INTENÇÃO DE CONTRATAÇÃO DE MÃO DE OBRA PARA O COMÉRCIO VAREJISTA NO FIM DO ANO OUTUBRO 2017

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1 INTENÇÃO DE CONTRATAÇÃO DE MÃO DE OBRA PARA O COMÉRCIO VAREJISTA NO FIM DO ANO OUTUBRO 2017

2 QUATRO EM CADA DEZ COMERCIANTES ESPERAM VENDAS MELHORES PARA O FINAL DE 2017, MAS POUCOS IRÃO RECRUTAR MÃO DE OBRA EXTRA Os indicadores econômicos oficiais dão sinais de que o comércio brasileiro iniciou uma lenta e gradual recuperação nos últimos meses. De acordo com o IBGE, o volume de vendas no segmento acumulou crescimento de 0,7% nos oito primeiros meses do ano em relação ao mesmo período do ano passado 1, levando otimismo para o setor e fazendo com que entidades e analistas do varejo refizessem suas projeções de vendas para Os números do Produto Interno Bruto também mostram um resultado positivo para o setor no segundo semestre. Se pelo lado da oferta o comércio foi o setor que mais cresceu na comparação com trimestre anterior (1,9%), pelo lado da demanda, a mola propulsora foi o consumo das famílias, com avanço de 1,4% 2. Esses resultados, favorecidos por uma conjuntura de desaceleração da inflação e da inadimplência, pela queda dos juros e pela liberação do FGTS, parecem ter injetado doses de otimismo nos comerciantes. Foi o que captou a pesquisa conduzida pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), que ouviu 605 comerciantes em todo o território nacional, entre os dias 25 de agosto e 8 de setembro. 1 Dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referente a setembro de 2017 e divulgados em 11 de outubro de PIB (Produto Interno Bruto) per capita, conforme dados publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referente ao segundo trimestre de

3 De acordo com mais de um terço dos varejistas ouvidos no estudo (39,2%), as vendas do final de ano serão melhores do que em A pesquisa buscou sondar as percepções gerais do setor sobre o atual momento econômico, as expectativas de venda para o final do ano e a intenção de contratar mão de obra extra seja ela temporária ou não para as festas de Natal e Réveillon de No entanto, como será visto a seguir, os recentes sinais de reação da economia ainda não se traduzem em investimentos e na criação de novos postos de trabalho formais no curto prazo: a maioria dos comerciantes não contratou e nem pretende contratar funcionários para reforçar o quadro de trabalhadores para o final do ano, o mesmo valendo para os investimentos. Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, os números são positivos e começam a trazer otimismo ao varejo, embora o nível elevado de desemprego force uma recuperação mais lenta do que o desejável. A recuperação do consumo e, por consequência, do comércio, depende fundamentalmente da recuperação do emprego e da renda do consumidor. Não se espera uma recuperação rápida da economia e, em particular, do comércio, mas o fato importante é que há indícios de que já esteja acontecendo, e um deles é a melhora das expectativas para o Natal, explica. 3

4 INVESTIMENTO NO NEGÓCIO E CONTRATAÇÃO DE MÃO DE OBRA EXTRA SOMENTE 15% DOS COMERCIANTES JÁ CONTRATARAM OU VÃO CONTRATAR MÃO DE OBRA EXTRA PARA AS FESTA DE FIM DE ANO O estudo revela que somente 14,7% dos comerciantes já contrataram ou irão contratar mão de obra extra para reforçar o quadro de trabalhadores para o final do ano sejam eles temporários, informais, efetivos ou terceirizados, enquanto 80,9% não contrataram nem pretendem contratar. As principais razões para não contratar funcionários são a falta de necessidade, uma vez que o comerciante está satisfeito com a capacidade de atendimento da sua equipe (48,9%), a percepção de que o movimento no final do ano deve diminuir ou não deve aumentar (17,8%) e a falta de verba para contratação (9,7%). Resultados recentes, como o obtido no Dia das Crianças (alta de 3% no volume de vendas a prazo, segundo Indicador do SPC Brasil) vêm para trazer um sopro de ânimo para o setor varejista. No entanto, o comerciante brasileiro ainda precisa de indícios mais sólidos e positivos para ter segurança de fazer investimentos que impliquem em aumento de custos para o próprio negócio, explica Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil. CONTRATAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS* PARA O FINAL DO ANO 81% Não contratou e não pretende contratar Não contratou, mas irá contratar 9% 5% Sim, já contratou e irá contratar mais 4% 1% Não sei/ Prefiro não responder Sim, já contratou, mas não contratará mais * temporários, informais, efetivos ou terceirizados 4

5 Quando comparado ao desempenho do Natal de 2016, a pesquisa revela que, entre aqueles comerciantes, a metade (49,6%) acredita que irá contratar a mesma quantidade de funcionários do ano passado, 23,2% afirmam que vão contratar um número maior e 21,0% menor. As principais justificativas para o número menor ou igual de contratações é a percepção de que o movimento no final do ano não irá aumentar de forma significativa (35,9%), a equipe dar conta do atendimento do número de clientes que visitam a loja (33,1%) e o desânimo com o resultado das vendas deste ano (17,0%). De modo geral, o SPC Brasil e a CNDL estimam que o setor varejista crie aproximadamente mil vagas extras até o final do ano. Considerando apenas os comerciantes que fizeram ou pretendem fazer novas contratações (14,7%), a principal motivação para reforçar o quadro de trabalho é suprir a demanda que aumenta neste período do ano (79,2%, com aumento de 21 pontos percentuais em relação a 2016), seguida da constatação de que o mercado está cada vez mais competitivo, sendo necessário investir na qualidade dos serviços (10,3%). Por outro lado, o estudo buscou investigar as estratégias dos empresários para conseguirem atender a demanda das festas de fim de ano, sem reforçar seus postos de trabalho. Metade desses empresários entrevistados (50,2%) afirma que não vai alterar o esquema de trabalho, uma vez que não esperam aumento significativo de clientes, 16,5% também não vão alterar a forma de trabalho e admitem que a qualidade do atendimento será comprometida (índice que aumentou 8 pontos percentuais em relação a 2016) e 13,4% vão aumentar o número de horas trabalhadas da equipe atual. ESTIMA-SE QUE SEJAM CRIADAS APROXIMADAMENTE MIL VAGAS NO COMÉRCIO 5

6 MAIS DE UM TERÇO DOS COMERCIANTES QUE PRETENDEM CONTRATAR DEVEM RECORRER À CONTRATAÇÃO INFORMAL Entre os comerciantes que pretendem contratar mão de obra com vistas ao final de ano, 83,4% pretendem contratar até cinco funcionários, sendo a média geral de 1,8 funcionários extras por estabelecimento. É natural que a equipe das lojas seja mais exigida e demandada com o aumento da clientela de fim de ano e com o prolongamento dos horários de funcionamento do comércio, principalmente nos shoppings. Dessa forma, comerciantes precisam reforçar áreas como as de atendimento, estoque e caixa, avalia Kawauti. A maior parte desses comerciantes (47,9%) afirma que vai contratar mão de obra extra de maneira formal percentual que cresceu oito pontos percentuais em relação a Outros 8,3% vão terceirizar o trabalho, índice que caiu 16 pontos percentuais em relação ao ano passado, e 34,8% assumem que vão fazer contratações informais. A principal razão de quem vai contratar funcionários de maneira informal é viabilizar um trabalho específico para o fim do ano que não seria viável caso o empresário tivesse que assinar a carteira do trabalhador (38,1%). Outros 26,6% querem reduzir as despesas com folha de pagamento e 13,1% querem aproveitar a disposição das pessoas para fazer bicos e com isto reduzir custos. Estamos num momento de transição para novas regras trabalhistas, que deverão estimular a contratação formal, mas as mudanças só serão incorporadas aos poucos. A realidade, por enquanto, mostra que a informalidade ainda é bastante presente, como corroboram os números oficiais sobre o desemprego, que indicam que o país tem criado novos postos de trabalho, no entanto, grande parte ainda de maneira informal, avalia Kawauti. TIPO DA CONTRATAÇÃO DOS NOVOS FUNCIONÁRIOS Formalizados/ registrados pela própria empresa Informais 48% 35% 9% 8% Não sei/ Prefiro não responder Terceirizados Quando se fala de contratações temporárias, 54,6% revelam que farão de 1 a 5 contratações percentual que aumentou 20 pontos percentuais em relação a 2016 mostrando tímidas reações do mercado de trabalho neste ano. Outros 23,5% não pretendem recrutar temporários e 19,5% não souberam ou preferiram não responder. Entre aqueles que farão contratação de temporários, 28,9% não descartam a possibilidade de efetivar depois desse período. Por outro lado, a metade desses empresários não pretende efetivar nenhum. O profissional que tiver a oportunidade de ser contratado nessa época deve mostrar empenho e encarar a experiência não apenas como um trabalho temporário, mas como uma oportunidade de reingressar no mercado de trabalho, orienta Kawauti. 6

7 PERFIL E CONDIÇÕES DAS CONTRATAÇÕES PARA O FINAL DE ANO PARA COMERCIANTES, EXPERIÊNCIA NA ÁREA DE VENDAS CONTA MAIS DO QUE CURSOS OU OUTRAS ESPECIALIZAÇÕES Pouco mais de quatro em cada dez lojistas (43,9%) colocam a experiência na área como um requisito importante para a contratação (43,9%), mas poucos mencionam alto nível de especialização: 1,9% ressaltam a necessidade de um curso técnico, 1,9% citam a pósgraduação. Além desses requisitos, o conhecimento de outro idioma foi citado por 1,3%. Nessa época do ano, os varejistas têm pouco tempo para treinar a mão de obra temporária. Dessa forma, é natural que comerciantes prefiram profissionais que já saibam atrair clientes para loja, conheçam bem os produtos e saibam concluir uma boa venda, analisa Kawauti. Com relação aos cargos pretendidos, a maior parte desses comerciantes procura por vendedores (50,7%), seguido pelos balconistas (15,3%), pelos ajudantes (estoque, serviços gerais, balcão e caixa) (15,2%) e pelos caixas (11,1%). Além disso, a pesquisa revela que, na hora de reforçar o quando de trabalho para o final do ano, os comerciantes que reforçaram o quadro de funcionários neste final de ano têm preferência pelas mulheres (52,0%). 17,5% têm preferência por funcionários do sexo masculino e 26,7% disseram não ter preferência sobre o gênero dos candidatos. Os jovens também têm maior preferência entre os que vão selecionar: 55,2% pretendem contratar pessoas com no máximo 34 anos, sendo a média de idade 26,2 anos. 7

8 Em média, os varejistas declaram que vão pagar 1,5 salários mínimos para os funcionários, ou seja, R$ 1.405,50. Com relação a jornada de trabalho, 91,3% dos comerciantes vão exigir até oito horas de trabalho por dia e somente 2,5% pretendem ultrapassar essa jornada. As seleções para as vagas temporárias já começaram: 54,4% já contrataram ou farão as contratações até o final do mês de outubro. 21,4% vão deixar para contratar no mês de novembro e 16,6% para o mês de dezembro. Em média, as contratações do final do ano terão durabilidade de 3,5 meses. Nesse tempo, o comerciante consegue treinar o funcionário para auxiliar nas atividades da empresa durante o Natal, o Ano Novo e ainda ajudar nas movimentadas liquidações do início do ano, contextualiza Kawauti. CONTRATAÇÕES PARA O NATAL 54% 52% 55% 44% 44% Serão feitas até final de outubro Dos empresários têm preferência de pessoas do sexo feminino Irão contratar pessoas até 34 anos, sendo a média geral de 26 anos Exigem que o candidato tenha ensino médio completo Solicitam que o funcionário tenha experiência anterior na área que serão contratados Período médio da contratação: 3,5 meses Cerca de 1,5 salários mínimo 91% Terão até 8 horas diárias de trabalho Profissionais mais procurados: 15% Vendedores 51% Balconistas 8

9 EXPECTATIVAS DE VENDAS PARA O FINAL DO ANO DE 2017 CRESCE O PERCENTUAL DE COMERCIANTES OTIMISTAS COM O VOLUME DE VENDAS PARA O FIM DO ANO O estudo mostra que a maioria dos comerciantes ouvidos na pesquisa (72,6%) acredita que as vendas do Natal 1017 serão iguais ou melhores do que no ano passado. Sendo que 39,2% acreditam que as vendas de final de ano serão melhores do que em 2016 percentual que apresentou crescimento significativo de 16 pontos percentuais em relação ao ano passado (22,9%) e 33,4% acreditam que as vendas ficarão estáveis. Já a minoria dos entrevistados (21,8%) disse que as vendas serão piores, índice que apresentou queda de 10 pontos percentuais em relação a 2016 (31,4%). É importante observar que esta é a primeira vez nos últimos dois anos que o percentual de empresários otimistas supera os pessimistas nas pesquisas, pontua Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil. Este ano os varejistas esperam incrementar o volume de vendas em 0,8% do faturamento em relação ao ano passado lembrando que em 2016 essa expectativa era pessimista e os lojistas aguardavam, em média, uma queda de 1,8%. Na avaliação dos entrevistados, os principais indicativos para que as vendas em 2017 sejam melhores do que em 2016 são o resultado das vendas acima do esperado nas últimas datas comemorativas deste ano (21,1%), as mudanças nos cenários político e econômico (19,2%) e o aumento do planejamento financeiro das famílias (10,8%). POR QUE AS VENDAS SERÃO MELHORES QUE EM 2016 Vendas acima das expectativas nas últimas datas comemorativas e acredito que no final de ano minhas vendas também supera Mudanças na política/cenário econômico atual Famílias com maior planejamento financeiro Aumento do poder de compra das famílias Mais pessoas empregadas Mais crédito disponível Juros baixos Outro Não sei/prefiro não responder 21% 19% 11% 10% 4% 4% 2% 18% 10% 9

10 MAIS DE UM TERÇO DOS COMERCIANTES JÁ FIZERAM OU PRETENDEM FAZER INVESTIMENTOS PARA O NATAL 2017 O estudo mostra que mais de um terço dos comerciantes (35,7%) entrevistados pretendem investir no próprio estabelecimento para o Natal 2017, percentual que cresceu 13 pontos percentuais em relação a Apesar de ainda não alcançar a maioria, o número deste ano apresenta uma reação do setor em relação ao ano passado, quando a intenção de investir era menor, de 22,2% dos comerciantes, avalia Kawauti. As principais formas de investimento serão a ampliação do estoque (62,4%), aumento do mix de produtos (36,6%) e divulgação da empresa (18,8%). DE QUE FORMA IRÁ INVESTIR NO ESTABELECIMENTO PARA O NATAL Ampliando estoque 62% Aumentando a variedade de produtos/serviços 37% Investindo na divulgação da empresa Investindo na infraestrutura da empresa Contratando mais funcionários para atender a demanda Treinando sua equipe Realizando reformas/redecorando o estabelecimento Investindo no sistema de delivery Outros Não sei 19% 13% 9% 8% 4% 1% 3% 1% Na contramão, 61,8% dos empresários não investiram e nem pretendem investir no negócio. As principais razões para não investir são a crença de que não haverá aumento na demanda (45,9%), o desânimo com o resultado das vendas deste ano (16,8%) e a falta de capital para investimento (6,2%). 10

11 MAIORIA DOS COMERCIANTES NÃO DEMITIU NO TRIMESTRE ANTERIOR À PESQUISA E FATUROU DENTRO OU ALÉM DO ESPERADO A maioria dos comerciantes entrevistados (82,5%) garante que não demitiu funcionários no trimestre anterior à pesquisa, principalmente nas empresas que empregam até quatro pessoas (86,3%). Na contramão, 16,9% dos empresários admitem que dispensaram ao menos um funcionário principalmente nas empresas que empregam entre 5 e 9 profissionais. Dentre os que tiveram que dispensar, a razão principal foi a redução da folha de pagamento, embora a empresa precisasse do funcionário (45,5%), a diminuição das atividades da empresa/mão de obra ociosa (20,9%) e a insatisfação com o trabalho do funcionário (17,4%). A maioria dos empresários sondados não fez demissões nos últimos três meses antes da pesquisa corroborando as estatísticas oficiais, que mostram que o desemprego caiu ligeiramente, apesar de continuar alto. Por outro lado, entre os que estão demitindo, a maioria precisa do funcionário, mas dispensa numa tentativa de reduzir custos da empresa contextualiza Marcela Kawauti. A maioria dos entrevistados (51,1%) considera que o faturamento entre junho e agosto de 2017 se manteve dentro do esperado principalmente as empresas com dez ou mais funcionários, 8,1% acreditam que o faturamento superou as expectativas e 38,0% alegaram vendas abaixo do esperado. Entre os que venderam acima do esperado, as razões mais citadas para a melhora do faturamento foram mudanças na política/cenário econômico (23,3%), o aumento do poder de compra das famílias (16,1%), vendas acima das expectativas nas últimas datas comemorativas (14,7%) e as famílias com maior planejamento financeiro (11,9%). 11

12 CONCLUSÕES INVESTIMENTO NA EMPRESA E CONTRATAÇÃO DE MÃO DE OBRA 61,8% dos empresários não investiram e não pretendem investir na empresa para as festas de fim de ano; apenas 35,7% pretendem investir ou já investiram; As principais formas de investimento serão a ampliação do estoque (62,4%), aumento do mix de produtos/ serviços (36,6%) e divulgação da empresa (18,8%); As principais razões para não investir são a falta de necessidade por acreditar que não haverá aumento na demanda (45,9%), o desânimo com o resultado das vendas deste ano (16,8%) e a falta de capital para investimento (6,2%); 80,1% não contrataram e não pretendem contratar funcionários para o final do ano; Os principais motivos para a não contratação são a falta de necessidade uma vez que está satisfeito com a capacidade da equipe em atender as demandas (48,9%) e a percepção de que o movimento no final do ano não aumenta (17,8%); Entre os que contrataram ou farão contratações de funcionários para o final deste ano (14,7%), a principal razão é o suprimento da demanda que aumenta no final do ano (79,2%). 83,4% pretendem contratar de um a cinco funcionários; 47,9% dos que vão contratar afirmam que os contratados serão formalizados pela empresa. 34,8% serão informais e 8,3% terceirizados; A principal razão de quem vai contratar funcionários de maneira informal é de que contratação registrada é considerada inviável (38,1%) e 26,6% alegam reduzir despesas com folha de pagamento; Do total de empresários, 50,2% disseram que não pretendem efetivar temporários; Considerando o número total de varejistas investigados, pode-se afirmar que aproximadamente mil vagas serão criadas. 12

13 EXPECTATIVA DE VENDA PARA O FINAL DO ANO 39,2% dos empresários acreditam que as vendas do final do ano em 2017 serão melhores que ,8% acreditam que as vendas serão piores e 33,4% que ficarão estáveis; Os principais motivos para um melhor desempenho em 2017 são as vendas acima das expectativas nas últimas datas comemorativas (21,1%) e as mudanças na política/cenário econômico atual (19,2%); A expectativa média de crescimento das vendas no Natal 2017 é de 0,8%; Somente 8,1% consideram que o faturamento no trimestre anterior à pesquisa ficou acima do esperado. 51,1% afirmaram que ficou dentro do esperado e 38,0% disseram que foi pior; As principais razões para vendas melhores nos últimos 3 meses foram as mudanças na política/cenário econômico atual (23,3%), o aumento do poder aquisitivo das famílias (16,1%) e as vendas acima do esperado nas últimas datas comemorativas (14,7%); 16,9% dos comerciantes demitiram algum funcionário no trimestre anterior à pesquisa. Os principais motivos para as demissões foram a redução da folha de pagamento mesmo precisando da mão-de-obra (45,5%), redução da mão-de-obra ociosa (20,9%) e insatisfação com o trabalho do funcionário (17,4%). 13

14 METODOLOGIA PÚBLICO-ALVO MÉTODO DE COLETA TAMANHO AMOSTRAL DA PESQUISA DATA DE COLETA DOS DADOS Empresários e Pesquisa realizada 605 casos, gerando uma 25 de agosto gestores do comércio via C.A.T.I (Computer margem de erro no geral de a 8 de setembro responsáveis pela Assisted Telephone 4,0 p.p. para um intervalo de de contratação de mão Interviewing confiança de 95%. de obra extra para o Entrevista Telefônica negócio, localizados Assistida por em todas as capitais e Computador) interior do país. 14

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