Zootecnia I Aves e Suínos. Avicultura de Postura. Avicultura de Postura Diferenças entre aves de postura e corte

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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA Zootecnia I Aves e Suínos Prof. Edney Pereira da Silva Unesp FCAV Criação de poedeiras comerciais Agenda Nomenclaturas Diferenças entre aves de postura e corte Mitos Características das granjas modernas Principais linhagens Sistemas de criação Planejamento da exploração Produção comercial Nomenclaturas Diferenças entre aves de postura e corte Multiplicação: 1) Matriz leve 2) Reprodutoras leves Produção: 1) Postura comercial 2) Poedeiras comerciais Mitos Central de Inteligência de Aves e Suínos EMBRAPA Suínos e Aves 1) O ovo aumenta o colesterol? - Mito 2) O ovo aumenta o QI, melhora o funcionamento do cérebro e melhora a saúde dos portadores de Alzheimer e Parkinson? - Verdade 3) A cor da gema avermelhada é indicativo de qualidade? - Mito 4) Ovo cru pode fazer mal? Verdade: Deve-se evitar o consumo de ovo cru, sobretudo quando não se conhece a procedência e forma como foi conservado Mitos Central de Inteligência de Aves e Suínos EMBRAPA Suínos e Aves 5) Se colocar um ovo NOVO numa vasilha com água e um pouco de sal ele afunda? Verdade Se o ovo boiar, é um ovo velho. No ovo velho a gema e clara se esparramam ao toque numa superfície lisa, enquanto que o ovo novo mantém a gema e clara intactas 1

2 Evolução da Postura Comercial Mundial Milhões de Unidades Países China 1º EUA 2º Índia 3º Japão 4º México 5º Rússia 6º Brasil 7º Total 1.021, , ,900 Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento SP 2013 O plantel cresceu ~34% em 10 anos Milhões de cabeças Países Ovos brancos Ovos Marrons Participação (%) Norte (3.7x) 3,7 Nordeste ,7 Sudeste ,2 Sul ,1 Centro Oeste ,3 Total (1.8x) 100 Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento PR 2013 São Paulo é maior produtor nacional Mil dúzias Estados Participação Na produção 2012/2002 Brasileira (%) São Paulo ,52 25,97 Paraná ,41 11,45 Minas Gerais ,83 10,80 Rio G. do Sul ,15 9,30 Santa Catarina ,72 6,54 Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento PR 2013 Crescimento de Algumas Atividades 1) Soja: A previsão da taxa de crescimento anual de 2,43% até 2019, próxima da taxa mundial, estimada em 2,56% para os próximos dez anos 2) Milho: A previsão da taxa de crescimento anual de 2,67% ao ano nos próximos anos, a área plantada deverá aumentar 0,73% 3) Frangos de corte: A previsão de 4,2% a.a 4) Poedeiras comerciais: A previsão de 3,8% a.a e /milho Genética e Melhoramento ~1950: Definição de três tipos de linhagens Produção de Ovos Brancos White Leghorn Produção de Ovos Marrons Rhode Island (Red e White) New Hampshire Plymouth Rock Barrada Queiroz (2013) Genética e Melhoramento Produção de Ovos Brancos White Leghorn Produção de Ovos Marrons 1. Linha macho: Rhode Island Red 2. Linha fêmea: White Wyandotte White Plymouth Rock Barred Plymouth Rock Queiroz (2013) 2

3 Produção de Ovos Brancos White Leghorn 300/ano Produção de Ovos Marrons Queiroz (2013) Genética e Melhoramento 1. Linha macho: Rhode Island Red 280/ano 2. Linha fêmea: White Wyandotte - 260/ano White Plymouth Rock -280/ano Barred Plymouth Rock 280/ano Genética e Melhoramento: Critérios de Seleção Componentes da produção de ovos Idade na maturidade sexual ou Idade ao 1º ovo Idade x Luz x Peso Persistência da postura Sequência Número de pausas Queiroz (2013) Genética e Melhoramento: Critérios de Seleção Idade na maturidade sexual ou Idade ao 1º ovo Conciliar precocidade e uniformidade Queiroz (2013) Linhas leves são mais precoces que linhas pesadas Aves precoces têm maior incidência de prolapso! Prolapso ou eversão da cloaca A cloaca é o ponto de terminação do sistema renal, reprodutivo e gastrointestinal Normalidade: - A ocorrência de prolapso cloacal brando e temporário é normal após oviposição Anormalidades: - Incluem entre outros predisposição genética levando a um defeito da síntese de colágeno - Irritação crônica da cloaca devido à oviposição Prolapso ou eversão da cloaca Genética e Melhoramento: Critérios de Seleção Seleção para aumentar produção de ovo Diminuir Peso corporal Diminuir Peso ovo Diminuir Idade maturação sexual (IMS) Queiroz (2013) 3

4 Genética e Melhoramento: Critérios de Seleção Seleção para aumentar produção de ovo Peso do Ovo Média mantida em 57g Reduz a produção de ovos e IMS Aumenta o Albúmen Gema Níveis de Colesterol redução no tamanho da gema Reduz o tamanho do ovo Queiroz (2013) Genética e Melhoramento: Critérios de Seleção Seleção para aumentar produção de ovo Choco o Produção de prolactina estimulada por pressão exercida pelos ovos e presença dos pintainhos o Seleção para aumentar produção de ovos reduz o choco o Difícil eliminar totalmente, mas permanecem em frequências muito baixas Queiroz (2013) Características das Poedeiras Modernas Diferenças entre linhagens Especialização Maturidade sexual precoce Tamanho dos ovos Alta produtividade 2014: ovos/ciclo 2004: ovos/ciclo 1994: ovos/ciclo Características das Poedeiras Modernas Baixo consumo ração Dificuldade em ganhar peso Problema maior em épocas quentes Necessidade monitorar o peso corporal Manter o pesos ao manual da linhagem Uniformes Alta produtividade Características das Poedeiras Modernas: Principais Linhagens BRANCAS Lohmann LSL Hy-Line W-36 Babcock White Isa White Hisex White Dekalb White Bovans White Shaver White MARRONS Lohmann Brown Hy-Line Brown Babcock Brown Isa Brown Hisex Brown Dekalb Brown Bovans Brown Shaver Brown OVO BRANCO OVO MARROM Pico de Produção 94-95% 92 a 94 Consumo de ração Cria e Recria 5,21 kg 6,0 kg Produção 95 g/dia 112 g/dia Conversão alimentar 1,9 kg/kg 2,06 kg/kg Peso corporal Inicio produção 1,35 kg 1,64 kg Final produção 1,55 kg 1,94 kg Viabilidade Cria e Recria 97-98% 96-98% Produção 97% 96% 4

5 Características das Poedeiras Modernas: Principais Linhagens Brancas X Marrons A poedeira de ovos marrom tem peso corporal maior, a maturidade sexual mais tardia, produzem menos ovos e consomem mais alimento, porém a viabilidade na fase de produção é semelhante PRINCIPAIS LINHAGENS: Lohmann LSL Clássica Ovo Branco Produção de ovos 56 Semanas Pico de produção 92-95% Peso corporal final 1,7 1,9 kg Consumo de ração g/dia Conversão alimentar 2,0 2,2 kg/kg Peso do ovo 62,5 63,5 g Idade a 50% produção dias Viabilidade 94 96% PRINCIPAIS LINHAGENS: Lohmann Brown Ovo Marrom Produção de ovos 72 Semanas 310 Pico de produção 92-95% Peso corporal final 1,7 1,9 kg Consumo de ração 113,6 g/dia Conversão alimentar 2,1 kg/kg Peso do ovo 63,3 g Idade a 50% produção dias Viabilidade 93 96% PRINCIPAIS LINHAGENS: Hy-Line W-36 Ovo Branco Produção de ovos 60 Semanas Pico de produção 93-94% Peso corporal final 1,58 kg Consumo de ração 92 g/dia Conversão alimentar 1,85 kg/kg Peso do ovo 63 g Idade a 50% produção 153 dias Viabilidade 98% PRINCIPAIS LINHAGENS: Hy-Line Brown Ovo Marrom Produção de ovos 74 Semanas 323 Pico de produção 93-96% Peso corporal final 2,0 kg Consumo de ração 113 g/dia Conversão alimentar 2,06 kg/kg Peso do ovo 66,7 g Idade a 50% produção 145 dias Viabilidade 96% PRINCIPAIS LINHAGENS: Babcock White Ovo Branco Produção de ovos 80 Semanas 358 Pico de produção 96% Peso corporal final 1,68 kg Consumo de ração 107 g/dia Conversão alimentar 2,13 kg/kg Peso do ovo 60,4 g Idade a 50% produção 140 dias Viabilidade 93,1% 5

6 PRINCIPAIS LINHAGENS: Babcock Brown Ovo Marrom Produção de ovos 74 Semanas 349 Pico de produção 95% Peso corporal final 2,0 kg Consumo de ração 114 g/dia Conversão alimentar 2,23 kg/kg Peso do ovo 63 g Idade a 50% produção 142 dias Viabilidade 94,2% PRINCIPAIS LINHAGENS: Isa White Ovo Branco Produção de ovos 80 Semanas 352 Pico de produção 95% Peso corporal final 1,75 kg Consumo de ração 110 g/dia Conversão alimentar 2,16 kg/kg Peso do ovo 61,8 g Idade a 50% produção 141 dias Viabilidade 94% PRINCIPAIS LINHAGENS: Isa Brown Ovo Marrom Produção de ovos 80 Semanas 351 Pico de produção 95% Peso corporal final 2,0 kg Consumo de ração 110 g/dia Conversão alimentar 2,14 kg/kg Peso do ovo 63 g Idade a 50% produção 143 dias Viabilidade 93,2% PRINCIPAIS LINHAGENS: Hisex White Ovo Branco Produção de ovos 80 Semanas 355 Pico de produção 95% Peso corporal final 1,69 kg Consumo de ração 108 g/dia Conversão alimentar 2,12 kg/kg Peso do ovo 61,4 g Idade a 50% produção 145 dias Viabilidade 94% PRINCIPAIS LINHAGENS: Hisex Brown Ovo Marrom Produção de ovos 80 Semanas 352 Pico de produção 95% Peso corporal final 2,0 kg Consumo de ração 112 g/dia Conversão alimentar 2,17 kg/kg Peso do ovo 62,5 g Idade a 50% produção 143 dias Viabilidade 94,2% PRINCIPAIS LINHAGENS: Dekalb White Ovo Branco Produção de ovos 80 Semanas 354 Pico de produção 95% Peso corporal final 1,70 kg Consumo de ração 108 g/dia Conversão alimentar 2,12 kg/kg Peso do ovo 61,8 g Idade a 50% produção 144 dias Viabilidade 94% 6

7 PRINCIPAIS LINHAGENS: Dekalb Brown Ovo Marrom Produção de ovos 80 Semanas 351 Pico de produção 95% Peso corporal final 2,0 kg Consumo de ração 113 g/dia Conversão alimentar 2,20 kg/kg Peso do ovo 62,7 g Idade a 50% produção 143 dias Viabilidade 94,2% PRINCIPAIS LINHAGENS: Bovans White Ovo Branco Produção de ovos 80 Semanas 358 Pico de produção 96% Peso corporal final 1,68 kg Consumo de ração 108 g/dia Conversão alimentar 2,13 kg/kg Peso do ovo 60,4 g Idade a 50% produção 140 dias Viabilidade 93,1% PRINCIPAIS LINHAGENS: Bovans Brown Ovo Marrom Produção de ovos 80 Semanas 350 Pico de produção 95% Peso corporal final 2,0 kg Consumo de ração 115 g/dia Conversão alimentar 2,21 kg/kg Peso do ovo 63,8 g Idade a 50% produção 144 dias Viabilidade 94,2% PRINCIPAIS LINHAGENS: Shaver White Ovo Branco Produção de ovos 80 Semanas 355 Pico de produção 96% Peso corporal final 1,66 kg Consumo de ração 105 g/dia Conversão alimentar 2,07 kg/kg Peso do ovo 60,9 g Idade a 50% produção 147 dias Viabilidade 94,5% PRINCIPAIS LINHAGENS: Bovans Brown Ovo Marrom Produção de ovos 80 Semanas 349 Pico de produção 95% Peso corporal final 2,0 kg Consumo de ração 114 g/dia Conversão alimentar 2,22 kg/kg Peso do ovo 63,2 g Idade a 50% produção 145 dias Viabilidade 94,2% Características das Granjas Modernas Grandes volumes Período de criação = 80 semanas Plantéis acima de aves Economia de escala - lucro pequeno Crises cíclicas Sistema all in/all out Produção em núcleos de idade única Criação em gaiolas 7

8 Sistemas de Criação Há vários tipos de galpões, desde um simples teto que cobre as gaiolas, até edificações que utilizam iluminação e ventilação artificial, dependendo dos seguintes fatores: - Capital disponível - Condições climáticas - Tipo de equipamentos - Disponibilidade de energia elétrica - Recursos humanos Sistemas de Criação Fases de criação 1) Cria 1 a 8 semanas 2) Recria 9 a 18 semanas 3) Postura 19 a 80 semanas Instalações e Manejo diferentes! Tipos de Instalações Cria Piso Gaiola Bateria Recria Piso Gaiola de recria Postura Piso Gaiola de postura Sistemas de Criação Módulos de criação Cria Recria Postura 1 P P P 2 P P G 3 P G G 4 G G G 5 B / G G G (1-21) (22 45) Não é possível G P Sistemas de Criação: Uso de Gaiolas na Criação de Postura Vantagens Alta densidade Facilita manejo Melhor controle de doenças Evita amontoamentos Ovos mais limpos Desvantagens Investimento elevado Uso específico da gaiola ou bateria Galpão - Cria e Recria Piso 10 m largura, 2,80 m pé direito Comprimento varia com nº aves Cobertura (amianto, cerâmica) Mureta lateral com cortina Piso cimentado Estrutura: madeira/metálica Densidade cria : aves/m² Densidade recria: aves/m² Galpão de Cria: Gaiola Comprimento varia com o nº de aves 8 a 10 m de largura, 2,80 de pé direito 8

9 Cria Gaiolas: 1 a 42 dias (± 6 sem.) 80 x 100 cm = 8000 cm² 40 aves 200 cm²/ave 80 x 60 cm = 4800 cm² 30 aves 160 cm²/ave Comedouros/bebedouros/aquecimento Cria: Bateria: 1 a 21 dias 2,70 m compr. x 0,90 m larg. x 0,34 m alt. 5 andares Comedouros/bebedouros/aquecimento 9

10 Recria: Gaiola: 21 a 40 dias 1 m de comp X 0,45 m de larg/prof X 0,4 m de alt 6 a 7 aves/ divisão ou 12 a 14/gaiola Gaiola: 40 a 120 dias 1 m de comp X 0,5 m de larg/prof X 0,45 m de alt 8 aves/divisão Gaiola: 21 a 40 dias Gaiola: 40 a 120 dias Recria: Piso Recria: Piso 02/06/ /06/

11 Recria: Piso 3 m lar X 1,80 m alt 4 fileiras de gaiolas Cobertura Amianto Cerâmica 02/06/

12 Galpão de postura Tradicional 3 m largura X 2,2 2,50 m pé direito 2 fileiras de gaiolas Galpão de postura Piramidal 8 m largura X 3 m pé direito 2 pirâmides de 3 fileiras Comprimento varia com o nº de aves 12

13 Gaiolas de postura: Tradicionais 1m X 0,5m X 0,4m = 8 aves/gaiola Reversas 1,08m X 0,32m X 0,4m = 9 aves/gaiola Esteira de excretas Escova limpeza ovos 13

14 14

15 Sala de ovos Fábrica de ração LENHA GÁS Silos Campânulas = 1: 500 pintos Fase de Cria: Piso Comedouros = 1:100 aves Bandeja Tubular infantil Bebedouros = 1:100 aves Copo de pressão Pendular Abastecimento especial Círculo de proteção Densidade e equipamentos até 2 semanas de idade - Recomendações NOVO Gen White Piso Gaiolas Clima temperado Clima Quente Clima temperado Clima Quente Densidade 30 aves/m² 25 aves/m² 50 aves/m² 30 aves/m² Bebedouros Pendular 1 / 150 aves 1 / 150 aves Nipples 1 / 12 aves 1 / 10 aves 1 / 15 aves 1 / 10 aves Comedouros Automático 2,5 cm /ave Bandeja 1 / 30 aves 15

16 Densidade e equipamentos de 2 a 5 semanas de idade - Recomendações NOVO Gen White Piso Gaiolas Clima temperado Clima Quente Clima temperado Clima Quente Densidade 15 aves/m² 15 aves/m² 40 aves/m² 30 aves/m² Bebedouros Pendular 1 / 100 aves 1 / 75 aves Nipples 1 / 12 aves 1 / 10 aves 1 / 15 aves 1 / 10 aves Comedouros Automático 4,0 cm /ave Bandeja 1 / 25 aves Densidade e equipamentos de 5 semanas até a transferência - Recomendações NOVO Gen White Piso Gaiolas Clima temperado Clima Quente Clima temperado Clima Quente Densidade aves/m² 8-10 aves/m² 25 aves/m² 20 aves/m² Bebedouros Pendular 1 / 100 aves 1 / 75 aves Nipples 1 / 12 aves 1 / 10 aves 1 / 12 aves 1 / 10 aves Comedouros Automático 6 cm /ave Bandeja 1 / 25 aves CRIAÇÃO DE POEDEIRAS COMERCIAIS 1º Controle da uniformidade do peso corporal 2º Densidade de criação 3º Debicagem 4º Programas de alimentação 5º Programas de iluminação Objetivos de controlar o peso corporal Avaliar o desenvolvimento corporal Decidir se mantém ou troca a ração Avaliar o fornecimento e consumo de ração Avaliar o momento de iniciar o estimulo luminoso Avaliar a uniformidade do lote Avaliar as práticas de manejo Pesagens semanais Inicia-se entre 2 e 4ª semana Amostragem em vários pontos do galpão de 1 a 5% Peso 100% na 4ª e 10ª semanas e em seguida separar por categorias para uniformizar os pesos Leves Padrão Pesadas Amostragem de 10% na 16º semana 16

17 Uniformidade do lote Calcula-se Média, desvio e CV Determina a % de aves dentro da faixa do CV ideal Deve-se comparar com o peso esperado Cálculo Média = 1,27 kg ± 0,127 kg Média +10% = 1,40 kg Média -10% = 1,14 kg Peso esperado = 1,22 kg 4% acima! UNIFORMIDADE DO LOTE Uniformidade % das frangas Excelente 85 a 100 Bom 80 a 85 Satisfatório 75 a 80 Regular 70 a 75 Não satisfatória Menos de 70 UNIFORMIDADE DO LOTE Uniformidade % das frangas Excelente 85 a 100 Bom 80 a 85 Satisfatório 75 a 80 Regular 70 a 75 Não satisfatória Menos de 70 Boa uniformidade assegura Maior massa de ovos Maior pico de produção Uniformidade do tamanho dos ovos Maior persistência de postura Má uniformidade Distribuição da ração Debicagem Disponibilidade equipamentos Nutrição inadequada Densidade de criação Varia de acordo com as condições ambientais Depende da disponibilidade de equipamentos Otimização do uso das instalações e equipamentos e racionalização da mão de obra Debicagem Previne o canibalismo Fatores que levam ao canibalismo Hierarquia social/excesso de lotação Deficiência nutricional Estresse: falta de água / ração/comedouro / bebedouro/térmico Ferimento / prolapso do oviduto Diminui o desperdício de ração Evita seleção de partículas maiores da ração Evita biquem ovos na fase de postura Reduz o estresse social entre as aves Redução da bicagem das penas Debicagem 1ª Debicagem: 7 a 10 dias idade Corta-se 1/3 bico 2 a 3 mm das narinas 17

18 Debicagem 2ª debicagem: 8ª - 14ª semana Corta-se 2/3 bico superior e ½ do bico inferior 4 a 6 mm das narinas Debicando cada bico em separado Como debicar? Não há padronização de recomendação técnica Cada linhagem tem sua recomendação Adaptar às necessidades da granja Antes da fase de maturação sexual Como debicar? Quantas aves podem ser debicadas por hora? Primeira debicagem: 600 aves por hora/pessoa Segunda debicagem: 300 aves por hora/pessoa Qual a temperatura da lâmina? Primeira debicagem: ºC Segunda debicagem: ºC O excesso de calor ou longo tempo de contato com a lâmina causam lesão no bico das aves Como debicar? Qual a vida útil da lâmina? Primeira debicagem: aves/lâmina Segunda debicagem: aves/lâmina, aproximadamente Qual o tempo de cauterização? O tempo de cauterização é de 2 segundos É importante cauterizar as pontas para evitar o surgimento de lâminas no bico posteriormente Como padronizar o corte? Quando estão disponíveis mais de um debicador, é interessante que as pessoas façam uma padronização entre eles antes de realizar o trabalho Como debicar? Qual a intensidade do corte? Primeira debicagem: manter 2-4 mm entre o orifício nasal e o anel de cauterização. Segunda debicagem: manter 4-8 mm entre o orifício nasal e o anel de cauterização Esta variação ocorre devido à diferença entre as linhagens Qual a importância do uso da chapa guia e quais as dimensões dos seus furos? A chapa guia auxilia uniformizar o corte Os diâmetros dos furos podem ser de 4 mm, 4.37 mm, 4.75 mm 18

19 Cuidados para a realização da debicagem? Manter o nível de ração no comedouro mais alto até o bico cicatrizar Antes de cortar, ter o cuidado de retirar a língua pressionando a garganta Cauterizar bem para evitar sangramento Debicar nas horas mais frescas Programa de luz Objetivo Favorecer a maturidade sexual na época certa: Melhor produção Evitar prolapso de oviduto Evitar mortalidade Regras Básicas Na recria: nunca aumentar horas de luz Na postura: nunca diminuir horas de luz Horas de Luz dias Luz Natural Programa de luz ½ hora por semana até 17 h luz 10 sem. 18 sem. 28 sem. Idade 19

20 SELEÇÃO E DESCARTE DE POEDEIRAS IMPRODUTIVAS Início da postura: primeiro descarte A partir de 28 semanas - um descarte por mês Objetivo Economia de ração Redução de contaminações por doenças Precisão dos índices de produção SELEÇÃO E DESCARTE DE POEDEIRAS IMPRODUTIVAS Crista e Barbelas Retira-se aves defeituosas, doentes, muito fracas e pequenas Improdutiva: pálida, pouco desenvolvida, secas e enrijecida (ação do andrógeno) Produtiva: vermelha, macia, quente e bem desenvolvida SELEÇÃO E DESCARTE DE POEDEIRAS IMPRODUTIVAS Canelas, pálpebras e bico SELEÇÃO E DESCARTE DE POEDEIRAS IMPRODUTIVAS Canelas, pálpebras e bico Improdutiva: pigmentada (amarelada) Produtiva: despigmentada, pois mobiliza pigmentos para gema dos ovos Improdutiva: pigmentada (amarelada) Produtiva: despigmentada, pois mobiliza pigmentos para gema dos ovos PRODUÇÃO COMERCIAL DE OVOS Manejo dos ovos Colheita dos ovos: a partir de 19 semanas Recolhimento manual Recolhimento mecanizado Bandejas de plástico ou papelão Capacidade para 30 ovos Identificada para facilitaro retorno ao núcleo de origem 20

21 21

22 PRODUÇÃO COMERCIAL DE OVOS PRODUÇÃO COMERCIAL DE OVOS Manejo dos ovos Recolhimento manual Coleta em bandejas distintas Ovos limpos e pouco sujos Ovos trincados Ovos quebrados Ovos extremamente sujos Transporte Granja até centro de processamento Transporte exige boas estradas Veículo com calibragem baixa dos pneus Embalagens adequadas (caixas e bandejas) para reduzir o índice de quebras PRODUÇÃO COMERCIAL DE OVOS Centro de processamento de ovos Descarga dos ovos e limpeza das bandejas Área suja Processamento dos ovos (6 etapas) Temp. 20 a 24 ºC UR 60 a 70% Área limpa Sala de Armazenamento Temp. 20 a 24 ºC UR 60 a 70% Banheiro Banheiro Escritório Expedição das caixas PRODUÇÃO COMERCIAL DE OVOS Seleção Etapa inicial do processamento Retirada dos ovos excessivamente sujos ou rompimento da casca Transferência dos ovos (bandeja/granja) para a máquina sugador Lavagem Lavagem com água ou com solução detergente sempre a uma temperatura entre 38 e 46ºC Escovas macias permitindo limpeza 22

23 Lavadora e classificadora de ovos Ovo sujo de excretas e terra Ovo sujo de gema e sangue Ovo sujo Alimentação manual da lavadora e classificadora de ovos Alimentação Automática Detalhe do processo de limpeza dos ovos 23

24 PRODUÇÃO COMERCIAL DE OVOS Secagem Passagem subsequente em câmara de ar quente promove a secagem completa da casca Ovoscopia Observação dos ovos em contraste de luz fluorescente Análise da integridade da casca e qualidade interna do ovo Identificação de ovos trincados, falhas de calcificação e manchas internas de sangue Ovo trincado novo Ovo trincado velho Ovo quebrado Ovo bicado Manejo PRODUÇÃO dos ovoscomercial DE OVOS Classificação Faixa de peso Pesagens simultaneamente em vários jogos de balanças que agrupam os ovos em classes de intervalos de pesos Tipo Nome Peso unitário (g) % 1 JUMBO > 65 5,8 2 EXTRA ,3 3 GRANDE ,8 4 MÉDIO ,7 5 PEQUENO ,57 6 INDUSTRIAL < 45 2,85 Relacionado a % média, são considerados as seguintes categorias: ovos trincados (8,95%), perdas (1,14%) e ovos manchados (5,7%) 24

25 PRODUÇÃO COMERCIAL DE OVOS Empacotamento embalagem Objetivos: Proteção e manutenção da qualidade Marketing do produto Bandejas de papelão p/ 1dz ou 2,5dz (preferencia do cliente) Caixa de papelão (30 dúzias) identificadas e lacradas 25

26 Alguns tipos de embalagens PRODUÇÃO COMERCIAL DE OVOS Sala de armazenamento Produto de difícil armazenamento É frágil e sujeito a danos em sua embalagem natural, a casca Temperaturas baixas de conservação Está sujeito a alterações de sabor decorrentes de absorção de odores de outros produtos com muita facilidade PRODUÇÃO COMERCIAL DE OVOS Expedição das caixas Transporte em caminhões TIPO BAÚ CLIMATIZADO 22ºC e %UR 26

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