O ENSINO DE LÍNGUA MATERNA E A DIVERSIDADE LINGUÍSTICA RESUMO
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- Maria do Loreto Palhares Tomé
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1 130 O ENSINO DE LÍNGUA MATERNA E A DIVERSIDADE LINGUÍSTICA Lasaro José Amaral RESUMO O debate entre a questão da diversidade linguística e o papel assumido pela escola, em referência ao ensino da Língua Portuguesa, tem sido constantemente retomado por linguistas e educadores. O objetivo desse estudo, realizado na forma de pesquisa bibliográfica, foi discutir sobre a variação linguística dentro da sala de aula. A literatura utilizada apontou que o reconhecimento da legitimidade das normas populares, como instrumento de comunicação e de afirmação de identidades sociais, tem sido amplamente divulgado, porém a prática pedagógica ainda permanece alicerçada no ensino da norma padrão, desvalorizando os vários dialetos, que acabam, assim, recebendo menor prestígio. Este trabalho convida os professores a criar círculos de educadores/aprendizes, no sentido de repensar o problema e de redefinir as atividades em sala de aula, com projetos de ensino que garantam a inclusão das variantes linguísticas como objeto de afirmação/expansão do universo cultural do aluno. Palavras-chave: Diversidade linguística. Ensino da língua materna. Variação linguística. ABSTRACT The debate about the issue of linguistic diversity and the role assumed by the school, in reference to the teaching of the Portuguese Language, has been constantly taken up by linguists and educators. The objective of this study, carried out in the form of bibliographical research, was to discuss the linguistic variation within the classroom. The literature used pointed out that the recognition of the legitimacy of popular norms as an instrument of communication and affirmation of social identities has been widely disseminated, but pedagogical practice still remains based on the teaching of the standard norm, devaluing the various dialects, Thus, receiving less prestige. This work invites teachers to create circles of educators in order to rethink the problem and redefine classroom activities, with teaching projects that guarantee the inclusion of linguistic variants as an affirmation / expansion object of the cultural universe of the student. Keywords: Linguistic diversity. Teaching the mother language. Linguistic variation. Mestre em Estudos da Linguagem da Universidade Federal de Goiás (UFG)/ Regional Catalão. Professor de Língua e Comunicação da Faculdade Cidade de Coromandel (FCC). Professor de L.E.M. Inglês da E. E. Alírio Herval. Professor de L.E.M. Inglês da E. E. Pedro Álvares Cabral. professornetinho@hotmail.com.
2 131 1 INTRODUÇÃO O ensino de língua materna enfrenta muitos desafios em qualquer país do mundo. Independente da língua, é importante a percepção de que, em tempos de globalização, a comunicação se intensificou entre povos de diferentes regiões dos países e também do mundo, e a evolução e mudanças no idioma se intensificaram. Sabe-se que a língua é um organismo fluido que, assim sendo, evolui. Quando se imagina as modificações pelas quais a língua portuguesa passou desde o descobrimento do Brasil, quando tal idioma entrou em contato com línguas indígenas, bem como com escravos que vieram de diferentes regiões do continente africano, nota-se que houve mudanças significativas, ao se pensa o período que compreende o século XV até o XXI. Além destas influências, saliente-se que muitos indivíduos que vieram de Portugal não eram provenientes de classes privilegiadas e, muitas vezes, não dominavam a variedade falada na corte. A humanidade evoluiu e se modificou com o passar do tempo. As línguas, a exemplo da portuguesa, têm acompanhado tal evolução. A língua de uma determinada comunidade (país, nação) pode variar a partir dos contatos que os falantes têm com outras comunidades que têm idiomas ou variedades lingúisticas diferentes sendo entendida como um elemento vivo e em constante evolução. De acordo com Bagno (2000, p. 22), [...] toda língua, além de variar geograficamente, no espaço, também muda com o tempo. Assim, a língua é considerada um objeto histórico, mas não é estática, está sujeita a sofrer inúmeras transformações, modificando-se no tempo e se diversificando no espaço. Bagno (1999) afirma que existem quatro modalidades que podem, de certa forma, explicar as variações linguísticas. Elas podem ser de origem histórica e, assim, apresentar palavras ou expressões que foram no passado muito utilizadas e na atualidade caíram no desuso ou tiveram modificações. A variação do tipo geográfica é quando a região vai determinar a variedade. Ainda são citadas por Bagno (1999) as variações social e estilística, de modo que a primeira é definida por ele como a capacidade que o falante tem de adequar-se ao meio linguístico, já a segunda, se dá quando o indivídio assume uma característica própria de falar. Entretanto, mesmo que as variantes anteriormente descritas expliquem as variações linguísticas, o falante que não domina a língua chamada padrão sofre
3 132 preconceitos e é excluído da roda dos privilegiados, isto é, daqueles que tiveram acesso à educação de qualidade e que, por isso, consideram-se melhores que os demais. Esse tipo de preconceito é denominado preconceito linguístico (BAGNO, 1999). De acordo com Bagno (1999) o preconceito linguístico pode ser caracterizado pela atitude de discriminar uma pessoa em decorrência de seu modo de falar. Como já dito, esse preconceito é exercido, na maioria das vezes, por quem teve acesso à educação de qualidade, à norma padrão de prestígio, e ocupam as classes sociais dominantes e, sob o pretexto de defender a língua portuguesa, acreditam que o falar daqueles sem instrução formal e com pouca escolarização é feio, assim, acabam carimbando o diferente sob o rótulo do erro. Na prática, preconceito linguístico é somente uma denominação para um profundo preconceito social: não é a maneira de falar que sofre com o preconceito, mas a identidade social e individual do falante. Para Bortoni-Ricardo (2004) a norma padrão constitui de forma preponderante a língua correta e, necessariamente, tudo que foge a essa variante representa um erro. Dentro do ambiente escolar, muitos professores costumam repetir essa ideia. Porém, é necessário que eles compreendam que não existe português certo ou errado, mas modalidades de prestígio ou desprestígio que correspondem ao meio e ao falante. O apagamento de uma modalidade em favor de outra é despersonalizador, pois o indivíduo, ao ingressar na escola, possui um repertório cultural já formado pelo seu meio e, se lhe for dito que tudo o que conhecia (no caso, sua linguagem) é errado, perderá sua identidade verdadeira e poderá adquirir o preconceito. Bechara (1998, p. 14) salienta que o professor de língua portuguesa deve procurar [ ] transformar seu aluno num poliglota dentro de sua própria língua, possibilitando-lhe escolher a língua funcional adequada a cada momento [ ] Por isso, é importante que o trabalho desse educador vise à formação de um aluno que não abandone sua variante linguística em seu meio, mas, que compreenda que a prática da norma culta é necessária em situações específicas, portanto deve ser ensinada para a promoção social do mesmo. Nesse sentido, é possível lembrar que [...] linguagem constitui o arame farpado mais poderoso para bloquear o acesso ao poder, (mas) ela também se constitui o instrumento imprescindível para romper o bloqueio. (GNERRE, 1991, p. 16, grifo do autor).
4 133 Diante do exposto, a presente pesquisa objetivou discutir sobre a variação linguística dentro da sala de aula, sendo que, inicialmente, discorre-se sobre a expressão linguística do aluno como marca de identidade social. Em seguida, promove-se uma reflexão sobre a imposição da uniformidade da língua padrão, encerrando essa discussão com a abordagem de que a diferença não deve ser tratada como sinônimo de deficiência. 2 A EXPRESSÃO LINGUÍSTICA DO ALUNO: marca de identidade social A forma como uma determinada pessoa utiliza sua linguagem pode apresentar subsídio de como esse ser se identifica consigo mesmo e com um determinado grupo social. Woodward (2007, p. 55) defende a ligação da subjetividade e a identidade à linguagem e ao meio social, do seguinte modo: Subjetividade sugere a compreensão que temos sobre nosso eu. O termo envolve os pensamentos e emoções conscientes e inconscientes que constituem nossa concepção sobre quem nós somos. Entretanto, nós vivemos nossa subjetividade em um contexto social no qual a linguagem e a cultura dão significado à experiência que temos de nós mesmos e no qual nós adotamos uma identidade [...] As posições que assumimos e com as quais nos identificamos constituem nossas identidades. Sendo um processo que envolve o conhecimento do próprio indivíduo e do contexto social em que está inserido, e o significado dessa ligação em sua vida. É importante salientar que cada forma de identificação e, por conseguinte, de comunicação, devem ser valorizadas e, na mesma proporção, respeitadas. Além disso, cabe enfatizar que há espaço para o uso das mais variadas expressões linguísticas igualmente, considerando-se a questão da adequação. Na escola não é diferente, pois quando chega ao ambiente escolar, a criança procura inserir-se naquele contexto uma vez que é de suma importância que se sinta acolhida. Porém, em muitos casos, devido ao dialeto que apresentam, sobreposto à sua condição social, alunos provenientes de classes sociais menos privilegiadas ou necessariamente de regiões estigmatizadas sofrem com desrespeito e preconceito. Por isso, há muito que se ressaltar que o falar diferente não significa que o indivíduo fale errado, como já foi frisado anteriormente, mas que a sua variante é apenas uma entre muitas.
5 134 Ao se inserir no meio escolar, é possível notar de qual é a classe social o aluno faz parte. Nesse contexto, relatam-se casos em que, por desconhecimento ou despreparo do professor, a educação se porta de forma bastante controversa, para não dizer preconceituosa, ao não aceitar as variedades diferentes da denominada padrão. Percebe-se na escola regular uma imposição dessa variedade, uma vez que a mesma é ensinada a partir da perspectiva histórica do certo e do errado. Esse debate faz-se muito importante no atual contexto de ensino de língua materna no Brasil, e tomando como base uma região no estado de Minas Gerais, é perfeitamente possível notar tais afirmações. A região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba localiza-se na divisa de Minas Gerais com o Estado de Goiás e também com uma área que se assemelha muito com o nordeste brasileiro, o Norte de Minas. Devido ao fato de ser uma região de grande fluxo de pessoas e conter uma população interiorana, a variedade coloquial do interior é muito utilizada. Todavia, mesmo sendo essa a mais comum, a forma privilegiada é aquela que se aproxima dos falares paulistano bem como carioca, pois se deve levar em consideração que a variedade padrão é proveniente de áreas metropolitanas, principalmente da região sudeste do Brasil, uma das mais desenvolvidas economicamente do país. De fato, a linguagem sofre diversas variações, dependendo do espaço geográfico no qual é utilizada, seja na modalidade oral (falada) ou na escrita, sendo esta última em menor frequência. De acordo com Preti (1982), muitas variedades geográficas podem conduzir a uma discrepância muito grande entre linguagem utilizada na zona urbana e aquela utilizada no meio rural. A linguagem utilizada no meio urbano pode se aproximar bastante da norma denominada padrão, pois é a utilizada na escola, meios de comunicação de massa como rádio, televisão e outros. Supõe-se, portanto, que as pessoas que vivem nesse tipo de localidade têm mais contato a língua oficial. Enquanto isso, ainda de acordo com o mesmo autor, a forma de linguagem utilizada na zona rural, por estar mais isolada dos grandes centros, recebe menos das influências citadas anteriormente, de modo que é formada por modalidades que fogem ao que é tido como padrão. Assim, tendo menos contato com a norma culta, sua variedade é vista com menor prestígio. No entanto, há de que se ressaltar que, nos últimos anos, os meios de comunicação alcançaram regiões antes sem acesso.
6 135 Os sinais de televisão bem como as redes sociais também têm conseguido desbravar regiões em que até há pouco tempo ainda não estavam presentes. Mesmo assim, apesar de existirem cada vez mais possiblidades de encontro e acesso a mais variedades linguísticas, e com todo o esclarecimento que advém das atuais concepções que abrem precedentes para a utilização pelo falante das variações presentes na linguagem, o ensino de língua portuguesa enfrenta muitas dificuldades e, dentre elas, a de conviver e saber lidar com esse fenômeno no ambiente de sala de aula, bem como no espaço escolar como um todo, formando alunos esclarecidos sobre as várias diferenças dialetais. Cumpre enfatizar que dialeto é a forma que um determinado grupo utiliza para se comunicar. O dicionário Houaiss (2015, p. 147) apresenta o vocábulo como [...] conjunto de marcas linguísticas de natureza semântico-lexical, morfossintática e fonético-morfológica, restrito a uma comunidade inserida numa comunidade maior de usuários da mesma língua. Cabe ainda esclarecer que, para além das variantes regionais ou geográficas, existe ainda a diferença na forma com que cada indivíduo tem de se expressar, que recebe a definição de idioleto. Para tal vocábulo, o dicionário Houaiss (2015, p. 178, grifo do autor) define como: [...] o sistema linguístico de um único indivíduo num determinado período de sua vida, que reflete suas características pessoais, os estímulos a que foi submetido, sua biografia etc.; idiolecto [Pertence ao campo da langue, e não da parole, porque trata de particularidades linguísticas constantes, não fortuitas. Assim, fica evidente que o profissional que atua no ensino de Língua Portuguesa, não pode dominar somente o ensino da gramática normativa, mas precisa estar aberto ao conhecimento linguístico amplo, como também pode buscar subsídios nas áreas do conhecimento da sociologia e até da antropologia. Mas, para, além disso, deve-se também ser esclarecido sobre a e sociolinguística, que tem como objeto o estudo das variações linguísticas, para, dessa forma, saber lidar com as discrepâncias que vier a encontrar no contexto educacional formal. Ensinar um idioma, mesmo que seja o já utilizado pelo falante, requer uma apuração de conceitos e técnicas para tal função. É preciso buscar entendimento
7 136 primeiro de que o ambiente em que a aula é ministrada está repleto de diversidades, dentre estas, encontram-se, como já mencionado, a diversidade linguística. Bagno (1999, p. 20) explica: [...] enquanto a língua é um rio caudaloso, longo e largo, que nunca se detém em seu curso, a gramática normativa é apenas um igapó, uma grande poça de água parada, um charco, um brejo, um terreno alagadiço, a margem da língua. Através do ensino da gramática normativa, a escola muitas vezes não reconhece a diversidade do idioma falado em território brasileiro e impõe de forma suntuosa a linguística da variedade denominada padrão (BAGNO, 1999). Desse modo, não é levada em consideração a situação socioeconômica, origem geográfica ou mesmo miscigenação do povo brasileiro, pois, em muitas situações, migrantes que chegam de diversas áreas do país. Não se pode deixar de frisar a ideia de que o mundo está cada vez mais globalizado, com pessoas em constante imigração, que têm acesso às demais culturas e línguas, levando e trazendo influências, podendo ocasionar transformações no que diz respeito ao uso de determinados dialetos. Por outro lado, Preti (1982) destaca a função social do ensino de língua materna oficial do Brasil, o denominado dialeto culto ou norma culta da língua portuguesa. Para o autor, esse ensino serve não somente às instituições de ensino ou à elite do país, mas que, ao padronizar a língua e criar condições para haver comunicação principalmente em língua escrita, faz com que estudantes tenham acesso ao conhecimento e que tenham meios para ler, entender e compreender textos escritos em português, não apenas o do Brasil. Vale ressaltar ainda que isso possibilita igualmente que usuários do idioma português ao redor do mundo, como os países de Moçambique e Angola também tenham a capacidade de ler textos produzidos em outras partes do planeta. 3 DIFERENÇA NÃO É SINÔNIMO DE DEFICIÊNCIA O estudo de uma determinada área do saber requer disciplina e principalmente cuidado com vocábulos utilizados para definir atos ou precisamente ações referentes à língua. Isso porque, quando se atribui inadequadamente ao modo de falar de uma pessoa o termo deficiência, acaba-se por se entrar num terreno
8 137 pantanoso. Quando um ato de fala é visto de tal forma, o falante acaba sofrendo preconceito. Como se sabe, não é porque um indivíduo advindo de uma região utiliza uma variedade não muito comum a outro contexto linguístico, que significa que ele esteja falando errado. A linguística moderna afirma que, na verdade, fala-se diferente, e quando há entendimento entre falante e interlocutor, o ato de fala foi completo, houve concretamente a comunicação. A expressão deficiência linguística foi desenvolvida por sociólogos e principalmente por psicólogos que tentavam explicar ou até mesmo dar nome àqueles que não faziam o uso da língua de acordo com a norma padrão ensinada na escola. Entretanto, os sociolinguistas não aceitam essa premissa, alegando que a mesma é inaceitável e cientificamente falsa. De acordo com a Antropologia, não se pode considerar uma cultura inferior à outra, pois cada uma tem a sua integridade própria, o seu próprio sistema de valores e costumes, igualmente, assim são as diversas expressões da linguagem, sendo elemento integrante da cultura de um povo, não devem ser vistas de tal maneira negativa. Para Magda Soares (1991), não há culturas simples ou complexas, pré-lógicas ou lógicas, mas que todas elas são adequadas às necessidades e características da cultura a que servem e igualmente válidas como instrumento de comunicação social. Contudo a referida autora coloca que algumas línguas são funcionalmente mais desenvolvidas que outras e cita como exemplo o inglês, que é uma língua internacional, enquanto o português não é. Pode-se dizer que hoje, devido à contribuição da antropologia e da sociolinguística, não existem línguas ou variedades linguísticas superiores ou inferiores, mas sim diferentes. Para Soares (1991), o conceito de deficiência linguística é um estereótipo, resultado do preconceito, próprio de sociedades estratificadas em classe socialmente privilegiadas. Este preconceito infelizmente tem entrado nas salas de aula e legitimado a discriminação que na escola se faz ao aluno pertencente às camadas populares. Alunos falantes de um dialeto não padrão são considerados linguisticamente deficientes, apenas porque a escola julga sua linguagem inferior em função de o dialeto de prestígio ser protocolado como sendo único e considerado certo e bom, afirma Bagno (1999).
9 138 De fato, a maioria das escolas ainda não sabe lidar com essa diferença, e os alunos, por isso, acabam sendo discriminados. De acordo com Bortoni-Ricardo (2004), alguns professores querem mudar a idealização da diferença como deficiência, mas muitas vezes acabam inseguros, sem saber se podem corrigir ou não seus alunos, e quais erros devem ser corrigidos, ou, até mesmo, se devem falar em erros. A autora explica que o educador deve aceitar o conhecimento linguístico do aluno bem como apresentar-lhe a norma dita padrão sem, necessariamente, desmerecer a forma com que o aluno se comunica na fala ou na escrita. Silva (2002, p. 262) corrobora essa ideia ao mencionar que o trabalho do professor de Língua Portuguesa tenha [...] como objetivo criar situações linguísticas diferenciadas e continuadas para que ele [o aluno] estenda o conhecimento da sua língua já adquirido.. De acordo com a autora, [...] uma nova gramática pedagógica deveria relativizar suas prescrições, isto é, distinguir as situações (os registros) em que são obrigatórios certos usos de outras em que não o são [...] e, além disso, [...] deveria distinguir o uso oral, aceito pelos falantes nativos, dos usos particulares a situações de escrita. (SILVA, 2002, p. 259). Pode-se dizer então que, diante da visualização de uma regra padrão pelo aluno, a melhor estratégia a ser adotada pelo professor deve ser a inclusão de dois componentes: a identificação e a conscientização da diferença. Seria adequado que o professor conscientizasse os alunos quanto às diferenças sociolinguísticas, fornecendo-lhes a variante adequada aos estilos orais e à língua escrita, visando o uso de acordo com determinados graus de formalidade, ou informalidade, isto é, a exigência de cada situação. Posto isso, voltando a falar sobre a deficiência linguística, cabe lembrar que Labov (1987) rejeita completamente esse conceito. Segundo ele, este não passa de um mito sem nenhuma realidade social. Num estudo que realizou com crianças do gueto, que é por definição bairro de uma cidade onde vivem os membros de uma etnia ou outro grupo minoritário, segregados devido a injunções, pressões ou circunstâncias econômicas, sociais ou raciais, o autor desmistificou a teoria da privação verbal. Sua teoria veio para desmitificar a alegação de que as crianças eram portadores da deficiência linguística por que ouviam uma linguagem mal
10 139 estruturada. Mas, ao contrário, segundo Labov (1987), as crianças dos guetos recebem muita estimulação verbal e até mais que de classe média. O autor ainda argumenta que a principal falácia da teoria da privação verbal é o fato cognominar o fracasso escolar da criança como uma deficiência linguística. Ao invés disso, para ele, a explicação para esse fracasso deveria ser buscada na identificação dos obstáculos socioculturais à aprendizagem e na incapacidade que a escola tem em ajustar-se à realidade social. O estudioso pontua ainda sobre os programas de educação compensatória, afirmando que, por serem planejados para corrigir a criança, e não a escola falharão, enquanto se basearem nessa inversão lógica. Na visão de Soares (1991, p. 43), o fato de os falantes de um dialeto não padrão serem considerados linguisticamente deficientes acontece [...] apenas porque a escola julga sua linguagem em função do dialeto de prestígio. Assim, ela alerta para o preconceito e os fatores sociais como agentes fomentadores do estigma que persegue o uso de tais variações da linguagem. Sendo assim, no ensino de língua materna, é preciso dar mais prioridade à compreensão dos fatos linguísticos, pensando-os como fatores enriquecedores da língua aprendida, e que haja o estímulo, visando reconhecer a importância e o uso de todas as variedades, a padrão e não padrão e suas variantes. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Com efeito, entende-se o quão necessária é a formação de professores esclarecidos sobre o processo sociolinguístico, que possam colocar em prática uma educação voltada para a formação de alunos esclarecidos quanto ao fenômeno da variação linguística, capazes de compreender as linguagens formal e informal e adequá-las às diversas situações que lhes acontecerem. Há também a necessidade de fazê-los refletir sobre o que é certo e errado, levando em consideração as diversas variações históricas, estilísticas, geográficas e sociais que a linguagem possui. É comum ler ou até ouvir algumas pessoas mais preconceituosas dizerem frases como o bom português é aquele praticado em determinada região, o caboclo fala errado, nenhum brasileiro fala português corretamente, pode-se dizer
11 140 que isso vem, em geral, de pessoas que não possuem esclarecimento sobre as variantes linguísticas e a adequação de seu uso. No entanto, é preciso que elas se conscientizem que a língua varia de acordo com, por exemplo, a região em que é falada, e que essa variação afeta a norma, criando, então, uma modalidade de linguagem para cada situação específica de ocorrência verbal. Não se deve dizer que existe certo e errado no ato linguístico, já que existe a possibilidade de adequara linguagem ao que se pede em cada situação. Além disso, as variantes não devem ser menosprezadas, pois além de serem próprias do caráter ativo e dinâmico da língua, estão intimamente ligados às questões da identidade e da cultura do indivíduo e do grupo a qual ele faça parte. Ao fim dessa pesquisa, foi possível perceber também sobre a existência da chamada deficiência linguística e que muitos alunos são vítimas dessa conceituação. No entanto, os estudos sociolinguísticos citados comprovam o contrário, que esse é apenas um termo discriminatório para falar daqueles que não dominam a norma-padrão e possuem um dialeto próprio. Assim, deve-se, diante do que foi exposto, repensar o problema do preconceito linguístico dentro da sala de aula, redefinindo estratégias e atividades em sala de aula, como projetos de ensino, que garantam a inclusão das variantes linguísticas como objeto de afirmação/expansão do universo cultural do aluno, fazendo-o se sentir seguro, como se estivesse em sua própria casa, não sendo diminuído pelo modo como fala e indo contra ao preconceito que nada mais é que prejudicial, pois não possui nenhuma base que garanta sua legitimidade. Não é que não se deva ensinar gramática na escola, ao contrário, é importante que seja ensinada, mas desde que seja feito de modo que o aluno não veja sua maneira de falar como elemento de exclusão. Também não bastam apenas discursos e teorias sobre o assunto, é preciso que haja realmente uma mudança dentro das salas de aula. É preciso sim conscientização e esclarecimento de todos sobre o assunto, porém, mais que conscientização, é necessária uma grande mudança no modo como se ensina língua materna no país.
12 141 REFERÊNCIAS BAGNO, M. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. São Paulo: Edições Loyola, A língua de Eulália: novela sociolinguística. 6. ed. São Paulo: Contexto, BECHARA, E. Ensino da gramática. Opressão? Liberdade? 10. ed. São Paulo: Ática, BORTONI-RICARDO, S M. Educação em língua materna: a sociolinguística na sala de aula. São Paulo: Parábola Editorial, GNERRE, M. Linguagem escrita e poder. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, LABOV, W. The overestimation of functionalism. In: DIRVEN, R.; FRIED, V. (orgs.). Functionalism in linguistics. Amsterdam/Philadelphia: John Benjamins, p PRETI, D. Sociolinguística: os níveis da fala um estudo sociolinguístico do diálogo na literatura brasileira. 4. ed. rev. e ampl. São Paulo: Nacional, SILVA, M. B. A escola, a gramática e a norma. In: BAGNO, Marcos (Org.) Linguística da norma. São Paulo: Edições Loyola, p SOARES, M. Linguagem e escola: uma perspectiva social. São Paulo: Ática, WOODWARD, K. Identidade e diferença: uma introdução teórica e conceitual. In: SILVA, Tomaz Tadeu (org. e trad.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, p
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