XIV Simposio Latinoamericano - Asociacion Boliviana de Criadores de Cebu. Avaliação econômica na atividade de confinamento

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1 XIV Simposio Latinoamericano - Asociacion Boliviana de Criadores de Cebu Avaliação econômica na atividade de confinamento Fabiano Alvim Barbosa 1 ; Venício José Andrade 1 ; Raphael Amazonas Mandarino 2 ; Camila Fernandes Lobo 2 ; Guilherme da Silva Firmino 3. 1) INTRODUÇÃO 1 Escola de Veterinária - UFMG 2 Programa de Pós-Graduação Ciências Animais - FAV/UnB 3 Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária - UnB A produção de proteína animal no mundo representa uma parcela significativa para a economia mundial. Grande parte dessa produção é representada pela bovinocultura de corte, especialmente no Brasil, Estados Unidos e Austrália que são principais produtores de carne bovina mundial. De acordo com a FAO (2011), com a emergência de vários países e o contínuo crescimento da população a demanda por proteína animal, em especial a carne, vem crescendo substancialmente. As margens econômicas da pecuária de corte se estreitaram muito e o bom desenvolvimento técnico passou a ser determinante na estabilidade do sistema (Burgi, 2001). De acordo com Paulino et al. (2010), o Brasil tem como manter sua hegemonia na exportação de carne bovina, por ter vantagens com relação à expansão horizontal pelo crescimento em terras não-exploradas, e através da expansão vertical, com incremento da produtividade. Para atender à demanda dos mercados interno e externos, os pecuaristas devem conhecer a necessidade da indústria frigorífica e do consumidor final melhorando os aspectos de padronização e qualidade da carcaça bovina, segurança sanitária, certificação de origem e a qualidade do produto. Segundo Bungenstab (2001), somente a melhoria tecnológica não basta para garantir a lucratividade ao setor de pecuária de corte, especialmente ao confinamento. O gerenciamento é essencial e o controle de custos é a ferramenta mais útil para alcançar um bom gerenciamento. A nova ordem econômica vem exigindo do produtor rural uma visão mais profissional da administração de seus negócios, demonstrando que a agropecuária apresenta o mesmo nível de complexidade, importância e dinâmica dos demais setores da economia como indústria, comércio e serviços (Lopes e Carvalho, 2002). O sistema de produção de bovinos em confinamento é uma estratégia adotada na estação seca para evitar a perda de peso dos animais, fornecendo ração concentrada e volumoso no cocho. No confinamento o custo é mais elevado devido à demanda por instalações, máquinas, mão de obra específica entre outros, mas em compensação o animal ganha mais peso que no sistema a pasto, desde que a dieta esteja bem balanceada e todo o operacional funcionando. O uso da terminação de bovinos em confinamento já foi usada como estratégia para aproveitamento das características sazonais do mercado brasileiro, que permitiam altas rentabilidades devido às diferenças de preço do boi gordo entre a safra e a entressafra que chegavam a mais de 40% nas décadas anteriores, sendo que atualmente não passa de 20%. Atualmente, o confinamento deve ser encarado como uma alternativa estratégica para aumentar a escala de produção da propriedade (arrobas/hectare/ano), retirada da categoria de engorda das pastagens na seca para entrar a recria e produzir novilhos precoces. Nesse contexto, o objetivo desse trabalho foi de fazer uma revisão relacionada à atividade econômica do confinamento na terminação de bovinos e os diversos fatores que podem influenciar essa estratégia. 2) REVISÃO DE LITERATURA 2.1) Análise financeira e econômica O confinamento é utilizado mundialmente para produção de carne em condições adversas e para aumentar a produtividade. No entanto, o desempenho e a eficiência nutricional do confinamento de gado de corte são influenciados, entre outros fatores, pelo potencial genético dos animais e pela gestão da atividade. A otimização do ponto final de abate, tanto pela idade e grau de acabamento, quanto pelo peso da carcaça também tem efeito direto sobre a resposta biológica dos animais, sendo estes aspectos intimamente relacionados à rentabilidade do sistema (Mello et al., 2009). De acordo com Lopes et al. (2005), várias pesquisas tem sido feitas para estudar diferentes aspectos da terminação de bovinos de corte em confinamento, tais como nutrição, instalações, tipos raciais, sexo e idade dos animais. Entretanto, a maioria da pecuária brasileira continua aquém de suas reais potencialidades e poucos estudos têm sido realizados sobre a viabilidade econômica dessa atividade. A análise econômica da atividade gado de corte é importante, pois o produtor passa a conhecer detalhes como fatores de produção (terra, trabalho e capital), sendo que, a partir dessa análise é possível identificar os pontos de estrangulamento, que permitem concentrar esforços gerenciais e tecnológicos para se obter sucesso na atividade e atingir os objetivos de minimização de custos e maximização de lucros (Lopes e Carvalho, 2002). O aumento da produtividade, com o uso de outras tecnologias como desmame precoce, suplementação alimentar, integração lavoura-pecuária-floresta, pode ser uma saída para aumentar a receita bruta de uma propriedade, mas isto nem sempre significa aumento na lucratividade (Costa et al., 2005). É necessário mensurar e avaliar economicamente o impacto do uso das tecnologias disponíveis para o aumento dos índices zootécnicos e produtivos nas diversas fases do ciclo de produção de bovinos, de acordo com cada sistema em particular, para que possam ser indicadas as melhores tecnologias (Barbosa et al., 2006).

2 A determinação de modelos bioeconômicos é fundamental para potencialização da competitividade dos sistemas de confinamento. Contudo, a carência de dados relativos às melhores alternativas de alimentação (de acordo com local e época do ano), melhor idade ao abate, melhores combinações de grupos genéticos e outros parâmetros biológicos e de mercado, dificulta essa sistematização (Gastal, 1980). O sistema de custos é um conjunto de procedimentos administrativos que registra, de forma sistemática e contínua, a efetiva remuneração dos fatores de produção empregados nos serviços rurais. Os objetivos são auxiliar a administração na organização e controle da unidade de produção, revelar ao administrador as atividades de menor custo e mais lucrativas, além de mostrar os pontos críticos da atividade (Santos et al., 2002). Dentre os procedimentos utilizados para a avaliação econômica da atividade agropecuária, o custo de produção é um dos principais parâmetros, e pode ser definido como a soma dos valores de todos os recursos (insumos e serviços) que são utilizados no processo produtivo de uma atividade (Frank, 1978). Segundo Reis (2002), considera-se custo operacional todo aquele exigido para que as operações produtivas ocorram, sendo, portanto, imprescindíveis para a execução das operações e dos processos produtivos. Os custos operacionais totais (COT) são calculados somando-se os custos operacionais variáveis (COV) e os custos operacionais fixos (COF). Os custos operacionais fixos (COF) são aqueles correspondentes aos recursos que não são assimilados pelo produto no curto prazo. Assim, considera-se apenas a parcela de sua vida útil por meio de depreciação. Também se incluem nesse grupo os recursos que não são facilmente alteráveis no curto prazo e que seu conjunto determina a capacidade de produção, ou seja, a escala de produção. Enquadram-se nesta categoria: benfeitorias, máquinas, equipamentos, consultorias fixas, impostos e taxas fixas, etc. Os custos operacionais variáveis (COV) são aqueles referentes aos insumos que se incorporam totalmente ao produto no curto prazo, não podendo ser aproveitados para outro ciclo. São aqueles alteráveis no curto prazo, ou seja, durante a safra, podem ser modificados. Também os recursos que exigem dispêndios monetários de custeio durante a safra enquadram-se nesta categoria: fertilizantes, agrotóxicos, combustíveis, alimentação, medicamentos, manutenção, mão-de-obra, serviços de máquinas e equipamentos, entre outros. Os custos totais ou custos econômicos são calculados, somando-se os custos operacionais totais (COT) com os custos de oportunidade do capital (COp). O custo de oportunidade (COp) representa o retorno que o capital utilizado na atividade agropecuária estaria proporcionando, se fosse aplicado em outras alternativas. É possível, dessa forma, verificar a viabilidade econômica do empreendimento, comparando o retorno financeiro desta com a de outras alternativas de uso do capital, como, por exemplo, a taxa de juros da caderneta de poupança ou a rentabilidade de outras atividades. O levantamento dos gastos com o confinamento deve ser bem planejado devido ao elevado volume de recurso financeiro necessário. A maior parte do custo operacional total está relacionada à compra dos bois e depois à dieta (Gráfico 1). Os valores de máquinas e instalações são referentes às depreciações, portanto não são desembolsados no fluxo de caixa da fazenda. Caso a fazenda tenha os bois, na mesma situação, a dieta terá o maior percentual (61%), depreciações (13%), mão de obra (7%), combustível (5%), vacina e outros (2%). Sendo assim, o preço de compra dos animais e dos alimentos, além do preço de venda, são de fundamental importância para a viabilidade econômica do confinamento. Em regiões onde o preço de compra do boi (na entrada) é superior a 20% da arroba de boi gordo; os preços de grãos e subprodutos são elevados devido à distância da fábrica até na fazenda; e os preços de boi gordo não são elevados, é totalmente descartada a possibilidade de realizar este confinamento, pois será inviável economicamente na maioria dos anos. Gráfico 1 Percentual do custo operacional total de dois confinamentos em 2005 Instalações; 1% Máquinas / Equipamentos; 3% Dieta; 19% Combustível; 1% Mão de obra; 2% Compra de Bois; 72% Vacinas e Outros; 1% Fonte: Barbosa et al., A análise econômica é a comparação entre a receita obtida na atividade produtiva com os custos, incluindo, em alguns casos, os riscos, permitindo a verificação de como os recursos empregados no processo produtivo estão sendo remunerados (Reis, 2002). Para se fazer esta comparação, podem ser utilizados os seguintes indicadores: Margem bruta = receitas totais custos variáveis. Lucro operacional ou Margem líquida = receita total custos operacionais totais. Lucro total = receita total custo total.

3 2.1) Trabalhos de pesquisas com análise econômica Barbosa et al. (2007), realizaram uma comparação entre três sistemas de confinamento analisando a viabilidade econômica da terminação de bovinos em confinamento. O sistema 1 era composto por 1189 cabeças, o sistema 2 era composto por 1910 cabeças e o sistema 3 era composto por 666 cabeças. Os custos operacionais variáveis (COV) representaram em todos os sistemas o maior percentual do custo operacional total (COT), com valores de 96, 97,9 e 97,3%, respectivamente para os sistemas 1, 2 e 3. A compra dos animais foi o item que mais influenciou o COT, sendo responsável por mais de 70% em todos os sistemas. O lucro operacional foi positivo nos três sistemas indicando que o confinamento foi uma atividade que conseguiu viabilizar-se e pagar todos os custos operacionais (desembolsos e depreciações). O sistema 2 obteve o melhor resultado econômico que os sistemas 1 e 3, obtendo maior volume de vendas com um menor custo de arroba produzida, apesar do menor preço de venda da arroba entre os três sistemas. Esses mesmos autores relataram que o confinamento por si só não foi uma das melhores opções de investimento, mas ao considerá-lo com uma estratégia para o sistema de produção é que se entende sua função estratégica de antecipação da idade ao abate e intensificação do sistema, corroborando com Burgi, (2001) que, afirmou que o confinamento deve ser encarado como uma alternativa estratégica para aumentar a escala de produção de uma propriedade, reduzir a lotação de pastagens na seca e produzir novilhos precoces. Já Lobo et al. (2011) encontraram elevada rentabilidade de 5,85% ao mês (Tabela 1), para um confinamento de 95 dias de média, com 404 vacas, 758 garrotes, 233 bezerros e bezerras super-precoces, com uma dieta de cana de açúcar e ração concentrada (milho, soja grão, farelo de girassol, mineral e uréia). O custo operacional total da arroba produzida foi de R$ 71,36, obtendo um lucro operacional total de R$ ,81, de R$ 23,31 por arroba e de R$ 281,77/animal. Esses resultados são reflexos de um confinamento no ano de 2010, onde ocorreu uma alta de preço de bovinos no Brasil, no período de agosto a novembro, decorrente da baixa oferta de carne no período. O preço médio de compra foi de R$ 79,30 e de venda de R$ 94,67 por arroba, que, aliado ao custo da arroba produzida de R$ 71,36, fizeram com que a atividade obtivesse um lucro elevado, ou seja, o custo de produção da arroba e o preço de compra foi mais baixo em relação ao preço de venda. Tabela 1. Avaliação econômica do confinamento Custos Operacionais Variáveis TOTAL - R$ COT - % Compra de bovinos ,93 76,70 Alimentação ,61 18,9 Mão de obra ,17 2,3 Vacina e medicamentos 1.699,00 0,097 Óleo diesel 8.656,40 0,5 Subtotal ,11 98,5 Custos operacionais fixos TOTAL - R$ COT - % Máquinas e equipamentos ,00 3,88 Benfeitorias 8.192,10 2,05 Subtotal ,10 5,93 Custo Operacional Total R$ ,27 Receita Total - RT TOTAL - R$ R$/@ Venda de bois ,08 94,67 Custo arroba produzida (R$) 71,36 Margem Bruta (MB) = RT - COV ,91 Lucro Operacional (LOp) = MB - COF ,81 Rentabilidade% ao mês 5,85 Fonte: Lobo et al., Ferreira et al. (2004) avaliaram os custos do confinamento entre diferentes grupos genéticos considerando a margem bruta como indicador de eficiência econômica para poder indicar qual dos grupos genéticos foi mais viável economicamente. Foram confinados 149 animais machos inteiros, de diferentes idades e em períodos variáveis, de acordo com acabamento de carcaça entre nove diferentes grupos genéticos. Esses autores verificaram que os grupos genéticos que apresentaram maior margem bruta, foram o Nelore (de sobreano), Brangus e ½ SimentalxNelore. O maior desempenho foi obtido com o Nelore, em função da sua idade no início do confinamento (21,92 meses), seguido do Brangus (20,48 meses) e ½ SimentalxNelore (19,52 meses). Os autores chegaram a conclusão que, devido ao custo com a alimentação ser de aproximadamente 80% do custo operacional variável total (sem considerar a compra de bovinos nesse custo variável), quanto mais rápido o animal passar pelo confinamento, mais eficiente economicamente será o sistema e por conseguinte, mais rápido o retorno de capital ao criador. O grupo genético influencia o ganho de peso no confinamento, refletindo no custo da arroba produzida e na rentabilidade do confinamento. Cruz et al. (2004), relataram que bovinos Nelore apresentaram menor ganho de peso devido ao peso inicial mais baixo em relação aos outros cruzamentos. A rentabilidade ficou negativa devido à menor quantidade de arrobas produzidas aliada ao percentual maior de quantidade de animais Nelore abaixo de 14 arrobas (deságio de 15% no preço de venda da arroba) (Tabela 2). Os animais permaneceram em média de 96 a 115 dias de confinamento em função do peso de abate. Mandarino et al. (2010), avaliaram 2 grupos genéticos, Nelore e ½ NelorexBrahman, tratados com 3 dietas diferentes, 2 dietas exclusivas de concentrado e uma dieta com silagem de milho e ração concentrada (proporção 25:75 volumoso:concentrado na matéria seca), com o objetivo de avaliar economicamente os grupos genéticos bem

4 como as dietas no sistema de confinamento. Os autores verificaram que ambos grupos genéticos foram economicamente viáveis, sendo que os animais Nelore obtiveram maior margem líquida e um menor custo operacional total por cabeça quando comparados aos NelorexBrahman. Concluíram que ao analisarem as margens líquidas por kg de carcaça, foi encontrada uma superioridade das dietas exclusivas de concentrado, para ambos os grupos genéticos, viabilizando assim, em um aspecto técnico e econômico da utilização de dietas sem volumoso. Tabela 2. Médias de ganho de peso diário (GPD), custo da arroba produzida e rentabilidade em função dos grupos genéticos e do peso ao abate GPD (kg/dia) Custo da arroba (R$) Rentabilidade (%) 440 kg 480 kg 440 kg 480 kg 440 kg 480 kg Canchim 1,60 1,55 41,69 41,64 0,6 0,7 Canchim x Nelore 1,38 1,40 42,50 40,85-1,3 2,7 Limousin x Nelore 1,80 1,58 38,79 40,17 8,1 4,4 Piemontês x Nelore 1,48 1,49 40,49 40,15 3,6 4,5 Blonde d Aquitaine x Nelore 1,53 1,54 39,18 39,52 7,1 6,1 Nelore 1,12 1,11 44,93 44,86-6,7-6,5 Fonte: Cruz et al., Outros trabalhos da Embrapa Gado de Corte (CNPGC) mostram que a quantidade de concentrado na dieta (silagem de milho como volumoso) que proporciona melhor retorno econômico varia em função da idade e do grupo genético. Para novilhos Pardo SuiçoxNelore, de 20 meses de idade e 337 kg de peso inicial, a melhor conversão alimentar e ganho de peso foi alcançado na relação volumoso:concentrado de 40:60 (ou ingestão de concentrado de 1,5% em relação ao peso vivo), mas o lucro por animal foi maior na relação 60:40 (ou 1% do peso vivo). Para animais Nelore, com 39 meses de idade (375 kg de peso inicial), o maior ganho de peso e o maior lucro por animal foi alcançado na relação volumoso:concentrado de 60:40 (ou ingestão de concentrado de 1% em relação ao peso vivo). Com o objetivo de entender a interação entre a condição sexual de bovinos jovens sobre o desempenho e a viabilidade econômica da terminação em confinamento, a pesquisa realizada por Fernandes et al., (2007), utilizou 30 animais Canchim, sendo dez machos não castrados, dez machos castrados e dez novilhas, com 15 meses de idade mantidos em baias individuais durante 105 dias. Os machos não-castrados apresentaram maior ingestão de nutrientes, maior ganho de peso, maior área de olho de lombo e são mais eficientes quanto ao ganho de peso, sendo indicados para confinamento. As novilhas de raças de corte apresentaram bom desempenho e como o preço na aquisição de animais é um dos fatores que mais oneram nos custos operacionais, a utilização de fêmeas destinadas a produção de carne pode ser encarada como uma alternativa, pois esses animais apresentam menor preço de arroba ao início do confinamento e desempenho satisfatório, apesar do valor pago pela carcaça ser 15% inferior aos dos machos. Os machos não-castrados são os mais adequados para exploração de bovinos jovens em confinamento, independente da dieta. Outro aspecto de grande importância na rentabilidade do confinamento é a escala de produção. Segundo Bannock (1977) há economia de escala quando a expansão da capacidade de produção de determinado empreendimento causa aumento dos custos totais de produção menor que, proporcionalmente, os do produto, resultando em menores custos médios de produção a longo prazo. Segundo Lopes et al. (2007), o efeito da economia de escala pode ser percebido quando, à medida em que se aumenta a produção, os custos fixos são mantidos constantes, levando a redução dos custos médios unitários por arroba de carne em função da diluição dos custos fixos por maior quantidade de produto. Avaliando os efeitos da escala de produção na terminação de bovinos de corte em confinamento, Lopes et al. (2007), a partir de programa de simulação de confinamento de 100, 500 e cabeças (machos castrados), observou a viabilidade da atividade e identificou os componentes de maior influência sobre os custos finais. Os resultados obtidos mostraram que a escala de produção afetou diretamente o custo total de produção da arroba de carne e, consequentemente, a rentabilidade. Os sistemas com maior escala apresentaram menores custos totais unitários. Os itens de maior representação sobre os custos totais para os três sistemas foram em ordem decrescente: aquisição de animais, alimentação e mão-de-obra. Para os três sistemas, tanto a margem bruta quanto margem líquida forma positivas mostrando que a atividade foi rentável e pode-se manter no longo prazo. 3) CONSIDERAÇÕES FINAIS É necessário mensurar e avaliar economicamente o impacto do uso das tecnologias disponíveis para o aumento dos índices zootécnicos e produtivos nas diversas fases do ciclo de produção de bovinos, de acordo com cada sistema em particular, para que possa ser indicado técnica e economicamente as tecnologias. A intensificação está em função do capital disponível para o investimento, o risco e a taxa de retorno de cada situação. O planejamento técnico aliado ao financeiro é uma ferramenta imprescindível para verificar a viabilidade operacional e econômica das estratégias assumidas dentro do sistema e fornecer com maior precisão as informações necessárias para a tomada de decisão. Diversos fatores influenciam a viabilidade econômica da atividade de confinamento, entre eles, o grupo genético, o sexo, a idade, frame-size, estágio fisiológico, a dieta, dias confinados, preço dos insumos, preço de compra e venda dos animais. A viabilidade econômica do confinamento tem que ser analisada com enfoque sistêmico sempre buscando a maximização do lucro da atividade.

5 4) BIBLIOGRAFIA BANNOCK, G. et al. The Penguin dictionary of economics. Middlesex: Penguin Books, 1977, 428p. BARBOSA, F.A.; GRAÇA, D.S.; ANDRADE, V.J. et al. Análise da viabilidade econômica da terminação de bovinos de corte em confinamento: uma comparação de três sistemas. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 44, Jaboticabal. Anais... Jaboticabal: SBZ, CD-ROM. BARBOSA, F.A.; SOUZA, R.C.; GRAÇA, D.S. Planejamento e gestão na bovinocultura de corte. In: SIMPÓSIO NACIONAL SOBRE PRODUÇÃO E GERENCIAMENTO DA PECUÁRIA DE CORTE, Anais...: Belo Horizonte, CD-ROM. BARBOSA, F.A., GUIMARÃES, P.H.S., GRAÇA, D.S., ANDRADE, V.J. CEZAR, I.M., SOUZA, R.C., LIMA, J.B.M.P. Análise da viabilidade econômica da terminação de bovinos de corte em confinamento: uma comparação de dois sistemas. In: REUNIÃO ANUAL DA SOC. BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 43, João Pessoa. Anais... João Pessoa: SBZ, 2006, CD-ROM. BUNGENSTAB, E. J. et al. Avaliação de custos em confinamento de bovinos de corte no Brasil. In: REUNIÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 38, Piracicaba. Anais... Piracicaba: SBZ, CD-ROM. BURGI, R. Confinamento estratégico. In: REUNIÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 38, Piracicaba. Anais... Piracicaba: SBZ, CD-ROM. COSTA, L.B; CERETTA, P.S.; GOLÇALVES, M.B.F. et al. Viabilidade econômica da atividade pecuária em propriedade de ciclo completo: uma simulação. In: IX CONGRESSO INTERNACIONAL DE CUSTOS. Florianópolis: UCLA, CRUZ, G.M., ESTEVES, S.N., TULLIO, R.R. et al.peso de abate de machos não-castrados para produção do bovino jovem. Desempenho em confinamento e custos de produção. Rev. Bras. Zootec., v.33, n.3, p , FAO - Food And Agriculture Organization Of The United Nations, 2011 Disponível em: - (Acesso em 16/02/2011). FERNANDES, A.R.M.; SAMPAIO, A.A.M.; HENRIQUE, W. et al. Avaliação econômica e desempenho de machos e fêmeas Canchim em confinamento alimentados com dietas à base de silagem de milho e concentrado ou cana-deaçucar e concentrado contendo grãos de girassol. Rev. Bras. Zootec., v.36, n.4, p , FERREIRA, I.C.; SILVA, M.A.; REIS, R.P. et al. Análise de custos de diferentes grupos genéticos de bovinos de corte terminados em confinamento. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.56, n.3, p , FRANK, R. G. Introducción al cálculo de costos agropecuarios. Buenos Aires: El Ateneo, GASTAL, E. Enfoque de sistemas na programação da pesquisa agropecuária. Brasilía: IICA, LOBO, C.F.; BARBOSA, F.A., ANDRADE, V.J.; MANDARINO, R.A.; CARNEIRO, G.A. Avaliação econômica da terminação de bovinos de corte em confinamento em uma propriedade no Estado de Minas Gerais (no prelo). LOPES, M. A.; CARVALHO, F. M. Custo de produção de gado de corte. Lavras: UFLA p. LOPES, M.A.; MAGALHÁES, G.P. Análise da rentabilidade da terminação de bovinos de corte em condições de confinamento: um estudo de caso. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.57, n.3, p , LOPES, M. A; SANTOS, G.; MAGALHÃES, G. P. et al Efeito da Escala de produção na rentabilidade da terminação de bovinos de corte em confinamento. Ciencic. Agrotec., v. 31, n.1, p , MANDARINO, R.A.; CHAVES, L.A.; BARBOSA, F.A. et al. Análise econômica do confinamento de bovinos Nelore e Nelore x Brahman, em três regimes alimentares. In: XX CONGRESSO BRASILEIRO DE ZOOTECNIA. Anais... Palmas: UFT, CD-ROM MELLO, R.; RESENDE, F. D.; QUEIROZ, A. C. et al. Bio-economicity of finishing phase on feedlot crossbred Young bulls slaughtered at different body weights. Rev. Bras. Zootec., v.38, n.1, p , PAULINO, P.V.R., REIS, S.F., MONNERAT, J.P.I.S., OLIVEIRA, I.M., BARBOSA, F.A. Adequação dos sistemas de produção de bovinos de corte para atender as expectativas do setor produtivo e a indústria frigorífica na obtenção de carcaça de qualidade In: XX Congresso Brasileiro de Zootecnia, 20, 2010, Palmas-TO. Anais... Palmas: Associação Brasileira de Zootecnistas, p REIS, R. P. Fundamentos de economia aplicada. Lavras: UFLA/FAEPE, p SANTOS, G.J.; MARION, J.C.; SEGATTI, S. Administração de custos na agropecuária. Atlas, São Paulo. 165 p

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