Roney Ricardo Cozzer de Maio de 2016.

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1 Resenha crítica da obra: ZABATIERO, Julio. ADRIANO, José. SANCHEZ, Sidney. Para uma hermenêutica bíblica. São Paulo: Fonte Editorial, Faculdade Unida, p. Roney Ricardo Cozzer 1 16 de Maio de A obra aqui resenhada está disposta em 13 capítulos que se sobrepõem numa sequência que considera o desenvolvimento da Hermenêutica nos diferentes períodos históricos, começando a partir do fazer hermenêutico percebido no Antigo e Novo Testamentos. Os autores, ambos com ampla formação acadêmico-teológica, oferecem ao leitor conteúdos que, embora dispostos no livro de forma resumida, indicam serem frutos de extensa pesquisa sobre o tema. Um fato a ser notado sobre a obra é a grande frequência de erros ortográficos, como os que constam nas páginas 24,37,40,54 e Consta também erros grosseiros como indicar uma leitura que não consta, nem no corpo do artigo, nem nas referências bibliográficas constantes ao final de cada capítulo, como ocorre na página Já de partida na leitura dos primeiros capítulos se percebe a desconexão entre as divisões que, a despeito de terem seguido uma sequência lógica, terminam, por vezes, de maneira abrupta e sem indicar uma conexão mais estreita com o capítulo precedente e procedente, deixando assim a impressão de que são artigos produzidos a priori, separadamente, que foram juntados para formar a obra. Isso não significa dizer, contudo, que o livro não seja bem concatenado. Os artigos foram muito bem selecionados e atenderam ao escopo proposto para o livro. Na introdução do livro, que não identifica quem escreve 4, o autor apresenta uma breve descrição dos métodos exegéticos Histórico-Crítico e Histórico-Gramatical e afirma adotar nesta coleção de ensaios (p. 12) uma metanarrativa que considera críticas feitas pelos próprios praticantes ao modelo histórico de interpretação bíblica. Define o método Histórico-Gramatical como dogmático e reconhece o Histórico- Crítico como um método que se desenvolve majoritariamente no ambiente 1 Mestrando em teologia pela FABAPAR (Faculdades Batista do Paraná). 2 A guisa de exemplo. Mas isso se repete ao longo de toda a obra. 3 A referência à Júlio Paulo T. Zabatiero. 4 E isso não ocorre nos capítulos que sempre trazem, junto ao título, o nome do autor.

2 acadêmico. Parece reconhecer que possa existir naquele uma tendência à que a partir da experiência religiosa ou da doutrina dos leitores (p. 11) o texto bíblico possa ser entendido de maneira moralizante ou alegorizante (nas palavras do próprio autor). Curiosamente, o autor aproveita material de dois autores Fernando Segovia e Elizabeth S. Fiorenza que, segundo a própria descrição feita por ele (pp. 13,14), parecem fazer leituras sincrônicas da Bíblia. Se o método Histórico-Gramatical é propenso à moralização e dogmatização, cumpre perguntar se leituras hermenêuticas pós-modernas, como a feminista, por exemplo 5, não sejam encaradas também como dogmáticas, ou no mínimo, dogmáticas de alguma maneira. O capítulo um aborda a hermenêutica praticada por importantes pensadores no período da Patrística e da Idade Média, além de descrever princípios interpretativos que podem ser percebidos no Antigo e Novo Testamento. A guisa de exemplo, pode-se considerar o princípio hermenêutico de interpretar um texto a partir do contexto de quem o está interpretando, como vemos ocorrer no Antigo Testamento. Salienta ainda os três modos de fazer hermenêutica entre os Pais da Igreja: 1. encarar os contextos históricos e narrativas como literais, 2. encarar os contextos históricos e narrativas como literais mas com seus personagens como sendo misteriosos e, 3, não encarar os textos como literais, de fato, mas devem ser vistos como alegóricos. O capítulo dois discorre sobre o pensamento de um dos pensadores mais influentes do final da antiguidade clássica (p. 33), Santo Agostinho. É nele que se desenvolve o conceito de signo algo que tanto produz uma ideia distinta como significa alguma coisa além de si mesmo (p. 35). No capítulo três são mencionados alguns fatores distintivos na hermenêutica da Reforma Protestante, no século XVI: a singularidade das Escrituras, a perspicuidade (clareza) das Escrituras 6 e que a melhor intérprete da Bíblia é ela própria. Outro importante proponente da Hermenêutica e da Exegese que foi considerado em Para uma Hermenêutica Bíblica foi o reformador suíço, João Calvino, no capítulo quatro. Ele recebeu influência do ensino humanista o que, bem possivelmente, contribuiu diretamente para o método exegético que ele desenvolve: seus primeiros escritos indicam a marca de um estudioso humanista (p. 62). Em 5 Praticada por Fiorenza. 6 Conceito esse reinterpretado por Spinoza alguns decênios depois.

3 sua interpretação das Escrituras, Calvino emprega ferramentas para alcançar o contexto histórico e o pano de fundo do texto (p. 64) e ainda dialoga com as obras pós-apostólicas, contrariando assim a ideia de que os reformadores não estariam abertos a esse diálogo em função do Sola Scriptura. Em Baruch Spinoza, podem ser encontradas bases do método Histórico-Crítico, na medida em que ele insiste no valor da razão para a compreensão dos textos escriturísticos. Isso é discorrido no capítulo cinco. Para ele, qualquer pessoa pode interpretar a natureza, e a Escritura pode assim ser interpretada também fora dos limites dogmáticos ou ainda, fora do domínio da revelação. O capítulo seis, intitulado O método Histórico-Crítico e seu horizonte hermenêutico é absurdamente lacônico em face do que sugere o seu título. Há muito pouco de horizonte no texto; pouco ou quase nada se fala em termos do que se pode esperar desse método para os anos futuros. Até se faz uma breve menção à leitura feita por Gadamer, que está escrevendo no século XX, mas nada que permita uma percepção de como caminha o método Histórico-Crítico atualmente e de que rumos esteja tomando. No capítulo sete, o autor, Julio Zabatiero, se propõe a analisar não uma teoria ou método específicos (p. 107), mas sim o que ele chama de estética fundamentalista na hermenêutica (p. 107), o que causa estranheza, no mínimo, já que fundamentalista pressupõe, suo jure, ser um método hermenêutico. Ele escreve que deseja refletir sobre a estética fundamentalista na hermenêutica que considera ser um modo de interpretar a Bíblia que perpassa diferentes teorias, movimentos e instituições (p. 107). Cabe perguntar se é possível analisar um modo sem analisar o método quando o assunto é interpretação das Escrituras. E embora, nas linhas que se seguem, faça uma importante crítica à postura acadêmico-crítica, onde demonizem toda e qualquer outra teoria hermenêutico-exegética como inferior, incapaz de descobrir o verdadeiro significado do texto (p. 114), acaba por atribuir, ainda que de maneira indireta 7, um sentido extremamente pejorativo ao fundamentalismo cristão 8, identificando-o como inflexível e isolado. Zabatiero parece entender o fundamentalismo como leitura contextual da Bíblia, dogmático, rígido. 7 Mas não tão indireta assim... 8 É pertinente lembrar que o fundamentalismo surge em reação aos pressupostos oferecidos pelos teólogos liberais, disponibilizando assim respostas e se posicionando frente às diversas teorias que agora negavam crenças históricas da Igreja. Isso, por si só, deve ser visto como uma forma de tensão que é fruto de interação. O fundamentalismo talvez não seja tão fundamentalista assim.

4 Mas vale lembrar que ele mesmo Zabatiero adota leituras sincrônicas de interpretação bíblica pós-modernas 9, que valorizam o sentido a partir do leitor e não do autor original, o que torna esse tipo de leitura hermenêutica altamente subjetiva e, dogmática. Nesse sentido, tornar o texto bíblico aberto (como fazem as hermenêuticas pós-modernas) pode ser encarado também como uma forma de interpretação rígida e inflexível, tanto quanto o é o fundamentalismo, na medida em que reduz a compreensão dos textos bíblicos à pluralidade. Isso parece não ter sido considerado pelo autor. Assim, o que resta da estética fundamentalista apresentada neste capítulo pode ser entendida também como caricatura fundamentalista 10. Em Hermenêutica e Enunciação, no capítulo oito, também de autoria de Júlio Paulo T. Zabatiero, o autor demonstra como a enunciação uma área que vem recebendo importante atenção nos estudos filológicos a partir do início do século 20 pode contribuir para a Exegese bíblica. Sidney Sanchez, no capítulo nove que trata sobre Os estudos literários e a exegese do Novo Testamento: a análise literária das narrativas, oferece ao leitor uma série de informações sobre as ferramentas que vem sendo usados nos estudos da literatura neotestamentária, como o estudo das fontes, o estudo das formas, dentre outras, além de descrever o desenvolvimento desse tipo de análise a partir de No capítulo dez, intitulado A leitura do Novo Testamento: retórica e a pragmática, Sidney Sanchez traz uma importante contribuição no sentido de delinear como se dá a leitura da Bíblia na América Latina, entre evangélicos e católicos. Discorre sobre a leitura pragmática da Bíblia como uma forma bem concreta de aplicar o texto bíblico à realidade do leitor contemporâneo. No capítulo onze, também de autoria de Júlio Paulo T. Zabatiero, sente-se novamente aquela forte impressão mencionada no início desta resenha: de que os capítulos se mantém desconexos, embora sob um mesmo título editorial. O autor escreve de maneira bem subjetiva, indireta, o que incomoda na leitura do livro que se apresenta como uma unidade, Para uma hermenêutica bíblica. O autor se 9 Não seriam elas também leituras contextuais da Bíblia? 10 Isso é percebido ao se atribuir ao fundamentalismo um rigor e exclusivismo que ele próprio não reivindica não em relação às relações, mas sim às convicções. É bom lembrar que acadêmicos são rejeitados e teses recusadas em ambientes não fundamentalistas, em função de mudanças de paradigmas e por causa de seu fundo conservador, como bem observa Osborne (A espiral hermenêutica, 2009, p. 516).

5 propõe falar sobre leitura popular da Bíblia, e faz pesada crítica às gerações passadas por sua omissão política, mas prossegue demonstrando que no desenvolvimento da leitura popular da Bíblia no Brasil, o engajamento político não pode ser dissociado...? O autor admite a pluralidade, mas, em suas próprias palavras, condena muitos de nossos antepassados nas igrejas [por] viver a fé cristã dentro das paredes do templo, com mãos macias e suaves de indiferença e comodismo (p. 171). Em Hermenêutica Contextual o autor traz uma descrição do que vem a ser esse tipo de leitura da Bíblia, bem como alguns órgãos que estão ligados ao movimento evangelical no Brasil, como a Fraternidade Latino Americana (FLT), que se utilizam desta hermenêutica. E finalmente, no último capítulo do livro, intitulado Novos rumos na pesquisa bíblica, novamente de autoria de Zabatiero, onde ele reconhece que atualmente presenciamos um número enorme de modelos interpretativos, gerando assim uma quase fragmentação dos estudos.

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