Efeito da redução do teor de NaCl na mortalidade do micro crustáceo Artemia franciscana

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Efeito da redução do teor de NaCl na mortalidade do micro crustáceo Artemia franciscana"

Transcrição

1 Efeito da redução do teor de NaCl na mortalidade do micro crustáceo Artemia franciscana Sara Costa Laboratório de Ecotoxicologia, do Grupo de Disciplinas de Ecologia da Hidrosfera, da Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Nova de Lisboa, Monte da Caparica, Quinta da Torre Resumo Neste trabalho foi estudada a toxicidade de cloreto de sódio (NaCl) no micro crustáceo A. franciscana. Elaboraram se meios com diferentes concentrações de NaCl e quantificou se o efeito de cada uma na mortalidade dos micro crustáceos, logo após o nascimento dos mesmos, pois sabese que estes são mais sensíveis a mudanças de toxicidades nessa altura, do que em estado adulto. O CL5 24horas (concentração letal para 5% da população testada após 24 horas de exposição) foi de, g/l. Palavras chave: Artemia franciscana, NaCl, CL5 1. Introdução A Artémia é um pequeno crustáceo de coloração e tamanho variável (entre,2 a 16 mm) consoante o que consome. Em ambiente natural a Artémia alimenta se sobretudo de micro algas, bactérias, diatomáceas, flagelados e alguns detritos orgânicos. Porém, em aquacultura, esta é alimentada com micro algas verdes obtidas por meio de coral em pó dissolvido na água em grande quantidade, levedura de cerveja, fermento biológico em pó, adubo orgânico, farinha de trigo, pó de arroz, pó de ovo ou alimentos industrializados próprios. Ao consumir determinado tipo de alimento, a Artémia pode tomar as cores desde rosa pálido a avermelhado, branco ou esverdeado. O habitat natural da Artémia são as regiões de água salgada concentrada (salinas), onde, por haver poucos predadores a sua sobrevivência é maior. No entanto, como foi referido acima, existe a criação de Artémias em cativeiro (aquacultura), e isto deve se principalmente à composição rica em proteínas, vitaminas (A e Caroteno) e sais minerais deste ser, que os torna num dos melhores alimentos para os peixes. Ajudam na recuperação rápida de doenças dos peixes e os seus náuplios são indispensáveis na alimentação de várias espécies de alevins de aquacultura. São animais em constante estado de locomoção, pois são animais filtradores e dependem disso para se alimentarem e respirarem. Esta locomoção é possível pela existência de 11 pares de pernas torácicas, cada uma com 7 enditos com finíssimos sílios que actuam na filtração e recolha de alimentos. Esta morfologia ajuda na alimentação, porque as pernas formam caixas filtradoras quando se movimentam para a frente, confinando o alimento que será filtrado. São também um animal osmorregulador e por isso conseguem sobreviver em ambientes de concentrações de sal que vão de 2,6% até ambientes super saturados em NaCl (Doyle e McMahon, 1995).

2 Quanto à reprodução da Artémia, pode se dizer que apresenta um fácil dimorfismo sexual e que atinge a fase adulta aproximadamente aos 2 dias de vida. A morfologia da fêmea é diferente da do macho. A fêmea possui uma bolsa incubadora no último segmento torácico enquanto o macho apresenta apêndices abdominais e antenas maiores que servem para envolver a fêmea durante a copulação. Pode se reproduzir sexuadamente por copulação, produzindo dois tipos de ovos: uns de envolto fino e frágil, outros de envolto rijo e forte; por viviparidade, ocorrendo a libertação directa de náuplios; ou por oviparidade, na qual os embriões se desenvolvem até a fase gástrula e se encapsulam nesse estágio dentro de uma casca interrompendo o seu metabolismo e podendo permanecer como cistos durante um longo período de tempo. Ainda se pode reproduzir por partenogénese, que consiste no desenvolvimento dos óvulos não fecundados, dando origem a descendentes clones da mãe visto terem o mesmo património genético resultado da não fecundação. Fig 1. Principais diferenças entre a Artémia Fêmea (imagem da esquerda) e a Artémia Macho (imagem da direita) ( ) Nesta experiência o objectivo foi o de descobrir até que ponto, sendo a Artémia um ser osmorregulador, consegue suportar determinadas reduções de teor em sal, logo após o nascimento dos mesmos, pois sabe se que estes são mais sensíveis a mudanças de toxicidades nessa altura, do que no estado adulto (Doyle e McMahon, 1995). Fig 2. Fotografia de uma artémia retirada com o auxílio do microscópio óptico 2. Material e Métodos As Artémias utilizadas nesta experiência eram da espécie Artemia franciscana e foram disponibilizadas em cistos, tendo sido necessário realizar a sua eclosão. Para tal, como são animais

3 de águas salgadas, é necessária a utilização de uma água marinha artificial (solução de concentração de salinidade de 35, contendo NaCl, KCl, CaCl2, MgCl2, MgSO4, NaHCO3, H3BO3) num balão volumétrico de 1ml (Libes, 1992). Porém, como o objectivo da experiência foi o de se verificar o efeito da salinidade na mortalidade destes organismos, e sabendo que estes são animais marinhos, o tóxico para eles será portanto, uma solução com reduzida concentração de sais (água doce artificial). Assim, produziuse 2ml de água doce artificial (contendo os sais NaHCO3, CaCl2, MgSO4 e KCl ). Diluiu se a solução marinha artificial com a água doce artificial, usando um factor de diluição de 1:1, até se obterem duas novas soluções em balões volumétricos de 5 ml. Determinou se a condutividade das 4 soluções (água marinha 25, 1ªdiluição 3,5, 2ª Diluição,35 e Água doce) que serviram de referência para estudos subsequentes. A condutividade será relacionada com a salinidade (peso em gramas dos compostos sólidos, secos a peso constante a 48 C, obtidos a partir de 1 kg de água do mar), que é determinada através da clorosidade (peso de halogéneos, excepto o flúor, expresso em gramas de cloro por litro de água do mar) e da cloronidade (peso de halogéneos, excepto o flúor expresso em gramas de cloro por kg de água do mar). Essa relação foi estabelecida num gráfico, tendo se desenhado para tal, uma curva de calibração, que serviu de referência para os restantes cálculos de salinidade. A clorosidade foi determinada pelo método de Mohr, através de uma titulação com nitrato de prata, uma vez que a maior parte dos sais dissolvidos na água do mar existe sob a forma de halogéneos (Sawyer et al, 1994). Os resultados laboratoriais relacionados com a determinação da salinidade e cloronidade foram registados num quadro idêntico ao quadro 1. Quadro 1. Folha de registo de resultados laboratoriais utilizada na determinação da cloronidade e da salinidade. Vamostra Amostra (l) Branco (água desionizada) Água diluição,35 3,5 35 Vágua desionizada (l) N titulante (AgNO3) Vtitulante (l) Cl- na amostra (g/l) cloronidade ( ) salinidade ( ) Os cálculos efectuados na determinação da cloronidade e da salinidade foram os seguintes: Cl na amostra (g/l) = [Ar(Cl) (g/mol) * N titulante (AgNO3) * Vtitulante (l)] [(Ar(Cl) (g/mol) * N titulante (AgNO3) * Vtitulante (l) *Vágua desionizada (l)] cloronidade ( ) = Cl na amostra (g/l) / Va (l) / massa de água do mar por litro de água do mar (g) * 1 = Cl na amostra (g/l) / Va (l) / 119,2 * 1 Salinidade ( ) = 1,8655 * cloronidade ( ), segundo Knudsen Os cistos foram incubados numa placa de Petri com 1 ml da solução marinha artificial, a 25 C, e com uma intensidade luminosa de 3 4 lux. Eclodiram num período de 3 horas.

4 Fig 3. Placa de Petri após as 3 horas de incubação das Artémias Preparou se o teste preliminar, com soluções com as seguintes concentrações: H2O marinha 35, 1ª Diluição 8,75 (C2), 2ª Diluição 2,188 (C3), 3ª Diluição,547 (C4), 4ª Diluição,137 (C5). Na preparação destas soluções, diluiu se a água marinha com a água doce, tendo se utilizado um factor de diluição de 1:4. Determinou se a condutividade destas soluções. Determinou se a salinidade de cada uma das soluções, usando a recta de calibração entre a condutividade e a salinidade. Com as soluções C1, C2, C3, C4, C5 e uma C6 que representa a água doce, pipetou se 4ml de cada uma e repartiu se o volume pelas 4 células de plástico dos recipientes de ensaio de cada coluna. Transferiram se cerca de 5 artémias para a primeira célula (célula de lavagem) de cada coluna e a partir daí transferiram se para cada uma das células de ensaio. Repetiu se este procedimento para as outras colunas de diferentes concentrações, começando da mais diluída para a mais concentrada, para evitar a contaminação entre as soluções de ensaio. A placa depois de completa e tapada, foi colocada numa câmara termostática a 25 C, durante 24horas, sem luminosidade. Ao fim das 24horas, fez se a contagem das artémias mortas. Foi necessário repetir se o teste com um intervalos de concentrações mais curto. Usou se um novo factor de diluição (1,35) e a concentração inicial foi de 2,25 a partir da qual foram feitas mais quatro diluições. O volume a transferir do balão C6 para o balão C1 foi arredondado para 13 ml. O volume transferido de C1 para C2, C2 para C3, C3 para C4, C4 para C5, foi arredondado para 148ml. Determinou se o valor da salinidade para cada amostra, usando a recta de calibração da relação: condutividade vs salinidade. Efectuou se novamente a incubação dos cistos das Artémias, com as mesmas condições do teste preliminar. Preparam se as placas de observação, desta vez com as novas soluções, de igual modo ao que se fez no teste preliminar.

5 Fig 4. Colocação das artémias na placa de observação com diferentes concentrações Ao fim das 24horas, fez se a contagem de mortes das artémias. Determinou se o CL5 24horas. Este novo ensaio foi designado por teste definitivo. 3. Resultados e Discussão No quadro 2 apresentam se os valores da condutividade e temperatura das quatro soluções de calibração: água marinha artificial, (com concentração máxima), a 1ºdiluição da água marinha, a 2º diluição da água marinha (feitas por factor de 1:1) e a água doce artificial. Quadro 2. Valores de condutividade e temperatura das soluções de calibração. Água marinha 35 1ª Diluição 3,5 2ª Diluição,35 Água doce Condutividade (ms/cm) 45,8 5,88 1,15,563 Temperatura (ºC) 22,4 22,4 22,7 22,6 Como era de esperar, a solução mais concentrada em sais é a que apresenta maior condutividade. No quadro 3 estão apresentados os valores que foram registados durante a titulação das soluções de calibração. Quadro 3. Valores de volumes de amostras, água desionizada e titulantes, concentrações de titulantes, clorosidade, cloronidade e salinidade das amostras ensaiadas no teste preliminar. Amostra Vamostra (l) Vágua desionizada (l) N titulante (AgNO3) Vtitulante (l) Cl na amostra (g/l) cloronidade ( ) salinidade ( ) Água diluição,2,282,29,145,142,257,35,1,1,282,31,32,297,536 3,5,2,2,48 1,7 1,67 3,2 35,5,15,2,117 16,6 16, 3 29,4 Com estes resultados, foi possível construir a figura 5 que mostra a relação condutividade vs salinidade. Assim o processo de encontrar a salinidade torna se mais rápido e menos trabalhoso no futuro para outras soluções. Basta ter os valores de condutividade da solução em

6 causa que, por substituição de valores na recta de calibração se encontra o respectivo valor de salinidade. 35 salinidade ( ) y =,639x R 2 =, condutividade (ms/cm) Fig 5. Curva de calibração: condutividade vs salinidade Do mesmo modo construiu se a figura 6 que mostra a relação: condutividade vs concentração de cloretos. Cl- na amostra (g/l) y =,365x R 2 =, condutividade (ms/cm) Fig 6. Curva de calibração: condutividade vs Cl- na amostra O quadro 4 representa a condutividade e a temperatura das soluções em que as Artémias foram colocadas no teste preliminar. Quadro 4. Valores de condutividade e temperatura das soluções do teste preliminar. Condutividade (ms/cm) Temperatura ( C) H2O marinha 35 (C1) 1ª Diluição 8,75 (C2) 2ª Diluição 2,188 (C3) 3ª Diluição,547 (C4) 4ª Diluição,137 (C5) H2O doce (C6) 45,6 13,1 3,97 1,439,768,563 21,2 21,4 21,6 21,5 2,9 22,6 Foi possível determinar o valor de salinidade com base nas condutividades de cada solução usando a figura 5 e a concentração de Cl usando a figura 6.

7 Quadro 5. Valores de condutividade, salinidade e concentração de Cl das soluções do teste preleminar. Amostras Condutividade (ms/cm) Salinidade ( ) Concentração de Cl C1 45,6 29,1 16,4 C2 13,1 8,31 4,69 C3 3,97 2,54 1,43 C4 1,439,92,519 C5,768,491,277 C6 (água doce),563,36,23 Os quadro de 6 a 8 mostram o resultado da mortalidade das Artémias nas soluções no ensaio preliminar, ao fim das 24horas. Quadro 6. Resultados do ensaio preliminar preparado por um técnico experiente (ensaio1) Ensaio C6 C5 C4 C3 C2 C1 A B C Nº mortos Nº org. testados % de mortalidade 1 86, 7 76, 7 1 3,3 Quadro 7. Resultados do ensaio preliminar preparado por um técnico menos experiente (ensaio2a) Ensaio C6 C5 C4 C3 C2 C1 A 1 B 7 1 C Nº mortos Nº org. testados % de mortalidade 86, 7 3,3 1 3,3 Quadro 8. Resultados do ensaio preliminar preparado por um técnico menos experiente e com leitura de um técnico mais experiente (ensaio2b) Ensaio C6 C5 C4 C3 C2 C1 A 1 B C Nº mortos Nº org. testados % de mortalidade 1 3,3 2 6, 7 6,7 Deve se ainda construir gráficos que mostrem a relação dos resultados destes quadros com o log da salinidade e o log da concentração de Cl.

8 Quadro 9. Valores da % de mortalidade de cada ensaio, da condutividade, do log da concentração de Cl e do log da salinidade de cada solução log %mortalidade %mortalidade %mortalidade Condutividade concentração log das artémias das artémias das artémias Amostras (ms/cm) Cl salinidade (ensaio1) (ensaio2a) (ensaio2b) C1 45,6 1, , ,33 6,66 C2 13,1, , C3 3,97, , ,33 6,66 C4 1,439, , , C5,768, , ,66 3,33 3,33 C6,563, , ,66 1 %mortalidade das artémias (ensaio1) ,5,5 1 1,5 %mortalidade das artémias (ensaio2a) ,5,5 1 1,5 log concentração Cl- log concentração Cl- %mortalidade das artémias (ensaio2b) ,5,5 1 1,5 log concentração Cl- %mortalidade das artémias (ensaio1) ,5,5 1 1,5 2 %mortalidade das artémias (ensaio2a) ,5,5 1 1,5 2 %mortalidade das artémias (ensaio2b) ,5,5 1 1,5 2 Como se pode ver por observação dos gráficos, o ensaio 2a e 2b, tendo sido realizados pelo mesmo técnico menos experiente e tendo sido avaliada pelos dois tipos de técnico, os valores da solução C5 estão deslocados daquilo que se esperava. Uma provável explicação para este acontecimento poderá ser o facto da solução C5 ter sido a primeira a ser preparada pelo técnico menos experiente. Havia provavelmente falta de sensibilidade no manuseamento da micropipeta,

9 que levava assim um volume excessivo de água da solução mãe para a célula de lavagem e desta para a célula de observação. Como o resultado em percentagem for insuficiente, não indicando concretamente o valor de 5% de mortes, repetiu se o procedimento numa escala de concentração mais reduzida (ensaio definitivo), entre o intervalo onde provavelmente estaria o valor de 5% de mortalidade para as Artémias. O quadro seguinte regista os valores da condutividade e temperatura dessas novas soluções preparadas com concentrações próximas dos 5% de mortalidade para as Artémias (teste definitivo). Quadro 1. Valores de condutividade e temperatura das soluções do teste definitivo Condutividade (ms/cm) Temperatura ( C) S. Inicial 2,25 (C1) 1ª Diluição 1,665 (C2) 2ª Diluição 1,232 (C3) 3ª Diluição,912 (C4) 4ª Diluição,675 (C5) Controlo 35 (C6) 4,19 3,26 2,57 2,2 1,54 45,6 21,8 22, 22,2 21,8 22, 22,4 Determinou se de novo o valor de salinidade com base nas condutividades de cada solução usando a figura 5 e a concentração de Cl usando a figura 6 (quadro11). Quadro 11. Valores de condutividade, salinidade e concentração de Cl das soluções do teste definitivo Amostra Condutividade (ms/cm) Salinidade ( ) Cl- na amostra (g/l) C6 (controlo:h2o da artémia) 45,8 29,3 16,5 C1 4,19 2,68,965 C2 3,26 2,8,751 C3 2,57 1,64,592 C4 2,2 1,29,465 C5 1,54,984,355 Os quadros seguintes mostram o resultado da mortalidade das Artémias nas soluções do ensaio definitivo, ao fim das 24 horas de exposição. Quadro 12. Resultados do ensaio definitivo preparado por um técnico experiente (ensaio1) Ensaio C6 C5 C4 C3 C2 C1 A B C Nº mortos Nº org. testados % de mortalidade 76,7 66, 7 53,3 16, 7 3,3 Quadro 13. Resultados do ensaio definitivo preparado por um técnico menos experiente (ensaio2a) Ensaio C6 C5 C4 C3 C2 C1 A B C Nº mortos Nº org. testados % de mortalidade 82,8 76, 7 46, 7 16,7 6, 7

10 Quadro 14. Resultados do ensaio preliminar preparado por um técnico menos experiente e com leitura de um técnico mais experiente (ensaio2b) Ensaio C6 C5 C4 C3 C2 C1 A B C Nº mortos Nº org. testados % de mortalidade 93,1 83,3 46,7 16,7 1 Deve se ainda construir os gráficos que mostram a relação dos resultados destas tabelas com o log da salinidade e o log da concentração de Cl. % mortalidade das artémais (ensaio 1) -,5 -,4 -,3 -,2 -,1 log concentração Cl % mortalidade as artémias (ensaio2a) -,5 -,4 -,3 -,2 -,1 log concentração Cl % mortalidade as artémias (ensaio2b) ,5 -,4 -,3 -,2 -,1 log concentração Cl- % mortalidade das artémais (ensaio 1) ,1,1,2,3,4,5 % mortalidade das artémais (ensaio 2a) ,1,1,2,3,4,5

11 % mortalidade das artémais (ensaio 2b) ,1,1,2,3,4,5 Com a obtenção destes valores finais e para possibilitar uma leitura mais fácil dos mesmos, foram construídos dois gráficos: um relativo ao log concentração Cl vs média da % de mortalidade e o outro relativo ao log da salinidade vs média da % de mortalidade. Estes gráficos representaram a média dos resultado dos três ensaios definitivos. Eliminaram se os pontos extremos das curvas, porque não se encontram na zona de linearidade. log concentração Clmédia % mortalidade y = -283,24x - 17,569 R 2 =,9966 -,35 -,3 -,25 -,2 -,15 -,1 -, média % mortalidade y = -283,24x + 17,93 R 2 =,9966,5,1,15,2,25,3,35 Calculou se a CL5 24h (concentração letal para 5% da população testada após 24 horas de exposição), que foram de,58 g Cl /l, sendo equivalente a 1,6 em salinidade. Conclusões As Artémias apresentaram sensibilidade a um ambiente com uma reduzida salinidade. Para um concentração de Cl igual a,58 g/l sendo equivalente a uma salinidade de 1,6, constatou se que metade da população das artémias morreu ou tinha dificuldades na mobilidade. Agradecimentos À Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica Ciência Viva, que possibilitou a realização do estágio no âmbito do programa Ocupação Científica nas Férias e uma aproximação à realidade científica e tecnológica. À Universidade Nova de Lisboa Faculdade de Ciências e Tecnologia Grupo de Disciplinas de Ecologia da Hidrosfera pelas condições que proporcionou para a realização do estágio. Aos orientadores de estágio Professor Nuno Lapa e Engenheiro Rui Barbosa pela simpatia, ajuda e enriquecimento de saberes.

12 Referências Bibliográficas Doyle, Jason E.; McMahon, Brian R., Effects of acid exposure in the brine shrimp Artemia franciscana during development in seawater, Elsevier Science Inc. 1995, Canada. Libes, Susan M., An Introduction to Marine Biogeochemistry, John Wiley & Sons Inc. 1992, South Carolina, 34. Sawyer, Clair N.; McCarty, Perry L.; Parkin, Gene F., Chemistry for Environmental Engineering, 1994, Singapore, ISBN , Geraldo Luiz Soares Pereira, consultada em 8/7/8

Protocolo experimental

Protocolo experimental Protocolo experimental E se a salinidade se alterar? Enquadramento Teórico Todos os animais necessitam de condições ambientais favoráveis à sua sobrevivência e manutenção. Parâmetros como por exemplo a

Leia mais

SOLUÇÕES Folha 1.14 João Roberto Fortes Mazzei

SOLUÇÕES Folha 1.14 João Roberto Fortes Mazzei 1) Solução salina normal é uma solução aquosa de cloreto de sódio, usada em medicina porque a sua composição coincide com aquela dos fluídos do organismo. Sabendo-se que foi preparada pela dissolução de

Leia mais

BIOENSAIOS COM ORGANISMOS AQUÁTICOS... Ecotoxicologia Ana Morbey - 16/06/04 Instituto do Ambiente

BIOENSAIOS COM ORGANISMOS AQUÁTICOS... Ecotoxicologia Ana Morbey - 16/06/04 Instituto do Ambiente Bioensaios COM ORGANISMOS AQUÁTICOS... 2 ORGANISMOS-TESTE Vibrio fischeri (bactéria) Daphnia magna (microcrustáceo) Thamnocephalus platyurus (microcrustáceo) Artemia franciscana (no caso de amostras salinas)

Leia mais

Química Analítica I Tratamento dos dados analíticos Soluções analíticas

Química Analítica I Tratamento dos dados analíticos Soluções analíticas Química Analítica I Tratamento dos dados analíticos Soluções analíticas Profª Simone Noremberg Kunz 2 Mol Medidas em química analítica É a quantidade de uma espécie química que contém 6,02x10 23 partículas

Leia mais

Qual a quantidade de halogenetos que existe na água do mar?

Qual a quantidade de halogenetos que existe na água do mar? 20 Qual a quantidade de halogenetos que existe na água do mar? E20-1 o que necessitas cloreto de sódio sólido com grau de pureza analítico cromato de potássio sólido um balão de diluição de 100 ml dois

Leia mais

QUÍMICA - 2 o ANO MÓDULO 05 SOLUÇÕES: MISTURAS - PARTE 1

QUÍMICA - 2 o ANO MÓDULO 05 SOLUÇÕES: MISTURAS - PARTE 1 QUÍMICA - 2 o ANO MÓDULO 05 SOLUÇÕES: MISTURAS - PARTE 1 1 2 80 100 ml 40 + 100 ml 80 40 100 ml 80 40 C 1 V 1 + C 2V 2 = C 3 V3 M V + M V = M V 1 1 2 2 3 3 1 2 80 100 ml 40 + 100 ml 80 40 100 ml 80 40

Leia mais

SOLICITANTE: EXECUTADO POR:

SOLICITANTE: EXECUTADO POR: 1 ENSAIO ECOTOXICOLÓGICO COM O EXTRATO AQUOSO DO PRODUTO EGS MOP ABSORVENT UTILIZANDO Mysidopsis juniae (CRUSTACEA-MYSIDA) SOLICITANTE: ENVIROGLOBAL SOLUTIONS LLC 457 West 57 th St. Suite 1509 New York,

Leia mais

PREPARAÇÃO, DILUIÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES

PREPARAÇÃO, DILUIÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES Porto, 21 de Março, 2014 Mestrado Integrado em Engenharia do Ambiente Laboratórios de Ciências do Ambiente I Módulo Química PREPARAÇÃO, DILUIÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES Relatório Turma 1 - Grupo 4 Docente:

Leia mais

Classificação das Soluções Aquosas e Coeficiente de Solubilidade

Classificação das Soluções Aquosas e Coeficiente de Solubilidade Classificação das Soluções Aquosas e Coeficiente de Solubilidade 1. (UERJ) O gráfico a seguir, que mostra a variação da solubilidade do dicromato de potássio na água em função da temperatura, foi apresentado

Leia mais

QUÍMICA - 3 o ANO MÓDULO 24 DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES

QUÍMICA - 3 o ANO MÓDULO 24 DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES QUÍMICA - 3 o ANO MÓDULO 24 DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES solvente m c v m c v Como pode cair no enem (UERJ) Uma suspensão de células animais em um meio isotônico adequado apresenta volume igual a 1 L e concentração

Leia mais

E S T U D O D E U M E L É C T R O D O S E L E T I V O D E I Ã O N I T R A T O

E S T U D O D E U M E L É C T R O D O S E L E T I V O D E I Ã O N I T R A T O E S T U D O D E U M E L É C T R O D O S E L E T I V O D E I Ã O N I T R A T O OBJETIVO Pretende-se com este trabalho experimental que os alunos avaliem as características de um eléctrodo sensível a ião

Leia mais

INTRODUÇÃO À ANÁLISE QUÍMICA

INTRODUÇÃO À ANÁLISE QUÍMICA INTRODUÇÃO À ANÁLISE QUÍMICA 2º SEMESTRE DE 2016 Profa. Dra. Denise Lowinsohn denise.lowinsohn@ufjf.edu.br Downloads aulas: http://www.ufjf.br/nupis/ CRONOGRAMA DIA/MÊS ASSUNTO 22/08 Soluções e cálculos

Leia mais

Química Fascículo 06 Elisabeth Pontes Araújo Elizabeth Loureiro Zink José Ricardo Lemes de Almeida

Química Fascículo 06 Elisabeth Pontes Araújo Elizabeth Loureiro Zink José Ricardo Lemes de Almeida Química Fascículo 06 Elisabeth Pontes Araújo Elizabeth Loureiro Zink José Ricardo Lemes de Almeida Índice Soluções...1 Exercícios... 5 Gabarito...7 Soluções Unidades de Concentração Concentração é determinada

Leia mais

INTRODUÇÃO À ANÁLISE QUÍMICA

INTRODUÇÃO À ANÁLISE QUÍMICA INTRODUÇÃO À ANÁLISE QUÍMICA 1º SEMESTRE DE 2017 Profa. Dra. Denise Lowinsohn denise.lowinsohn@ufjf.edu.br Downloads aulas: http://www.ufjf.br/nupis/ CRONOGRAMA DIA/MÊS ASSUNTO 06/03 Soluções e cálculos

Leia mais

Relatório 7 Determinação do produto de solubilidade do AgBrO3

Relatório 7 Determinação do produto de solubilidade do AgBrO3 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO QUÍMICA GERAL Prof. Maria Regina Alcântara Relatório 7 Determinação do produto de solubilidade do AgBrO3 Mayara Moretti Vieira Palmieri 7159862 Rodrigo Tonon 7993766 Outubro,

Leia mais

VOLUMETRIA DE PRECIPITAÇÃO: DETERMINAÇÃO DE CLORETO DE SÓDIO EM SORO FISIOLÓGICO

VOLUMETRIA DE PRECIPITAÇÃO: DETERMINAÇÃO DE CLORETO DE SÓDIO EM SORO FISIOLÓGICO VOLUMETRIA DE PRECIPITAÇÃO: DETERMINAÇÃO DE CLORETO DE SÓDIO EM SORO FISIOLÓGICO A volumetria de precipitação envolve a reação na qual forma-se um produto de baixa solubilidade. Sua principal aplicação

Leia mais

Determinação do Ferro em Solução em Várias Águas Naturais

Determinação do Ferro em Solução em Várias Águas Naturais Métodos Instrumentais de Análise Determinação do Ferro em Solução em Várias Águas Naturais Docente: Fernando Caldeira Engenharia do Ambiente (2º Ano) Métodos Instrumentais de Análise Trabalho elaborado

Leia mais

Apesar da diversidade, muitas semelhanças! CAPÍTULO II SISTEMA DE ENSINO POLIEDRO PROFESSORA VANESSA GRANOVSKI

Apesar da diversidade, muitas semelhanças! CAPÍTULO II SISTEMA DE ENSINO POLIEDRO PROFESSORA VANESSA GRANOVSKI Apesar da diversidade, muitas semelhanças! CAPÍTULO II SISTEMA DE ENSINO POLIEDRO PROFESSORA VANESSA GRANOVSKI Características gerais dos seres vivos... Os seres vivos reagem a estímulos. Características

Leia mais

Produto de Solubilidade

Produto de Solubilidade Produto de Solubilidade Hidróxido de Cálcio Rui Pedro Lousa das Neves Bioquímica Grupo 3 Coimbra 31 /3/99 Introdução Este trabalho prático destina-se ao estudo do produto de solubilidade do hidróxido de

Leia mais

PRÁTICA 02 - DETERMINAÇÃO DA ACIDEZ EM VINAGRE E ÁCIDO FOSFÓRICO EM REAGENTE COMERCIAL

PRÁTICA 02 - DETERMINAÇÃO DA ACIDEZ EM VINAGRE E ÁCIDO FOSFÓRICO EM REAGENTE COMERCIAL PRÁTICA 02 - DETERMINAÇÃO DA ACIDEZ EM VINAGRE E ÁCIDO FOSFÓRICO EM REAGENTE COMERCIAL METAS Determinar a porcentagem de acidez total volátil em vinagre; determinar a concentração de ácido fosfórico em

Leia mais

Lista de Exercício. Professor: Cassio Pacheco Disciplina: Química 2 Ano Data de entrega: 04/03/2016. Concentração Comum

Lista de Exercício. Professor: Cassio Pacheco Disciplina: Química 2 Ano Data de entrega: 04/03/2016. Concentração Comum Professor: Cassio Pacheco Disciplina: Química 2 Ano Data de entrega: 04/03/2016 Lista de Exercício Concentração Comum 1- Num balão volumétrico de 250 ml adicionam-se 2,0g de sulfato de amônio sólido; o

Leia mais

SOLUÇÕES. C = massa de soluto / volume da solução. A unidade usual para concentração é gramas por litro (g/l). M = mol de soluto / volume de solução

SOLUÇÕES. C = massa de soluto / volume da solução. A unidade usual para concentração é gramas por litro (g/l). M = mol de soluto / volume de solução SOLUÇÕES 1. Concentração (C) C = massa de soluto / volume da solução A unidade usual para concentração é gramas por litro (g/l). 2. Concentração molar (M) M = mol de soluto / volume de solução A unidade

Leia mais

FORMULÁRIO DE DIVULGAÇÃO DO CONTEÚDO DA PROVA FINAL E RECUPERAÇÃO FINAL

FORMULÁRIO DE DIVULGAÇÃO DO CONTEÚDO DA PROVA FINAL E RECUPERAÇÃO FINAL FORMULÁRIO DE DIVULGAÇÃO DO CONTEÚDO DA PROVA FINAL E RECUPERAÇÃO FINAL A) SÉRIE/ANO: 2º Ano Médio B) DISCIPLINA: Química - Enio C) CONTEÚDO A SER EXIGIDO/ORIENTAÇÃO PARA O ESTUDO: SOLUÇÕES: Coeficiente

Leia mais

TITULAÇÃO EM QUÍMICA ANALÍTICA

TITULAÇÃO EM QUÍMICA ANALÍTICA TITULAÇÃO EM QUÍMICA ANALÍTICA Titulação Procedimento analítico, no qual a quantidade desconhecida de um composto é determinada através da reação deste com um reagente padrão ou padronizado. Titulante

Leia mais

R E L A T Ó R I O D A A C T I V I D A D E L A B O R A T O R I A L

R E L A T Ó R I O D A A C T I V I D A D E L A B O R A T O R I A L 1 R E L A T Ó R I O D A A C T I V I D A D E L A B O R A T O R I A L ACTIVIDADE LABORATORIAL 1.3 Efeitos da temperatura e da concentração na progressão global de uma reacção de equilíbrio com iões de cobalto

Leia mais

1 Cristais de sal E1-1

1 Cristais de sal E1-1 1 Cristais de sal E1-1 o que necessitas uma proveta graduada ou simplesmente um copo que pode ser substituída por um copo medidor de cozinha vareta ou colher marcador de tinta insolúvel em água água do

Leia mais

SOLUÇÕES Folha 01 João Roberto Mazzei

SOLUÇÕES Folha 01 João Roberto Mazzei 01. (PUC SP 2009) O gráfico a seguir representa a curva de solubilidade do nitrato de potássio (KNO 3) em água. A 70 C, foram preparadas duas soluções, cada uma contendo 70 g de nitrato de potássio (KNO

Leia mais

SOLUÇÕES PREPARO DE SOLUÇÕES. 1. Concentração (C) 3. Percentagem em massa ou em volume. 2. Concentração molar (M)

SOLUÇÕES PREPARO DE SOLUÇÕES. 1. Concentração (C) 3. Percentagem em massa ou em volume. 2. Concentração molar (M) PREPARO DE SOLUÇÕES SOLUÇÕES (a) (b) (c) 1. Concentração (C) C = massa de soluto / volume da solução A unidade usual para concentração é gramas por litro (g/l). 2. Concentração molar (M) M = mol de soluto

Leia mais

Concentração de soluções e diluição

Concentração de soluções e diluição Concentração de soluções e diluição 1. Introdução Uma solução é uma dispersão homogênea de duas ou mais espécies de substâncias moleculares ou iônicas. É um tipo especial de mistura, em que as partículas

Leia mais

Exercícios sobre Solubilidade - conceitos e curvas

Exercícios sobre Solubilidade - conceitos e curvas Exercícios sobre Solubilidade - conceitos e curvas 01. (Ufrrj) Ao analisar o gráfico acima, percebe-se que a) a solubilidade do KCl é maior que a do KBr. b) à medida que a temperatura aumenta a solubilidade

Leia mais

Soluções e Unidades de concentrações

Soluções e Unidades de concentrações Universidade Federal de Juiz de Fora Instituto de Ciências Exatas Departamento de Química Disciplina Química das Soluções QUI084 I semestre 2017 AULA REVISÃO Soluções e Unidades de concentrações Profa.

Leia mais

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM Método de Ensaio Página 1 de 6 RESUMO Este documento, que é uma norma técnica, apresenta o procedimento para a avaliação da durabilidade de agregado pelo emprego de soluções de. Prescreve a aparelhagem,

Leia mais

Unidade Curricular: Física Aplicada

Unidade Curricular: Física Aplicada FFUP Física Aplicada 206/207 Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas Unidade Curricular: Física Aplicada Aulas Laboratoriais Trabalho laboratorial n.º 7 Estudo da condução elétrica: aplicação à determinação

Leia mais

Aprender a preparar soluções aquosas, realizar diluições e determinar suas concentrações.

Aprender a preparar soluções aquosas, realizar diluições e determinar suas concentrações. EXPERIMENTO 2 Preparação e Padronização de Soluções OBJETIVOS Rever os conceitos de concentração de soluções. Aprender a preparar soluções aquosas, realizar diluições e determinar suas concentrações. Exercitar

Leia mais

Solução aquosa de tiossulfato de sódio 0,100 moldm. Ácido clorídrico concentrado: R: ; S: /37/ Realizar na hotte. Usar luvas.

Solução aquosa de tiossulfato de sódio 0,100 moldm. Ácido clorídrico concentrado: R: ; S: /37/ Realizar na hotte. Usar luvas. REALIZAÇÃO EXPERIMENTAL Objectivos Avaliar a velocidade da reacção química entre ácido clorídrico e o tiossulfato de sódio a diferentes concentrações, através do tempo que demora a formar-se uma determinada

Leia mais

FÍSICO-QUÍMICA PROF. ALEXANDRE LIMA

FÍSICO-QUÍMICA PROF. ALEXANDRE LIMA FÍSICO-QUÍMICA PROF. ALEXANDRE LIMA 1. Uma solução contendo 14g de cloreto de sódio dissolvidos em 200mL de água foi deixada em um frasco aberto, a 30 C. Após algum tempo, começou a cristalizar o soluto.

Leia mais

Ministério da Educação Universidade Federal do Paraná Setor Palotina. Soluções e cálculos de soluções

Ministério da Educação Universidade Federal do Paraná Setor Palotina. Soluções e cálculos de soluções Ministério da Educação Universidade Federal do Paraná Setor Palotina Aula Soluções e cálculos de soluções Prof. Isac G. Rosset Isac G. Rosset -UFPR Mistura vs Composto Mistura Os componentes podem ser

Leia mais

Esta actividade laboratorial será realizada à microescala utilizando uma folha de laboratório e utilizando pequenas quantidades de reagentes.

Esta actividade laboratorial será realizada à microescala utilizando uma folha de laboratório e utilizando pequenas quantidades de reagentes. REALIZAÇÃO EXPERIMENTAL Esta actividade laboratorial será realizada à microescala utilizando uma folha de laboratório e utilizando pequenas quantidades de reagentes. Objectivos Caracterizar o equilíbrio

Leia mais

Ficha de trabalho de Ciências Naturais 5º ano

Ficha de trabalho de Ciências Naturais 5º ano Ficha de trabalho de Ciências Naturais 5º ano Questão 1 A reprodução assexuada... implica a formação de gâmetas. ocorre em animais como a planária e a esponja. origina descendentes da mesma espécie. ocorre

Leia mais

Nesta actividade laboratorial não existe nenhum factor que leve a alguma

Nesta actividade laboratorial não existe nenhum factor que leve a alguma REALIZAÇÃO EXPERIMENTAL Objectivos Avaliar a velocidade da reacção química entre o carbonato de cálcio do giz e o ácido acético do vinagre medindo o tempo de formação de um determinado volume de gás dióxido

Leia mais

CULTIVO MIXOTRÓFICO DA MICROALGA Dunaliella salina, UTILIZANDO O MELAÇO DA CANA-DE-AÇÚCAR COMO FONTE ALTERNATICA DE CARBONO.

CULTIVO MIXOTRÓFICO DA MICROALGA Dunaliella salina, UTILIZANDO O MELAÇO DA CANA-DE-AÇÚCAR COMO FONTE ALTERNATICA DE CARBONO. CULTIVO MIXOTRÓFICO DA MICROALGA Dunaliella salina, UTILIZANDO O MELAÇO DA CANA-DE-AÇÚCAR COMO FONTE ALTERNATICA DE CARBONO. Cíntia Jesus Almeida (1) Graduada em Ciências Biológicas pelo Instituto de Ciências

Leia mais

gás ou sólido (soluto)

gás ou sólido (soluto) AULA 12 Soluções SOLUÇÃO Qualquer mistura homogênea é uma solução. A solução é formada pela união do soluto e do solvente. Soluto: é a substância que está sendo dissolvida. Solvente: é a substância que

Leia mais

ESTUDO DA FOTOSSÍNTESE COM ALGAS IMOBILIZADAS

ESTUDO DA FOTOSSÍNTESE COM ALGAS IMOBILIZADAS ESCOLA SECUNDÁRIA /3 GARCIA DE ORTA Utilização e organização dos laboratórios escolares Oficina de Formação ESTUDO DA FOTOSSÍNTESE COM ALGAS IMOBILIZADAS ANA LUÍSA SANTOS ÍNDICE pág. ÍNDICE 2 GUIÃO FORNECIDO

Leia mais

TB DE RECUPERAÇÃO DE QUÍMICA 2ºTRIMESTRE DE 2016 PROF: LUCIA SÉRIE: 2º EM TURMA: A-B-C LEVE ESTA FOLHA PARA A AULA DE RECUPERAÇÃO- 29/08/2016

TB DE RECUPERAÇÃO DE QUÍMICA 2ºTRIMESTRE DE 2016 PROF: LUCIA SÉRIE: 2º EM TURMA: A-B-C LEVE ESTA FOLHA PARA A AULA DE RECUPERAÇÃO- 29/08/2016 TB DE RECUPERAÇÃO DE QUÍMICA 2ºTRIMESTRE DE 2016 PROF: LUCIA SÉRIE: 2º EM TURMA: A-B-C LEVE ESTA FOLHA PARA A AULA DE RECUPERAÇÃO- 29/08/2016 OBS: a) O trabalho deverá ser entregue no dia da prova de recuperação(8/09/2016)

Leia mais

Profº André Montillo

Profº André Montillo Profº André Montillo www.montillo.com.br Definição: É uma Mistura Homogênia de 2 ou mais substâncias. Na Solução não ocorre uma reação química, porque não há formação de novas substâncias e não há alterações

Leia mais

Ensaios e medições em viveiros-tipo

Ensaios e medições em viveiros-tipo FORWARD-QUASUS Framework for Ria Formosa water quality, aquaculture, and resource development Ensaios e medições em viveiros-tipo Domitilia Matias, Florbela Soares, Filipa Bettencourt, Maria João Botelho,

Leia mais

A TÓ IO IO GOUVEIA AQUACULTURA

A TÓ IO IO GOUVEIA AQUACULTURA A TÓ IO IO GOUVEIA ANTÓNIO NIO GOUVEIA ANTÓNIO NIO PAULO CARVALHO I. INTRODUÇÃO - Historial - Definição de aquacultura. - Estabelecimento da aquacultura a nível mundial. - Estabelecimento da aquacultura

Leia mais

Para compreender o conceito de reacção de precipitação é necessário considerar as noções básicas de dissolução e de solubilidade de sais em água.

Para compreender o conceito de reacção de precipitação é necessário considerar as noções básicas de dissolução e de solubilidade de sais em água. PRECIPITAÇÃO SELECTIVA INTRODUÇÃO Para compreender o conceito de reacção de precipitação é necessário considerar as noções básicas de dissolução e de solubilidade de sais em água. O fenómeno de dissolução

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES FRUTAS PARA EXTRAÇÃO DE DNA: REVISITANDO AS AULAS PRATICAS DE BIOQUÍMICA NO ENSINO MÉDIO

UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES FRUTAS PARA EXTRAÇÃO DE DNA: REVISITANDO AS AULAS PRATICAS DE BIOQUÍMICA NO ENSINO MÉDIO UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES FRUTAS PARA EXTRAÇÃO DE DNA: REVISITANDO AS AULAS PRATICAS DE BIOQUÍMICA NO ENSINO MÉDIO Romildo Lima Souza; Raphael de Andrade Braga; Luan Matheus Cassimiro; José Adeildo de Lima

Leia mais

Alexandra Silva Fernandes

Alexandra Silva Fernandes Alexandra Silva Fernandes APL 2.1. 1ª parte Soluções como se preparam? Problema: Como preparar 50,0 cm 3 de um solução aquosa de tiossulfato de sódio 0,030 mol.dm 3? Como preparar uma solução, a partir

Leia mais

Preparação e padronização de soluções

Preparação e padronização de soluções INSTITUTO POLITÉCNICO DE TOMAR ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA Departamento de Engenharia Química e do Ambiente QUÍMICA I (1º Ano 1º Semestre) Trabalho Prático nº 2 Preparação e padronização de soluções

Leia mais

PROVAS DA SEGUNDA ETAPA PS2007/UFG

PROVAS DA SEGUNDA ETAPA PS2007/UFG UFG-PS/7 PROVAS DA SEGUNDA ETAPA PS7/UFG Esta parte do relatório mostra o desempenho dos candidatos do grupo na prova de Química da ª etapa do PS7. Inicialmente, são apresentados os dados gerais dos candidatos

Leia mais

Considerando os pontos A e B e a curva dada, pode-se afirmar corretamente que:

Considerando os pontos A e B e a curva dada, pode-se afirmar corretamente que: 01. (UFPR) Para uma solução binária a curva do gráfico a seguir, onde o eixo das abscissas contêm as temperaturas, em C, e o das ordenadas os valores da solubilidade, em g de soluto por 100g de solvente.

Leia mais

Lista de Exercícios Reações em Solução Aquosa ALGUNS EXERCÍCIOS SÃO DE AUTORIA PRÓPRIA. OS DEMAIS SÃO ADAPTADOS DE LIVROS CITADOS ABAIXO.

Lista de Exercícios Reações em Solução Aquosa ALGUNS EXERCÍCIOS SÃO DE AUTORIA PRÓPRIA. OS DEMAIS SÃO ADAPTADOS DE LIVROS CITADOS ABAIXO. ALGUNS EXERCÍCIOS SÃO DE AUTORIA PRÓPRIA. OS DEMAIS SÃO ADAPTADOS DE LIVROS CITADOS ABAIXO. ph = ph final ph inicial 1 Dê nome e a massa dos sólidos formados a partir das misturas um mol de cada dos reagentes

Leia mais

Lista de Exercícios Volumetria de Precipitação ALGUNS EXERCÍCIOS SÃO DE AUTORIA PRÓPRIA. OS DEMAIS SÃO ADAPTADOS DE LIVROS CITADOS ABAIXO.

Lista de Exercícios Volumetria de Precipitação ALGUNS EXERCÍCIOS SÃO DE AUTORIA PRÓPRIA. OS DEMAIS SÃO ADAPTADOS DE LIVROS CITADOS ABAIXO. ALGUNS EXERCÍCIOS SÃO DE AUTORIA PRÓPRIA. OS DEMAIS SÃO ADAPTADOS DE LIVROS CITADOS ABAIXO. 1 Calcule o pag 2% antes do PE, no PE e 2% após o ponto de equivalência na titulação de 10,0 ml de solução 0,05

Leia mais

MF-0407.R-2 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE COLÔNIAS DE BACTÉRIAS QUE PRECIPITAM O FERRO (FERROBACTÉRIAS), PELA TÉCNICA "POUR PLATE"

MF-0407.R-2 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE COLÔNIAS DE BACTÉRIAS QUE PRECIPITAM O FERRO (FERROBACTÉRIAS), PELA TÉCNICA POUR PLATE MF-0407.R-2 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE COLÔNIAS DE BACTÉRIAS QUE PRECIPITAM O FERRO (FERROBACTÉRIAS), PELA TÉCNICA "POUR PLATE" Notas: Aprovado pela Deliberação CECA n 3.966, de 16 de janeiro de 2001

Leia mais

Na obtenção de prata por eletrólise de solução aquosa de nitrato de prata, o metal se forma no: a) cátodo, por redução de íons Ag(+) b) cátodo, por

Na obtenção de prata por eletrólise de solução aquosa de nitrato de prata, o metal se forma no: a) cátodo, por redução de íons Ag(+) b) cátodo, por Na obtenção de prata por eletrólise de solução aquosa de nitrato de prata, o metal se forma no: a) cátodo, por redução de íons Ag(+) b) cátodo, por oxidação de íons ag(+) c) cátodo, por redução de átomos

Leia mais

23/11/2009 A LARVICULTURA E ALEVINAGEM DO BIJUPIRÁ

23/11/2009 A LARVICULTURA E ALEVINAGEM DO BIJUPIRÁ A LARVICULTURA E ALEVINAGEM DO BIJUPIRÁ O ciclo de produção de alevinos do Bijupirá tem início nos tanques de maturação, onde as fêmeas e os machos são mantidos em instalações adequadas e altamente controladas.

Leia mais

Exame de Biologia para Avaliação da Capacidade para Acesso ao Ensino Superior dos maiores de 23 anos

Exame de Biologia para Avaliação da Capacidade para Acesso ao Ensino Superior dos maiores de 23 anos INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE COIMBRA / ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA Exame de Biologia para Avaliação da Capacidade para Acesso ao Ensino Superior dos maiores de 23 anos Data: 02 Maio 2012 Duração: 2 horas

Leia mais

Experiência 7. PREPARO DE SOLUÇÃO A PARTIR DE SUBSTÂNCIAS SÓLIDAS, LIQUIDAS E DE SOLUÇÃO CONCENTRADA

Experiência 7. PREPARO DE SOLUÇÃO A PARTIR DE SUBSTÂNCIAS SÓLIDAS, LIQUIDAS E DE SOLUÇÃO CONCENTRADA Experiência 7. PREPARO DE SOLUÇÃO A PARTIR DE SUBSTÂNCIAS SÓLIDAS, LIQUIDAS E DE SOLUÇÃO CONCENTRADA 1. Objetivos Após a realização desta aula experimental, espera-se que o graduando do curso de Química

Leia mais

Qualidade da Água para a Aquicultura

Qualidade da Água para a Aquicultura Qualidade da Água para a Aquicultura Perila Maciel Rebouças Mestranda em Engenharia Agrícola UFC Engenharia de Sistemas Agrícolas - Ambiência Agrícola (Piscicultura) 11/01/2013 Definições Aqui = água e

Leia mais

QUI109 QUÍMICA GERAL (Ciências Biológicas) 4ª aula /

QUI109 QUÍMICA GERAL (Ciências Biológicas) 4ª aula / QUI109 QUÍMICA GERAL (Ciências Biológicas) 4ª aula / 2016-2 Prof. Mauricio X. Coutrim (disponível em: http://professor.ufop.br/mcoutrim) REAÇÃO EM SOLUÇÃO AQUOSA São reações envolvendo compostos iônicos

Leia mais

Mecânica dos solos AULA 4

Mecânica dos solos AULA 4 Mecânica dos solos AULA 4 Prof. Nathália Duarte Índices físicos dos solos OBJETIVOS Definir os principais índices físicos do solo; Calcular os índices a partir de expressões matemáticas; Descrever os procedimentos

Leia mais

Estudo da estabilidade do sistema Paratest usado para diagnóstico das parasitoses intestinais Rev.00 10/01/2011

Estudo da estabilidade do sistema Paratest usado para diagnóstico das parasitoses intestinais Rev.00 10/01/2011 1 Estudo da estabilidade do sistema Paratest usado para diagnóstico das parasitoses intestinais Rev.00 10/01/2011 1. Introdução As parasitoses intestinais representam sério problema de saúde pública, em

Leia mais

PRÁTICA 05 - DETERMINAÇÃO DE CLORO ATIVO EM ÁGUA SANITÁRIA E DETERMINAÇÃO IODOMÉTRICA DE ÁCIDO ASCÓRBICO

PRÁTICA 05 - DETERMINAÇÃO DE CLORO ATIVO EM ÁGUA SANITÁRIA E DETERMINAÇÃO IODOMÉTRICA DE ÁCIDO ASCÓRBICO PRÁTICA 05 - DETERMINAÇÃO DE CLORO ATIVO EM ÁGUA SANITÁRIA E DETERMINAÇÃO IODOMÉTRICA DE ÁCIDO ASCÓRBICO Aula 15 METAS Familiarizar com as técnicas de preparo e padronização de solução de tiossulfato de

Leia mais

Qui. Allan Rodrigues Xandão (Victor Pontes)

Qui. Allan Rodrigues Xandão (Victor Pontes) Semana 16 Allan Rodrigues Xandão (Victor Pontes) Este conteúdo pertence ao Descomplica. Está vedada a cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por escrito. Todos os direitos reservados. Solubilidade

Leia mais

Bioensaio toxicológico utilizando Artemia salina: fatores envolvidos em sua eficácia Ariele Cardoso Bueno (1) ; Marcel Piovezan (2)

Bioensaio toxicológico utilizando Artemia salina: fatores envolvidos em sua eficácia Ariele Cardoso Bueno (1) ; Marcel Piovezan (2) Bioensaio toxicológico utilizando Artemia salina: fatores envolvidos em sua eficácia Ariele Cardoso Bueno (1) ; Marcel Piovezan (2) (1) Discente; Instituto Federal de Santa Catarina, Campus Lages; Lages,

Leia mais

Determinação de cloretos na água do mar pelo método de Mohr

Determinação de cloretos na água do mar pelo método de Mohr Determinação de cloretos na água do mar pelo José Guerchon Este documento tem nível de compartilhamento de acordo com a licença 3.0 do Creative Commons. http://creativecommons.org.br http://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/br/legalcode

Leia mais

Funções e Importância da Água Regulação Térmica Manutenção dos fluidos e eletrólitos corpóreos Reações fisiológicas e metabólicas do organismo Escassa

Funções e Importância da Água Regulação Térmica Manutenção dos fluidos e eletrólitos corpóreos Reações fisiológicas e metabólicas do organismo Escassa Aspectos Higiênicos da Água Prof. Jean Berg Funções e Importância da Água Regulação Térmica Manutenção dos fluidos e eletrólitos corpóreos Reações fisiológicas e metabólicas do organismo Escassa na natureza

Leia mais

Bioadsorção com serradura de pinheiro de poluentes presentes em águas

Bioadsorção com serradura de pinheiro de poluentes presentes em águas Bioadsorção com serradura de pinheiro de poluentes presentes em águas Coordenador do estágio: Professor Nuno Lapa Colaboração: Aluna de doutoramento Maria Bernardo Instituição de acolhimento: Universidade

Leia mais

QUÍMICA Tipos de soluções Edson Mesquita

QUÍMICA Tipos de soluções Edson Mesquita QUÍMICA Tipos de soluções Edson Mesquita 1 Soluções Uma solução é uma mistura homogênea de substâncias puras (átomos, moléculas ou íons) na qual não há precipitação. Substância pura: substância com composição

Leia mais

QUÍMICA - 3 o ANO MÓDULO 22 SOLUÇÕES

QUÍMICA - 3 o ANO MÓDULO 22 SOLUÇÕES QUÍMICA - 3 o AN MÓDUL 22 SLUÇÕES ÁGUA + SAL Coeficiente de solubilidade (g de soluto/100g de água) 40 30 SAL A SAL B SAL C 20 10 20 40 60 80 T( C) Como pode cair no enem Devido ao seu alto teor de sais,

Leia mais

Espectros de Absorção

Espectros de Absorção Espectros de Absorção Rui Pedro Lousa das Neves Bioquímica Grupo 3 Coimbra 21 /4/99 Introdução Este trabalho prático trabalhos consistiu no estudo, análise e interpretação do espectro de absorção de espécies

Leia mais

Química Analítica IV INTRODUÇÃO A VOLUMETRIA

Química Analítica IV INTRODUÇÃO A VOLUMETRIA Química Análítica IV - II sem/2012 Profa Ma Auxiliadora - 1 Química Analítica IV 1 semestre 2012 Profa. Maria Auxiliadora Costa Matos INTRODUÇÃO A VOLUMETRIA VOLUMETRIA Química Análítica IV - II sem/2012

Leia mais

Meu Deus, ajude me a passar na prova de Química. Amém. a) 0,9. b) 1,3. c) 2,8. d) 5,7. e) 15.

Meu Deus, ajude me a passar na prova de Química. Amém. a) 0,9. b) 1,3. c) 2,8. d) 5,7. e) 15. Meu Deus, ajude me a passar na prova de Química. Amém LISTA DE EXERCÍCIOS DE QUÍMICA - 2 ANO 01. A concentração de íons fluoreto em uma água de uso doméstico é de 5,0 10 5 mol/litro. Se uma pessoa tomar

Leia mais

Química. APL 1.6 Funcionamento de um sistema-tampão: titulação ácido forte-base fraca (HCl e Na 2 CO 3 )

Química. APL 1.6 Funcionamento de um sistema-tampão: titulação ácido forte-base fraca (HCl e Na 2 CO 3 ) Química APL 1.6 Funcionamento de um sistema-tampão: titulação ácido forte-base fraca (HCl e Na 2 CO 3 ) Luísa Neves, 12ºCT 09 de março de 2015 Índice Introdução...2 Material e Reagentes...3 Procedimento..4

Leia mais

conhecida como molaridade é redefinida como concentração em quantidade de matéria. A quantidade de matéria do soluto (nsoluto anteriormente chamada nu

conhecida como molaridade é redefinida como concentração em quantidade de matéria. A quantidade de matéria do soluto (nsoluto anteriormente chamada nu SEGURANÇA E TÉCNICA DE LABORATÓRIO AULA 03: CONCENTRAÇÃO DE SOLUÇÕES TÓPICO 02: UNIDADES DE CONCENTRAÇÃO Uma solução é uma mistura homogênea de duas ou mais substancias. Uma destas substâncias é chamada

Leia mais

ESTUDO DO CRESCIMENTO DA MICROALGA CHLORELLA

ESTUDO DO CRESCIMENTO DA MICROALGA CHLORELLA ESTUDO DO CRESCIMENTO DA MICROALGA CHLORELLA VULGARIS NUMA ÁGUA RESIDUAL TRATADA, SOB DIFERENTES CONDIÇÕES DE FOTOPERÍODO E TEMPERATURA DAVID RUSSO Orientador: Professor Doutor Nuno Lapa Dissertação apresentada

Leia mais

Condutividade Elétrica

Condutividade Elétrica FQE1 Exp. 1 Condutividade Elétrica 1. Introdução A condução elétrica é um fenômeno de transporte em que a carga elétrica (elétrons ou íons) se move através do sistema. A condutividade elétrica, também

Leia mais

Atividade de Autoavaliação Recuperação 2 os anos Rodrigo ago/09

Atividade de Autoavaliação Recuperação 2 os anos Rodrigo ago/09 Química Atividade de Autoavaliação Recuperação 2 os anos Rodrigo ago/09 Re Resolução 1. O carbeto de cálcio CaC 2 (s) (massa molar = 64 g mol 1 ), também conhecido como carbureto, pode ser obtido aquecendo-se

Leia mais

Engenharia Biomédica. Relatório Cinética da Enzima Invertase

Engenharia Biomédica. Relatório Cinética da Enzima Invertase Engenharia Biomédica Bioquímica e Biologia Molecular Relatório Cinética da Enzima Invertase Relatório realizado por: Ana Calhau nº54605 Dárcio Silva nº54214 José Frazão nº54198 1º Semestre, Ano Lectivo

Leia mais

ANÁLISE DE CLORETO NAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE - CAMPUS CAMBORIÚ

ANÁLISE DE CLORETO NAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE - CAMPUS CAMBORIÚ ANÁLISE DE CLORETO NAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE - CAMPUS CAMBORIÚ Yuri Farias LIMA 1 ; Vitor COSTA 1 ; Adriano MARTENDAL 2, Ana Cristina Franzoi TEIXEIRA 3 1 Estudante do Curso

Leia mais

1 Titulação Redox (Volumetria de Oxirredução)

1 Titulação Redox (Volumetria de Oxirredução) 1 Titulação Redox (Volumetria de Oxirredução) Considere a titulação de 100,0 ml de Fe 2+ 0,100 M com Ce 4+ 0,100 M; em uma solução com H 2 S0 4 0,5 M. DADOS: Fe 3+ + e Fe 2+ E = 0,700 V ; Ce 4+ + e Ce

Leia mais

Soluções Curva de solubilidade, concentrações e preparo de soluções Professor Rondinelle Gomes Pereira

Soluções Curva de solubilidade, concentrações e preparo de soluções Professor Rondinelle Gomes Pereira Soluções Definição: São misturas homogêneas, ou seja, mistura de dois ou mais componentes apresentando uma única fase contínua. As soluções são compostas por um ou mais soluto e um ou mais solvente. Soluto:

Leia mais

Química Orgânica Experimental

Química Orgânica Experimental Química Orgânica Experimental Destilação Simples para Purificação do Cloreto de Terc-butila e do Acetato de Isopentila Discentes: Ana Carolina Boni Eliana Alves Arxer Fernanda Maciel Barbosa Gubbiotti

Leia mais

2-) Observe os sistemas

2-) Observe os sistemas SOLUBILIDADE Boa atividade!!! Professora Luciane 1-) Um determinado sal tem coeficiente de solubilidade igual a 34g/100g de água, a 20ºC. Tendo-se 450g de água a 20 ºC, qual a quantidade, em gramas, desse

Leia mais

Talvez ao tomar banho, você goste de se ensaboar usando uma esponja sintética, feita de plástico ou de borracha, ou uma bucha vegetal.

Talvez ao tomar banho, você goste de se ensaboar usando uma esponja sintética, feita de plástico ou de borracha, ou uma bucha vegetal. Poríferos Talvez ao tomar banho, você goste de se ensaboar usando uma esponja sintética, feita de plástico ou de borracha, ou uma bucha vegetal. Mas você já pensou em tomar banho ensaboando-se com o esqueleto

Leia mais

Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2016)

Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2016) Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2016) Skoog Capítulo 5: Erros em análises químicas 5-1. Explique a diferença entre: a) erro constante e erro proporcional b) Erro aleatório

Leia mais

Mistura: material formado por duas ou mais substâncias, sendo cada uma destas denominada componente.

Mistura: material formado por duas ou mais substâncias, sendo cada uma destas denominada componente. SOLUÇÕES Mistura: material formado por duas ou mais substâncias, sendo cada uma destas denominada componente. Fase: numa mistura, é cada uma das porções que apresenta aspecto homogéneo ou uniforme. CLASSIFICAÇÃO

Leia mais

DETECÇÃO QUALITATIVA DE ARGILAS PREJUDICIAIS DO GRUPO ESMECTITA EM AGREGADOS UTILIZANDO AZUL DE METILENO

DETECÇÃO QUALITATIVA DE ARGILAS PREJUDICIAIS DO GRUPO ESMECTITA EM AGREGADOS UTILIZANDO AZUL DE METILENO DETECÇÃO QUALITATIVA DE ARGILAS PREJUDICIAIS DO GRUPO ESMECTITA EM AGREGADOS UTILIZANDO AZUL DE METILENO C D T - CENTRO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO Setembro de 2015 DESIGNAÇÃO - ARTERIS T- 330-07 (2011)¹

Leia mais

MF-612.R-3 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE NITRATOS EM SUSPENSÃO NO AR POR COLORIMETRIA

MF-612.R-3 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE NITRATOS EM SUSPENSÃO NO AR POR COLORIMETRIA MF-612.R-3 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE NITRATOS EM SUSPENSÃO NO AR POR COLORIMETRIA 1. OBJETIVO Definir o método de determinação de nitratos em suspensão no ar, por colorimetria, utilizando 2,4 dimetilfenol

Leia mais

CURVAS DE SOLUBILIDADE PROF. MSC JOÃO NETO

CURVAS DE SOLUBILIDADE PROF. MSC JOÃO NETO CURVAS DE SOLUBILIDADE PROF. MSC JOÃO NETO Química 2 Apostila 1 Quantidade de soluto a ser dissolvido Temperatura do solvente C s = 31,6g/100g H 2 O a 20 o C Quantidade d de solvente para dissolver o soluto

Leia mais

REAÇÕES QUÍMICAS PRODUZINDO CORRENTE ELÉTRICA CORRENTE ELÉTRICA PRODUZINDO REAÇÃO QUÍMICA PROF. RODRIGO BANDEIRA

REAÇÕES QUÍMICAS PRODUZINDO CORRENTE ELÉTRICA CORRENTE ELÉTRICA PRODUZINDO REAÇÃO QUÍMICA PROF. RODRIGO BANDEIRA REAÇÕES QUÍMICAS PRODUZINDO CORRENTE ELÉTRICA CORRENTE ELÉTRICA PRODUZINDO REAÇÃO QUÍMICA A relação entre as reações químicas e a corrente elétrica é estudada por um ramo da química chamado ELETROQUÍMICA

Leia mais

Doseamento Espectrofotométrico de Crómio (VI) com Desenvolvimento de Cor pela Difenilcarbazida

Doseamento Espectrofotométrico de Crómio (VI) com Desenvolvimento de Cor pela Difenilcarbazida Métodos Instrumentais de Análise Doseamento Espectrofotométrico de Crómio (VI) com Desenvolvimento de Cor pela Difenilcarbazida Docente: Fernando Caldeira Engenharia do Ambiente (2º Ano) Métodos Instrumentais

Leia mais

Química. Xandão (Renan Micha) Soluções

Química. Xandão (Renan Micha) Soluções Soluções Soluções 1. (FUVEST) Sabe-se que os metais ferro (Fe 0 ), magnésio (Mg 0 ) e estanho (Sn 0 ) reagem com soluções de ácidos minerais, liberando gás hidrogênio e formando íons divalentes em solução.

Leia mais

Colheita e Avaliação Seminal

Colheita e Avaliação Seminal UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ FACULDADE DE VETERINÁRIA BIOTECNOLOGIA DA REPRODUÇÃO ANIMAL Colheita e Avaliação Seminal Vicente José de F. Freitas Laboratório de Fisiologia e Controle da Reprodução www.uece.br/lfcr

Leia mais

Com base nesses dados, calcule: a) Concentração em g/l. b) Título em massa.

Com base nesses dados, calcule: a) Concentração em g/l. b) Título em massa. ALUNO(a): Nº: SÉRIE: ª TURMA: UNIDADE: VV JC JP PC DATA: / /06 Obs.: Esta lista deve ser entregue apenas ao professor no dia da aula de Recuperação Valor: 5,0. Uma solução contendo 4 g de cloreto de sódio

Leia mais

Determinação da Entalpia de uma Reacção

Determinação da Entalpia de uma Reacção INSTITUTO POLITÉCNICO DE TOMAR ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA Departamento de Engenharia Química e do Ambiente QUÍMICA I (1º Ano 1º Semestre) Trabalho Prático n.º 6 Determinação da Entalpia de uma Reacção

Leia mais

TIPOS DE REPRODUÇÃO Assexuada único progenitor Dois progenitores são únicos, geneticamente diferentes geneticamente idênticos

TIPOS DE REPRODUÇÃO Assexuada único progenitor Dois progenitores são únicos, geneticamente diferentes geneticamente idênticos REPRODUÇÃO TIPOS DE REPRODUÇÃO Assexuada - Um único progenitor transmite os seus genes aos descendentes. -Os descendentes são geneticamente idênticos, entre si e ao progenitor ( CLONES). -Sem intervenção

Leia mais

Em fogos de artifício, observam-se as colorações, quando se adicionam sais de diferentes metais às misturas

Em fogos de artifício, observam-se as colorações, quando se adicionam sais de diferentes metais às misturas Atividade extra Fascículo 4 Química Unidade 9 Questão 1 Adaptado de CFTMG - 2007 Em fogos de artifício, observam-se as colorações, quando se adicionam sais de diferentes metais às misturas explosivas.

Leia mais