosos quanto os do segundo trimestre, divulgados na sextafeira pelo IBGE. "Não vai ser uma queda nessa ordem de grandeza. Esse 1,9% é o terceiro pior trimestre da série histórica em 20 anos", afirma o pesquisador. Para Bonelli, a surpresa do PIB foi o aumento das despesas do governo (0,7%), em meio ao esforço de ajuste fiscal. Outro ponto que chamou a atenção foram os impostos líquidos sobre produtos, que caíram 5,7% em relação ao segundo trimestre do ano passado - quase o triplo da queda do valor adicionado a preços básicos. A diferença, diz, deve-se à postergação de impostos por parte das empresas. O adiamento agrava o cenário fiscal e da dívida pública, cujo equacionamento passa pelo aumento tributário. Bonelli defendeu uma solução emergencial, que poderia até ser a volta da CPMF, como chegou a cogitar o governo federal, desde que fosse limitada por prazo de validade: "O país está numa situação de emergência. Alguma coisa tem que ser feita porque para concessão, privatização não vai dar tempo." Confira, a seguir, os principais trechos da entrevista: Valor: Qual avaliação do senhor sobre os resultados do PIB? Bonelli prevê piora fiscal em 2016, com aumento do mínimo: "Como se aumentasse a fatia quando o bolo está diminuindo" Regis Bonelli: Vieram em linha como esperávamos. A única surpresa que tivemos foi o consumo do governo, para o qual a gente estava esperando uma pequena queda e veio crescimento. É estranho, porque isso é gasto de consumo corrente, o

21 custeio. Não é gasto de capital, que está na formação bruta de capital fixo (FBCF). É curioso, estamos surpresos. Mas outra coisa que me chamou a atenção são os impostos líquidos sobre produtos, que caíram 5,7% em relação ao segundo trimestre do ano passado. Isso é quase o triplo da queda do valor adicionado a preços básicos, que foi de -2,1%. Não é surpreendente quando você vê o resultado da receita tributária do governo central. Mas quando comparamos com o nível de atividade a gente esperaria que fosse uma coisa um pouco maior, mas não tão maior. Valor: Por que a diferença? Bonelli: Podemos atribuí-la, possivelmente, ao fato de que os impostos estão sendo postergados. Empresas estão adiando pagamento de impostos porque pagar multa talvez seja uma estratégia mais razoável - seja pela expectativa de que apareça um novo Refis ou porque pagariam apenas aqueles impostos como o INSS, para os quais as multas são mais severas. Valor: O que está empurrando o PIB para baixo? Bonelli: O investimento está em queda há oito trimestres seguidos. O consumo das famílias veio bem pior do que a gente previa, que era -1,2% e veio -2,1%. Valor: Efeito da piora do mercado de trabalho? Bonelli: Certamente está batendo o mercado de trabalho. E, embora o rendimento médio real ainda esteja aumentando, percebemos que a inflação está comendo o poder de compra especialmente de quem está menos protegido. Valor: Já é o fundo do poço? Bonelli: Por tudo que a gente viu acontecer até agosto, o terceiro trimestre vai ser pior que o segundo. Vai piorar antes de melhorar. A gente continua com essa aposta, não que a gente queira. Agora, não vai ser uma queda dessa ordem de grandeza. Valor: E a retomada? Bonelli: A melhora vai ser suave, não vai ser nada muito drástico. De qualquer forma, como a economia está em descendente desde o segundo trimestre do ano passado, o próprio efeito de carregamento estatístico vai fazer com que a taxa do ano que vem provavelmente seja negativa. A recuperação não vai ser nada notável. A mediana de projeções do boletim Focus para este ano está em -2,1%. Somos um pouco mais pessimistas, com previsão de -2,6%. Valor: E para o ano que vem? Bonelli: Estamos antevendo uma queda de 0,5%, a gente vai começar a crescer lentamente, possivelmente no primeiro trimestre do ano que vem. O consumo das famílias talvez apresente alguma recuperação no começo do ano, por conta do aumento do salário mínimo. Vai aumentar quase 10%. Tem impacto grande.

22 Valor: O que mais deve impulsionar a recuperação? Bonelli: A desvalorização do real está impulsionando de fato a pauta de exportações de manufaturados, só que elas não são o que eram. A pauta foi tomada pelos produtos agropecuários. Então, estamos partindo de uma base relativamente menor, mas de qualquer maneira isso dá um certo impulso na atividade. Duas coisas podem puxar a retomada: o investimento ou o setor externo. No investimento, a gente não vê muita perspectiva de melhora a curto prazo. Já as exportações de manufaturados, especialmente para América Latina e Estados Unidos, já estão experimentando recuperação. Mas não vai ser uma alavanca como em outras retomadas, como no começo dos anos Não vai ser na magnitude do passado. Valor: Por que não? Bonelli: Porque hoje estamos partindo de uma base menor, porque os Estados Unidos, um pouco a Inglaterra, enfim, o mundo não está com perspectiva brilhante. Pelo contrário. Nas Américas, a gente vai ter que enfrentar forte concorrência dos chineses desvalorizando o câmbio. O fato de a gente estar em recessão na indústria e de ter o câmbio mais desvalorizado dá força às exportações, especialmente para mercados nas Américas. Mas tem que enfrentar o poder dos chineses com a desvalorização. Eles vêm que vêm de novo. Valor: Chegou a se cogitar a recriação da CPMF. Mais imposto é menos crescimento? Bonelli: Em geral, é sim. Por outro lado, o fato de as receitas tributárias estarem crescendo tão pouco, parece justificar uma medida que a Fazenda possivelmente jamais aceitaria em outra circunstância. O país está numa situação de emergência. Se o governo fosse adotar isso de novo, que precisasse um período muito nítido para a validade. Eles falaram em quatro anos. Estamos numa situação fiscal muito delicada e com perspectiva de piora. Não se vê melhora. Se a gente conseguir repetir o déficit do ano passado eu já acho um sucesso. Dificilmente o governo vai conseguir fazer melhor. Se passasse a CPMF aí sim... Valor: A CPMF é recomendável? Bonelli: Alguma coisa tem que ser feita porque para concessão, privatização não vai dar tempo. A gente sabe que a institucionalidade, os processos são lentos. Como ninguém apresentou uma alternativa... embora essa seja ruim, ninguém nega isso, é um remédio ruim. Mas o momento é tão negro que acho que o que o governo deveria fazer é fixar um período relativamente curto de validade. Não tem como recuar de solução emergencial. Porque no ano que vem a situação vai piorar. Você tem aumento do salário mínimo no começo do ano. É como se aumentasse a fatia do bolo quando o bolo está diminuindo de tamanho. De alguma forma o país vai ter que acomodar isso, de preferência que não seja uma solução inflacionária. A CPMF talvez adicionasse um pouquinho de lenha na inflação. Mas das medidas ruins não imagino o que possa ser feito agora dada a nossa institucionalidade. VOLTAR

23 Fonte: Valor Econômico 31/08/ Projeto que legaliza recursos no exterior une esforços Por Vandson Lima De Brasília Senadores do PSDB, instituições que atuam no mercado de capitais, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e o vice-presidente Michel Temer (PMDB) contribuíram na construção do novo texto do projeto que visa regularizar recursos mantidos ilegalmente no exterior por brasileiros ou residentes no país. Por acordo, o Senado não votou a matéria em julho, fim do primeiro semestre legislativo, para que se negociasse um texto consensual, sem as brechas para a entrada de dinheiro ilegal que a oposição alegava existirem no texto original, Delcídio: "É dinheiro novo que virá sem criação de imposto. Isso interessa a todos" apresentado pelo senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP). "Tivemos tempo para receber sugestões das entidades, dos senadores, do Michel [Temer] como jurista que é e produzir um texto maduro, que define claramente todo o processo de regularização e as responsabilidades de cada ente", avalia o senador Delcídio do Amaral (PT-MS), líder do governo e autor do projeto substitutivo. Tucanos como Tasso Jereissati (CE) e Alvaro Dias (PR) ofereceram sugestões que foram agregadas à proposta. Se aprovado pelo Senado, o projeto seguirá para a Câmara dos Deputados. O presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ), já afirmou que é contra - não necessariamente ao mérito da proposta, mas à sua paternidade. Ele alega que o Executivo é que deve enviar um texto para apreciação. O movimento de Cunha se explica porque, tendo origem no Senado, é esta Casa que dá a última palavra. Já uma proposta apresentada pelo governo começa sua tramitação na Câmara e, caso o Senado promova alterações, o texto volta para os deputados, dando ao presidente da Câmara e aliados o poder de definir o desenho final da proposta. Para aqueles que aderirem ao programa de regularização, incidirá multa de 17,5%, além de outros 17,5% a título de imposto de renda, somando 35% sobre o valor total a ser legalizado. A União conta com estes recursos. Dos R$ 26,4 bilhões de receitas extraordinárias esperadas para alcançar a meta de superávit primário de 0,15% do PIB para 2015, a receita projetada com recursos advindos da aprovação da lei soma R$ 11,4 bilhões.

24 Como parte do dinheiro também abastecerá Estados e municípios, mediante a distribuição constitucional dos 17,5% de IR, os envolvidos com a proposta contam com o movimento de pressão que viria de governadores e prefeitos, que estão com o caixa em apuros, para fazer a medida passar também na Câmara. "É um dinheiro novo que virá sem criação de imposto. Isso interessa a todos", alega Delcídio. O prazo de adesão ao programa será de seis meses. A Receita Federal se encarregará de regulamentar a medida. A pessoa física ou jurídica deverá apresentar à Receita declaração contendo descrição pormenorizada dos recursos, bens e direitos de que seja titular em 31 de dezembro de 2014, com o valor em reais. Entram na conta ativos intangíveis disponíveis como marcas, copyright, software e patentes. Não poderão aderir aqueles que tiverem sido condenados em ação penal, com decisão transitada em julgado. Será excluído do programa o contribuinte que apresentar documentos ou informações falsos relativos à titularidade, origem e condição jurídica dos recursos. O valor declarado poderá ser arbitrado pela Receita quando for notoriamente inferior ou superior ao valor de mercado. Para fins de apuração em reais, o montante em moeda estrangeira deve ser convertido em dólares dos EUA pela cotação do último dia útil de 2014 (R$ 2,65). A regularização deverá ser feita por intermédio de instituição financeira autorizada, que atuará como espécie de agente fiduciário, apurando a veracidade das informações oferecidas. Aceitas as condições e verificada a licitude do recurso, ficará extinta a punição a quem aderir por crime de evasão de divisas e crimes conexos à sonegação tributária. O texto anota que a estimativa de arrecadação aos cofres da União poderá atingir até R$ 150 bilhões de reais. "Boa parte desse dinheiro que está lá fora não é de corrupção ou atividades ilegais. São famílias que, em função da instabilidade dos planos econômicos no Brasil, preferia enviar os recursos para fora do país", alega Delcídio. "Vai ter uma aceitação grande. Com os novos acordos internacionais, o cara com dinheiro lá fora tem cada dia mais dificuldade para movimentar o montante. Compensa pagar a multa e regularizar", acredita. Em sabatina no Senado na semana passada, o procurador-geral da República Rodrigo Janot assumiu compromisso de que o Ministério Público apresentará parecer técnico sobre o projeto. VOLTAR

25 Fonte: Valor Econômico 31/08/2015 Editorial - Com recessão em 2016, Estado deve ter novo déficit primário Os dados fiscais de julho mostraram que a situação das contas públicas é mais grave do que se imaginava. Enquadrado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que condenou as "pedaladas fiscais" realizadas em 2014, o governo federal está regularizando o pagamento de todas as despesas orçamentárias. A realidade que está surgindo a partir dessa determinação é preocupante. Para que se tenha uma ideia, o Tesouro pagou, apenas no mês passado, uma despesa com subsídios e subvenções de operações oficiais de crédito maior do que em todo o ano passado. A previsão oficial é que serão gastos R$ 20,6 bilhões nessa rubrica neste ano, contra apenas R$ 4,4 bilhões em o gasto adicional será, portanto, de R$ 16,2 bilhões. A despesa com subsídios e subvenções existia no ano passado, mas não era paga integralmente e o passivo foi se acumulando. Outro exemplo gritante de "pedalada" - que significa adiar o pagamento de uma despesa para melhorar artificialmente o resultado fiscal - ocorreu com o complemento do FGTS. A lei complementar 110/2001 criou um adicional ao FGTS, a ser pago pelas empresas em caso de demissão sem justa causa. A receita obtida seria usada para corrigir os saldos do FGTS decorrentes das perdas verificadas na implementação dos planos Verão e Collor I. Depois que esse passivo foi pago, contudo, o adicional permaneceu. No Brasil, é quase impossível acabar com um tributo, mesmo quando o motivo que levou à sua criação desaparece. Como não havia mais passivo a ser pago, os recursos obtidos com o adicional deveriam ser repassados ao Fundo de Garantia. Em 2014, o governo não fez essa transferência. Neste ano, programou transferir R$ 5,7 bilhões. Só nessas duas despesas (subsídios e complemento do FGTS), o fim das "pedaladas" resultará em gasto de mais de R$ 21 bilhões em O governo garante que está pagando tempestivamente todas as despesas com benefícios assistenciais, que também foram objeto das "pedaladas" em 2014, como o segurodesemprego. A decisão de regularizar os passivos acumulados nos últimos anos vai criar dificuldades também para o fechamento das contas em O maior problema para o reequilíbrio das contas públicas, entretanto, está relacionado com a

26 expressiva queda da receita tributária. A previsão da maioria dos analistas do mercado consultados pelo boletim Focus, elaborado pelo Banco Central, é que o país continue em recessão econômica no próximo ano. Quando a economia está em queda, a primeira vítima são os impostos, pois parte das empresas tende a adiar o quanto podem o pagamento de suas obrigações. Nos últimos anos, esse comportamento foi incentivado pela edição de numerosos Refis - os programas de parcelamentos de débitos tributários em condições vantajosas para os devedores. Algumas empresas decidem não pagar, na esperança de que um novo Refis seja aprovado. Em recente nota técnica, a Receita Federal chamou a atenção para o fato de que a arrecadação tributária que está ingressando nos cofres do Tesouro é bem inferior a todas as suas projeções, mesmo ajustadas ao ciclo econômico. De janeiro a julho deste ano, a arrecadação federal já caiu 3,13% em termos reais, na comparação com o mesmo período do ano passado. Se o quadro recessivo se confirmar, muito provavelmente o governo não conseguirá cumprir a meta de superávit primário de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB) para todo o setor público fixada para 2016, pois simplesmente não haverá receita tributária suficiente para cobrir as despesas. Mesmo porque os gastos obrigatórios têm uma dinâmica própria e crescem em ritmo acima da economia. Nesse cenário, 2016 pode repetir 2015, ou seja, o ano terminará com déficit primário nas contas públicas. Essa é a realidade que está colocada e que precisa ser discutida. Não há dúvida de que o melhor caminho para reequilibrar as contas públicas é a redução das despesas. A elevação de tributos deve ser o último recurso, principalmente porque a carga tributária brasileira já é muito elevada. Há ainda uma questão pedagógica. A opção por uma elevação imediata dos impostos pode inviabilizar a discussão sobre o controle do crescimento do gasto. VOLTAR Fonte: Valor Econômico 31/08/ Galvão aprova plano para alongar dívida de R$ 1,8 bi Por Graziella Valenti De São Paulo A Galvão Engenharia é a primeira entre as grandes construtoras a concluir a reorganização de suas dívidas. A reestruturação foi realizada pela via da

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