de outros modais, que até careciam de regulamentação em âmbito federal. Portanto o dado mais fundamental é que o fretamento está amparado por uma

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1 Premiação Fresp inte E Em 2013, a modalidade de fretamento terá o primeiro ganhador do Prêmio ANTP de Qualidade, instituído em 1995 e pela primeira vez mensurando os resultados de Presidente da Fresp e do Transfretur, Claudinei Brogliato: São 13 anos de investimento na divulgação do nosso profissionalismo, e agora vem de certa forma um grande reconhecimento com a abertura desta vitrine que é o prêmio. empresas de transporte profissional de passageiros por fretamento. Essa é a principal notícia vinculada ao Seminário: Como melhorar os resultados do transporte, promovido pela Fresp em parceria com a entidade que reúne técnicos e estudiosos do transporte em seus vários modais. A perspectiva do prêmio é de reconhecimento público, e outorga a cada vencedor troféu e certificados relativos ao Prêmio, direito à divulgação de suas experiências nas publicações oficiais da ANTP e direito de usar um sinal representativo da premiação. Para o Presidente da Fresp e do Transfretur, Claudinei Brogliato, o momento para o fretamento integrar o prêmio não poderia ser mais oportuno. Há mais de uma década retomamos a divulgação do transporte profissional de pessoas e acreditamos que durante esse tempo fomos reconstruindo a nossa imagem. São 13 anos de investimento na divulgação do nosso profissionalismo, e agora vem de Legislação federal D Depois de quase duas décadas de debate e muita pressão de todos os setores envolvidos, entrou em vigor em abril a Lei de Mobilidade Urbana, que como antecipou Valeska Perez da ANTP durante o 12º Encontro das Empresas de Fretamento e Turismo é um guarda-chuva grande que vai abrigar várias famílias, entre elas está previsto o transporte de pessoas por fretamento, e também uma série Artigo 4º - Capítulo I Disposições Gerais VII - transporte privado coletivo: serviço de transporte de passageiros não aberto ao público para a realização de viagens com características operacionais exclusivas para cada linha e demanda; Lei Nacional de Mobilida de outros modais, que até careciam de regulamentação em âmbito federal. Portanto o dado mais fundamental é que o fretamento está amparado por uma Artigo 5º - A Política Nacional de Mobilidade Urbana está fundamentada nos seguintes princípios IV - eficiência, eficácia e efetividade na prestação dos serviços de transporte urbano; V - gestão democrática e controle social do planejamento e avaliação da Política Nacional de Mobilidade Urbana; A Lei prioriza o transporte coletivo público, e secundariza os demais; e entre estes também prioriza o transporte não motorizado. Todavia, determina mecanismos democráticos de discussão entre os envolvidos, sociedade civil e Poder Público. lei que define uma Política Nacional de Mobilidade Urbana; configurando tanto uma aspecto técnico quanto político e a condição de estar incluído em qualquer solução de transporte pra cidades que disponham de mais de 20 mil habitantes. É uma correção mais que justa para uma modalidade de transporte que existe há quase 60 anos e tem prestado serviços de qualidade aos usuários e produtividade para o empresário que contrata. Com a Lei, o fretamento também passa a ser assegurado como uma tendência de solução para o trânsito caótico das grandes cidades, o que já sabemos, mas agora está registrado como opção viável e não concorrencial em relação a outros modais. O que em São Paulo dissemos repetidas vezes, o transporte profissional de pessoas por 2

2 gra o fretamento no Prêmio ANTP de Q Mais de 100 convidados estiveram presentes no anúncio de que o próximo Prêmio ANTP de Qualidade vai ter incluída a categoria do modal de fretamento. Na assinatura do convênio entre a Fresp e a ANTP, além da EMDEC, empresa municipal que gerencia o transporte em Campinas, vários empresários de Campinas, de São Paulo, e do ABC Paulista, representando a própria Federação, compareceram para prestigiar o evento, entre eles: Claudio Eduardo Mendes, da Vésper Transportes; José Brigeiro Junior, da Exclusiva Turismo; pela AS Transporte e Turismo estiveram Maurício e Marcos Rocha da Silva; e Marisa Noschese, pela Tel Turismo, e Carlos Alberto Calado Nunes da Turismo Santa Maria. Além do Presidente da Fresp, Claudinei Brogliato e da Diretora-executiva da federação, Regina Rocha. O vereador petista, Josias Lech, que já foi Secretário de Transportes de São Paulo também prestigiou a assinatura do convênio que foi dirigido pela Coordenadora Técnica da ANTP, Valeska Peres Pinto e pelo Presidente da EMDEC, André Aranha Ribeiro e Gerente de Mobilização e Captação do Prêmio ANTP de Qualidade, Alexandre Rezende e Empresa de Transporte Coletivo Viamão, representada por Silvio Leão que recebeu o Prêmio de Excelência entre de Urbana entra em vigor Art. 7o A Política Nacional de Mobilidade Urbana possui os seguintes objetivos: I - reduzir as desigualdades e promover a inclusão social; II - promover o acesso aos serviços básicos e equipamentos sociais; III - proporcionar melhoria nas condições urbanas da população no que se refere à acessibilidade e à mobilidade; IV - promover o desenvolvimento sustentável com a mitigação dos custos ambientais e socioeconômicos dos deslocamentos de pessoas e cargas nas cidades; e V - consolidar a gestão democrática como instrumento e garantia da construção contínua do aprimoramento da mobilidade urbana. 3 fretamento não é concorrente do transporte público coletivo, ele concorre sim diretamente com o automóvel, explica e desabafa o Diretor-executivo do Transfretur, Jorge Miguel dos Santos. Pela primeira vez também o transporte privado é considerado como parte integrante de uma política nacional, bem como, o transporte de cargas já que nele reside boa parte do impacto no congestionamento. Para o Diretor do Transfretur, Silvio Tamelini, outro ponto importante da legislação é realmente procurar integrar soluções urbanísticas (habitação, equipamentos públicos e grandes empreendimentos e saneamento, para citar alguns) com as de mobilidade. De maneira geral, quando há bom senso das partes envolvidas e diálogo já atuamos desta forma, mas o que é positivo na lei é que ela institucionaliza uma atuação do Poder Público e da iniciativa privada mais coesa. Assim podemos acionar a lei também quando estas partes não forem pensadas interrelacionandose. CAPÍTULO II Das diretrizes para a regulação dos serviços de transporte público coletivo Art. 11. Os serviços de transporte privado coletivo, prestados entre pessoas físicas ou jurídicas, deverão ser autorizados, disciplinados e fiscalizados pelo poder público competente, com base nos princípios e diretrizes desta Lei. Art. 13. Na prestação de serviços de transporte público coletivo, o poder público delegante deverá realizar atividades de fiscalização e controle dos serviços delegados, preferencialmente em parceria com os demais entes federativos.

3 ualidade certa forma um grande reconhecimento com a abertura desta vitrine que é o prêmio. Isso já é um estímulo que qualquer segmento de transporte quer. O presidente da Fresp acrescentou ainda que os técnicos e estudiosos pertencentes à ANTP foram os primeiros a ouvir a entidade e promover um seminário ainda em 2001 na perspectiva do fretamento. Lá atrás eles nos abriram espaço, nos ouviram e nós retribuímos mostrando o funcionamento do segmento. Aconteceram visitas técnicas às garagens. Então, agora com a abertura de uma categoria é uma espécie de coroamento desse trabalho. A premiação só nos faz querer acertar ainda mais no atendimento que prestamos, que é nosso diferencial. O seminário em que o fretamento foi anunciado como uma categoria teve a apresentação de empresas do transporte coletivo urbano. A premiação conta com quatro categorias: Órgãos Gestores de Transporte Público e/ou Trânsito; Órgãos Gestores de Transporte Público e/ou Trânsito; Operadoras Rodoviárias Urbanas e Metropolitanas; Operadoras Metro-Ferroviárias Urbanas e Metropolitanas; Operadoras Rodoviárias de Longa Distância. Coordenadora Técnica da ANTP, Valeska Peres Pinto Município Cidade também aprova Frente em Defesa da Mobilidade C Com atraso de 10 anos, a Câmara de Vereadores de São Paulo aprovou, ainda em primeira votação e em ano eleitoral e motivação evidente, uma Frente em Defesa da Mobilidade, que pode conduzir a um Plano de Mobilidade Urbana para a cidade. O destaque, todavia, está na prioridade dada aos modais não motorizados, que incluem viagens a pé ou em 4 bicicletas. O Plano Diretor Estratégico, que é de 2002, já previa a criação de uma Frente que se materializa exatamente no mesmo momento em que entra em vigor a Lei Nacional. A Frente terá reuniões públicas com representação de entidades civis. É mais uma possibilidade de atuação.

4 Investimento Corporativo Transfretur participa de Projeto do Banco Mundial O Transfretur está participando como um dos parceiros locais de uma iniciativa do Banco Mundial para investimento em otimização de O planejamento, aponta Jorge Miguel. No site do evento ( está à disposição um roteiro que pode muito bem ser discutido com empresas que ainda não adotaram o transporte profissional de passageiros, Diretor-executivo do Transfretur, Jorge Miguel dos Santos vários modais de transporte. Para apresentar suas intenções, o Banco selecionou para o Projeto Piloto de Mobilidade Corporativa, o Centro Empresarial Nações Unidas, edifício World Trade Center, conhecido como Robocop, em função do nicho de profissionais que lá atuam, aproximadamente cinco mil pessoas, e do senso crítico, e convidou cada um dos entes que atuam com transporte no local para que pudessem expor sua estratégia. A partir daí o Banco intenciona promover um financiamento de um plano mais global que atenda outros nichos igualmente populosos e que agreguem várias alternativas de locomoção. O objetivo do seminário tinha na essência três pontos: Criar um programa de mobilidade; abrir um canal de comunicação com a direção da empresa para conseguir o seu apoio; ajudar colegas de trabalho a encontrar e usar outras opções de mobilidade. O Diretor-executivo do Transfretur, Jorge Miguel dos Santos demonstrou motivação em função da proposta do Banco Mundial ouvir antecipadamente os envolvidos. É lógico que já há muita experiência diante da implantação de várias destas ideias, o que o Banco Mundial almeja é um refinamento. Mas o mais importante é que antes deste refinamento procurou ouvir todos os interlocutores, situação que há anos estamos pleiteando do Poder Público, que delibera soluções sem ouvir os envolvidos. Isso é profissionalismo; algo que exige planejamento, e disposição em ouvir e alterar, se for o caso, o próprio Reginaldo Paiva, Engenheiro CPTM pois trata-se de uma maneira de percepção da realidade da empresa e do tempo gasto com transporte individualizado. Há, por exemplo, uma sistematização de quais as características do local de trabalho, que pode balizar a contratação de um fretamento com precisão. Vale a pena conferir. Paulo Nunes Ueno, especialista em gestão de transporte da empresa de consultoria americana Transportation Management Services (TMS) Certificação Leed A certificação Leed é uma c h a n c e l a q u e a d q u i r e m o s e d i f í c i o s v e r d e s, o u ecologicamente sustentáveis. Mas isto não implica somente considerar a planta e seu funcionamento e sim também o que a rodeia. Daí a certificação Leed englobar também o aspecto de mobilidade urbana. A certificação, na verdade, não possui um território determinado de atividades. 5

5 Artigo Recurso administrativo: imprescindível até para corrigir a legislação O Moacyr Ramos, advogado especializado em transportes O Código Brasileiro de Trânsito, de 1997, do ponto de vista histórico é uma lei nova. Nascido de uma realidade políticoinstitucional de inspiração democrática, reflexo da Constituição de 1988, conhecida como Constituição Cidadã, que privilegiou a proteção dos direitos individuais e coletivos. O código assegurou o pleno exercício do direito de defesa. No entanto, não basta saber que a lei concede a prerrogativa da defesa administrativa dos interesses dos cidadãos, proprietários e das entidades civis. É necessário o efetivo exercício. Há no Brasil certa resistência das pessoas e empresários para, por exemplo, submeter à impugnação de uma multa a um órgão colegiado de julgamento. Compreende-se que as juntas, comissões e outros órgãos formados para julgar prescindem, muitas vezes, de condições para chegarem a uma decisão justa diante do caso concreto. Porém, a apresentação do recurso por si mesma já gera consequências na ordem jurídica. Nesse sentido, o STJ, por exemplo, decidiu que a multa não poderá ser exigida na pendência de recurso. A decisão apoia-se no artigo 286 do CTB, que autoriza o recurso sem o recolhimento de seu valor. A insistência recursal sobre determinada questão acaba muitas vezes resultando na revisão do entendimento do órgão autuante. Deve-se considerar o que diz o artigo 17, inciso III, do CTB, dispondo sobre a competência da JARI: a JARI deve encaminhar aos órgãos e entidades executivas de trânsito e executivos rodoviários informações sobre problemas observados nas autuações e apontadas em recursos, e que se repitam sistematicamente. Desta forma, a prática recursal deve ser incentivada porque é promotora de evidências que geram mudanças. O código de trânsito estabeleceu dispositivos inovadores e voltados efetivamente à defesa dos direitos dos condutores, proprietários e, no plano associativo, concedeu inédito espaço às entidades civis para, em nome de seus representados, postular melhorias na sinalização, fiscalização e implantação de equipamentos de segurança, bem como, sugerir alterações em normas, legislação e outros assuntos pertinentes à lei (CTB, art. 72). O legislador também inseriu logo no 1º artigo do CTB uma outra inovação, estabelecendo a responsabilidade objetiva dos órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito pelos danos causados aos cidadãos em virtude da ação, omissão ou erro na execução e m a n u t e n ç ã o d e p r o g r a m a s, p r o j e t o s serviços que garantam o exercício do direito do trânsito seguro. e "Não basta saber que a lei concede a prerrogativa da defesa administrativa dos interesses dos cidadãos, proprietários e das entidades civis. É necessário o efetivo exercício". Notas N T O Frota & Cia Na edição de março da Revista Frota & Cia., o Diretor-executivo do Transfretur, Jorge Miguel dos Santos concedeu uma entrevista fazendo um balanço do fretamento pós Zona de Máxima Restrição do Fretamento, destacando a resistência da categoria frente às novas dificuldades. Agasalho O Transfretur é parceiro na divulgação e captação de doações para campanha do agasalho: Roupa boa, a gente doa, antecipando-se ao frio do inverno. Os empresários interessados podem solicitar ao sindicato que seja enviada uma caixa e um cartaz para se incorporarem à campanha. Após a arrecadação toda a doação poderá ser encaminhada a uma ou mais entidades cadastradas no site do governo: Eleições 2012 O já foi enviado aos associados do Transfretur. Agora é aguardar a manifestação dos empresários sobre os temas: Legislação, Fiscalização, Rotas de acesso rápido, Zona de Máxima Restrição ao Fretamento e Estacionamento, entre outros que podem ser sugeridos como ponto de partida para um debate com os principais candidatos à Prefeitura de São Paulo. E os empresários já começaram a participar. Basta retornar o para eleicao@transfretur.org.br com as perguntas para os principais candidatos à Prefeitura de São Paulo. Expediente Novos Caminhos é o órgão de divulgação do Transfretur Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros por Fretamento e para Turismo de São Paulo e Região - e da Associtur - Associação dos Transportadores de Turistas, Industriários, Colegiais e Similares do Estado de São Paulo. Cartas, dúvidas e sugestões: Rua Marquês de Itú, 95-1 andar cjs. A/B - CEP Tel.: (0xx11) transfretur@transfretur.org.br Jorge Miguel dos Santos - Diretor-executivo Diretoria: Claudinei Brogliato, José Boiko, Silvio Tamelini, Luís Fernando, Marco Antônio Rocha da Silva, Jerônimo Ardito, José Parada Garcia, Marcello Laurindo Félix, José Ricardo Nespatti e Fernando Ruas Piccolo. Editoração e produção: Stilo Arte Jornalista Responsável: Gislene Bosnich - MTb imprensa@transfretur.org.br Tiragem: 2000 exemplares

6 ANO 10 N 117 Março - Abril 2012 Prêmio ANTP de Qualidade para o fretamento Pela primeira vez, o fretamento vai participar do Prêmio ANTP de Qualidade instituído em 1995, em edições bienais. Em 2013, saem os primeiros ganhadores nesta nova modalidade. O prêmio foi criado para estimular a excelência na oferta de serviços relacionados ao transporte em seus vários modais. E abrange também os cursos que são realizados por todos que estão envolvidos na parte operacional, responsabilidade direta com o usuário. A inclusão do fretamento no prêmio ocorreu durante um Seminário especialmente elaborado para a apresentação. Na ocasião, o órgão público responsável pelo transporte municipal de Campinas, o EMDEC, também aderiu à premiação. P. 2, 3 e 4. Guarujá vai sediar o 13º Encontro das Empresas de Fretamento Se o local se repete, o período muda. Estamos em busca do Sol. Queremos contar com a compreensão de São Pedro, diverte-se o Presidente da Fresp, Claudinei Brogliato. A brincadeira tem lá seu tom de verdade, pois, os encontros têm um duplo intuito, promover a troca de experiências e possibilitar o aproveitamento do local. Entre os dias 31 de agosto a 2 de setembro, os participantes poderão desfrutar mais uma vez o litoral de São Paulo, a praia da Enseada no Casa Grande Hotel Resorte & Spa, no Guarujá. Mais informações na próxima edição. Página 6 Fretamento quer saber o que pensam candidatos à Prefeitura de São Paulo