Avaliação econômica da produção de soja para a safra 2013/14

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1 ISSN Avaliação econômica da produção de soja para a safra 2013/ Embora o consumo de soja em grão estivesse crescendo gradativamente, os sucessivos recordes produtivos entre as safras 2004/05 e 2006/07 fizeram com que a relação estoque-consumo evoluísse de tal modo que o estoque global do grão chegou a representar 28,36% do consumo mundial no ano agrícola 2006/07 (Tabela 1). Em meio a esse cenário, as cotações mundiais da soja em grão sofreram forte retração, a partir do segundo semestre de No mercado interno, a saca (60 kg) da commodity, que se encontrava em patamares superiores a R$ 40,00, em diversas regiões sojicultoras, caiu para menos de R$ 30,00, permanecendo abaixo de tal valor até o primeiro semestre de Tabela 1. Relação estoque-consumo (E/C) mundial de soja. Dados de produção, estoque e consumo (mil toneladas) Item 2004/ / / / / / / / / /14 Produção Consumo Londrina, PR Outubro, 2013 Autores Marcelo Hiroshi Hirakuri Administrador, M. Sc. Analista, Embrapa Soja Londrina, PR marcelo.hirakuri@embrapa.br Estoque E/C 24,13% 25,21% 28,36% 23,30% 19,93% 26,17% 28,52% 21,36% 23,86% 26,61% Fonte: UNITED STATES (2013). Em 2007, a política de subsídios dos Estados Unidos ao etanol de milho fez com que a área plantada do cereal incrementasse 6,4 milhões de hectares (Mha), na safra 2007/08, por meio do avanço em áreas antes destinadas a outros cultivos, como a soja, cuja área de plantio teve uma queda de 4,2 Mha. Com isso, a produção da cultura oleaginosa no país norte-americano retraiu 14,1 milhões de toneladas (Mt), causando significativo impacto na oferta mundial (Tabela 1). Essa política agrícola da época foi preponderante para a elevação das cotações da soja em grão na Bolsa de Chicago (CBOT), no segundo semestre de A partir desse momento, houve a reversão dos baixos preços da commodity no mercado mundial, contexto reforçado e favorecido pela quebra de produção dos Estados Unidos na safra 2008/09 (Figura 1). Os preços elevados incentivaram a expansão da sojicultura, que assistiu a uma safra recorde no ano agrícola 2009/10. Como consequência, houve uma significativa retração global do preço de venda da commodity, no início de No mercado interno, em regiões mais distantes dos portos (e.g. Sapezal e Sorriso, no Mato Grosso), a cotação da saca do grão atingiu valores mínimos inferiores a R$ 24,00, em meados de março de 2010 (BOLETIM, 2010). Contudo, se o estoque mundial era elevado (62,2 Mt), o dos Estados Unidos se encontrava em um patamar baixo (4,1 Mt). Assim, a manutenção do crescimento da demanda chinesa por soja em grão e o baixo nível de estoque de um de seus principais fornecedores, permitiu a recuperação do mercado no segundo semestre de 2010 (Figura 1).

2 2 Avaliação econômica da produção de soja para a safra 2013/14 Avaliação econômica da produção de soja para a safra 2013/14 3 R$/saca 60 kg 75,00 70,00 65,00 60,00 55,00 50,00 45,00 40,00 35,00 30,00 25,00 jan/07 abr/07 jul/07 out/07 jan/08 abr/08 jul/08 out/08 jan/09 abr/09 jul/09 out/09 jan/10 abr/10 jul/10 out/10 jan/11 abr/11 jul/11 out/11 jan/12 abr/12 jul/12 out/12 jan/13 abr/13 jul/13 Fonte: elaborado pelo autor a partir dos dados da SEAB (PARANÁ, 2013). Figura1. Evolução das cotações da soja em grão, no Estado do Paraná. Em 2011, a China realizou investimentos na expansão da sua capacidade de esmagamento de soja, que chegou a 125 Mt em 2012, ou seja, o país asiático adotou a estratégia de investir em processamento para se tornar autossuficiente em farelo, terceirizando a produção da commodity para grandes países produtores, como Brasil e Estados Unidos, aumentando suas importações, de tal forma que o país se tornou o destino de 2/3 das exportações do grão. Em meio a esse contexto de manutenção e fortalecimento do crescimento da demanda por soja em grão, a América do Sul passou por um severo regime de estiagem, que causou uma drástica queda de produção na safra 2011/12 (Tabela 1) e gerou uma intensa pressão especulativa, levando a significativas elevações das cotações mundiais (que já estavam em patamares elevados) da commodity, em No Brasil, o preço de venda do grão atingiu seu recorde interno histórico, por volta de agosto e setembro, conforme pode ser vislumbrado no estado do Paraná (Figura 1). A quebra produtiva dos Estados Unidos, na abertura da safra 2012/13, manteve as cotações da commodity bastante elevadas até o final de O primeiro semestre de 2013 foi marcado pela safra recorde brasileira, que atendeu a demanda mundial e permitiu uma moderada recomposição do estoque mundial, diminuindo as pressões dos setores a jusante (processadores e transformadores) e fazendo com que as cotações mundiais da commodity recuassem significativamente, em relação aos expressivos valores alcançados no segundo semestre de 2012, reequilibrando o mercado. Porém, ressalta-se que os valores recebidos pelos sojicultores nacionais, continuaram em patamares elevados (Figura 1), como pode ser observado no estado do Paraná, em que o valor mensal médio da saca de soja sempre ficou superior a R$ 50,00, no primeiro semestre de A tendência é que a safra mundial de soja 2013/14 seja recorde, o que dependerá dos países sojicultores sul-americanos, mormente do Brasil, pois o clima seco enfrentando pelos Estados Unidos deverá reduzir significativamente a produção do país, tanto que a estimativa da safra mundial 2013/14, que já foi superior a 287,0 Mt, sofreu uma redução para 281,7 Mt, em decorrência de ajustes, sobretudo, na safra do país norte-americano (Tabela 1). Em meio a esse cenário, o mercado para o final de 2013 e início de 2014 ainda é incerto, dependendo de diversos fatores, tais como: produção sul-americana de soja: o verão 2013/14 será marcado por um regime climático neutro, ou seja, sem os fenômenos El Niño e La Niña. Existe a possibilidade de ocorrência de períodos de estiagens durante o ciclo da cultura, as quais podem ter impacto na sua produtividade; relação estoque-consumo: a evolução desse indicador será um dos principais termômetros para o cenário de curto prazo. Se a perspectiva otimista da produção sul-americana, sobretudo a brasileira, for mantida e a estimativa atual de consumo mundial do grão se concretizar, a tendência é que as cotações recuem em relação aos valores do segundo semestre de 2013; outros fatores: os preços internos do grão podem ser afetados por aspectos como taxas cambiais, políticas comerciais (nacionais e internacionais), entraves logísticos, políticas de troca entre commodity/insumo e movimentos especulativos em bolsas de valores, dentre outros. Partindo dessas constatações iniciais e visando a contribuir com o processo de gestão da propriedade, este estudo desenvolveu análises acerca de possíveis desempenhos econômico-financeiros da produção nacional de soja, para a safra Para tanto, foram feitas avaliações em diferentes regiões produtoras, onde foi considerado o sistema de plantio direto (SPD) e distintas condições de mercado. Procedimentos para os cálculos de indicadores econômico-financeiros da produção de soja Para a avaliação da viabilidade econômica da produção de soja na safra 2013/14 foi utilizada a metodologia desenvolvida pela equipe de Economia, Administração e Sociologia Rural da Embrapa Soja, que utiliza planilhas do Microsoft Excel para realização dos cálculos. As informações técnicas e mercadológicas das tecnologias e dos serviços utilizados em cada região avaliada foram fornecidas por instituições locais e representam valores entre os meses de julho e agosto de Por sua vez, as produtividades esperadas foram determinadas por meio de informações do IBGE (2012) ou obtidas de instituições locais. Especificamente para o estado do Rio Grande do Sul, os dados sobre tecnologias e serviços utilizados em cada região avaliada foram obtidos pela Embrapa Trigo junto a cooperativas e empresas regionais. Dado o cenário de incerteza do setor de commodities, para avaliar diferentes tendências de mercado foram utilizados quatro preços de venda para a saca de 60 kg de soja em cada região avaliada, determinados de acordo com a evolução das cotações nos últimos meses (Figura 1). Nesse sentido, para uma condição de mercado favorável considerou-se a saca do grão a R$ 70,00, enquanto para um momento desfavorável utilizou-se o valor de R$ 40,00. Configurando condições intermediárias de preço, foram adotadas as cotações de R$ 50,00 e R$ 60,00 para a saca do grão. No que tange ao custo de produção, o mesmo está dividido em variável, fixo e total. O custo variável (CV) engloba componentes que participam do processo produtivo, ou seja, aqueles que ocorrem somente se houver produção. Dentro do CV, têm-se as despesas com insumos, mão-de-obra, combustíveis, lubrificantes, taxas, juros e serviços contratados. O custo fixo (CF) agrupa gastos que o produtor rural adquire independente de produzir ou do volume de sua produção. Finalmente, o custo total (CT) ou custo operacional (COP), é representado pelo somatório dos custos variável e fixo. Para determinar a renda associados com a produção de soja foram utilizadas as seguintes variáveis: 1) receita bruta por hectare (RB ha ): corresponde à receita esperada, decorrente da venda da produção por hectare ao preço regional da soja. RB ha = Y x P (1) onde Y e P representam, respectivamente, a produtividade por hectare (em sacas de 60 kg) e o preço de venda da soja (R$.sc -1 ). 2) custo total por hectare (CTha) ou custo operacional por hectare (COP ha ): representa a soma do custo variável e fixo por hectare. CTha = CVha + CFha ou COPha = CVha + CFha (2) 3) lucro total por hectare (LT ha ) ou lucro operacional por hectare (LO ha ): é a diferença entre a receita bruta e o custo operacional por hectare. Na literatura acerca de finanças empresarias é comum encontrar a terminologia lucro operacional (KUHNEN, 2008), enquanto nos diversos elos da cadeia podemos ter nomenclaturas que utilizem termos como remuneração, renda e margem. Foram adotadas como denominações, lucro total, por ser um termo com bastante aceitabilidade junto ao setor produtivo, e lucro operacional, por se tratar de uma terminologia comum à literatura. LT ha = RB ha COP ha ou LO ha = RB ha COP ha (3) 4) lucro financeiro por hectare (LF ha ): é o somatório do lucro operacional e depreciações por hectare

3 4 Avaliação econômica da produção de soja para a safra 2013/14 Avaliação econômica da produção de soja para a safra 2013/14 5 (DEP ha ), representando o retorno monetário unitário obtido pelo sojicultor após o desconto dos custos desembolsáveis. Em documentos anteriores foi utilizada a terminologia renda familiar para indicar tal variável econômico-financeira, entretanto, no presente documento adotou-se termo o técnico lucro financeiro, advindo das finanças empresarias (KUHNEN, 2008), visando criar uma padronização e um referencial de nomenclaturas. LF ha = RB ha (CT ha DEP ha ) ou LF ha = LT ha + DEP ha (4) Enquanto o lucro operacional possibilita avaliar o retorno obtido pelo produtor considerando o desgaste de máquinas, equipamentos e benfeitorias, o lucro financeiro estima a remuneração do produtor, descontando apenas os custos desembolsáveis. Neste sentido, com base nas estimativas das variáveis apresentadas nas expressões (1, 2, 3 e 4) foi possível estimar dois importantes indicadores de desempenho econômico-financeiro: ponto de equilíbrio do lucro financeiro e lucratividade. Enquanto, o ponto de equilíbrio do lucro financeiro (PELF) por hectare corresponde ao nível de produção no qual o lucro financeiro é zero, a lucratividade (LUC) por hectare, pelo fato de ser o indicador que representa a razão entre lucro operacional e receita bruta, permite avaliar, no curto prazo, o nível de retorno econômico-financeiro que pode ser obtido em determinado sistema de cultivo. 5) lucratividade por hectare (LUC ha ): consiste na divisão do lucro operacional e receita bruta, por hectare, multiplicando tal resultado por cem. LUC ha = (LO ha / RB ha ) X 100 (5) Para a teoria econômica, o custo de oportunidade surge quando o gestor decide por uma alternativa de investimento em detrimento de outras mutuamente exclusivas. Dessa forma, o custo de oportunidade representa o quanto se deixou de ganhar ao renunciar determinadas opções de investimentos. Na contabilidade, geralmente, o custo de oportunidade é utilizado no reconhecimento e estimativa dos juros sobre o capital próprio das empresas (DENARDIN, 2004). Neste estudo, o custo de oportunidade (CO) é formado pelo somatório dos custos do capital disponível e da terra. O primeiro consiste no retorno que seria obtido se o produtor, ao invés de produzir soja, investisse seus recursos monetários próprios em uma opção de investimento alternativa (por exemplo, mercado financeiro), enquanto o custo da terra representa investir no arrendamento de sua área para atividades econômicas, durante a safra de primavera-verão. No que se refere ao fator terra, existem autores e instituições que adotam como custo de oportunidade, algum percentual de seu valor unitário (geralmente algo entre 3% e 4% do preço da terra por hectare). Porém, uma vez utilizado o conceito opções de investimento, preferiu-se usar como custo de oportunidade da terra o retorno que seria obtido via arrendamento. Existem autores e instituições que adotam alguma estimativa do custo de oportunidade do capital imobilizado, referente a máquinas, equipamentos e benfeitorias. Um exemplo de investimento alternativo seria utilizar a infraestrutura disponível para prestar serviços a outros produtores (e.g. serviços de semeadura e colheita mecânica de grãos), porém, isso incorreria em custos adicionais com manutenção e afetaria a capacidade de funcionamento do maquinário. Isso torna tal investimento pouco atrativo, pois o produtor pode acumular mais prejuízos do que benefícios. Nesse sentido, o presente estudo não considera o custo de oportunidade do capital imobilizado em suas análises, contudo, caso o investidor considere pertinente, o custo de oportunidade do ativo imobilizado pode ser estimado e utilizado em análises que deem suporte ao processo de tomada de decisão agropecuária. Em termos operacionais, a partir de dados obtidos junto ao mercado, para estimar o custo de oportunidade do capital foi aplicada uma taxa semestral de 4,0% sobre o capital disponível, enquanto que, para calcular o custo de oportunidade da terra, utilizou- -se uma taxa de arrendamento correspondente a 12 sacas de soja por hectare, simulando o investimento no arrendamento da área para outro sojicultor. Nesse contexto mercadológico, onde a produção de soja se insere como uma opção de negócios, para considerar e analisar o impacto dos custos de oportunidade do capital e da terra na sustentabilidade da atividade produtiva foi utilizado o custo econômico (CE), que representa a soma do CT com o CO. Por sua vez, para mensurar o resultado econômico, considerando o CE, foi calculado lucro econômico (LE), que representa o retorno da atividade produtiva, após serem considerados e descontados os custos de produção e os custos de oportunidade. As expressões 6 e 7 ilustram os respectivos cálculos de CE e LE. 6) custo econômico por hectare (CE ha ): corresponde ao custo operacional de produção de soja por hectare acrescido do custo de oportunidade por hectare. CE ha = COP ha + CO ha (6) 7) lucro econômico por hectare (LE ha ): é a diferença entre a receita bruta e o custo econômico, por hectare. LE ha = RB ha - CE ha (7) Em sua definição, a margem de contribuição consiste na diferença entre a receita das vendas e os gastos variáveis (KUHNEN, 2008), indicando a contribuição da atividade produtiva para cobrir os custos fixos e gerar lucro (MAHER, 2001). Neste estudo, para analisar a viabilidade da produção de soja, a margem de contribuição (MC) foi ajustada para representar a diferença entre RB e a somatória de CV e CO, conforme expressão 8. Dessa forma, além da supracitada contribuição, será avaliada a viabilidade econômica da produção sojícola diante de outras opções de investimentos consideradas nos custos de oportunidade. 8) margem de contribuição por hectare (MC ha ): corresponde à diferença entre a receita bruta e a soma do custo variável com o custo de oportunidade, por hectare. MC ha = RB ha (CV ha + CO ha ) (8) Para que a produção de uma safra de soja seja economicamente viável, LO e MC, por hectare, necessitam ser iguais ou superiores a zero, indicando que a atividade gera renda ao sojicultor e que tal retorno obtido é superior àquele que seria gerado por investimentos alternativos representados pelo CO. Nesse sentido, o ponto de equilíbrio de viabilidade (PEV) por hectare representa o nível de produção em que a MC por hectare se iguala a zero, calculando a produtividade mínima que iguala o retorno obtido por outros investimentos representados no custo de oportunidade. Por fim, o LE, descrito na expressão 7, permite avaliar se a atividade produtiva, além de gerar renda para remunerar o produtor, proporciona a capitalização do mesmo, visando objetivos empresariais como a remuneração de seus ativos e a redução da necessidade de financiamento para o custeio de seus cultivos. Este estudo teve como alvo as seguintes microrregiões: Londrina, Campo Mourão e Guarapuava no Paraná; Cruz Alta e Passo Fundo no Rio Grande do Sul; Campos Novos em Santa Catarina; e Jataí em Goiás. Resultados Determinados dispêndios podem estar associados ao valor da produção (preço do grão x produção do grão), como aqueles referentes ao serviço de colheita. Para tais tipos de custos, tanto a receita bruta das vendas quanto os custos operacionais aumentam quando se tem um incremento nas cotações da oleaginosa e/ou no nível de produção alcançado (produtividade). Os principais exemplos são as taxas e serviços. No presente estudo, a análise de sensibilidade foi realizada apenas em relação ao preço de venda. Nesse cenário, a maioria das taxas e dos serviços apresentou leve flutuação em resposta às variações nas cotações do grão, tal como ocorreu com a taxa de assistência técnica e serviço de recepção, secagem e limpeza. O único dispêndio que teve flutuação significativa quando se variou o preço de venda do grão foi o serviço de colheita. Para todos os cenários mercadológicos, os custos operacionais se mostraram bastante significativos. Em uma condição favorável de mercado (saca a R$ 70,00), os custos totais variaram de R$ 1.533,95 ha -1 a R$ 1.797,58 ha -1, enquanto para uma condição desfavorável (saca a R$ 40,00), os custos totais ficaram entre R$ 1.383,95 ha -1 e R$ 1.688,54 ha -1 (Tabelas 2 a 11). Para a cotação intermediária de R$ 50,00, os custos operacionais variaram de R$ 1.433,95 ha -1 a R$ 1.699,54 ha -1 ; para a outra cotação intermediaria (R$ 60,00 sc -1 ) ficaram entre R$ 1.483,95 ha -1 e R$ 1.746,18 ha -1. Nos últimos anos agrícolas, os insumos têm sido o dispêndio com a maior representatividade nos custos totais, sendo que, para a safra 2013/14, os valores flutuaram de R$ 781,94 ha -1 a R$ 1.115,34 ha -1. Considerando a produtividade esperada e dependendo da cotação do grão, estima-se que

4 6 Avaliação econômica da produção de soja para a safra 2013/14 Avaliação econômica da produção de soja para a safra 2013/14 7 esses gastos representem entre 50,6% e 66,1% do custo operacional. Os custos com insumos na safra 2013/14 estão superiores ao da safra 2012/13, principalmente pelo incremento nos preços de aquisição dos defensivos agrícolas (herbicidas, fungicidas e inseticidas). Embora os defensivos agrícolas tenham puxado a elevação dos custos operacionais, os fertilizantes continuam sendo os principais gastos incorridos com a aquisição de insumos para o cultivo de soja, variando de R$ 215,36 ha -1 a R$ 442,36 ha -1, devendo representar entre 13,1% e 28,4% do custo total. Na microrregião de Guarapuava-PR adota-se, preferencialmente um sistema de rotação, em que a soja e o milho se inserem como culturas de primavera-verão, enquanto trigo, cevada, aveia e a canola fazem parte das opções disponíveis para o outono-inverno (principalmente inverno). Nesse contexto, o produtor realiza a adubação do sistema, utilizando uma dose de fertilizantes, relativamente alta nas culturas de outono-inverno. Este manejo possibilita atender a demanda nutricional destas culturas e, pela menor exportação de nutrientes, aumentar a fertilidade do solo, não só pelas doses de fertilizantes aplicados, mas também pela ciclagem de nutrientes. Assim, nas culturas de primavera-verão, em função da capacidade das culturas, principalmente a soja, de se beneficiar da adubação residual, é possível a aplicação de uma dose relativamente menor de fertilizantes. Esta estratégia proporciona uma maior possibilidade de aumento do potencial produtivo das culturas que compõem os sistemas de produção, como um menor custo com fertilizantes nessa microrregião. Por outro lado, na região de Campo Mourão-PR é adotado um manejo da adubação que, igualmente, visa altos níveis de produtividade, com maior consumo de fertilizantes e pelo parcelamento da adubação, na base e em cobertura. Com isso, os gastos com fertilizantes nessa região são significativamente maiores. Na microrregião de Jataí, no sudoeste de Goiás, os custos com fertilidade também foram altos (Tabela 11), pela maior quantidade de adubo aplicado por hectare (400 kg/ha). Não obstante a possibilidade de melhorias no manejo da adubação nas diferentes regiões, principalmente pelo uso mais racional de adubos, em função da dos teores dos nutrientes no solo, quantificados pela análise de solo e complementados pela interpretação da análise foliar, estas diferenças de manejo da adubação e as diferentes quantidades de adubos são decorrentes, basicamente, das características edafoclimáticas de cada região, ou outras relacionadas ao manejo da fertilidade e das necessidades das culturas que compõem os diferentes sistemas de produção. Por sua vez, os custos com sementes apresentaram considerável variação entre as diversas microrregiões sojicultoras, se mostrando representativos em algumas delas. Isso se deveu, sobretudo, a quantidade utilizada por unidade de área, que variou de 40 kg.ha -1 a 100 kg.ha -1. Nesse âmbito, o dispêndio com sementes variou de R$ 121,00 ha -1 a R$ 284,00 ha -1, ficando entre 7,8% e 18,9% do custo total. De outra forma, o gasto com fungicidas e/ ou inseticidas para tratamento de sementes, se mostrou pouco representativo (entre R$ 40,00 ha -1 e R$ 58,20 ha -1 ). Porém, tal tipo de dispêndio tem sido crescente e, quando somado aos gastos contraídos com sementes, se tornam significativos, flutuando entre R$ 161,00 ha -1 e R$ 329,00 ha -1 e representando entre 10,3% e 21,9% do custo operacional. Os gastos com mão de obra, taxas e serviços, também se mostraram bastante significativos, variando de R$ 348,53 ha -1 a R$ 608,39 ha -1, conforme a cotação do grão, correspondendo entre 20,6% e 37,8% do custo operacional. Por outro lado, os custos operacionais menos significativos estão voltados para as operações mecanizadas e transporte da safra, que ficaram entre R$ 176,06 ha -1 e R$ 224,67 ha -1 e representaram entre 10,4% e 13,3% dos custos totais. A partir do que foi disposto, podem ser feitas as seguintes ressalvas: no estado do Paraná, a soja convencional apresentou um custo operacional pouco superior ao da soja transgênica. Tal diferença variou de R$ 44,99 ha -1 a R$ 67,86 ha -1 ; na microrregião de Jataí predomina a colheita própria, fazendo com que os custos com mão-de-obra, taxas e serviços na microrregião sejam formados a partir de dispêndios menos significativos e com pequena flutuação diante das variações no preço de venda do grão, como a taxa de assistência técnica e o pacote de serviços relacionados à recepção, secagem e limpeza dos grãos; nas demais regiões em que predomina a terceirização do serviço de colheita, os custos com mão-de-obra, taxas e serviços são mais significativos e, também, mais sensíveis às variações no preço de venda de grãos; como citado anteriormente, as microrregiões de Campo Mourão e Jataí apresentaram custos mais elevados com fertilidade do solo e nutrição da planta; para as cotações de R$ 60,00 sc -1 e R$ 70,00 sc -1, os maiores custos operacionais estão vinculados à soja convencional na microrregião de Campo Mourão, que sofreu grande influência dos elevados dispêndios relacionados à terceirização da colheita e à adubação da cultura; para as cotações de R$ 40,00 sc -1 e R$ 50,00 sc -1, a microrregião de Jataí foi aquela que apresentou maior custo operacional, devido principalmente aos elevados custos com insumos, com destaque para os fertilizantes e as sementes. Em uma análise individual de itens de dispêndio, os defensivos tiveram baixa representatividade nos custos operacionais. Entretanto, quando foram consideradas estimativas agregadas, verificou-se que: (a) o custo agregado com herbicidas, fungicidas, inseticidas e adjuvantes, utilizados na dessecação e nos tratos culturais, variou de R$ 255,67 ha -1 a R$ 371,95 ha -1 ; (b) o custo agregado da aplicação dos referidos defensivos ficou entre R$ 39,70 ha -1 e R$ 51,04 ha -1 ; (c) o custo agregado de insumos e da aplicação de defensivos na cultura da soja deve ser significativo, girando entre R$ 301,03 ha -1 e R$ 422,99 ha -1. Tabela 2. Estimativa do custo de produção de soja convencional, por hectare, na microrregião de Campo Mourão, PR, safra Item/Tipo de custo R$.ha -1 Peso % Item/Tipo de custo R$.ha -1 Peso% Calcário 20,00 1,11% Calcário 20,00 1,15% Herbicida de dessecação 37,04 2,06% Herbicida de dessecação 37,04 2,12% Semente 140,00 7,79% Semente 140,00 8,02% Fungicida p/semente 45,00 2,50% Fungicida p/semente 45,00 2,58% Micronutrientes 9,52 0,53% Micronutrientes 9,52 0,55% Inoculante 0,29 0,02% Inoculante 0,29 0,02% Adubo 286,85 15,96% Adubo 286,85 16,43% Adubação de cobertura 145,99 8,12% Adubação de cobertura 145,99 8,36% Herbicida PÓS 98,53 5,48% Herbicida PÓS 98,53 5,64% Fungicida 83,59 4,65% Fungicida 83,59 4,79% Inseticida 109,24 6,08% Inseticida 109,24 6,26% Adjuvante 16,55 0,92% Adjuvante 16,55 0,95% Insumos 992,60 55,22% Insumos 992,60 56,84% Operações e transporte 196,59 10,94% Operações e transporte 196,59 11,26% Mão-de-obra, taxas e serviços 608,39 33,84% Mão-de-obra, taxas e serviços 556,99 31,90% Total 1.797,58 100,00% Total 1.746,18 100,00% Item/Tipo de custo R$.ha -1 Peso % Item/Tipo de custo R$.ha -1 Peso% Calcário 20,00 1,18% Calcário 20,00 1,22% Herbicida de dessecação 37,04 2,19% Herbicida de dessecação 37,04 2,25% Semente 140,00 8,26% Semente 140,00 8,52% Fungicida p/semente 45,00 2,66% Fungicida p/semente 45,00 2,74% Micronutrientes 9,52 0,56% Micronutrientes 9,52 0,58% Inoculante 0,29 0,02% Inoculante 0,29 0,02% Adubo 286,85 16,93% Adubo 286,85 17,45% Adubação de cobertura 145,99 8,61% Adubação de cobertura 145,99 8,88% Herbicida PÓS 98,53 5,81% Herbicida PÓS 98,53 6,00% Fungicida 83,59 4,93% Fungicida 83,59 5,09% Inseticida 109,24 6,45% Inseticida 109,24 6,65% Adjuvante 16,55 0,98% Adjuvante 16,55 1,01% Insumos 992,60 58,57% Insumos 992,60 60,40% Operações e transporte 196,59 11,60% Operações e transporte 196,59 11,96% Mão-de-obra, taxas e serviços 505,59 29,83% Mão-de-obra, taxas e serviços 454,19 27,64% Total 1.694,78 100,00% Total 1.643,38 100,00%

5 8 Avaliação econômica da produção de soja para a safra 2013/14 Avaliação econômica da produção de soja para a safra 2013/14 9 Tabela 3. Estimativa do custo de produção de soja transgênica, por hectare, na microrregião de Campo Mourão, PR, safra Tabela 5. Estimativa do custo de produção de soja transgênica, por hectare, na microrregião de Guarapuava, PR, safra Item / Tipo de custo R$.ha -1 Peso % Item / Tipo de custo R$.ha -1 Peso % Calcário 20,00 1,16% Calcário 20,00 1,19% Herbicida de dessecação 37,04 2,14% Herbicida de dessecação 37,04 2,21% Semente 144,00 8,33% Semente 144,00 8,58% Fungicida p/semente 45,00 2,60% Fungicida p/semente 45,00 2,68% Micronutrientes 9,52 0,55% Micronutrientes 9,52 0,57% Inoculante 0,29 0,02% Inoculante 0,29 0,02% Adubo 286,85 16,58% Adubo 286,85 17,09% Adubação de cobertura 145,99 8,44% Adubação de cobertura 145,99 8,70% Herbicida PÓS 37,80 2,19% Herbicida PÓS 37,80 2,25% Fungicida 83,59 4,83% Fungicida 83,59 4,98% Inseticida 109,24 6,32% Inseticida 109,24 6,51% Adjuvante 8,89 0,51% Adjuvante 8,89 0,53% Insumos 928,20 53,66% Insumos 928,20 55,31% Operações e transporte 196,59 11,37% Operações e transporte 196,59 11,71% Mão-de-obra, taxas e serviços 604,92 34,97% Mão-de-obra, taxas e serviços 553,52 32,98% Total 1.729,72 100,00% Total 1.678,32 100,00% Item / Tipo de custo R$.ha -1 Peso % Item / Tipo de custo R$.ha -1 Peso % Calcário 20,00 1,23% Calcário 20,00 1,27% Herbicida de dessecação 37,04 2,28% Herbicida de dessecação 37,04 2,35% Semente 144,00 8,85% Semente 144,00 9,14% Fungicida p/semente 45,00 2,77% Fungicida p/semente 45,00 2,86% Micronutrientes 9,52 0,59% Micronutrientes 9,52 0,60% Inoculante 0,29 0,02% Inoculante 0,29 0,02% Adubo 286,85 17,63% Adubo 286,85 18,21% Adubação de cobertura 145,99 8,97% Adubação de cobertura 145,99 9,27% Herbicida PÓS 37,80 2,32% Herbicida PÓS 37,80 2,40% Fungicida 83,59 5,14% Fungicida 83,59 5,31% Inseticida 109,24 6,71% Inseticida 109,24 6,93% Adjuvante 8,89 0,55% Adjuvante 8,89 0,56% Insumos 928,20 57,05% Insumos 928,20 58,91% Operações e transporte 196,59 12,08% Operações e transporte 196,59 12,48% Mão-de-obra, taxas e serviços 502,12 30,86% Mão-de-obra, taxas e serviços 450,72 28,61% Total 1.626,92 100,00% Total 1.575,52 100,00% Calcário 46,82 2,83% Calcário 46,82 2,92% Herbicida de dessecação 25,01 1,51% Herbicida de dessecação 25,01 1,56% Semente 284,00 17,19% Semente 284,00 17,73% Fungicida p/semente 45,00 2,72% Fungicida p/semente 45,00 2,81% Micronutrientes 9,52 0,58% Micronutrientes 9,52 0,59% Adubo 205,84 12,46% Adubo 205,84 12,85% Herbicida PÓS 50,01 3,03% Herbicida PÓS 50,01 3,12% Fungicida 165,18 10,00% Fungicida 165,18 10,31% Inseticida 42,61 2,58% Inseticida 42,61 2,66% Adjuvante 9,90 0,60% Adjuvante 9,90 0,62% Insumos 883,88 53,49% Insumos 883,88 55,19% Operações e transporte 176,06 10,65% Operações e transporte 176,06 10,99% Mão-de-obra, taxas e serviços 592,58 35,86% Mão-de-obra, taxas e serviços 541,58 33,82% Total 1.652,52 100,00% Total 1.601,52 100,00% Calcário 46,82 3,02% Calcário 46,82 3,12% Herbicida de dessecação 25,01 1,61% Herbicida de dessecação 25,01 1,67% Semente 284,00 18,32% Semente 284,00 18,94% Fungicida p/semente 45,00 2,90% Fungicida p/semente 45,00 3,00% Micronutrientes 9,52 0,61% Micronutrientes 9,52 0,63% Adubo 205,84 13,28% Adubo 205,84 13,73% Herbicida PÓS 50,01 3,23% Herbicida PÓS 50,01 3,34% Fungicida 165,18 10,65% Fungicida 165,18 11,02% Inseticida 42,61 2,75% Inseticida 42,61 2,84% Adjuvante 9,90 0,64% Adjuvante 9,90 0,66% Insumos 883,88 57,01% Insumos 883,88 58,94% Operações e transporte 176,06 11,35% Operações e transporte 176,06 11,74% Mão-de-obra, taxas e serviços 490,58 31,64% Mão-de-obra, taxas e serviços 439,58 29,31% Total 1.550,52 100,00% Total 1.499,52 100,00% Tabela 4. Estimativa do custo de produção de soja convencional, por hectare, na microrregião de Guarapuava, PR, safra Tabela 6. Estimativa do custo de produção de soja convencional, por hectare, na microrregião de Londrina, PR, safra Item/Tipo de custo R$.ha -1 Peso % Item/Tipo de custo R$.ha -1 Peso% Calcário 46,82 2,75% Calcário 46,82 2,84% Herbicida de dessecação 25,01 1,47% Herbicida de dessecação 25,01 1,52% Semente 284,00 16,71% Semente 284,00 17,22% Fungicida p/semente 45,00 2,65% Fungicida p/semente 45,00 2,73% Micronutrientes 9,52 0,56% Micronutrientes 9,52 0,58% Adubo 205,84 12,11% Adubo 205,84 12,48% Herbicida PÓS 94,98 5,59% Herbicida PÓS 94,98 5,76% Fungicida 165,18 9,72% Fungicida 165,18 10,02% Inseticida 42,61 2,51% Inseticida 42,61 2,58% Adjuvante 9,90 0,58% Adjuvante 9,90 0,60% Insumos 928,86 54,64% Insumos 928,86 56,33% Operações e transporte 176,06 10,36% Operações e transporte 176,06 10,68% Mão-de-obra, taxas e serviços 595,01 35,00% Mão-de-obra, taxas e serviços 544,01 32,99% Total 1.699,92 100,00% Total 1.648,92 100,00% Calcário 46,82 2,93% Calcário 46,82 3,03% Herbicida de dessecação 25,01 1,56% Herbicida de dessecação 25,01 1,62% Semente 284,00 17,77% Semente 284,00 18,36% Fungicida p/semente 45,00 2,82% Fungicida p/semente 45,00 2,91% Micronutrientes 9,52 0,60% Micronutrientes 9,52 0,62% Adubo 205,84 12,88% Adubo 205,84 13,31% Herbicida PÓS 94,98 5,94% Herbicida PÓS 94,98 6,14% Fungicida 165,18 10,34% Fungicida 165,18 10,68% Inseticida 42,61 2,67% Inseticida 42,61 2,75% Adjuvante 9,90 0,62% Adjuvante 9,90 0,64% Insumos 928,86 58,13% Insumos 928,86 60,05% Operações e transporte 176,06 11,02% Operações e transporte 176,06 11,38% Mão-de-obra, taxas e serviços 493,01 30,85% Mão-de-obra, taxas e serviços 442,01 28,57% Total 1.597,92 100,00% Total 1.546,92 100,00% Calcário 31,21 1,86% Calcário 31,21 1,92% Herbicida de dessecação 25,01 1,49% Herbicida de dessecação 25,01 1,54% Semente 213,00 12,68% Semente 213,00 13,08% Fungicida p/semente 48,00 2,86% Fungicida p/semente 48,00 2,95% Micronutrientes 8,46 0,50% Micronutrientes 8,46 0,52% Inoculante 2,40 0,14% Inoculante 2,40 0,15% Adubo 291,95 17,38% Adubo 291,95 17,93% Herbicida PÓS 92,14 5,49% Herbicida PÓS 92,14 5,66% Fungicida 110,78 6,60% Fungicida 110,78 6,80% Inseticida 60,54 3,60% Inseticida 60,54 3,72% Adjuvante 9,90 0,59% Adjuvante 9,90 0,61% Insumos 893,38 53,19% Insumos 893,38 54,86% Operações e transporte 181,73 10,82% Operações e transporte 181,73 11,16% Mão-de-obra, taxas e serviços 604,40 35,99% Mão-de-obra, taxas e serviços 553,40 33,98% Total 1.679,51 100,00% Total 1.628,51 100,00% Item/Tipo de custo R$.ha -1 Peso% Item / Tipo de custo R$.ha -1 Peso% Calcário 31,21 1,98% Calcário 31,21 2,04% Herbicida de dessecação 25,01 1,59% Herbicida de dessecação 25,01 1,64% Semente 213,00 13,50% Semente 213,00 13,95% Fungicida p/semente 48,00 3,04% Fungicida p/semente 48,00 3,14% Micronutrientes 8,46 0,54% Micronutrientes 8,46 0,55% Inoculante 2,40 0,15% Inoculante 2,40 0,16% Adubo 291,95 18,51% Adubo 291,95 19,12% Herbicida PÓS 92,14 5,84% Herbicida PÓS 92,14 6,04% Fungicida 110,78 7,02% Fungicida 110,78 7,26% Inseticida 60,54 3,84% Inseticida 60,54 3,97% Adjuvante 9,90 0,63% Adjuvante 9,90 0,65% Insumos 893,38 56,63% Insumos 893,38 58,52% Operações e transporte 181,73 11,52% Operações e transporte 181,73 11,91% Mão-de-obra, taxas e serviços 502,40 31,85% Mão-de-obra, taxas e serviços 451,40 29,57% Total 1.577,51 100,00% Total 1.526,51 100,00%

6 10 Avaliação econômica da produção de soja para a safra 2013/14 Avaliação econômica da produção de soja para a safra 2013/14 11 Tabela 7. Estimativa do custo de produção de soja transgênica, por hectare, na microrregião de Londrina, PR, safra Tabela 9. Estimativa do custo de produção de soja transgênica, por hectare, na microrregião de Cruz Alta, RS, safra Calcário 31,21 1,91% Calcário 31,21 1,97% Herbicida de dessecação 25,01 1,53% Herbicida de dessecação 25,01 1,58% Semente 213,00 13,03% Semente 213,00 13,45% Fungicida p/semente 48,00 2,94% Fungicida p/semente 48,00 3,03% Micronutrientes 8,46 0,52% Micronutrientes 8,46 0,53% Inoculante 2,40 0,15% Inoculante 2,40 0,15% Adubo 291,95 17,86% Adubo 291,95 18,44% Herbicida PÓS 49,44 3,02% Herbicida PÓS 49,44 3,12% Fungicida 110,78 6,78% Fungicida 110,78 7,00% Inseticida 60,54 3,70% Inseticida 60,54 3,82% Adjuvante 9,90 0,61% Adjuvante 9,90 0,63% Insumos 850,68 52,04% Insumos 850,68 53,72% Operações e transporte 181,73 11,12% Operações e transporte 181,73 11,48% Mão-de-obra, taxas e serviços 602,10 36,84% Mão-de-obra, taxas e serviços 551,10 34,80% Total 1.634,52 100,00% Total 1.583,52 100,00% Calcário 31,21 2,04% Calcário 31,21 2,11% Herbicida de dessecação 25,01 1,63% Herbicida de dessecação 25,01 1,69% Semente 213,00 13,90% Semente 213,00 14,38% Fungicida p/semente 48,00 3,13% Fungicida p/semente 48,00 3,24% Micronutrientes 8,46 0,55% Micronutrientes 8,46 0,57% Inoculante 2,40 0,16% Inoculante 2,40 0,16% Adubo 291,95 19,05% Adubo 291,95 19,71% Herbicida PÓS 49,44 3,23% Herbicida PÓS 49,44 3,34% Fungicida 110,78 7,23% Fungicida 110,78 7,48% Inseticida 60,54 3,95% Inseticida 60,54 4,09% Adjuvante 9,90 0,65% Adjuvante 9,90 0,67% Insumos 850,68 55,51% Insumos 850,68 57,42% Operações e transporte 181,73 11,86% Operações e transporte 181,73 12,27% Mão-de-obra, taxas e serviços 500,10 32,63% Mão-de-obra, taxas e serviços 449,10 30,31% Total 1.532,52 100,00% Total 1.481,52 100,00% Item/Tipo de custo R$.ha -1 Peso % Item/Tipo de custo R$.ha -1 Peso% Calcário 41,67 2,72% Calcário 41,67 2,81% Herbicida de dessecação 51,20 3,34% Herbicida de dessecação 51,20 3,45% Semente 121,00 7,89% Semente 121,00 8,15% Fungicida p/semente 40,00 2,61% Fungicida p/semente 40,00 2,70% Micronutrientes 14,25 0,93% Micronutrientes 14,25 0,96% Inoculante 2,55 0,17% Inoculante 2,55 0,17% Adubo 280,00 18,25% Adubo 280,00 18,87% Herbicida PÓS 51,70 3,37% Herbicida PÓS 51,70 3,48% Fungicida 131,35 8,56% Fungicida 131,35 8,85% Inseticida 42,06 2,74% Inseticida 42,06 2,83% Adjuvante 6,16 0,40% Adjuvante 6,16 0,42% Insumos 781,94 50,98% Insumos 781,94 52,69% Operações e transporte 179,90 11,73% Operações e transporte 179,90 12,12% Mão-de-obra, taxas e serviços 572,11 37,30% Mão-de-obra, taxas e serviços 522,11 35,18% Total 1.533,95 100,00% Total 1.483,95 100,00% Calcário 41,67 2,91% Calcário 41,67 3,01% Herbicida de dessecação 51,20 3,57% Herbicida de dessecação 51,20 3,70% Semente 121,00 8,44% Semente 121,00 8,74% Fungicida p/semente 40,00 2,79% Fungicida p/semente 40,00 2,89% Micronutrientes 14,25 0,99% Micronutrientes 14,25 1,03% Inoculante 2,55 0,18% Inoculante 2,55 0,18% Adubo 280,00 19,53% Adubo 280,00 20,23% Herbicida PÓS 51,70 3,61% Herbicida PÓS 51,70 3,74% Fungicida 131,35 9,16% Fungicida 131,35 9,49% Inseticida 42,06 2,93% Inseticida 42,06 3,04% Adjuvante 6,16 0,43% Adjuvante 6,16 0,45% Insumos 781,94 54,53% Insumos 781,94 56,50% Operações e transporte 179,90 12,55% Operações e transporte 179,90 13,00% Mão-de-obra, taxas e serviços 472,11 32,92% Mão-de-obra, taxas e serviços 422,11 30,50% Total 1.433,95 100,00% Total 1.383,95 100,00% Tabela 8. Estimativa do custo de produção de soja transgênica, por hectare, na microrregião de Campos Novos, SC, safra Tabela 10. Estimativa do custo de produção de soja transgênica, por hectare, na microrregião de Passo Fundo, RS, safra Item/Tipo de custo R$.ha -1 Peso % Item/Tipo de custo R$.ha -1 Peso% Calcário 57,06 3,21% Calcário 57,06 3,31% Herbicida de dessecação 65,10 3,67% Herbicida de dessecação 65,10 3,78% Semente 179,00 10,08% Semente 179,00 10,38% Fungicida p/semente 45,00 2,54% Fungicida p/semente 45,00 2,61% Micronutrientes 9,52 0,54% Micronutrientes 9,52 0,55% Adubo 320,51 18,06% Adubo 320,51 18,59% Herbicida PÓS 86,80 4,89% Herbicida PÓS 86,80 5,03% Fungicida 105,20 5,93% Fungicida 105,20 6,10% Inseticida 97,70 5,50% Inseticida 97,70 5,67% Adjuvante 17,15 0,97% Adjuvante 17,15 0,99% Insumos 983,03 55,38% Insumos 983,03 57,02% Operações e transporte 187,40 10,56% Operações e transporte 187,40 10,87% Mão-de-obra, taxas e serviços 604,52 34,06% Mão-de-obra, taxas e serviços 553,52 32,11% Total 1.774,96 100,00% Total 1.723,96 100,00% Calcário 57,06 3,41% Calcário 57,06 3,52% Herbicida de dessecação 65,10 3,89% Herbicida de dessecação 65,10 4,01% Semente 179,00 10,70% Semente 179,00 11,04% Fungicida p/semente 45,00 2,69% Fungicida p/semente 45,00 2,77% Micronutrientes 9,52 0,57% Micronutrientes 9,52 0,59% Adubo 320,51 19,16% Adubo 320,51 19,76% Herbicida PÓS 86,80 5,19% Herbicida PÓS 86,80 5,35% Fungicida 105,20 6,29% Fungicida 105,20 6,49% Inseticida 97,70 5,84% Inseticida 97,70 6,02% Adjuvante 17,15 1,02% Adjuvante 17,15 1,06% Insumos 983,03 58,76% Insumos 983,03 60,61% Operações e transporte 187,40 11,20% Operações e transporte 187,40 11,55% Mão-de-obra, taxas e serviços 502,52 30,04% Mão-de-obra, taxas e serviços 451,52 27,84% Total 1.672,96 100,00% Total 1.621,96 100,00% Item / Tipo de custo R$.ha -1 Peso % Item / Tipo de custo R$.ha -1 Peso % Calcário 37,33 2,41% Calcário 37,33 2,49% Herbicida de dessecação 50,92 3,28% Herbicida de dessecação 50,92 3,39% Semente 153,00 9,87% Semente 153,00 10,20% Fungicida p/semente 58,20 3,75% Fungicida p/semente 58,20 3,88% Micronutrientes 7,05 0,45% Micronutrientes 7,05 0,47% Inoculante 2,35 0,15% Inoculante 2,35 0,16% Adubo 267,50 17,25% Adubo 267,50 17,83% Herbicida PÓS 35,20 2,27% Herbicida PÓS 35,20 2,35% Fungicida 105,00 6,77% Fungicida 105,00 7,00% Inseticida 66,52 4,29% Inseticida 66,52 4,43% Adjuvante 1,48 0,10% Adjuvante 1,48 0,10% Insumos 784,55 50,60% Insumos 784,55 52,29% Operações e transporte 179,90 11,60% Operações e transporte 179,90 11,99% Mão-de-obra, taxas e serviços 586,04 37,80% Mão-de-obra, taxas e serviços 536,04 35,72% Total 1.550,49 100,00% Total 1.500,49 100,00% Item / Tipo de custo R$.ha -1 Peso % Item / Tipo de custo R$.ha -1 Peso % Calcário 37,33 2,57% Calcário 37,33 2,67% Herbicida de dessecação 50,92 3,51% Herbicida de dessecação 50,92 3,64% Semente 153,00 10,55% Semente 153,00 10,92% Fungicida p/semente 58,20 4,01% Fungicida p/semente 58,20 4,16% Micronutrientes 7,05 0,49% Micronutrientes 7,05 0,50% Inoculante 2,35 0,16% Inoculante 2,35 0,17% Adubo 267,50 18,44% Adubo 267,50 19,10% Herbicida PÓS 35,20 2,43% Herbicida PÓS 35,20 2,51% Fungicida 105,00 7,24% Fungicida 105,00 7,50% Inseticida 66,52 4,59% Inseticida 66,52 4,75% Adjuvante 1,48 0,10% Adjuvante 1,48 0,11% Insumos 784,55 54,09% Insumos 784,55 56,02% Operações e transporte 179,90 12,40% Operações e transporte 179,90 12,85% Mão-de-obra, taxas e serviços 486,04 33,51% Mão-de-obra, taxas e serviços 436,04 31,13% Total 1.450,49 100,00% Total 1.400,49 100,00%

7 12 Avaliação econômica da produção de soja para a safra 2013/14 Avaliação econômica da produção de soja para a safra 2013/14 13 A partir das estimativas de custos operacionais e da definição dos preços de venda e das produtividades de soja, foram elaboradas as Tabelas de 12 a 21, em que se fazem sínteses dos desempenhos econômicos vinculados com a exploração comercial da cultura nas microrregiões produtoras. Ao avaliar o desempenho econômico associado a diferentes preços do grão, são percebidas importantes variações para as microrregiões analisadas. Nesse sentido, para um contexto favorável (saca a R$ 70,00), cabe destacar as seguintes observações: dadas as produtividades regionais, as receitas brutas de vendas se situaram entre R$ 3.500,00 ha -1 e R$ 3.990,00 ha -1, ante custos operacionais variando de R$ 1.533,95 ha -1 a R$ 1.797,58 ha -1, propiciando, assim, lucros operacionais entre R$ 1.949,51 ha -1 e R$ 2.260,28 ha -1 e lucros financeiros de R$ 1.993,93 ha -1 a R$ 2.304,25 ha -1 ; com os custos de oportunidade entre R$ 848,27 ha -1 e R$ 852,04 ha -1, as margens de contribuição variaram de R$ 1.181,15 ha -1 a R$ 1.487,39 ha -1, propiciando a sustentabilidade da prática produtiva. Em outras palavras, a atividade produtiva permite a remuneração do sojicultor e atinge um retorno financeiro significativamente superior às demais alternativas de investimento; para custos econômicos de R$ 2.382,23 ha -1 a R$ 2.647,99 ha -1, obtiveram-se lucros econômicos entre R$ 1.101,21 ha -1 e R$ 1.410,52 ha -1, indicando remuneração favorável dos ativos e significativa capitalização do sojicultor; as lucratividades regionais giraram entre 53,9% e 57,6%. Além disso, enquanto o ponto de equilíbrio do lucro financeiro (nível de produção onde o lucro financeiro é zero) variou de 1.177,19 kg.ha -1 e 1.386,92 kg.ha -1, o ponto de equilíbrio de viabilidade da atividade (nível de produção onde a margem de contribuição é zero) ficou entre 1.923,70 kg.ha -1 e 2.130,11 kg.ha -1. Por sua vez, para um contexto intermediário, referente à cotação de R$ 60,00 sc -1, cabe destacar as seguintes observações: devido ao nível das produtividades regionais, as receitas brutas de vendas se situaram entre R$ 3.000,00 ha -1 e R$ 3.420,00 ha -1, contra custos operacionais variando de R$ 1.483,95 ha -1 a R$ 1.746,18 ha -1, propiciando, assim, lucros operacionais entre R$ 1.499,51 ha -1 e R$ 1.741,68 ha -1 e lucros financeiros de R$ 1.543,93 ha -1 a R$ 1.785,65 ha -1 ; para custos de oportunidade entre R$ 728,27 ha -1 e R$ 732,04 ha -1, as margens de contribuição flutuaram de R$ 851,15 ha -1 a R$ 1.088,79 ha -1, verificando a sustentabilidade do negócio produtivo, que apresentou desempenho superior às outras oportunidades de investimento representadas no custo de oportunidade; com custos econômicos de R$ 2.212,23 ha -1 a R$ 2.476,59 ha -1, obtiveram-se lucros econômicos entre R$ 771,21 ha -1 e R$ 1.011,92 ha -1, mostrando que a atividade propiciará a remuneração de seus ativos e significativa capitalização do sojicultor; as lucratividades regionais taxaram entre 47,8% e 52,0%. Adicionalmente, enquanto o ponto de equilíbrio do lucro financeiro variou de 1.339,76 kg.ha -1 e 1.586,07 kg.ha -1, o ponto de equilíbrio de viabilidade da atividade ficou entre 2.088,33 kg.ha -1 e 2.330,73 kg.ha -1. Ao ser considerado um contexto intermediário, referente à cotação de R$ 50,00 sc -1, tem-se as seguintes observações: de acordo com a expectativa das produtividades regionais, as receitas brutas de vendas se distribuíram entre R$ 2.500,00 ha -1 e R$ 2.850,00 ha -1, em oposição a custos operacionais que flutuaram de R$ 1.433,95 ha -1 a R$ 1.699,54 ha -1, propiciando, assim, lucros operacionais entre R$ 1.049,51 ha -1 e R$ 1.223,08 ha -1 e lucros financeiros de R$ 1.088,56 ha -1 a R$ 1.267,05 ha -1 ; com os custos de oportunidade entre R$ 608,27 ha -1 e R$ 612,04 ha -1, as margens de contribuição variaram de R$ 505,25 ha -1 a R$ 690,19 ha -1, indicando que a prática se mostrou sustentável em todas regiões sojicultoras, com desempenho superior às outras oportunidades de investimento representadas no custo de oportunidade; a partir de custos econômicos de R$ 2.042,23 ha -1 a R$ 2.311,58 ha -1, foram estimados lucros econômicos entre R$ 438,42 ha -1 e R$ 613,32 ha -1, mostrando que a atividade continuou a remunerar seus ativos e propiciar significativa capitalização do sojicultor; as lucratividades regionais flutuaram entre 38,2% e 44,3%. Além disso, enquanto o ponto de equilíbrio do lucro financeiro variou de 1.571,01 kg.ha -1 e 1.892,38 kg.ha -1, o ponto de equilíbrio de viabilidade foi de 2.322,50 kg.ha -1 a 2.646,67 kg.ha -1. Finalmente, ao considerar um contexto desfavorável (saca a R$ 40,00), cabe destacar as seguintes observações: em decorrência das produtividades regionais, as receitas brutas de vendas se distribuíram entre R$ 2.000,00 ha -1 e R$ 2.280,00 ha -1, perante custos operacionais variando de R$ 1.383,95 ha -1 a R$ 1.688,54 ha -1, gerando lucros operacionais entre R$ 511,46 ha -1 e R$ 718,48 ha -1 e lucros financeiros de R$ 549,56 ha -1 a R$ 760,56 ha -1 ; os custos de oportunidade variaram de R$ 488,27 ha -1 a R$ 492,04 ha -1, levando a margens de contribuição entre R$ 86,25 ha -1 a R$ 305,67 ha -1, indicando que a prática produtiva continua economicamente viável, mesmo diante de um contexto desfavorável; para custos econômicos de R$ 1.872,23 ha -1 a R$ 2.180,58 ha -1, obtiveram-se lucros econômicos entre R$ 19,42 ha -1 e R$ 229,54 ha -1. Verificou-se, portanto, que a atividade tende remunerar os ativos, além permitir uma leve capitalização do sojicultor na microrregião de Jataí e moderada nas demais; as lucratividades regionais se situaram entre 23,3% e 32,7%. Adicionalmente, enquanto o ponto de equilíbrio do lucro financeiro variou de 1.926,08 kg.ha -1 e 2.399,09 kg.ha -1, o ponto de equilíbrio de viabilidade da atividade ficou entre 2.682,08 kg.ha -1 e 3.158,61 kg.ha -1. Tabela 11. Estimativa do custo de produção de soja transgênica, por hectare, na microrregião de Jataí, GO, safra Calcário 49,17 2,86% Calcário 49,17 2,87% Herbicida de dessecação 36,26 2,11% Herbicida de dessecação 36,26 2,12% Semente 273,00 15,86% Semente 273,00 15,96% Fungicida p/semente 54,00 3,14% Fungicida p/semente 54,00 3,16% Inoculante 2,40 0,14% Inoculante 2,40 0,14% Adubo 434,00 25,21% Adubo 434,00 25,37% Herbicida PÓS 72,52 4,21% Herbicida PÓS 72,52 4,24% Fungicida 111,65 6,49% Fungicida 111,65 6,53% Inseticida 68,14 3,96% Inseticida 68,14 3,98% Adjuvante 14,21 0,83% Adjuvante 14,21 0,83% Insumos 1.115,34 64,79% Insumos 1.115,34 65,20% Operações e transporte 224,67 13,05% Operações e transporte 224,67 13,13% Mão-de-obra, taxas e serviços 381,53 22,16% Mão-de-obra, taxas e serviços 370,53 21,66% Total 1.721,54 100,00% Total 1.710,54 100,00% Calcário 49,17 2,89% Calcário 49,17 2,91% Herbicida de dessecação 36,26 2,13% Herbicida de dessecação 36,26 2,15% Semente 273,00 16,06% Semente 273,00 16,17% Fungicida p/semente 54,00 3,18% Fungicida p/semente 54,00 3,20% Inoculante 2,40 0,14% Inoculante 2,40 0,14% Adubo 434,00 25,54% Adubo 434,00 25,70% Herbicida PÓS 72,52 4,27% Herbicida PÓS 72,52 4,29% Fungicida 111,65 6,57% Fungicida 111,65 6,61% Inseticida 68,14 4,01% Inseticida 68,14 4,04% Adjuvante 14,21 0,84% Adjuvante 14,21 0,84% Insumos 1.115,34 65,63% Insumos 1.115,34 66,05% Operações e transporte 224,67 13,22% Operações e transporte 224,67 13,31% Mão-de-obra, taxas e serviços 359,53 21,15% Mão-de-obra, taxas e serviços 348,53 20,64% Total 1.699,54 100,00% Total 1.688,54 100,00% Tabela 12. Síntese econômica da produção de soja convencional na microrregião de Campo Mourão, PR, safra Produtividade (kg.ha -1 ) 3.420, , , ,00 Receita bruta 3.990, , , ,00 Custo operacional 1.797, , , ,38 Lucro operacional 2.192, , ,22 636,62 Lucro financeiro 2.236, , ,18 680,58 Custo de oportunidade 850,41 730,41 610,41 490,41 Margem de contribuição 1.418, ,28 621,68 223,08 Custo econômico 2.647, , , ,79 Lucro econômico 1.342,01 943,41 544,81 146,21 Lucratividade (%) 54,95 48,94 40,53 27,92 PELF (kg.ha -1 ) 1.386, , , ,29 PEV (kg.ha -1 ) 2.130, , , ,29

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