Linguística. Prof. Veríssimo Ferreira
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- Renata Tavares Almada
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1 Linguística Prof. Veríssimo Ferreira
2 Linguística Ciência que estuda as línguas naturais, no quadro das ciências humanas e no interior da Semiologia.
3 Ferdinand Saussure O desenvolvimento da Linguística enquanto ciência autônoma devese muito às elaborações teóricas do linguística e filósofo suíço Ferdinand de Saussure ( ).
4 Objeto de Estudo A Linguística tem como objeto de estudo a linguagem humana as línguas naturais.
5 Ciência-Piloto A Linguística assumiu, nestes últimos anos, o papel de ciência-piloto, fornecendo subsídios para uma imensa quantidade de outras disciplinas.
6 Ciência Interdisciplinar Sendo a mais bem formalizada das ciências humanas, a Linguística tornou-se interdisciplinar.
7 Autonomia É possível reivindicar a autonomia da Linguística. Essa condição não afasta nem minimiza o relacionamento interdisciplinar.
8 Interesse pela Linguagem A Linguística se interessa pela linguagem em ato, pela linguagem em evolução, pela linguagem em estado nascente, pela linguagem em dissolução (Jakobson).
9 Linguística Estrutural Conjunto de pesquisas que repousa sobre a hipótese de que é cientificamente legítimo descrever a linguagem como sendo essencialmente uma entidade autônoma, uma estrutura.
10 Análise Estrutural da Linguagem A análise da linguagem permite isolar partes que se condicionam reciprocamente, cada uma delas dependendo de algumas outras, sendo inconcebível e indefinível sem essas outras partes.
11 Estrutura Elementar Para Greimas, uma estrutura elementar se define como sendo a presença simultânea, em nossa mente, de dois termos-objetos ligados por uma relação.
12 Natureza da Relação Greimas pensa que é da natureza da relação ser, ao mesmo tempo, conjuntiva e disjuntiva. ( )
13 Conjunção e Disjunção Para que possam ser percebidos, dois termosobjetos necessitam ser parcialmente idênticos e para que possam ser distinguidos um de outro, é necessário que dois termos-objetos sejam parcialmente diferentes.
14 Linguística, Filologia e Gramática Nem sempre é fácil estabelecer os limites entre ciências tão afins quanto a Linguística, a Filologia e a Gramática.
15 Objeto do Filólogo O filólogo busca encontrar em um texto escrito antigo o seu significado, à luz dos conhecimentos daquela etapa cultural.
16 Objeto do Linguista O linguista antepõe ao estudo da modalidade escrita de um idioma o estudo da sua modalidade oral.
17 Objeto do Gramático De modo análogo, o linguista não vê por que deva estudar, com a exclusividade do gramático, a norma culta de uma língua.
18 Descaso e Preconceito Gregos O relativo descaso dos primeiros pensadores gregos para com os fenômenos linguísticos pode ser imputada ao preconceito cultural com que esse povo sempre mirou os estrangeiros.
19 Bárbaros Os gregos se referiam à língua de outros povos com a onomatopeia pejorativa barbaroi (=ininteligível, rude, semelhante a um gorjeio).
20 Intransigência e Preconceito Linguístico A intransigência de certos gramáticos para incutir no povo as regras da norma culta equivale à sobrevivência daquele mesmo preconceito linguístico grego.
21 Normatividade Não cabe ao linguista ser contra ou a favor da normatividade.
22 Gramaticalidade Compete-lhe insistir no fato de que a problemática da gramaticalidade (não correção ou purismo da linguagem) é matéria legitimamente linguística.
23 Convenções e Valores Sociais As línguas são um produto das convenções e dos valores sociais, de onde derivam as regras que tornam compreensíveis as intercomunicações dos indivíduos e asseguram a sobrevivência e coesão das sociedades.
24 Planejamento da Fala Qualquer utilização da língua por um falante tem de ser por ele planejada para que sua mensagem atinja determinados objetivos, com exclusão de outros.
25 Regras do Comportamental Social As regras linguísticas são regras do comportamento social dos indivíduos. Fazem parte da tábua de valores que uma geração transmite à outra.
26 Sociolinguística Os problemas correlacionados com as regras linguísticas têm sido tratados pela Sociolinguística.
27 Sociolinguística Ramo da linguística que estuda as relações entre língua e sociedade e dá ênfase ao caráter institucional das línguas.
28 Sociolinguística Estuda o comportamento linguístico dos membros de uma comunidade e de como ele é determinado pelas relações sociais, culturais e econômicas existentes.
29 Sociolinguística e Sociologia da Língua O foco da Sociolinguística é o efeito da sociedade sobre a língua, enquanto a Sociologia da Língua foca o efeito de língua sobre a sociedade.
30 Aceitabilidade e Decisão Pessoal Nem sempre é fácil distinguir os verdadeiros limites entre o que é, numa língua, admissível, aceitável, gramatical, e o que é simplesmente matéria de escolha e decisão pessoal.
31 Linguística e Estilística Mas sempre se pode afirmar que o que é aceitável concerne à Linguística e o que é opcional concerne à Estilística.
32 Linguagem Popular Ao contrário do que afirmam, a linguagem popular, acoimada de solecista, errada, não é arbitrária: ela possui as suas regras.
33 Ciência Descritiva e Explicativa A Linguística não é prescritiva nem normativa, ela é uma ciência descritiva e explicativa.
34 Interesse pelas Línguas A Linguística se interessa por todas as línguas, independentemente do número de falantes ou grau de desenvolvimento econômico das sociedades que as usam.
35 Cinésica Uso estruturado dos movimentos do corpo e das mãos na comunicação.
36 Gestos Existem duas espécies de gestos: os intencionais (culturalmente condicionados) e os autísticos (naturais, instintivos).
37 Gestos Intencionais Só os gestos intencionais podem ser estudados como um sistema semiótico que deve ser aprendido pelos indivíduos.
38 Paralinguística Estudo das emissões sonoras suprassegmentais (tom, altura, intensidade, volume da voz, ritmo da fala, pausas) que são peculiares a cada comunidade.
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