TEXTO DE APOIO. Métodos de recolha de dados em investigação qualitativa

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1 1 TEXTO DE APOIO INVESTIGAÇÃO QUALITATIVA: Métodos de recolha de dados em investigação qualitativa Elaborado pela Professora Coordenadora Ana Albuquerque Queiroz Website anaqueiros.com Métodos de recolha de dados em investigação qualitativa Nas aulas serão abordadas aspectos introdutórios de conhecimentos sobre as principais formas (técnicas) de recolha de dados em investigação qualitativa, relacionando-os com as ideias filosóficas que estão subjacentes aos vários métodos de pesquisa. Conteúdos: As técnicas de entrevista As Técnicas de observação A revisão de documentos As técnicas de entrevista A entrevista é o procedimento metodológico mais frequentemente associado com a investigação qualitativa. Tem várias formas e uma diversidade de usos. A entrevista individual face a face é o tipo mais comum, mas pode também ser conduzida em grupo, através do telefone, ou através de questionários autoadministrados (Fontana & Frey, 1994). O formato da entrevista pode ser estruturado, semi-estruturado ou não estruturado e pode desenrolar-se em sessões muito breves ou ao longo de vários minutos, ou ainda em períodos que se prolongam por vários dias, semanas, ou meses (por exemplo na pesquisa de histórias de vida).

2 2 Entrevistas em profundidade Estas entrevistas implicam a colocação de questões, a escuta e o registo das respostas e ainda a colocação de questões adicionais para clarificação ou alargamento sobre um dado tema. As questões são abertas e os respondentes são encorajados a expressarem as suas próprias percepções através das suas próprias palavras. As entrevistas em profundidade visam a compreensão dos pontos de vista dos entrevistados, da terminologia que usam e as suas opiniões. Existem três abordagens básicas para as entrevistas em profundidade que diferem principalmente de acordo com a forma como as questões são determinadas e padronizadas previamente: as entrevistas não estruturadas, as entrevistas estruturadas e as entrevistas semi-estruturadas. Cada técnica serve uma finalidade diferente e requer uma preparação diferente e também instrumentos diferentes. As entrevistas não estruturadas (baseadas em conversações informais): As entrevistas não estruturadas, incluem questões definidas de modo vago, para que explorem aquilo que é mais significativo para a pessoa que vai responder. Não existem questões predefinidas ou uma ordem preferida para serem colocadas; o entrevistador conversa com o respondente à medida que as perguntas surgem (tal como na etnografia). Os relatos ou a compreensão dos respondentes acerca das suas experiências têm a primazia sobre dados preestabelecidos, e categorias de codificação. As histórias orais são exemplos de entrevistas não estruturadas usadas para se conseguir a compreensão das experiências dos respondentes durante períodos de tempo específicos. Baseiam-se desde logo, na geração espontânea das questões no contexto de um fluir de uma interacção. Este tipo de entrevista é apropriado quando se pretende manter o máximo de flexibilidade para se ser capaz de seguir um questionamento em qualquer direcção que pareça ser apropriado, dependendo da informação que emerge perante a observação das circunstâncias de um dado momento e da conversa que se tem com uma, ou mais, pessoas. Nestas circunstâncias não é possível ter um conjunto pré-determinado de questões. O aspecto forte desta abordagem é que o entrevistador é flexível e altamente responsável perante as

3 3 diferenças individuais, as mudanças de situação e a imergência de novas informações. O ponto fraco é que obtêm dados menos sistemáticos, que serão mais difíceis de classificar e analisar e também poderão vir a consumir mais tempo no processo de recolha de dados. As entrevistas estruturadas: As entrevistas estruturadas incluem questões preestabelecidas colocadas numa ordem especifica e com uma pré-defenida categorização de respostas (Fontana & Frey, 1994). Usualmente, os entrevistadores são breves nos procedimentos, para que se apresentem de forma consistente e tão neutral quanto possível. As respostas racionais têm primazia sobre a profundidade, inspiração ou emoção. As entrevistas estruturadas são usadas quando a padronização é importante. Portanto são menos úteis em entrevistas que visam resultados relacionados com os significados dados pelos participantes, as suas experiências únicas e os seus pontos de vista. Consistem num conjunto de questões abertas cuidadosamente preparadas e arranjadas antecipadamente. O entrevistador faz as mesmas perguntas a cada respondente, com essencialmente as mesmas palavras e na mesma sequência. Este tipo de entrevista pode ser particularmente apropriado quando existem vários entrevistadores e se quer minimizara variação nas questões colocadas. É também útil quando é desejável ter a mesma informação de cada informante em diferentes momentos temporais ou quando há constrangimentos para a recolha e análise dos dados. As entrevistas abertas padronizadas permitem ao investigador recolher dados detalhados de uma forma sistemática e facilita a comparação entre todos os respondentes. A fraqueza desta abordagem é que não permite que o investigador siga tópicos que não estavam antecipados no momento em que o instrumento foi elaborado, também, esta abordagem, limita o uso de aspectos alternativos de questionamento com as diferentes pessoas, tendo em contas as suas experiências particulares. Isto reduz a extensão das diferenças individuais e das circunstâncias que poderiam ser totalmente incorporadas na investigação. As entrevistas em profundidade podem ser realizadas com indivíduos respondendo individualmente ou com pessoas a responder em grupo. As entrevistas semi-estruturadas:

4 4 As entrevistas semi-estruturadas ficam entre as entrevistas estruturadas e as não estruturadas. Geralmente são conduzidas com tópicos específicos em mente a partir dos quais as questões são geradas. As questões são colocadas de um modo tão amplo quanto possível e as respostas são captadas e clarificadas pelo entrevistador através de comentários reflexivos e questões de follow-up (Snyder, 1992). Envolvem a preparação de um guião de entrevista que inclui uma listagem de questões ou tópicos que serão explorados durante a entrevista. O guião serve como uma checklist durante a própria entrevista e assegura que basicamente a mesma informação é obtida junto de um dado número de pessoas. Continua a haver uma grande flexibilidade. A ordem das questões não é pré-determinada. Dentro do âmbito da lista de tópicos ou de assuntos a bordar o investigador é livre de prosseguir em certas questões de forma mais aprofundada. A vantagem de um guião orientador da entrevista é que torna as entrevistas a um número de pessoas, mais sistemático e mais compreensivo ao determinar os temas que se deverão realçar no momento da própria entrevista. Falhas lógicas na recolha de dados podem ser antecipadas e eliminadas, enquanto que as entrevistas permanecem suficientemente informais e situacionais. O ponto fraco desta forma de recolha de dados é que não permite que o investigador aborde tópicos ou temas de interesse que não estavam previstos previamente, quando o guião da entrevista foi elaborado. Também a flexibilidade do investigador, na sequenciação das questões pode resultar em respostas substancialmente diferentes das várias pessoas respondentes, reduzindo a possibilidade de comparação das respostas. Entrevistas a pessoas individuais e as entrevistas em grupo Uma forma comum de se procurar obter as respostas de um informante chave. Este é uma pessoa, que devido aos seus conhecimentos, à sua experiência prévia ou ao seu estatuto social relacionado com o lugar que ocupa na sociedade (ou numa organização) tem informação de valor relacionada com as suas próprias perspectivas sobre o funcionamento (da sociedade ou organização ou até a nível pessoal), as necessidades ou problemas vividos. Os informantes chave são fontes d informação que podem ajudar na compreensão do contexto de um problema em estudo clarificando aspectos particulares. Contudo, porque a selecção dos

5 5 informantes não é aleatória (ao acaso), o aspecto dos possíveis vieses acaba sempre por surgir. Uma outra dificuldade com esta abordagem de recolha de dados consiste em separar a possível potencial parcialidade dos informantes para de facto se obter uma visão global e equilibrada sobre o problema em estudo. As entrevistas com um grupo de indivíduos pode ter diferentes formas dependendo da finalidade para que se destina, da estrutura das questões, do papel do entrevistador e das circunstâncias em que se mobiliza o grupo. Algumas das forma de entrevista a grupos são o grupo foco (focus group) e entrevistas a grupos que se formam espontaneamente. As entrevistas de grupos foco: São realizadas a grupos pequenos de pessoas relativamente homogéneas com uma experiência e um background semelhante. Pede-se aos participantes para reflectirem sobre questões colocadas pelo entrevistador, fornecendo os seus comentários, escutando o que os restantes elementos do grupo têm a dizer e reagindo às suas observações. O principal propósito é o de identificar ideias, clarificar aspectos e experiências num contexto social onde as pessoas são estimuladas umas ás outras a considerarem os seus pontos de vista ao mesmo que tomam contacto com os dos outros. Tipicamente, estas entrevistas são realizadas muitas vezes com diferentes grupos, o que permite ao investigador identificar pontos fortes nas percepções e nas opiniões expressas. O entrevistador age como um facilitador introduzindo o tema, guiando a discussão, cruzando os diferentes comentários e encorajando todos os elementos do grupo a expressarem as suas opiniões. Uma das principais vantagens desta técnica é que a interacção entre os participantes ajuda a clarificar visões extremas o que acaba por fornecer um certo mecanismo de controle. Contudo, isto, requer que o entrevistador seja um facilitador experiente que assegure a participação de todos os elementos do grupo. Técnicas de observação A observação qualitativa é fundamentalmente naturalista pois que ocorre no contexto dos acontecimentos e das experiências daqueles que se quer observar.

6 6 A observação não é simplesmente observar. A observação requer um plano estruturado, e neste sentido, tem a mesma complexidade que outros métodos, tal como os experimentais. A Observação é estruturada, planeada e sistemática. O principal aspecto a considerar é que a observação é realizada num ambiente natural. Todos os comportamentos de interesse, em todos os momentos temporais, e em todos os ambientes de interesse, serão considerados como a população onde se encontra a unidade de observação. A primeira fase deste método consiste na definição da população onde se encontra a unidade de observação. Depois, tem de se realizar a selecção dos acontecimentos e do momento de amostragem; o que consiste em escolher um subgrupo representativo desses elementos, que possam fazer parte do plano de observação. Existem diferentes abordagens de observação, em especial observação não participante (a forma mais tradicional) e a observação participante. A última categoria significa que o observador tem alguma intervenção na situação. Esta é uma outra forma importante de recolha de dados em investigação qualitativa. A principal finalidade da observação é a de obter uma descrição da situação/ problemática em estudo, incluindo sobre as actividades dos participantes e os significados que eles lhes atribuem. Envolve uma identificação cuidadosa e uma descrição minuciosa dos processos interacionais humanos relevantes. Há várias vantagens nas técnicas de observação: É um método directo. Porque deve ser realizada num ambiente natural, a observação fornece informação que é impossível de obter num laboratório. Não existe qualquer experimentação ou outro tipo de manipulação. È muito útil quando existem comportamentos ou situações nas quais os sujeitos serão incapazes de os referir (dar a conhecer) de modo consistente, tal como com crianças,ou com comportamentos não verbais. Fornece uma melhor compreensão do contexto em que as problemáticas em estudo acontecem; Permite que se esteja atento a coisas que os participantes poderiam deliberadamente, ou não, omitir ou esquecer numa entrevista;

7 7 Permite que o investigador obtenha uma maior compreensão da problemática pois combina as suas percepções coma s dos outros; Ajuda a compreender e interpretar o problema em estudo ao fornecer um conhecimento pessoal uma experiência directa. Desvantagens Muito dispendioso e muito difícil de realizar. A validade depende muito do processo de categorização. Pode originar viezes ao usarem-se diferentes investigadores, que poderão produzir diferentes registos, produzindo o chamado efeito do observador, e desta forma dificultando-se o chegar a conclusões. As técnicas de observação são muito exigentes e requerem investigadores bem treinados e muito competentes pata obterem uma boa qualidade dos dados recolhidos. A Observação participante e não participante Existem diferentes abordagens de observação, em especial observação não participante (a forma mais tradicional) e a observação participante. A última categoria significa que o observador tem alguma intervenção na situação. A observação participante consiste na que é realizada por um observador, que se torna membro da comunidade ou população em estudo. O investigador participa em actividades da comunidade, observa o modo como as pessoas se comportam e interagem umas com as outras. O investigador tenta ser aceite como alguém que está próximo e que participa em vez de ser visto como alguém estranho. O propósito desta participação não é só o de ver o que está a acontecer mas também o de sentir o que é ser parte do grupo. A dimensão em que isto é possível depende nas características do estudo, das características dos participantes, do tipo de questões a serem estudadas e do contexto socio-politico do meio em que se realiza o estudo. O ponto forte desta técnica é que o investigador vai poder ter experiência e presumivelmente uma melhore compreensão sobre o impacto dos aspectos em estudo. A principal fraqueza é que poderá alterar o comportamento que está a ser observado. Além disso, aspectos éticos podem ser identificados se o observador participante não se apresentar, ou se o fizer de forma

8 8 menos clara, tendo em vista ser aceite na comunidade que vai ser objecto de estudo. A Observação directa e indirecta A observação pode também distinguir-se em directa ou indirecta, dependendo se o comportamento, ou situação está a ser observada enquanto ocorre ou depois de o facto ter tido lugar, como quando se vê um filme, ou uma gravação vídeo. Envolve uma anotação sistemática e o registo de actividades, comportamentos, e objectos físicos no ambiente a ser estudado situando-se o observador como alguém que é um observador que não perturba. Pode ser uma forma rápida e económica de se obterem informações sobre as condições de habitação ou de um dado ambiente em estudo. A principal vantagem é que, se os participantes não se chegarem a aperceber, que estão a ser estudados, então, eles têm menos probabilidade de alterarem os seus comportamentos e comprometerem a validade da observação e da recolha de informação. É necessário relembrar que existe uma grande possibilidade de variação entre os dois tipos extremos nas técnicas de observação (participante e não participante) e que por exemplo o grau de participação pode ir mudando ao longo do tempo. Por exemplo o investigador pode começar por ser um observador de fora (estranho) e gradualmente tornar-se um participante à medida que o estudo evolui. A Revisão de documentos Os investigadores podem simplesmente complementar o trabalho de observação no campo e/ou de entrevista através da recolha de informação e da posterior análise de aspectos documentados que foram gerados no âmbito das actividades relacionadas com o problema em estudo, tais como leis, regulamentos, contractos, correspondência, memorandos ou registos de rotina. Este tipo de documentos podem ser uma fonte interessante de informação sobre as actividades realizadas e os processos que aconteceram, e podem vir a gerar ideias para novas questões que podem ser retomadas através de observação ou de entrevista. Por outro lado

9 9 pode ser uma forma de se obter informação que não estaria de todo acessível de outra forma. Por exemplo pode fornecer informação acerca de coisas que aconteceram antes de começar a investigação ou podem apresentar aspectos que estavam previstos mas que nunca foram postos em prática. Uma vantagem desta abordagem é que os documentos poderão ter sido criados contemporaneamente à época em que a investigação está a ser realizada. Acresce que é mais provável que não fiquem aspectos esquecidos como pode acontecer quando se recorre à memória de alguém que está a ser entrevistado. No entanto pode ter a desvantagem de terem sido sujeitos a uma escolha selectiva ou até terem sido guardados de forma já em si mesma seleccionada BIBLIOGRAFIA - Fontana, A., & Frey, J. H. (1994). Interviewing: The art of science. In N. K. Denzin & Y. S. Lincoln (Eds.), Handbook of qualitative research (pp ). Thousand Oaks, CA: Sage. - Norman Denzin and Yvonne Lincoln (eds). (1998). Collecting and Interpreting Qualitative Materials. Sage - Herbert J Rubin and I.S. Rubin (1995). Qualitative Interviewing. Sage - David L. Morgan (1997). The Focus Group Guidebook Sage - Richard A Krueger (1997). Moderating Focus Groups Sage - Snyder, S. U. (1992). Interviewing college students about their constructions of love. In J. F. Gilgun, K. Daly, & G. Handel (Eds.), Qualitative methods in family research (pp ). Newbury Park, CA: Sage.

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