Lei Orgânica do Distrito Federal - LODF Perito Criminal PC/DF Aula 00 - Aula Demonstrativa Profa. Tatiane Rocha

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1 Aula 00 - Demonstrativa Lei Orgânica do Distrito Federal Títulos I e II Apresentação do Curso Professora: Tatiane Rocha 1

2 Aula 00 Aula Demonstrativa Sumário 1. Apresentação Como será ministrado o curso Como estudar uma matéria que só possui legislação Dicas de como estudar para o concurso Introdução à LODF Fundamentos da Organização dos Poderes e do Distrito Federal Autonomia Valores Fundamentais Objetivos Prioritários Organização do Distrito Federal Organização Administrativa do Distrito Federal Competência do Distrito Federal Competência privativa do DF Competência comum Competência concorrente Administração Pública Disposições gerais Administração Tributária Servidores Públicos Marcação da LODF títulos I e II Lista de questões comentadas Lista de questões Gabarito

3 1. Apresentação Olá, prezados alunos! Foi com imenso prazer que recebi e aceitei o convite da equipe do Ponto dos Concursos para ajudá-los na preparação para o concurso de Perito Criminal da Polícia Civil do Distrito Federal. Meu nome é Tatiane Rocha e serei a professora de Lei Orgânica do Distrito Federal. Sou formada em Direito pela Universidade Federal do Paraná Turma de 2009 e atualmente exerço o cargo de Analista Técnico da Superintendência de Seguros Privados SUSEP (concurso de 2010). Também fui aprovada em 2010 para o cargo de Analista do Banco Central do Brasil - BACEN. O curso foi dividido em duas aulas, além desta demonstrativa, e cobrirá todo o conteúdo programático desta disciplina. O edital foi publicado em 10 de março de 2016, com prova prevista para 19 de junho de 2016, para provimento imediato de 20 (vinte) vagas e mais 80 (oitenta) para a formação de cadastro de reserva. A banca examinadora será a IADES Instituto Americano de Desenvolvimento. Assim, nosso curso será dividido da seguinte forma: Aula 00 Conteúdo Programático - Aula Demonstrativa apresentação do curso; - Lei Orgânica do DF Títulos I e II Lei Orgânica do DF Títulos II e III Lei Orgânica do DF Título VI. Antes de começarmos a matéria, gostaria de tratar brevemente sobre três assuntos que considero relevantes para seus estudos: (a) como será ministrado nosso curso, (b) como estudar uma matéria que só possui legislação e (c) dicas de como estudar para o concurso em geral. 3

4 1.1 Como será ministrado o curso Para que o aluno conheça melhor o curso que estamos oferecendo e para que possa organizar adequadamente seus estudos, irei explicar exatamente como será ministrado o nosso curso. O primeiro ponto que precisamos ter em mente é que um curso que envolve só legislação é diferente dos demais cursos. Num curso de Direito Administrativo, por exemplo, as aulas são ministradas em forma de texto, apresentando a teoria, as correntes doutrinárias, de que forma a banca cobra determinado assunto, enfim, existe todo um encadeamento de ideias a ser seguido na aula e aprendido pelo aluno. Ministrar legislação é diferente. Nós já sabemos de que forma o assunto será cobrado: será a letra da lei, ou seja, será uma cópia daquilo que está na Lei Orgânica do DF - LODF. E, nesses casos, o aluno terá que, infelizmente, memorizar o que consta nos artigos. Professora, e como decorar tudo? É aí que entra o trabalho do professor! A melhor forma de estudar legislação, acreditem, não é lendo a lei por horas e horas. Isso não é produtivo. A jeito mais eficiente de se estudar legislação é selecionar os artigos que possuem a maior probabilidade de cair, aprender o significado dos conceitos menos usuais e estudar por meio de esquemas, resumos e tabelas que facilitarão a memorização. E é dessa forma que trabalharemos no decorrer do curso. Sempre que o artigo for importante, ele será transcrito para que o aluno se familiarize com os termos da lei. Mas utilizaremos muitos esquemas que ajudarão a tornar a decoreba um processo muito mais simples, menos complicado. Além disso, as normas em geral tendem a ter uma linguagem muito técnica ou cheia de juridiquês que confunde e dificulta o estudo. Quando nos depararmos com artigos desse tipo, todos os conceitos serão explicados, para que, mais do que simplesmente decorar, o aluno consiga entender o que a lei quis dizer. 4

5 Por fim, serão apresentadas questões comentadas de concursos anteriores sobre o tema (da banca organizadora e de outras bancas) para que o aluno possa treinar exaustivamente o que estudou. Assim, vocês irão adquirir ao longo do curso o conhecimento necessário para responder as questões da prova, sem a necessidade de perder horas tentando decorar e adivinhar qual artigo é o mais relevante. 1.2 Como estudar uma matéria que só possui legislação Agora que vocês já sabem como o curso será ministrado, o próximo passo é saber estudar uma matéria que só possui legislação. Primeiramente, é necessário imprimir a LODF atualizada e sempre estudar as aulas com a legislação do lado. Em cada uma das aulas serão indicados, no decorrer da matéria, os artigos mais importantes que já caíram em provas anteriores ou que possuem maior probabilidade de cair. Além disso, para facilitar, no final de cada aula haverá um tópico, chamado marcação da lei, em que serão listados todos os artigos tratados naquele dia e que deverão ser grifados na LODF pelo aluno. O segundo passo é ler a LODF, principalmente os artigos grifados. Não precisa nem ser no mesmo dia em que você estudar a matéria. Até porque muitos desses artigos já terão sido transcritos na aula. Pode ser no dia seguinte ou alguns dias depois. Não importa. O importante é que você leia. Pode até levar na mochila/bolsa e ler no caminho do trabalho ou quando tiver um tempo livre. É importante que você se familiarize com os termos da lei. Entenda que sair lendo a legislação e tentar decorar é perda de tempo. Mas estudar a aula, entender o que a norma diz para então lê-la irá facilitar muito o aprendizado. Por fim, tente revisar periodicamente as aulas. Faça um cronograma de estudo e, paralelamente, um outro de revisões. Revisar uma aula não demandará mais que meia hora do seu dia. E fará uma grande diferença no final. Manter o assunto fresco na memória é muito importante, principalmente quando falamos de leis. Se o aluno estudar um assunto hoje será impossível tê-lo na memória até o dia da prova. É preciso revê-lo periodicamente para não o esquecer. 5

6 1.3 Dicas de como estudar para o concurso Agora que já tratamos da matéria, de como ela será ministrada e de como deve ser estudada, gostaria de fazer algumas considerações que podem ajudálos a percorrer essa fase de concurseiro e alcançar a sonhada aprovação. Não existe um jeito certo de estudar, porque isso depende de inúmeros fatores que variam de candidato para candidato, como o conhecimento prévio sobre a matéria, o tempo disponível para estudar e outros fatores de ordem pessoal. No entanto, alguns pontos são essenciais para todos aqueles que desejam passar em um concurso público: A Conhecimento da relevância de cada disciplina: antes de começar a estudar é interessante dividir o tempo de estudo entre as disciplinas de acordo com o grau de importância que cada uma tem para aquele concurso. Felizmente, o edital para Perito Criminal do DF já trouxe o número de questões que serão cobradas de cada disciplina. Isso facilita muito no momento de montar o cronograma. Vejamos: - 40 questões objetivas de Conhecimentos Gerais, com peso igual a 1,25 para cada uma Total de 50 pontos; - 40 questões objetivas de Conhecimentos Específicos, com peso igual a 1,25 para cada uma Total de 50 pontos; - 4 questões discursivas, de 10 a 15 linhas cada, sobre os temas constantes do conteúdo programático, valendo 25 pontos cada uma Total de 100 pontos. Só com esta informação já podemos começar a direcionar o planejamento de estudos. Como assim, professora? Note que, diferentemente da maioria dos concursos, este deu praticamente a mesma relevância para a área de Conhecimentos Gerais - CG e para a área de Conhecimentos Específicos - CE. Foram 50 pontos para CG e 50 pontos para CE. Dessa forma, é importante reservar o mesmo tempo de estudo para cada uma das áreas de conhecimento, pois ambas são muito importantes para o certame. Além disso, as questões discursivas possuem um peso muito grande neste 6

7 certame: 100 pontos! Portanto, além de estudar o conteúdo programático, é importante que vocês também se preparem para discursiva. Como a banca já informou no edital quantas questões seriam cobradas por disciplina, é importante delimitar o tempo de estudo a ser dispendido com cada uma, de acordo com o número de questões que será cobrado por matéria. Aqui iremos analisar somente a parte de Conhecimentos Gerais, comum a todas as áreas, mas é importante que cada aluno faça essa análise também quanto à parte de Conhecimentos Específicos. Então, analisando a prova de Conhecimentos Gerais, temos o seguinte panorama: Disciplina Número de questões Língua Portuguesa 08 Matemática, Estatística e Raciocínio Lógico 06 Aspectos Geopolíticos do DF 04 Noções de Direito Administrativo 04 Noções de Direito Constitucional 04 Noções de Direito Penal 04 Noções de Direito Processual Penal 04 Legislação Especial 03 Lei Orgânica do DF - LODF 03 Total 40 Após uma análise da tabela, percebemos que, neste concurso, a banca não distribuiu igualitariamente o número de questões por disciplina. O que é muito comum. Geralmente as bancas dão pesos maiores para umas e menores para outras. No entanto, mais da metade das disciplinas possuem praticamente o mesmo número de questões (3 ou 4). Somente Português e Matemática, 7

8 Estatística e Raciocínio Lógico possuem uma carga maior (considerando Matemática, Estatística e Raciocínio Lógico como uma única disciplina). Assim, o ideal é dividir seu tempo de estudo de acordo com o número de questões que serão cobradas de cada disciplina na prova. Se Português será responsável por 08 pontos e LODF, por exemplo, será responsável por 03 pontos, não faz sentido gastar o mesmo tempo que você gasta estudando Português para estudar a LODF. Caso o aluno tenha mais dificuldade em alguma matéria, pode até gastar um pouco mais de tempo com ela, mas nada que seja muito discrepante em relação às demais. Caso termine de estudar todo o conteúdo programático de uma matéria antes das outras, de forma consistente, aí sim o aluno poderá gastar mais tempo com as demais, caso seja necessário. Outros pontos que devem ser considerados no momento do estudo: B Eficiência e objetividade: estudo para concurso não é estudo para tese de mestrado! O concurseiro não tem que ser especialista na matéria. Ele precisa saber o necessário para tirar uma boa nota. Então, quando o professor da disciplina disser que somente as aulas são suficientes, confie nele. Não queira ler livros e tratados sobre o assunto. Um amigo do trabalho (e que também é professor aqui no Ponto) sempre fala: concurso público é um mar de conhecimento com um palmo de profundidade. Ou seja, muita coisa para estudar, mas sem precisar se aprofundar muito na maioria dos temas. Por isso, é importante dar prioridade àquilo que, estatisticamente, possui mais chances de ser cobrado. Uma estratégia de estudo eficiente deve levar em conta três pontos básicos: - a frequência com que um determinado assunto cai nas provas; - a profundidade com que é exigido e - como ele é cobrado. O nosso curso foi montado levando em conta esses três aspectos. 8

9 C Resolução de questões de provas anteriores: a prática é a melhor forma de fixar o conteúdo. Existe uma tendência entre os concurseiros de privilegiarem a teoria em detrimento dos exercícios. Muitos ainda fazem exercícios só quando sobra tempo. O problema é que nunca sobra tempo! Por isso é importante montar um cronograma de estudos que já inclua um momento do dia para resolução de questões. Além disso, quando o estudo não leva em conta as provas anteriores, certos conhecimentos que são importantíssimos para o estudo se perdem: se determinado assunto é cobrado, quais são os temas preferidos, a forma com que são exigidos alguns tópicos, quais são os critérios de correção (no caso da prova discursiva), etc. D Revisões periódicas: esse é outro ponto muito importante que geralmente é negligenciado pelos candidatos. No geral, os alunos estudam um determinado assunto somente uma vez ou só revisam na semana anterior a da prova. No entanto, é interessante criar uma rotina de revisão de cada uma das aulas. A revisão pode ser feita de várias formas: revisar as matérias nos finais de semana, escalonar durante a semana após estudar as aulas do dia ou reservar dias específicos de tempos em tempos somente para fazer as revisões. Tudo vai depender de quanto tempo para estudo cada um tem disponível. No entanto, é importante ter em mente que, quanto mais a matéria é revista, mais rápida será a próxima revisão, pois o aluno estará cada vez mais familiarizado com o conteúdo. E Treinamento da mente e do corpo: Reserve um horário do seu dia para praticar atividade física. É uma forma de relaxamento que, inclusive, melhora seu rendimento nos estudos. No caso deste concurso para PC/DF, então, que possui prova de capacidade física, o exercício físico pode até constar no seu cronograma de estudos. Não deixe para treinar os exercícios físicos cobrados no edital somente após a realização das provas objetivas e discursivas. Se o candidato não estiver habituado com os esportes exigidos, é provável que não alcance o desempenho necessário para ser aprovado. 9

10 Já conheci algumas pessoas que foram aprovadas na primeira fase e reprovaram no exame de capacidade física porque começaram a treinar somente depois das provas objetivas e discursivas. F Tempo para o lazer: depois de tudo isso, ainda reserve um tempo na semana para se divertir fazendo algo que lhe dá prazer. Isso é importante para que o aluno não fique desestimulado durante a maratona de estudos e para que possa recarregar as baterias. Com isso, terminamos nossa apresentação inicial. Vamos começar a estudar? 2. Introdução à LODF Hoje iniciaremos nossos estudos sobre a Lei Orgânica do Distrito Federal - LODF. Ela será dividida em três aulas (essa e mais duas) para que possamos estudar com calma todos os pontos relevantes para a prova. Iremos selecionar os artigos que, historicamente, mais caem nos concursos públicos sobre esse tópico e, sempre que for necessário, explicaremos alguns conceitos constantes nos artigos para que vocês possam entender sobre o que a LODF está tratando e, assim, consigam memorizar seus dispositivos com mais facilidade. A LODF atualizada pode ser acessada pelo site da Câmara Legislativa do Distrito Federal: É importante que vocês tenham em mãos a norma atualizada, pois a LODF possui inúmeras emendas, muitas bem recentes (de 2014 e 2015), além de algumas declarações de inconstitucionalidade pelo Poder Judiciário. E banca de concurso adora cobrar aquilo que mudou há pouco tempo. A LODF disponível no site da Câmara Legislativa do DF foi a mais atualizada que encontrei. Além disso, gostaria de deixar bem claro o seguinte: a prova irá cobrar, basicamente, a letra da lei. Então, na maioria dos casos, não iremos envolver doutrina, entendimentos jurisprudenciais ou conceitos que não irão ser objeto desse concurso. Isso só serviria para confundi-los e para que vocês demorassem mais que o necessário para absorver o conteúdo dessa matéria. Só iremos tratar 10

11 dos conceitos que forem necessários ao entendimento dos dispositivos legais. Assim, caso haja alguma dúvida conceitual, não hesitem em perguntar no Fórum. A aula de hoje tratará sobre os dois primeiros títulos da LODF e abordará os conteúdos sobre (a) fundamentos da organização dos Poderes e do DF e (b) organização do DF. Em primeiro lugar, precisamos entender o que é a Lei Orgânica do DF, ou seja, qual é a sua natureza. A LODF está prevista na Constituição Federal de 1988, em seu artigo 32, que assim dispõe: Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição. 1º Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios. 2º A eleição do Governador e do Vice-Governador, observadas as regras do art. 77, e dos Deputados Distritais coincidirá com a dos Governadores e Deputados Estaduais, para mandato de igual duração. 3º Aos Deputados Distritais e à Câmara Legislativa aplica-se o disposto no art º Lei federal disporá sobre a utilização, pelo Governo do Distrito Federal, das polícias civil e militar e do corpo de bombeiros militar. Em diversas situações presentes da Constituição Federal, o DF é equiparado aos Estados. No entanto, quanto à norma que irá regê-lo e organizá-lo, a CF/1988 não o equiparou aos Estados (que são regidos por Constituições Estaduais), mas sim aos Municípios (que também são regidos por Lei Orgânica). A diferença, nesse caso, entre DF e Municípios, está no fato de que a LODF atenderá aos princípios constantes somente na CF/1988, enquanto que as Leis Orgânicas dos Municípios devem atender à CF/1988 e a Constituição de seu respectivo Estado. Além disso, a LODF irá tratar tanto de matérias reservadas aos Estados como daquelas consideradas de competência municipal, por força do parágrafo primeiro do artigo 32 da CF/

12 Feitas essas considerações iniciais, vamos à LODF propriamente dita. 3. Fundamentos da Organização dos Poderes e do Distrito Federal 3.1. Autonomia Art. 1º O Distrito Federal, no pleno exercício de sua autonomia política, administrativa e financeira, observador dos princípios constitucionais, reger-se-á por esta Lei Orgânica. Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos da Constituição Federal e desta Lei Orgânica. Neste primeiro artigo temos que o DF possui autonomia política, administrativa e financeira. Essa autonomia é derivada da própria CF/1988. Assim temos: Autonomia Política diz respeito à capacidade de auto-organização e autolegislação (no caso do DF, de elaborar a Lei Orgânica e as Leis Distritais) e de autogoverno, ou seja, de seus cidadãos elegerem seus representantes (tanto o Chefe do Executivo quanto os membros do Poder Legislativo) e de o DF organizar seus Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Administrativa é o poder de autoadministração, ou seja, de gerenciar e administrar os negócios e serviços públicos no âmbito do DF. Decorre da própria repartição de competências realizada pela CF/1988 com relação a cada um dos entes federados. Financeira é a prerrogativa que o DF e os demais entes federados têm de instituir e arrecadar seus próprios tributos, ou seja, de ter receita própria para manter a máquina pública e prestar os serviços públicos que forem de sua competência. Mais adiante veremos que a autonomia do DF possui algumas restrições contidas na própria CF/1988, inclusive quanto à carreira de Polícia Civil do DF. 12

13 Além disso, o parágrafo único dispõe sobre as formas de exercício do poder popular ( todo poder emana do povo ): de forma direta (chamada democracia direta ou participativa) ou indireta. Vejamos: Direta Plebiscito consulta popular sobre tema que será objeto de ato legislativo ou administrativo. Referendo consulta popular sobre ato legislativo ou administrativo já editado com o objetivo de ratificá-lo ou rejeitá-lo. Iniciativa popular apresentação de projeto de lei, proposto pela população, que deverá ser apreciado pelo Legislativo. Indireta Por meio de seus representantes eleitos (Chefe do Executivo governador e membros do Legislativo deputados distritais) As formas de exercício direto da soberania popular estão dispostos no artigo 5 o. Vejamos: Art. 5º A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos e, nos termos da lei, mediante: I - plebiscito; II - referendo; III - iniciativa popular. Sufrágio é o direito de votar e ser votado. Dessa forma, sufrágio universal significa que o direito de votar e ser votado é para todos, sem discriminação (embora possua algumas restrições constitucionais, como estrangeiros, por exemplo). O artigo fala ainda em voto secreto e direto, ou seja, ninguém pode exigir saber em quem algum cidadão votou em determinada eleição. Além disso, o voto é dado diretamente do eleitor para o candidato ao cargo do Executivo ou do Legislativo. Assim, temos: 13

14 Exercício da soberania popular - Sufrágio universal - Voto direto e secreto, com valor igual para todos - Plesbicito, referendo e iniciativa popular Valores Fundamentais Art. 2º O Distrito Federal integra a união indissolúvel da República Federativa do Brasil e tem como valores fundamentais: I - a preservação de sua autonomia como unidade federativa; II - a plena cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político. Parágrafo único. Ninguém será discriminado ou prejudicado em razão de nascimento, idade, etnia, raça, cor, sexo, características genéticas, estado civil, trabalho rural ou urbano, religião, convicções políticas ou filosóficas, orientação sexual, deficiência física, imunológica, sensorial ou mental, por ter cumprido pena, nem por qualquer particularidade ou condição, observada a Constituição Federal. A LODF traz em seu artigo 2 o os valores que irão embasar todos os outros dispositivos da Lei Orgânica e as demais normas que irão compor o ordenamento jurídico do DF. São eles: Valores Fundamentais Pluralismo político - PLU Valores sociais do trabalho e da livre iniciativa - TRALI Dignidade da pessoa humana - DI Plena Cidadania - CI Autonomia - AUTO Alguns alunos gostam de brincar com as siglas das palavras para facilitar a memorização. É a famosa dica mnemônica: PLU TRALI DI CI AUTO. Já o parágrafo único trata sobre isonomia, ou seja, dispõe que ninguém será prejudicado ou discriminado, qualquer que seja sua condição (idade, sexo, deficiência, raça, etc). As medidas afirmativas (como cotas para portadores de 14

15 necessidades especiais) se embasam nesse dispositivo, como forma corrigir desigualdades de condições existentes Objetivos Prioritários Art. 3º São objetivos prioritários do Distrito Federal: I - garantir e promover os direitos humanos assegurados na Constituição Federal e na Declaração Universal dos Direitos Humanos; II - assegurar ao cidadão o exercício dos direitos de iniciativa que lhe couberem, relativos ao controle da legalidade e legitimidade dos atos do Poder Público e da eficácia dos serviços públicos; III - preservar os interesses gerais e coletivos; IV - promover o bem de todos; V - proporcionar aos seus habitantes condições de vida compatíveis com a dignidade humana, a justiça social e o bem comum; VI - dar prioridade ao atendimento das demandas da sociedade nas áreas de educação, saúde, trabalho, transporte, segurança pública, moradia, saneamento básico, lazer e assistência social; VII - garantir a prestação de assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos; VIII - preservar sua identidade, adequando as exigências do desenvolvimento à preservação de sua memória, tradição e peculiaridades; IX - valorizar e desenvolver a cultura local, de modo a contribuir para a cultura brasileira. X - assegurar, por parte do poder público, a proteção individualizada à vida e à integridade física e psicológica das vítimas e testemunhas de infrações penais e de seus respectivos familiares. XI - zelar pelo conjunto urbanístico de Brasília, tombado sob a inscrição nº 532 do Livro do Tombo Histórico, respeitadas as definições e critérios constantes do Decreto nº , de 2 de outubro de 1987, e da Portaria nº 314, de 8 de outubro de 1992, do então Instituto Brasileiro do Patrimônio Cultural - IBPC, hoje Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional IPHAN. XII promover, proteger e defender os direitos da criança, do adolescente e do jovem. Atenção! Inclusão recente (2014). Notem que a LODF possui objetivos prioritários gerais e alguns bem específicos. Nesse caso, não tem muito como fugir: é melhor ler o artigo mesmo. 15

16 Mas não se preocupem em decorar esse monte de coisas. As provas, quando cobram esse conteúdo, geralmente misturam valores fundamentais com objetivos prioritários. Então, a dica é: decore o mnemônico dos valores fundamentais (PLU TRALI DI CI AUTO) e se atentem para o fato de que os objetivos sempre começam com verbo no infinitivo. - Valores fundamentais - PLU TRALI DI CI AUTO. - Objetivos prioritários verbo no infinitivo. 4. Organização do Distrito Federal Art. 6º Brasília, Capital da República Federativa do Brasil, é a sede do governo do Distrito Federal. Art. 7º São símbolos do Distrito Federal a bandeira, o hino e o brasão. Parágrafo único. A lei poderá estabelecer outros símbolos e dispor sobre seu uso no território do Distrito Federal. Art. 8º O território do Distrito Federal compreende o espaço físico geográfico que se encontra sob seu domínio e jurisdição. Art. 9º O Distrito Federal, na execução de seu programa de desenvolvimento econômico-social, buscará a integração com a região do entorno do Distrito Federal. A parte das disposições gerais sobre a Organização do Distrito Federal é bem simples e não demanda grandes explicações. No entanto, é preciso deixar claro um ponto: Brasília não é sinônimo de Distrito Federal. Conforme dispõe o artigo 6 o, Brasília é a Capital do Brasil e sede do governo do DF. Brasília capital do Brasil e sede do governo do DF! 16

17 Já o artigo 7 o elencou, em rol não exaustivo, os símbolos do DF: bandeira, hino e brasão. O rol é não exaustivo porque, conforme seu parágrafo único, pode-se estabelecer novos símbolos por meio de lei. Por fim, há também previsão de que o DF deverá buscar a integração com a região de seu entorno na execução de seu programa de desenvolvimento econômico-social. O Decreto nº 7.469/2011, que regulamentou a Lei Complementar nº 94/1998, dispôs sobre a criação da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno RIDE e instituiu o Programa Especial de Desenvolvimento do Entorno do Distrito Federal. No Decreto, foi determinado que a RIDE é constituída pelo Distrito Federal, pelos Municípios de Abadiânia, Água Fria de Goiás, Águas Lindas, Alexânia, Cabeceiras, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Mimoso de Goiás, Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenópolis, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto, Valparaíso e Vila Boa, no Estado de Goiás, e de Unaí e Buritis, no Estado de Minas Gerais. Dessa forma, se alguma questão cobrar a região do entorno do DF, lembre-se que ele compreende cidades de Goiás e de Minas Gerais Organização Administrativa do Distrito Federal Art. 10. O Distrito Federal organiza-se em Regiões Administrativas, com vistas à descentralização administrativa, à utilização racional de recursos para o desenvolvimento sócio-econômico e à melhoria da qualidade de vida. 1º A lei disporá sobre a participação popular no processo de escolha do Administrador Regional. 2º A remuneração dos Administradores Regionais não poderá ser superior à fixada para os Secretários de Estado do Distrito Federal. 3 A proibição de que trata o art. 19, 8, aplica-se à nomeação de administrador regional. Art. 11. As Administrações Regionais integram a estrutura administrativa do Distrito Federal. 17

18 Art. 12. Cada Região Administrativa do Distrito Federal terá um Conselho de Representantes Comunitários, com funções consultivas e fiscalizadoras, na forma da lei. Art. 13. A criação ou extinção de Regiões Administrativas ocorrerá mediante lei aprovada pela maioria absoluta dos Deputados Distritais. Parágrafo único. Com a criação de nova região administrativa, fica criado, automaticamente, conselho tutelar para a respectiva região. Atenção! Inclusão recente (2014). Como visto no início da aula, a CF/1988, em seu artigo 32, proibiu a divisão do DF em Municípios. Então, para facilitar sua administração e a utilização dos recursos, a LODF previu a possibilidade de o Distrito Federal organizar-se em Regiões Administrativas - RAs. Somente para esclarecer, embora a LODF, em seu artigo 10, fale em descentralização administrativa, as RAs não são entidades com personalidade jurídica, elas são órgãos da Administração Direta do DF. Nesse sentido, a criação das RAs é resultado da desconcentração administrativa. No entanto, na prova, será cobrada a letra da lei. Portanto, considere correto o termo descentralização administrativa, mas saiba que as RAs não possuem personalidade jurídica própria. Mas, professora, como funcionam essas Regiões Administrativas? É basicamente assim: As RAs integram a estrutura administrativa do DF e são administradas por um Administrador Regional, sendo que compete a lei específica dispor sobre a participação da população na escolha desse Administrador. Acontece que, atualmente, esta lei ainda não existe (após manifestação do TJDFT no sentido da necessidade de regulamentação sobre o assunto, o Governo do DF criou, em novembro/2015, um grupo de trabalho para elaborar o projeto de lei sobre a matéria). Então, por enquanto, quem escolhe os Administradores Regionais é o próprio Governador do DF. 18

19 Além disso, o Administrador Regional não pode ter remuneração superior a dos Secretários de Estado do DF e só podem ser nomeados aqueles que não tenham praticado ato tipificado como causa de inelegibilidade prevista na legislação eleitoral. Por fim, as RAs só podem ser criadas ou extintas por lei aprovada pela maioria absoluta dos Deputados Distritais e, uma vez criadas, deverão ter um Conselho de Representantes Comunitários, com funções consultivas e fiscalizadoras, compostos por representantes da população pertencente à respectiva RA, e um Conselho Tutelar. Este último é criado automaticamente, junto com a criação da RA. Vamos resumir tudo isso? Regiões Administrativas - Administradas por um Administrador Regional. - Criadas ou extintas por lei aprovada pela maioria absoluta dos Deputados Distritais. Importante! Lembre que é por maioria absoluta! - Existência de Conselho de Representantes Comunitários, com funções consultivas e fiscalizadoras, compostos por representantes da população pertencente à respectiva RA. - Existência de Conselho Tutelar, criado automaticamente junto com a criação da RA. Atenção! Inclusão recente (2014). Administrador Regional - Administram as Regiões Administrativas. - A LODF prevê que, por lei, a escolha do Administrador Regional deve ter a participação da população, mas como esta lei ainda não existe, a escolha atualmente é feita pelo Governador. - Não pode ter remuneração superior à dos Secretários de Estado do DF. - Só podem ser nomeados aqueles que não tenham praticado ato tipificado como causa de inelegibilidade prevista na legislação eleitoral 19

20 4.2. Competência do Distrito Federal De acordo com o artigo 14 da LODF, o DF acumula as competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios. Além disso, como veremos, o DF acumula também quase todas as competências de natureza administrativa/material atribuídas a Estados e Municípios. As competências estão divididas em três seções na LODF: competência privativa, comum e concorrente. Vamos a elas: Competências Privativa são aquelas que só podem ser realizadas pelo DF. Não podem ser exercidas por nenhum outro ente, nem mesmo por delegação do DF. Comum são aquelas que podem ser exercidas pelo DF e pela União, sem hierarquias. Concorrente são aquelas que são exercidas pela União, que estabelece normas gerais, e pelo DF, que estabelece normas específicas observando as normas criadas pela União. Se não houver lei editada pela União sobre normas gerais, o DF poderá legislar plenamente sobre o assunto que for de seu interesse, mas se, posteriormente, a União editar norma sobre o tema, haverá a suspensão da eficácia da lei distrital no que for contrária à lei federal. Agora vamos ver como cada uma dessas competências foram distribuídas na LODF. Como são muitas e será impossível decorar todas elas, iremos dar algumas dicas de como identificar quais casos correspondem a competência privativa, quais são de competência comum e quais se enquadram na competência concorrente Competência privativa do DF A competência privativa do DF está disposta no artigo 15 da LODF. Olhem o tamanho desse artigo! São 27 casos de competência privativa: Art. 15. Compete privativamente ao Distrito Federal: I - organizar seu Governo e Administração; II - criar, organizar ou extinguir Regiões Administrativas, de acordo com a legislação vigente; III - instituir e arrecadar tributos, observada a competência cumulativa 20

21 do Distrito Federal; - quando a LODF fala em competência cumulativa do DF, ela está falando sobre a acumulação pelo DF das competências atribuídas aos Estados e Municípios. Nesse caso, caberá ao DF instituir e arrecadar tributos como IPTU que, é municipal e IPVA, que é estadual, por exemplo. IV - fixar, fiscalizar e cobrar tarifas e preços públicos de sua competência; V - dispor sobre a administração, utilização, aquisição e alienação dos bens públicos; VI - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial; VII - manter, com a cooperação técnica e financeira da União, programas de educação, prioritariamente de ensino fundamental e pré-escolar; VIII - celebrar e firmar ajustes, consórcios, convênios, acordos e decisões administrativas com a União, Estados e Municípios, para execução de suas leis e serviços; IX - elaborar e executar o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento anual; - conhecidos como PPA, LDO E LOA. X elaborar e executar o Plano Diretor de Ordenamento Territorial, a Lei de Uso e Ocupação do Solo e Planos de Desenvolvimento Local, para promover adequado ordenamento territorial, integrado aos valores ambientais, mediante planejamento e controle do uso, parcelamento e ocupação do solo urbano; XI - autorizar, conceder ou permitir, bem como regular, licenciar e fiscalizar os serviços de veículos de aluguéis; XII - dispor sobre criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas; XIII - dispor sobre a organização do quadro de seus servidores; instituição de planos de carreira, na administração direta, autarquias e fundações públicas do Distrito Federal; remuneração e regime jurídico único dos servidores; XIV - exercer o poder de polícia administrativa; XV - licenciar estabelecimento industrial, comercial, prestador de serviços e similar ou cassar o alvará de licença dos que se tornarem danosos ao meio ambiente, à saúde, ao bem-estar da população ou que infringirem dispositivos legais; 21

22 XVI - regulamentar e fiscalizar o comércio ambulante, inclusive o de papéis e de outros resíduos recicláveis; XVII - dispor sobre a limpeza de logradouros públicos, remoção e destino do lixo domiciliar e de outros resíduos; XVIII - dispor sobre serviços funerários e administração dos cemitérios; XIX - dispor sobre apreensão, depósito e destino de animais e mercadorias apreendidas em decorrência de transgressão da legislação local; XX - disciplinar e fiscalizar, no âmbito de sua competência, competições esportivas, espetáculos, diversões públicas e eventos de natureza semelhante, realizados em locais de acesso público; XXI - dispor sobre a utilização de vias e logradouros públicos; XXII - disciplinar o trânsito local, sinalizando as vias urbanas e estradas do Distrito Federal; XXIII - exercer inspeção e fiscalização sanitária, de postura ambiental, tributária, de segurança pública e do trabalho, relativamente ao funcionamento de estabelecimento comercial, industrial, prestador de serviços e similar, no âmbito de sua competência, respeitada a legislação federal; XXIV - adquirir bens, inclusive por meio de desapropriação, por necessidade, utilidade pública ou interesse social, nos termos da legislação em vigor; XXV - licenciar a construção de qualquer obra; XXVI - interditar edificações em ruína, em condições de insalubridade e as que apresentem as irregularidades previstas na legislação específica, bem como fazer demolir construções que ameacem a segurança individual ou coletiva; XXVII - dispor sobre publicidade externa, em especial sobre exibição de cartazes, anúncios e quaisquer outros meios de publicidade ou propaganda, em logradouros públicos, em locais de acesso público ou destes visíveis. Depois de ler todos esses incisos, principalmente as partes em negrito, vocês conseguem identificar uma lógica sobre a competência privativa? Notem que todos os incisos tratam de matérias bem específicas de interesse somente do DF. 22

23 A maioria dos casos diz respeito ou à administração da máquina pública do DF ou a assuntos de só interessam às pessoas que moram no DF. Pode-se dizer, assim, que são competências de natureza administrativa ou material. Podemos ver algumas poucas competências legislativas, como instituir tributos e elaborar o PPA, a LDO e a LOA, mas mesmo nestes casos, são competências para legislar sobre assuntos que só interessam ao DF e a sua população. Assim, para identificar se uma determinada competência é privativa, tente identificar se aquele assunto é de interesse somente do DF ou se algum outro ente pode ter interesse naquele tema Competência comum A competência comum está disposta no artigo 16 da LODF e diz respeito a atribuições administrativas e materiais que devem ser exercidas pelo DF e pela União, sem hierarquias. É como uma cooperação, em que ambos são responsáveis. Art. 16. É competência do Distrito Federal, em comum com a União: I - zelar pela guarda da Constituição Federal, desta Lei Orgânica, das leis e das instituições democráticas; II - conservar o patrimônio público; III - proteger documentos e outros bens de valor histórico e cultural, monumentos, paisagens naturais notáveis e sítios arqueológicos, bem como impedir sua evasão, destruição e descaracterização; IV - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; V - preservar a fauna, a flora e o cerrado; VI - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência; VII -prestar serviços de assistência à saúde da população e de proteção e garantia a pessoas portadoras de deficiência com a cooperação técnica e financeira da União; VIII - combater as causas da pobreza, a subnutrição e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos segmentos desfavorecidos; IX - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento 23

24 alimentar; X - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico; XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seu território; XII - estabelecer e implantar política para a segurança do trânsito. Parágrafo único. Lei complementar deve fixar norma para a cooperação entre a União e o Distrito Federal, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e o bem-estar no âmbito do território do Distrito Federal. Atenção! Inclusão recente (2014). Observem a diferença entre os incisos do artigo 16 (competência comum), com os incisos do artigo 15 (competência privativa). O que vocês notaram? As competências do artigo 16 são muito mais amplas e genéricas, que interessam ao DF e à União: meio ambiente, fauna, flora, acesso à cultura, combater a pobreza, assistência à saúde, questões sobre moradia, segurança no trânsito, etc. Vejam, por exemplo, essa diferença: Competência privativa Artigo 15, inciso XXII - disciplinar o trânsito local, sinalizando as vias urbanas e estradas do Distrito Federal. Esse inciso fala sobre o trânsito local, a sinalização das ruas e estradas do DF, ou seja, é bem específico. Competência comum Art. 16, inciso XII - estabelecer e implantar política para a segurança do trânsito. Já esse inciso fala sobre implementação de política para segurança no trânsito. Ele também fala sobre trânsito, mas de uma forma bem mais genérica que o inciso do artigo

25 Competência concorrente A competência concorrente está elencada no artigo 17 da LODF e possui SOMENTE competências de natureza legislativa. O próprio caput do artigo já começa com Compete ao DF, concorrentemente com a União, legislar sobre (...). Art. 17. Compete ao Distrito Federal, concorrentemente com a União, legislar sobre: I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; II - orçamento; III - junta comercial; IV - custas de serviços forenses; V - produção e consumo; VI - cerrado, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição; VII - proteção do patrimônio histórico, cultural, artístico, paisagístico e turístico; VIII - responsabilidade por danos ao meio ambiente, ao consumidor e a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, espeleológico, turístico e paisagístico; IX - educação, cultura, ensino e desporto; X - previdência social, proteção e defesa da saúde; XI defensoria pública e assistência jurídica nos termos da legislação em vigor; - Atenção! Alteração recente (2014). XII proteção e integração social das pessoas com deficiência; - Atenção! Alteração recente (2014). XIII - proteção à infância e à juventude; XIV - manutenção da ordem e segurança internas; XV - procedimentos em matéria processual; XVI - organização, garantias, direitos e deveres da polícia civil. 1º O Distrito Federal, no exercício de sua competência suplementar, observará as normas gerais estabelecidas pela União. 2º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, o Distrito Federal exercerá competência legislativa plena, para atender suas peculiaridades. 25

26 3º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia de lei local, no que lhe for contrário. Os três parágrafos do artigo 17 explicam o próprio conceito de competência concorrente, que pode ser resumido da seguinte forma: Resumo de Competência Concorrente Regra Geral Exceção União edita normas gerais e DF edita normas específicas (chamada de competência suplementar), observadas as normas gerais estabelecidas pela União. União ainda não editou norma geral sobre o assunto. O DF pode legislar plenamente sobre o tema. Caso, posteriormente, a União legisle sobre esse tema, a lei distrital terá eficácia na parte que não for contrária à lei federal. Caso haja algo que for contrário, esta parte terá sua eficácia suspensa. Vistas as três formas de competência previstas na LODF, vamos fazer um resumo esquemático de como identificar cada uma delas: Competência Natureza Como identificar Assuntos bem Material, administrativa específicos sobre a Privativa e, de forma indireta, administração e legislativa. organização do DF e sobre interesses de sua população. Comum Concorrente Material e administrativa. Legislativa somente. Assuntos bem amplos e genéricos, de interesse de todos. Sempre falará em legislar sobre. 26

27 4.3. Administração Pública Neste tópico falaremos sobre os princípios e as regras que devem ser seguidos pela Administração Pública direta e indireta dos três Poderes do DF (Executivo, Legislativo e Judiciário), ou seja, por todos que integram o DF. Esse tema está disposto nos artigos 19 a 24 da LODF, sendo que só o artigo 19 possui mais de quatro páginas (são 23 incisos e 14 parágrafos, sendo que cada parágrafo ainda possui mais alguns incisos). Logicamente não iremos falar sobre todos, pois não seria nada produtivo e precisaríamos de horas e horas de estudo. Nosso objetivo será discorrer sobre os principais pontos desse artigo que realmente têm maiores chances de cair na prova de vocês Disposições gerais A - Princípios da Administração Pública O caput do artigo 19 da LODF dispõe sobre os princípios que devem ser seguidos por toda a Administração Pública do DF: Art. 19. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes do Distrito Federal obedece aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, razoabilidade, motivação, transparência, eficiência e interesse público, e também ao seguinte: (...) Só para vocês entenderem um pouco da importância dos princípios para a Administração Pública, falarei brevemente sobre cada um dos princípios presentes no artigo acima transcrito. Assim, será mais fácil vocês se familiarizarem com tais conceitos e, consequentemente, lembrarem deles na hora da prova. Princípios da Administração Pública Legalidade - A lei, ao mesmo tempo que define, também limita a atuação administrativa, fazendo com que a autoridade administrativa só possa atuar conforme determina a lei. Dessa forma, a Administração Pública só pode fazer o que a lei permite, ao contrário do que ocorre no âmbito das relações particulares, em que é permitido aos indivíduos fazer tudo o que a lei não proíbe. 27

28 Impessoalidade - A doutrina tem entendido esse princípio sob um duplo aspecto. Num primeiro sentido, decorrente do princípio da finalidade pública, está a ideia de que a Administração não pode atuar com o objetivo de beneficiar ou prejudicar pessoas determinadas, já que é o interesse público que deve nortear sua atuação. Para a Administração, não deve interessar quem será atingido por um ato administrativo, a atuação deve ser a mesma, independentemente de quem será afetado. Nesse sentido, ele se aproxima da ideia de isonomia (ou igualdade) entre os administrados. Num segundo sentido, está o conceito de que os atos administrativos não devem ser imputados ao agente que o pratica, mas ao órgão ou entidade da Administração Pública, sendo este último o autor institucional do ato. Essa acepção está ligada à ideia de proibição de promoção pessoal do agente público pela sua atuação como administrador. Moralidade - Em linhas gerais, sempre que se observar que o comportamento da autoridade administrativa ou do administrado que se relaciona com a Administração Pública, embora esteja em consonância com a lei (ou seja, não fere o princípio da legalidade), ofende a ideia comum de honestidade no trato com a coisa pública, as regras da boa administração, a boa-fé e a equidade, estaremos diante de uma ofensa ao princípio da moralidade administrativa. Publicidade - O princípio da publicidade exige a ampla divulgação dos atos praticados pela Administração Pública, exceto as hipóteses de sigilo previstas em lei, como violação à intimidade, à vida privada, à honra ou à segurança nacional, por exemplo. A publicidade é uma forma de se viabilizar o controle da atividade do Estado. Razoabilidade - O princípio da razoabilidade é uma tentativa de impor limites à atuação administrativa, de modo que uma decisão da autoridade administrativa possa ser considerada ilegítima ainda que não transgrida expressamente qualquer norma. Isso pode ocorrer, por exemplo, quando a Administração não fundamenta sua decisão, quando não leva em conta fatos públicos e notórios ou quando sua decisão não guarda uma proporção adequada entre os meios que emprega e o fim que a lei almeja alcançar (ou seja, quando se trata de uma decisão desproporcional, excessiva). O princípio da razoabilidade costuma estar ligado às análises de adequação e necessidade do ato administrativo. 28

29 Motivação - determina que a Administração Pública exponha os fundamentos de fato e de direito que embasaram uma decisão administrativa. No entanto, em caráter excepcional, a norma pode prever casos em que a motivação não é obrigatória. Transparência - Nesse princípio está presente a ideia de que a autoridade administrativa deve atuar de forma transparente, dando conhecimento à população dos atos por ela praticados. Está muito ligado ao princípio da publicidade, já que a transparência se dá por meio da publicidade dos atos da Administração Pública. Eficiência - Tal princípio indica que a atuação do agente público e a organização e estruturação da Administração Pública devem ser efetivados com o objetivo de alcançar os melhores resultados na prestação de um serviço público utilizando o menor número de recursos possíveis. Tal princípio trouxe a ideia de que o agente público deve realizar suas funções com presteza e rendimento funcional, satisfazendo as necessidades dos administrados. Interesse Público - As normas de Direito Público e a atuação da Administração Pública como um todo, embora protejam indiretamente o interesse individual, têm o objetivo primordial de atender ao interesse público. Por conta disso, esse princípio está presente tanto no momento de criação das normas como no momento de sua execução, vinculando a autoridade administrativa em toda a sua atuação. É também chamado de princípio da finalidade pública. Assim, se a lei dá à Administração Pública os poderes de desapropriar, intervir, punir, é porque tem por objetivo atender ao interesse geral da população. No entanto, se a autoridade administrativa usa desse poder para prejudicar ou beneficiar alguém, ela estará fazendo prevalecer o interesse individual sobre o público e, consequentemente, terá se desviado da finalidade pública que a lei busca proteger. Além do caput do artigo 19, o artigo 22 da LODF também discorre sobre os princípios que devem ser observados pela Administração Pública em alguns de seus incisos e parágrafos. Vejamos: 29

30 Art. 22. Os atos da administração pública de qualquer dos Poderes do Distrito Federal, além de obedecer aos princípios constitucionais aplicados à administração pública, devem observar também o seguinte: I - os atos administrativos são públicos, salvo quando a lei, no interesse da administração, impuser sigilo; II - a administração é obrigada a fornecer certidão ou cópia autenticada de atos, contratos e convênios administrativos a qualquer interessado, no prazo máximo de trinta dias, sob pena de responsabilidade de autoridade competente ou servidor que negar ou retardar a expedição; V - a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e as campanhas dos órgãos e entidades da administração pública, ainda que não custeada diretamente pelo erário, obedecerá ao seguinte: - ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar símbolos, expressões, nomes ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos; - ser suspensa noventa dias antes das eleições, ressalvadas aquelas essenciais ao interesse público. 1º Os Poderes do Distrito Federal, com base no plano anual de publicidade, ficam obrigados a publicar, nos seus órgãos oficiais, quadros demonstrativos de despesas realizadas com publicidade e propaganda, conforme dispuser a lei. 2º Os Poderes do Distrito Federal mandarão publicar, trimestralmente, no Diário Oficial demonstrativo das despesas realizadas com propaganda e publicidade de todos os seus órgãos, inclusive os da administração indireta, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações mantidas pelo Poder Público, com a discriminação do beneficiário, valor e finalidade, conforme dispuser a lei. 3º Os Poderes do Distrito Federal mandarão publicar, mensalmente, nos respectivos sítios oficiais na internet, demonstrativo de todas as despesas realizadas por todos os seus órgãos, de forma clara e compreensível ao cidadão, inclusive os da administração indireta, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações mantidas 30

31 pelo Poder Público, com a discriminação do beneficiário, do valor e da finalidade, conforme dispuser a lei. Da leitura do artigo se extrai alguns conceitos importantes: - A LODF recepciona os princípios constitucionais da Administração Pública o artigo 37, caput, da Constituição Federal prevê tais princípios. São eles: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (sigla de memorização LIMPE). Note que esses princípios foram expressamente considerados no artigo 19, mas o artigo 22 deixa clara a recepção deles na LODF por força da previsão existente na Constituição Federal de A LODF trata de forma específica de como se dará a obediência ao princípio da publicidade o artigo trata de alguns prazos para publicar em Diário Oficial ou nos sítios oficiais na Internet e para disponibilizar documentos solicitados pela população em geral: - 30 dias para fornecer certidão ou cópia de atos, contratos e convênios administrativos; - obrigatoriedade de publicar quadros demonstrativos de despesas realizadas com publicidade e propaganda; - publicar, trimestralmente, no Diário Oficial e, mensalmente, nos sítios oficiais na Internet demonstrativos de todas as despesas realizadas por todos os seus órgãos, com a discriminação do benefício, do valor e da finalidade. B - Ingresso em função de confiança, cargo ou emprego público Trataremos aqui dos incisos e parágrafos do artigo 19 que versam sobre questões atinentes ao ingresso em função de confiança, cargo ou emprego público. Para termos um estudo mais linear e completo sobre os temas, irei sempre agrupar os dispositivos da LODF sobre um determinado assunto. Isso agilizará seus estudos e facilitará a compreensão da matéria. 31

32 Art. 19 (...) II a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado, em lei, de livre nomeação e exoneração; III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período; IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, o aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados, para assumir cargo ou emprego na carreira; V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e pelo menos cinquenta por cento dos cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos e condições previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; VII - a lei reservará percentual de cargos e empregos públicos para portadores de deficiência, garantindo as adaptações necessárias a sua participação em concursos públicos, bem como definirá critérios de sua admissão; VIII - a lei estabelecerá os casos de contratação de pessoal por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público; 6º Do percentual definido no inciso V deste artigo excluem-se os cargos em comissão dos gabinetes parlamentares e lideranças partidárias da Câmara Legislativa do Distrito Federal. 8 É proibida a designação para função de confiança ou a nomeação para emprego ou cargo em comissão, incluídos os de natureza especial, de pessoa que tenha praticado ato tipificado como causa de inelegibilidade prevista na legislação eleitoral. 9º Fica vedada a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido 32

33 em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada, na administração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes do Distrito Federal, compreendido na vedação o ajuste mediante designações recíprocas. Vamos primeiramente entender os principais conceitos trazidos nos incisos e parágrafos acima transcritos. Primeiramente, vamos entender o significado e as diferenças entre esses três itens: cargo público, emprego público e função de confiança. Os três conceitos são unidades de atribuições ocupadas por servidores públicos, sendo que a distinção se dá pelo tipo de vínculo que liga o servidor ao Estado. Aquele que ocupa um emprego público possui um vínculo contratual, regido pela Consolidação das Leis do Trabalho CLT, enquanto que o servidor que ocupa um cargo público possui um vínculo estatutário, regido pelo Estatuto dos Servidores Públicos (uma lei que institui o regime jurídico único). Por fim, a função de confiança tem sua própria individualidade, na medida em que corresponde a uma série de atribuições previstas em lei, exercidas por servidores públicos, mas sem o correspondente cargo ou emprego. Pode-se dizer, assim, que é um conceito residual: é o conjunto de atribuições às quais não corresponde um cargo ou emprego. As funções de confiança dizem respeito somente a atribuições de direção, chefia e assessoramento. Servidores Públicos podem ocupar: Cargo público conjunto de atribuições ocupado por servidor público estatutário, regido por lei própria (Estatuto) que irá definir o regime jurídico a que está subordinado. A União e cada um dos entes da federação possui normativo que dispõe a respeito do regime jurídico único dos seus servidores públicos. Emprego público - conjunto de atribuições ocupado por servidor público contratado, também chamado de empregado público, regido pela CLT. Embora sujeitos à CLT, submetem-se a normas referentes a requisitos para investidura, acumulação de cargos, vencimentos, dentre outras características próprias de servidores públicos que não possuem previsão na CLT. Função de confiança de forma residual, é o conjunto de atribuições às quais não corresponde um cargo ou emprego público. Além disso, as funções de confiança dizem respeito somente a atribuições de direção, chefia e assessoramento. 33

34 Visto isso, vamos ver o que a LODF fala sobre cada um deles: - Para entrar em um cargo ou emprego público, o indivíduo depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a complexidade do cargo ou emprego. Cargo ou Emprego Público - Cargos em comissão: são cargos de chefia, direção ou assessoramento, que deverão estar dispostos em lei. Não são preenchidos por meio de concurso público, mas por livre nomeação. São também de livre exoneração. Diferem-se das funções de confiança por estarem previstos em lei como cargo e não como função. Deverão ser preenchidos com pelo menos 50% de servidores públicos concursados, nos casos e condições previstos em lei. - Nos casos de cargos em comissão dos gabinetes parlamentares e lideranças partidárias da Câmara Legislativa do DF não há essa limitação de 50%. - Um percentual dos cargos e empregos públicos deverá ser destinado a portadores de deficiência. Esse percentual é definido em lei. Função de Confiança - As funções de confiança dizem respeito a atribuições de chefia, direção ou assessoramento e deverão ser preenchidas unicamente por servidores públicos concursados (que são ocupantes de cargo efetivo). Quanto ao concurso público, a LODF determina que este terá prazo de validade de até dois anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período. Assim, a validade máxima de um concurso será de 4 anos. Mas atenção! Se no edital do concurso constar que ele possui validade de 1 ano, ele poderá ser prorrogado um vez por mais um ano e terá, assim, validade máxima de 2 anos. Além disso, durante o prazo improrrogável de validade do concurso previsto no edital (considerado prazo + prorrogação), aquele que tiver sido 34

35 aprovado deverá ser convocado antes daqueles que forem aprovados em concursos públicos posteriores para o mesmo cargo/emprego. A LODF também fala de servidores temporários, estabelecendo que, por lei, o poder público poderá estabelecer os casos em que é possível a contratação de pessoal por período determinado, desde que seja para atender a uma necessidade de caráter temporário de excepcional interesse público. Por fim, além do disposto acima, a LODF ainda prevê duas limitações quanto a ocupação de cargo em comissão e função de confiança: A) A pessoa indicada não pode ter praticado ato tipificado como causa de inelegibilidade prevista em legislação eleitoral (é a mesma limitação que existe para nomeação de Administrador Regional, lembra-se?); B) São proibidos o nepotismo e o nepotismo cruzado. Nesse ponto, a LODF praticamente reproduziu a Súmula Vinculante n. 13 do STF, que assim dispõe: A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal. Vamos a cada um dos conceitos: B.1) Nepotismo a autoridade que vai nomear uma pessoa para cargo em comissão ou função de confiança não pode indicar alguém que seja seu cônjuge, companheiro ou parente ou que seja cônjuge, companheiro ou parente de algum outro servidor que trabalhe no órgão para o qual se pretende efetuar a nomeação e que tenha cargo de direção, chefia ou assessoramento. E isso vale para nomeação em cargo/função em qualquer ente público do DF (administração direta e indireta de qualquer dos Poderes). B.2) Nepotismo cruzado a LODF proíbe até mesmo tentativas de se burlar o nepotismo. Para esconder a nomeação de cônjuge, companheiro ou parentes, alguns agentes nomeavam para cargo em 35

36 comissão ou função de confiança o cônjuge, companheiro ou parente de algum colega de trabalho. E este, por sua vez, nomeava o cônjuge, companheiro ou parente daquele agente para outro cargo em comissão ou função de confiança. No entanto, a lei também proibiu esse tipo de prática que é comumente chamada de nepotismo cruzado. Exceção: essas restrições acima não são válidas para os casos em que se nomeia o cônjuge/companheiro ou parente que já ocupa cargo efetivo (ou seja, que é concursado) para ocupar cargo em comissão ou função de confiança que seja da mesma estrutura do cargo efetivo que ele ocupa. Nesses casos a nomeação é válida e não é configurado nepotismo. Definição de parente: para encerrarmos esse tópico, é preciso que vocês entendam quem é considerado parente para questões de nepotismo. A LODF fala em cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive ( ) Bisavô (3 o ) Avô (2 o ) Tio (3 o ) Pai (1 o ) Primo (4 o ) Você Irmão (2 o ) Filho (1 o ) Sobrinho (3 o ) Neto (2 o ) Bisneto (3 o ) 36

37 A regra de grau de parentesco funciona da seguinte forma: A) Parente em linha reta aqueles que se encontram acima e abaixo de você no organograma (pai, avô, bisavô, filho, neto, bisneto). Como parente é só até o terceiro grau, você sobe três casas e desce três. Esses são seus parentes em linha reta. B) Parente em linha colateral são aqueles que estão para o lado no organograma (irmão, sobrinho, tio, etc). Para contar o grau de parentesco entre você e um parente colateral, saia de você e vá para cima até a pessoa que foi responsável por gerar o seu parente. Por exemplo: para ver o grau de parentesco do seu tio, você sobe para seu pai, depois para seu avô (responsável por gerar seu tio) e aí você anda para o lado até o seu tio. Três passos = parente de terceiro grau. Nesse sentido, é importante frisar que seu primo, por ser parente de quarto grau, não é considerado seu parente para questões de nepotismo. C) Parente por afinidade são os parentes de seu cônjuge ou companheiro. Para fixar o grau de parentesco, basta que você entre no organograma de seu cônjuge/companheiro no lugar dele. Dessa forma, o grau de parentesco entre você e a família de seu cônjuge/companheiro será o mesmo grau de parentesco que ele tem com a própria família. Assim, seu sogro possui equivalência com seu pai e é, portanto, seu parente por afinidade de 1 o grau; seu cunhado possui equivalência com seu irmão e é, portanto, seu parente por afinidade de 2 o grau; o filho de seu cônjuge/companheiro com outra pessoa (seu enteado) possui equivalência com seu filho e é, portanto, seu parente por afinidade de 1 o grau. C - Remuneração Art. 19 (...) IX a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o art. 33, 5º, somente podem ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices; X para fins do disposto no art. 37, XI, da Constituição da República Federativa do Brasil, fica estabelecido que a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos, dos membros de qualquer dos Poderes e dos demais agentes políticos do Distrito Federal, bem como os proventos de aposentadorias e pensões, não 37

38 poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Desembargadores do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, na forma da lei, não se aplicando o disposto neste inciso aos subsídios dos Deputados Distritais; XV é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto quando houver compatibilidade de horários e observado, em qualquer caso, o disposto no inciso X: a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; XVI a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo Poder Público; 4º Para efeito do limite remuneratório de que trata o inciso XI, não serão computadas as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei. 5º O disposto no inciso X aplica-se às empresas públicas e às sociedades de economia mista, e suas subsidiárias, que receberem recursos do Distrito Federal para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral. 14. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 da Constituição Federal com a remuneração ou subsídio de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Lei Orgânica, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados, em lei, de livre nomeação e exoneração. Quanto a remuneração dos servidores públicos do DF, a LODF determina que estes só podem ser fixados ou alterados por lei específica, ou seja, para se determinar o valor de quanto um servidor público irá ganhar, deve-se editar uma lei com esse objetivo específico. Além disso, por força do artigo 37, inciso XI, da Constituição Federal, a remuneração e o subsídio de quem ocupa cargo, emprego ou função, dos membros dos Poderes e de todos os demais agentes políticos do DF, incluindo 38

39 aposentados e pensionistas, não poderá ser maior que o subsídio mensal dos Desembargadores do Tribunal de Justiça do DF, exceto os Deputados Distritais. Dessa forma, o subsídio considerado como parâmetro para todos (exceto para Deputados Distritais), é o dos Desembargadores do Tribunal de Justiça do DF. Ainda, é necessário ressaltar que esse teto remuneratório se estende também aos servidores de empresas públicas e de sociedades de economia mista e suas subsidiárias que receberem recursos do Distrito Federal para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral. Ainda quanto à remuneração de servidores do DF, a LODF determina, como regra, a proibição de acumulação remunerada de cargos públicos. No entanto, ela traz algumas exceções em que o servidor poderá acumular dois cargos públicos. São eles: - 2 cargos de professor; - 1 cargo de professor + 1 cargo técnico ou científico; - 2 cargos ou empregos privativos de profissionais da saúde, com profissões regulamentadas. No entanto, para que seja possível a acumulação de cargos nesses três casos, é necessário que haja compatibilidade de horários e que o somatório da remuneração não ultrapasse o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça do DF. Assim temos: Acumulação remunerada de cargos públicos Regra Exceção É PROIBIDA a acumulação remunerada de cargos públicos! Pode acumular nos três casos abaixo, desde que haja compatibilidade de horários e o somatório da remuneração não ultrapasse o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça do DF. - 2 cargos de professor; - 1 cargo de professor + 1 cargo técnico ou científico; - 2 cargos ou empregos privativos de profissionais da saúde, com profissões regulamentadas. 39

40 Essa proibição é estendida a empregos e funções públicas e vale para todo o poder público do DF (ou seja, administração direta, autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo Poder Público). D - Declaração de bens Art. 19 (...) XXI - todo agente público, qualquer que seja sua categoria ou a natureza do cargo, emprego, função, é obrigatório a declarar seus bens na posse, exoneração ou aposentadoria; 3º São obrigados a fazer declaração pública anual de seus bens, sem prejuízo do disposto no art. 97, os seguintes agentes públicos: I - Governador; II - Vice-Governador; III - Secretários de Estado do Distrito Federal; IV diretores de empresas públicas, sociedades de economia mista, autarquias e fundações; V - Administradores Regionais; VI - Procurador-Geral do Distrito Federal VII - Conselheiros do Tribunal de Contas do Distrito Federal; VIII - Deputados Distritais. IX Defensor Público-Geral do Distrito Federal Atenção! Inclusão recente (2014). A LODF prevê a obrigatoriedade de que todo agente público declare os seus bens em três casos: na posse, na exoneração ou na aposentadoria. No entanto, existem alguns agentes públicos que, devido à natureza e importância de seus cargos, deverão fazer declaração de bens anualmente. Assim temos: 40

41 Na posse, exoneração ou aposentadoria Agentes públicos em geral. Declaração de bens Anualmente - Governador - Vice-Governador - Secretários de Estado - Diretores de empresas públicas, sociedades de economia mista, autarquias e fundações - Administradores Regionais - Procurador-Geral do Distrito Federal - Conselheiros do Tribunal de Contas do Distrito Federal - Deputados Distritais - Defensor Público-Geral do Distrito Federal E - Administração Indireta Art. 19 (...) XVIII somente por lei específica pode ser: a) criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo a lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; b) transformada, fundida, cindida, incorporada, privatizada ou extinta entidade de que trata a alínea a; XIX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada; 7º Para a privatização ou extinção de empresa pública ou sociedade de economia mista a que se refere o inciso XVIII deste artigo, a lei específica dependerá de aprovação por dois terços dos membros da Câmara Legislativa. 13. A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração pública pode ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o Poder Público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou a entidade, cabendo à lei dispor sobre: 41

42 I prazo de duração do contrato; II controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes; III remuneração do pessoal. Art. 24. A direção superior das empresas públicas, autarquias, fundações e sociedades de economia mista terá representantes dos servidores, escolhidos do quadro funcional, para exercer funções definidas, na forma da lei. No seu artigo 19, a LODF ainda trata das entidades que compõem a Administração Indireta. Para entendermos melhor tais dispositivos, é importante entendermos cada um dos conceitos. A Administração Pública pode ser, em linhas gerais, dividida da seguinte forma: Administração Pública Direta Indireta - União - Estados - Municípios - DF - Autarquias - Empresas Públicas - Sociedades de Economia Mista - Fundações Públicas A Administração Pública pode ser considerada como o conjunto de órgãos e de pessoas jurídicas aos quais a lei atribui o exercício da função administrativa 42

43 de Estado (DI PIETRO, 2006). Ou seja, é por meio dos entes acima que o Estado brasileiro é administrado, cada um com sua competência definida. A Administração Direta é composta pelas pessoas jurídicas políticas, isto é, pela União, Estado, Municípios e DF. Já a Administração Indireta é formada por pessoas jurídicas de direito público e privado: autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas. Segue abaixo uma breve e simplificada definição de cada um dos entes que compõem a Administração Pública Indireta: Administração Pública Indireta Autarquias (i) criadas por lei; (ii) tem personalidade jurídica de direito público; (iii) capacidade de autoadministração; (iv) especialização dos fins ou atividades e (v) sujeição a controle ou tutela. As Autarquias são o Estado exercendo atividades típicas de Estado. Empresas Públicass - (i) são pessoas jurídicas de direito privado; (ii) sua criação e extinção são autorizadas por lei; (iii) estão vinculadas aos fins definidos na lei instituidora; (iv) seguem um regime misto, na medida em que não gozam das prerrogativas de estado, mas submetem-se ao controle estatal e aos limites impostos pelos princípios administrativos; (v) podem desempenhar atividade econômica por meio de intervenção do Estado no domínio econômico ou podem prestar serviço público assumido pelo Estado; (vi) podem ter qualquer forma societária; (vii) possuem capital 100% público. Sociedades de Economia Mista - (i) são pessoas jurídicas de direito privado; (ii) sua criação e extinção são autorizadas por lei; (iii) estão vinculadas aos fins definidos na lei instituidora; (iv) seguem um regime misto, na medida em que não gozam das prerrogativas de estado, mas submetem-se ao controle estatal e aos limites impostos pelos princípios administrativos; (v) podem desempenhar atividade econômica por meio de intervenção do Estado no domínio econômico ou podem prestar serviço público assumido pelo Estado; (vi) devem ser estruturadas sob a forma de sociedade anônima; (vii) possuem capital misto, devendo a maioria do capital votante estar nas mãos do poder público. Além disso, para as sociedades de economia mista, é necessário que o poder público participe da gestão da sociedade, com a intenção de fazer dela um instrumento de ação do Estado. 43

44 Fundações Públicas (i) pessoas jurídicas de direito público (tendo natureza jurídica de autarquia autarquia fundacional) ou privado, o que será determinado na sua lei de criação; (ii) são formadas a partir da destinação de um patrimônio público; (iii) se forem de direito público, seguirão as regras das Autarquias e se forem de direito privado, deverão seguir as regras das empresas estatais; (iv) desempenham atividade atribuída ao Estado no âmbito social, como saúde, educação, cultura, meio ambiente, etc. Definidos os conceitos dos entes que compõem a Administração Indireta, vejamos o que a LODF fala sobre eles. Em primeiro lugar, a LODF determina que somente lei específica poderá: - criar autarquia e - autorizar a instituição de empresa pública, sociedade de economia mista e de fundação. Além disso, nos casos de autorização de instituição, deverá ser editada lei complementar para definir quais as áreas de atuação do ente. A transformação, fusão, cisão, incorporação, privatização e extinção das entidades da Administração Indireta também deverá ser feita por meio de lei específica, sendo que para os casos de empresa pública ou sociedade de economia mista, a lei específica deverá ser aprovada por dois terços dos membros da Câmara Legislativa. Lei específica Lei complementar - Criação de autarquia e - Transformação, fusão, cisão, incorporação, privatização e extinção de autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas, sendo que no caso de privatização ou extinção de empresa pública ou sociedade de economia mista a lei deverá ser aprovada por 2/3 dos membros da Câmara Legislativa. - Definição das áreas de atuação das empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas. Ainda sobre os entes da Administração Indireta, a LODF dispõe que a sua direção superior deverá ter representante dos servidores, escolhidos do quadro funcional, para exercer funções definidas por lei. 44

45 Por fim, a LODF, ao tratar de Administração Pública em geral, prevê a possibilidade de que seja firmado contrato de gestão entre um determinado ente e o Poder Público, com o objetivo de ampliar sua autonomia gerencial, orçamentária e financeira, por meio de fixação de metas de desempenho. Nesses casos, deverá haver edição de lei que preveja: - prazo de duração do contrato; - controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes e - remuneração do pessoal. F Responsabilidade Objetiva Art. 20. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado, prestadoras de serviços públicos, responderão pelos danos que seus agentes, nesta qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. No artigo 20 pode-se afirmar que a LODF consagrou a responsabilidade objetiva do ente prestador do serviço público e a responsabilidade subjetiva do agente nos casos de danos a terceiros. Professora, mas o que isso significa? Responsabilidade objetiva significa dizer que a pessoa jurídica de direito público ou a pessoa jurídica de direito privado que estiver prestando um serviço público, será responsável por reparar os danos causados por seu agentes a terceiros, independentemente desse agente ter agido com dolo ou culpa. Ou seja, não interessa porque ou em que circunstâncias o dano foi causado, o que importa é o nexo de causalidade entre a atuação/omissão do agente e o prejuízo sofrido pelo administrado. Responsabilidade subjetiva, por sua vez, é a responsabilidade de o agente arcar com a reparação do dano somente quando comprovado que este agiu com dolo (=intenção de cometer o ato danoso) ou culpa (=imprudência, negligência ou imperícia). 45

46 Resumidamente, funciona da seguinte forma: o administrado prejudicado por uma ação/omissão cometida pelo ente público deverá ser indenizado pela pessoa jurídica responsável pelo ato. Caso a pessoa jurídica consiga comprovar que seu agente cometeu o ato lesivo com dolo ou culpa, ele poderá entrar com ação regressiva contra seu agente para reaver o que gastou para ressarcir o administrado que sofreu o prejuízo. Note que o administrado irá ser indenizado pela pessoa jurídica, independentemente de seu agente ter agido com dolo ou culpa Administração Tributária Art. 31. À administração tributária incumbe as funções de lançamento, fiscalização e arrecadação dos tributos de competência do Distrito Federal e o julgamento administrativo dos processos fiscais, os quais serão exercidos, privativamente, por integrantes da carreira de auditoria tributária. 1º O julgamento de processos fiscais em segunda instância será de competência de órgão colegiado, integrado por servidores da carreira de auditoria tributária e representantes dos contribuintes. 3º A administração tributária, atividade essencial ao funcionamento do Distrito Federal, exercida por servidores da carreira auditoria tributária, tem recursos prioritários para a realização de suas atividades e atua de forma integrada com as administrações tributárias da União, estados e municípios, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou de convênio. Atenção! Inclusão recente (2014). Encerrada a parte das disposições gerais sobre a Administração Pública, vamos passar para uma parte específica deste tópico que corresponde à Administração Tributária. A Administração Tributária compreende o lançamento, fiscalização e arrecadação dos tributos que sejam de competência do DF e o julgamento administrativo dos processos de natureza fiscal. Essas atribuições deverão ser exercidas somente por servidores integrantes da carreira de auditoria tributária (SEFAZ/DF). 46

47 Quanto ao processo administrativo fiscal, ou seja, aqueles processos que são instaurados para apuração de alguma irregularidade cometida por pessoa física ou jurídica perante o Fisco do DF, a LODF prevê que o julgamento em primeira instância será de competência dos auditores tributários do DF. Já o julgamento em segunda instância caberá a um órgão colegiado, integrado por auditores tributários e representantes dos contribuintes. Só para esclarecer melhor o assunto, é interessante dizer que a Lei 4.567/11 dispõe sobre o assunto e determina que o órgão colegiado será o Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais TARF que terá composição paritária, ou seja, 7 representantes da Fazenda do DF e 7 representantes dos contribuintes, todos nomeados pelo Governador do DF. Os representantes dos contribuintes e seus suplentes deverão ser escolhidos em lista tríplice apresentada pelas entidades representativas do comércio, da indústria, dos proprietários de imóveis, dos transportes, das instituições de ensino, dos serviços, da comunicação e da agricultura. Quanto à administração tributária, a LODF fixa que esta é uma atividade essencial ao funcionamento do DF e, por conta disso, possui recursos prioritários para a realização de suas atividades. Além disso, a Fazenda do DF deve atuar de forma integrada com as administrações tributárias da União, Estados e Municípios, com compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, por meio de lei ou convênio Servidores Públicos Art. 33. O Distrito Federal instituirá regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, autárquica e fundações públicas, nos termos do art. 39 da Constituição Federal. 5º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Secretários de Estado, os administradores regionais e os demais casos previstos na Constituição Federal são remunerados exclusivamente por subsídio, fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 19, IX e X. 47

48 6º A remuneração dos servidores públicos organizados em carreira pode ser fixada nos termos do 5º. 8º Os Poderes Executivo e Legislativo devem publicar, até 31 de janeiro de cada ano, os valores do subsídio e da remuneração dos cargos e empregos públicos. Art. 35. São direitos dos servidores públicos, sujeitos ao regime jurídico único, além dos assegurados no 2º do art. 39 da Constituição Federal, os seguintes: I - gratificação do titular quando em substituição ou designado para responder pelo expediente; II - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta horas semanais, facultado ao Poder Público conceder a compensação de horários e a redução da jornada, nos termos da lei; III - proteção especial à servidora gestante ou lactante, inclusive mediante a adequação ou mudança temporária de suas funções, quando for recomendável a sua saúde ou à do nascituro, sem prejuízo de seus vencimentos e demais vantagens; IV atendimento em creche e pré-escola a seus dependentes, nos termos da lei; V - vedação do desvio de função, ressalvada, sem prejuízo de seus vencimentos, salários e demais vantagens do cargo, emprego ou função: - a mudança de função concedida a servidora gestante, sob recomendação médica; - a transferência concedida que tiver sua capacidade de trabalho reduzida em decorrência de acidente ou doença de trabalho, para locais ou atividades compatíveis com sua situação. VI - recebimento de vale-transporte, nos casos previstos em lei; VII - participação na elaboração e alteração dos planos de carreira; VIII - promoções por merecimento ou antiguidade, no serviço público, nos termos da lei; IX - quitação da folha de pagamento do servidor ativo e inativo da administração direta, indireta e fundacional do Distrito Federal até o quinto dia útil do mês subsequente, sob pena de incidência de atualização monetária, obedecido o disposto em lei. 48

49 Art. 39. O direito de greve é exercido nos termos e nos limites definidos em lei complementar. - Atenção! Alteração recente (2014). Antes era previsto que deveria ser lei complementar federal. O artigo foi alterado para constar somente lei complementar. Art. 40. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. - Atenção! Alteração recente (2014). Antes eram dois anos. 1º O servidor público estável só perde o cargo: I em virtude de sentença judicial transitada em julgado; II mediante processo administrativo em que lhe sejam assegurados o contraditório e a ampla defesa; III mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurado o contraditório e a ampla defesa. 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável deve ficar em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade. Neste tópico iremos tratar de um assunto que geralmente as bancas gostam de cobrar: servidores públicos. Por sorte esse é um tema que geralmente gera interesse nos alunos, pois trata de certos direitos e obrigações que vocês terão após serem aprovados no concurso público. Como já foi dito anteriormente nesta aula, os servidores estatutários são regidos por lei que irá instituir o regime jurídico único a que estão subordinados. Quando falamos em servidores estatutários e regime jurídico único, estamos falando dos servidores públicos da administração direta, das autarquias e fundações públicas, pois são essas as entidades que possuem personalidade jurídica de direito público. As empresas públicas e sociedades de economia mista, 49

50 por serem pessoas jurídicas de direito privado, possuem empregados públicos, que serão regidos pela CLT. No caso do DF, a lei que instituiu o regime jurídico único dos servidores da administração pública direta, das autarquias e fundações públicas foi a Lei Complementar n. 840/2011, que entrou em vigor em 1 o de janeiro de Antes disso, por força da Lei Distrital n. 197/91, a lei aplicada era a Lei Federal n. 8112/90 (a mesma aplicada aos servidores da União). No entanto, além dos dispositivos constantes da Lei Complementar n. 840/11, há na própria LODF algumas considerações feitas sobre os servidores públicos. Uma delas é o parágrafo quinto do artigo 33 que prevê a remuneração exclusivamente por subsídio para os membros de Poder, detentores de mandato eletivo, Secretários de Estado, administradores regionais e outros casos previstos na CF/1988. Além disso, o parágrafo 6 o, prevê a possibilidade de fixação de remuneração por subsídio também para servidores públicos organizados em carreira. Subsídio é o tipo de remuneração recebida sempre em parcela única, sem acréscimo de gratificações, adicionais, abonos, prêmios, verbas de representação, etc. Ou seja, no final do mês o servidor recebe sempre o mesmo valor e referente unicamente ao item subsídio. Apenas alguns acréscimos são permitidos, como 13 o salário, terço de férias, abono de permanência, diárias, etc. A CF/1988, por sua vez, prevê ainda, além dos casos listados na LODF, remuneração por subsídio para membros da Magistratura (art. 93, inciso V) do Ministério Público (art. 128, parágrafo 5 o, inciso I, alínea c ), da Advocacia Pública e da Defensoria Pública (art. 135) e das carreiras Policiais (art. 144, parágrafo 9 o ). Outra questão trazida pela LODF é a obrigatoriedade de os Poderes Executivo e Legislativo publicarem, até 31 de janeiro de cada ano, os valores do subsídio e da remuneração dos cargos e empregos públicos do DF. Além de tudo isso, há de se destacar também os direitos pertencentes aos servidores públicos sujeitos ao regime jurídico único. A LODF garante, além dos direitos previstos no parágrafo 2 o do artigo 39 da CF/1988, mais uma 50

51 série de direitos. Abaixo, para facilitar a leitura e memorização, segue uma tabela com o resumo desses direitos previstos na LODF: Direitos dos servidores públicos sujeitos ao regime jurídico único - Receber a gratificação do titular quando o substituir ou for designado para responder pelo expediente. - Duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta horas semanais, facultado ao Poder Público conceder a compensação de horários e a redução da jornada, nos termos da lei. notem que a compensação e a redução da jornada não são direitos, é uma faculdade do Poder Público. - Proteção especial à servidora gestante ou lactante, inclusive mediante a adequação ou mudança temporária de suas funções, quando for recomendável a sua saúde ou à do nascituro, sem prejuízo de seus vencimentos e demais vantagens. Atendimento em creche e pré-escola a seus dependentes, nos termos da lei. - Vedação do desvio de função. Só poderá haver mudança de função, sem prejuízo de seus vencimentos, salários e demais vantagens do cargo, emprego ou função, nos seguintes casos: (a) a mudança de função concedida a servidora gestante, sob recomendação médica; (b) a transferência concedida que tiver sua capacidade de trabalho reduzida em decorrência de acidente ou doença de trabalho, para locais ou atividades compatíveis com sua situação. - Recebimento de vale-transporte, nos casos previstos em lei. - Participação na elaboração e alteração dos planos de carreira. - Promoções por merecimento ou antiguidade, no serviço público, nos termos da lei. - Quitação da folha de pagamento do servidor ativo e inativo da administração direta, indireta e fundacional do Distrito Federal até o quinto dia útil do mês subsequente, sob pena de incidência de atualização monetária, obedecido o disposto em lei. Ainda sobre os servidores públicos do DF, três temas devem ser considerados: Direito de Greve/associação sindical ao servidor público é assegurado o direito à livre associação sindical e o direito de greve. No entanto, 51

52 o direito de greve só poderá ser exercido nos termos e nos limites definidos em lei complementar. Em 2014 a LODF sofreu alteração para constar a obrigatoriedade de lei complementar no lugar de lei complementar federal. Ou seja, o direito de greve dos servidores do DF pode ser definido por lei complementar distrital. Entretanto, até que seja editada essa lei complementar, o STF entendeu que a Lei n /89, que regulamenta a greve na iniciativa privada, deverá ser aplicada aos servidores públicos. Estabilidade a LODF, assim como a CF/1988, prevê que os servidores públicos nomeados para cargos de provimento efetivo se tornarão estáveis após três anos de efetivo exercício, desde que haja avaliação especial de desempenho, realizada por comissão instituída para essa finalidade. Até 2014, a LODF previa dois anos de efetivo exercício, mas como, em âmbito federal, já vigorava a obrigatoriedade dos três anos, houve alteração da LODF também para três anos. Note que a estabilidade só existe para servidor nomeado para cargo efetivo, ou seja, estatutário e concursado. Dessa forma, empregados públicos e servidores ocupantes de cargos em comissão não adquirem estabilidade. Após se tornar estável, o servidor só poderá perder o cargo em três situações: Sentença judicial transitada em julgado Processo administrativo em que lhe seja assegurado o contraditório e a ampla defesa Procedimento de avaliação periódica de desempenho, por LC, assegurado o contraditório e a ampla defesa 52

53 Por fim, a LODF prevê que caso o cargo ocupado por um servidor seja extinto ou seja considerado desnecessário, o servidor estável deverá ficar em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. Assim, enquanto estiver em disponibilidade, o servidor estável permanecerá sem trabalhar, até que se encontre um cargo vago de natureza compatível com o anteriormente ocupado. O aproveitamento, assim, é o retorno desse servidor ao trabalho para esse novo cargo. Atenção! Isso só vale para servidor estável! Se o cargo for extinto ou declarado desnecessário e o servidor não for estável, ele poderá ser exonerado de ofício. Aposentadoria o servidor público efetivo do DF terá direito, nos termos da Constituição Federal, a regime próprio de previdência social, que foi instituído pela Lei Complementar n. 769/2008 e alterações posteriores. A própria CF/1988 fixou em seu artigo 40 as normas de aposentadoria para servidores da União, Estados, DF e Municípios, incluídas autarquias e fundações. Assim, a CF determina que os servidores serão aposentados: I por invalidez permanente com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei; II compulsoriamente com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 anos de idade ou 75 anos de idade, na forma de Lei Complementar; III voluntariamente desde que cumprido tempo mínimo de 10 anos de efetivo exercício no serviço público e 5 anos do cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições: a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e cinquenta e cinco anos de idade e trinta de contribuição, se mulher; b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição. Além disso, a LODF também assegura licença para servidor (homem ou mulher) para atendimento de filho, genitor e cônjuge doente, desde que haja comprovação por atestado médico da rede oficial de saúde do DF. 53

54 E assim encerramos mais uma aula do nosso curso. Nesta aula buscou-se trazer os temas que, historicamente, são os mais cobrados em concursos públicos sobre os títulos I e II da LODF. A seguir estão os artigos mais importantes que deverão ser marcados na legislação e uma lista de questões comentadas sobre o assunto. Até a próxima aula!. 5. Marcação da LODF títulos I e II Essa primeira parte da LODF possui vários artigos importantes, por isso leiam todos os que estão listados abaixo. Sempre que for citado somente o artigo, recomenda-se a leitura de todo o dispositivo citado, com seus parágrafos, incisos e alíneas. Lei Orgânica do DF Títulos I e II Fundamentos artigos 1 o, 2 o, 3 o e 5 o. Organização (disposições gerais) artigos 6 o, 7 o, 8 o e 9 o. Organização (organização administrativa) artigos 10, 11, 12 e 13 Organização (competência) artigos 14, 15, 16 e 17 Organização (administração pública disposições gerais) artigo 19, caput, incisos II, III, IV, V, VII, VIII, IX, X, XI, XV, XVI, XVIII, XIX e XXI, 3 o,4 o, 5 o, 6 o, 7 o, 8 o 9 o, 10 o, 13 o e 14 o, artigos 20, 22, 23 e 24. Organização (administração pública administração tributária) artigo 31 Organização (servidores públicos) artigo 33, caput, 5 o, 6 o e 7 o e artigos 35, 39, 40, 41 e

55 6. Lista de questões comentadas 01 - (IADES/SES-DF/2014 TÉCNICO DE LABORATÓRIO PATOLOGIA CLÍNICA) A Lei Orgânica do Distrito Federal dispõe que a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos, dos membros de qualquer dos Poderes e dos demais agentes políticos do Distrito Federal, bem como os proventos de aposentadorias e pensões, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos desembargadores do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, na forma da lei. Acerca desse assunto, assinale a alternativa correta. a) Não existem exceções à sua aplicação. b) Há dispositivo excepcionando sua aplicação aos subsídios do governador e dos deputados distritais. c) Há dispositivo excepcionando sua aplicação aos subsídios dos deputados distritais. d) Há dispositivo excepcionando sua aplicação aos subsídios do governador, dos deputados distritais e dos conselheiros do Tribunal de Contas do Distrito Federal. e) É previsto que, se atingido o limite referido, é vedada a redução de salários que implique a supressão das vantagens de caráter individual, adquiridas em razão de tempo de serviço. Comentários: O artigo 19, inciso X prevê que: Art. 19 (...) X - para fins do disposto no art. 37, XI, da Constituição da República Federativa do Brasil, fica estabelecido que a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos, dos membros de qualquer dos Poderes e dos demais agentes políticos do Distrito 55

56 Federal, bem como os proventos de aposentadorias e pensões, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Desembargadores do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, na forma da lei, não se aplicando o disposto neste inciso aos subsídios dos Deputados Distritais. Dessa forma, existe a exceção referente a deputados distritais. Gabarito: C 02 (IADES/SEAP-DF/2014 Técnico em Contabilidade) João é do quadro funcional de uma empresa pública do governo do Distrito Federal. Pedro é do quadro funcional de sociedade de economia mista do governo do Distrito Federal. Maria é do quadro funcional de autarquia do governo do Distrito Federal. Sara é do quadro funcional da Secretaria de Estado do Distrito Federal. Considerando essa situação hipotética, assinale a alternativa correta. a) João, Pedro, Maria e Sara têm previsão, na Lei Orgânica do Distrito Federal, para terem representantes dos seus quadros funcionais para participarem da direção superior de suas entidades/órgãos públicos, na forma de lei. b) João e Pedro têm previsão, na Lei Orgânica do Distrito Federal, para terem representantes dos seus quadros funcionais para participarem da direção superior de suas entidades/órgãos públicos, na forma de lei. c) João, Pedro e Maria têm previsão, na Lei Orgânica do Distrito Federal, para terem representantes dos seus quadros funcionais para participarem da direção superior de suas entidades/órgãos públicos, na forma de lei. d) Nenhum deles tem previsão expressa, na Lei Orgânica do Distrito Federal, para ter representantes dos seus quadros funcionais para participarem da direção superior de suas entidades/órgãos públicos. 56

57 e) Somente Pedro tem previsão, na Lei Orgânica do Distrito Federal, para ter representante dos seus quadros funcionais para participar da direção superior da própria entidade pública. Comentários: De acordo com o artigo 24 da LODF, a direção superior das empresas públicas, autarquias, fundações e sociedades de economia mista terá representantes dos servidores, escolhidos do quadro funcional, para exercer funções definidas, na forma da lei. Dessa forma, considerando que João é servidor de empresa pública, Pedro trabalha em sociedade de economia mista e Maria em autarquia, conclui-se que os três têm previsão na LODF para terem representantes dos seus quadros funcionais para participarem da direção superior de suas entidades/órgãos públicos, na forma de lei. Gabarito: C 03 (EXATUS/CEB-DISTRIBUIÇÃO/2014 Analista de Sistemas) Sobre a organização do Distrito Federal, marque a alternativa INCORRETA: a) O Distrito Federal organiza-se em Regiões Administrativas, com vistas à centralização administrativa. b) Brasília, capital da República Federativa do Brasil, é a sede do governo do Distrito Federal. c) São símbolos do Distrito Federal a bandeira, o hino e o brasão. d) O Distrito Federal, na execução de seu programa de desenvolvimento econômico-social, buscará a integração com a região do entorno do Distrito Federal. Comentários: O artigo 10 da LODF prevê a organização do DF em Regiões Administrativas com vistas à descentralização administrativa e não à centralização conforme afirmado no item A. Os demais itens estão corretos pois estão previstos na LODF nos seguintes termos: - Item B artigo 6º ( Brasília, Capital da República Federativa do Brasil, é a sede do governo do Distrito Federal.) 57

58 - Item C artigo 7º ( São símbolos do Distrito Federal a bandeira, o hino e o brasão.) - Item D artigo 9º ( O Distrito Federal, na execução de seu programa de desenvolvimento econômico-social, buscará a integração com a região do entorno do Distrito Federal.) Gabarito: A 04 (IADES/METRÔ-DF/2014 Técnico em eletrônica) Conforme disposições expressas contidas na Lei Orgânica do Distrito Federal, assinale a alternativa correta quanto ao exercício das funções de confiança e dos cargos em comissão, não considerando os cargos em comissão dos gabinetes parlamentares e lideranças partidárias da Câmara Legislativa do Distrito Federal. a) As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e pelo menos 50 por cento dos cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos e condições previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento. b) As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento. c) As funções de confiança serão exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão serão preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinando-se os cargos em comissão apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento. d) As funções de confiança serão exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e pelo menos 50 por cento dos cargos em comissão serão preenchidos por servidores de carreira nos 58

59 casos e condições previstos em lei, destinando-se os cargos em comissão apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento. e) As funções de confiança serão exercidas preferencialmente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão serão preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinando-se os cargos em comissão apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento. Comentários: Essa questão exigia conhecimento dos exatos termos do inciso V do artigo 19 da LODF, que prevê que as funções de confiança e os cargos em comissão destinam-se apenas a atribuições de direção, chefia e assessoramento. Além disso, o artigo prevê ainda que as funções de confiança deverão ser preenchidas unicamente por servidores ocupantes de cargo efetivo e os cargos em comissão deverão ser preenchidos com pelo menos 50 por cento de servidores de carreira nos casos e condições previstos em lei. Gabarito: A 05 (IADES/METRÔ-DF/2014 Técnico em Eletrônica) De acordo com disposição expressa da Lei Orgânica do Distrito Federal, assinale a alternativa que contempla as pessoas jurídicas que responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. a) Os órgãos públicos, as autarquias e as fundações públicas. b) As pessoas jurídicas de direito público e privado. c) As pessoas jurídicas de direito público e de direito privado, desde que sejam prestadoras de serviços públicos. d) As pessoas jurídicas de direito privado. As pessoas jurídicas de direito privado. e) As pessoas jurídicas de direito público, bem como as de direito privado prestadoras de serviços públicos. 59

60 Comentários: A questão traz a definição de responsabilidade objetiva e questiona quem deverá ser a pessoa jurídica responsável pelo ressarcimento do prejuízo causado ao administrado. Conforme prevê o artigo 20 da LODF, as pessoas responsáveis poderão ser as pessoas jurídicas de direito público, bem como as de direito privado prestadoras de serviços públicos. Gabarito: E 06 (IADES/METRÔ-DF/2014 Administrador) Considerando que a competência do Distrito Federal (DF) é assunto tratado na respectiva Lei Orgânica, assinale a alternativa correta no que se refere às competências concorrentes do DF com a União. a) São competências arroladas visando à competência para legislar concorrentemente com a União. b) O Distrito Federal, no exercício de sua competência suplementar, observará as normas complementares estabelecidas pela União. c) Existindo lei federal sobre normas gerais, o Distrito Federal exercerá competência legislativa plena, para atender suas peculiaridades. d) A organização, as garantias, os direitos e os deveres das polícias civil e militar são competências do Distrito Federal, concorrentemente com a União. e) A superveniência de lei federal sobre normas gerais revoga a lei local, no que lhe for contrário. Comentários: O item A dispõe que competências concorrentes do DF são aquelas arroladas visando à competência para legislar concorrentemente com a União, que é a definição prevista no caput do artigo 17 da LODF. Portanto, alternativa correta. O item B está errado pois, na competência concorrente, a União estabelece normas gerais e não complementares; o item C está errado pois a competência legislativa plena do DF será exercida quando não existir lei federal sobre normas gerais; o item D está errado porque não fala em legislar e inclui a polícia militar 60

61 na competência concorrente quando o inciso XVI do artigo 17 só prevê a polícia civil e o item E está errado porque quando há a superveniência de lei federal sobre normas gerais, a lei local deverá ter sua eficácia suspensa no que lhe for contrário e não ser revogada. Gabarito: A 07 (IADES/METRô-DF/2014 Engenheiro Eletricista) Assinale a alternativa correta quanto às Regiões Administrativas, bem como aos administradores regionais, observados os preceitos dispostos na Lei Orgânica do Distrito Federal (DF). a) A criação ou extinção de Regiões Administrativas ocorrerá mediante lei aprovada pela maioria absoluta dos deputados distritais. b) Os administradores regionais são de livre escolha do governador do DF, não havendo previsão de participação popular no processo de escolha daqueles. c) A remuneração dos administradores regionais será a mesma fixada aos secretários de estado do DF. d) O DF organiza-se em Regiões Administrativas, com vistas à descentralização político-administrativa, à utilização racional de recursos para o desenvolvimento socioeconômico e à melhoria da qualidade de vida. e) As Administrações Regionais integram a estrutura políticoadministrativa do DF. Comentários: O item A está correto por apresentar exatamente o que dispõe o artigo 13 da LODF. Quanto aos demais itens, o item B está incorreto porque o 1º do artigo 10 prevê a participação popular na escolha dos administradores regionais. O item C está errado porque a remuneração dos administradores regionais não poderá ser superior à dos Secretários do DF, mas poderá ser igual ou inferior. O item D, por sua vez, está incorreto porque a descentralização é somente administrativa e não político-administrativa. Por fim, o item E está incorreto pela mesma razão 61

62 do item D: as Administrações Regionais integram a estrutura administrativa do DF e não político-administrava. Gabarito: A 08 (IADES/PG-DF/2011 Analista Jurídico) No que diz respeito aos preceitos contidos na aludida Lei Orgânica, em relação à Administração Pública do Distrito Federal, assinale a alternativa correta. a) Durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, é vedada a abertura de novo concurso para cargo ou emprego público. b) Todo agente público, qualquer que seja sua categoria ou a natureza do cargo, emprego ou função estão obrigados, anualmente, a fazer declaração pública de seus bens. c) Todos os poderes do Distrito Federal devem publicar, trimestralmente, no Diário Oficial, demonstrativo de despesas com publicidade e propaganda, devendo ser suspensa, a qualquer título, sua veiculação no período de 90 dias que antecedem as eleições. d) Privilegiando o princípio da administração pública profissional, é prevista expressamente na referida Lei Orgânica que a direção superior das entidades da Administração Indireta terá representantes dos servidores e, ainda, que sejam escolhidos do quadro funcional próprio. e) Certidões solicitadas pelos cidadãos é de 10 dias, excetuados os casos de comprovada impossibilidade e dos assuntos que a lei, no interesse da administração, impuser sigilo. Comentários: O item A está incorreto porque a vedação diz respeito à convocação de aprovados em concurso público anterior e não à realização de novo concurso. Já o item B está incorreto porque a declaração de bens anual está restrita ao 3º do artigo 19. Os demais agentes públicos deverão declarar seus bens na posse, exoneração ou aposentadoria somente. O item C está incorreto porque a suspensão diz respeito a publicidade em si e não a sua publicação. O item D é a alternativa correta pois retrata a previsão contida no artigo 24 da LODF. Por fim, o item E está incorreto porque o prazo é de 30 dias úteis (inciso II do artigo 22). 62

63 Gabarito: D 09 (IADES/PG-DF/2011 Técnico Jurídico) Assinale, dentre as alternativas abaixo, a que não corresponde a uma competência privativa do Distrito Federal. a) Fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar. b) Dispor sobre criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas. c) Exercer o poder de polícia administrativa. d) Licenciar a construção de qualquer obra. e) Dispor sobre a administração, utilização, aquisição e alienação dos bens públicos. Comentários: A competência privativa do DF está prevista no artigo 15 da LODF. Dentre os itens acima, somente a letra A não consta na lista do referido artigo, por se tratar de competência comum do DF com a União (artigo 16, inciso IX). Perceba que os demais itens são bem específicos para o DF e sua organização. Somente o item A tem caráter genérico ( fomentar ). Gabarito: A 10 (IADES/PG-DF/2011 Analista Jurídico) Assinale a alternativa que não indica objetivo prioritário do Distrito Federal, de acordo com a Lei Orgânica. a) garantir e promover os direitos humanos assegurados na Constituição Federal e na Declaração Universal dos Direitos Humanos. b) proporcionar aos seus habitantes condições de vida compatíveis com a dignidade humana, a justiça social e o bem comum. c) a preservação de sua autonomia como unidade federativa. 63

64 d) garantir a prestação de assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos. e) valorizar e desenvolver a cultura local, de modo a contribuir para a cultura brasileira. Comentários: Os objetivos prioritários estão contidos no artigo 3º da LODF. O único item que não consta do referido artigo é a letra C, que corresponde a um dos valores fundamentais do DF (artigo 2º) e não aos objetivos prioritários. Gabarito: C 11 (IADES/PG-DF/2011 Analista Jurídico) De acordo com a Lei Orgânica do Distrito Federal, compete privativamente ao Distrito Federal a) dispor sobre serviços funerários e administração de cemitérios. b) legislar sobre Previdência Social, proteção e defesa da saúde. c) zelar pela guarda da Constituição Federal, da referida Lei Orgânica, das leis e das instituições democráticas. d) legislar sobre desapropriação. e) estabelecer e implantar políticas de educação para a segurança do trânsito. Comentários: Mais uma questão sobre competência privativa (artigo 15). O único item que consta no rol do referido artigo é a letra A. Os itens C e E são competências comuns do DF e da União (artigo 16), itens B (legislar) diz respeito a competência concorrente e o item D não é privativa porque fala em legislar sobre desapropriação e o inciso XXIV do artigo 15 fala em adquirir bens por meio de desapropriação. Gabarito: A 64

65 12 (IADES/PG-DF/2011 Analista Jurídico) As Administrações Regionais integram a estrutura administrativa do Distrito Federal. A criação ou extinção dessas Regiões ocorrerá mediante a) resolução da Câmara Legislativa. b) decreto do governador do Distrito Federal. c) lei aprovada por maioria simples dos deputados distritais. d) resolução do Conselho de Representantes Comunitários de cada região. e) lei aprovada por maioria absoluta dos deputados distritais. Comentários: De acordo com o artigo 13 da LODF, a criação ou extinção de Regiões Administrativas ocorrerá mediante lei aprovada pela maioria absoluta dos Deputados Distritais. Assim, a alternativa correta é a letra E. Gabarito: E 13 (CESPE/TC-DF/2014 Técnico de Administração Pública) Com base nos dispositivos da LODF, julgue os itens subsequentes. A participação popular no processo de escolha de administrador regional deve ser regulada por lei. Comentários: O 1º do artigo 10 da LODF prevê que a lei disporá sobre a participação popular no processo de escolha do Administrador Regional. Portanto, item correto. Gabarito: C 14 (CESPE/TC-DF/2014 Conhecimentos básicos) Se o governo do DF normatizar a exibição de cartazes em logradouros públicos e em locais de acesso livre, ele estará exercendo uma competência que compartilha à União. 65

66 Comentários: Essa é uma competência privativa do DF, conforme inciso XXVII do artigo 15 da LODF. Perceba que é uma competência bem específica sobre o DF. Portanto, item errado. Gabarito: E 15 (CESPE/TC-DF/2014 Conhecimentos básicos) Caso o governo do DF pretenda executar determinado projeto e realize uma audiência pública sobre o tema, essa audiência caracterizará o exercício da soberania popular. Comentários: O exercício da soberania popular está previsto no artigo 5º da LODF que prevê que: a soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos e, nos termos da lei, mediante: I - plebiscito; II - referendo; III - iniciativa popular. Dessa forma, a audiência pública não consta como exercício de soberania popular. Gabarito: E 16 - (CESPE/TC-DF/2014 Conhecimentos básicos) A substituição de um administrador regional destituído do cargo, cuja remuneração pode ser igual à de um secretário de Estado do DF, deverá ser feita mediante um processo de escolha com participação popular. Comentários: O item descreveu o que dispõe os 1º e 2º do artigo 10 da LODF sobre administradores regionais: a remuneração não poderá ser superior à fixada para os Secretários do DF e haverá participação popular na escolha do Administrador Regional. Gabarito: C 17 (CESPE/TJDFT/2014 Titular de Serviços de Notas e Registros) Considere que determinado secretário de Estado do DF tenha nomeado um primo, que não tem qualquer tipo de vínculo com a administração 66

67 pública, para o exercício de cargo em comissão na secretaria em que seja titular. Em face dessa situação hipotética, assinale a opção correta de acordo com a Lei Orgânica do Distrito Federal (LODF). a) A nomeação de primo de secretário é vedada tanto na administração pública direta quanto na indireta. b) A referida nomeação contraria a LODF, que só admite nomeação de parente que ocupe cargo efetivo na administração pública. c) Não há qualquer impedimento legal para a nomeação realizada pelo secretário. d) O primo do secretário não poderia ser nomeado para nenhuma secretaria do DF. e) A nomeação do referido primo somente poderia ter ocorrido nos Poderes Legislativo e Judiciário. Comentários: O 9º do artigo 19 da LODF proíbe nomeação nestes casos de parentes até o terceiro grau. No entanto, como visto na aula, primo é parente de quarto grau. Portanto, não há impedimento legal para a nomeação realizada pelo secretário. Gabarito: C 18 (CESPE/TC-DF/2014 Auditor de Controle Externo) Considerando o que dispõe a LODF a respeito de competências, julgue os próximos itens. Conforme previsão na LODF, é objetivo prioritário do DF assegurar a plena cidadania. Comentários: Assegurar plena cidadania está prevista na LODF como um valor fundamental (artigo 2º) e não como um objetivo prioritário (artigo 3º). Gabarito: E 67

68 19 (CESPE/DPE-DF/2013 Defensor Público) Julgue os próximos itens, relativos à Lei Orgânica do DF. O DF organiza-se em regiões administrativas, com vistas à descentralização administrativa, cabendo ao Poder Executivo, mediante decreto, a criação ou extinção de novas regiões administrativas, conforme a conveniência e o interesse de ordem pública. Comentários: De acordo com o artigo 13 da LODF, a criação ou extinção de Regiões Administrativas ocorrerá mediante lei aprovada pela maioria absoluta dos Deputados Distritais. Portanto, não poderá se dar por decreto do Poder Executivo. Gabarito: E 20 (CESPE/TC-DF/2012 Auditor de Controle Externo) A Lei Orgânica do DF veda expressamente a designação para função de confiança e a nomeação para emprego ou cargo em comissão, incluídos os de natureza especial, de pessoa que tenha praticado ato tipificado como causa de inelegibilidade prevista na legislação eleitoral. Comentários: Essa proibição está definida no 8º do artigo 19: é proibida a designação para função de confiança ou a nomeação para emprego ou cargo em comissão, incluídos os de natureza especial, de pessoa que tenha praticado ato tipificado como causa de inelegibilidade prevista na legislação eleitoral. Gabarito: C 21 (FUNIVERSA/Secretaria da Criança do DF/2015 Especialista Socioeducativo) A respeito da LODF, assinale a alternativa correta. a) A criação e a extinção de regiões administrativas ocorrerão por meio de emenda à LODF. b) A regulação, o licenciamento e a fiscalização dos serviços de veículos de aluguéis competirão privativamente ao DF. c) No âmbito da competência concorrente, inexistindo lei federal que disponha acerca de normas gerais, competirá ao DF suplementar a 68

69 legislação. No entanto, a superveniência de lei federal em sentido contrário revogará a lei distrital. d) De acordo com a LODF, pelo menos 75% dos cargos em comissão no âmbito do Poder Executivo devem ser ocupados por servidores detentores de cargo efetivo. e) Suponha-se que o governador pretenda privatizar empresa pública do DF. Nesse caso, ele deverá encaminhar, à Câmara Legislativa do DF, projeto de lei específica que deverá ser aprovado por maioria simples. Comentários: O item B está correto por estar previsto no inciso XI do artigo 15 da LODF que prevê a competência privativa do DF. Mais uma vez, perceba que se trata de competência bem específica do DF. - Item A está errado porque a criação ou extinção de Regiões Administrativas ocorrerá mediante lei aprovada pela maioria absoluta dos Deputados Distritais e não por meio de emenda à LODF (artigo 13). - Item C está errado porque no caso de inexistência de lei federal acerca de normas gerais, o DF exercerá competência legislativa plena. Além disso, em caso de superveniência de lei federal sobre normas gerais, haverá a suspensão da eficácia da lei local, no que lhe for contrário (artigo 17, 2º e 3º). - Item D está errado porque o percentual é de 50% e não de 75% (artigo 19, inciso V). - Item E está errado porque a aprovação deverá se dar por aprovação de dois terços dos membros da Câmara Legislativa, conforme prevê o artigo 19, 7º da LODF. Gabarito: B 69

70 7. Lista de questões 01 - (IADES/SES-DF/2014 TÉCNICO DE LABORATÓRIO PATOLOGIA CLÍNICA) A Lei Orgânica do Distrito Federal dispõe que a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos, dos membros de qualquer dos Poderes e dos demais agentes políticos do Distrito Federal, bem como os proventos de aposentadorias e pensões, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos desembargadores do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, na forma da lei. Acerca desse assunto, assinale a alternativa correta. a) Não existem exceções à sua aplicação. b) Há dispositivo excepcionando sua aplicação aos subsídios do governador e dos deputados distritais. c) Há dispositivo excepcionando sua aplicação aos subsídios dos deputados distritais. d) Há dispositivo excepcionando sua aplicação aos subsídios do governador, dos deputados distritais e dos conselheiros do Tribunal de Contas do Distrito Federal. e) É previsto que, se atingido o limite referido, é vedada a redução de salários que implique a supressão das vantagens de caráter individual, adquiridas em razão de tempo de serviço. 02 (IADES/SEAP-DF/2014 Técnico em Contabilidade) João é do quadro funcional de uma empresa pública do governo do Distrito Federal. Pedro é do quadro funcional de sociedade de economia mista do governo do Distrito Federal. Maria é do quadro funcional de autarquia do governo do Distrito Federal. Sara é do quadro funcional da Secretaria de Estado do Distrito Federal. Considerando essa situação hipotética, assinale a alternativa correta. a) João, Pedro, Maria e Sara têm previsão, na Lei Orgânica do Distrito Federal, para terem representantes dos seus quadros funcionais para participarem da direção superior de suas entidades/órgãos públicos, na forma de lei. 70

71 b) João e Pedro têm previsão, na Lei Orgânica do Distrito Federal, para terem representantes dos seus quadros funcionais para participarem da direção superior de suas entidades/órgãos públicos, na forma de lei. c)joão, Pedro e Maria têm previsão, na Lei Orgânica do Distrito Federal, para terem representantes dos seus quadros funcionais para participarem da direção superior de suas entidades/órgãos públicos, na forma de lei. d)nenhum deles tem previsão expressa, na Lei Orgânica do Distrito Federal, para ter representantes dos seus quadros funcionais para participarem da direção superior de suas entidades/órgãos públicos. e) Somente Pedro tem previsão, na Lei Orgânica do Distrito Federal, para ter representante dos seus quadros funcionais para participar da direção superior da própria entidade pública. 03 (EXATUS/CEB-DISTRIBUIÇÃO/2014 Analista de Sistemas) Sobre a organização do Distrito Federal, marque a alternativa INCORRETA: a) O Distrito Federal organiza-se em Regiões Administrativas, com vistas à centralização administrativa. b) Brasília, capital da República Federativa do Brasil, é a sede do governo do Distrito Federal. c) São símbolos do Distrito Federal a bandeira, o hino e o brasão. d) O Distrito Federal, na execução de seu programa de desenvolvimento econômico-social, buscará a integração com a região do entorno do Distrito Federal. 04 (IADES/METRÔ-DF/2014 Técnico em eletrônica) Conforme disposições expressas contidas na Lei Orgânica do Distrito Federal, assinale a alternativa correta quanto ao exercício das funções de confiança e dos cargos em comissão, não considerando os cargos em comissão dos gabinetes parlamentares e lideranças partidárias da Câmara Legislativa do Distrito Federal. a) As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e pelo menos 50 por cento dos cargos em comissão, a serem 71

72 preenchidos por servidores de carreira nos casos e condições previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento. b) As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento. c) As funções de confiança serão exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão serão preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinando-se os cargos em comissão apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento. d) As funções de confiança serão exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e pelo menos 50 por cento dos cargos em comissão serão preenchidos por servidores de carreira nos casos e condições previstos em lei, destinando-se os cargos em comissão apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento. e) As funções de confiança serão exercidas preferencialmente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão serão preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinando-se os cargos em comissão apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento. 05 (IADES/METRÔ-DF/2014 Técnico em Eletrônica) De acordo com disposição expressa da Lei Orgânica do Distrito Federal, assinale a alternativa que contempla as pessoas jurídicas que responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. a) Os órgãos públicos, as autarquias e as fundações públicas. b) As pessoas jurídicas de direito público e privado. c) As pessoas jurídicas de direito público e de direito privado, desde que sejam prestadoras de serviços públicos. 72

73 d) As pessoas jurídicas de direito privado. As pessoas jurídicas de direito privado. e) As pessoas jurídicas de direito público, bem como as de direito privado prestadoras de serviços públicos. 06 (IADES/METRÔ-DF/2014 Administrador) Considerando que a competência do Distrito Federal (DF) é assunto tratado na respectiva Lei Orgânica, assinale a alternativa correta no que se refere às competências concorrentes do DF com a União. a) São competências arroladas visando à competência para legislar concorrentemente com a União. b) O Distrito Federal, no exercício de sua competência suplementar, observará as normas complementares estabelecidas pela União. c) Existindo lei federal sobre normas gerais, o Distrito Federal exercerá competência legislativa plena, para atender suas peculiaridades. d) A organização, as garantias, os direitos e os deveres das polícias civil e militar são competências do Distrito Federal, concorrentemente com a União. e) A superveniência de lei federal sobre normas gerais revoga a lei local, no que lhe for contrário. 07 (IADES/METRô-DF/2014 Engenheiro Eletricista) Assinale a alternativa correta quanto às Regiões Administrativas, bem como aos administradores regionais, observados os preceitos dispostos na Lei Orgânica do Distrito Federal (DF). a) A criação ou extinção de Regiões Administrativas ocorrerá mediante lei aprovada pela maioria absoluta dos deputados distritais. b) Os administradores regionais são de livre escolha do governador do DF, não havendo previsão de participação popular no processo de escolha daqueles. c) A remuneração dos administradores regionais será a mesma fixada aos secretários de estado do DF. 73

74 d) O DF organiza-se em Regiões Administrativas, com vistas à descentralização político-administrativa, à utilização racional de recursos para o desenvolvimento socioeconômico e à melhoria da qualidade de vida. e) As Administrações Regionais integram a estrutura político-administrativa do DF. 08 (IADES/PG-DF/2011 Analista Jurídico) No que diz respeito aos preceitos contidos na aludida Lei Orgânica, em relação à Administração Pública do Distrito Federal, assinale a alternativa correta. a) Durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, é vedada a abertura de novo concurso para cargo ou emprego público. b) Todo agente público, qualquer que seja sua categoria ou a natureza do cargo, emprego ou função estão obrigados, anualmente, a fazer declaração pública de seus bens. c) Todos os poderes do Distrito Federal devem publicar, trimestralmente, no Diário Oficial, demonstrativo de despesas com publicidade e propaganda, devendo ser suspensa, a qualquer título, sua veiculação no período de 90 dias que antecedem as eleições. d) Privilegiando o princípio da administração pública profissional, é prevista expressamente na referida Lei Orgânica que a direção superior das entidades da Administração Indireta terá representantes dos servidores e, ainda, que sejam escolhidos do quadro funcional próprio. e) certidões solicitadas pelos cidadãos é de 10 dias, excetuados os casos de comprovada impossibilidade e dos assuntos que a lei, no interesse da administração, impuser sigilo. 09 (IADES/PG-DF/2011 Técnico Jurídico) Assinale, dentre as alternativas abaixo, a que não corresponde a uma competência privativa do Distrito Federal. a) Fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar. b) Dispor sobre criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas. 74

75 c) Exercer o poder de polícia administrativa. d) Licenciar a construção de qualquer obra. e) Dispor sobre a administração, utilização, aquisição e alienação dos bens públicos. 10 (IADES/PG-DF/2011 Analista Jurídico) Assinale a alternativa que não indica objetivo prioritário do Distrito Federal, de acordo com a Lei Orgânica. a) garantir e promover os direitos humanos assegurados na Constituição Federal e na Declaração Universal dos Direitos Humanos. b) proporcionar aos seus habitantes condições de vida compatíveis com a dignidade humana, a justiça social e o bem comum. c) a preservação de sua autonomia como unidade federativa. d) garantir a prestação de assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos. e) valorizar e desenvolver a cultura local, de modo a contribuir para a cultura brasileira. 11 (IADES/PG-DF/2011 Analista Jurídico) De acordo com a Lei Orgânica do Distrito Federal, compete privativamente ao Distrito Federal a) dispor sobre serviços funerários e administração de cemitérios. b) legislar sobre Previdência Social, proteção e defesa da saúde. c) zelar pela guarda da Constituição Federal, da referida Lei Orgânica, das leis e das instituições democráticas. d) legislar sobre desapropriação. e) estabelecer e implantar políticas de educação para a segurança do trânsito. 75

76 12 (IADES/PG-DF/2011 Analista Jurídico) As Administrações Regionais integram a estrutura administrativa do Distrito Federal. A criação ou extinção dessas Regiões ocorrerá mediante a) resolução da Câmara Legislativa. b) decreto do governador do Distrito Federal. c) lei aprovada por maioria simples dos deputados distritais. d) resolução do Conselho de Representantes Comunitários de cada região. e) lei aprovada por maioria absoluta dos deputados distritais. 13 (CESPE/TC-DF/2014 Técnico de Administração Pública) Com base nos dispositivos da LODF, julgue os itens subsequentes. A participação popular no processo de escolha de administrador regional deve ser regulada por lei. 14 (CESPE/TC-DF/2014 Conhecimentos básicos) Se o governo do DF normatizar a exibição de cartazes em logradouros públicos e em locais de acesso livre, ele estará exercendo uma competência que compartilha à União. 15 (CESPE/TC-DF/2014 Conhecimentos básicos) Caso o governo do DF pretenda executar determinado projeto e realize uma audiência pública sobre o tema, essa audiência caracterizará o exercício da soberania popular (CESPE/TC-DF/2014 Conhecimentos básicos) A substituição de um administrador regional destituído do cargo, cuja remuneração pode ser igual à de um secretário de Estado do DF, deverá ser feita mediante um processo de escolha com participação popular. 17 (CESPE/TJDFT/2014 Titular de Serviços de Notas e Registros) Considere que determinado secretário de Estado do DF tenha nomeado um primo, que não tem qualquer tipo de vínculo com a administração pública, para o exercício de cargo em comissão na secretaria em que seja titular. Em face dessa situação hipotética, assinale a opção correta de acordo com a Lei Orgânica do Distrito Federal (LODF). 76

77 a) A nomeação de primo de secretário é vedada tanto na administração pública direta quanto na indireta. b) A referida nomeação contraria a LODF, que só admite nomeação de parente que ocupe cargo efetivo na administração pública. c) Não há qualquer impedimento legal para a nomeação realizada pelo secretário. d) O primo do secretário não poderia ser nomeado para nenhuma secretaria do DF. e) A nomeação do referido primo somente poderia ter ocorrido nos Poderes Legislativo e Judiciário. 18 (CESPE/TC-DF/2014 Auditor de Controle Externo) Considerando o que dispõe a LODF a respeito de competências, julgue os próximos itens. Conforme previsão na LODF, é objetivo prioritário do DF assegurar a plena cidadania. 19 (CESPE/DPE-DF/2013 Defensor Público) Julgue os próximos itens, relativos à Lei Orgânica do DF. O DF organiza-se em regiões administrativas, com vistas à descentralização administrativa, cabendo ao Poder Executivo, mediante decreto, a criação ou extinção de novas regiões administrativas, conforme a conveniência e o interesse de ordem pública. 20 (CESPE/TC-DF/2012 Auditor de Controle Externo) A Lei Orgânica do DF veda expressamente a designação para função de confiança e a nomeação para emprego ou cargo em comissão, incluídos os de natureza especial, de pessoa que tenha praticado ato tipificado como causa de inelegibilidade prevista na legislação eleitoral. 21 (FUNIVERSA/Secretaria da Criança do DF/2015 Especialista Socioeducativo) A respeito da LODF, assinale a alternativa correta. 77

78 a) A criação e a extinção de regiões administrativas ocorrerão por meio de emenda à LODF. b) A regulação, o licenciamento e a fiscalização dos serviços de veículos de aluguéis competirão privativamente ao DF. c) No âmbito da competência concorrente, inexistindo lei federal que disponha acerca de normas gerais, competirá ao DF suplementar a legislação. No entanto, a superveniência de lei federal em sentido contrário revogará a lei distrital. d) De acordo com a LODF, pelo menos 75% dos cargos em comissão no âmbito do Poder Executivo devem ser ocupados por servidores detentores de cargo efetivo. e) Suponha-se que o governador pretenda privatizar empresa pública do DF. Nesse caso, ele deverá encaminhar, à Câmara Legislativa do DF, projeto de lei específica que deverá ser aprovado por maioria simples. 78

79 8. Gabarito C C A A E A A D A C A E C E E C C E E C 21 B 79

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