Capítulo 2. As Demonstrações Contábeis e a Legislação Correspondente

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2 Capítulo 2 As Demonstrações Contábeis e a Legislação Correspondente 2.1. O Exercício Social Conforme nos apresenta o Art. 175 da Lei das Sociedades por Ações, o exercício social é o período contábil considerado para, ao final dele, serem elaboradas as demonstrações contábeis de uma entidade: O exercício social terá duração de um ano e a data do término será fixada no estatuto. Repare que a Lei n o 6.404/76 não cita datas de início e de término, porém apenas data de término! Isto costuma ser solicitado em provas, principalmente em questões do tipo marque a alternativa correta ou do tipo certo ou errado. Se estivermos tratando de sociedades limitadas, então a data de término constará do contrato social. Este período poderá ou não coincidir com o ano civil calendário (01/01 a 31/12), porém, obrigatoriamente, terá a duração de um ano, salvo as exceções previstas na referida Lei. Devido ao fato de as empresas necessitarem cumprir obrigações de ordem tributária, a maioria maciça adota seu exercício social coincidente com o ano civil calendário, tendo por finalidade facilitar o cumprimento de tais obrigações mencionadas (tributárias, contábeis e fiscais). O dia de início de um exercício social é coincidente com o dia imediatamente seguinte ao de término do exercício social anterior. O exercício social é o tempo compreendido entre elaborações de dois conjuntos de demonstrações financeiras. Se o estatuto ou o contrato social for omisso, deve-se considerar o ano civil calendário como sendo o exercício social. A finalidade do exercício social é julgar/analisar as demonstrações financeiras da entidade dentro do período contábil.

3 38 Contabilidade Geral Justino Oliveira Ao final do exercício social, a administração da entidade presta contas aos seus sócios, acionistas ou proprietários, mostrando os fatos relevantes ocorridos, apurando o resultado alcançado no exercício e fazendo a partilha dos lucros porventura obtidos. Deve ser ressaltado que, enquanto ocorre a citada prestação de contas, a entidade permanece e continua naturalmente seus negócios. A Lei das Sociedades por Ações permite que o exercício social tenha duração diferente de um ano nos seguintes casos: quando da constituição da companhia; e nos casos em que ocorram alterações no estatuto da companhia. Uma empresa, que definiu em seu estatuto o exercício social terminando em 31 de dezembro, é constituída em 01 de agosto de Logo, seu primeiro exercício social poderá ter a duração de cinco meses (agosto a dezembro de 2007) ou de dezessete meses (agosto de 2007 a dezembro de 2008), já que a Lei das Sociedades por Ações não disciplina como serão as situações em que o exercício social tenha duração diferente de um ano. Todos os demais exercícios sociais terão duração de um ano, até que haja alteração estatutária, que possa provocar modificação (momentânea) na duração do exercício social, conforme foi aqui explicado As Demonstrações Contábeis e a Lei das Sociedades por Ações Após ter sido apurado o resultado do exercício, com a consequente destinação dos lucros porventura obtidos, e elaborado o balancete de verificação final, deve-se, então, proceder à elaboração das demonstrações contábeis (denominadas demonstrações financeiras, de acordo com a Lei das Sociedades por Ações). Quem administra bens alheios deve prestar contas deles! Os administradores, portanto, devem prestar contas de sua atuação aos sócios, proprietários ou acionistas de uma entidade econômico-administrativa! Esta prestação de contas constitui um conjunto de informações, contemplando as demonstrações financeiras e seus complementos, assim como pareceres de auditores independentes (se houver necessidade) e pareceres de Conselhos Fiscais (se estiverem em funcionamento). Estas informações (regra geral, anualmente obtidas) são submetidas à aprovação dos sócios, proprietários ou acionistas. A partir de tais informações, pode ser verificado se houve boa ou má gestão administrativa, assim como se os resultados alcançados pela entidade são satisfatórios! Visando ao controle patrimonial e com a finalidade de fornecer informações e orientação quanto à sua composição e quanto às variações nele ocorridas, a contabilidade cria demonstrações desse patrimônio e de suas variações, em obediência à legislação contábil em vigor. Portanto, de acordo com o Art. 176 da Lei das Sociedades por Ações, ao final de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da

4 Capítulo 2 As Demonstrações Contábeis e a Legislação Correspondente 39 companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio dela e as mutações ocorridas no exercício: I Balanço Patrimonial (BP); II Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA); III Demonstração do Resultado do Exercício (DRE); IV Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC); e V se companhia aberta, Demonstração do Valor Adicionado (DVA). Logo, se for companhia fechada, deverá elaborar as seguintes demonstrações contábeis: Balanço Patrimonial; Demonstração do Resultado do Exercício; Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (que pode ser substituída pela Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido DMPL, conforme consta do Art. 186 da Lei n o 6.404/76); e Demonstração dos Fluxos de Caixa (com a ressalva a seguir mencionada). Para as companhias fechadas, a Demonstração do Valor Adicionado é opcional! Ressalva: a partir de 01/01/2008, a companhia fechada com Patrimônio Líquido, na data do balanço, inferior a R$ ,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e à publicação da Demonstração dos Fluxos de Caixa. (Isto tem sido muito cobrado em provas!!!) Questão 01 (Contador Fundação de Ciência e Tecnologia RS MSCONCURSOS 2010) De acordo com a Lei n o 6.404/76 e alterações posteriores, uma Companhia de capital fechado com Patrimônio Líquido, na data do balanço, inferior a R$ ,00 (dois milhões de reais), será obrigada à elaboração e publicação das seguintes Demonstrações Contábeis: a) Balanço Patrimonial, Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados, Demonstração do Resultado do Exercício e Demonstração dos Fluxos de Caixa. b) Balanço Patrimonial, Demonstração das Origens e Aplicação de Recursos, Demonstração do Resultado do Exercício e Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. c) Balanço Patrimonial, Demonstração do Valor Adicionado e Demonstração do Resultado do Exercício. d) Balanço Patrimonial, Demonstração dos Fluxos de Caixa e Demonstração do Resultado do Exercício. e) Balanço Patrimonial, Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados e Demonstração do Resultado do Exercício.

5 40 Contabilidade Geral Justino Oliveira Resolução e Comentários De acordo com o Art. 176 da Lei das Sociedades por Ações, ao final de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio dela e as mutações ocorridas no exercício: I Balanço Patrimonial (BP); II Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA); III Demonstração do Resultado do Exercício (DRE); IV Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC); e V se companhia aberta, Demonstração do Valor Adicionado (DVA). 6 o do Art. 176 da Lei n o 6.404/76: A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ ,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa. Gabarito E Por outro lado, conforme a Lei nº 6.404/76, a companhia aberta deverá elaborar e publicar as seguintes demonstrações contábeis: Balanço Patrimonial; Demonstração do Resultado do Exercício; Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (que pode ser substituída pela Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido DMPL, conforme consta do art. 186 da Lei n o 6.404/76); Demonstração dos Fluxos de Caixa; e Demonstração do Valor Adicionado. Convém ser ressaltado que, de acordo com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a companhia aberta deverá elaborar e publicar as seguintes demonstrações contábeis: Balanço Patrimonial; Demonstração do Resultado do Exercício; Demonstração do Resultado Abrangente (em conformidade com o CPC 26 [R1]); Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (devido a uma imposição da Instrução CVM n o 59/86); Demonstração dos Fluxos de Caixa; e Demonstração do Valor Adicionado. De acordo com o 6 o do art. 176 da Lei n o 6.404/76: A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ ,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa.

6 Capítulo 2 As Demonstrações Contábeis e a Legislação Correspondente 41 A partir de 01/01/2008, a Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) deixou de ser obrigatória, tendo sido substituída pela Demonstração dos Fluxos de Caixa! Questão 02 (Contador UFPR UFPR 2010) De acordo com o Art. 176 da Lei n o 6.404/76, ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício. Em se tratando de companhias abertas, as demonstrações financeiras exigidas são: a) Balanço patrimonial demonstração do resultado do exercício demonstração dos fluxos de caixa demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados. b) Balanço patrimonial demonstração do resultado do exercício demonstração dos fluxo de caixa. c) Balanço patrimonial demonstração do resultado do exercício demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados. d) Balanço patrimonial demonstração do resultado do exercício demonstração do valor adicionado demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados. e) Balanço patrimonial demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados demonstração do resultado do exercício demonstração dos fluxos de caixa demonstração do valor adicionado. Resolução e Comentários De acordo com o Art. 176 da Lei das Sociedades por Ações, ao final de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio dela e as mutações ocorridas no exercício: I Balanço Patrimonial (BP); II Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA); III Demonstração do Resultado do Exercício (DRE); IV Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC); e V se companhia aberta, Demonstração do Valor Adicionado (DVA). Gabarito E As sociedades por ações deverão publicar suas demonstrações contábeis no órgão oficial da União ou do Estado ou do Distrito Federal, conforme o lugar em que esteja situada a sede da companhia, e em outro jornal de grande circulação editado na localidade em que está situada a sua sede. A companhia deve fazer as publicações previstas na Lei das Sociedades por Ações sempre no mesmo jornal, e qualquer mudança deverá ser precedida de aviso aos acionistas no extrato da ata da assembleia geral ordinária. Se no

7 42 Contabilidade Geral Justino Oliveira lugar em que estiver situada a sede da companhia não for editado jornal, a publicação far-se-á em órgão de grande circulação local. As companhias abertas poderão, ainda, disponibilizar as referidas publicações pela rede mundial de computadores. As demonstrações contábeis devem ser publicadas com a indicação dos saldos das demonstrações do exercício anterior (ou seja, as demonstrações contábeis são comparativas!), e poderão ser elaboradas adotando-se como expressão monetária o milhar de reais. A divulgação das demonstrações financeiras tem por objetivo fornecer informações de natureza patrimonial, econômica, financeira, social, legal e, até mesmo, física, a todos os que por elas (pelas demonstrações financeiras) tenham interesse, possibilitando o conhecimento e a análise da situação da entidade como um todo A Transcrição das Demonstrações Contábeis no Livro Diário O Balanço Patrimonial e as demais demonstrações contábeis deverão ser elaboradas e transcritas no Livro Diário, observando todas as determinações constantes das leis comerciais e fiscais. Serão complementadas por notas explicativas e por outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício. Após a transcrição das demonstrações contábeis no Livro Diário, deverão constar deste Livro as assinaturas do contabilista e do representante legal da empresa. As demonstrações financeiras serão assinadas pelos administradores e por contabilistas legalmente habilitados, conforme consta do Art. 177 da Lei das Sociedades por Ações Considerações Gerais sobre as Demonstrações Contábeis As demonstrações de cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores correspondentes das demonstrações do exercício anterior. O objetivo de apresentar demonstrações comparativas é facilitar a análise da evolução ocorrida no patrimônio de uma entidade em todos os seus aspectos (econômicos, financeiros etc.), fazendo com que todos os usuários das demonstrações da entidade disponham de informações suficientes para as suas respectivas tomadas de decisão. De acordo com Iudicibus, Martins e Gelbecke: O grande objetivo da comparação é que a análise de uma empresa é feita sempre com vista no futuro. Por isso, é fundamental verificar a evolução passada, e não apenas a situação de um momento.

8 Capítulo 2 As Demonstrações Contábeis e a Legislação Correspondente 43 Balanços Patrimoniais Cia. Estrela Guia (em Reais) Ativo Caixa , ,00 Bancos Conta Movimento , ,00 Clientes , ,00 (-) Perdas Estimadas para Devedores Duvidosos (5.000,00) (6.000,00) Mercadorias , ,00 Terrenos , ,00 Veículos , ,00 (-) Depreciação Acumulada (8.000,00) (16.000,00) Total do Ativo , ,00 Passivo Fornecedores , ,00 Contas a Pagar , ,00 Impostos a Recolher , ,00 Dividendo a Pagar , ,00 Empréstimos e Financiamentos , ,00 Capital Social , ,00 Reserva Legal 5.000, ,00 Reservas Estatutárias , ,00 Total do Passivo , ,00 Nas demonstrações, as contas semelhantes poderão ser agrupadas; os pequenos saldos poderão ser agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem 0,1 (um décimo) do valor do respectivo grupo de contas. Portanto, as contas de saldos reduzidos poderão ser agrupadas, desde que: Seja indicada a natureza dos elementos patrimoniais; e Não ultrapassem dez por cento do valor do grupo de contas a que pertençam. Tal permissão de procedimento visa a dar ao usuário das informações contábeis informações suficientes, sem entrar em detalhes tidos como insignificantes, porém sem prejudicar a clareza de tais informações. A conta Empréstimos e Financiamentos poderá representar o agrupamento das contas Empréstimos Bancários e Financiamentos Bancários, devido à semelhança existente entre ambas. Neste caso, deverá ser elaborada nota explicativa, que deverá esclarecer a composição ora apresentada, dividida em empréstimos e financiamentos.

9 44 Contabilidade Geral Justino Oliveira Verificaremos, em capítulo posterior, que o subgrupo Disponibilidades, constante do Ativo Circulante, contempla as contas Caixa, Bancos Conta Movimento, Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata e Numerários em Trânsito. Se o total destas contas não ultrapassar o limite de 0,1 (um décimo), ou seja, de 10% do valor do Ativo Circulante, então poderemos apresentar tais contas de uma maneira resumida, utilizando a simples denominação Disponibilidades. Isto é muito comum ocorrer em questões de Concursos Públicos. É vedada a utilização de designações genéricas, como diversas contas ou contas correntes. Todas as contas relevantes devem ser discriminadas, sendo que os títulos dessas contas devem revelar os elementos patrimoniais ou de resultado nelas registrados. Os valores apresentados nas demonstrações contábeis devem ser transparentes, de tal forma que evitem o disfarce e/ou a ocultação de valores relevantes, necessários aos sócios, proprietários ou acionistas, assim como ao FISCO. As demonstrações financeiras registrarão a destinação dos lucros segundo a proposta dos órgãos da administração, no pressuposto de sua aprovação pela assembleia geral. A Comissão de Valores Mobiliários poderá, a seu critério, disciplinar de forma diversa este registro. Os órgãos de administração devem indicar, de modo fundamentado, a destinação dos lucros obtidos durante o exercício social. Sendo a assembleia geral soberana, a ela caberá aceitar ou não a proposta de destinação então apresentada, podendo deliberar em sentido contrário. As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis (acessórias ou complementares) necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício. Uma demonstração complementar às demonstrações financeiras é o Balanço Social. O Balanço Social é uma demonstração (facultativa, complementar, auxiliar), publicada anualmente pela empresa, que reúne um conjunto de informações sobre os projetos, benefícios e ações sociais dirigidas aos mais diversos segmentos, tais como aos empregados, investidores, analistas de mercado, acionistas e, também, à comunidade em geral. A partir do Balanço Social, a empresa mostra o que faz por seus profissionais, dependentes, colaboradores, assim como pela comunidade em que se encontra inserida, dando transparência às atividades que buscam melhorar a qualidade de vida de todos. Sua principal função é tornar pública a responsabilidade social empresarial, construindo maiores vínculos entre a empresa, a sociedade e o meio ambiente.

10 Capítulo 2 As Demonstrações Contábeis e a Legislação Correspondente 45 Questão 03 (Auditor Junior PETROBRAS CESGRANRIO 2011) O conjunto de informações divulgado pela Companhia, cujo objetivo é demonstrar o resultado da interação da empresa com o meio em que ela está inserida, é denominado a) Balanço Social. b) Balanço Patrimonial. c) Nota Explicativa. d) Fato relevante. e) Demonstração do Valor Adicionado. Resolução e Comentários O conjunto de informações divulgado pela Companhia, cujo objetivo é demonstrar o resultado da interação da empresa com o meio em que ela está inserida, é denominado Balanço Social. Gabarito A Considerações gerais sobre as demonstrações contábeis de acordo com o Comitê de Pronunciamentos Contábeis O Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1) Apresentação das Demonstrações Contábeis tem por objetivo definir a base para a apresentação das demonstrações contábeis, para assegurar a comparabilidade tanto com as demonstrações contábeis de períodos anteriores da mesma entidade quanto com as demonstrações contábeis de outras entidades. Nesse cenário, esse Pronunciamento estabelece requisitos gerais para a apresentação das demonstrações contábeis, diretrizes para a sua estrutura e os requisitos mínimos para seu conteúdo. O Pronunciamento CPC 26 (R1) deve ser aplicado em todas as demonstrações contábeis elaboradas e apresentadas de acordo com os Pronunciamentos, Orientações e Interpretações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Contudo, não se aplica à estrutura e ao conteúdo de demonstrações contábeis intermediárias condensadas elaboradas segundo o Pronunciamento Técnico CPC 21 Demonstração Intermediária. Contudo, os itens 13 a 35 do CPC 26 (R1) aplicam-se às referidas demonstrações contábeis intermediárias. Esse Pronunciamento aplica-se igualmente a todas as entidades, inclusive àquelas que apresentem demonstrações contábeis consolidadas ou demonstrações contábeis separadas, conforme definido nos Pronunciamentos Técnicos CPC 35 Demonstrações Separadas e CPC 36 Demonstrações Consolidadas. A seguir, apresentamos considerações gerais sobre as demonstrações contábeis de acordo com esta norma. Observação: Se o Nobre Leitor não entender todo o conteúdo a seguir apresentado, não fique preocupado, pois, ao longo do tempo, à medida que for avançando nos estudos contábeis, os assuntos serão devidamente apresentados e, com isso, as lacunas então existentes serão corretamente preenchidas.

11 46 Contabilidade Geral Justino Oliveira Definições diversas Demonstrações contábeis de propósito geral (referidas simplesmente como demonstrações contábeis) são aquelas cujo propósito reside no atendimento das necessidades informacionais de usuários externos que não se encontram em condições de requerer relatórios especificamente planejados para atender às suas necessidades peculiares. Aplicação impraticável a aplicação de um requisito é impraticável quando a entidade não pode aplicá-lo depois de ter feito todos os esforços razoáveis nesse sentido. Práticas contábeis brasileiras compreendem a legislação societária brasileira, os Pronunciamentos, as Interpretações e as Orientações emitidos pelo CPC homologados pelos órgãos reguladores, e práticas adotadas pelas entidades em assuntos não regulados, desde que atendam ao Pronunciamento Conceitual Básico Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro emitido pelo CPC e, por conseguinte, em consonância com as normas contábeis internacionais. Omissão material ou divulgação distorcida material As omissões ou divulgações distorcidas são materiais se puderem, individual ou coletivamente, influenciar as decisões econômicas que os usuários das demonstrações contábeis tomam com base nessas demonstrações. A materialidade depende do tamanho e da natureza da omissão ou da divulgação distorcida, julgada à luz das circunstâncias que a rodeiam. O tamanho ou a natureza do item, ou combinação de ambos, pode ser o fator determinante para a definição da materialidade. Avaliar se a omissão ou a divulgação distorcida pode influenciar a decisão econômica do usuário das demonstrações contábeis, e nesse caso, se são materiais, requer que sejam levadas em consideração as características desses usuários. A Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro, contida no Pronunciamento Conceitual Básico do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, assim se manifesta no item QC 32: Relatórios contábil-financeiros são elaborados para usuários que têm conhecimento razoável de negócios e de atividades econômicas e que revisem e analisem a informação diligentemente. Dessa forma, a avaliação deve levar em conta como se espera que os usuários, com seus respectivos atributos, sejam influenciados na tomada de decisão econômica. Notas explicativas contêm informação adicional em relação à apresentada nas demonstrações contábeis. As notas explicativas oferecem descrições narrativas ou segregações e aberturas de itens divulgados nessas demonstrações e informação acerca de itens que não se enquadram nos critérios de reconhecimento nas demonstrações contábeis. Outros resultados abrangentes compreendem itens de receita e despesa (incluindo ajustes de reclassificação) que não são reconhecidos na demonstração do resultado como requerido ou permitido pelos Pronunciamentos, Interpretações e Orientações emitidos pelo CPC. Proprietário é o detentor de instrumentos classificados como patrimoniais (de capital próprio, no patrimônio líquido). Resultado do período é o total das receitas deduzido das despesas, exceto os itens reconhecidos como outros resultados abrangentes no patrimônio líquido.

12 Capítulo 2 As Demonstrações Contábeis e a Legislação Correspondente 47 Ajuste de reclassificação é o valor reclassificado para o resultado no período corrente que foi inicialmente reconhecido como outros resultados abrangentes no período corrente ou em período anterior. Resultado abrangente é a mutação que ocorre no patrimônio líquido durante um período que resulta de transações e outros eventos que não sejam derivados de transações com os sócios na sua qualidade de proprietários. Resultado abrangente compreende todos os componentes da demonstração do resultado e da demonstração dos outros resultados abrangentes O objetivo das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis são uma representação estruturada da posição patrimonial e financeira e do desempenho da entidade. O objetivo das demonstrações contábeis é o de proporcionar informação acerca da posição patrimonial e financeira, do desempenho e dos fluxos de caixa da entidade que seja útil a um grande número de usuários em suas avaliações e tomadas de decisões econômicas. As demonstrações contábeis também objetivam apresentar os resultados da atuação da administração, em face de seus deveres e responsabilidades na gestão diligente dos recursos que lhe foram confiados. Para satisfazer a esse objetivo, as demonstrações contábeis proporcionam informação da entidade acerca do seguinte: (a) ativos; (b) passivos; (c) patrimônio líquido; (d) receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas; (e) alterações no capital próprio mediante integralizações dos proprietários e distribuições a eles; e (f) fluxos de caixa. Essas informações, juntamente com outras informações constantes das notas explicativas, ajudam os usuários das demonstrações contábeis a prever os futuros fluxos de caixa da entidade e, em particular, a época e o grau de certeza de sua geração Conjunto completo de demonstrações contábeis O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui: (a) balanço patrimonial ao final do período; (b1) demonstração do resultado do período; (b2) demonstração do resultado abrangente do período (exigida pelo Pronunciamento Técnico CPC 26(R1) e pela CVM, por meio da Deliberação CVM 676/11); (c) demonstração das mutações do patrimônio líquido do período; (d) demonstração dos fluxos de caixa do período;

13 48 Contabilidade Geral Justino Oliveira (e) notas explicativas, compreendendo um resumo das políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas; (e1) informações comparativas com o período anterior; (f) balanço patrimonial do início do período mais antigo, comparativamente apresentado, quando a entidade aplicar uma política contábil retrospectivamente ou proceder à reapresentação retrospectiva de itens das demonstrações contábeis, ou quando proceder à reclassificação de itens de suas demonstrações contábeis; e (f1) demonstração do valor adicionado do período, conforme Pronunciamento Técnico CPC 09, se exigido legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente. A entidade pode, se permitido legalmente, apresentar uma única demonstração do resultado do período e outros resultados abrangentes, com a demonstração do resultado e outros resultados abrangentes apresentados em duas seções. As seções devem ser apresentadas juntas, com o resultado do período apresentado em primeiro lugar seguido pela seção de outros resultados abrangentes. A entidade pode apresentar a demonstração do resultado como uma demonstração separada. Nesse caso, a demonstração separada do resultado do período precederá imediatamente a demonstração que apresenta o resultado abrangente, que se inicia com o resultado do período. Deve-se atentar para o fato importante de que a legislação societária brasileira requer que seja apresentada a demonstração do resultado do período como uma seção separada. A entidade deve apresentar com igualdade de importância todas as demonstrações contábeis que façam parte do conjunto completo de demonstrações contábeis. Muitas entidades apresentam, fora das demonstrações contábeis, comentários da administração que descrevem e explicam as características principais do desempenho e da posição financeira e patrimonial da entidade e as principais incertezas às quais está sujeita. Esse relatório pode incluir a análise: (a) dos principais fatores e influências que determinam o desempenho, incluindo alterações no ambiente em que a entidade opera, a resposta da entidade a essas alterações e o seu efeito e a política de investimento da entidade para manter e melhorar o desempenho, incluindo a sua política de dividendos; (b) das fontes de financiamento da entidade e a respectiva relação pretendida entre passivos e o patrimônio líquido; e (c) dos recursos da entidade não reconhecidos nas demonstrações contábeis de acordo com os Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações do CPC. Muitas entidades apresentam, também, fora das demonstrações contábeis, relatórios e demonstrações, tais como relatórios ambientais e sociais, sobretudo nos setores em que os fatores ambientais e sociais sejam significativos e quando os empregados são considerados um importante grupo de usuários. Os relatórios e demonstrações apresentados fora das demonstrações contábeis estão fora do âmbito dos Pronunciamentos emitidos pelo CPC.

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