PROCESSO Nº TST-RR A C Ó R D Ã O (8ª Turma) GMMCP/ebb/rom

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1 A C Ó R D Ã O (8ª Turma) GMMCP/ebb/rom RECURSO DE REVISTA CONSELHO DE FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL DISPENSA IMOTIVADA IMPOSSIBILIDADE PRECEDENTES DO E. STF A jurisprudência de ambas as Turmas do E. STF sinaliza no sentido de que o servidor de conselho de fiscalização profissional, admitido mediante regular certame público, goza das mesmas prerrogativas dos servidores públicos em geral, não podendo, por consequência, ser dispensado imotivadamente, ou seja, sem procedimento administrativo prévio. Precedentes: RE ED, Rel. Min. Cármen Lúcia; RE AGR, Min. Dias Toffoli. Recurso de Revista conhecido e desprovido. Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso de Revista n TST-RR , em que é Recorrente CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA - CREA e Recorrido JADIEL CORDEIRO GOMES. O Eg. Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região, em acórdão de fls. 321/326, complementado às fls. 347/349, deu parcial provimento ao Recurso Ordinário do Reclamante para reconhecer a nulidade da dispensa imotivada, determinando a reintegração do reclamante ao emprego (fl. 326). fls. 383/378. O Conselho-Reclamado interpõe Recurso de Revista, às Despacho de admissibilidade, às fls. 449/452. Sem Contrarrazões, conforme certidão à fl Dispensada a remessa dos autos ao D. Ministério Público do Trabalho, nos termos regimentais. É o relatório.

2 fls.2 V O T O REQUISITOS EXTRÍNSECOS DE ADMISSIBILIDADE Presentes os requisitos extrínsecos de admissibilidade, passo ao exame dos intrínsecos. IMOTIVADA CONSELHO DE FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL DISPENSA a) Conhecimento Como relatado, o Eg. Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região deu provimento parcial ao Recurso Ordinário para declarar a nulidade da dispensa e determinar a reintegração do reclamante ao emprego (fl. 709). Eis os fundamentos: 2.1. DO PEDIDO DE REINTEGRAÇÃO. VERBAS ACESSÓRIAS Recurso Ordinário obreiro que pleiteia a reforma da r. sentença "a quo" para, no mérito, reintegrar o recorrente. Aduz o recorrente que foi demitido ilegalmente, por ato administrativo imotivado, sem prévio processo administrativo, ampla defesa e contraditório, ao entendimento de que possui estabilidade por ser servidor público egresso nos quadros da recorrida, mediante Concurso Público, afirmando que o ato administrativo em questão é nulo. À análise. Restou incontroverso nos autos que o recorrente submeteu-se ao concurso público promovido pelo CREA/AL, no ano de 2004, cujo edital deixou as condições do certame, forma de ingresso, etapas e a natureza jurídica de permanência do empregado público nos quadros da recorrida, não restando qualquer dúvida quanto ao regime jurídico que estava submetido o autor, ou seja, o celetista. A matéria tratada na presente demanda merece especial atenção, em razão de evitar equívocos de interpretação quanto à natureza jurídica das empresas e demais instituições que pertencem direta ou indiretamente ao Poder Público e àquelas que não fazem parte da Administração Pública, ainda que exerçam atividades do Poder Público. Com efeito, o Excelso Supremo Tribunal Federal já firmou, há muito, o entendimento de que os Conselhos de Fiscalização Profissional são autarquias. Nesse passo, tem-se que os órgãos fiscalizadores do exercício profissional possuem natureza jurídica de autarquia federal, pertencente à administração indireta, entidades criadas por lei, com personalidade jurídica de direito público e autonomia administrativa e financeira, exercendo atividade de fiscalização, atividade essa tipicamente pública e, por esta razão, submetidas aos princípios da

3 fls.3 legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, bem assim às regras para contratação de servidores, nos termos do art. 37, da Constituição da República. Dessa forma, o que se pode concluir é que em razão da sua natureza jurídica os órgãos de fiscalização profissional não podem demitir servidores, estáveis ou não, sem que haja a prévia instauração de processo administrativo, através do qual a eles sejam garantidos o contraditório e a ampla defesa. Nesse sentido, o seguinte julgado: "AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSELHOS DE FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL. NATUREZA DE AUTARQUIA RECONHECIDA POR ESTA SUPREMA CORTE. PRECEDENTES. 1. O servidor de órgão de fiscalização profissional, cuja natureza jurídica é inegavelmente de autarquia federal, não pode ser demitido sem a prévia instauração de processo administrativo. 2. Inaplicabilidade, no caso, da Súmula Vinculante nº 10 desta Corte, porque não se declarou inconstitucionalidade de lei, tampouco se afastou sua incidência. 3. Agravo regimental não provido" (RE AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, Primeira Turma, DJe ). Na hipótese, não se tem notícias se o ato de demissão foi motivado ou mesmo se fora instaurado algum procedimento administrativo. Por conseguinte, merece reforma a decisão "a quo", tendo em vista que a recorrida não adotou o procedimento correto para a dispensa do autor, qual seja, a prévia instauração de processo administrativo, reconhecendo a nulidade da dispensa imotivada, determinando sua reintegração ao emprego, na função antes exercida, com pagamento dos salários e vantagens referentes ao período de afastamento, bem assim férias acrescidas do terço constitucional, 13º salários e recolhimentos fundiários do período. (fls. 322/324) O Reclamado alega haver previsão legal que exclui o CREA do cumprimento das regras de pessoal atinentes às autarquias típicas. Aduz possuir independência financeira e administrativa total frente à União. Assevera que a não possibilidade de demissão de seus empregados corresponderia a um grande equívoco, e ainda colocariam em risco os salários e empregos dos demais trabalhadores do Conselho (fl. 360). Argumenta que os cargos existentes nos Conselhos Profissionais não são públicos, já que não foram criados por lei. Afirma que contrata trabalhadores por processo seletivo, e não por concurso público. Conclui ser inaplicável a estabilidade prevista no art. 41 da Constituição aos empregados do CREA. Invoca os arts. 37, II, 41 e 61, 1, II, a da Constituição; 461, 2º e 3º da CLT; 58, 3º, da Lei nº 9.649/98, 1º do Decreto-lei nº 968/1969. Traz arestos. O aresto transcrito à fl. 363, oriundo do TRT da 3ª Região, contempla divergência válida e específica, porquanto consagra tese oposta à do acórdão recorrido.

4 fls.4 Conheço, por divergência jurisprudencial. b) Mérito Discute-se, em síntese, a possibilidade de dispensa imotivada de trabalhador de conselho de fiscalização profissional. A matéria é diversa da analisada nos autos do precedente de repercussão geral RE nº /PI, porquanto o aludido precedente não se debruça sobre a situação jurídica peculiar dos conselhos profissionais. O E. STF, quando do julgamento da ADI nº 1.717/DF, considerou que os conselhos profissionais são dotados de personalidade jurídica de direito público, isso porque a interpretação conjugada dos artigos 5, XIII, 22, XVI, 21, XXIV, 70, parágrafo único, 149 e 175 da Constituição Federal, leva à conclusão, no sentido da indelegabilidade, a uma entidade privada, de atividade típica de Estado, que abrange até poder de polícia, de tributar e de punir, no que concerne ao exercício de atividades profissionais regulamentadas, como ocorre com os dispositivos impugnados (Rel. Min. Sydney Sanches, DJ 28/3/2003). Essa natureza autárquica dos referidos conselhos foi reafirmada em outras oportunidades, como, por exemplo, no exame da obrigatoriedade da prestação de contas pelas entidades de classe, in verbis: EMENTA: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. ENTIDADES FISCALIZADORAS DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL. CONSELHO FEDERAL DE ODONTOLOGIA: NATUREZA AUTÁRQUICA. Lei 4.234, de 1964, art. 2º. FISCALIZAÇÃO POR PARTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. I. - Natureza autárquica do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Odontologia. Obrigatoriedade de prestar contas ao Tribunal de Contas da União. Lei 4.234/64, art. 2º. C.F., art. 70, parágrafo único, art. 71, II. II. - Não conhecimento da ação de mandado de segurança no que toca à recomendação do Tribunal de Contas da União para aplicação da Lei 8.112/90, vencido o Relator e os Ministros Francisco Rezek e Maurício Corrêa. III. - Os servidores do Conselho Federal de Odontologia deverão se submeter ao regime único da Lei 8.112, de 1990: votos vencidos do Relator e dos Ministros Francisco Rezek e Maurício Corrêa. IV. - As contribuições cobradas pelas autarquias responsáveis pela fiscalização do exercício profissional são contribuições parafiscais, contribuições corporativas, com caráter tributário. C.F., art RE CE, Velloso, Plenário, RTJ 143/313. V. - Diárias: impossibilidade de os seus valores superarem os valores fixados pelo Chefe do Poder Executivo, que exerce a direção superior da administração federal (C.F., art. 84, II). VI. - Mandado de Segurança conhecido, em

5 fls.5 parte, e indeferido na parte conhecida. (MS 21797, Rel. Min. Carlos Velloso, DJ 18/5/2001) Decerto, em nenhum dos precedentes supra está explícito o entendimento sobre a possibilidade ou não de dispensa imotivada de servidor de conselho profissional, dando margem a que este Eg. construísse sólida jurisprudência no sentido de que, dada a natureza autárquica atípica desses conselhos, seus empregados não estariam sujeitos às proteções particulares dos servidores públicos ocupantes de cargos de provimento efetivo. Todavia, a jurisprudência mais recente de ambas as Turmas do E. STF sinaliza no sentido de que o servidor de conselho de fiscalização profissional, admitido mediante regular certame público, goza das mesmas prerrogativas dos servidores públicos em geral, não podendo, por consequência, ser dispensado imotivadamente, ou seja, sem procedimento administrativo prévio. A propósito: EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. CONSELHO DE FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL. AUTARQUIA FEDERAL. SERVIDOR PÚBLICO CONCURSADO: IMPOSSIBILIDADE DE DISPENSA IMOTIVADA. ESTABILIDADE. ACÓRDÃO RECORRIDO DISSONANTE DA JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. (RE ED, Rel. Min. Cármen Lúcia, Segunda Turma, DJe-205 DIVULG PUBLIC ) EMENTA Agravo regimental no recurso extraordinário. Conselhos de fiscalização profissional. Natureza de autarquia reconhecida por esta Suprema Corte. Precedentes. 1. O servidor de órgão de fiscalização profissional, cuja natureza jurídica é inegavelmente de autarquia federal, não pode ser demitido sem a prévia instauração de processo administrativo. 2. Inaplicabilidade, no caso, da Súmula Vinculante nº 10 desta Corte, porque não se declarou inconstitucionalidade de lei, tampouco se afastou sua incidência. 3. Agravo regimental não provido. (RE AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, Primeira Turma, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-091 DIVULG PUBLIC ) Em igual sentido, ainda: DECISÃO: O recurso extraordinário a que se refere o presente agravo foi interposto contra acórdão que, confirmado, em sede de embargos de declaração, pelo E., está assim ementado (fls. 503): AGRAVO

6 fls.6 DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. 1. CONSELHOS PROFISSIONAIS. ESTABILIDADE PREVISTA NO ART. 41 DA CF. INAPLICABILIDADE. A jurisprudência reiterada do TST é no sentido de que os empregados dos conselhos profissionais não são detentores da estabilidade prevista no art. 41 da Constituição Federal. 2. ESTABILIDADE PROVISÓRIA. DIRIGENTE SINDICAL. O Regional decidiu a controvérsia em consonância com a Súmula nº 369, II, do TST, segundo a qual Fica limitada, assim, a estabilidade a que alude o art. 543, 3.º, da CLT a sete dirigentes sindicais e igual número de suplentes. 3. GARANTIA DE EMPREGO. PERÍODO ELEITORAL. Os conselhos de fiscalização profissional não se submetem às normas de contratação de pessoal aplicáveis aos servidores da administração pública direta e indireta, motivo pelo qual não incide no presente caso o art. 73, V, da Lei nº 9.504/97, que proíbe a exoneração de servidores públicos no período eleitoral. 4. HORAS EXTRAS. TRABALHO EXTERNO. Os arestos transcritos no recurso de revista não partem das mesmas premissas fáticas levadas em conta pelo Tribunal Regional. Por conseguinte, o conhecimento do apelo, fundado exclusivamente em divergência jurisprudencial, encontra óbice na Súmula nº 296, I, do TST. Agravo de instrumento conhecido e não provido. A parte agravante, ao deduzir o apelo extremo em questão, sustentou que o Tribunal a quo teria transgredido preceitos inscritos na Constituição da República. O exame da presente causa evidencia que o recurso extraordinário se revela viável. Com efeito, o Plenário desta Suprema Corte, ao julgar a ADI 1.717/DF, Rel. Min. SYDNEY SANCHES (RTJ 186/76), fixou entendimento que torna acolhível a pretensão recursal deduzida pela parte ora recorrente: DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE DO ART. 58 E SEUS PARÁGRAFOS DA LEI FEDERAL Nº 9.649, DE , QUE TRATAM DOS SERVIÇOS DE FISCALIZAÇÃO DE PROFISSÕES REGULAMENTADAS. 1. Estando prejudicada a Ação, quanto ao 3º do art. 58 da Lei nº 9.649, de , como já decidiu o Plenário, quando apreciou o pedido de medida cautelar, a Ação Direta é julgada procedente, quanto ao mais, declarando-se a inconstitucionalidade do caput e dos parágrafos 1º, 2º, 4º, 5º, 6º, 7º e 8º do mesmo art Isso porque a interpretação conjugada dos artigos 5º, XIII, 22, XVI, 21, XXIV, 70, parágrafo único, 149 e 175 da Constituição Federal, leva à conclusão, no sentido da indelegabilidade, a uma entidade privada, de atividade típica de Estado, que abrange até poder de polícia, de tributar e de punir, no que concerne ao exercício de atividades profissionais regulamentadas, como ocorre com os dispositivos impugnados. 3. Decisão unânime. (grifei) Cabe ressaltar, por necessário, que esse entendimento vem sendo observado em sucessivos julgamentos monocráticos e colegiados proferidos no âmbito do Supremo Tribunal Federal, a propósito de questão essencialmente idêntica à que ora se examina nesta sede recursal (RE AgR/SP, Rel. Min. MARCO AURÉLIO RE /DF, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, v.g.): Agravo regimental no recurso extraordinário. Conselhos de fiscalização profissional. Natureza de autarquia reconhecida por esta Suprema Corte. Precedentes. 1. O servidor de órgão de fiscalização profissional, cuja natureza jurídica é inegavelmente de autarquia federal, não pode ser demitido sem a prévia instauração de processo administrativo. 2. Inaplicabilidade, no caso, da Súmula Vinculante nº 10 desta Corte, porque não se declarou inconstitucionalidade de lei, tampouco se afastou sua incidência. 3. Agravo regimental não provido. (RE AgR/PB, Rel. Min. DIAS TOFFOLI grifei) EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO

7 fls.7 EXTRAORDINÁRIO. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. CONSELHO DE FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL. AUTARQUIA FEDERAL. SERVIDOR PÚBLICO CONCURSADO: IMPOSSIBILIDADE DE DISPENSA IMOTIVADA. ESTABILIDADE. ACÓRDÃO RECORRIDO DISSONANTE DA JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. (RE ED/PR, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA grifei) Cumpre destacar, por oportuno, no tema ora em análise, ante a inquestionável procedência de suas observações, a seguinte passagem do voto da eminente Ministra CÁRMEN LÚCIA (RE ED/MG), no sentido de que O Supremo Tribunal Federal fixou que, em razão da natureza de autarquia federal, os órgãos de fiscalização profissional não podem demitir servidores, estáveis ou não, sem que haja a prévia instauração de processo administrativo. O exame da presente causa evidencia, como já enfatizado, que o acórdão impugnado em sede recursal extraordinária diverge da diretriz jurisprudencial que esta Suprema Corte firmou na análise da matéria em questão. Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, conheço do presente agravo, para dar provimento ao recurso extraordinário a que ele se refere (CPC, art. 544, 4º, II, c, na redação dada pela Lei nº /2010), em ordem a determinar a remessa dos autos ao E., para que, observada a orientação jurisprudencial acima referida, julgue, como entender de direito, o recurso de revista interposto nesta causa. (ARE , Rel. Min. Celso De Mello, DJe-148 DIVULG 31/07/2014 PUBLIC 01/08/2014) DECISÃO: Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão do, assim ementado: CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA - AUTARQUIA SUI GENERIS ARTIGOS 37 E 41 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - INAPLICABILIDADE. Empregados de conselhos de fiscalização de profissões não estão ao abrigo das regras que disciplinam a contratação e dispensa dos servidores da Administração Pública Direta e Fundacional, na medida em que prestam serviços a pessoa jurídica de direito privado, ou seja, a entidade de natureza jurídica paraestatal ou autárquica especial. Sua dispensa, portanto, não exige, para sua plena eficácia jurídica, motivação, requisito que apenas abrange a dispensa de servidores públicos (art. 37 e 41, ambos da Constituição Federal). A extinção do contrato de trabalho, por isso mesmo, obedece ao que reza o artigo 173 da Constituição Federal, a CLT e legislação complementar. Recurso de revista conhecido e provido. O recurso extraordinário busca fundamento no art. 102, III, a, da Constituição Federal. A parte recorrente alega violação aos arts. 5º, LIV e LV; 37; e 41, 4º, da Constituição. A Procuradoria-Geral da República opinou pelo provimento do recurso. O recurso deve ser provido. De início, ressalte-se que o Supremo Tribunal Federal possui jurisprudência pacífica no sentido de que os Conselhos de fiscalização de profissões possuem a natureza jurídica de autarquia federal, sendo entidade dotada de personalidade jurídica de direito público, de modo que os seus funcionários são considerados servidores públicos. Sobre a questão, confira-se a ementa da ADI 1.717/RJ, julgada sob a relatoria do Ministro Sydney Sanches: DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE DO ART. 58 E SEUS PARÁGRAFOS DA LEI FEDERAL Nº 9.649, DE , QUE TRATAM DOS SERVIÇOS DE FISCALIZAÇÃO DE PROFISSÕES REGULAMENTADAS. 1. Estando

8 fls.8 prejudicada a Ação, quanto ao 3º do art. 58 da Lei nº 9.649, de , como já decidiu o Plenário, quando apreciou o pedido de medida cautelar, a Ação Direta é julgada procedente, quanto ao mais, declarando-se a inconstitucionalidade do "caput" e dos 1º, 2º, 4º, 5º, 6º, 7º e 8º do mesmo art Isso porque a interpretação conjugada dos artigos 5, XIII, 22, XVI, 21, XXIV, 70, parágrafo único, 149 e 175 da Constituição Federal, leva à conclusão, no sentido da indelegabilidade, a uma entidade privada, de atividade típica de Estado, que abrange até poder de polícia, de tributar e de punir, no que concerne ao exercício de atividades profissionais regulamentadas, como ocorre com os dispositivos impugnados. 3. Decisão unânime. Na hipótese, o recorrente ingressou nos quadros do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA/MG) por meio de concurso público, sendo demitido de forma imotivada. As entidades fiscalizadoras, por fazerem parte da Administração Pública Indireta, têm todos os seus atos sujeitos ao controle legal, de modo que se torna inviável a dispensa imotivada de servidor cujo ingresso se deu por meio de concurso público sem a submissão ao devido processo administrativo. Assim, evidente, no caso, o desrespeito aos termos do art. 37, da Constituição Federal. Sobre a questão, e nesse mesmo sentido, confira-se os seguintes precedentes de ambas as Turmas desta Corte Agravo regimental no recurso extraordinário. Conselhos de fiscalização profissional. Natureza de autarquia reconhecida por esta Suprema Corte. Precedentes. 1. O servidor de órgão de fiscalização profissional, cuja natureza jurídica é inegavelmente de autarquia federal, não pode ser demitido sem a prévia instauração de processo administrativo. 2. Inaplicabilidade, no caso, da Súmula Vinculante nº 10 desta Corte, porque não se declarou inconstitucionalidade de lei, tampouco se afastou sua incidência. 3. Agravo regimental não provido. (RE AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, Primeira Turma). EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. CONSELHO DE FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL. AUTARQUIA FEDERAL. SERVIDOR PÚBLICO CONCURSADO: IMPOSSIBILIDADE DE DISPENSA IMOTIVADA. ESTABILIDADE. ACÓRDÃO RECORRIDO DISSONANTE DA JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. (RE ED, Rel. Min. Cármen Lúcia, Segunda Turma). Diante do exposto, com base no art. 557, 1º-A, do CPC e no art. 21, 1º do RI/STF, dou provimento ao recurso extraordinário, a fim de restabelecer o acórdão proferido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região. (RE , Rel. Min. Roberto Barroso, DJe-107 DIVULG 03/06/2014 PUBLIC 04/06/2014) DECISÃO AUTARQUIA CORPORATIVA PRESTADORES DE SERVIÇO ARTIGO 19 DO ADCT INCIDÊNCIA ADMITIDA NA ORIGEM PRECEDENTES DO SUPREMO QUANTO À NATUREZA JURÍDICA DOS CONSELHOS RECURSO EXTRAORDINÁRIO AUSÊNCIA DE ENQUADRAMENTO NO PERMISSIVO CONSTITUCIONAL NEGATIVA DE SEGUIMENTO. 1. A Assessoria prestou as seguintes informações: Eis a síntese do que discutido no Recurso Extraordinário nº /RS, da relatoria de Vossa Excelência.

9 fls.9 O Tribunal Regional Federal da 4ª Região deu provimento à Apelação em Mandado de Segurança nº /RS, ante os seguintes fundamentos (folha 330): ADMINISTRATIVO. CONSTITUCIONAL. REINTEGRAÇÃO EM CONSELHO DE FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL. REGIME JURÍDICO DO PESSOAL. ARTIGO 19 DO ADCT E 39 DA CF. 1. Os Conselhos de Fiscalização Profissional são autarquias, conforme já positivou o Supremo Tribunal Federal na ADIN /DF e no MS /SC. 2. Como autarquias, seu pessoal foi colhido pelo disposto no art. 19 do ADCT, que conferiu estabilidade no serviço público, a partir da promulgação da Constituição, àqueles que já exercessem suas funções nas autarquias, fundações públicas e na administração direta há cinco anos. 3. O art. 1º do Decreto-lei 969/98, na parte em que submete o pessoal dos Conselhos de Fiscalização Profissional ao regime celetista, não foi recepcionado pela Constituição Federal, à vista do estabelecido no art. 39 das disposições permanentes, na sua redação original e no art. 19 do ADCT. 4. Tendo o impetrante ingressado no CREA em 1970, pelo regime celetista e do FGTS, adquiriu estabilidade com a entrada em vigor da Constituição Federal, não podendo ser demitido, senão por falta grave, mediante processo administrativo. 5. Apelação provida. Segurança concedida para determinar a reintegração no serviço. O Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Rio Grande do Sul, no extraordinário interposto com alegada base na alínea a do permissivo constitucional, sustenta a afronta ao artigo 37, inciso II, da Carta Federal, entendendo ser necessário ocorrer o ingresso no serviço público por meio de concurso, circunstância não observada no caso (folha 445). Afirma serem os empregados dos referidos conselhos regidos pela legislação trabalhista, conforme os artigos 1º do Decreto-Lei nº 968/69 e 58, 3º, da Lei nº 9.649/98. Aponta a incompetência da Justiça Federal para apreciar o processo. No mais, articula com a ofensa ao artigo 19 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, argumentando referir-se a estabilidade prevista no mencionado dispositivo somente aos servidores públicos admitidos sem concurso. Anota que o reconhecimento de estabilidade funcional ao recorrido implicaria o enquadramento no regime jurídico dos servidores públicos da União (folha 449). Segundo aduz, como os empregados de conselhos em geral submetem-se às leis trabalhistas, porque não são admitidos mediante concurso público e recolhem as contribuições previdenciárias ao INSS, e os conselhos integram a Administração Pública, porquanto não recebem dotação orçamentária da União e possuem renda própria, não há como deferir tal benefício aos aludidos empregados (folha 458). Defende não estar subordinado ao Ministério do Trabalho, cuja organização se encontra prevista no Decreto nº 55/91, por não ser órgão da administração indireta ou direta (folha 459). Argumenta que, com o advento da Lei nº 8.042/90, ficou estabelecido o regime celetista para os servidores do Conselho de Economistas Domésticos, o que demonstraria não gozarem os conselhos das regras relativas às autarquias públicas propriamente ditas (folha 460). O recorrido, apesar de intimado, não apresentou contrarrazões (folha 537, verso). O extraordinário foi admitido na origem (folhas 540 e 541). O Superior Tribunal de Justiça não conheceu do agravo interposto contra o ato de inadmissibilidade do recurso especial, tendo negado provimento ao regimental a seguir protocolado, consoante certidão de folha Observem os precedentes do Tribunal sobre a natureza jurídica dos conselhos que congregam categorias profissionais. São pessoas jurídicas de

10 fls.10 do STF sobre a matéria, decidiu: direito público que, na qualidade de autarquias, exercem, inclusive, o poder de polícia. Assentada essa premissa, não cabe introduzir, no artigo 19 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Carta de 1988, exceção, no que prevê: Art. 19 Os servidores públicos civis da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, da administração direta, autárquica e das fundações públicas, em exercício na data da promulgação da Constituição, há pelo menos cinco anos continuados e que não tenham sido admitidos na forma regulada no art. 37, da Constituição, são considerados estáveis no serviço público. [...] O preceito não distingue a espécie de autarquia, devendo ser observado tal como se contém. Reporto-me ao substancioso voto proferido pela Juíza Taís Schilling Ferraz na Apelação no Mandado de Segurança nº /RS: (...) O Supremo Tribunal Federal já assentou, há muito, o entendimento de que os Conselhos de Fiscalização Profissional são autarquias. (...) Considerando que o impetrante ingressou no Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia do Rio Grande do Sul, em 1970, é evidente que foi colhido pelo art. 19 do ADCT, tendo alcançado, a partir da promulgação da Constituição, a pretendida estabilidade. Nestas condições, inegável a ilegalidade da sua despedida imotivada. Como servidor público estável que passou a ser, só poderia ser demitido por falta grave, mediante processo administrativo, impondo-se reconhecer o seu direito líquido e certo à reintegração no Conselho Regional, como requerido na inicial. Por todo o exposto, dou provimento ao apelo do impetrante para conceder a segurança e determinar a sua reintegração no cargo que detinha perante o Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia. É o voto. 3. Ante a ausência de enquadramento do recurso extraordinário no permissivo constitucional que lhe é próprio, a ele nego seguimento. (RE , Rel. Min. Marco Aurélio, DJe-181 DIVULG 20/9/2011 PUBLIC 21/9/2011) Esta C. Turma, adotando o mais recente entendimento AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO PELO RECLAMADO. 1. PRELIMINAR DE NULIDADE POR NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. NÃO CONFIGURAÇÃO. Tendo o Regional, por ocasião da apreciação do recurso ordinário e dos embargos declaratórios, abordado as questões correlatas ao termo final para o cálculo dos honorários advocatícios e à prova dos valores devidos a título dos mencionados honorários, tais como postas nos autos, proferindo decisão fundamentada, não há cogitar em negativa na entrega da jurisdição, tampouco em ofensa aos arts. 832 da CLT, 458 do CPC/73 e 93, IX, da CF. 2. CONSELHO DE

11 fls.11 FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL. EMPREGADO SUBMETIDO A CONCURSO PÚBLICO. DISPENSA IMOTIVADA. IMPOSSIBILIDADE. Em casos como o discutido nos autos, em que a empregada ingressou no quadro de conselho de fiscalização por meio de concurso público, entende-se, com base no posicionamento do Supremo Tribunal Federal, que a dispensa deve ser motivada, por meio da instauração de regular processo administrativo, o que não ocorreu não hipótese dos autos, conforme delineado pelo Tribunal a quo. 3. REESTRUTURAÇÃO ORGANIZACIONAL. DESNECESSIDADE DE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO PARA A DISPENSA SEM JUSTA CAUSA. Não se divisa ofensa ao art. 37, II, da CF, pois, enquanto o agravante sustenta que a dispensa se deu diante da necessidade de reestruturação organizacional do Conselho, procedimento em que a reclamante teria sido comprovadamente notificada, o Tribunal a quo é enfático ao consignar que o que ocorreu foi uma simples notificação para a reclamante se manifestar, não sobre eventual possibilidade de sua dispensa, mas somente sobre relatório desfavorável elaborado em sede de processo seletivo interno para a vaga de Advogado nível TE2, que, ao final, resultou na sua dispensa fundada na reestruturação organizacional. Ademais, para se firmar as alegações do agravante no sentido de que a reclamante teria sido regularmente notificada quanto ao procedimento instaurado para sua dispensa, far-se-ia necessário o reexame do conjunto fático-probatório dos autos, o que é vedado nesta instância a teor da Súmula n 126 do TST. Agravo de instrumento conhecido e não provido. (AIRR , 8ª Turma, Relatora Ministra Dora Maria da Costa, DEJT de 1 /7/2016) I - RECURSO DE REVISTA DO RECLAMADO - PRELIMINAR DE NULIDADE POR NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. Tendo em vista que o Reclamado não apontou violação a qualquer dos dispositivos citados na Súmula 459 do TST, o recurso encontra-se desfundamentado. Recurso de Revista não conhecido. PRELIMINAR DE NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO ORDINÁRIO DO RECLAMANTE. Os arestos transcritos não servem para comprovação de divergência jurisprudencial, porquanto oriundos do mesmo órgão prolator da decisão recorrida, contrariamente ao que determina o art. 896, "a", da CLT. Recurso de Revista não conhecido. CONSELHO DE FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL. EMPREGADO SUBMETIDO A CONCURSO PÚBLICO. DISPENSA IMOTIVADA. IMPOSSIBILIDADE. Nos casos em que os empregados de conselhos de fiscalização profissional são admitidos mediante concurso público, entende-se que a dispensa deve ser motivada, por meio da instauração de regular processo administrativo. Precedentes. Recurso de Revista não conhecido. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO PROTELATÓRIOS. MULTA. O Reclamado não apontou violação a dispositivo constitucional ou legal, tampouco transcreveu arestos aptos ao confronto de teses, nos termos do art. 896, "a" e "c", da CLT, razão pela qual o apelo encontra-se desfundamentado. Recurso de Revista não conhecido. II - AGRAVO DE INSTRUMENTO DO RECLAMANTE - DISPENSA IMOTIVADA. INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. ART. 896, "C", DA CLT. Nega-se provimento ao Agravo de Instrumento que não logra desconstituir os fundamentos do despacho que denegou seguimento ao Recurso de Revista. Agravo

12 fls.12 turmas desta Corte uniformizadora: de Instrumento a que se nega provimento. (ARR , 8ª Turma, Relator Ministro Márcio Eurico Vitral Amaro, DEJT de 26/2/2016) No mesmo sentido são os seguintes julgados de outras I. AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. RECURSO DE REVISTA NÃO REGIDO PELA LEI /2014. CONSELHO DE FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL. EMPREGADO CONCURSADO. DISPENSA IMOTIVADA. Demonstrada possível violação do artigo 37, II, da Constituição Federal, impõe-se o provimento do agravo de instrumento, para determinar o processamento do recurso de revista. Agravo de instrumento provido. II. RECURSO DE REVISTA NÃO REGIDO PELA LEI / CONSELHO DE FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL. EMPREGADO CONCURSADO. DISPENSA IMOTIVADA. IMPOSSIBILIDADE. O Reclamado, conselho de fiscalização profissional, é órgão responsável pelo exercício de atribuições indelegáveis de interesse público (CF, artigos 5º, XIII, e 21, XXIV), que detém poder de polícia e que, malgrado assuma a natureza autárquica, não é equiparado, em todos os seus termos, aos demais entes públicos autárquicos. De fato, existem particularidades que gravam essas instituições de fiscalização profissional, as quais, embora detentoras de autonomia administrativa e financeira, sem acesso a recursos orçamentários do poder público, exercem atribuições públicas indelegáveis (CF, artigos 5º, XIII, e 21, XXIV) e estão sujeitas à fiscalização do Tribunal de Contas da União (STF, MS SC, Relator Ministro Moreira Alves, DJU de 3/12/1998). Nesse contexto, equiparam-se ao Poder Público quanto a diversas restrições e também quanto a muitas das prerrogativas que lhes são inerentes. Esse entendimento está em sintonia com o posicionamento do Supremo Tribunal Federal (ADI /DF). Como consequência do reconhecimento da natureza jurídica de direito público dessas entidades, cabe destacar a questão referente ao trato com seus empregados, como a necessidade de realização de concurso público para a contratação de pessoal, em atendimento aos princípios da impessoalidade e moralidade, os quais, por conseguinte, também devem ser aplicados aos atos de dispensa de seus empregados, que devem ser motivados (art. 50 da Lei 9.784/99), com vistas a coibir a prática de dispensas arbitrárias. Demonstrada a dispensa imotivada da Reclamante, impõe-se o deferimento de sua reintegração. Precedentes do STF e do TST. Recurso de revista conhecido e provido. (...) (RR , 7ª Turma, Relator Ministro Douglas Alencar Rodrigues, DEJT de 1 /7/2016) RECURSO DE REVISTA. CONSELHO DE FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL. AUTARQUIA ESPECIAL. EMPREGADO SUBMETIDO A CONCURSO PÚBLICO. DISPENSA IMOTIVADA, MERAMENTE ARBITRÁRIA. IMPOSSIBILIDADE. A atual jurisprudência desta Corte, em consonância com o entendimento firmado pelo STF, vem compreendendo que os conselhos federais e regionais de fiscalização do exercício

13 fls.13 profissional possuem natureza jurídica de autarquias, exercendo atividade tipicamente pública, razão pela qual submetem-se ao comando previsto no art. 37, II, da Constituição Federal, sendo imprescindível a submissão do empregado a aprovação prévia em concurso público para o ingresso nos seus quadros; por consequência, torna-se necessária a motivação de sua dispensa. Recurso de revista não conhecido. (RR , 3ª Turma, Relator Ministro Maurício Godinho Delgado, DEJT de 1 /7/2016) RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº /2014. CONSELHO DE FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL. CONTRATAÇÃO APÓS DECISÃO DO STF NA ADI Nº /DF. NATUREZA AUTÁRQUICA. NECESSIDADE MOTIVAÇÃO PARA A DISPENSA. Delimitado que a reclamante foi admitida em 03/01/2005, por meio de concurso público, pelo Conselho Regional de Biblioteconomia - 10ª Região, após a decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal, nos autos da ADI /DF, que reconheceu a natureza autárquica dos conselhos profissionais, a decisão regional no sentido de que é necessária a observância do artigo 37, II, da Constituição Federal e, ainda, a instauração de processo administrativa para a dispensa, está em conformidade com jurisprudência pacífica desta Corte. Recurso de revista não conhecido. (TST-RR , 6ª Turma, Relator Ministro Aloysio Corrêa da Veiga DEJT 25/09/2015) Ante o exposto, em obediência à jurisprudência do E. STF sobre a questão, nego provimento ao Recurso de Revista. ISTO POSTO ACORDAM os Ministros da Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho, por unanimidade, conhecer do Recurso de Revista, por divergência jurisprudencial, e, no mérito, negar-lhe provimento. Brasília, 10 de Agosto de Firmado por assinatura digital (MP /2001) MARIA CRISTINA IRIGOYEN PEDUZZI Ministra Relatora

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