Banco Santander (Brasil) S.A.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Banco Santander (Brasil) S.A."

Transcrição

1 Banco Santander (Brasil) S.A. Demonstrações Financeiras Consolidadas Preparadas de Acordo com as Normas de Contabilidade Internacional IFRS 31 de Dezembro de 2016

2 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS ÍNDICE Pág. Relatório dos Auditores Independentes F- 1 Balanços Patrimoniais Consolidados F- 10 Demonstrações Consolidadas do Resultado F- 12 Demonstrações Consolidadas do Resultado Abrangente F- 14 Demonstrações Consolidadas das Mutações do Patrimônio Líquido F- 15 Demonstrações Consolidadas dos Fluxos de Caixa F- 16 Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas: Nota 1 Contexto operacional, apresentação das demonstrações financeiras consolidadas e outras informações F- 18 Nota 2 Práticas contábeis e critérios de apuração F- 22 Nota 3 Base para consolidação F- 35 Nota 4 Mudança no escopo de consolidação F- 36 Nota 5 Disponibilidades e reservas no Banco Central do Brasil F- 38 Nota 6 Empréstimos e outros valores com instituições de crédito F- 38 Nota 7 Instrumentos de dívida F- 39 Nota 8 Instrumentos de patrimônio F- 40 Nota 9 Instrumentos financeiros derivativos e posições vendidas F- 40 Nota 10 Empréstimos e adiantamentos a clientes F- 48 Nota 11 Ativos não correntes mantidos para venda F- 51 Nota 12 Participações em coligadas e empreendimentos conjuntos F- 51 Nota 13 Ativo tangível F- 54 Nota 14 Ativo intangível - Ágio F- 56 Nota 15 Ativo intangível - Outros ativos intangíveis F- 57 Nota 16 Outros ativos F- 58 Nota 17 Depósitos do Banco Central do Brasil e Depósitos de instituições de crédito F- 58 Nota 18 Depósitos de clientes F- 58 Nota 19 Obrigações por títulos e valores mobiliários F- 59 Nota 20 Dívidas subordinadas F- 60 Nota 21 Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital F- 61 Nota 22 Outros passivos financeiros F- 61 Nota 23 Provisões para fundos de pensões e obrigações similares F- 61 Nota 24 Provisões para processos judiciais e administrativos, compromissos e outras provisões F- 66 Nota 25 Créditos tributários e Passivos fiscais F- 70 Nota 26 Outras obrigações F- 73 Nota 27 Outros Resultados Abrangentes F- 73 Nota 28 Participações de não-controladoras F- 75 Nota 29 Patrimônio líquido F- 75 Nota 30 Lucro por Ação F- 79 Nota 31 Valor justo dos ativos e passivos financeiros F- 79 Nota 32 Índices operacionais F- 83 Nota 33 Receitas com juros e similares F- 84 Nota 34 Despesas com juros e similares F- 84 Nota 35 Receitas de instrumentos de patrimônio F- 85 Nota 36 Receitas de tarifas e comissões F- 85 Nota 37 Despesas de tarifas e comissões F- 85 Nota 38 Ganhos (perdas) com ativos e passivos financeiros (líquidos) F- 86 Nota 39 Variações cambiais (líquidas) F- 86 Nota 40 Outras despesas operacionais (líquidas) F- 86 Nota 41 Despesas com pessoal F- 86 Nota 42 Outras despesas administrativas F- 90 Nota 43 Resultado na alienação de ativos não classificados como ativos não correntes mantidos para venda F- 90 Nota Resultado na alienação e despesas com ativos não correntes mantidos para venda não classificados como operações 44 descontinuadas F- 90 Nota 45 Outras divulgações F- 90 Nota 46 Segmentos operacionais F- 90 Nota 47 Transações com partes relacionadas F- 94 Nota 48 Gestão do risco F- 103 ANEXO I CONCILIAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO E DO LUCRO LÍQUIDO - BRGAAP X IFRS F- 119 ANEXO II DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO F- 121 Relatório da Administração F- 123 Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras Declaração dos Diretores sobre o Parecer dos Auditores Independentes

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12 BALANÇOS PATRIMONIAIS CONSOLIDADOS (Valores expressos em milhares de Reais - R$) Ativo Nota explicativa Disponibilidades e Reservas no Banco Central do Brasil Ativos Financeiros para negociação Instrumentos de dívida Instrumentos de patrimônio Derivativos Outros Ativos Financeiros ao Valor Justo no Resultado Instrumentos de dívida Instrumentos de patrimônio Ativos Financeiros Disponíveis para Venda Instrumentos de dívida Instrumentos de patrimônio Investimentos Mantidos até o Vencimento Empréstimos e Recebíveis Empréstimos e outros valores com instituições de crédito Empréstimos e adiantamentos a clientes Instrumentos de dívida Derivativos Utilizados como Hedge Ativos não Correntes Mantidos para Venda Participações em Coligadas e Empreendimentos em Conjunto Créditos Tributários Correntes Diferidos Outros Ativos Ativo Tangível Ativo Intangível Ágio Outros ativos intangíveis Total do Ativo As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-10

13 BALANÇOS PATRIMONIAIS CONSOLIDADOS (Valores expressos em milhares de Reais - R$) Passivo e Patrimônio Líquido Nota explicativa Passivos Financeiros para Negociação Derivativos 9.a Posições vendidas 9.b Passivos Financeiros ao Custo Amortizado Depósitos do Banco Central do Brasil e depósitos de instituições de crédito Depósitos de clientes Obrigações por títulos e valores mobiliários Dívidas subordinadas Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital Outros passivos financeiros Derivativos Utilizados como Hedge Provisões Provisões para fundos de pensões e obrigações similares Provisões para processos judiciais e administrativos, compromissos e outras provisões Passivos Fiscais Correntes Diferidos Outras Obrigações Total do Passivo Patrimônio Líquido Capital social Reservas Ações em tesouraria ( ) ( ) ( ) Opção de Aquisição de Instrumento de Capital Próprio ( ) ( ) ( ) Lucro do exercício atribuível à controladora Menos: dividendos e remuneração ( ) ( ) ( ) Outros Resultados Abrangentes ( ) ( ) ( ) Patrimônio Líquido Atribuível ao Controlador Participações não-controladoras Total do Patrimônio Líquido Total do Passivo e Patrimônio Líquido As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-11

14 DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DO RESULTADO (Valores expressos em milhares de Reais - R$, exceto valores por ação) Nota explicativa Receitas com juros e similares Despesas com juros e similares 34 ( ) ( ) ( ) Receita Líquida com Juros Receitas de instrumentos de patrimônio Resultado de equivalência patrimonial Receitas de tarifas e comissões Despesas de tarifas e comissões 37 ( ) ( ) ( ) Ganhos (perdas) com ativos e passivos financeiros (líquidos) ( ) Ativos financeiros para negociação ( ) Outros instrumentos financeiros ao valor justo no resultado (77.624) Instrumentos financeiros não mensurados pelo valor justo no resultado ( ) ( ) Outros ( ) Variações cambiais (líquidas) ( ) Outras despesas operacionais (líquidas) 40 ( ) ( ) ( ) Total de Receitas Despesas administrativas ( ) ( ) ( ) Despesas com pessoal 41 ( ) ( ) ( ) Outras despesas administrativas 42 ( ) ( ) ( ) Depreciação e amortização ( ) ( ) ( ) Ativo tangível 13 ( ) ( ) ( ) Ativo intangível 15 ( ) ( ) ( ) Provisões (líquidas) ( ) ( ) ( ) Perdas com ativos financeiros (líquidas) ( ) ( ) ( ) Empréstimos e recebíveis 6&10.c ( ) ( ) ( ) Outros instrumentos financeiros não mensurados pelo valor justo no resultado ( ) (78.034) Perdas com outros ativos (líquidas) ( ) ( ) Outros ativos intangíveis 15 (5.838) ( ) (5.123) Outros ativos ( ) ( ) Resultado na alienação de ativos não classificados como ativos não correntes mantidos para venda Resultado na alienação e despesas com ativos não correntes mantidos para venda não classificados como operações descontinuadas Resultado Operacional Antes da Tributação ( ) Impostos sobre a renda 25 ( ) ( ) Lucro Líquido Consolidado do Exercício Lucro atribuível à Controladora Lucro atribuível às participações não-controladoras Lucro por Ação (em Reais) 30 Lucro básico por ações (em Reais - R$) Ações ordinárias 929, ,96 709,69 Ações preferenciais 1.022, ,66 780,66 Lucro diluído por ações (em Reais - R$) Ações ordinárias 929, ,79 709,40 Ações preferenciais 1.021, ,36 780,34 Lucro líquido atribuído - Básico (em Reais - R$) Ações ordinárias Ações preferenciais Lucro líquido atribuído - Diluído (em Reais - R$) Ações ordinárias Ações preferenciais Média Ponderada das ações em circulação (em milhares) - Básico Ações ordinárias Ações preferenciais Média Ponderada das ações em circulação (em milhares) - Diluído Ações ordinárias Ações preferenciais As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-12

15 DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DO RESULTADO ABRANGENTE (Valores expressos em milhares de Reais - R$) Lucro Líquido Consolidado do Exercício Outros Resultados Abrangentes que serão reclassificados subsequentemente para lucros ou prejuízos quando condições específicas forem atendidas: ( ) Ativos financeiros disponíveis para venda ( ) Ajuste ao valor de mercado - Ganhos / (Perdas) ( ) Valores transferidos para a conta de resultado (39.746) Imposto sobre renda ( ) ( ) Hedges de fluxo de caixa ( ) Ajuste ao valor de mercado ( ) Valores transferidos para a conta de resultado Imposto sobre renda ( ) ( ) Hedge de investimento líquido ( ) (181) Hedge de investimento líquido ( ) (301) Imposto sobre renda ( ) Variação cambial de investidas localizadas no exterior ( ) Variação cambial de investidas localizadas no exterior ( ) Outros Resultados Abrangentes que não serão Reclassificados para Lucro Líquido: ( ) ( ) Planos de Benefícios Definidos ( ) ( ) Planos de Benefícios Definidos ( ) ( ) Imposto sobre renda ( ) Total do Resultado Abrangente Atribuível à controladora Atribuível às participações não-controladoras Total do Resultado Abrangente As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-14

16 DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Valores expressos em milhares de Reais - R$) Patrimônio líquido atribuível à Controladora Outros Resultados Abrangentes Nota explicativa Capital social Reservas Ações em tesouraria Opção de Aquisição de Instrumento de Capital Próprio Lucro atribuído à controladora Dividendos e remuneração Total Disponíveis para venda Plano de Benefício Definido Ajustes de conversão de investimento no exterior Ganhos e perdas - Hedge de fluxo de Caixa e de Investimento Total Participações nãocontroladoras Total patrimônio líquido Saldos em 31 de dezembro de ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Total do resultado abrangente ( ) Apropriação do lucro líquido do exercício ( ) Dividendos e juros sobre o capital próprio 29.b - ( ) ( ) ( ) - ( ) Pagamento baseado em ações 41.b - (89.339) (89.339) (89.339) - (89.339) Ações em tesouraria 29.d - - ( ) ( ) ( ) - ( ) Reestruturação do Capital ( ) ( ) (46) ( ) ( ) ( ) Resultados de ações em tesouraria 29.d - (4.926) (4.926) (4.926) - (4.926) Opção de Aquisição de Instrumento de Capital Próprio ( ) - - ( ) ( ) ( ) Outros - ( ) ( ) ( ) ( ) Saldos em 31 de dezembro de ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Total do resultado abrangente ( ) ( ) Apropriação do lucro líquido do exercício ( ) Dividendos e juros sobre o capital próprio 29.b - ( ) ( ) ( ) ( ) - ( ) Pagamento baseado em ações 41.b Ações em tesouraria 29.d - - ( ) ( ) ( ) - ( ) Reestruturação do Capital - - (50) (50) (50) - (50) Resultados de ações em tesouraria 29.d - (3.918) (3.918) (3.918) - (3.918) Opção de Aquisição de Instrumento de Capital Próprio 4.c (67.000) - - (67.000) (67.000) ( ) ( ) Cancelamento de ações - ( ) Outros 29.a ( ) Saldos em 31 de dezembro de ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Total do resultado abrangente ( ) ( ) Apropriação do lucro líquido do exercício ( ) Dividendos e juros sobre o capital próprio 29.b - ( ) ( ) ( ) - ( ) Pagamento baseado em ações - (35.463) (35.463) (35.463) - (35.463) Ações em tesouraria 29.d - - (90.031) (90.031) (90.031) - (90.031) Reestruturação do Capital - - (50) (50) (50) - (50) Resultados de ações em tesouraria 29.d - (11.574) (11.574) (11.574) - (11.574) Outros (44.344) (44.344) (44.344) Saldos em 31 de dezembro de ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-15

17 DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS FLUXOS DE CAIXA (Valores expressos em milhares de Reais - R$) Nota Explicativa Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais Lucro líquido consolidado do exercício Ajustes ao lucro ( ) Depreciação do ativo tangível Amortização do ativo intangível Perdas com outros ativos (líquidas) (3.751) Provisões e perdas com ativos financeiros (líquidas) Ganhos líquidos na alienação do ativo tangível, investimentos e ativos não correntes mantidos para venda (90.889) ( ) ( ) Participação no resultado de equivalência patrimonial 12 (47.537) ( ) (91.096) Mudanças nos créditos tributários e passivos fiscais diferidos 25.d ( ) ( ) Atualização de Depósitos Judiciais ( ) ( ) ( ) Atualização de Impostos a Compensar ( ) ( ) ( ) Efeitos das Mudanças das Taxas de Câmbio em Caixa e Equivalentes de Caixa ( ) ( ) Outros (1) (85.823) ( ) (94.265) (Aumento) decréscimo líquido nos ativos operacionais ( ) ( ) ( ) Reservas no Banco Central do Brasil ( ) ( ) Ativos financeiros para negociação ( ) ( ) Outros ativos financeiros ao valor justo no resultado ( ) Ativos financeiros disponíveis para venda ( ) ( ) Empréstimos e recebíveis ( ) ( ) ( ) Investimentos Mantidos até o Vencimento Outros ativos ( ) Aumento (decréscimo) líquido nos passivos operacionais Passivos financeiros para negociação Passivo financeiro ao custo amortizado Outros passivos Impostos pagos 25.a ( ) ( ) ( ) Total do fluxo de caixa líquido das atividades operacionais (1) ( ) 2. Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento Investimentos ( ) ( ) ( ) Aumento/ Aquisição de capital de participações em coligadas e empreendimentos em conjunto (3.105) - ( ) Ativo tangível ( ) ( ) ( ) Ativo intangível ( ) ( ) ( ) Aquisição de Controlada, menos caixa líquido na aquisição ( ) - - Ativos não correntes mantidos para venda 11 (10.462) ( ) - Mudança de escopo de consolidação Alienação Caixa líquido recebido na alienação de subsidiária Redução de Capital de investida em controle conjunto 12.b Subsidiárias, entidades controladas em conjunto e coligadas Ativo tangível 13& Ativos não correntes mantidos para venda 11& Aquisição de Controlada, menos caixa líquido na aquisição Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio Recebidos Total do fluxo de caixa líquido das atividades de investimento (2) ( ) ( ) ( ) 3. Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento Redução de capital 29.e - - ( ) Emissão de Instrumentos de dívida elegíveis a capital Pagamentos Instrumentos de dívida elegíveis a capital 21 ( ) ( ) ( ) Aquisição de ações próprias 29 (90.031) ( ) ( ) Emissão de outros passivos financeiros exigíveis a longo prazo Dividendos pagos e juros sobre o capital próprio ( ) ( ) ( ) Pagamentos de dívida subordinada 20 ( ) ( ) ( ) Pagamentos de outros passivos exigíveis a longo prazo 19 ( ) ( ) ( ) Aumento/decréscimo de participações em não-controladoras Total do fluxo de caixa líquido das atividades de financiamento (3) ( ) ( ) Variação Cambial sobre Caixa e Equivalentes de Caixa (4) ( ) Aumento Líquido nas Disponibilidades ( ) ( ) ( ) Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-16

18 Nota Explicativa Componentes do caixa e equivalentes de caixa Disponibilidades Empréstimos e outros valores Total de caixa e equivalentes de caixa Transações não monetárias Execuções de empréstimos e outros ativos transferidos para ativos não correntes mantidos para venda Dividendos e juros sobre o capital próprio declarados mas não pagos 29.b Informações complementares Juros recebidos Juros pagos (1) Em 2015 inclui, principalmente, o efeito mencionado na nota 25.a. As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-17

19 1. Contexto operacional, apresentação das demonstrações financeiras consolidadas e outras informações a) Contexto operacional O Banco Santander (Brasil) S.A. (Banco Santander ou Banco), controlado direta e indiretamente pelo Banco Santander, S.A., com sede na Espanha (Banco Santander Espanha), é a instituição líder dos Conglomerados Financeiro e Prudencial (Conglomerado Santander) perante o Banco Central do Brasil (Bacen), constituído na forma de sociedade anônima, domiciliado na Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 2041 e Bloco A - Vila Olímpia - São Paulo - SP. Opera como Banco múltiplo e desenvolve suas operações por intermédio das carteiras comercial, de investimento, de crédito e financiamento, de crédito imobiliário, de arrendamento mercantil, operações de cartões de crédito e de câmbio. Através de empresas controladas, atua também nos mercados de instituição de pagamento, arrendamento mercantil, administração de consórcios e corretagem de valores mobiliários, corretagem de seguros, capitalização e previdência privada. As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro. Os benefícios e custos correspondentes dos serviços prestados são absorvidos entre as mesmas, são realizados no curso normal dos negócios e em condições de comutatividade. O Conselho de Administração autorizou a emissão das Demonstrações Financeiras Consolidadas para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2016, 2015 e 2014 na reunião realizada em 24 de fevereiro de b) Apresentação das demonstrações financeiras consolidadas As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as interpretações do Comitê de Interpretações de IFRS (Atual denominação do IFRIC).Todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras do Banco Santander, e somente elas, estão sendo evidenciadas, e correspondem às utilizadas pelo Banco Santander na sua gestão. Adoção de novas normas e interpretações O Banco adotou as normas e interpretações que entraram em vigor a partir de 1 de janeiro de As seguintes normas e interpretações são aplicáveis ao Banco e não tiveram efeito relevante sobre as demonstrações financeiras: Alteração da IFRS 11 Negócios em Conjunto (Business Jointly ) A alteração estabelece critérios de contabilização para aquisição de empreendimentos controlados em conjunto e operações em conjunto, que constituem um negócio, conforme metodologia estabelecida na IFRS 3 Combinações de Negócios. Efetiva para exercícios iniciados em 1 de janeiro de Alteração da IAS 1 - Apresentação das Demonstrações Financeiras As alterações são relativas aos conceitos de materialidade, ordem das notas explicativas, subtotais, políticas contábeis e desagregação. Efetiva para exercícios iniciados em 1 de janeiro de Alterações das IFRS 10 Demonstrações Financeiras Consolidadas e IAS 28 Venda ou Transação de Ativos entre um investidor e sua associada ou empreendimento em conjunto Estas alterações estabelecem que um ganho ou perda deve ser reconhecido pelo seu montante integral quando a transação envolve ativos que constituem um negócio (se o negócio está registrado em uma subsidiária ou não). Quando a transação envolve ativos que não constituam um negócio, um ganho ou perda parcial é reconhecida, mesmo que esses ativos estejam registrados em uma subsidiária. Efetiva para exercícios iniciados em 1 de janeiro de Alteração da IAS 16 - Imobilizado e IAS 38 - Ativos Intangíveis A alteração esclarece o princípio base para depreciação e amortização como sendo o padrão esperado de consumo dos benefícios econômicos futuros do ativo. Efetiva para exercícios iniciados em 1 de janeiro de Ciclos de Atualizações do IFRS Alterações no IFRS. Ciclo (obrigatório para exercícios anuais, que iniciam em 1 de janeiro de 2016) - Estas alterações introduzem pequenas alterações às IFRS 5 - Ativos não circulantes mantidos para a venda e operações descontinuadas, IFRS 7 - Instrumentos Financeiros, IAS 19 - Benefícios aos Empregados e IAS 34 - Relatório financeiro intermediário. As alterações à IFRS 5 - Ativos não circulantes mantidos para a venda e operações descontinuadas - Introduzem orientações específicas com relação a quando uma entidade reclassifica um ativo (ou grupo de alienação) de mantido para venda para mantido para distribuição para titulares (ou vice-versa). As alterações esclarecem que essa mudança deve ser considerada como uma continuidade do plano original de alienação e, portanto, as exigências previstas na IFRS 5 com relação à alteração do plano de venda não são aplicáveis. As alterações esclarecem ainda a orientação com relação à descontinuidade da contabilização "mantido para distribuição". As alterações à IFRS 7 - Instrumentos Financeiros, fornecem orientações adicionais para esclarecer se um contrato de serviços constituiu envolvimento contínuo em um ativo transferido para fins das divulgações necessárias com relação a ativos transferidos. As alterações à IAS 19 - Benefícios aos Empregados, esclarecem que a taxa utilizada para desconto de obrigações de benefício pós-aposentadoria deve ser determinada com base nos rendimentos de mercado no final do período de reporte com relação a títulos corporativos de alta qualidade. A avaliação da profundidade de um mercado para títulos corporativos de alta qualidade deve ser ao nível da moeda (isto é, a mesma moeda na qual os benefícios serão pagos). Para moedas para as quais não haja mercado de alta liquidez para esses títulos corporativos de alta qualidade, deve-se tomar por base os rendimentos de mercado sobre títulos governamentais denominados naquela moeda no final do período de reporte. As alterações à IAS 34 - Relatório financeiro intermediário, foram realizadas para esclarecer o significado de divulgação de informações "em outro lugar no relatório financeiro intermediário" e para exigir a inclusão de uma referência cruzada das demonstrações financeiras intermediárias para a localização dessas informações. As alterações oriundas dos Ciclos de Atualizações do IFRS, não produziram impactos relevantes nas demonstrações financeiras do Banco. Normas e interpretações que entrarão em vigor após 31 de dezembro de 2016 Na data de preparação destas demonstrações financeiras consolidadas, as seguintes normas e interpretações que possuem data de adoção efetiva após 31 de dezembro de 2016 e ainda não foram adotadas pelo Banco: IFRS 9 - Instrumentos Financeiros, emitido em seu formato final em julho de 2014, o International Accounting Standards Board (IASB) aprovou o IFRS 9, que substitui a IAS 39 Instrumentos Financeiros, estabelecendo os requerimentos de reconhecimento e mensuração dos instrumentos financeiros tendo como aplicação a partir de janeiro de Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-18

20 1. Modelo proposto da IFRS 9 Os principais aspectos que contém a nova normativa são: 1.a) Classificação de Instrumentos Financeiros O critério de classificação dos Ativos Financeiros dependerá tanto do modelo de negócio para sua gestão bem como as características dos fluxos de caixa contratuais. Com base no supracitado, o ativo será classificado como i) custo amortizado, ii) valor justo através do resultado ou iii) valor justo através do patrimônio líquido. A IFRS 9 estabelece outras opções de designar um instrumento a valor justo através de resultado sob certas condições. O Banco Santander tem como atividade principal a concessão de operações bancárias comerciais e não concentra sua exposição em torno de produtos financeiros complexos e atualmente, o Banco está analisando suas carteiras com o objetivo de associar os instrumentos financeiros com sua correspondente carteira de acordo com a IFRS 9, além de identificar os modelos de negócios existentes. Com base na análise em andamento, o Banco não passui expectativas de que podem produzir variações relevantes na composição da carteira até 2018, se considerar que não existem mudanças significativas referentes a classificação que vinha sendo realizada sob as normas existentes: Os Ativos Financeiros classificados como Empréstimos e Recebíveis e Mantido até o vencimento sob a IAS 39 seguirá geralmente a custo amortizado; Os Instrumentos de dívida disponíveis para a venda seguirão a classificação de valor justo através de outros resultados abrangentes, salvo se as características de seus fluxos garantir a classificação em outra carteira; Os Instrumentos de Capital disponíveis para a venda serão classificados como valor justo, e dependendo da sua natureza de investimento, suas variações serão registradas no resultado do exercício ou em outros resultados abrangente (de maneira irrevogável); Os Instrumentos financeiros classificados atualmente pelo valor justo através do resultado seguirão geralmente classificados nesta categoria, não se espera, portanto, reclassificações. 1.b) Modelo de impairment por risco de crédito A principal novidade em relação às regras atuais é que a nova norma contábil introduz o conceito de perda esperada frente ao modelo atual (IAS 39) com base na perda incorrida. Perímetro de aplicação O modelo de impairment de Ativos da IFRS 9 aplica-se sobre os Ativos Financeiros classificados nas categorias mensurados a custo amortizado, instrumentos de dívida mensurados ao justo valor através de outros resultados abrangentes, contraprestação de arrendamento, bem como os riscos e compromissos contingente não mensurados ao justo valor e disponibilidade de linhas de crédito. Classificação de instrumentos financeiros por estágios A carteira de instrumentos financeiros sujeitos a impairment será dividida em três categorias, com base no estágio de cada instrumento relacionado ao seu nível de risco de crédito: - Estágio 1: Entende-se que um instrumento financeiro nesta fase não tenha um aumento significativo no risco desde seu reconhecimento inicial. A provisão sobre este Ativo representa a perda esperada resultante de possíveis não cumprimentos no decorrer dos próximos 12 meses da data do reporte. - Estágio 2: Se houver um aumento significativo no risco desde o reconhecimento inicial, sem ter materializado deterioração, o instrumento financeiro será enquadrado dentro deste estágio. Neste caso, o valor referente à provisão para perda esperada por default reflete a perda estimada da vida residual do instrumento financeiro. Para a avaliação do aumento significativo do risco de crédito, serão utilizados os indicadores quantitativos de medição utilizados na gestão normal de risco de crédito assim como outras variáveis qualitativas, tais como a indicação de ser uma operação não deteriorada se considerada como refinanciada, ou operações incluídas em um acordo especial. - Estágio 3: Um instrumento financeiro é catalogado dentro desta fase, quando ele mostra sinais de deterioração eficazes como resultado de um ou mais eventos que já ocorreram e que se materializam em uma perda. Neste caso, o valor referente à provisão para perdas reflete as perdas esperadas por risco de crédito ao longo da vida residual esperada do instrumento financeiro. Metodologia de estimação de impairment A mensuração da perda esperada se realiza através dos seguintes fatores: - Exposição à inadimplência ou (EAD): é o valor da transação exposta ao risco de crédito, incluindo a relação de saldo atual disponível que poderiam ser fornecidos no momento da inadimplência. Os modelos desenvolvidos incorporam suposições sobre as mudanças no cronograma de pagamento das operações. - Probabilidade de inadimplência (PD) é definido como a probabilidade de que a contraparte pode cumprir as suas obrigações para pagar o principal e/ou juros. Para efeitos da IFRS 9 serão considerados ambos: PD-12 meses, que é a probabilidade de que o instrumento financeiro entre em default durante os próximos 12 meses bem como a PD - Lifetime, que considera a probabilidade de que a operação entre em default entre a data do balanço e a data de vencimento residual da operação. A norma exige que informações futuras relevantes para a estimação desses parâmetros devem ser consideradas. - Perda por inadimplência (LGD) é a perda resultante no caso de incumprimento, ou seja, a porcentagem de exposição que não podem ser recuperados em caso de inadimplência. Depende, principalmente, da atualização das garantias associadas à operação, que são considerados mitigação de riscos associados a cada ativo financeiro de crédito e os fluxos de caixa futuros esperados a ser recuperado. Conforme estabelecido na normativa, deve ser levada em conta informação futura para sua estimação. - Taxa de desconto: é a taxa aplicada aos fluxos de caixa futuros estimados durante a vida esperada do ativo, igual ao valor presente líquido do instrumento financeiro ao seu valor de livro. Em geral, não se deve levar em conta ao calcular a taxa de desconto, as perdas esperadas por default quando da estimativa de fluxos de caixa futuros, exceto nos casos em que o ativo é considerado não recuperável, no qual a taxa de juros aplicada levará em consideração tais perdas e a taxa efetiva de juros é ajustada pelo risco de crédito. Para a estimativa dos parâmetros supracitados, o Banco tem aplicado a sua experiência no desenvolvimento de modelos internos para o cálculo dos parâmetros tanto para fins do ambiente regulatório bem como para gestão interna. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-19

21 Utilização de informação presente, passada e futura Além de usar a informação atual e passada, o Banco atualmente utiliza informações futuras sobre processos regulatórios e gestão interna, incorporando vários cenários. A este respeito, o Banco reaproveitará sua experiência na gestão de informações futuras e manterá a consistência com as informações usadas em outros processos. 1.c) Contabilização de Hedge A IFRS 9 introduz novos requerimentos para a contabilização de hedge, cujo duplo objetivo é simplificar os requisitos atuais e alinhar a contabilidade de cobertura com a gestão de risco, permitindo uma maior variedade de instrumentos financeiros derivativos que podem ser considerados como instrumentos de cobertura. No entanto o Banco (neste momento) decidiu manter suas coberturas de Hedge Accouting alinhadas com as diretrizes contábeis estabelecidas na IAS 39, haja visto o pronunciamento previsto pelo Board do IASB. O Banco, uma vez finalizado as análises das vantagens e desvantagens das propostas, tomará sua decisão para a contabilidade de coberturas de acordo com a IFRS Estratégia de implantação da IFRS 9 O Grupo Santander Espanha em conjunto com suas subsidiárias estabeleceu um projeto abrangente e multidisciplinar, a fim de adaptar os seus processos às novas regras de classificação de instrumentos financeiros, contabilidade de Hedge e estimar o impairment de instrumentos de risco de crédito, de modo que estes processos sejam aplicados de forma homogênea para todas as unidades do Banco e, ao mesmo tempo, adaptado às particularidades de cada unidade. Para este fim, o Banco está trabalhando na definição de um modelo interno com o objetivo de analisar todas as alterações necessárias para adaptar as classificações e modelos contábeis bem como estimar o impairment do risco de crédito existente em cada unidade ao anteriormente definido. Em princípio, a estrutura de governança atualmente implantada tanto no nível corporativo como em cada uma das unidades, cumpre os requisitos dos novos regulamentos. Principais estágios e marcos do projeto Durante este ano, o Banco concluiu com êxito a fase de desenho e desenvolvimento do plano de implementação. Os principais marcos alcançados incluem a definição dos requisitos funcionais e de concepção de um modelo operacional adaptado às exigências da IFRS 9. No campo de sistemas, foi identificado as necessidades do ambiente tecnológico e os ajustes necessários para o quadro controle existente. Atualmente, o Banco está em fase de implementação de modelos e requisitos definidos. O objetivo do Banco nesta etapa é assegurar uma implementação eficiente, otimizando seus recursos, bem como projetos desenvolvidos em etapas anteriores. Uma vez finalizada a fase de implementação, o Banco irá testar o funcionamento eficaz do modelo através de várias simulações e assegurar que a transição para o novo modelo de operação cumpre os objetivos estabelecidos nas fases anteriores. Esta última etapa compreende a execução paralela dos cálculos de provisões. IFRS 15 - Receitas de contratos com clientes: Foi emitido em maio de 2014 e é aplicável para relatórios anuais com início em 1 de janeiro de A norma em IFRS específica como e quando será reconhecida a receita, bem como a exigência de que as Entidades forneçam aos usuários, em suas demonstrações financeiras, maior nível de informação e com notas explicativas relevantes. A norma traz cinco princípios básicos a serem aplicados a todos os contratos com clientes, sendo eles: i) identificar o contrato com o cliente; ii) identificar as obrigações de execução estabelecidas no contrato; iii) determinar o preço de transação; iv) alocar o preço de transação às obrigações de execução; e v) reconhecer a receita no momento em que (ou à medida em que) a entidade cumprir uma obrigação de execução. Alteração da IFRS 16 - Contratos de Leasing Emitida em janeiro de 2016, com data de aplicação obrigatória a partir de janeiro de Esta norma contém uma nova abordagem para os contratos de leasing, que requere ao arrendador reconhecer ativos e passivos pelos direitos e obrigações criados pelo contrato. Alteração da IFRS 2 Pagamento baseado em ações Emitida em junho de 2016, com data de aplicação obrigatória a partir de janeiro de Esta norma tem o objetivo de esclarecer a contabilização de um acordo de pagamento baseado em ações com funcionários em situações em que o prêmio de liquidação financeira é cancelado e é substituído por um novo prêmio que seu valor de mercado é maior do que o inicial. Os possíveis impactos decorrentes das alterações vigentes a partir de 2017 estão sob a análise do Banco, que deverá ser concluída até a data de entrada em vigor da norma. c) Estimativas utilizadas Os resultados consolidados e a apuração do patrimônio consolidado são impactados por políticas contábeis, premissas, estimativas e métodos de mensuração utilizados pelos administradores do Banco na elaboração das demonstrações financeiras. O Banco faz estimativas e premissas que afetam os valores informados de ativos e passivos dos períodos futuros. Todas as estimativas e premissas requeridas, em conformidade com o IFRS, são as melhores estimativas de acordo com a norma aplicável. Nas demonstrações financeiras consolidadas, as estimativas são feitas pela Administração do Banco e das entidades consolidadas em ordem para quantificar certos ativos, passivos, receitas e despesas e divulgações de notas explicativas. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-20

22 c.1) Estimativas críticas As estimativas e premissas críticas que apresentam impacto mais significativo nos saldos contábeis de certos ativos, passivos, receitas e despesas e nas divulgações de notas explicativas, estão descritas abaixo: i. Provisão para perdas sobre créditos O valor contábil de ativos financeiros não recuperáveis é ajustado através do registro de uma provisão para perda a débito de Perdas com ativos financeiros (líquidas) - Empréstimos e recebíveis na demonstração consolidada do resultado. A reversão de perdas previamente registradas é reconhecida na demonstração consolidada do resultado no período em que a redução ao valor recuperável diminuir e puder ser relacionada objetivamente a um evento de recuperação. Para determinar o saldo de Provisão para perdas por não recuperação (impairment ), o Banco Santander avalia primeiro se existe evidência objetiva de perda no valor recuperável individualmente para ativos financeiros que sejam significativos, e individual ou coletivo para ativos financeiros que não sejam significativos. Para medir individualmente a perda por redução ao valor recuperável de empréstimos avaliados quanto a redução ao valor recuperável, o Banco considera as condições do mutuário, tais como sua situação econômica e financeira, nível de endividamento, capacidade de geração de renda, fluxo de caixa, administração, governança corporativa e qualidade de controles internos, histórico de pagamentos, experiência no setor, contingências e limites de crédito, bem como características de ativos, como sua natureza e finalidade, tipo, suficiência e garantias de nível de liquidez e valor total de crédito, e também com base na experiência histórica de redução ao valor recuperável e outras circunstâncias conhecidas no momento da avaliação. Para medir a perda por redução ao valor recuperável de empréstimos avaliados coletivamente quanto a redução ao valor recuperável, o Banco separa os ativos financeiros em grupos levando em consideração as características e similaridades de risco de crédito, ou seja, de acordo com o segmento, tipo de ativos, garantias e outros fatores associados à experiência histórica de redução ao valor recuperável e outras circunstâncias conhecidas no momento da avaliação. Para detalhes adicionais ver nota 2.i. ii. Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) A despesa de imposto sobre a renda é obtida através da soma do imposto de renda, contribuição social, pis e cofins. O imposto de renda e a contribuição social corrente é resultado da aplicação das respectivas alíquotas ao lucro real, e as alíquotas de pis e cofins aplicadas sobre a respectiva base de cálculo prevista na legislação específica, somada também com as mutações de ativos e passivos fiscais diferidos reconhecidos na demonstração consolidada do resultado. Ativos e passivos fiscais diferidos incluem diferenças temporárias, identificadas como os valores que se espera pagar ou recuperar sobre diferenças entre os valores contábeis dos ativos e passivos e suas respectivas bases de cálculo, e créditos e prejuízos fiscais acumulados. Esses valores são mensurados às alíquotas que se espera aplicar no período em que o ativo for realizado ou o passivo for liquidado. Ativos fiscais diferidos somente são reconhecidos para diferenças temporárias na medida em que seja considerado provável que as entidades consolidadas terão lucros tributáveis futuros suficientes contra os quais os ativos fiscais diferidos possam ser utilizados, e os ativos fiscais diferidos não resultem do reconhecimento inicial (salvo em uma combinação de negócios) de outros ativos e passivos em uma operação que não afete nem o lucro real nem o lucro contábil. Outros ativos fiscais diferidos (créditos fiscais e prejuízos fiscais acumulados) somente são reconhecidos se for considerado provável que as entidades consolidadas terão lucros tributáveis futuros suficientes contra os quais possam ser utilizados. Os ativos e passivos fiscais diferidos reconhecidos são reavaliados na data de cada balanço patrimonial a fim de determinar se ainda existem, realizando-se os ajustes adequados com base nas constatações das análises realizadas. A expectativa de realização dos créditos tributários do Banco está baseada em projeções de resultados futuros e fundamentada em estudo técnico. Para detalhes adicionais ver nota 2.aa iii. Avaliação do valor justo de determinados instrumentos financeiros Os instrumentos financeiros são inicialmente reconhecidos ao valor justo, que é considerado equivalente, até prova em contrário, ao preço de transação e os que não são mensurados ao valor justo no resultado são ajustados pelos custos de transação. Os ativos e passivos financeiros são posteriormente mensurados, no fim de cada período, mediante o uso de técnicas de avaliação. Esse cálculo é baseado em premissas, que levam em consideração o julgamento da Administração com base em informações e condições de mercado existentes na data do balanço. O Banco Santander classifica as mensurações ao valor justo usando a hierarquia de valor justo que reflete o modelo utilizado no processo de mensuração, segregando os instrumentos financeiros entre os Níveis I, II ou III. As notas 2.e & 48.c8 apresentam a analise de sensibilidade e prática contábil para os Instrumentos Financeiros, respectivamente. iv. Benefícios pós-emprego Os planos de benefício definido são registrados com base em estudo atuarial, realizado anualmente por empresa especializada, no final de cada exercício, com vigência para o período subsequente e são reconhecidos na demonstração consolidada do resultado nas linhas de Despesas com juros e similares e Provisões (líquidas). O valor presente de obrigação de benefício definido é o valor presente sem a dedução de quaisquer ativos do plano, dos pagamentos futuros esperados necessários para liquidar a obrigação resultante do serviço do empregado nos períodos correntes e passados. As notas 2 & 23.iii apresentam a analise de sensibilidade e prática contábil para Benefícios pós-emprego, respectivamente. v. Provisões, ativos e passivos contingentes As provisões para os processos judicias e administrativos são constituídas quando o risco de perda da ação judicial ou administrativa for avaliado como provável e os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança, com base na natureza, complexidade e histórico das ações e na opinião dos assessores jurídicos internos e externos. As provisões são constituídas quando o risco de perda da ação judicial ou administrativa for avaliado como provável e os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança, com base nas melhores informações disponíveis. São total ou parcialmente revertidas quando as obrigações deixam de existir ou são reduzidas. Dado as incertezas decorrentes dos processos não é praticável determinar a época de qualquer fluxo de saída (desembolso financeiro). Para detalhes adicionais ver nota 2.r Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-21

23 vi. Ágio O ágio registrado está sujeito ao teste de recuperabilidade, pelo menos uma vez por ano ou em menor período, no caso de alguma indicação de redução do valor recuperável do ativo. A base utilizada para o teste de recuperabilidade é o valor em uso e, para este efeito, é estimado o fluxo de caixa para um período de 5 anos. O fluxo de caixa foi preparado considerando vários fatores, como: (i) projeções macroeconômicas de taxa de juros, inflação, taxa de câmbio e outras; (ii) comportamento e estimativas de crescimento do sistema financeiro nacional; (iii) aumento dos custos, retornos, sinergias e plano de investimentos; (iv) comportamento dos clientes; e (v) taxa de crescimento e ajustes aplicados aos fluxos em perpetuidade. A adoção dessas estimativas envolve a probabilidade de ocorrência de eventos futuros e a alteração de algum destes fatores poderia ter um resultado diferente. A estimativa do fluxo de caixa é baseada em avaliação preparada por empresa especializada independente, anualmente ou sempre que houver indícios de redução ao seu valor de recuperação, a qual é revisada e aprovada pela Diretoria Executiva. Para detalhes adicionais ver nota 14. d) Gestão do capital A gestão do capital considera os níveis regulatórios e econômicos. O objetivo é alcançar uma estrutura de capital eficiente nos termos de custos e compliance, cumprindo os requerimentos do órgão regulador e contribuindo para atingir as metas de classificação de agências de rating e expectativas dos investidores. O gerenciamento de capital inclui securitização, venda de ativos, aumento de capital através da emissão de ações, dívidas subordinadas e instrumentos híbridos. Do ponto de vista econômico, o gerenciamento de riscos procura otimizar a criação de valores no Banco e nas diferentes unidades de negócios. Para este fim, a gestão do capital, RORAC (retorno no risco ajustado do capital) e dados da criação de valores para cada unidade de negócio são gerados, analisados e enviados trimestralmente para o comitê de gerenciamento. Dentro da estrutura do processo interno de avaliação da adequação do capital (Acordo da Basileia II), o grupo utiliza um modelo de mensuração do capital econômico com o objetivo de afirmar que tem capital disponível suficiente para suportar todos os riscos da atividade em diferentes cenários econômicos, com os níveis de solvência acordado pelo Banco. A fim de gerir adequadamente o capital do Banco, é essencial estimar e analisar futuras necessidades, em antecipação das várias fases do ciclo de negócio. Projeções de capital regulatório e econômico são feitos baseados em projeções financeiras (Balanço Patrimonial, Demonstrações do Resultado, etc.) e em cenários macroeconômicos estimados pelo serviço de pesquisa econômica. Estas estimativas são utilizadas pelo Banco como referencia para o plano de ações gerenciais (emissões, securitizações, etc.) necessários para atingir seus objetivos. 2. Práticas contábeis e critérios de apuração As práticas contábeis e os critérios de apuração utilizados na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas foram os seguintes: a) Moeda funcional e de apresentação As demonstrações financeiras consolidadas do Banco Santander estão apresentadas em Reais, moeda funcional e de apresentação destas demonstrações. Para cada subsidiária, entidade sob controle conjunto e investimento em empresa não consolidada, o Banco Santander definiu a moeda funcional. Os ativos e passivos destas entidades com moeda funcional diferente ao Real são convertidos como segue: - ativos e passivos são convertidos pela taxa de câmbio da data do balanço. - receitas e despesas são convertidas pela taxa de câmbio média mensal. - ganhos e perdas de conversão do investimento líquido são registrados na demonstração de resultado abrangente, na linha de "variação cambial de investidas localizadas no exterior". b) Base para consolidação i. Subsidiárias "Subsidiárias" são definidas como entidades sobre as quais o banco tem o controle. O controle é baseado: i) poder sobre a investida; ii) exposição, ou direitos a retornos variáveis de seu envolvimento com a investida, e iii) capacidade de usar o seu poder sobre a investida para afetar a quantidade de retornos, conforme estabelecido na lei, estatutos ou contrato. A consolidação de uma subsidiária começa quando o Banco obtém o controle sobre a subsidiária e termina quando perde o controle. Especificamente, as receitas e despesas de uma controlada adquirida ou alienada durante o exercício são incluídas na demonstração do resultado e outros resultados abrangentes a partir da data em que o Banco obtém o controle até a data em que deixa de controlar a subsidiária. O resultado e cada componente de outros resultados abrangentes são atribuídos aos controladores do Banco e às participações não controladoras mesmo se o efeito for atribuído as participações não controladoras. O resultado abrangente total das controladas é atribuído aos proprietários do Banco e às participações não controladoras, mesmo se isso gerar saldo negativo para as participações não controladoras. Todas as transações, saldos, receitas e despesas entre as empresas do Conglomerado Santander são eliminados integralmente nas demonstrações financeiras consolidadas. Qualquer mudança nas participações do Conglomerado Santander em controladas que não resultem em perda do controle sobre as controladas são registradas como transações de capital. A diferença entre o valor com base no qual as participações não controladoras são ajustadas e o valor justo das considerações pagas ou recebidas é registrada diretamente no patrimônio líquido e atribuída aos proprietários da Companhia. Quando o Banco perde o controle de uma controlada, o ganho ou a perda é reconhecido na demonstração do resultado e é calculado pela diferença entre: (i) a soma do valor justo das considerações recebidas e do valor justo da participação residual; e (ii) o saldo anterior dos ativos (incluindo ágio) e passivos da controlada e participações não controladoras, se houver. Todos os valores reconhecidos anteriormente em Outros resultados abrangentes relacionados à controlada são contabilizados como se o Banco tivesse alienado diretamente os correspondentes ativos ou passivos da controlada (ou seja, reclassificados para o resultado ou transferidos para outra conta do patrimônio líquido, conforme requerido ou permitido pelas IFRSs aplicáveis). O valor justo de qualquer investimento detido na antiga controlada na data da perda de controle é considerado como o valor justo no reconhecimento inicial para contabilização subsequente pela IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração ou, quando aplicável, o custo no reconhecimento inicial de um investimento em uma coligada ou joint venture. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-22

24 ii. Participações em joint ventures (entidades sob controle conjunto) e coligadas Joint ventures são participações em entidades que não são subsidiárias, mas que são controladas em conjunto por duas ou mais entidades não relacionadas. Isso se reflete em acordos contratuais nos quais duas ou mais entidades ( empreendedoras ) adquirem participações em entidades ( entidades sob controle conjunto ) ou possuem operações ou detêm ativos, de modo que as decisões financeiras e operacionais estratégicas que afetem a joint venture dependem da decisão unânime das empreendedoras. Coligadas são entidades nas quais o Banco tem condições de exercer influência significativa (influência significativa é o poder de participar das decisões de politicas financeiras e operacionais da investida) mas não controla nem detém controle conjunto. Nas demonstrações financeiras consolidadas, as participações em entidades sob controle conjunto e os investimentos em coligadas são contabilizados pelo método da equivalência patrimonial, ou seja, a participação do Banco nos ativos líquidos da investida, levando em conta os dividendos recebidos das eliminações de capital e de outros derivados. No caso de operações com uma coligada, os resultados relacionados são eliminados de acordo com o investimento do Banco na coligada. Informações relevantes sobre as empresas contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial pelo Banco são fornecidas na nota 12. iii. Fusões, aquisições e alienações de empresas Uma combinação de negócios significa a união de duas ou mais entidades individuais ou unidades econômicas em uma única entidade ou grupo de entidades, contabilizada de acordo com o IFRS 3 - Combinações de Negócios. As combinações de negócios são efetuadas de modo que o Banco obtenha o controle de uma entidade e são reconhecidas contabilmente como segue: O Banco calcula o custo da combinação de negócios, definido como o valor justo dos ativos oferecidos, os passivos incorridos e os instrumentos de participação societária emitidos, se for o caso. Os valores justos dos ativos, passivos e passivos contingentes da entidade ou do negócio adquirido, incluindo os ativos intangíveis que não tenham sido reconhecidos pela entidade adquirida, são estimados na data de aquisição e reconhecidos no balanço patrimonial consolidado. O excedente do custo de aquisição sobre o valor justo do ativo líquido identificável adquirido é reconhecido como ágio (nota 14). O excedente do valor justo dos ativos líquidos identificáveis sobre os custos de aquisição é considerado como uma compra vantajosa e reconhecido no resultado na data de aquisição. A nota 4, possui uma descrição das transações mais significativas ocorridas em 2016, 2015 e iv. Fundos de Investimento Inclui os Fundos de Investimento nos quais o Banco e suas controladas possuem participação substancial ou a totalidade de suas cotas e sobre os quais o Banco está exposto, ou tem direito, a retornos variáveis e têm a capacidade de afetar esses retornos através do poder decisório, de acordo com o IFRS 10 Demonstrações Financeiras Consolidadas, portanto são consolidadas nestas Demonstrações Financeiras Consolidadas. c) Definições e classificação dos instrumentos financeiros i. Definições Instrumento financeiro é qualquer contrato que dê origem a um ativo financeiro em uma entidade e simultaneamente a um passivo financeiro ou participação financeira em outra entidade. Instrumentos de patrimônio é qualquer contrato que represente uma participação residual no ativo da entidade emissora depois de deduzida a totalidade de seu passivo. Derivativo financeiro é o instrumento financeiro cujo valor muda em resposta às mudanças de uma variável de mercado observável (tais como taxa de juros, taxa de câmbio, preço dos instrumentos financeiros, índice de mercado ou rating de crédito), no qual o investimento inicial é muito baixo, em comparação com outros instrumentos financeiros com resposta similar às mudanças dos fatores de mercado, e geralmente é liquidado em data futura. Instrumentos financeiros híbridos são contratos que incluem simultaneamente um contrato principal não derivativo e um derivativo, conhecido como derivativo embutido, que não pode ser transferido separadamente e tem o efeito de fazer com que parte dos fluxos de caixa do contrato híbrido varie de forma similar à de um derivativo isolado. As transações a seguir não são tratadas como instrumentos financeiros para fins contábeis: Investimentos em subsidiárias, entidades controladas em conjunto e coligadas (nota 3&12). Direitos e obrigações em virtude de planos de benefícios para funcionários (nota 23). ii. Classificação dos ativos financeiros para fins de mensuração Os ativos financeiros são classificados inicialmente nas diversas categorias utilizadas para fins de gestão e mensuração, salvo quando é obrigatória sua apresentação como Ativos não correntes mantidos para venda ou se forem referentes a Disponibilidades e reservas no Banco Central do Brasil, Derivativos utilizados como hedge e Investimentos em coligadas, os quais são contabilizados separadamente. Os ativos financeiros são incluídos, para fins de mensuração, em uma das seguintes categorias: Ativos financeiros para negociação (mensurados ao valor justo por meio do resultado): essa categoria inclui os ativos financeiros adquiridos para gerar lucro a curto prazo resultante da oscilação de seus preços e os derivativos financeiros não classificados como instrumentos de hedge. Outros ativos financeiros ao valor justo no resultado: essa categoria inclui os ativos financeiros híbridos não mantidos para negociação e totalmente mensurados ao valor justo e os ativos financeiros não mantidos para negociação que são incluídos nessa categoria para obtenção de informações mais relevantes, seja para eliminar ou reduzir significativamente as inconsistências de reconhecimento ou mensuração ( divergências contábeis ) derivadas da mensuração de ativos ou passivos ou do reconhecimento dos ganhos ou das perdas com eles em bases diversas, seja porque há um grupo de ativos financeiros ou passivos financeiros ou ambos que é gerido e cujo desempenho é avaliado com base no valor justo, de acordo com uma estratégia documentada de gestão de risco ou de investimento, e as informações sobre o Banco são fornecidas aos profissionais-chave da Administração do Banco sobre a mesma base. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-23

25 Os instrumentos financeiros incluídos nessa categoria (e em Outros passivos financeiros ao valor justo no resultado ) estão submetidos, em caráter permanente, a um sistema consistente de mensuração, gestão e controle de riscos e retornos, o qual permite o monitoramento e a identificação de todos os instrumentos financeiros e a verificação da redução efetiva do risco. Os ativos financeiros somente podem ser incluídos nessa categoria na data em que são adquiridos ou originados. Ativos financeiros disponíveis para venda são demonstrados ao valor justo. Esta categoria não inclui instrumentos de débitos classificados como Investimentos mantidos até o vencimento, Empréstimos e recebíveis ou Ativos financeiros ao valor justo no resultado, e instrumentos de patrimônio emitidos por entidade que não sejam subsidiárias, coligadas ou entidades de controle conjunto, desde que tais instrumentos não tenham sido classificados como "Ativos financeiros para negociação" ou como "Outros ativos financeiros ao justo valor no resultado". Resultados decorrentes de alterações no valor justo são reconhecidos no item ajuste ao valor de mercado no patrimônio líquido, com exceção das perdas cumulativas por não recuperação, os quais são reconhecidos no resultado. Quando o investimento é alienado ou tem indícios de declínio no valor justo por não recuperação, o resultado anteriormente acumulados na conta de ajustes ao valor justo no patrimônio líquido é reclassificado para o resultado. Empréstimos e recebíveis: essa categoria inclui os financiamentos concedidos a terceiros, com base em sua natureza, independentemente do tipo de tomador e da forma de financiamento, incluindo as transações de leasing financeiro nas quais as entidades incluídas na consolidação atuam como arrendadoras. As entidades incluídas na consolidação têm, de modo geral, a intenção de manter os empréstimos e créditos que concedem até o vencimento final, os quais, por isso, são apresentados no balanço patrimonial consolidado pelo custo amortizado (o que inclui os ajustes necessários para refletir as perdas por não-recuperação estimadas). Investimentos mantidos até o vencimento: essa categoria inclui os instrumentos de dívida negociados em mercado ativo, com vencimento fixo e pagamentos fixos ou determináveis, para os quais o Banco tem intenção e capacidade comprovada de mantê-los até o vencimento. Estes investimentos são mensurados ao custo amortizado menos perda por não recuperação, com receita reconhecida em base de rendimento efetivo. iii. Classificação dos ativos financeiros para fins de apresentação Os ativos financeiros são classificados por natureza nas seguintes rubricas do balanço patrimonial consolidado: Disponibilidades e reservas no Banco Central do Brasil : saldos de caixa e saldos credores à vista referentes a depósitos no Bacen. Empréstimos e recebíveis : inclui os empréstimos concedidos pelo Banco, bem como créditos de leasing financeiro e outros saldos devedores de natureza financeira em favor do Banco, tais como cheques sacados contra instituições financeiras, saldos credores em relação a câmaras de compensação e agências de liquidação por transações em bolsa de valores e mercados organizados, bônus pagos à vista, chamadas de capital, créditos de taxas e comissões por garantias financeiras e saldos devedores resultantes de transações não originadas em operações e serviços bancários, tais como cobrança de aluguéis e itens similares. Empréstimos e outros valores com instituições de crédito : créditos de qualquer natureza em nome de instituições financeiras. Empréstimos e adiantamentos a clientes : inclui saldos devedores de todos os demais créditos e empréstimos cedidos pelo Banco, incluindo operações no mercado aberto por meio de contrapartes centralizadas. Instrumentos de dívida : bônus e outros títulos que representam dívida para o emissor, rendem juros e são emitidos de forma física ou escritural. Instrumentos de patrimônio : instrumentos financeiros emitidos por outras entidades, tais como ações, com natureza de instrumentos de patrimônio para a emissora, exceto investimentos em subsidiárias, entidades controladas em conjunto ou coligadas. As quotas de fundos de investimento não consolidados estão incluídas nesta rubrica. Derivativos : inclui o valor justo em favor do Banco dos derivativos que não fazem parte dos instrumentos de hedge. Derivativos utilizados como hedge : inclui o valor justo em favor do Banco dos derivativos designados como instrumentos de proteção (hedge ). Participações em coligadas e empreendimentos conjuntos : inclui os investimentos em entidades controladas em conjunto ou associadas. iv. Classificação dos passivos financeiros para fins de mensuração Os passivos financeiros são classificados, para fins de mensuração, em uma das seguintes categorias: Passivos financeiros para negociação (mensurados ao valor justo no resultado): essa categoria inclui os passivos financeiros emitidos para gerar lucro a curto prazo resultante da oscilação de seus preços, os derivativos financeiros não considerados hedge accounting e os passivos financeiros resultantes da venda direta de ativos financeiros comprados mediante compromissos de revenda ou emprestados ( Posições vendidas ). Outros passivos financeiros ao valor justo no resultado: passivos financeiros são incluídos nessa categoria quando há informações mais relevantes obtidas, seja por eliminar ou reduzir significativamente as inconsistências de reconhecimento ou mensuração ( divergências contábeis ) derivadas da mensuração de ativos ou passivos ou do reconhecimento dos ganhos ou das perdas com eles em bases diversas, seja porque há um grupo de passivos financeiros ou de ativos e passivos financeiros que é gerido e cujo desempenho é avaliado com base no valor justo, de acordo com uma estratégia documentada de gestão de risco ou de investimento, e as informações sobre o Banco são fornecidas aos profissionais-chave da Administração do Banco sobre a mesma base. Passivo financeiro ao custo amortizado: passivos financeiros, independentemente de sua forma e vencimento, não incluídos em nenhuma das categorias anteriores e resultantes de atividades de tomada de financiamentos realizadas por instituições financeiras. v. Classificação dos passivos financeiros para fins de apresentação Os passivos financeiros são classificados por natureza nas seguintes rubricas do balanço patrimonial consolidado: Depósitos do Banco Central do Brasil : depósitos de qualquer natureza recebidos do Bacen. Depósitos de instituições de crédito : depósitos de qualquer natureza, inclusive obrigações por empréstimos e repasses e captações no mercado aberto, recebidos de instituições de crédito. Depósitos de clientes : inclui depósitos de qualquer natureza tais como à vista, poupança e a prazo, inclusive operações no mercado aberto recebidas de clientes. Obrigações por títulos e valores mobiliários : inclui o valor dos bônus e de outras dívidas representadas por títulos negociáveis, exceto passivos subordinados. Derivativos : inclui o valor justo com saldo negativo do Banco dos derivativos que não fazem parte do hedge accounting. Posições vendidas : inclui o valor dos passivos financeiros resultante da venda direta de ativos financeiros comprados mediante compromissos de revenda ou emprestados. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-24

26 Dívidas subordinadas : valor dos financiamentos recebidos que, para efeitos de prioridade de pagamento, estão abaixo das dívidas comuns. Essa categoria inclui também os instrumentos financeiros emitidos pelo Banco que, embora constituam ações para fins jurídicos, não satisfazem os requisitos para classificação como ações. Outros passivos financeiros : inclui o valor das obrigações de pagamento com natureza de passivos financeiros não incluídas nas demais rubricas e os passivos sujeitos a contratos de garantia financeira, exceto se classificados como duvidosos. Derivativos utilizados como hedge : inclui o valor justo do passivo do Banco referente aos derivativos designados como instrumentos de proteção (hedge ). d) Captações, emissões e outros passivos Os instrumentos de captação de recursos são reconhecidos inicialmente ao seu valor justo, considerado basicamente como sendo o preço de transação. São posteriormente mensurados ao custo amortizado (competência) com as despesas inerentes reconhecidas como um custo financeiro. Dentre os critérios de reconhecimento inicial de passivos, cabe menção àqueles instrumentos de natureza composta, os quais são assim classificados, dado a existência de um instrumento de dívida (passivo) e um componente de patrimônio líquido embutido (derivativo). O registro de instrumento composto consiste na conjugação de (i) um instrumento principal, o qual é reconhecido como um passivo genuíno da entidade (dívida) e (ii) um componente de patrimônio (derivativo de conversibilidade em ações ordinárias). A emissão de Notes deve ser registrada em conta específica do passivo e atualizada de acordo com as taxas pactuadas e ajustadas pelo efeito de variação cambial, quando denominado em moeda estrangeira. Todas as remunerações referentes a esses instrumentos, tais como juros e variação cambial (diferença entre a moeda funcional e a moeda em que o instrumento foi denominado) devem ser contabilizadas como despesas do período, obedecendo ao regime de competência. O detalhamento pertinente a emissão desses instrumentos de dívida elegíveis a capital encontram-se descritos na nota 21. e) Mensuração dos ativos e passivos financeiros e reconhecimento das mudanças do valor justo Em geral, os ativos e passivos financeiros são inicialmente reconhecidos ao valor justo, que é considerado equivalente, até prova em contrário, ao preço de transação. Os instrumentos financeiros não mensurados ao valor justo no resultado são ajustados pelos custos de transação. Os ativos e passivos financeiros são posteriormente mensurados, no fim de cada exercício, da seguinte forma: i. Mensuração dos ativos financeiros Os ativos financeiros são mensurados ao valor justo, sem dedução de custos estimados de transação que seriam eventualmente incorridos quando de sua alienação, exceto empréstimos e recebíveis, investimentos mantidos até o vencimento, instrumentos de patrimônio, cujo valor justo não possa ser apurado de forma suficientemente objetiva e derivativos financeiros que tenham como objeto instrumentos de patrimônio dessa espécie e que sejam liquidados mediante a entrega desses instrumentos. O valor justo de um instrumento financeiro em uma determinada data é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração. A referência mais objetiva e comum para o valor justo de um instrumento financeiro é o preço que seria pago por ele em um mercado ativo, transparente e significativo ( preço cotado ou preço de mercado ). Caso não exista preço de mercado para um determinado instrumento financeiro, seu valor justo é estimado com base nas técnicas de avaliação normalmente adotadas pela comunidade financeira internacional, levando-se em conta as características específicas do instrumento a ser mensurado e sobretudo as diversas espécies de riscos associados a ele. Todos os derivativos são reconhecidos no balanço patrimonial ao valor justo desde a data do negócio. Quando o valor justo é positivo, são reconhecidos como ativos; quando negativo, como passivos. As mudanças do valor justo dos derivativos desde a data do negócio são reconhecidas na rubrica Ganhos (perdas) com ativos e passivos financeiros da demonstração consolidada do resultado. Especificamente, o valor justo dos derivativos financeiros padrão incluídos nas carteiras de ativos ou passivos financeiros mantidos para negociação é considerado equivalente ao seu preço cotado diariamente; se, por razões excepcionais, não for possível apurar o preço cotado em uma data específica, esses derivativos são mensurados adotando-se métodos similares aos utilizados para mensurar os derivativos negociados em mercado de balcão. O valor justo dos derivativos negociados em mercado de balcão é considerado equivalente à soma dos fluxos de caixa futuros resultantes do instrumento, descontados a valor presente na data da mensuração ( valor presente ou fechamento teórico ), adotando-se técnicas de avaliação comumente adotadas pelos mercados financeiros: Valor Presente Líquido - VPL, modelos de precificação de opções e outros métodos. Os Empréstimos e recebíveis e Investimentos mantidos até o vencimento são mensurados ao custo amortizado, adotando-se o método dos juros efetivos. O custo amortizado é o custo de aquisição de um ativo ou passivo financeiro, adicionados ou subtraídos, conforme o caso, os pagamentos do principal e a amortização acumulada (incluída na demonstração do resultado) da diferença entre o custo inicial e o valor no vencimento. No caso dos ativos financeiros, o custo amortizado inclui, além disso, as eventuais reduções por não-recuperação ou impossibilidade de cobrança. No caso dos empréstimos e recebíveis objeto de hedge em hedges de valor justo, são reconhecidas as alterações do valor justo desses ativos relacionadas ao(s) risco(s) objeto dos hedges. A Taxa de juros efetiva é a taxa de desconto que corresponde exatamente ao valor inicial do instrumento financeiro em relação à totalidade de seus fluxos de caixa estimados, de todas as espécies, ao longo de sua vida útil remanescente. No caso dos instrumentos financeiros de renda fixa, a taxa de juros efetiva coincide com a taxa de juros contratual definida na data da contratação, adicionados, conforme o caso, as comissões e os custos de transação que, por sua natureza, façam parte de seu retorno financeiro. No caso de instrumentos financeiros de renda variável, a taxa de juros efetiva coincide com a taxa de retorno vigente em todos os compromissos até a data de referência seguinte de renovação dos juros. Os instrumentos de patrimônio cujo valor justo não possa ser apurado de forma suficientemente objetiva são mensurados ao custo de aquisição, ajustado, conforme o caso, às perdas por não-recuperação relacionadas. Os valores pelos quais os ativos financeiros são reconhecidos representam, sob todos os aspectos relevantes, a exposição máxima do Banco ao risco de crédito na data de cada uma das demonstrações financeiras. Além disso, o Banco recebeu garantias e outros incrementos de crédito para mitigar sua exposição ao risco de crédito, os quais compreendem principalmente hipotecas, cauções em dinheiro, instrumentos de patrimônio, fianças, ativos arrendados mediante contratos de leasing e locação, ativos adquiridos mediante compromissos de recompra, empréstimos de títulos e derivativos. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-25

27 ii. Mensuração dos passivos financeiros Em geral, os passivos financeiros são mensurados ao custo amortizado, conforme definido anteriormente, exceto os incluídos nas rubricas Passivos financeiros para negociação e Outros passivos financeiros ao valor justo no resultado e os passivos financeiros designados como objeto de hedge (ou instrumentos de proteção) em hedges de valor justo, os quais são mensurados ao valor justo. iii. Reconhecimento de variações do valor justo Como regra geral, variações no valor contábil de ativos e passivos financeiros são reconhecidas na demonstração consolidada do resultado, sendo distinguidas entre aquelas decorrentes do provisionamento de juros e ganhos similares - reconhecidas na rubrica Receitas com juros e similares ou Despesas com juros e similares, conforme apropriado - e aquelas decorrentes de outros motivos, reconhecidas por seu valor líquido na rubrica Ganhos (perdas) com ativos e passivos financeiros (líquidos). Ajustes devidos a variações no valor justo decorrentes de ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidos temporariamente no patrimônio líquido na rubrica Outros resultados abrangentes". Itens debitados ou creditados a essa conta permanecem no patrimônio líquido consolidado do Banco até que os respectivos ativos sejam baixados, quando então são debitados à demonstração consolidada do resultado. iv. Operações de hedge As entidades consolidadas utilizam derivativos financeiros para os seguintes fins: (i) para facilitar esses instrumentos a clientes que os solicitem para a gestão de seus riscos de mercado e de crédito; (ii) para utilizá-los na gestão dos riscos das posições próprias e dos ativos e passivos das entidades do Banco (Derivativos utilizados como hedge ); e (iii) para obter ganhos a partir de variações nos preços desses derivativos (Instrumentos financeiros derivativos). Derivativos financeiros que não se enquadram para contabilidade de operações de hedge são tratados, para fins contábeis, como derivativos para negociação. Um derivativo é enquadrado para contabilidade de operações de hedge se todas as condições a seguir forem atendidas: 1. O derivativo protege contra um dos três tipos de exposição a seguir: a. Variações no valor justo de ativos e passivos como resultado de flutuações, entre outras, na taxa de juros e/ou na taxa de câmbio à qual a posição ou o saldo a ser protegido estiver sujeito (hedge de valor justo). b. Variações no fluxo de caixa estimado decorrentes de ativos e passivos financeiros, compromissos e transações previstas altamente prováveis (hedge de fluxo de caixa). c. O investimento líquido em uma operação no exterior ( hedge de um investimento líquido em uma operação no exterior ). 2. Quando ele for eficaz para compensar a exposição inerente ao item ou posição protegida durante todo o prazo esperado do hedge, ou seja: a. Na data do acordo, for esperado que o hedge, sob condições normais, seja altamente efetivo ( efetividade prospectiva ). b. Há prova suficiente de que o hedge foi efetivo durante toda a existência do item ou posição coberta ( efetividade retrospectiva ). 3. Deve haver documentação adequada comprovando a designação específica do derivativo financeiro para a proteção de determinados saldos ou transações e como se esperava que essa proteção efetiva fosse alcançada e mensurada, desde que isso seja consistente com a gestão de riscos do próprio Banco. Variações no valor de instrumentos financeiros que se enquadram para contabilização de operações de hedge são reconhecidas da seguinte forma: a. Em hedges de valor justo, os ganhos ou as perdas, tanto sobre os instrumentos de hedge quanto sobre os itens protegidos (atribuíveis ao tipo de risco que estiver sendo protegido) são reconhecidos diretamente na demonstração consolidada do resultado. b. Em hedges de fluxo de caixa, a parcela efetiva da variação no valor do instrumento de hedge é reconhecida temporariamente no patrimônio líquido sob a rubrica Outros resultados abrangentes - Hedges de fluxo de caixa até que as transações previstas ocorram, quando então essa parcela é reconhecida na demonstração consolidada do resultado, exceto que, se as transações previstas resultarem no reconhecimento de ativos ou passivos não financeiros, essa parcela será incluída no custo do ativo ou passivo não financeiro. A parcela não efetiva da variação no valor de derivativos de proteção cambial é reconhecida diretamente na demonstração consolidada do resultado. c. A parcela não efetiva dos ganhos e perdas sobre os instrumentos de hedge relativos a hedges de fluxo de caixa e hedges de um investimento líquido em uma operação no exterior é reconhecida diretamente em Ganhos (perdas) com ativos e passivos financeiros (líquidos) na demonstração consolidada do resultado. Se um derivativo designado como instrumento de hedge deixar de atender aos requisitos descritos anteriormente como resultado de vencimento, ineficácia ou por qualquer outro motivo, esse derivativo passará a ser classificado como um derivativo para negociação. Quando a contabilização de operações de hedge pelo valor justo é eliminada, os ajustes reconhecidos anteriormente sobre o item protegido são transferidos ao resultado, pela taxa de juros efetiva recalculada na data de eliminação do hedge. Os ajustes devem ser integralmente amortizados até vencimento. Quando hedges de fluxo de caixa são eliminados, qualquer ganho ou perda cumulativo sobre o instrumento de hedge reconhecido no patrimônio líquido sob a rubrica Outros resultados abrangentes (desde o período em que o hedge se tornou eficaz) permanece reconhecido no patrimônio até que a transação prevista ocorra, quando então esse ganho ou perda é reconhecido no resultado, a menos que não se espere mais que a transação ocorra, hipótese em que qualquer ganho ou perda cumulativo é reconhecido imediatamente no resultado. f) Baixa de ativos e passivos financeiros O tratamento contábil de transferências de ativos financeiros depende da extensão em que os riscos e benefícios relacionados aos ativos transferidos são transferidos a terceiros: 1. Se o Banco transfere substancialmente todos os riscos e benefícios a terceiros, venda incondicional de ativos financeiros, venda de ativos financeiros com base em um contrato que preveja a sua recompra pelo valor justo na data da recompra, venda de ativos financeiros com uma compra de opção de compra ou uma venda de opção de venda que esteja significativamente fora do preço, securitização de ativos na qual o transferidor não retenha uma dívida subordinada ou conceda uma melhoria de crédito aos novos titulares e outras hipóteses similares, o ativo financeiro transferido é baixado e quaisquer direitos ou obrigações retidos ou criados na transferência são reconhecidos simultaneamente. 2. Se o Banco retém substancialmente todos os riscos e benefícios associados ao ativo financeiro transferido, venda de ativos financeiros com base em um contrato que preveja a sua recompra a um preço fixo ou ao preço de venda mais juros, um contrato de empréstimo de títulos no qual o tomador se compromete a devolver os mesmos ativos ou ativos similares e outras hipóteses similares, o ativo financeiro transferido não é baixado e continua a ser mensurado pelos mesmos critérios utilizados antes da transferência. Contudo, os seguintes itens são reconhecidos: Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-26

28 a. Um passivo financeiro correspondente, por um valor igual à contraprestação recebida; esse passivo é mensurado subsequentemente pelo custo amortizado. b. A receita do ativo financeiro transferido não baixado e qualquer despesa incorrida com o novo passivo financeiro. 3. Se o Banco não transfere nem retém substancialmente todos os riscos e benefícios associados ao ativo financeiro transferido - venda de ativos financeiros com uma opção de compra comprada ou uma opção de venda lançada que não esteja significativamente fora do preço, securitização de ativos na qual o transferidor retenha uma dívida subordinada ou outro tipo de melhoria de crédito em relação a uma parcela do ativo transferido e outras hipóteses similares - é feita a seguinte distinção: a. Se o transferidor não retém o controle do ativo financeiro transferido, o ativo é baixado e quaisquer direitos ou obrigações retidos ou criados na transferência são reconhecidos. b. Se o transferidor retém o controle, ele continua a reconhecer o ativo financeiro transferido por um valor equivalente à sua exposição a variações de valor e reconhece um passivo financeiro associado ao ativo financeiro transferido. O valor contábil líquido do ativo transferido e do respectivo passivo é o custo amortizado dos direitos e das obrigações retidos, se o ativo transferido for mensurado ao custo amortizado, ou o valor justo dos direitos e das obrigações retidos, se o ativo transferido for mensurado ao valor justo. Desse modo, ativos financeiros somente são baixados quando os direitos sobre os fluxos de caixa que geram tiverem sido extintos ou quando substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes tiverem sido transferidos a terceiros. Similarmente, passivos financeiros somente são baixados quando as obrigações que gerarem tiverem sido extintas ou quando forem adquiridos com a intenção de serem cancelados ou revendidos. g) Compensação de ativos e passivos Ativos e passivos financeiros são compensados, ou seja, registrados no balanço pelo seu valor líquido, apenas se o Banco e suas subsidiárias possuem atualmente um direito legalmente executável de compensar os montantes reconhecidos e pretendem liquidar numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. A tabela a seguir fornece detalhes dos ativos e passivos financeiros sujeitos a compensação em 31 de dezembro de 2016, 2015 e 2014: Em milhares de Reais Ativos: Ativos financeiros, bruto Derivativos Ativos financeiros compensados no balanço, bruto Operações Compromissadas Ativos financeiros compensados no balanço, líquido Passivos: Passivos financeiros, bruto Derivativos Passivos financeiros compensados no balanço, bruto Operações Compromissadas Passivos financeiros compensados no balanço, líquido Em milhares de Reais Ativos: Derivativos Ativos financeiros, bruto Ativos financeiros compensados no balanço, bruto Operações Compromissadas Ativos financeiros compensados no balanço, líquido Passivos: Derivativos Passivos financeiros, bruto Passivos financeiros compensados no balanço, bruto Passivos financeiros compensados no balanço, líquido Operações Compromissadas Em milhares de Reais Ativos: Derivativos Ativos financeiros, bruto Ativos financeiros compensados no balanço, bruto Operações Compromissadas Ativos financeiros compensados no balanço, líquido Passivos: Derivativos Passivos financeiros, bruto Passivos financeiros compensados no balanço, bruto Passivos financeiros compensados no balanço, líquido Operações Compromissadas Em 31 de dezembro de 2016, 2015 e 2014, o Banco não possui instrumentos financeiros que atendem as condições para reconhecimento em base líquida. h) Compras normais de ativos financeiros As compras normais de ativos financeiros são reconhecidas na data de transação. Os ativos são revertidos quando os direitos de receber fluxos de caixa expirarem ou quando o Banco tiver transferido substancialmente todos os riscos e benefícios de propriedade. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-27

29 i) Ativos financeiros não recuperáveis i. Definição Um ativo financeiro é considerado não recuperável quando há prova objetiva da ocorrência de eventos que: Ocasionem um impacto adverso sobre os fluxos de caixa futuros estimados na data da transação, no caso de instrumentos de dívida (empréstimos e títulos de dívida). Signifiquem que seu valor contábil não pode ser integralmente recuperado, no caso de instrumentos de patrimônio. Decorrentes da violação de cláusulas ou termos de empréstimos, e Por ocasião do processo de falência. Como regra geral, sempre que os eventos acima forem observados, o valor contábil de ativos financeiros não recuperáveis é ajustado através do registro de uma provisão para perda a débito da despesa como Perdas com ativos financeiros (líquidas) na demonstração consolidada do resultado. A reversão de perdas previamente registradas é reconhecida na demonstração consolidada do resultado no período em que a redução ao valor recuperável diminuir e puder ser relacionada objetivamente a um evento de recuperação. ii. Instrumentos de dívida registrados ao custo amortizado O valor de uma perda para apuração do valor recuperável de um instrumento de dívida mensurado ao custo amortizado é igual à diferença entre seu valor contábil do ativo e o valor presente de seus fluxos de caixa futuros estimados (excluindo futuras perdas de crédito que não foram incorridos), descontados os juros efetivos originais do ativo financeiro (ou seja, a taxa efetiva de juros calculada no reconhecimento inicial), sendo apresentado como uma redução do saldo do ativo e reconhecido na demonstração dos resultados. Ao estimar os fluxos de caixa futuros de instrumentos de dívida, os seguintes fatores são levados em conta: Todos os valores que se espera obter ao longo da vida remanescente do instrumento, incluindo, conforme o caso, as garantias prestadas. A perda por nãorecuperação também leva em conta a probabilidade de cobrança de juros provisionados a receber; Os vários tipos de riscos a que cada instrumento está sujeito; e As circunstâncias em que previsivelmente as cobranças serão efetuadas. Esses fluxos de caixa são posteriormente descontados utilizando-se a taxa de juros efetiva da operação. Especificamente em relação ao ajuste no valor recuperável decorrente da materialização do risco de insolvência das contrapartes (risco de crédito), um instrumento de dívida torna-se não recuperável por motivo de insolvência quando há evidência de deterioração da capacidade de pagamento da contraparte, seja por estar em atraso ou por outros motivos. O Banco, através da sua área de riscos, aplica políticas, métodos e procedimentos para mitigar sua exposição no risco de crédito decorrente de insolvência atribuível a contrapartes. Essas políticas, métodos e procedimentos são aplicados na concessão, no exame e na documentação de instrumentos de dívida, passivos contingentes e outros compromissos, na identificação do valor recuperável e no cálculo dos valores necessários para cobrir o respectivo risco de crédito. Os procedimentos aplicados na identificação, mensuração, controle e diminuição da exposição ao risco de crédito, são baseados em nível individual ou agrupados por semelhança. Clientes com gestão individualizada: clientes do segmento de Atacado, instituições financeiras e determinadas empresas. A gestão do risco é executada através de uma análise complementada por ferramentas de suporte à tomada de decisões com base em modelos de avaliação do risco interno. Clientes com gestão padronizada: pessoas físicas e empresas não enquadrados como clientes individualizados. A gestão do risco baseia-se em modelos automatizados de tomada de decisões e de avaliação do risco interno, complementados, quando o modelo não é abrangente ou preciso o bastante, por equipes de analistas especializados nesse tipo de risco. Os créditos relacionados a clientes padronizados, normalmente, são considerados como não recuperável quando possuem experiência histórica de perdas e atraso maior que 90 dias. No tocante à provisão para perdas por redução ao valor recuperável de risco de crédito, o Banco avalia todos os empréstimos. Os empréstimos são avaliados individualmente quanto a redução do valor recuperável ou avaliados em conjunto quanto a redução ao valor recuperável. Os empréstimos contabilizados como custo amortizado, que não são avaliados individualmente quanto a redução ao valor recuperável, são avaliados em conjunto quanto a redução ao valor recuperável, sendo agrupados considerando a similaridade de risco. Os empréstimos individualmente avaliados quanto a redução ao valor recuperável não são incluídos em saldos avaliados em conjunto quanto a redução ao valor recuperável. O Banco avalia primeiro se existe evidência objetiva de perda no valor recuperável individualmente para ativos financeiros que sejam individualmente significativos, e individual ou coletivamente para ativos financeiros que não sejam individualmente significativos. Para medir individualmente a perda por redução ao valor recuperável de empréstimos avaliados quanto a redução ao valor recuperável, o Banco considera as condições do mutuário, tais como sua situação econômica e financeira, nível de endividamento, capacidade de geração de renda, fluxo de caixa, administração, governança corporativa e qualidade de controles internos, histórico de pagamentos, experiência no setor, contingências e limites de crédito, bem como características de ativos, como sua natureza e finalidade, tipo, suficiência e garantias de nível de liquidez e valor total de crédito, e também com base na experiência histórica de redução ao valor recuperável e outras circunstâncias conhecidas no momento da avaliação. Para medir a perda por redução ao valor recuperável de empréstimos avaliados coletivamente quanto a redução ao valor recuperável, o Banco separa os ativos financeiros em grupos levando em consideração as características e similaridades de risco de crédito, ou seja, de acordo com o segmento, tipo de ativos, garantias e outros fatores associados à experiência histórica de redução ao valor recuperável e outras circunstâncias conhecidas no momento da avaliação. Em alguns casos, os dados observáveis necessários para estimar o montante de uma perda por redução ao valor recuperável de um ativo financeiro podem ser limitados ou deixar de ser totalmente relevantes para as circunstâncias atuais. Nesses casos, a entidade usa sua experiência julgamental para estimar o valor de qualquer perda por redução ao valor recuperável. Da mesma forma, a entidade usa sua experiência julgamental para ajustar os dados observáveis de um grupo de ativos financeiros para refletir as circunstâncias atuais. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-28

30 A perda por redução ao valor recuperável é calculada usando modelos estatísticos que levam em consideração os seguintes fatores: Exposição à inadimplência ou EAD é o valor da exposição de risco na data de inadimplência pelo mutuário. De acordo com IFRS, o grau de exposição utilizado para este cálculo é a exposição real tal qual divulgada no balanço patrimonial. Probabilidade de inadimplência, ou PD, é a probabilidade de o mutuário não cumprir suas obrigações de pagamento de principal e/ou juros. PD é medido com utilização de horizonte de tempo de um ano; ou seja, quantifica a probabilidade de o mutuário incorrer em inadimplemento no ano seguinte. O empréstimo será considerado inadimplente se o principal ou juros estiverem vencidos há noventa dias ou mais ou o empréstimo estiver pendente, mas existirem dúvidas quanto à solvência da contraparte (ativos duvidosos subjetivos). Perda por inadimplência, ou LGD, é a perda surgida na hipótese de inadimplência. O cálculo de LGD se baseia nas baixas líquidas de empréstimos inadimplentes, levando em conta as garantias associadas aos empréstimos, a receita e despesas associadas ao processo de recuperação e também a época da inadimplência. Período de identificação de perdas, ou "LIP", é o período de tempo entre a ocorrência de um evento de perda e a identificação de uma evidência objetiva dessa perda. Em outras palavras, representa o horizonte temporal desde a ocorrência da perda de crédito até a confirmação efetiva de tal perda. Além disso, antes de dar baixa em empréstimos vencidos (o que é feito apenas depois do Banco esgotar todos os esforços de recuperação e após aproximadamente 360 dias de atraso), é constituído provisão integral para o valor devedor remanescente do empréstimo de forma que a provisão para perdas com empréstimo cubram totalmente as perdas. Dessa forma, o Banco entende que sua metodologia de provisão para perda com empréstimo foi desenvolvida de forma a corresponder à sua métrica de risco e capturar empréstimos que poderiam potencialmente apresentar redução ao valor recuperável. iii. Instrumentos de dívida ou Instrumentos de patrimônio classificados como disponíveis para venda A diferença entre o custo amortizado e valor justo de instrumentos de dívida ou Instrumentos de patrimônio classificados como disponíveis para venda são registradas no patrimônio líquido sob a rubrica "Outros Resultados Abrangentes. Quando há prova objetiva, de que as diferenças anteriormente referidas são devidas a perda considerada pelo declínio no valor justo por não recuperação, elas deixam de ser reconhecidas no patrimônio líquido e são reclassificadas à demonstração consolidada do resultado pelo valor cumulativo naquela data. As perdas consideradas permanentes relativas a um investimento em instrumentos de patrimônio não são revertidas em períodos subsequentes. j) Operações compromissadas Compras (vendas) de ativos financeiros com base em um contrato de revenda (recompra) não opcional a preço fixo são reconhecidas no balanço patrimonial consolidado como aplicações (captações) em operações compromissadas, com base na natureza do devedor (credor), sob a rubrica Disponibilidades e reservas no Banco Central do Brasil, Empréstimos e outros valores com instituições de crédito ou Empréstimos e adiantamentos a clientes ( Depósitos do Banco Central do Brasil, Depósitos de instituições de crédito ou Depósitos de clientes ). Diferenças entre os preços de compra e de venda são reconhecidas como juros ao longo do prazo do contrato. k) Contabilização de leasing i. Leasings financeiros Leasings financeiros são leasings que transferem ao arrendatário substancialmente todos os riscos e benefícios associados à propriedade do ativo arrendado. Quando as entidades consolidadas atuam como arrendadoras de um ativo, todos os tipos de leasings financeiros possuem valores residuais garantidos, e a soma do valor presente dos pagamentos a serem recebidos do arrendatário em relação ao leasing mais o valor residual garantido que é o preço de exercício da opção de compra do arrendatário ao final do prazo do leasing é reconhecida como empréstimo a terceiros e, portanto, incluída na rubrica Empréstimos e recebíveis no balanço patrimonial consolidado. A receita financeira decorrente desses contratos é creditado a conta Receitas com juros e similares na demonstração do resultado consolidada de modo a alcançar uma taxa constante de retorno sobre o prazo da locação. l) Ativos não correntes mantidos para venda Ativos não correntes mantidos para venda incluem o valor contábil de itens individuais, ou grupos de alienação ou itens que façam parte de uma unidade de negócios destinada à alienação ( Operações descontinuadas ), cuja venda em sua condição atual seja altamente provável e cuja ocorrência é esperada para dentro de um ano. Os imóveis ou outros ativos não circulantes recebidos pelas entidades consolidadas em liquidação total ou parcial das obrigações de pagamento de seus devedores são considerados como ativos não correntes destinados à venda através da execução de leilões na qual ocorrem normalmente em até um ano. Ativos não correntes mantidos para venda são mensurados ao que for menor entre o valor justo menos o custo de venda e o valor contábil na data em que forem classificados nessa categoria. Ativos não correntes mantidos para venda não são depreciados. Perdas por não-recuperação com um ativo ou grupo de alienação como resultado de uma redução em seu valor contábil para o valor justo (menos os custos de venda) são reconhecidas em Resultado na alienação e despesas com ativos não corrente mantidos para venda não classificados como operações descontinuadas na demonstração consolidada do resultado. Ganhos com um ativo não corrente destinado à venda decorrentes de aumentos subsequentes no valor justo (menos os custos de venda) aumentam o seu valor contábil e são reconhecidos na demonstração consolidada do resultado até o valor equivalente às perdas por não-recuperação previamente reconhecidas. m) Períodos de vencimento residual e taxas médias de juros A análise dos vencimentos dos saldos de determinados itens nos balanços patrimoniais consolidados e das taxas médias de juros no final dos exercícios de 2016, 2015 e 2014 é informada na nota 45-d. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-29

31 n) Ativo tangível Ativo tangível inclui o valor de edificações, terrenos, móveis, veículos, equipamentos de informática (hardware ) e outros utensílios de propriedade do Banco, incluindo ativos tangíveis recebidos pelo Banco em liquidação total ou parcial de ativos financeiros representativos de contas a receber de terceiros, destinados a ser mantidos para uso contínuo, e ativos tangíveis adquiridos com base em leasings financeiros, sendo apresentado pelo custo de aquisição menos a respectiva depreciação acumulada e quaisquer perdas por não-recuperação (valor contábil líquido superior ao valor recuperável). A depreciação é calculada pelo método linear, com base no custo de aquisição dos ativos menos o seu valor residual. Os terrenos nos quais se encontram os prédios e outras estruturas possuem vida útil indefinida e, portanto, não são depreciados. A despesa de depreciação do ativo tangível é reconhecida na demonstração consolidada do resultado e calculada basicamente utilizando-se as seguintes taxas de depreciação (com base na média de anos de vida útil estimada dos diferentes ativos): Taxa anual Edificações para uso próprio 4% Móveis 10% Utensílios 10% Equipamentos de escritório e de informática 20% Benfeitorias em imóveis de terceiros 10% ou até o vencimento do contrato O Banco avalia ao final de cada período, se há qualquer indicação de que os itens do ativo tangível possam apresentar perda no seu valor recuperável, ou seja, um ativo que apresenta o valor contábil acima do valor de realização, seja por uso ou venda. Uma vez identificada uma redução no valor recuperável do ativo tangível, este é ajustado até atingir o seu valor de realização através do reconhecimento contábil de uma perda por redução no seu valor recuperável registrada em "Perdas com outros ativos (líquidas)". Adicionalmente os valor de depreciação do referido ativo é recalculado de forma a adequar o valor da vida útil do bem. Em caso de evidências ou indicação de recuperação do valor de um ativo tangível, o Banco reconhece a reversão da perda por não-recuperação registrada em períodos anteriores e deve ajustar as despesas de depreciação futuras de acordo com o valor da vida útil do bem. Em nenhuma circunstância a reversão de uma perda por não-recuperação de um ativo poderá aumentar seu valor contábil acima do valor que teria se nenhuma perda por não-recuperação tivesse sido reconhecida em exercícios anteriores. Despesas de conservação e manutenção relativas ao imobilizado de uso próprio são reconhecidas como despesas no período em que forem incorridas. o) Ativo intangível O ativo intangível representa ativos não monetários identificáveis (separáveis de outros ativos) sem substância física que resultam de uma operação legal ou softwares desenvolvidos internamente. Somente são reconhecidos ativos cujo custo possa ser estimado de forma confiável e a partir dos quais as entidades consolidadas considerem provável que benefícios econômicos futuros serão gerados. Ativos intangíveis são reconhecidos inicialmente pelo custo de aquisição ou produção e são subsequentemente mensurados deduzidos de qualquer amortização acumulada e quaisquer perdas por não-recuperação acumuladas. i. Ágio Na aquisição de investimento em controlada, qualquer diferença entre o custo do investimento e a parcela da investidora no valor justo líquido dos ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis da investida (controlada ou coligada) é contabilizada de acordo com o IFRS 3, Combinação de Negócios. O ágio é reconhecido somente quando o montante da contraprestação adquirida da investida exceder o valor justo na data da aquisição, e portanto, representa um pagamento efetuado pelo adquirente em antecipação a benefícios econômicos futuros de ativos da entidade adquirida que não possam ser identificados individualmente e reconhecidos separadamente. Ao final de cada período reportável ou sempre que houver alguma indicação de perda ao valor recuperável, o ágio é testado para fins de impairment (teste de recuperabilidade) e se existir alguma perda, o ágio é baixado com o reconhecimento como Perdas com outros ativos (líquidas) - Outros ativos intangíveis na Demonstração Consolidada do Resultado. Os ajustes do valor justo líquido dos ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis da investida em relação ao seu valor contábil são alocados individualmente aos ativos identificáveis adquiridos e aos passivos assumidos que o compõem com base em seus respectivos valores justos na data da compra. No caso de combinação de negócios realizada em estágios, é mensurada novamente a participação anterior na adquirida pelo valor justo na data da aquisição que se obtém o controle desta adquirida. ii. Outros ativos intangíveis É um ativo não monetário identificável sem substância física. É decorrente basicamente de desenvolvimento de software, bem como aquisição de direitos que são capazes de gerar benefícios econômicos para o Banco. Podem ter característica de prazo definido ou indefinido. Outros ativos intangíveis são considerados com vida útil indefinida, quando, com base em uma análise de todos os fatores relevantes, for concluído que não há limite previsível para o período ao longo do qual se espera que o ativo gere entradas de caixa para o Banco, ou uma vida útil finita, em todos os outros casos. Ativos intangíveis com vida útil indefinida não são amortizados; em vez disso, ao final de cada período, a entidade revisa a vida útil remanescente dos ativos a fim de determinar se continuam sendo indefinidas e, se esse não for o caso, a mudança deve ser contabilizada como uma mudança na estimativa contábil. Ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados ao longo dessa vida útil utilizando-se métodos similares aos utilizados para depreciar ativos tangíveis. A despesa de amortização é reconhecida sob a rubrica "Depreciação e amortização" na demonstração consolidada do resultado. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-30

32 O Banco avalia ao final de cada período, se há qualquer indicação de que os itens do ativo intangível possam apresentar perda no seu valor recuperável, ou seja, um ativo que apresenta o valor contábil acima do valor de realização. Identificando qualquer redução no valor recuperável, este é ajustado até atingir seu valor de realização. A mensuração do valor recuperável de outros ativos intangíveis - software é realizada com base no valor em uso, bem como, a análise da descontinuidade do ativo em relação as atividades do Banco. Os gastos de aquisição e desenvolvimento de software são amortizados pelo prazo máximo de 5 anos. p) Outros ativos Inclui o saldo de todos os adiantamentos e receitas provisionadas (excluindo juros provisionados), listas de clientes adquiridas, o valor líquido da diferença entre obrigações de planos de pensão e o valor dos ativos do plano com saldo em favor da entidade, caso o valor líquido deva ser divulgado no balanço patrimonial consolidado, e o valor de quaisquer outros valores e bens não incluídos em outros itens. O Banco utiliza o valor em uso de listas de clientes como base para mensuração do valor recuperável, uma vez que não é razoavelmente possível determinar o valor líquido de venda, porque não há base para se fazer uma estimativa confiável do valor a ser obtido pela venda do ativo em uma transação em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas. O valor em uso das listas de clientes adquiridas relacionadas a compra das folhas de pagamento é determinado individualmente. É preparado pelas áreas de negócios uma análise que tem como objetivo demonstrar a expectativa de geração de benefício econômico futuro e o valor presente dos fluxos de caixa esperados. Trimestralmente, estas análises são revisadas tendo por base os fluxos de caixa reais de cada negócio (valor em uso), que são comparados com o valor contábil, verificando se existe ou não a necessidade de registro de perda por não recuperabilidade. q) Passivos por contratos de seguros Os passivos por contratos de seguros são compostos substancialmente por provisões matemáticas de benefícios a conceder e concedidos (PMBaC e PMBC). Contratos de seguros são contratos onde o Banco aceita um risco significante, que não seja risco financeiro, de um segurado aceitando compensar o beneficiário na ocorrência de eventos futuros incertos onde este será afetado adversamente. Passivos de seguros são reconhecidos quando o contrato é registrado e o prêmio é cobrado. Contratos que são classificados como seguros não são reclassificados subsequentemente. O passivo é baixado quando o contrato acaba ou é cancelado. Todos os métodos de valorização utilizados pelas subsidiárias são baseados nos princípios gerais que o valor contábil do passivo líquido precisa ser suficiente para atender qualquer obrigação previsível resultante dos contratos de seguros. Premissas de investimentos são também determinada pelo órgão regulador local e baseados na expectativa futura da Administração. Neste último caso, o retorno antecipado do investimento futuro é definido pela administração considerando as informações de mercados disponíveis e indicadores econômicos. Uma premissa significante relacionada a estimativa do lucro bruto nas anuidades variáveis é a taxa anual de crescimento de longo prazo dos ativos subjacentes. São efetuados testes para verificar se as provisões matemáticas estão adequadas a cada exercício. Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2016, 2015 e 2014, conforme determinado pelo IFRS 4 e alterações posteriores, a adequação das provisões técnicas constituídas foram avaliadas através do Teste de Adequação do Passivo (TAP). Em 31 de dezembro de 2016, o TAP indicou a necessidade de constituição adicional de provisões técnicas de R$ (31/12/ R$57.523) para os planos do tipo Fundo Garantidor de Benefícios (FGB). r) Provisões, ativos e passivos contingentes O Banco Santander e suas controladas são parte em processos judiciais e administrativos de natureza tributária, trabalhista e cível, decorrentes do curso normal de suas atividades. As provisões incluem as obrigações legais, processos judiciais e administrativos relacionados a obrigações tributárias e previdenciárias, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade, que independentemente da avaliação acerca da probabilidade de sucesso, têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações financeiras. As provisões são reavaliadas em cada data de balanço para refletir a melhor estimativa corrente e podem ser total ou parcialmente revertidas ou reduzidas quando deixam de ser prováveis as saídas de recursos e obrigações pertinentes ao processo, incluindo a decadência dos prazos legais, o trânsito em julgado dos processos, dentre outros. As provisões judiciais e administrativas são constituídas quando o risco de perda da ação judicial ou administrativa for avaliado como provável e os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança, com base na natureza, complexidade, histórico das ações e na opinião dos assessores jurídicos internos e externos e com base nas melhores informações disponíveis. Para as provisões cujo o risco de perda é possível, não são constituídas e as informações são divulgadas nas notas explicativas (Nota 24.h.) e para aquelas cujo risco de perda é remota não é requerida divulgação. No caso de trânsitos em julgado favoráveis ao Santander, a contraparte tem o direito, caso atendidos requisitos legais específicos, de impetrar ação rescisória em prazo determinado pela legislação vigente. Ações rescisórias são consideradas novas ações e serão avaliadas para fins de passivos contingentes se, e quando, forem impetradas. Os ativos contingentes não são reconhecidos contabilmente, exceto quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com êxito provável, quando existentes, são apenas divulgados nas demonstrações financeiras. s) Outras obrigações Outras obrigações incluem o saldo de todas as despesas provisionadas e receita diferida, excluindo juros provisionados, e o valor de quaisquer outras obrigações não incluídas em outras categorias. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-31

33 t) Remuneração baseada em ações O Banco possui planos de compensação a longo prazo com condições para aquisição. As principais condições para aquisição são: (1) condições de serviço, desde que o participante permaneça empregado durante a vigência do Plano para adquirir condições de exercer seus direitos; (2) condições de performance, a quantidade de Units passíveis de exercício pelos participantes será determinada de acordo com o resultado da aferição de um parâmetro de performance do Banco: Retorno Total ao Acionista (RTA) e poderá ser reduzida, caso não sejam atingidos os objetivos do redutor Retorno sobre Capital Ajustado pelo Risco (RORAC), comparação entre realizado e orçado em cada exercício, conforme determinado pelo Conselho de Administração e (3) condições de mercado, uma vez que alguns parâmetros são condicionados ao valor de mercado das ações do Banco. O Banco mede o valor justo dos serviços prestados por referência ao valor justo dos instrumentos patrimoniais concedidos na data da concessão, tendo em conta as condições de mercado para cada plano quando estima o valor justo. Liquidação em ação O Banco mede o valor justo dos serviços prestados por referência ao valor justo dos instrumentos patrimoniais concedidos na data da concessão, tendo em conta as condições de mercado para cada plano quando estima o valor justo. Com o objetivo de reconhecer as despesas de pessoal em contrapartida com as reservas de capital ao longo do período de vigência, como os serviços são recebidos, o Banco considera o tratamento das condições de serviço e reconhece o montante para os serviços recebidos durante o período de vigência baseado na melhor avaliação da estimativa para a quantidade de instrumentos de patrimônio que se espera conceder. Liquidação em dinheiro Para pagamentos baseados em ações liquidados em dinheiro (na forma de valorização das ações), o Banco mensura o valor justo dos serviços prestados e o correspondente passivo incorrido com base na valorização das ações na data de concessão e até que o passivo seja liquidado. O Banco reavalia o valor justo do passivo no final de cada período de reporte e a data de sua liquidação, com quaisquer mudanças no valor justo reconhecidas no resultado do período. Com o objetivo de reconhecer as despesas de pessoal em contrapartida com as provisões em outros passivos em todo o período de vigência, refletindo no período como os serviços são recebidos, o Banco baseia o passivo total na melhor estimativa da quantidade de direito de valorização das ações que serão adquiridas no final do período de vigência e reconhece o valor dos serviços recebidos durante o período de vigência com base na melhor estimativa disponível. Periodicamente, o Banco analisa tal estimativa do número de direitos de valorização de ações que serão adquiridos no final do período de carência. u) Reconhecimento de receitas e despesas Os critérios mais significativos utilizados pelo Banco para reconhecer suas receitas e despesas são resumidos a seguir: i. Receitas e despesas com juros e similares Receitas e despesas com juros e similares são geralmente reconhecidas pelo regime de competência, utilizando-se o método da taxa de juros efetiva. Dividendos recebidos de outras empresas são reconhecidos como receita quando o direito de recebê-los surgir para as entidades consolidadas. ii. Comissões, tarifas e itens similares Receitas e despesas de tarifas e comissões são reconhecidas no resultado utilizando-se critérios que variam de acordo com a sua natureza (nota 36). Os principais critérios são os seguintes: Receitas e despesas de tarifas e comissões, relativas a ativos financeiros e passivos financeiros mensurados ao valor justo no resultado, são reconhecidas quando pagas; Aquelas resultantes de transações ou serviços realizados ao longo de um período de tempo são reconhecidas ao longo da vida dessas transações ou desses serviços; e As relativas a serviços prestados em um único ato são reconhecidas quando da execução desse único ato. Determinadas despesas e receitas com tarifas e comissões de 2014 e 2015 (notas 36 e 37) relacionadas aos negócios e atividades da subsidiária GetNet S.A., adquirida em 2014, foram reclassificadas para estar em conformidade com a apresentação de iii. Receitas e despesas não financeiras São reconhecidas para fins contábeis pelo regime de competência. iv. Cobranças e pagamentos diferidos Reconhecidos para fins contábeis pelo valor resultante do desconto dos fluxos de caixa esperados a taxas de mercado. v. Taxas de contratos de empréstimo Taxas de contratos de empréstimo, particularmente taxas de solicitação e obtenção de empréstimo, são provisionadas e reconhecidas no resultado ao longo do prazo do empréstimo. No caso de taxas de obtenção de empréstimo, a parcela relativa aos custos diretos associados incorridos no contrato de empréstimo é reconhecida imediatamente na demonstração consolidada do resultado. v) Garantias v.1) Garantias Financeiras Garantias financeiras são definidas como contratos pelos quais uma entidade se compromete a efetuar pagamentos específicos em nome de um terceiro se este não o fizer, independentemente das diversas formas jurídicas que possam ter, tais como garantias, créditos documentários irrevogáveis emitidos ou confirmados pela entidade, etc. O Banco reconhece inicialmente as comissões das garantias financeiras como passivos no balanço patrimonial consolidado ao valor justo, que geralmente é o valor presente de taxas, comissões ou juros a receber desses contratos ao longo de seu prazo. Garantias financeiras, independentemente do avalista, da instrumentação ou de outras circunstâncias, são revisadas periodicamente para a determinação do risco de crédito a que estão expostas e, conforme o caso, para considerar se uma provisão é necessária. O risco de crédito é determinado pela aplicação de critérios similares aos estabelecidos para a quantificação de perdas por não-recuperação sobre instrumentos de dívida mensurados ao custo amortizado. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-32

34 As provisões constituídas para essas operações são reconhecidas sob a rubrica Provisões - Provisões para passivos contingentes, compromissos e outras provisões no balanço patrimonial consolidado (nota 24). Se uma provisão específica for necessária para garantias financeiras, as respectivas comissões a apropriar são reconhecidas sob a rubrica Passivos financeiros ao custo amortizado - Outros passivos financeiros no balanço patrimonial consolidado são reclassificadas para a provisão adequada. v.2) Garantias e Política de Mitigação do Risco de Crédito O Banco Santander tem como prática o controle dos risco de crédito através da utilização de garantias em suas operações. Cada unidade de negócio é responsável pela gestão do risco de crédito e formaliza a utilização das garantias em suas políticas de crédito. O Banco Santander utiliza garantias com o objetivo de aumentar sua capacidade de recuperação em operações sujeitas a risco de crédito. As garantias utilizadas podem ser fidejussórias, reais, estruturas jurídicas com poder de mitigação e acordos de compensação. O Banco revisa periodicamente sua política de garantias, através de parâmetros técnicos, normativos e também da sua base histórica, para determinar se a garantia é juridicamente exercível e exequível. Os limites de crédito são monitorados continuamente e alterados em função do comportamento dos clientes. Assim, os valores potenciais de perda representam uma fração do montante disponível. w) Ativos sob administração e fundos de investimento e de pensão administrados pelo Banco Ativos de terceiros administrados pelas entidades consolidadas não são apresentados no corpo do balanço patrimonial consolidado. As taxas de administração são incluídas na rubrica Receitas de tarifas e comissões na demonstração consolidada do resultado. A nota 45-b contém informações sobre os ativos de terceiros administrados pelo Banco. Fundos de investimento e fundos de pensão administrados pelas entidades consolidadas não são registrados no balanço patrimonial consolidado, já que os respectivos ativos são de propriedade de terceiros. As tarifas e as comissões auferidas durante o exercício pelos serviços prestados pelas entidades do Banco a esses fundos (sob gestão e serviços de custódia) são reconhecidas sob a rubrica Receitas de tarifas e comissões na demonstração consolidada do resultado. x) Benefícios pós-emprego Os planos de benefícios pós-emprego compreendem os compromissos assumidos pelo Banco de: (i) complemento dos benefícios do sistema público de previdência; e (ii) assistência médica, no casos de aposentadoria, invalidez permanente ou morte para aqueles funcionários elegíveis e seus beneficiários diretos. Planos de contribuição definida Plano de contribuição definida é o plano de benefício pós-emprego pelo qual o Banco e suas controladas como entidade patrocinadora paga contribuições fixas a um fundo de pensão, não tendo a obrigação legal ou construtiva de pagar contribuições adicionais se o fundo não possuir ativos suficientes para honrar todos os benefícios relativos aos serviços prestados no período corrente e em períodos anteriores. As contribuições efetuadas nesse sentido são reconhecidas como Despesas com juros e similares na demonstração do resultado. Planos de benefício definido Plano de benefício definido é o plano de benefício pós-emprego que não seja plano de contribuição definida e estão apresentados na nota 23. Para esta modalidade de plano, a obrigação da entidade patrocinadora é a de fornecer os benefícios pactuados junto aos empregados, assumindo o potencial risco atuarial de que os benefícios venham a custar mais do que o esperado. Para os planos de benefício definido, a última versão do IAS 19 estabeleceu alterações fundamentais na contabilização e divulgação dos benefícios pósemprego como a remoção do mecanismo do corredor no registro da obrigação dos planos, bem como alterações no critério de reconhecimento dos juros remuneratórios dos ativos dos planos (valorização com base na taxa de desconto da obrigação atuarial). Adicionalmente, há reconhecimento integral em conta de passivo quando perdas atuariais (déficit atuarial) não reconhecidas venham a ocorrer, em contrapartida de conta do patrimônio líquido ("Outros Resultados Abrangentes"). Principais Definições - O valor presente de obrigação de benefício definido é o valor presente sem a dedução de quaisquer ativos do plano, dos pagamentos futuros esperados necessários para liquidar a obrigação resultante do serviço do empregado nos períodos corrente e passados. - Déficit ou superávit é: (a) o valor presente da obrigação de benefício definido; menos (b) o valor justo dos ativos do plano. - A entidade patrocinadora poderá reconhecer os ativos do plano no balanço quando atenderem as seguintes características: (i) os ativos do fundo forem suficientes para o cumprimento de todas as obrigações de benefícios aos empregados do plano ou da entidade patrocinadora; ou (ii) os ativos forem devolvidos à entidade patrocinadora com o intuito de reembolsá-la por benefícios já pagos a empregados. - Ganhos e perdas atuariais são mudanças no valor presente da obrigação de benefício definido resultantes de: (a) ajustes pela experiência (efeitos das diferenças entre as premissas atuariais adotadas e o que efetivamente ocorreu); e (b) efeitos das mudanças nas premissas atuariais. - Custo do serviço corrente, é o aumento no valor presente da obrigação de benefício definido resultante do serviço prestado pelo empregado no período corrente. - O custo do serviço passado, é a variação no valor presente da obrigação de benefício definido por serviço prestado por empregados em períodos anteriores, resultante de alteração no plano ou de redução do número de empregados cobertos. Benefícios pós-emprego são reconhecidos no resultado nas linhas de Despesas com juros e similares e provisões (líquidas). Os planos de benefício definido são registrados com base em estudo atuarial, realizado anualmente por entidade externa de consultoria, no final de cada exercício com vigência para o período subsequente. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-33

35 y) Outros benefícios de longo prazo a funcionários Outros benefícios de longo prazo a funcionários, definidos como obrigações a beneficiários de aposentadoria antecipada - considerados como aqueles que deixaram de prestar serviços a uma entidade, mas que, sem estar legalmente aposentados, continuam a ter direitos econômicos em relação à entidade até que adquiram a situação legal de aposentados - gratificações por tempo de serviço, obrigações por morte de cônjuge ou invalidez antes da aposentadoria, que dependam do tempo de serviço do funcionário para com a entidade, e outros itens similares, são tratados para fins contábeis, conforme o caso, da forma estabelecida anteriormente para planos pós-emprego de benefício definido, exceto que todos os custos de serviços passados e ganhos e perdas atuariais são reconhecidos imediatamente (nota 23). z) Benefícios por desligamento Benefícios por desligamento são reconhecidos quando há um plano formal detalhado identificando as mudanças básicas a serem efetuadas, desde que a implementação do plano tenha se iniciado, suas principais características tenham sido publicamente anunciadas ou fatos objetivos relativos à sua implementação tenham sido divulgados. aa) Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) O encargo do IRPJ é calculado à alíquota de 15%, acrescido do adicional de 10%, aplicados sobre o lucro, após efetuados os ajustes determinados pela legislação fiscal. A CSLL é calculada pela alíquota de 20% para as instituições financeiras (15% até agosto de 2015) e 9% para as demais empresas, incidente sobre o lucro, após considerados os ajustes determinados pela legislação fiscal. A alíquota da CSLL para as instituições financeiras, pessoas jurídicas de seguros privados e as de capitalização foi elevada de 15% para 20% para o período-base compreendido entre 1 de setembro de 2015 e 31 de dezembro de 2018, nos termos da Lei /2015 (resultado da conversão em lei da Medida Provisória 675/2015). A despesa do Imposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ é reconhecida na demonstração consolidada do resultado, exceto quando resulta de uma transação reconhecida diretamente no patrimônio líquido, sendo, nesse caso, o efeito fiscal reconhecido também no patrimônio líquido. A despesa com impostos de renda é calculada como a soma do imposto corrente resultante da aplicação da alíquota adequada ao lucro real do exercício (líquido de quaisquer deduções permitidas para fins fiscais) e das mutações nos ativos e passivos fiscais diferidos reconhecidos na demonstração consolidada do resultado. Créditos tributários classificados como Correntes são valores de impostos a serem recuperados nos próximos 12 meses. Passivo fiscal inclui o valor de todos os passivos fiscais (exceto provisões para impostos), classificados como Correntes - valor a pagar em relação ao imposto de renda sobre o lucro real do exercício e outros impostos nos próximos 12 meses. Ativos e passivos fiscais diferidos incluem diferenças temporárias, identificadas como os valores que se espera pagar ou recuperar sobre diferenças entre os valores contábeis dos ativos e passivos e suas respectivas bases de cálculo, e créditos e prejuízos fiscais acumulados. Esses valores são mensurados às alíquotas que se espera aplicar no período em que o ativo for realizado ou o passivo for liquidado. Ativos fiscais diferidos somente são reconhecidos como diferenças temporárias na medida em que seja considerado provável que as entidades consolidadas terão lucros tributáveis futuros suficientes contra os quais os ativos fiscais diferidos possam ser utilizados, e os ativos fiscais diferidos não resultem do reconhecimento inicial (salvo em uma combinação de negócios) de outros ativos e passivos em uma operação que não afete nem o lucro real nem o lucro contábil. Outros ativos fiscais diferidos (créditos fiscais e prejuízos fiscais acumulados) somente são reconhecidos se for considerado provável que as entidades consolidadas terão lucros tributáveis futuros suficientes contra os quais possam ser utilizados. Em virtude da alteração da alíquota da CSLL, as empresas do grupo fizeram a remensuração de seus créditos tributários e passivos diferidos pelas alíquotas aplicáveis ao período em que se estima a realização do ativo e a liquidação do passivo. Receitas e despesas reconhecidas diretamente no patrimônio líquido são contabilizadas como diferenças temporárias. Os ativos e passivos fiscais diferidos reconhecidos são reavaliados na data de cada balanço patrimonial a fim de determinar se ainda existem, realizando-se os ajustes adequados com base nas constatações das análises realizadas. A expectativa de realização dos créditos tributários do Banco está baseada em projeções de resultados futuros e fundamentada em estudo técnico, conforme demonstrada na nota 25. O Programa de Integração Social - PIS e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS são calculados à taxa combinada de 4,65% sobre certas receitas e despesas brutas. As instituições financeiras podem deduzir certas despesas financeiras na determinação da base de cálculo do PIS e da COFINS. O PIS e a COFINS são considerados como componentes de lucro (líquidos de certas receitas e despesas), portanto, e de acordo com o IAS 12, eles são contabilizados como impostos de renda. ab) Demonstração consolidada dos fluxos de caixa Os termos a seguir são usados na demonstração consolidada dos fluxos de caixa com os seguintes significados: Fluxos de caixa: fluxos de entrada e saída de caixa e equivalentes de caixa, que são aplicações financeiras de alta liquidez sujeitas a um risco insignificante de mudanças no valor e normalmente com um vencimento de cerca de três meses ou menos a contar da data de aquisição original. Atividades operacionais: as principais atividades geradoras de receita de instituições financeiras e outras atividades que não são atividades de financiamento ou de investimento. Atividades de investimento: a aquisição e a venda de realizável a longo prazo e outros investimentos não incluídos em caixa e equivalentes de caixa. Atividades de financiamento: atividades que resultam em mudanças no montante e na composição do patrimônio líquido e do passivo que não são atividades operacionais. Ao preparar a demonstração consolidada dos fluxos de caixa, as aplicações financeiras de alta liquidez com risco insignificante de mudanças nos seus valores foram classificadas como Caixa e equivalentes de caixa. O Banco classifica como caixa e equivalentes de caixa os saldos registrados nos itens Disponibilidades e reservas no Banco Central do Brasil e "Empréstimos e outros valores com instituições de crédito" no balanço patrimonial consolidado, exceto por recursos de uso restritos e operações de longo prazo. Os juros pagos e recebidos correspondem, basicamente, as atividades operacionais do Banco Santander. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-34

36 3. Base para consolidação Abaixo estão destacadas as entidades controladas e fundos de investimento incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas do Banco Santander. Informações semelhantes sobre as empresas contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial pelo Banco são fornecidas na nota 12. Participações diretas e indiretas controladas pelo Banco Santander (Brasil) S.A. Banco Bandepe S.A. Santander Leasing S.A. Arrendamento Mercantil (Santander Leasing) Aymoré Crédito, Financiamento e Investimento S.A. (Aymoré CFI) Santander Brasil Administradora de Consórcio Ltda. Santander Microcrédito Assessoria Financeira S.A. Santander Brasil Advisory Services S.A. Atual Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros Santander Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S.A. Santander Participações S.A. Getnet Adquirência e Serviços para Meios de Pagamento S.A. (Getnet S.A.) (1) Sancap Investimentos e Participações S.A. (Sancap) Santander Brasil EFC Santander S.A. Serviços Técnicos, Administrativos e de Corretagem de Seguros (Santander Serviços) Participação % Atividade Direta Direta e Indireta Banco 100,00% 100,00% Leasing 78,57% 99,99% Financeira 100,00% 100,00% Consórcio 100,00% 100,00% Microcrédito 100,00% 100,00% Outras atividades 96,58% 96,58% Securitizadora 100,00% 100,00% Corretora 99,99% 100,00% Holding 100,00% 100,00% Instituição de Pagamento 88,50% 88,50% Holding 100,00% 100,00% Financeira 100,00% 100,00% Corretora de Seguros 60,65% 60,65% Controlada da Santander Serviços Webcasas S.A. Outras atividades - 100,00% Controladas da Getnet S.A. Auttar HUT Processamento de Dados Ltda. (Auttar HUT) Integry Tecnologia e Serviços A.H.U Ltda. (Integry Tecnologia) Toque Fale Serviços de Telemarketing Ltda. (Toque Fale) Outras atividades - 100,00% Outras atividades - 100,00% Outras atividades - 100,00% Controlada da Sancap Santander Capitalização S.A. Capitalização - 100,00% Evidence Previdência S.A. Previdência - 100,00% Controlada da Aymoré CFI Super Pagamentos e Administração de Meios Eletrônicos Ltda. (Super) (2) Banco Olé Bonsucesso Consignado S.A. (Olé Consignado) (Atual Denominação Social do Banco Bonsucesso Consignado S.A.) (3) Banco PSA Finance Brasil S.A. (6) Outras atividades - 100,00% Banco - 60,00% Banco - 50,00% Controlada do Olé Consignado (Atual Denominação Social do Banco Bonsucesso Consignado) BPV Promotora de Vendas e Cobrança Ltda. Bonsucesso Tecnologia Ltda. (Atual Denominação Social da BSI Informática Ltda.) Controlada da Santander Leasing Santander Finance Arrendamento Mercantil S.A (Atual Denominação Social da PSA Finance Arrendamento Mercantil S.A) (6) Controlada da Santander Participações BW Guirapá I S.A. (4) Outras atividades - 100,00% Outras atividades - 100,00% Leasing - 100,00% Holding - 86,81% Central Eólica Angical S.A. (4) Eólica - 100,00% Controladas da BW Guirapá I S.A. (4) Central Eólica Caititu S.A. (4) Eólica - 100,00% Central Eólica Coqueirinho S.A. (4) Eólica - 100,00% Central Eólica Corrupião S.A. (4) Eólica - 100,00% Central Eólica Inhambu S.A. (4) Eólica - 100,00% Central Eólica Tamanduá Mirim S.A. (4) Eólica - 100,00% Central Eólica Teiu S.A. (4) Eólica - 100,00% Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-35

37 Participações diretas e indiretas controladas pelo Banco Santander (Brasil) S.A. Santander FIC FI Contract I Referenciado DI Santander Fundo de Investimento Unix Multimercado Crédito Privado Santander Fundo de Investimento Diamantina Multimercado Crédito Privado de Investimento no Exterior Santander Fundo de Investimento Amazonas Multimercado Crédito Privado de Investimento no Exterior Santander Fundo de Investimento SBAC Referenciado DI Crédito Privado Participação % Atividade Direta Direta e Indireta Fundo de Investimento - (a) Fundo de Investimento - (a) Fundo de Investimento - (a) Fundo de Investimento - (a) Fundo de Investimento - (a) Santander Fundo de Investimento Guarujá Multimercado Crédito Privado de Investimento no Exterior Santander Fundo de Investimento Financial Curto Prazo Santander Fundo de Investimento Capitalization Renda Fixa Santander Paraty QIF PLC (5) Santander FI Hedge Strategies Fund (5) BRL V - Fundo de Investimento Imobiliário-FII (7) 4. Mudança no escopo de consolidação a) Venda da Santander Securities Services Brasil DTVM S.A. Fundo de Investimento - (a) Fundo de Investimento - (a) Fundo de Investimento - (a) Fundo de Investimento - (a) Fundo de Investimento - (a) Fundo de Investimento Imobiliário - (a) (a) Companhia sobre a qual o Banco está exposto, ou tem direito, a retornos variáveis e têm a capacidade de afetar esses retornos através do poder decisório, de acordo com o IFRS 10 Demonstrações Financeiras Consolidadas. O Banco Santander e suas controladas detém 100% das cotas destes Fundos de Investimento. (1) Em maio de 2016 foi aprovado pelo Banco Central do Brasil o processo de autorização para funcionamento da Sociedade como Instituição de Pagamento. (2) Em 4 de janeiro de 2016, a Aymoré CFI comunicou aos acionistas detentores das ações representativas dos 50% remanescentes do capital social votante da Super Pagamentos sua decisão de exercer a opção de compra de tais ações, pelo valor de aproximadamente R$113 milhões. A transação foi concluída em 10 de março de (Nota 4.b) (3) Na AGE de 3 de março de 2016 foi aprovada a alteração da denominação social do Banco Bonsucesso Consignado S.A. para Banco Olé Bonsucesso Consignado S.A., o processo de alteração foi aprovado pelo Bacen em 1 de junho de Na AGE de 1 de novembro de 2016, foi aprovado o aumento do capital social do Olé Consignado no valor de R$50.000, passando o capital social dos atuais R$ para R$ , mediante a emissão de novas ações ordinária nominativas, sem valor nominal. O processo da alteração do capital social foi aprovado pelo Bacen em 22 de novembro de (4) Investimentos transferidos da rubrica ativos não-correntes mantidos para venda em setembro de 2016 (Nota 11). (5) O Banco Santander, através de suas subsidiárias, é detentor dos riscos e benefícios do Fundo de Investimento Paraty e do Subfundo Santander FI Hedge Strategies, com residência na Irlanda, e ambos são consolidados integralmente em suas Demonstrações Financeiras Consolidadas. No mercado irlandês, um fundo de investimento não pode atuar diretamente e, por esse motivo, houve a necessidade da criação de uma outra estrutura (um subfundo), o Santander FI Hedge Strategies. O Fundo Parati não possui posição patrimonial, sendo toda posição oriunda do balancete do Santander FI Hedge Strategies. (6) Investimento adquirido em 1 de agosto de 2016 (Nota 4.e). (7) Este fundo foi constituído e passou a ser consolidado a partir de agosto de Trata-se de uma estrutura onde o Banco Santander figurava como credor de determinadas dívidas (operações de crédito). Os imóveis objeto de garantia das referidas operações foram convertidos em aportes de capital junto ao Fundo de Investimento Imobiliário, conjugado a concomitante transferência das cotas do mesmo ao Banco Santander mediante processo de dação em pagamento das operações de crédito supracitadas. Em 14 de julho de 2016, foi concluída a transação de venda de 100% das quotas representativas do capital social da Mantiq pelo Banco Santander e pela Santander Participações para a Angra Ventures Participações Ltda. Em 19 de junho de 2014, foram assinados os documentos preliminares contendo os principais termos e condições da operação de venda do negócio de custódia qualificada, atualmente desempenhado pelo Banco Santander, e da totalidade das ações de emissão da Santander Securities Services Brasil DTVM S.A. Em 31 de agosto de 2015 foi concluída a operação de venda do negócio de custódia qualificada, com a alienação da totalidade das ações de emissão da Santander Securities Services Brasil DTVM S.A. à Santander Securities Services Brasil Participações S.A., controlada indiretamente pelo Banco Santander Espanha, no valor de R$859 milhões. A operação gerou um ganho de R$ antes dos impostos, registrado na rubrica Resultado na alienação de ativos não classificados como ativos não correntes mantidos para venda. A operação está inserida no contexto de uma negociação global do negócio de custódia, que envolve, além do Brasil, a atividade de custódia qualificada na Espanha e no México. b) Investimento na Super Pagamentos e Administração de Meios Eletrônicos Ltda. ( Super Pagamentos ) Em 3 de outubro de 2014, a Aymoré CFI assinou um acordo de investimento ( Acordo ) no qual se comprometeu a realizar um investimento na Super Pagamentos, que resultaria na subscrição e integralização de novas ações de emissão da Super correspondentes a 50% do seu capital total e votante. O fechamento da operação ocorreu em 12 de dezembro de 2014 e estava condicionado à conclusão de algumas condições precedentes previstas no Acordo, inclusive a aprovação prévia do Bacen (obtida em 2 de dezembro de 2014). A Aymoré CFI subscreveu e integralizou o capital social da Super Pagamentos em R$31.128, mediante a emissão de 20 milhões de novas ações ordinárias. Em 4 de janeiro de 2016, a Aymoré CFI comunicou aos acionistas detentores das ações representativas dos 50% remanescentes do capital social votante da Super Pagamentos sua decisão de exercer a opção de compra de tais ações, pelo valor de aproximadamente R$113 milhões. A transação foi concluída em 10 de março de Diante do ocorrido, a Aymore qualificada como controladora adquiriu o restante dos instrumentos patrimoniais da entidade Super Pagamentos e considerou o valor pago do ágio por expectativa de rentabilidade futura (Goodwill ) como redução do seu patrimônio líquido, uma vez que, de acordo com o IFRS 10 essa transação é caracterizada como transações entre sócios. Pelo mesmo motivo, o valor pago relativo ao valor patrimonial do percentual de participação adquirido do sócio não controlador é uma movimentação entre contas do Patrimônio Líquido. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-36

38 c) Acordo de investimento entre o Banco Santander e o Banco Bonsucesso S.A. (Banco Bonsucesso) Em 30 de julho de 2014 o Banco, por meio de sua controlada Aymoré CFI, e o Banco Bonsucesso celebraram Contrato de Investimento por meio do qual concordaram em formar uma associação no setor de crédito consignado e de cartão de crédito consignado (Olé Consignado). Em 10 de fevereiro de 2015, com a aprovação do Bacen, a transação foi concluída e o Banco Santander, através da Aymoré CFI, tornou-se o acionista controlador do Olé Consignado, com 60% do capital social total e votante, através de um aporte de R$460 milhões. O Banco Bonsucesso permaneceu com a parcela remanescente do capital social (40%). Em dezembro de 2015, foi concluído o estudo da alocação do preço de compra (Purchase Price Allocation - PPA ) sobre a aquisição do Bonsucesso pela Aymoré, com base na data de aquisição, conforme abaixo: Valor justo Ativos Financeiros Disponíveis para Venda Empréstimos e Recebíveis Outros Ativos Ativo Intangível (1) Total do Ativo Passivos financeiros Outras Obrigações Total do Passivo Aumento de capital pela Aymore CFI Total de ativos líquidos adquiridos Participações não-controladoras (2) Total considerando a transferência pela Aymore para aquisição do controle Ágio (3) (1) Ativos intangíveis relacionados à marca e lista de clientes com vida útil estimada em 10 e 4 anos, respectivamente. (2) Participações não-controladoras foram inicialmente mensuradas em R$240 milhões (valor proporcional dos ativos líquidos identificáveis reconhecidos da investida). (3) Ágio será dedutível fiscalmente nos termos da legislação vigente. Saldo contábil O Olé Consignado tornou-se o veículo exclusivo do Banco Bonsucesso e suas controladas para a oferta de crédito consignado no Brasil, devendo consolidar as carteiras de crédito consignado existentes no Banco Santander e no Banco Bonsucesso, nos termos da associação. O Banco Santander continuará a originar operações de crédito consignado por meio de seus canais próprios de maneira independente. No contexto da operação, foram outorgados entres as instituições uma opção de venda (direito do Olé Consignado de venda) e de compra (direito do Banco Santander de aquisição), tendo por objeto as ações detidas pelo Banco Bonsucesso, equivalentes a 40% do capital total desta empresa. Conforme estabelecido no IAS 32, foi reconhecido um passivo financeiro por valor total de R$307 milhões pelo compromisso assumido em relação a opção de venda, tendo como contrapartida conta específica do Patrimônio Líquido, no montante de R$67 milhões e Participações não-controladoras, no montante de R$240 milhões. Na AGE de 3 de março de 2016 foi aprovada a alteração da denominação social do Banco Bonsucesso Consignado S.A. para Banco Olé Bonsucesso Consignado S.A., o processo de alteração foi aprovado pelo Bacen em 1 de junho de d) Formação de Parceria com o Grupo Hyundai no Brasil No dia 28 de abril de 2016, a Aymoré CFI e o Banco Santander celebraram documentos para a formação de uma pareceria com a Hyundai Motor Brasil Montadora de Automóveis Ltda. (Hyundai Motor Brasil) e Hyundai Capital Services, Inc. (Hyundai Capital) para constituição do Banco Hyundai Capital Brasil S.A. e de uma corretora de seguros para o fornecimento, respectivamente, de produtos e serviços financeiros para o financiamento de automóveis e de corretagem de seguros, para os consumidores e concessionárias da Hyundai no Brasil. A estrutura de capital da parceria terá uma participação acionária de 50% (cinquenta por cento) da Aymoré, 25% (vinte e cinco por cento) da Hyundai Capital e 25% (vinte e cinco por cento) da Hyundai Motor Brasil. A implementação da operação está sujeita ao cumprimento das condições suspensivas usuais em transações similares, incluindo a obtenção das autorizações regulatórias pertinentes. e) Acordo para a Aquisição, de parte das Operações Financeiras do Grupo PSA no Brasil e a consequente criação de uma Joint Venture No dia 1 de agosto de 2016, após o cumprimento das condições precedentes aplicáveis, incluindo a obtenção das devidas autorizações regulatórias, a Aymoré CFI e o Banco Santander, no contexto da parceria firmada entre o Banque PSA Finance ( Banque PSA ) e o Santander Consumer Finance na Europa para operação conjunta dos negócios de financiamento de veículos das marcas PSA (Peugeot, Citroën e DS), assinaram documentos definitivos para a formação de uma cooperação financeira com o Banque PSA para a oferta de uma gama de produtos e serviços financeiros e securitários aos consumidores e concessionários das marcas PSA no Brasil. O principal veículo da cooperação financeira é o Banco PSA Finance Brasil S.A. que está detido na proporção de 50% pela Aymoré CFI, subsidiária do Banco Santander, e 50% pelo Banque PSA. O preço de aquisição foi igual ao valor patrimonial (proporcional) na data de fechamento (1 de agosto de 2016). A operação englobou ainda a aquisição, por meio de subsidiárias do Banco Santander, de 100% da Santander Finance Arrendamento Mercantil S.A (Atual Denominação Social da PSA Finance Arrendamento Mercantil S.A.), cujo preço foi equivalente a 74% do valor patrimonial na data de fechamento, e, ainda, de 50% da PSA Corretora de Seguros e Serviços Ltda., cujo preço foi igual ao valor patrimonial (proporcional) na data de fechamento. O Banco Santander passou a consolidar estas sociedades a partir de 1 de agosto de 2016, considerando seu acordo de acionistas sobre a Santander Finance Arrendamento Mercantil S.A. e a participação maioritária nos demais investimentos. f) Incorporação da Getnet Tecnologia em Captura e Processamento de Transações H.U.A.H. S.A. (Getnet) pela Getnet Adquirencia e Serviços para Meios de Pagamento S.A. (Getnet S.A.) (atual denominação social da Santander Getnet) Em 7 de abril de 2014, o Banco Santander comunicou ao mercado a compra da empresa Getnet ( Transação ), por meio de sua controlada SGS, parceira do Banco Santander no desenvolvimento das atividades de adquirência e processamento de pagamentos via cartões de débito e crédito. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-37

39 Na AGE realizada em 31 de julho de 2014, foi aprovado o aumento do capital social da SGS no valor de R$ , passando dos atuais R$ para R$ , mediante a emissão de 54 milhões novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, totalmente subscritas e integralizadas pelo Banco Santander da seguinte forma: R$1 milhão em moeda corrente nacional e R$ mediante conferência a valor contábil, pelo Banco Santander das ações ordinárias nominativas e sem valor nominal de emissão da izettle do Brasil Meios de Pagamento S.A. ao capital social da SGS, elevando assim a participação do Banco Santander na Getnet S.A. de 50,0% para 88,5%. Em 31 de julho de 2014, a SGS adquiriu a totalidade das ações de emissão da Getnet, pelo preço total de R$1.156,3 milhões (R$1.089,1 milhões pagos e R$67,2 milhões a pagar). Em 31 de dezembro de 2014, foi concluído o estudo da alocação do preço de compra (Purchase Price Allocation - PPA), com base no acervo contábil de 31 de julho de 2014, cujo resumo dos valores apurados é o abaixo informado: Resumo dos valores apurados: Patrimônio Líquido Mais valia (1) Valor contábil ajustado Preço de compra Ágio (2) (1) Registrado na rubrica Ativo Tangível. (2) O ágio apurado é dedutível fiscalmente, nos termos da legislação vigente Na AGE realizada em 31 de agosto de 2014, foi a aprovada a incorporação da Getnet pela SGS, que teve sua razão social alterada para "Getnet Adquirencia e Serviços para Meios de Pagamento S.A." (Getnet S.A.), nos termos do Instrumento Particular de Protocolo e Justificação de Incorporação da Getnet pela Getnet Adquirencia e Serviços para Meios de Pagamento S.A. (Protocolo) de 29 de agosto de 2014 (Incorporação). A implementação da Incorporação representa uma etapa relevante do processo de simplificação, integração e consolidação das operações de captura e processamento das atividades de meios de pagamento do Grupo Santander no Brasil, permitindo ainda a consolidação para todos os fins comerciais, contábeis e financeiros. Pelo Protocolo, a Getnet S.A. recebeu pelo valor contábil a totalidade dos bens, direitos e obrigações da Getnet no valor total de R$42.895, a qual foi extinta e sucedida pela Getnet S.A. em todos os seus direitos e obrigações. Tendo em vista que a totalidade das ações de emissão da Getnet era de propriedade da Getnet S.A., não houve aumento do capital social da Getnet S.A. em decorrência da aprovação da Incorporação, de modo que o acervo líquido da Getnet foi registrado na Getnet S.A. em contrapartida da conta de investimentos. A aquisição da Getnet e sua incorporação pela SGS possibilitarão que Getnet S.A. passe a consolidar todas as atividades de adquirência e processamento de pagamentos via cartões de débito e crédito, sujeito ainda à aprovação do Bacen. No contexto da operação, o Banco Santander outorgou aos sócios minoritários da Getnet S.A. uma opção de venda tendo por objeto todas as ações de emissão da Getnet S.A. por eles detidas, equivalentes a 11,5% do capital total desta empresa. Conforme estabelecido no IAS 32, foi reconhecido um passivo financeiro pelo compromisso assumido, tendo como contrapartida conta específica do Patrimônio Líquido, no montante de R$950 milhões. 5. Disponibilidades e reservas no Banco Central do Brasil Em milhares de Reais Caixa e equivalentes de caixa Sendo: Caixa Aplicações no mercado aberto Aplicações no mercado aberto (1) Depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil (2) Total (1) Compreende operações compromissadas com compromisso de revenda, de longo prazo e não consideradas como equivalente de caixa. (2) Os depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil são referentes a um saldo mínimo que as instituições financeiras são obrigadas a manter no Bacen com base emum percentual de depósitos recebidos de terceiros, considerados como recursos de uso restrito. 6. Empréstimos e outros valores com instituições de crédito A composição, por classificação, tipo e moeda, dos saldos da rubrica Empréstimos e outros valores com instituições de crédito nos balanços patrimoniais consolidados é a seguinte: Em milhares de Reais Classificação: Empréstimos e recebíveis Sendo: Empréstimos e outros valores com instituições de crédito ao custo amortizado Provisão para perdas por não recuperação (impairment ) (nota 10.c) ( ) ( ) ( ) Empréstimos e outros valores com instituições de crédito, líquidos Empréstimos e outros valores com instituições de crédito, brutos Tipo: Aplicações em depósito a prazo (2) Operações compromissadas (1) (2) Depósitos judiciais Disponibilidade e aplicações em moeda estrangeira no exterior (2) Outras contas Total Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-38

40 Em milhares de Reais Moeda: Real Dólar norte-americano Euro Libra esterlina Outras moedas Total (1) Garantidas por instrumentos de dívida. (2) Inclui R$ ( R$ e R$ ) de transações de curto prazo e com baixo risco de mudança em seu valor, consideradas equivalentes de caixa. A nota 45-d contém detalhes dos períodos de vencimento residual de empréstimos e recebíveis e das taxas de juros médias correspondentes. 7. Instrumentos de dívida A composição, por classificação, tipo e moeda, dos saldos da rubrica Instrumentos de dívida é a seguinte: Em milhares de Reais Classificação: Ativos financeiros para negociação Outros ativos financeiros ao valor justo no resultado Ativos financeiros disponíveis para venda (2) Investimentos Mantidos até o Vencimento (2) Empréstimos e recebíveis (2) Sendo: Empréstimos e recebíveis - Instrumentos de Dívida Provisão para perdas por não recuperação (impairment ) ( ) ( ) - Total Tipo: Títulos do governo - Brasil (1) Debêntures e Notas promissórias Outros títulos de dívida Total Moeda: Real Dólar norte-americano Euro Total (1) Referem-se, substancialmente, a Letras do Tesouro Nacional (LTN), Letras Financeiras do Tesouro (LFT) e Notas do Tesouro Nacional (NTN-A, NTN-B, NTN-C e NTN-F). Transferência entre categorias (2) Em janeiro de 2014, o Banco realizou uma emissão de títulos elegíveis a compor o capital de Nível I e Nível II do Patrimônio de Referência (PR), no montante de US$2,5 bilhões (equivalente a R$6 bilhões) (nota 29.e). Com o objetivo de mitigar o risco de taxas de juros em Dólar, foi efetuada a compra de ativos indexados nesta moeda: NTN-A e Eurobonds emitidos pelo governo federal do Brasil e pelo BNDES (adquiridos via Santander Cayman). Inicialmente, esses títulos foram classificados na categoria Ativos Financeiros Disponíveis para Venda - Instrumento de Dívida e, em 1 de julho de 2015, foram reclassificados para Investimentos Mantidos até o Vencimento. Em 31 de dezembro de 2016 este montante totaliza R$ ( R$ ). O Banco Santander possui capacidade financeira e intenção de manter até o vencimento os títulos classificados na categoria títulos mantidos até o vencimento. Adicionalmente foram transferidos ativos da rubrica Ativos Financeiros Disponíveis para Venda - Instrumento de Dívida para "Empréstimos e Recebíveis - Instrumentos de Dívidas". Em 31 de dezembro de 2016 este montante totaliza R$ ( R$ ). O valor justo atual desta operação é R$ (nota 31). Adicionalmente, no primeiro trimestre de 2016, foram reclassificados da rubrica de Ativos Financeiros Disponíveis para Venda - Instrumentos de Dívidas para Empréstimos e Recebíveis - Instrumentos de Dívidas o montante total de R$ , atendendo assim ao requerido no IAS 39. As transferências citadas acima atendem ao requerido pelo IAS 39. Os Instrumentos de Dívidas são compostos, principalmente, por R$ ( R$ e R$ ) de instrumentos de dívida vinculadas a operações compromissadas, R$ ( R$ e R$ ) vinculados a depósitos compulsórios no Banco Central, R$ ( R$ e R$ ) vinculados a garantia de operações na Bolsa de Mercadorias & Futuros da Bolsa de Valores de São Paulo - BM&FBovespa (BM&FBovespa) e R$ ( R$ e R$ ) vinculados a depósitos judiciais e outras garantias. A nota 45-d contém detalhes dos períodos de vencimento residual de ativos financeiros disponíveis para venda e de empréstimos e recebíveis e das taxas de juros médias correspondentes. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-39

41 8. Instrumentos de patrimônio a) Composição A composição, por classificação e tipo, dos saldos da rubrica Instrumentos de patrimônio é a seguinte: Em milhares de Reais Classificação: Ativos financeiros para negociação Outros ativos financeiros ao valor justo no resultado Ativos financeiros disponíveis para venda Total Tipo: Ações de empresas nacionais Ações de empresas estrangeiras Fundos de investimentos (1) Total (1) Composto, principalmente, por investimento em ações, que corresponde preponderantemente a aplicações em ativos do segmento de energia elétrica e tecnologia, estando de acordo com as normas e práticas contábeis estabelecidas. b) Variações As variações nos saldos da rubrica "Instrumentos de patrimônio - Ativos financeiros para negociação" foram as seguintes: Em milhares de Reais Saldo no início do exercício Adições/Baixas (Líquidas) (7.125) (73.963) Ajustes decorrentes de avaliação 613 (12.956) (11.958) Saldo no final do exercício As variações nos saldos do item "Instrumentos de patrimônio - Outros ativos financeiros ao valor justo no resultado" foram as seguintes: Em milhares de Reais Saldo no início do exercício Adições/Baixas (Líquidas) ( ) ( ) ( ) Ajustes decorrentes de avaliação - (10.823) - Saldo no final do exercício As variações nos saldos da rubrica Instrumentos de patrimônio - Ativos financeiros disponíveis para venda foram as seguintes: Em milhares de Reais Saldo no início do exercício Adições/Baixas (Líquidas) ( ) Ajustes decorrentes de avaliação (29.679) (8.906) Saldo no final do exercício Instrumentos financeiros derivativos e Posições vendidas a) Instrumentos Financeiros Derivativos a.1) Instrumentos Financeiros Derivativos Registrados em Contas de Compensação e Patrimoniais Resumo da Carteira de Derivativos de Negociação e Utilizados como Hedge Ativo Swap - Diferencial a Receber Prêmios de Opções a Exercer Contratos a Termo e Outros Total Passivo Swap - Diferencial a Pagar Prêmios de Opções Lançadas Contratos a Termo e Outros Total Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-40

42 Resumo por Categoria Valor Valor Valor Negociação Referencial Mercado Referencial Mercado Referencial Mercado Swap ( ) Ativo Certificado de Depósitos Interfinanceiros - CDI Taxa de Juros Pré - Reais Indexados em Índices de Preços e Juros Moeda Estrangeira Outros Passivo ( ) ( ) ( ) Certificado de Depósitos Interfinanceiros - CDI ( ) Taxa de Juros Pré - Reais ( ) ( ) Indexados em Índices de Preços e Juros ( ) Moeda Estrangeira (38.836) (9.746) ( ) Outros ( ) (3.500) Opções ( ) Compromissos de Compra Opções de Compra Dólar Opções de Venda Dólar Opções de Compra Outras Mercado Interfinanceiro Outras (1) Opções de Venda Outras Mercado Interfinanceiro Outras (1) Compromissos de Venda ( ) ( ) ( ) Opções de Compra Dólar ( ) ( ) ( ) Opções de Venda Dólar ( ) (73.815) (25.163) Opções de Compra Outras (46.940) ( ) ( ) Mercado Interfinanceiro (4.087) ( ) (72.078) Outras (1) (42.853) (9.976) (31.358) Opções de Venda Outras (25.483) (34.530) (11.731) Mercado Interfinanceiro (5.793) (1.615) (1.950) Outras (1) (19.690) (32.915) (9.781) Contratos de Futuros Posição Comprada Cupom Cambial (DDI) Taxa de Juros (DI1 e DIA) Moeda Estrangeira Índice (2) Outros Posição Vendida Cupom Cambial (DDI) Taxa de Juros (DI1 e DIA) Moeda Estrangeira Índice (2) "Treasury Bonds/Notes " Outros Contratos a Termo e Outros ( ) Compromissos de Compra Moedas Outros (4.928) Compromissos de Venda ( ) ( ) Moedas ( ) ( ) Outros ( ) ( ) (1) Inclui opções de ações, índices e commodities. (2) Inclui índices Bovespa e S&P. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-41

43 a.2) Instrumentos Financeiros Derivativos por Contraparte Valor Referencial 2016 Partes Instituições Clientes Relacionadas Financeiras (1) Total Swap Opções Contratos de Futuros Contratos a Termo e Outros (1) Inclui operações que tenham como contraparte a BM&FBovespa e outras bolsas de valores e mercadorias. Valor Referencial Partes Instituições Clientes Relacionadas Financeiras (1) Total Total Swap Opções Contratos de Futuros Contratos a Termo e Outros (1) Inclui operações que tenham como contraparte a BM&FBovespa e outras bolsas de valores e mercadorias. a.3) Instrumentos Financeiros Derivativos por Vencimento Valor Referencial 2016 Até De 3 a Acima de 3 Meses 12 Meses 12 Meses Total Swap Opções Contratos de Futuros Contratos a Termo e Outros Valor Referencial Até De 3 a Acima de 3 Meses 12 Meses 12 Meses Total Total Swap Opções Contratos de Futuros Contratos a Termo e Outros a.4) Instrumentos Financeiros Derivativos por Mercado de Negociação Valor Referencial 2016 Bolsas (1) Cetip (2) Balcão Total Swap Opções Contratos de Futuros Contratos a Termo e Outros (1) Inclui valores negociados na BM&FBovespa e outras bolsas de valores e mercadorias. (2) Inclui valores negociados em outras câmaras de compensação. Valor Referencial Bolsas (1) Cetip (2) Balcão Total Total Swap Opções Contratos de Futuros Contratos a Termo e Outros (1) Inclui valores negociados na BM&FBovespa e outras bolsas de valores e mercadorias. (2) Inclui valores negociados em outras câmaras de compensação. a.5) Derivativos Utilizados como Instrumentos de Hedge Os derivativos utilizados como instrumentos de hedge por indexador eram representados como seguem: "Hedge" de Valor Justo A estratégia de hedge de valor justo do Banco Santander consiste em hedge de exposição à variação no valor justo, em recebimentos e pagamentos de juros relativos a ativos e passivos reconhecidos. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-42

44 A metodologia de gestão de valor justo adotada pelo Banco Santander segrega as transações por fator de risco (ex.: risco cambial Real/Dólar, risco de taxa de juros pré-fixada em Reais, risco de cupom cambial de Dólar, risco de inflação, risco de juros e etc.). As transações geram exposições que são consolidadas por fator de risco e comparadas com limites internos pré-estabelecidos. Para proteger a variação do valor justo no recebimento e pagamento de juros, o Banco Santander utiliza contratos de Swaps de taxa de juros, relativos a ativos e passivos prefixados. Banco Santander aplica o hedge de valor justo como segue: Contrata swaps de Moeda Estrangeira + Cupom versus % CDI e os designa como instrumento derivativo em uma estrutura de Hedge Accounting, tendo como item objeto nesta relação operações passivas, feita sobre o instrumento de Assunção de Dívida tomadas em moeda estrangeira. Os relacionamentos de hedge foram designados em março 2015, e os vencimentos dos Swaps relacionados ocorrerão entre janeiro de 2017 e Contrata swaps de Moeda Estrangeira + Cupom versus % CDI (vendidos em conjunto para o cliente) e os designa como instrumento derivativo em uma estrutura de Hedge Accounting, tendo como item objeto nesta relação operações de empréstimos em moeda estrangeira. Os relacionamentos de hedge foram designados em janeiro 2016, e os vencimentos dos Swaps relacionados ocorrerão entre janeiro de 2017 e O Banco Santander possui uma carteira de Ativos indexados em Reais e negociados em Cayman. Na operação em Reais, o valor do ativo em Dólar será convertido para Reais pela taxa do contrato de câmbio de ingresso da operação. A partir da conversão, o valor principal da captação, já expresso em Reais será corrigido pelo % CDI ou Pré-Fixado. Os Ativos serão cobertos com Swap Cross Currency a fim de transpassar o risco em Reais para LIBOR + Cupom. Os relacionamentos de hedge foram designados em outubro de 2015, e os vencimentos dos Swaps relacionados ocorrerão entre março de 2017 e O Banco Santander possui uma carteira de ativos de crédito emitidos em moeda estrangeira - Dólar a taxa fixo no Balanço da Santander EFC (subsidiaria independente na Espanha), onde a moeda funcional é Euro. Como forma de gerenciar este descasamento, o Banco Santander designa cada swap de Moeda Estrangeira Euro Flutuante X Dólar Fixos como hedge de valor de mercado do empréstimo correspondente. Os relacionamentos de hedge foram designados em 2013, e os vencimentos dos Swaps relacionados ocorrerão entre junho de 2017 e O Banco Santander possui uma carteira de títulos privados indexados à inflação brasileira (IPCA e IGPM) conjugada com swaps de (IPCA ou IGPM) + Cupom versus CDI, o Banco Santander designa cada swap de Inflação + Cupom versus CDI como hedge de valor de mercado do ativo correspondente. Os relacionamentos de hedge foram designados entre 2012 e 2015, e foram terminados em junho de O Banco Santander possui uma carteira de títulos privados em moeda estrangeira conjugada com swaps de Moeda Estrangeira + Cupom versus CDI, o Banco Santander designa cada swap de Moeda Estrangeira + Cupom versus CDI como hedge de valor de mercado do ativo correspondente. Os relacionamentos de hedge foram designados entre 2011 e 2012, e foram terminados em junho de O Banco Santander possui uma carteira de títulos privados indexados a TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) conjugada com swaps de (TJLP) + Cupom versus CDI, o Banco Santander designa cada swap de TJLP + Cupom versus CDI como hedge de valor de mercado do ativo correspondente. Os relacionamentos de hedge foram designados entre 2012 e 2015, e foram terminados em junho de Para avaliar a eficácia e medir a ineficácia das estratégias, o Banco Santander segue o IAS 39 que exige que o teste de efetividade seja efetuado no início (teste prospectivo) da estrutura de hedge, e repetido periodicamente (teste prospectivo e retrospectivo) para demonstrar que a relação de hedge permanece efetiva. a) Teste prospectivo: Segundo a norma, o teste prospectivo deve ser feito na data de início (inception ) e trimestralmente para demonstrar que a expectativa em relação à efetividade da relação de hedge é alta. a.1) O teste prospectivo inicial (no inception ): restringe-se a uma revisão qualitativa dos termos críticos e condições do instrumento e do objeto de hedge, para uma conclusão de que mudanças no valor de mercado de ambos os instrumentos são esperadas para se anularem completamente. a.2) O teste periódico prospectivo: periodicamente será computada a sensibilidade do valor presente do objeto de hedge e do instrumento de hedge a uma variação paralela de 10 basis points na curva de taxa de juros. Para fins de efetividade a razão das duas sensibilidades deverá estar compreendida no intervalo entre 80% e 125%. b) Teste retrospectivo: O teste retrospectivo de efetividade será conduzido através da comparação da variação do MTM do instrumento de hedge desde a data início com a variação do MTM do objeto de hedge desde o início, excluído o spread de crédito e liquidez da operação: Em hedges de valor justo, os ganhos ou perdas, tanto sobre instrumentos de hedge quanto sobre os itens protegidos (atribuíveis ao tipo de risco que estiver sendo protegido) são reconhecidos diretamente na demonstração consolidada do resultado. Estrutura de Hedge Fair Value Hedge Debêntures Eurobonds NCE Resolução 2770 Trade Finance Off Parcela Efetiva Acumulada 31/12/ /12/2015 Parcela Inefetiva Parcela Efetiva Acumulada Parcela Inefetiva Total Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-43

45 Ajuste Valor de Ajuste Valor de Ajuste Valor de a Mercado Mercado a Mercado Mercado a Mercado Mercado Instrumentos de Hedge Contratos de Swap (26.703) ( ) (66.990) (80.671) ( ) Ativo Certificado de Depósitos Interfinanceiros - CDI (1) (2) (7) Taxa de Juros Pré - Reais (2) Indexados em Moeda Estrangeira Pré - USD (7) Indexados em Moeda Estrangeira - USD/BRL - Dólar (3) (2) (4) (5) (7) Indexados em Moeda Estrangeira - Libor - Dólar (8.957) (10.904) Indexados em Moeda Estrangeira - Pré- Franco Suiço (5) Indexados em Moeda Estrangeira - Euro (7) Indexados em Moeda Estrangeira - Pré - YEN (8) Passivo (38.189) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Indexados em Moeda Estrangeira - Dólar (1) (7) (14.958) ( ) (55.892) ( ) (82.987) ( ) Indexados em Índices de Preços e Juros (2) - - (30.982) ( ) (43.771) ( ) Indexados em Moeda Estrangeira - Pré - Dólar (4) Certificado de Depósitos Interfinanceiros - CDI (3) (5) Indexados em Moeda Estrangeira - Libor - Dólar (1.103) (17.676) - - (555) (15.776) (18.395) ( ) (12.298) ( ) (900) (26.875) - - (61) (41.513) (2.810) ( ) Taxa de Juros Pré - Reais (7) (3.733) (37.547) (25.586) ( ) (11.944) ( ) Objeto de Hedge Ativo Empréstimos e Recebíveis Indexados em Moeda Estrangeira - Dólar Indexados em Moeda Estrangeira - Pré - Dólar (6) (8) (423) Indexados em Índices de Preços e Juros Certificado de Depósitos Interfinanceiros - CDI Taxa de Juros Pré - Reais (1.228) Instrumentos de Dívida Certificado de Depósitos Interfinanceiros - CDI Taxa de Juros Pré - Reais Títulos Disponíveis para Venda - Debêntures Passivo ( ) (8.383) ( ) (2.826) ( ) Obrigações por Empréstimos no Exterior ( ) (8.342) ( ) - - Indexados em Moeda Estrangeira - Dólar ( ) (8.342) ( ) - - Obrigações por títulos e valores mobiliários - - (41) (35.784) (2.826) ( ) Eurobonds (41) (35.784) (2.826) ( ) (1) Instrumentos cujos objetos de hedge são operações de crédito indexados em moeda estrangeira - dólar com valor de mercado de R$ ( R$ e R$ ) e em 31 de dezembro de 2015 os títulos e valores mobiliários representados por debêntures com valor de mercado de R$ ( R$82.819). (2) Em 31 de dezembro de 2015, instrumentos cujos objetos de "hedge" são operações de crédito indexados em índices de preços e juros no valor de R$ ( R$ ) e títulos e valores mobiliários representados por debêntures com valor de mercado de R$ ( R$ ). (3) Em 31 de dezembro de 2014, instrumentos cujos objetos de "hedge" são operações de crédito indexados em moeda estrangeira pré - dólar com valor de mercado de R$ (4) Instrumentos cujos objetos de "hedge" são operações de crédito indexados em certificados de depósitos interfinanceiros com valor de mercado de R$ ( R$25.110). (5) Em 31 de dezembro de 2015, instrumentos cujos objetos de "hedge" são obrigações com títulos e valores mobiliários no exterior - eurobonds com valor de mercado de R$ ( R$ ). (6) Instrumentos cujos objetos de "hedge" são operações de crédito indexados com taxas de juros pré fixados em Reais com valor de mercado de R$ ( R$6.579 e R$ ). (7) Instrumentos passivos cujos objetos de "hedge" são obrigações por empréstimos no exterior indexados em moeda estrangeira - dólar com valor de mercado de R$ e em 31 de dezembro de 2015, instrumentos ativos cujos objetos de "hedge" são títulos e valores mobiliários representados por notas promissórias indexados em taxas de juros pré - reais com valor de mercado de R$ (8) No mês de junho de 2016, a Administração decidiu mudar a posição estratégica dos objetos de hedge referentes a operações de crédito e debêntures: indexados em moeda estrangeira dólar, moeda estrangeira pré-dólar, índices de preços e juros e taxa de juros pré-reais que deixaram de possuir marcação de cobertura contábil e permaneceram como cobertura econômica, com efeito no resultado do período de uma despesa no valor de R$ líquido dos efeitos tributários. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-44

46 "Hedge" de Fluxo de Caixa As estratégias de hedge de fluxo de caixa do Banco Santander consistem em hedge de exposição à variação nos fluxos de caixa, em pagamentos de juros e exposição à taxa de câmbio, que são atribuíveis as alterações nas taxas de juros relativas a ativos e passivos reconhecidos e alterações de taxas de câmbio de ativos e passivos não reconhecidos. O Banco Santander aplica o hedge de fluxo de caixa como segue: Contrata swaps Passivos Dólar Fixed e Ativos em Reais e os designa como instrumento derivativo em uma estrutura de Hedge de Fluxo de Caixa, tendo como item objeto nesta relação operações de captações em Reais e negociado com terceiros em Cayman. Os relacionamentos de hedge foram designados em janeiro 2016, e os vencimentos dos hedges relacionados ocorrerão entre 2017 e Contrata swaps Ativos Dólar Fixed e passivos em Reais flutuante e os designa como instrumento derivativo em uma estrutura de Hedge de Fluxo de Caixa, tendo como item objeto nesta relação operações de empréstimos indexados em Reais flutuante e negociados com terceiros em Cayman. Os relacionamentos de hedge foram designados em janeiro 2016, e os vencimentos dos hedges relacionados ocorrerão entre janeiro de 2017 e Contrata futuros de Dólar ou Futuros de DDI + DI (Futuro de Dólar Sintético) e os designa como instrumento derivativo em uma estrutura de Hedge de Fluxo de Caixa, tendo como item objeto nesta relação parte de sua carteira de Crédito em dólares. Os relacionamentos de hedge foram designados em 2007, e os vencimentos dos hedges relacionados ocorrerão entre janeiro de 2017 e Para avaliar a eficácia e medir a ineficácia dessas estratégias, o Banco Santander segue o IAS 39 que indica que o teste de efetividade deve ser efetuado na concepção/início da estrutura de hedge (teste prospectivo), e repetido periodicamente (teste prospectivo e retrospectivo) para demonstrar que a expectativa da relação de hedge permanece efetiva (entre 80 e 125%). Nesta estratégia de hedge, os testes de efetividade (prospectivo / retrospectivo) são conduzidos através da comparação de duas proxies, uma para o objeto de hedge e outra para o instrumento. A proxy do objeto de hedge é um swap conceitual, onde a ponta passiva simula a parte da Porção Estável a ser protegida e a ponta pré-fixada ativa é idêntica ao conjunto de futuros designado como hedge, estando esta coerente com as taxas de mercado praticadas no dia da designação do hedge. A proxy do instrumento de hedge é um swap conceitual, onde a ponta ativa é constituída pelo número de contratos de futuro designados como hedge, e a ponta pré-fixada passiva é a taxa negociada na aquisição destes contratos. A proxy é estável ao longo da estratégia uma vez que os contratos são mantidos até o vencimento. Eventuais inefetividades serão reconhecidas em resultado. a) Teste Prospectivo: Segundo a normativa, o teste prospectivo deve ser executado na data de início e trimestralmente para demonstrar que a expectativa em relação à efetividade da relação de hedge é alta. Porém, os testes são efetuados mensalmente para acompanhamento pró-ativo e mais eficiente das projeções, além de melhor manutenção das rotinas relacionadas aos testes. a.1) Teste Prospectivo Periódico: conforme o fluxo do processo acordado, Risco de Mercado realiza as projeções de três cenários para os testes, sendo: 1º 10bps na curva; 2º 50bps na curva e 3º 100bps na curva. Utilizando as estimativas validadas, VPE Finanças Estratégia e Qualidade - Informações Gerenciais Produtos & Segmentos efetuará os testes prospectivos através da valorização das duas pernas variáveis da operação a mercado. a.2) Teste Prospectivo Inicial: a metodologia do teste prospectivo periódico também deverá ser aplicada na data de início de cada nova estratégia. A parcela Inefetiva será reconhecida através do teste prospectivo do hedge. Parcela Inefetiva = Efetividade Prospectivo 100% b) Teste Retrospectivo: Deve ser efetuado mensalmente com dados históricos para demonstrar de forma cumulativa de que o hedge foi efetivo, conforme metodologia apresentada anteriormente. Eventuais inefetividades serão reconhecidas em resultado. A parcela Inefetiva será reconhecida através do teste prospectivo do hedge. Efetividade deve ficar entre 80% e 125%. Em hedges de fluxo de caixa a parcela efetiva da variação no valor do instrumento de hedge é reconhecida temporariamente no patrimônio líquido sob rubrica Outros resultados abrangentes hedges de fluxo de caixa até que as transações previstas ocorram, quando então essa parcela é reconhecida na demonstração consolidada do resultado, exceto que, se as transações prevista resultem no reconhecimento de ativos ou passivos não financeiros, essa parcela será incluída no custo do ativo ou passivo financeiro. A parcela não efetiva da variação no valor de derivativos de proteção cambial é reconhecida diretamente na demonstração consolidada do resultado. E a parcela não efetiva dos ganhos e perdas sobre instrumentos de hedge de fluxo de caixa em uma operação no exterior é reconhecida diretamente em Ganhos (perdas) com ativos e passivos financeiros (líquidos) na demonstração consolidada do resultado. Estrutura de Hedge Cash Flow Hedge Eurobonds Empréstimos e Recebíveis Parcela Efetiva Acumulada 31/12/ /12/2015 Parcela Inefetiva Parcela Efetiva Acumulada Parcela Inefetiva (20.535) - (29.750) ( ) - Total ( ) - Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-45

47 Ajuste Valor de Ajuste Valor de Ajuste Valor de a Mercado Mercado a Mercado Mercado a Mercado Mercado Instrumentos de Hedge Contratos de Swap (27.261) (35.492) ( ) ( ) ( ) Ativo Indexados em Moeda Estrangeira - Franco Suíço (1) Indexados em Moeda Estrangeira - Peso Chileno (2) Indexados em Reais (3) - - (13.690) (36.351) Indexados em Moeda Estrangeira Pré - Dólar (4) (5) Indexados em Moeda Estrangeira - Euro (6) Passivo ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Certificados de Depósitos Interfinanceiros - CDI (995) ( ) Indexados em Moeda Estrangeira Pré - Dólar (1) (2) (3) (4) - - (17.767) ( ) (63.132) ( ) Indexados em Taxa de Juros Pré - Reais (4) (1.288) ( ) - (22.855) (15.444) ( ) Indexados em Moeda Estrangeira Estrangeira Pré - Euro (4) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Indexados em Moeda Estrangeira - Dólar (5) (59.367) ( ) (34.379) ( ) (40.440) ( ) Indexados em Moeda Estrangeira - Reais (5) (277) (8.118) (1.763) (65.453) (10.228) ( ) Valor de Valor de Valor de Referência Referência Referência Instrumentos de "Hedge" Contratos de Futuros Operações de Trade Finance (6) Moeda Estrangeira - Dólar Taxa de Juros (DI1 e DIA) Taxa de Juros DDI Objeto de Hedge - Valor da Curva Ativo Empréstimos e Recebíveis - Contratos de Financiamento e Crédito à Exportação e Importação Empréstimos e Recebíveis Títulos da Dívida Externa Brasileira Disponíveis para Venda - Notas Promissórias - NP Passivo ( ) ( ) ( ) Obrigações por Empréstimos no Exterior ( ) - - Eurobonds - ( ) ( ) (1) Em 31 de dezembro de 2015, operações com vencimento em 12 de abril de 2016 ( operações com vencimento em 4 de março de 2015 e 12 de abril de 2016), cujo objeto de "hedge" são operações de eurobonds. (2) Em 31 de dezembro de 2015, operação com vencimento em 13 de abril de 2016 ( operação com vencimento em 13 de abril de 2016), cujo objeto de "hedge" é uma operação de eurobonds. (3) Em 31 de dezembro de 2015, operações 18 de março de 2016 ( operação com vencimento em 18 de março de 2015, 18 de setembro de 2015 e 18 de março de 2016), cujo objeto de "hedge" são operações de eurobonds. (4) Operações com vencimento 1 de abril de 2021 (em operações com vencimento em 18 de março de 2016 e 1 de abril de 2021 e em operação com vencimento em 26 de outubro de 2015 e 1 de abril de 2021), cujos objetos de "hedge" são títulos e valores mobiliários representados por título da dívida externa brasileira e operações de crédito. (5) Operações com vencimento entre janeiro de 2017 a dezembro de 2025 (em operações com vencimento entre agosto de 2016 a junho de 2021 e em operações com vencimento entre maio de 2015 a junho de 2021), cujos objetos de "hedge" são contratos de operações de crédito com com entidades de crédito. (6) Operações com vencimento entre janeiro 2017 a janeiro de 2018 (em operações com vencimento entre janeiro de 2016 a dezembro de 2024 e em operação com vencimento em 2 de fevereiro de 2015) e valor atualizado dos instrumentos de R$ ( R$ e R$ ), cujo objeto de "hedge" são as operações de crédito - contratos de financiamento e crédito à exportação e importação. Entre julho e setembro de 2014 foram contratadas operações de hedge contábil de fluxo de caixa, tendo como objeto de hedge certificados de depósitos bancários (CDB). Em outubro de 2014 essa estrutura foi descontinuada. O efeito da marcação a mercado destes contratos de futuros já líquido dos efeitos tributários que será reconhecido no resultado e que se encontra destacado no patrimônio líquido corresponde a um crédito no valor de R$ que será amortizado nos termos no contrato. O efeito da marcação a mercado dos contratos de swap e futuros corresponde a um crédito no valor de R$ ( corresponde a um débito no valor de R$ e corresponde a um débito no valor de R$77.261) está contabilizado no patrimônio líquido, líquido dos efeitos tributários. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-46

48 "Hedge" dos Investimentos no Exterior O Banco Santander opera um agencia nas Ilhas Cayman e uma subsidiaria chamada Santander Brasil Estabelecimento Financeiro de Credito, EFC, ou Santander EFC (subsidiaria independente na Espanha), que são usadas principalmente para captação de recursos nos mercados de captação e financeiro internacionais, para o fornecimento ao Banco de linhas de credito que são estendidas aos seus clientes para financiamentos ao comercio exterior e capital de giro. Para proteger as alterações dos fluxos de caixa futuros, de variação cambial dos investimentos líquidos, em operações no exterior, o Banco utiliza contratos de futuros negociados na BM&FBovespa, contratos de forward ou contratos de Spot. A moeda funcional da Santander EFC é Euro, portanto, as diferenças cambiais geradas para conversão desse investimento para o Real são registradas em Outros Resultados Abrangentes. No caso da agência de Cayman, sua moeda funcional é o Real. Assim, as diferenças cambiais das operações que são realizadas em Dólar são registradas no resultado. Para cobrir a exposição a variações cambiais, o Banco utiliza derivativos. De acordo com as regras fiscais Brasileiras, os ganhos ou perdas decorrentes do impacto da valorização ou desvalorização do Real sobre os investimentos estrangeiros não são tributáveis ou dedutíveis para fins de PIS/COFINS/IR/CSLL, enquanto os ganhos ou perdas dos derivativos utilizados como cobertura são tributáveis. O objetivo desse derivativo é o de proteger o resultado liquido após impostos. Considerando que os efeitos das variações cambiais não são tributáveis ou dedutíveis e, o efeito das variações de referidos derivativos sofrem tributação ou são dedutíveis, o notional dos derivativos contratados é maior que o montante dos ativos líquidos protegidos. No caso da Santander EFC, o Banco utiliza Hedge Accounting. As variações do valor dos derivativos, assim como seu efeito fiscal, se registram em Outros Resultados Abrangentes, compensando as variações cambiais produzidas pela conversão do investimento para o Real, quando as coberturas são efetivas. No caso da agência de Cayman, o Banco não utiliza Hedge Accounting. As variações cambiais das operações em dólares e o efeito dos derivativos utilizados na proteção econômica (contratos de futuros) são registrados em resultado. O tratamento fiscal distinto de tais diferenças cambiais resultam em volatilidade no Lucro (Prejuízo) Operacional antes da Tributação e na conta de Impostos sobre Renda. A parcela não efetiva dos ganhos e perdas sobre instrumentos de hedge de investimento liquido em uma operação no exterior é reconhecida diretamente em Ganhos (perdas) com ativos e passivos financeiros (líquidos) na demonstração consolidada do resultado. a) Teste Prospectivo: Segundo a normativa, o teste prospectivo deve ser executado na data do início e trimestralmente para demonstrar que a expectativa em relação à efetividade da relação de hedge é alta. Porém, os testes serão efetuados mensalmente para acompanhamento pró-ativo e mais eficiente das projeções, além de melhor manutenção das rotinas relacionadas aos testes. a.1) Teste Prospectivo Periódico: o teste prospectivo será realizado comparando a sensibilidade do objeto com a sensibilidade do instrumento a variação cambial. A sensibilidade será calculada com base em 3 cenários com variação de 10%, 20% e 30% na taxa de câmbio de EUR/BRL e na taxa de câmbio USD / BRL. a.2) Teste Prospectivo Inicial: a metodologia do teste prospectivo periódico também deverá ser aplicada na data de início de cada nova estratégia. A parcela Inefetiva será reconhecida através do teste prospectivo do hedge. Parcela Inefetiva = Efetividade Prospectivo 100% b) Teste Retrospectivo: O teste retrospectivo será realizado, através da comparação da variação cambial acumulada, desde o início da designação, do objeto com a variação cambial acumulada do instrumento de hedge. A parcela Inefetiva será reconhecida através do teste prospectivo do hedge. Efetividade deve ficar entre 80% e 125%. No hedge dos investimentos no exterior a parcela efetiva da variação no valor do instrumento de hedge é reconhecida temporariamente no patrimônio líquido até que as transações previstas ocorram, quando então essa parcela é reconhecida na demonstração consolidada do resultado, exceto que, se as transações prevista resultem no reconhecimento de ativos ou passivos não financeiros, essa parcela será incluída no custo do ativo ou passivo financeiro. A parcela não efetiva da variação no valor de derivativos de proteção cambial é reconhecida diretamente na demonstração consolidada do resultado. E a parcela não efetiva dos ganhos e perdas sobre instrumentos de hedge de fluxo de caixa em uma operação no exterior é reconhecida diretamente em Ganhos (perdas) com ativos e passivos financeiros (líquidos) na demonstração consolidada do resultado. Estrutura de Hedge Investimento Exterior Forward / Spot Total Parcela Efetiva Acumulada 31/12/ /12/2015 Parcela Inefetiva Parcela Efetiva Acumulada Parcela Inefetiva Em 31 de dezembro de 2016, o valor referencial deste Hedge de investimento é de R$ , com vencimento entre janeiro de 2017 e junho de 2017 e o efeito de R$ da variação cambial contabilizado no patrimônio líquido, líquido dos efeitos tributários. a.6) Instrumentos Financeiros Derivativos - Margens Dadas em Garantia A margem dada em garantia de operações negociadas na BM&FBovespa com instrumentos financeiros derivativos próprios e de terceiros é composta por títulos públicos federais Letras Financeiras do Tesouro - LFT Letras do Tesouro Nacional - LTN Notas do Tesouro Nacional - NTN Total Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-47

49 b) Posições Vendidas Em 31 de dezembro de 2016 o saldo de posições vendidas totalizou R$ ( R$ e R$ ) o qual inclui o valor dos passivos financeiros resultante da venda direta de ativos financeiros comprados mediante compromissos de revenda ou emprestados. 10. Empréstimos e adiantamentos a clientes a) Composição A composição dos saldos da rubrica Empréstimos e adiantamentos a clientes nos balanços patrimoniais consolidados é a seguinte: Em milhares de Reais Classificação: Empréstimos e recebíveis Sendo: Empréstimos e recebíveis ao custo amortizado Provisão para perdas por não recuperação (impairment ) ( ) ( ) ( ) Empréstimos e adiantamentos a clientes, líquidos Empréstimos e adiantamentos a clientes, brutos Em milhares de Reais Tipo: Operações de crédito (1) Operações de arrendamento mercantil Operações compromissadas Outros recebíveis (2) Total (1) Inclui empréstimos, financiamentos e outros créditos com característica de crédito. (2) Referem-se substancialmente a Operações de Câmbio e Outros Valores a Receber sem característica de concessão de crédito. A nota 45-d contém detalhes dos períodos de vencimento residual de empréstimos e recebíveis e das taxas de juros médias correspondentes. Não existem empréstimos e adiantamentos a clientes em valores significativos sem datas de vencimento fixadas. b) Detalhes A seguir, os detalhes, por condição e tipo de crédito, setor do devedor e fórmula da taxa de juros, dos empréstimos e adiantamentos a clientes, que refletem a exposição do Banco ao risco de crédito em sua atividade preponderante, brutos das perdas por não-recuperação: Em milhares de Reais Por setor devedor: Comercial e industrial Crédito imobiliário - construção Empréstimos a pessoas físicas Leasing Total (1) (1) Inclui crédito comercial, créditos garantidos, operações compromissadas, arrendamento mercantil - financeiro, outros créditos a prazo e ativos não recuperáveis. Fórmula de taxa de juros: Juros prefixados Juros pós-fixados Total Setor Devedor por Vencimento Comercial e industrial Crédito imobiliário Empréstimos a pessoas físicas Leasing Empréstimos e adiantamentos a clientes, Menos de 1 ano % do total 1 a 5 anos % do total mais de 5 anos % do total Total % do Total ,65% ,10% ,23% ,52% ,35% ,82% ,23% ,65% ,29% ,90% ,53% ,05% ,71% ,18% ,01% ,78% ,00% ,00% ,00% ,00% Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-48

50 Em milhares de Reais Por Vencimento Menos de 1 ano Entre 1 a 5 anos Mais de 5 anos Empréstimos e adiantamentos a clientes, bruto Por classificação interna de risco Baixo Médio-baixo Médio Médio-alto Alto Empréstimos e adiantamentos a clientes, bruto c) Perdas por não-recuperação As variações nas provisões para as perdas por não-recuperação nos saldos da rubrica Empréstimos e recebíveis são as seguintes: Em milhares de Reais Saldo no início do exercício Perdas por não-recuperação contra o resultado Sendo: Comercial e industrial Crédito imobiliário - construção Empréstimos a pessoas físicas Leasing ( ) Baixa de saldos não recuperáveis contra provisão para perdas registrada ( ) ( ) ( ) Sendo: Comercial e industrial ( ) ( ) ( ) Crédito imobiliário - construção ( ) (77.412) (96.715) Empréstimos a pessoas físicas ( ) ( ) ( ) Leasing (50.780) ( ) ( ) Saldo no final do exercício Sendo: Empréstimos e adiantamentos a clientes Empréstimos e outros valores com instituições de crédito (Nota 6) Provisão de Instrumento de Dívidas (Nota 7) Recuperações de empréstimos baixados para prejuízo Sendo: Comercial e industrial Crédito imobiliário - construção Empréstimos a pessoas físicas Leasing Considerando os valores reconhecidos em Perdas por não-recuperação contra o resultado e as Recuperações de empréstimos baixados para prejuízo, as Perdas com ativos financeiros - Empréstimos e recebíveis totalizavam R$ em 2016, R$ em 2015 e R$ em Os saldos da provisão para perdas por não recuperação por setor devedor são os seguintes: Em milhares de Reais Comercial e industrial Crédito imobiliário Empréstimos a pessoas físicas Leasing Total d) Ativos não recuperáveis Os detalhes das variações no saldo dos ativos financeiros registrados como Empréstimos e recebíveis - Empréstimos e adiantamentos a clientes e classificados como não recuperáveis devido a risco de crédito são os seguintes: Em milhares de Reais Saldo no início do exercício Adições líquidas Ativos baixados ( ) ( ) ( ) Saldo no final do exercício Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-49

51 A seguir, os detalhes dos ativos financeiros não recuperáveis, classificados por idade de vencimento: Em milhares de Reais Com saldos não vencidos ou vencimento inferior a 3 meses Com saldos vencidos de: 3 a 6 meses a 12 meses a 18 meses a 24 meses Mais de 24 meses Total Em milhares de Reais Por setor devedor: Comercial e industrial Crédito imobiliário Empréstimos a pessoas físicas Leasing Total e) Empréstimos vencidos a menos de 90 dias, mas não classificados como não recuperáveis nas datas indicadas Em milhares de Reais 2016 % do total de empréstimos vencidos a menos de 90 dias 2015 % do total de empréstimos vencidos a menos de 90 dias 2014 % do total de empréstimos devidos a menos de 90 dias Comercial, financeiro e industrial ,79% ,27% ,20% Imobiliário ,88% ,13% ,88% Empréstimos parcelados a pessoas físicas ,71% ,40% ,45% Leasing financeiro ,62% ,20% ,47% Total (1) ,00% ,00% ,00% (1) Refere-se exclusivamente a empréstimos vencidos entre 1 e 90 dias f) Arrendamento mercantil Em 31 de dezembro de 2016, 2015 e 2014 não existiam acordos ou compromissos de arrendamento mercantil que sejam considerados relevantes. Abertura por vencimento Investimento bruto nas operações de arrendamento mercantil Em milhares de Reais Vencidas A Vencer: Até 1 ano De 1 a 5 anos Acima de 5 anos Total g) Transferência de ativos financeiros com retenção de riscos e benefícios Em 31 de dezembro de 2016, o saldo registrado em Empréstimos e adiantamentos a clientes referente a operações cedidas é de R$ ( R$ e R$ ), e R$ ( R$ e R$ ) de Passivos Financeiros Associados a Transferência de Ativos. A operação de cessão foi realizada com clausula de coobrigação, sendo prevista a recompra compulsória nas seguintes situações: - contratos inadimplentes por um período de superior a 90 dias consecutivos; - contratos objeto de renegociação; - contratos objeto de portabilidade, nos termos da Resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN); - contratos objeto de interveniência. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-50

52 11. Ativos não correntes mantidos para venda Em 31 de dezembro de 2016, 2015 e de 2014, o valor total dos ativos não correntes mantidos para venda inclui bens ativos não de uso e outros ativos tangíveis. A variação da rubrica "Ativos não correntes mantidos para venda" é a seguinte: Em milhares de Reais Saldo no início do exercício Execuções de empréstimos Aumento de Capital em Sociedades mantidas para Venda Mudança no escopo de consolidação (1) (4) ( ) Alienações (2) ( ) ( ) ( ) Outros Saldo no final do exercício, bruto (3) Provisão para perdas por não recuperação (impairment ) (80.423) (72.540) (48.326) Provisão como percentual dos ativos executados 5,67% 5,54% 4,94% Saldo no final do exercício (1) Em 30 de setembro de 2014, foram transferidos os investimentos nas entidades de energia eólica para esta rubrica, baseado no plano de alienação, cuja condição atual é altamente provável, conforme aprovação pela Administração do Banco Santander, em observância ao requerido pelo IFRS 5. (2) Em 2015, refere-se, principalmente, a alienação pela Santander Participações S.A. da totalidade de sua participação na Santos Energia e controladas e, nas Sociedades de Propósito Específico Gestamp Eólica Serra de Santana S.A., Gestamp Eólica Paraíso S.A., Gestamp Eólica Lanchinha S.A., Gestamp Eólica Seridó S.A. e Gestamp Eólica Lagoa Nova S.A. Em 2014 inclui alienação de edifícios administrativos relacionados. Em 2014, inclui alienação de edifícios administrativos relacionados. (3) Refere-se substancialmente a bens imóveis e veículos decorrentes de execuções de empréstimos. (4) Em 30 de setembro de 2016, em função da não expectativa de venda deste investimento pela situação atual do mercado, a Administração decidiu transferir o total deste saldo, para rubrica de participações em coligadas e controladas no país (Nota 2). 12. Participações em coligadas e empreendimentos conjuntos Controle conjunto O Banco Santander considera os investimentos classificados como controle conjunto: quando possuem acordo de acionistas, onde define que as decisões estratégicas, financeiras e operacionais exigem o consentimento unânime de todos os investidores. Influência Significativa O Banco Santander considera os investimentos classificados como influência significativa as coligadas que possuem indicação de membros da diretoria. a) Composição Participação em % Controle conjunto do Banco Santander Atividade País Banco RCI Brasil S.A.(Atual Denominação Social da RCI Brasil Leasing) (5) Norchem Participações e Consultoria S.A. (1) (1) (7) Cibrasec - Companhia Brasileira de Securitização Estruturadora Brasileira de Projetos S.A. - EBP (1) Campo Grande Empreendimentos Financeira Outras Atividades Brasil 39,89% 39,89% 39,89% Brasil 50,00% 50,00% 50,00% Securitização Brasil 9,72% 13,64% 13,64% Outras Atividades Brasil 11,11% 11,11% 11,11% Outras Atividades Brasil 25,32% 25,32% - Controle conjunto da Santander S.A. Serviços Técnicos, Administrativos e de Corretagem de Seguros (Santander Serviços) Webmotors S.A. (3) (9) Tecnologia Bancária S.A. - TECBAN (1) (4) Outras Atividades Outras Atividades Brasil 70,00% 70,00% 70,00% Brasil 19,81% 19,81% 19,81% Controle conjunto da Getnet S.A. izettle do Brasil Meios de Pagamento S.A. (6) Outras Atividades Brasil - 50,00% 50,00% Controle conjunto da Santander Participações S.A. PSA Corretora de Seguros e Serviços Ltda. (8) Influência Significativa do Banco Santander Norchem Holding e Negócios S.A. (1) Corretora de Seguros Outras Atividades Brasil 50,00% - - Brasil 21,75% 21,75% 21,75% Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-51

53 Investimentos Controle conjunto do Banco Santander Banco RCI Brasil S.A. (5) Norchem Participações e Consultoria S.A. (1) Cibrasec - Companhia Brasileira de Securitização Estruturadora Brasileira de Projetos S.A. - EBP (1) (1) (7) Controle conjunto da Santander S.A. Serviços Técnicos, Administrativos e de Corretagem de Seguros (Santander Serviços) (3) (9) Webmotors S.A. Tecnologia Bancária S.A. - TECBAN (1) (4) Controle conjunto da Santander Participações S.A PSA Corretora de Seguros e Serviços Ltda. (8) Controle conjunto da Getnet S.A. - (2.768) 491 izettle do Brasil Meios de Pagamento S.A. (6) - (2.768) 491 Influência Significativa do Banco Santander Norchem Holding e Negócios S.A. (1) Total Resultados de equivalência patrimonial Controle conjunto do Banco Santander Banco RCI Brasil S.A. (5) Norchem Participações e Consultoria S.A. (1) (1) (7) Cibrasec - Companhia Brasileira de Securitização Estruturadora Brasileira de Projetos S.A. - EBP (1) (430) (1.544) (2.768) BW Guirapá I S.A. (2) - - (7.165) Controle conjunto da Santander Serviços (3) (9) Webmotors S.A. Tecnologia Bancária S.A. - TECBAN Controle conjunto da Santander Participações S.A PSA Corretora de Seguros e Serviços Ltda. (8) Controle conjunto da Getnet S.A. (225) (491) (1.779) izettle do Brasil Meios de Pagamento S.A. (6) (225) (491) (1.779) Influência Significativa do Banco Santander Norchem Holding e Negócios S.A. (1) (1) (4) Total Ativo Passivo Lucro (11) Controle conjunto do Banco Santander Banco RCI Brasil S.A. (5) Norchem Participações e Consultoria S.A. (1) Cibrasec - Companhia Brasileira de Securitização Estruturadora Brasileira de Projetos S.A. - EBP (1) (1.964) Controle conjunto da Santander Serviços Webmotors S.A. (3) (9) Tecnologia Bancária S.A. - TECBAN (1) (4) (1) (7) Controle conjunto da Santander Participações S.A PSA Corretora de Seguros e Serviços Ltda. (8) Influência Significativa do Banco Santander Norchem Holding e Negócios S.A. (1) Total Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-52

54 2015 Ativo Passivo Lucro (11) Controle conjunto do Banco Santander Banco RCI Brasil S.A. (5) Norchem Participações e Consultoria S.A. (1) Cibrasec - Companhia Brasileira de Securitização Estruturadora Brasileira de Projetos S.A. - EBP (1) (1) (7) Controle conjunto da Santander Serviços Webmotors S.A. (3) (9) Tecnologia Bancária S.A. - TECBAN (1) (4) Controle conjunto da Getnet S.A (2.420) izettle do Brasil Meios de Pagamento S.A. (6) (2.420) Influência Significativa do Banco Santander Norchem Holding e Negócios S.A. (1) Total Ativo Passivo Lucro (11) Controle conjunto do Banco Santander Banco RCI Brasil S.A. (5) Norchem Participações e Consultoria S.A. (1) Cibrasec - Companhia Brasileira de Securitização Estruturadora Brasileira de Projetos S.A. - EBP (1) (1.529) Controle conjunto da Santander Serviços Webmotors S.A Controle conjunto da Getnet S.A (13.380) izettle do Brasil Meios de Pagamento S.A. (6) (13.380) Influência Significativa do Banco Santander Norchem Holding e Negócios S.A. (1) Total b) Variação (3) (9) Tecnologia Bancária S.A. - TECBAN (1) (4) As variações no saldo foram as seguintes: (1) (7) Controle conjunto Saldo no início do exercício Mudança de escopo de consolidação (2) (2.926) Adição/ Baixa (6) (8) (2.768) (4.393) Ganho/Redução de Capital (9) (76.860) Resultados equivalência patrimonial Dividendos propostos/recebidos (39.424) (74.849) (35.197) Outros (2.098) - (28) Saldo no final do exercício Influência Significativa Saldo no início do exercício Mudança de escopo de consolidação (2) - - (88.715) Resultados equivalência patrimonial Dividendos propostos/recebidos - (1.413) (10.638) Saldo no final do exercício (1) Empresas com defasagem de um mês para o cálculo de equivalência patrimonial. Para contabilização do resultado de equivalência patrimonial, foi utilizada em 31/12/2016 a posição de 30/11/2016. (2) Em setembro de 2014, o investimento mantido na BW Guirapá I S.A. pelo Banco Santander foi transferido para a Santander Participações e reclassificado para a conta ativos não-correntes mantidos para venda (nota 11). Em setembro de 2016 esses investimentos foram transferidos da rubrica ativos não-correntes mantidos para venda. (3) Em 7 de março de 2014 foi concluída a aquisição, pela sociedade Webmotors S.A., de 100% do capital social da KM Locanet Ltda. ME (Compreauto). Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-53

55 (4) No dia 18 de julho de 2014 foi publicado Comunicado ao Mercado para informar que os principais bancos de varejo do país, dentre eles o Banco Santander, por meio de uma de suas subsidiárias, ( Acionistas ), assinaram em 17 de julho 2014, um novo Acordo de Acionistas da TECBAN ( Novo Acordo de Acionistas ). O Novo Acordo de Acionistas prevê que, em aproximadamente 4 anos contados de sua entrada em vigor, os Acionistas deverão ter substituído parte de sua rede externa de Terminais de Autoatendimento ( TAA ) pelos TAAs da Rede Banco24Horas, que são e continuarão sendo geridos pela TECBAN, gerando aumento de eficiência, bem como, maior qualidade e capilaridade de atendimento a seus clientes. A entrada em vigor do Acordo de Acionistas está sujeita a algumas condições suspensivas, dentre elas, a aprovação dos órgãos reguladores competentes (A Superintendência Geral do CADE publicou no Diário Oficial da União, no dia 23 de outubro 2014, sua decisão pela aprovação da operação sem restrições). (5) Na AGE de 21 de julho de 2015, foi aprovada a transformação da Companhia em Banco Múltiplo, com as carteiras de investimento, arrendamento mercantil e crédito, financiamento e investimento e também a alteração da denominação social da Companhia de Arrendamento Mercantil RCI Brasil para Banco RCI Brasil S.A. Este processo foi homologado pelo Bacen em 28 de outubro de (6) Em junho de 2016 a participação detida na izetlle do Brasil S.A foi alienada. (7) Na AGE realizada em 29 de abril de 2016 foi aprovada a reforma na estrutura de distribuição do capital social da Cibrasec mediante a criação de ações preferenciais de emissão da Companhia com direito a voto e a conversão de parcela das ações ordinárias de emissão da Companhia em ações preferenciais, referida reforma foi ratificada na AGE realizada em 30 de maio de O Banco Santander converteu parte de suas ações ordinária detidas no capital social da Cibrasec, no montante correspondente a (cinco mil) ações ordinárias de emissão da Cibrasec em 50 (cinquenta) ações preferenciais na proporção de 100 (cem) ações ordinárias para cada 1 (uma) ação preferencial, sendo mantidas ainda (quatro mil) ações ordinárias no capital social da Cibrasec. Cada ação preferencial confere ao acionista o direito a 100 (cem) vezes o direito aos dividendos das ações ordinárias, de forma que os direitos econômicos foram mantidos, no entanto, a conversão implicou em redução percentual na participação acionária na Cibrasec. (8) Investimento adquirido em 1 de agosto de (9) Na AGE realizada em 26 de setembro de 2016, foi aprovada a redução do capital social da Webmotors S.A. sem cancelamento de ações no valor de R$ por ser considerado excessivo à manutenção de suas atividades, passando o capital social de R$ para R$ (10) Em 31 de dezembro de 2016, 2015 e 2014 os saldos de Ativo, Passivo e Lucro referem-se a 100% do balanço da empresa. Não há saldo para a rubrica "Outros Resultados Abrangentes" nestas empresas. (*) O Banco não possui garantias concedidas para as empresas com controle conjunto e influência significativa. (**) O Banco não possui passivos contingentes com risco de perda possível significativos relacionados aos investimentos para as empresas com controle conjunto e influência significativa. c) Perdas por não-recuperação Não foram contabilizadas perdas por não-recuperação dos investimentos em coligadas e empreendimentos conjuntos em 2016, 2015 e d) Outras informações Detalhes das principais empresas controladas em conjunto: Banco RCI Brasil S.A.: Sociedade constituída na forma de sociedade anônima com sede no Paraná, tem por objetivo principal a prática das operações de crédito, visando sustentar o crescimento das marcas automotoras Renault e Nissan no mercado brasileiro, através do financiamento à rede de concessionárias e ao consumidor final. É uma instituição financeira integrante do Grupo RCI Banque e do Conglomerado Santander, sendo suas operações conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro. De acordo com o Acordo de Acionistas, as principais decisões que impactam esta sociedade são tomadas em conjunto entre o Banco Santander e demais controladores. Em 21 de julho de 2015, foi aprovada a transformação da Companhia em Banco Múltiplo, com as carteiras de investimento, arrendamento mercantil e crédito, financiamento e investimento e também a alteração da denominação social da Companhia de Arrendamento Mercantil RCI Brasil para Banco RCI Brasil S.A. Este processo foi homologado pelo Bacen em 28 de outubro de Em 29 de janeiro de 2016 foi aprovado a incorporação da RCI Brasil pelo Banco RCI Brasil S.A., com esse processo a participação anteriormente detida pela RCI Brasil passou para o Banco Santander. Webmotors S.A.: Sociedade constituída na forma de sociedade de capital fechado com sede em São Paulo e tem por objeto social, a elaboração, implementação e/ou disponibilização de catálogos eletrônicos, espaço, produto, serviços ou meios para a comercialização de produtos e/ou serviços correlacionados com a indústria automobilística, na Internet através do "website" (de propriedade da Webmotors) ou outros meios relacionados às atividades de comércio eletrônico e demais usos ou aplicações da Internet, bem como a participação no capital de outras sociedades e a administração de negócios e empreendimentos afins. É uma empresa integrante do Conglomerado Econômico - Financeiro Santander (Conglomerado Santander) e da Carsales.com Investments PTY LTD (Carsales), sendo suas operações conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente. De acordo com o Acordo de Acionistas, as principais decisões que impactam esta sociedade são tomadas em conjunto entre o Banco Santander e demais controladores. Em milhares de Reais Banco RCI Brasil Webmotors Banco RCI Brasil Webmotors Ativo Circulante Ativo não Circulante Passivo Circulante Passivo não Circulante Caixa e equivalente de caixa Depreciação e Amortização Receitas Receitas com Juros Despesas com Juros Receita / (Despesa) com Imposto de renda Passivo Circulante (excluindo Negociação, Outras Obrigações e Provisões) Passivo não Circulante (excluindo Negociação, Outras Obrigações e Provisões) (911) (12.295) (3.783) (9.883) ( ) - ( ) (69) (3.326) (13.370) ( ) (16.086) Ativo tangível Os ativos tangíveis do Banco dizem respeito ao imobilizado para uso próprio. O Banco não tem ativos tangíveis mantidos como propriedade de investimento nem arrendados sob a condição de arrendamentos operacionais. O Banco também não é parte como arrendatário de nenhum contrato de arrendamento financeiro durante os exercícios fiscais encerrados em 31 de dezembro de 2016, 2015 e Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-54

56 a) Composição Os detalhes, por categoria de ativo, dos ativos tangíveis nos balanços patrimoniais consolidados são os seguintes: Em milhares de Reais Custo Terrenos e Edificações Sistemas de processamento de dados Móveis e equipamentos de uso e veículos Obras em curso e outros Saldo em 31 de dezembro de Adições Adições decorrentes incorporações Baixa (20.574) (2.757) ( ) - ( ) Transferências ( ) ( ) - ( ) Saldo em 31 de dezembro de Adições Adições decorrentes incorporações Baixa (19.991) (12.233) ( ) - ( ) Transferências (44.695) ( ) (706) (8.651) Saldo em 31 de dezembro de Adições Adições decorrentes incorporações Baixa (29.174) (15.011) ( ) - ( ) Mudança no escopo de consolidação Transferências (82.650) Saldo em 31 de dezembro de Total Depreciação acumulada Terrenos e Edificações Sistemas de processamento de dados Móveis e equipamentos de uso e veículos Obras em curso e outros Saldo em 31 de dezembro de 2013 ( ) ( ) ( ) - ( ) Adições (59.533) ( ) ( ) - ( ) Adições decorrentes incorporações - - ( ) ( ) Baixa Transferências (310) (1.627) ( ) - ( ) Saldo em 31 de dezembro de 2014 ( ) ( ) ( ) - ( ) Adições (83.106) ( ) ( ) - ( ) Adições decorrentes incorporações - (831) (3.357) - (4.188) Baixa Transferências (624) (19.143) (76.827) - (96.594) Saldo em 31 de dezembro de 2015 ( ) ( ) ( ) - ( ) Adições (82.963) ( ) ( ) - ( ) Adições decorrentes incorporações - (1.594) (1.234) - (2.828) Baixa Mudança no escopo de consolidação - (26) (76) - (102) Transferências (39.836) (5.761) - (39.297) Saldo em 31 de dezembro de 2016 ( ) ( ) ( ) - ( ) Perdas por não-recuperação (impairment ): Saldo em 31 de dezembro de 2013 (40.484) (40.484) Impacto no resultado Saldo em 31 de dezembro de 2014 (31.296) (31.296) Impacto no resultado (2.077) (2.077) Baixa Saldo em 31 de dezembro de 2015 (9.785) (9.785) Impacto no resultado (3.246) - (5.841) - (9.087) Saldo em 31 de dezembro de 2016 (13.031) - (5.841) - (18.872) Valor Contábil Saldo em 31 de dezembro de Saldo em 31 de dezembro de Saldo em 31 de dezembro de As despesas de depreciação foram contabilizadas na rubrica Depreciação e amortização, na demonstração do resultado. b) Compromisso de compra de ativos tangíveis Em 31 de dezembro de 2016 o Banco possui compromissos contratuais para aquisição de ativos tangíveis no valor de R$9,1 milhões ( R$0 e 2014 R$0). Total Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-55

57 14. Ativo intangível - Ágio O ágio constitui o excedente entre o custo de aquisição e a participação do Banco no valor justo líquido dos ativos, passivos e passivos contingentes da adquirida. Quando o excesso é negativo (deságio), este é reconhecido imediatamente no resultado. Em conformidade com a IFRS 3 Combinações de Negócios, o ágio é contabilizado pelo custo e não é amortizado, mas testado anualmente para fins de redução ao valor de recuperação ou sempre que houver indícios de redução ao valor de recuperação da unidade geradora de caixa à qual ele foi alocado. Ágio é contabilizado pelo seu valor de custo menos as perdas acumuladas por impairment. Perdas por impairment reconhecidas sobre ágio não são revertidas. Os ganhos e as perdas da alienação de uma entidade incluem o valor contábil do ágio relacionado com a entidade vendida. O ágio registrado está sujeito ao teste de recuperabilidade (nota 2.o.i) e foi alocado de acordo com os segmentos operacionais (nota 46). Baseado nas premissas descritas acima não foi identificada perda do valor recuperável do ágio (3) em 31 de dezembro de 2016, 2015 e Em milhares de Reais Composição: Banco ABN Amro Real S.A. (Banco Real) Olé Consignado (Atual Denominação Social do Banco Bonsucesso Consignado) Super Pagamentos e Administração de Meios Eletrônicos Ltda. (Super) Getnet Adquirência e Serviços para Meios de Pagamento S.A. (Santander Getnet) BW Guirapá I S.A Total Banco Comercial Principais premissas: Bases para determinação do valor recuperável Valor em uso: fluxos de caixa Período das projeções dos fluxos de caixa (1) 5 anos 5 anos 5 anos Taxa de crescimento perpétuo 8,0% 7,5% 7,0% Taxa de desconto (2) 15,2% 15,2% 14,4% (1) As projeções de fluxo de caixa são baseadas no orçamento interno e planos de crescimento da Administração, considerando dados históricos, expectativas e condições de mercado tais como o crescimento da indústria, taxa de juros e índices de inflação. (2) A taxa de desconto é calculada com base no modelo de precificação de ativos de capital (CAPM). A taxa de desconto antes de impostos é de 20,23% ( ,11%). (3) A data base do teste de recuperabilidade é de 31 de dezembro de 2016, uma vez que, ao final de cada período reportável ou sempre que houver alguma indicação de perda ao valor recuperável, o ágio é testado para fins de impairment (teste de recuperabilidade). A movimentação do ágio no período findo em 31 de dezembro de 2016, 2015 e 2014 está apresentada abaixo: Em milhares de Reais Saldo no início do exercício Aquisições: Getnet S.A./Super/Bonsucesso/BW Guirapá (1) Saldo no final do exercício (1) Em 2016, refere-se ao ágio da BW Guirapá. Em 2015, o Banco Santander, através da Aymoré CFI, tornou-se o acionista controlador do Banco Bonsucesso Consignado, com 60% do capital social total e votante. Em 2014, inclui os ágios na aquisição da totalidade das ações de emissão da Getnet e o decorrente da aquisição pela Aymoré na empresa Super Pagamentos e Administração de Meios Eletrônicos Ltda. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-56

58 15. Ativo intangível - Outros ativos intangíveis Os detalhes, por categoria de ativo, dos outros ativos intangíveis nos balanços patrimoniais consolidados são os seguintes: Custo Desenvolvimento de Tecnologia da Informação Outros ativos Total Saldo em 31 de dezembro de Adições Adições decorrentes de aquisições Baixa (10.651) (316) (10.967) Transferências (46.885) - (46.885) Saldo em 31 de dezembro de Adições Adições decorrentes de aquisições Baixa (11.282) - (11.282) Transferências Saldo em 31 de dezembro de Adições Adições decorrentes de aquisições Baixa (450) (10.202) (10.652) Mudanças no escopo de consolidação 4-4 Transferências Saldo em 31 de dezembro de Amortização acumulada Saldo em 31 de dezembro de 2013 ( ) ( ) ( ) Adições ( ) (20.919) ( ) Adições decorrentes de aquisições ( ) - ( ) Baixa Transferências Saldo em 31 de dezembro de 2014 ( ) ( ) ( ) Adições ( ) (46.861) ( ) Adições decorrentes de aquisições (115) - (115) Baixa Transferências Saldo em 31 de dezembro de 2015 ( ) ( ) ( ) Adições ( ) (24.005) ( ) Adições decorrentes de aquisições (249) - (249) Baixa Mudanças no escopo de consolidação (1) - (1) Transferências Saldo em 31 de dezembro de 2016 ( ) ( ) ( ) Perda por não-recuperação (impairment ) - TI de Tecnologia da Informação Outros ativos Total Saldo em 31 de dezembro de 2013 ( ) - ( ) Impacto no resultado (5.123) - (5.123) Baixas Saldo em 31 de dezembro de 2014 ( ) - ( ) Impacto no resultado (1) ( ) (8.698) ( ) Baixas (38.412) - (38.412) Saldo em 31 de dezembro de 2015 ( ) (8.698) ( ) Impacto no resultado 898 (6.736) (5.838) Transferências Saldo em 31 de dezembro de 2016 ( ) (15.291) ( ) Valor Contábil Saldo em 31 de dezembro de Saldo em 31 de dezembro de Saldo em 31 de dezembro de (1) Em 2015, inclui perda ao valor recuperável de ativos na aquisição e desenvolvimento de logiciais no valor de R$ A perda na aquisição e desenvolvimento de logiciais foi registrada em função de obsolescência e descontinuidade dos referidos sistemas. As despesas com amortização foram incluídas no item "Depreciação e amortização" na demonstração do resultado. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-57

59 16. Outros ativos A composição do saldo do item Outros ativos é a seguinte: Em milhares de Reais Relacionamento com cliente (1) Despesas antecipadas Garantias Contratuais de Ex-Controladores (nota 24.c.5) Ativo Atuarial (Nota 23) Valores a receber de convênios Outros recebíveis (2) Total (1) Em 2015, o saldo apresentado está liquido de provisão para perda não recuperável do ativo registrado pela compra de direitos à prestação de serviços de folha de pagamento no valor de R$ registrado na rubrica "Perdas com outros ativos (líquidas) - Outros". A perda referente aos direitos na aquisição de folhas de pagamento foi registrada em decorrência da redução do valor do retorno esperado na gestão das folhas de pagamento e do histórico de quebra de contratos. (2) Corresponde principalmente a valores a receber de terceiros 17. Depósitos do Banco Central do Brasil e Depósitos de instituições de crédito A composição, por classificação, tipo e moeda, dos saldos desses itens é a seguinte: Em milhares de Reais Classificação: Passivos financeiros ao custo amortizado Total Tipo: Depósitos à vista (1) Depósitos a prazo (2) Operações compromissadas Sendo: Operações Lastreadas com Títulos Privados (3) Operações Lastreadas com Títulos Públicos Total Moeda: Real Euro Dólar norte-americano Outras moedas Total (1) Contas não remuneradas. (2) Inclui as operações com instituições de crédito decorrentes das linhas de financiamento a exportação e importação, repasses do país (BNDES e Finame) e do exterior, e outras linhas de crédito no exterior. (3) Referem-se, basicamente, a operações compromissadas com lastro em debêntures de emissão própria. A nota 45-d contém detalhes dos períodos de vencimento residual do passivo financeiro ao custo amortizado e das taxas de juros médias correspondentes. 18. Depósitos de clientes A composição, por classificação, área geográfica e tipo, do item Depósitos de clientes é a seguinte: Em milhares de Reais Classificação: Passivos financeiros ao custo amortizado Total Tipo: Depósitos à vista: Contas correntes (1) Cadernetas de poupança Depósitos a prazo Operações compromissadas Sendo: Operações Lastreadas com Títulos Privados (2) Operações Lastreadas com Títulos Públicos Total (1) Contas não remuneradas. (2) Referem-se, basicamente, a operações compromissadas com lastro em debêntures de emissão própria. A nota 45-d contém detalhes dos períodos de vencimento residual do passivo financeiro ao custo amortizado e das taxas de juros médias correspondentes. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-58

60 19. Obrigações por títulos e valores mobiliários A composição, por classificação e tipo, dos saldos da rubrica Obrigações por títulos e valores mobiliários é a seguinte: Em milhares de Reais Classificação: Passivos financeiros ao custo amortizado Total Tipo: Letras de Crédito Imobiliário - LCI (1) Eurobonds e outros títulos Letras financeiras (2) Letras de Crédito do Agronegócio - LCA (3) Total Indexadores: No País No Exterior Letras Financeiras 97% a 108% do CDI - 100% do IGPM - 100% do IPCA - Pré-fixadas: 10,05% a 17,74% - 104% a 105% da SELIC - Letras de Crédito Imobiliário - LCI 70% a 97% do CDI - Pré-fixadas: 8,27% a 14,91% - 100% do IPCA - 100% da TR - Letras de Crédito do Agronegócio - LCA 87% a 94% do CDI - Eurobonds 0,7% a 3% 0,72% a 15,70% (1) Letras de crédito imobiliário são títulos de renda fixa lastreados por créditos imobiliários e garantidos por hipoteca ou por alienação fiduciária de bem imóvel. Em 31 de dezembro de 2016, possuem prazo de vencimento entre 2017 a 2026 (31/12/ com prazo de vencimento entre 2016 a 2020). (2) As principais características das letras financeiras são prazo mínimo de dois anos, valor nominal mínimo de R$300 e permissão de resgate antecipado de apenas 5% do montante emitido. Em 31 de dezembro de 2016, possuem prazo de vencimento entre 2017 a 2025 ( com prazo de vencimento entre 2016 a 2025 e com prazo de vencimento entre 2015 a 2025). (3) Letras de crédito do agronegócio são títulos de renda fixa em que os recursos são destinados ao fomento do agronegócio. Em 31 de dezembro de 2016, possuem prazo de vencimento entre 2017 a 2018 (12/31/ com prazo de vencimento entre 2016 a 2018). A composição por moeda do saldo desse item é a seguinte: Em milhares de Reais Moeda: Real Dólar norte-americano Franco Suíço Peso/Chile Iene Euro Total Juros médios (%) Moeda: Real 11,7% 12,1% 9,6% Dólar norte-americano 3,7% 1,0% 3,0% Franco Suíço - - 1,8% Peso/Chile - - 4,6% Iene - 3,1% 5,6% Total 12,1% 11,3% 9,6% As variações no saldo Obrigações por títulos e valores mobiliários foram as seguintes: Em milhares de Reais Saldo no início do exercício Emissões Pagamentos ( ) ( ) ( ) Juros (nota 34) Variação cambial e outros ( ) Transferência para mantidos para venda - - ( ) Adições decorrentes de aquisições de sociedades Saldo no final do exercício Em 31 de dezembro de 2016, 2015 e 2014, nenhum desses instrumentos foram convertido em ações do Banco ou obteve privilégios ou direitos que, em determinadas circunstâncias, as tornariam conversíveis em ações. A nota 45-d contém detalhes dos períodos de vencimento residual do passivo financeiro ao custo amortizado e das taxas de juros médias correspondentes em cada exercício. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-59

61 A composição de "Eurobonds e outros títulos" é a seguinte: Taxa de Juros Emissão Vencimento Moeda (a.a.) Eurobonds abr e nov-10 abr-15 US$ 4,5% Eurobonds jan e jun-11 jan-16 US$ 4,3% Eurobonds fev e set-12 fev-17 US$ 4,6% Eurobonds (2) abr-12 abr-16 CHF 3,3% Eurobonds (2) mar-13 abr-18 US$ 4,5% a 8,4% (1) Eurobonds (2) mar e mai-13 mar-16 R$ 8,0% Eurobonds (2) jun-13 jun-15 CHF 1,1% Eurobonds (2) mar-13 mar-15 CHF 1,7% Eurobonds (2) abr-12 abr-16 CLP 4,6% Eurobonds out-14 out-16 US$ 2,0% Eurobonds (2) set-14 set-16 JPY 1,8% Eurobonds dez-15 jul-16 US$ 2,7% Eurobonds dez-15 jun-16 EUR 1,0% Eurobonds jun-15 jan-16 US$ 1,1% Eurobonds jul-15 jan-16 US$ 1,1% Eurobonds ago-15 fev-16 US$ 1,2% Eurobonds ago-15 fev-16 US$ 1,1% Eurobonds fev-15 fev-18 US$ 2,2% Eurobonds jul-15 jul-20 US$ 3,0% Eurobonds fev-16 mar-17 US$ 2,5% Eurobonds jun-16 jun-17 US$ 1,0% Eurobonds abr-16 abr-17 US$ 1,0% Eurobonds jul-16 jul-17 US$ 2,0% Eurobonds ago-16 ago-17 US$ 2,0% Eurobonds set-16 set-17 US$ 2,0% Eurobonds set-16 mar-17 US$ 1,4% Eurobonds set-16 set-17 US$ 2,1% Eurobonds out-16 jan-17 US$ 0,9% Eurobonds nov-16 fev-17 US$ 0,9% Eurobonds dez-16 mar-17 US$ 0,9% Eurobonds nov-16 mai-17 US$ 1,4% Eurobonds dez-16 jun-17 US$ 1,4% Eurobonds out-16 out-17 US$ 2,2% Eurobonds out-16 out-17 EUR 0,4% Eurobonds nov-16 nov-17 US$ 2,0% Eurobonds nov-16 nov-17 US$ 1,8% Eurobonds dez-16 dez-17 US$ 1,8% Outras Total (1) A operação foi liquidada antecipadamente no primeiro trimestre de 2015 e possuía fluxo de juros composto: até 17 de abril de 2013 igual a 4,5% a.a., no período de 18 de abril de 2013 a 17 de outubro de 2017 igual a 8,4% a.a. e de 18 de outubro de 2017 a 17 de abril de 2018 igual a 7,0% a.a. (2) Em 31 de dezembro de 2015, inclui R$ ( R$ ) de operações objeto de "hedge" fluxo de caixa, sendo R$ ( R$ ) indexado em Reais, R$ ( R$ ) indexados em moeda estrangeira - Franco Suíço, R$ ( R$ ) em Peso Chileno R$ ( R$ ) de operações objeto de "hedge" de risco de mercado, sendo R$ ( R$24.480) indexados em moeda estrangeira - YEN e em 31 de dezembro de 2014 o valor de R$ indexados em moeda estrangeira - Franco Suíço. 20. Dívidas subordinadas Os detalhes do saldo do item Dívidas subordinadas são os seguintes: Em milhares de Reais Valor (em Emissão Vencimento (1) milhões) Taxa de juros CDB Subordinado jun-06 jul-16 R$ ,0% CDI CDB Subordinado out-06 set-16 R$ ,5% CDI CDB Subordinado 06 jul-16 R$ ,5% CDI CDB Subordinado mai-08 mai-15 a mai-18 R$ CDB Subordinado mai-08 a jun-08 mai-15 a jun-18 R$268 IPCA (3) Total (1) CDBs Subordinados emitidos pelo Banco Santander, possuem remuneração paga ao final do prazo juntamente com o principal. (2) Indexado entre 100% e 112% do CDI. (3) Indexado ao IPCA, acrescido de juros de 8,3% a.a. a 8,4% a.a. CDI (2) Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-60

62 Os detalhes, por moeda de emissão, do saldo de Dívidas subordinadas são os seguintes: Em milhares de Reais Juros médios (%) Moeda: Real ,6% 14,6% 11,2% Total ,6% 14,6% 11,2% As variações no saldo de Dívidas subordinadas foram as seguintes: Saldo no início do exercício Pagamentos ( ) ( ) ( ) Juros (nota 34) Saldo no fim do exercício A nota 45-d contém detalhes dos períodos de vencimento residual das dividas subordinadas em cada fim de exercício e das taxas de juros médias correspondentes em cada exercício. 21. Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital Os detalhes do saldo do item "Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital" referente a emissão de instrumentos para compor o nível I e nível II do patrimônio de referência devido ao Plano de Otimização do Capital (nota 29.e), são os seguintes: Em milhares de Reais Valor (em Taxa de juros Emissão Vencimento milhões) (a.a.) (3) Nível I (1) jan-14 sem prazo (perpétuo) R$ ,4% Nível II (2) jan-14 jan-24 R$ ,0% Total (1) Juros pagos trimestralmente a partir de 29 de abril de 2014 (2) Juros pagos semestralmente a partir de 29 de julho de (3) A taxa efetiva de juros, considerando o IR Fonte assumido pelo emissor, é de 8,676% e 7,059% para os instrumentos Nível I e Nível II, respectivamente. As variações no saldo de "Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital" nos períodos de doze meses findos em 31 de dezembro de 2016, 2015 e 2014 foram as seguintes: Saldos no início do exercício Emissão Juros Nível I (1) Juros Nível II (1) Variação Cambial / Outros ( ) Pagamento de juros - Nível I ( ) ( ) ( ) Pagamento de juros - Nível II ( ) ( ) (99.775) Saldo no final do exercício (1) A remuneração de juros referente ao Instrumento de Dívida Elegível a Capital Nível I e II foram registradas em contrapartida do resultado do período como "Despesas com Juros e Similares" (nota 34). 22. Outros passivos financeiros A composição dos saldos desse item é a seguinte: Em milhares de Reais Cartões de crédito Transações pendentes de liquidação (2) Dividendos a pagar Contas de cobrança fiscal - impostos a recolher Passivo associado à transferência de ativos (nota 10.g) Outros passivos financeiros (1) Total (1) Em 31 de dezembro de 2016, 2015 e 2014, inclui o passivo financeiro no valor total de R$307 milhões referente ao compromisso da opção de venda das ações detidas pelo Banco Bonsucesso e R$950 milhões referente a opção de venda tendo por objeto as ações de emissão da Getnet S.A. (2) Inclui operações a liquidar com a BM&Fbovespa e ordens de pagamento em moeda estrangeira. A nota 45-d contém detalhes dos períodos de vencimento residual de outros ativos e passivos financeiros em cada fim de exercício. 23. Provisões para fundos de pensões e obrigações similares Em 31 de dezembro de 2016 o saldo de provisões para fundo de pensões e obrigações similares totalizou R$ ( R$ e R$ ). Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-61

63 i. Plano de pensão complementar O Banco Santander e suas controladas patrocinam entidades fechadas de previdência complementar e caixas assistenciais, com a finalidade de conceder aposentadorias e pensões complementares às concedidas pela Previdência Social, conforme definido no regulamento básico de cada plano. Banesprev - Fundo Banespa de Seguridade Social (Banesprev) - Plano I: plano de benefício definido, integralmente custeado pelo Banco Santander, abrange os funcionários admitidos após 22 de maio de 1975, denominados Participantes Destinatários e aqueles admitidos até 22 de maio de 1975, denominados Participantes Agregados, aos quais foi concedido o direito ao benefício de pecúlio por morte. Plano fechado para novas adesões desde 28 de março de Plano II: plano de benefício definido, constituído a partir de 27 de julho de 1994, com vigência do novo texto do Estatuto e Regulamentação Básica do Plano II, os participantes do Plano I que optaram pelo novo plano passaram a contribuir com 44,9% da taxa de custeio estipulada pelo atuário para cada exercício, implantado em abril de 2012 custeio extraordinário para a patrocinadora e participantes, nos termos acordados com a Superintendência de Previdência Complementar (PREVIC), em razão de déficit no plano. Plano fechado para novas adesões desde 3 de junho de Plano V: plano de benefício definido, integralmente custeado pelo Banco Santander, abrange os funcionários admitidos até 22 de maio de 1975, fechado e saldado. - Plano de Complementação de Aposentadorias e Pensão: plano de benefício definido, constituído em função do processo de privatização do Banespa, gerido pelo Banesprev e oferecido somente para os empregados admitidos até 22 de maio de 1975, tendo como data efetiva 1 de janeiro de Plano fechado para novas adesões desde 28 de abril de Plano III: plano de contribuição variável, destinado aos funcionários admitidos após 22 de maio de 1975, anteriormente atendidos pelos Planos I e II. Nesse plano as contribuições são efetuadas pelo patrocinador e pelos participantes. Os benefícios são na forma de contribuição definida durante o período de contribuições e de benefício definido durante a fase de recebimento de beneficio, se pago na forma de renda mensal vitalícia. Plano fechado para novas adesões desde 1 de setembro de Plano IV: plano de contribuição variável, destinado aos funcionários admitidos a partir de 27 de novembro de 2000, em que a patrocinadora contribui apenas para os benefícios de risco e custeio administrativo. Nesse plano o benefício programado é na forma de contribuição definida durante o período de contribuições e de benefício definido durante a fase de recebimento de benefício, na forma de renda mensal vitalícia, em todo ou em parte do benefício. Os benefícios de risco do plano são na forma de benefício definido. Plano fechado para novas adesões desde 23 de julho de Três planos (DCA, DAB e CACIBAN): complementação de aposentadoria e pensões de ex-funcionários associados, advindos do processo de aquisição do ex-banco Meridional, constituídos sob a modalidade de benefício definido. Planos fechados para novas adesões. Sanprev - Santander Associação de Previdência (Sanprev) - Plano I: plano de benefício definido, instituído em 27 de setembro de 1979, abrangendo os empregados dos patrocinadores inscritos no plano e se encontra em processo de extinção desde 30 de junho de Plano II: plano que oferece coberturas de riscos, suplementação de pensão temporária, aposentadoria por invalidez e pecúlio por morte e suplementação do auxílio-doença e auxílio-natalidade, abrangendo os empregados dos patrocinadores inscritos no plano, sendo custeado, exclusivamente, pelos patrocinadores, por meio de contribuições mensais, quando indicadas pelo atuário. Plano fechado para novas adesões desde 10 de março de Plano III: plano de contribuição variável, abrangendo os empregados dos patrocinadores que fizeram a opção de contribuir, mediante contribuições livremente escolhidas pelos participantes a partir de 2% do salário de contribuição. Nesse plano o benefício é de contribuição definida durante a fase de contribuições e de benefício definido durante a fase de recebimento do benefício, sendo na forma de renda mensal vitalícia, em todo ou em parte do benefício. Plano fechado para novas adesões desde 10 de março de Bandeprev - Bandepe Previdência Social (Bandeprev) Plano de benefício definido patrocinado pelo Banco Bandepe e Banco Santander, administrado pela Bandeprev. Os planos estão divididos em plano básico e plano especial de aposentadoria suplementar, com diferenciações de elegibilidade, contribuições e benefícios por subgrupos de participantes. Os planos estão fechados a novas adesões desde 1999 para os funcionários do Banco Bandepe e para os demais desde o ano de Outros planos SantanderPrevi - Sociedade de Previdência Privada (SantanderPrevi): é uma entidade fechada de previdência complementar, que tem como objetivo a instituição e execução de planos de benefícios de caráter previdenciário, complementares ao regime geral de previdência social, na forma da legislação vigente. O Plano de Aposentadoria da SantanderPrevi é o único estruturado na modalidade de Contribuição Definida e aberto para novas adesões, sendo as contribuições partilhadas entre as empresas patrocinadoras e os participantes do plano. Os valores apropriados pelas patrocinadoras no exercício de 2016, foram de R$ ( R$79.365). Possui 10 casos de benefícios concedidos com renda vitalícia oriundos de plano anterior. ii. Técnicas atuariais O valor das obrigações de benefício definido foi determinado por atuários independentes utilizando as seguintes técnicas atuariais: Método de avaliação Método do crédito unitário projetado, que vê cada ano de serviço resultando em uma unidade adicional de direito ao benefício e mede cada unidade separadamente. Taxa de desconto nominal para a obrigação atuarial e cálculo dos juros sobre os ativos - Banesprev, Sanprev, SantanderPrevi, Bandeprev e Outros Planos pós-emprego - 10,9% ( ,3% e ,9%). - Cabesp, Lei e Outras obrigações similares - 10,8% ( ,03% e ,0%). Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-62

64 Taxa estimada de inflação no longo prazo - Banesprev, Sanprev, SantanderPrevi, Bandeprev e Outros Planos - 4,5% (2015-4,5% e ,5%). Taxa estimada de aumento nominal dos salários - Banesprev, Sanprev, SantanderPrevi, Bandeprev Básico e Outros Planos - 5,0% (2015-5,0% e ,0%). iii. Assistência médica e odontológica Cabesp - Caixa Beneficente dos Funcionários do Banco do Estado de São Paulo S.A. Entidade voltada a cobertura de despesas médicas e odontológicas de funcionários admitidos até a privatização do Banespa em 2000, conforme definido em Estatuto da entidade. Aposentados pela HolandaPrevi (denominação anterior da SantanderPrevi): O plano de assistência médica Aposentadoria, tem natureza vitalícia e trata-se de uma massa fechada. No desligamento, o funcionário deveria ter completos 10 anos de vínculo empregatício junto ao Banco Real e 55 anos de idade. Neste caso, era oferecida a continuidade do plano de assistência médica, onde o funcionário arca com 70% da mensalidade e o Banco subsidia 30%. Essa regra vigorou até dezembro de 2002 e após este período o funcionário que era desligado, com status de Aposentado Holandaprevi, arca com 100% da mensalidade do plano de saúde. Ex-Empregados do Banco Real (Aposentados pelas Circulares) Trata-se de concessão do benefício assistência médica para ex-funcionário do Banco Real, com natureza vitalícia era concedido na mesma condição do funcionário ativo, ou seja, com as mesmas coberturas e desenho de plano. São elegíveis somente aos planos básico e primeiro padrão de apartamento, optando pelo plano apartamento ele assume a diferença entre os planos mais a coparticipação no plano básico. Não é permitida novas inclusões de dependentes. Possui subsídio de 90% do plano. Aposentados pela Bandeprev Plano de assistência médica concedido aos aposentados assistidos pela Bandeprev, trata-se de um benefício vitalício. O Banco Santander subsidia 50% do valor do plano, para os que se aposentaram até 27 de novembro de Para os que se aposentaram posterior a esta data, o subsidio é de 30%. Diretores com Benefício Vitalício (Diretores Vitalícios) Fazem parte desse benefício somente um grupo fechado de ex-diretores oriundos do Banco Sudameris, ou seja, não há inclusão, sendo 100% subsidiado pelo Banco. Clínica Grátis Plano de assistência médica clínica grátis é oferecido de forma vitalícia aos aposentados que tenham contribuído à Fundação Sudameris por no mínimo 25 anos e conta com diferença de padrão, caso o usuário, opte por apartamento. O plano é oferecido somente em padrão enfermaria, onde o custo é 100% da Fundação Sudameris. Seguro de Vida para aposentados do Banco Real Para os Aposentados pelas Circulares: indenização nos casos de Morte Natural, Invalidez por Doença, Morte Acidental. Possui subsídio de 45,28% do valor. Esse benefício é concedido também aos Aposentados da Fundação Sudameris onde o custo é 100% do aposentado. Trata-se de massa fechada. Adicionalmente, é assegurado aos funcionários aposentados, desde que estes cumpram determinadas exigências legais e assumam o pagamento integral das respectivas contribuições, o direito de manutenção como beneficiário do plano de saúde do Banco Santander, nas mesmas condições de cobertura assistencial de que gozavam quando da vigência de seus contratos de trabalho. As obrigações do Banco Santander em relação aos aposentados são avaliadas utilizando cálculos atuariais com base no valor presente dos custos correntes. A situação de custeio das obrigações de benefício definido de 2016 e últimos 3 anos é a seguinte: Em milhares de Reais Valor presente das obrigações - Planos pós-emprego: A atuais funcionários Obrigações a vencer a funcionários aposentados Menos: Valor justo dos ativos do plano Ativos não reconhecidos (1) ( ) ( ) ( ) Provisões - Planos pós-emprego, líquidas Valor presente das obrigações - Outras obrigações similares A atuais funcionários Obrigações a vencer a funcionários aposentados Menos: Valor justo dos ativos do plano Ativos não reconhecidos (1) - ( ) - Provisões - Outras obrigações similares, líquidas Total de provisões para fundos de pensões, líquidas Sendo: Provisões atuariais Ativos atuariais (nota 16) Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-63

65 (1) Refere-se aos planos superavitários Banesprev I e III, Sanprev I,II e III e Bandeprev. Os valores reconhecidos na demonstração do resultado consolidado em relação às obrigações na forma de benefício definido anteriormente mencionadas são os seguintes: Planos pós-emprego Em milhares de Reais Custos dos serviços correntes Custo dos juros (líquido) Juros sobre ativo não reconhecido Outros movimentos (2.607) (3.481) Total Outras obrigações similares Em milhares de Reais Custos dos serviços correntes Custo dos juros (líquido) ( ) Juros sobre ativo não reconhecido Outros movimentos (77.165) Total ( ) As variações no valor presente das obrigações acumuladas na forma de benefício definido são as seguintes: Planos pós-emprego Em milhares de Reais Valor presente das obrigações no início do exercício Custos dos serviços correntes Custo dos juros Benefícios pagos ( ) ( ) ( ) Perdas (ganhos) atuariais ( ) Outros Valor presente das obrigações no fim do exercício Outras obrigações similares Em milhares de Reais Valor presente das obrigações no início do exercício Custos dos serviços correntes Custo dos juros Benefícios pagos ( ) ( ) ( ) Perdas (ganhos) atuariais ( ) Outros (1) ( ) - (2.595) Valor presente das obrigações no fim do exercício (1) No quarto trimestre de 2016, o Banco Santander atualizou os procedimentos de reconhecimento de suas obrigações na entidade CABESP, nos termos do seu estatuto, que estabelece a cobertura dos custos médicos na igualdade de proporção entre associados e patrocinadora. As variações no valor justo dos ativos do plano foram as seguintes: Em milhares de Reais Valor justo dos ativos do plano no início do exercício Receitas (Despesas) com Juros Remensuração Ganho (perda) real nos ativos atuariais excluindo as despesas com juros (líquidas) ( ) Contribuições Sendo: Pelo Banco Por participantes do plano Benefícios pagos ( ) ( ) ( ) Variações cambiais e outros itens (422) Valor justo dos ativos do plano no final do exercício Em milhares de Reais Valor justo dos ativos do plano no início do exercício Receitas (Despesas) com Juros Remensuração Ganho (perda) real nos ativos atuariais excluindo as despesas com juros (líquidas) Contribuições Sendo: Planos pós-emprego Outras obrigações similares Pelo Banco Benefícios pagos ( ) ( ) ( ) Variações cambiais e outros itens - - ( ) Valor justo dos ativos do plano no final do exercício Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-64

66 Abertura dos ganhos (perdas) atuariais por experiência, hipóteses financeiras e hipóteses demográficas: Em milhares de Reais Experiência do Plano ( ) ( ) ( ) Mudanças em Hipóteses Financeiras ( ) ( ) Mudanças em Hipóteses Demográficas (12.773) - - Ganho (Perda) Atuarial - Obrigação ( ) ( ) Retorno dos Investimentos Diferente do Retorno Implícito na Taxa de Desconto ( ) Ganho (Perda) Atuarial - Ativo ( ) Mudança no Superávit Irrecuperável Em milhares de Reais Planos pós-emprego Outras obrigações similares Experiência do Plano ( ) ( ) (80.468) Mudanças em Hipóteses Financeiras ( ) ( ) Mudanças em Hipóteses Demográficas (379) - - Ganho (Perda) Atuarial - Obrigação ( ) ( ) Retorno dos Investimentos Diferente do Retorno Implícito na Taxa de Desconto Ganho (Perda) Atuarial - Ativo Mudança no Superávit Irrecuperável Efeito no Risk Sharing Os ajustes de experiência resultantes de passivos e ativos dos planos estão expressos a seguir: Planos pós-emprego Em milhares de Reais Ajustes de Experiência nos Ativos Líquidos ( ) Outras obrigações similares Em milhares de Reais Ajustes de Experiência nos Ativos Líquidos Os montantes de obrigação atuarial dos planos de benefício definido sem cobertura e os planos de benefícios definido parcial ou totalmente cobertos estão expressos a seguir: Em milhares de Reais Planos de benefício definido sem cobertura Planos de benefício definido parcial ou totalmente cobertos Em 2017, o Banco espera fazer contribuições para custear essas obrigações por valores similares aos efetuados em As principais categorias de ativos em percentual de ativos totais do plano são as seguintes: Instrumentos de patrimônio 1,00% 0,48% 3,04% Instrumentos de dívida 98,16% 98,54% 93,94% Bens imóveis 0,30% 0,28% 0,32% Outros 0,54% 0,70% 2,70% O rendimento esperado do ativo do plano foi determinado com base nas expectativas de mercado para rendimentos ao longo da duração das obrigações correspondentes. O valor do retorno real dos ativos do plano foi de R$ ( R$ e R$ ). A tabela a seguir mostra os benefícios estimados a pagar em 31 de dezembro de 2016 para os próximos dez anos: Em milhares de Reais a Total Os pressupostos quanto às taxas relacionadas ao custo de assistência médica possuem um efeito significativo sobre os valores reconhecidos no resultado. A mudança de um ponto percentual nas taxas de custo de assistência médica teria os seguintes efeitos: Em milhares de Reais Sensibilidade (+) 1,0% (-) 1,0% Efeito no custo do serviço corrente e nos juros sobre as obrigações atuariais (24.839) Efeito sobre o valor Presente das Obrigações ( ) Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-65

67 A tabela a seguir demonstra a duração das obrigações atuariais dos planos patrocinados pelo Banco Santander: Planos Planos pós-emprego Duração (em Anos) Banesprev Plano I 11,47 Banesprev Plano II 11,42 Banesprev Plano III 8,44 Banesprev Plano IV 16,34 Banesprev Plano V 8,57 Banesprev Pré-75 9,29 Sanprev I 6,29 Sanprev II 12,87 Sanprev III 9,12 Bandeprev Básico 9,11 Bandeprev Especial I 6,54 Bandeprev Especial II 6,48 SantanderPrevi 6,59 CACIBAN / DAB / DCA 6,58 / 5,56 / 6,22 Planos Outras obrigações similares Cabesp 12,93 Lei Bandepe 14,57 Clínica Grátis 11,03 Diretores Vitalícios 9,12 Circulares (1) 12,91 / 10,05 Seguro de Vida 7,68 (1) A duração 12,91 se refere ao plano dos Ex-Empregados do Banco ABN Amro e 10,05 ao plano dos Ex-Empregados do Banco Real. Premissas Atuariais Adotadas nos Cálculos Taxa de Desconto Nominal para a Obrigação Atuarial Taxa para Cálculo do Juros sobre os Ativos, para Exercício Seguinte Taxa Estimada de Inflação no Longo Prazo Taxa Estimada de Aumento Nominal dos Salários Tábua Biométrica de Mortalidade Geral (1) Para os planos Banesprev II, V e Pré 75. (2) Para os planos Cabesp Aposentadoria Saúde Aposentadoria Saúde Aposentadoria Saúde 10,9% 10,8% 12,3% 12,0% 10,9% 11,0% 10,9% 10,8% 12,3% 12,0% 10,9% 11,0% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% AT2000 AT2000 AT2000 AT2000 AT2000 AT Provisões para processos judiciais e administrativos, compromissos e outras provisões a) Composição A composição do saldo do item Provisões é a seguinte: Em milhares de Reais Processos judiciais e administrativos de Responsabilidade de Ex-Controladores Processos judiciais e administrativos Sendo: Cíveis Trabalhistas Fiscais e Previdenciárias Provisões diversas (1) Total (1) Em 2016 inclui R$ ( R$ ) referente a despesas com projetos de melhoria de produtividade operacional e eficiência. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-66

68 b) Variações As variações no saldo de Provisões foram as seguintes: Em milhares de Reais 2016 Fundos de Pensões Outras Provisões Total Saldo no início do exercício Adições debitadas ao resultado: Receitas e Despesas com juros e similares (nota 33 & 34) Despesas com pessoal (nota 41) Adições a provisões Outros Resultados Abrangentes Pagamentos a fundos externos ( ) - ( ) Valor utilizado - ( ) ( ) Transferência para Outros Ativos - Ativo Atuarial (Nota 16) ( ) - ( ) Transferências, variações cambiais e outras variações (6.812) Saldo no fim do exercício Em milhares de Reais Fundos de Pensões Outras Provisões (1) 2015 Total Saldo no início do exercício Adições debitadas ao resultado: Despesas com juros e similares (nota 34) Despesas com pessoal (nota 41) Adições a provisões (3.912) Outros Resultados Abrangentes ( ) - ( ) Pagamentos a pensionistas e beneficiários de aposentadoria antecipada com encargo em provisões internas (47.682) - (47.682) Pagamentos a fundos externos ( ) - ( ) Valor utilizado - ( ) ( ) Outros Resultados Abrangentes (557) - (557) Transferências, variações cambiais e outras variações - ( ) ( ) Alienação de empresas (1) - (868) (868) Saldo no fim do exercício (1) Alienação da Santander Securities. Em milhares de Reais Fundos de Pensões Outras Provisões (1) 2014 Total Saldo no início do exercício Adições debitadas ao resultado: Despesas com juros e similares (nota 34) Despesas com pessoal (nota 41) Adições a provisões (3.833) Pagamentos a pensionistas e beneficiários de aposentadoria antecipada com encargo em provisões internas (66.250) - (66.250) Pagamentos a fundos externos ( ) - ( ) Valor utilizado - ( ) ( ) Outros Resultados Abrangentes Transferência para Outros Ativos - Ativo Atuarial (Nota 16) (339) - (339) Transferências, variações cambiais e outras variações - (35.000) (35.000) Saldo no fim do exercício (1) Refere-se, substancialmente, a provisões para riscos fiscais e obrigações legais e processos judiciais e administrativos de ações trabalhistas e cíveis. c) Provisões e Passivos Contingentes cíveis, trabalhistas, fiscais e previdenciárias O Banco Santander e suas controladas são parte em processos judiciais e administrativos de natureza fiscal e previdenciária, trabalhista e cível, decorrentes do curso normal de suas atividades. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-67

69 As provisões foram constituídas com base na natureza, complexidade e histórico das ações e na avaliação de êxito das empresas com base nas opiniões dos assessores jurídicos internos e externos. O Banco Santander tem por política provisionar integralmente o valor em risco das ações cuja avaliação é de perda provável. As obrigações legais de natureza fiscal e previdenciária têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações financeiras. A Administração entende que as provisões constituídas são suficientes para atender obrigações legais e eventuais perdas decorrentes de processos judiciais e administrativos conforme segue: c.1) Processos judiciais e administrativos de natureza fiscal e previdenciária O Banco e suas controladas aderiram em agosto de 2014 ao programa de parcelamento e pagamento à vista de débitos tributários e previdenciários instituído pela Lei /2014. A adesão ao programa incluiu a cobrança administrativa decorrente da dedução de despesas com tributos com exigibilidade suspensa e sua atualização na base de cálculo do IRPJ e da CSLL entre os anos de 2006 e Referida cobrança, pendente de decisão na esfera administrativa, tinha classificação de risco avaliada como perda possível, segundo os assessores jurídicos. Outros processos administrativos e judiciais também foram incluídos neste programa. Os processos fiscais e previdenciários incluídos na modalidade de pagamento à vista em 2014 produziram efeitos contábeis no momento da adesão ao programa através da liquidação financeira no valor de R$ cujo efeito patrimonial, após registrados os ativos fiscais diferidos, foi nulo no resultado líquido. Os principais processos relacionados a obrigações legais tributárias, registrados na linha de "Passivos Fiscais - Correntes", integralmente registradas como obrigação, estão descritos a seguir: PIS e COFINS - R$ ( R$ e R$ ): o Banco Santander e as empresas controladas ajuizaram medidas judiciais visando afastar a aplicação da Lei 9.718/1998, que modificou a base de cálculo do PIS e da Cofins para que incidissem sobre todas as receitas das pessoas jurídicas e não apenas sobre aquelas decorrentes de prestação de serviços e venda de mercadorias. Em relação ao Processo do Banco Santander, em 23 de abril de 2015, foi publicada decisão do STF admitindo o Recurso Extraordinário interposto pela União referente ao PIS e negando o seguimento ao Recurso Extraordinário do Ministério Público Federal referente à Cofins. Ambos recorreram desta decisão, sem qualquer sucesso, de modo que o pleito referente à Cofins está definido, prevalecendo a sentença do Tribunal Regional Federal da 4ª Região de agosto de 2007, favorável ao Banco Santander. Seguem pendentes de julgamento definitivo pelo STF a exigibilidade do PIS do Banco Santander, bem como a exigibilidade do PIS e da Cofins das demais empresas controladas. No exercício de 2015, com a decisão do STF, o Banco Santander reverteu o saldo da provisão constituída para cobrir as obrigações legais relativas à Cofins, no montante de R$7.950 milhões (R$4.770 milhões, após efeitos tributários). Majoração de Alíquota da CSLL - R$ ( R$ e R$ ): o Banco Santander e as empresas controladas ajuizaram ações judiciais visando a afastar a majoração de alíquota da CSLL imposta pela MP 413/2008, convertida na Lei /2008. As instituições financeiras estavam anteriormente sujeitas à alíquota de 9% para CSLL, entretanto, a nova legislação estabeleceu a alíquota de 15%, a partir de abril de As ações judiciais ainda estão pendentes de julgamento. Banco Santander e sua empresas controladas são partes em processos judiciais e administrativos relacionados a discussões fiscais e previdenciárias, que são classificados com base na opinião dos assessores jurídicos, como risco de perda provável. Os principais temas discutidos nesses processos são: CSLL - Isonomia de Alíquotas - R$ ( R$ e R$54.111): o Banco Santander e as empresas controladas ingressaram com medidas judiciais contestando a aplicação do aumento na alíquota da CSLL para 18%, aplicável a instituições financeiras, até 1998, em comparação com a alíquota de 8% para as demais empresas não financeiras, com base no princípio constitucional da isonomia. Imposto sobre Serviços (ISS) - Instituições Financeiras - R$ ( R$ e R$ ): o Banco Santander e as empresas controladas discutem administrativa e judicialmente a exigência, por vários municípios, do pagamento de ISS sobre diversas receitas decorrentes de operações que usualmente não se classificam como prestação de serviços. Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) - R$ ( R$ e R$ ): o Banco Santander e as empresas controladas discutem administrativa e judicialmente a cobrança da contribuição previdenciária e do salário-educação sobre diversas verbas que, segundo avaliação dos assessores jurídicos, não possuem natureza salarial. Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) em Operações de Clientes - R$ ( R$ e R$0): em maio de 2003, a Receita Federal do Brasil lavrou um auto de infração na Santander Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. (Santander DTVM) e outro auto no Banco Santander Brasil S.A. O objeto dos autos foi a cobrança de CPMF sobre operações efetuadas pela Santander DTVM na administração de recursos de seus clientes e serviços de compensação prestados pelo Banco para a Santander DTVM, ocorridos durante os anos de 2000, 2001 e Em junho de 2015, as defesas foram apreciadas com decisões desfavoráveis na esfera administrativa (CARF). Em 3 de julho de 2015, Banco e Produban Serviços de Informática S.A. (atual denominação da Santander DTVM) impetraram ação judicial visando anular ambos os débitos fiscais, que no período findo em 31 de dezembro de 2016 totalizaram R$1.382 milhões. Com base na avaliação dos assessores jurídicos, foi constituída provisão para fazer face à perda considerada provável na ação judicial. c.2)processos judiciais e administrativos de natureza trabalhista São ações movidas pelos Sindicatos, Associações, Ministério Público do Trabalho e ex-empregados pleiteando direitos trabalhistas que entendem devidos, em especial ao pagamento de horas extras e outros direitos trabalhistas, incluindo processos relacionados à benefícios de aposentadoria. Nas ações relativas a causas consideradas semelhantes e usuais para o negócio, a provisão é constituída com base na média histórica dos pagamentos e êxitos. As ações que não se enquadram no critério anterior são provisionadas de acordo com avaliação individual realizada, sendo as provisões constituídas com base no risco provável de perda, na lei e na jurisprudência de acordo com a avaliação de perda efetuada pelos assessores jurídicos. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-68

70 c.3) Processos judiciais e administrativos de natureza cível Estas provisões são em geral decorrentes de: (1) ações com pedido de revisão de termos e condições contratuais ou pedidos de ajustes monetários, incluindo supostos efeitos da implementação de vários planos econômicos do governo, (2) ações decorrentes de contratos de financiamento, (3) ações de execução; e (4) ações de indenização por perdas e danos. Para ações cíveis consideradas comuns e semelhantes em natureza, as provisões são registradas com base na média histórica dos processos encerrados. As ações que não se enquadram no critério anterior são provisionadas de acordo com avaliação individual realizada, sendo as provisões constituídas com base no risco provável de perda, na lei e na jurisprudência de acordo com a avaliação de perda efetuada pelos assessores jurídicos. Os principais processos classificados como risco de perda provável estão descritos a seguir: Ações de Caráter Indenizatório: referem-se à indenização por dano material e/ou moral, referentes à relação de consumo, versando, principalmente, sobre questões atinentes a cartões de crédito, crédito direto ao consumidor, contas correntes, cobrança e empréstimos e outros assuntos. Nas ações relativas a causas consideradas semelhantes e usuais para o negócio, no curso normal das atividades do Banco, a provisão é constituída com base na média histórica dos processos encerrados. As ações que não se enquadram no critério anterior são provisionadas de acordo com avaliação individual realizada, sendo as provisões constituídas com base no risco provável de perda, na lei e na jurisprudência de acordo com a avaliação de perda efetuada pelos assessores jurídicos. Planos Econômicos - ações de cobrança com avaliação coletiva, relativas aos expurgos inflacionários em caderneta de poupança decorrentes de Planos Econômicos (Bresser, Verão, Collor I e II). Referem-se a discussões judiciais promovidas pelos detentores de cadernetas de poupança, questionando o rendimento creditado pelo Banco Santander em razão da instituição de tais planos por entenderem que as modificações legislativas violaram direitos adquiridos relativos à aplicação de índices inflacionários. As ações são provisionadas com base na média histórica de perdas dos processos encerrados. As ações que não se enquadram no critério anterior são provisionadas de acordo com avaliação individual realizada, sendo as provisões constituídas com base no risco provável de perda, na lei e na jurisprudência de acordo com a avaliação de perda efetuada pelos assessores jurídicos. O Banco Santander, também, é parte em ações civis públicas, sobre a mesma matéria, ajuizadas por entidades de defesa do consumidor, pelo Ministério Público ou por Defensorias Públicas. Nesses casos, a constituição de provisão é feita somente após o trânsito em julgado dessas ações, tendo como base os pedidos de execução individual. A jurisprudência do Superior Tribunal da Justiça (STJ) por enquanto é contrária aos Bancos. A questão está ainda sob análise no STF, tendo sido determinada a suspensão de todos os recursos, com exclusão dos processos que ainda não tenham sentença ou em fase de execução definitiva. Entretanto, o julgamento desta questão está paralisado no STF por falta de quórum, considerando que alguns dos seus Ministros se declararam impedidos para julgar a matéria e, por isso, é provável que o julgamento continue paralisado por vários anos ainda. Existe jurisprudência no STF favorável aos bancos com relação a fenômeno econômico semelhante ao da poupança, como no caso da correção de depósitos a prazo (CDBs) e das correções aplicadas aos contratos (tablita). Contudo a jurisprudência do STF ainda não se consolidou sobre à constitucionalidade das normas que modificaram o padrão monetário do Brasil. Em 14 de abril de 2010, o STJ decidiu que o prazo para a propositura de ações civis públicas que discutem os expurgos é de 5 anos a partir da data dos planos, mas essa decisão ainda não transitou em julgado. Desta forma, com essa decisão, grande parte das ações, como foram propostas após o prazo de 5 anos, provavelmente, será julgada improcedente, diminuindo os valores envolvidos. O STJ também decidiu que o prazo para os poupadores individuais se habilitarem nas Ações Civis Públicas, também é de 5 anos, contados do trânsito em julgado da respectiva sentença. O Banco Santander acredita no sucesso das teses defendidas perante esses tribunais por seu conteúdo e fundamento. c.4) Passivos Contingentes cíveis, trabalhistas, fiscais e previdenciárias São processos judiciais e administrativos de natureza fiscal e previdenciária, trabalhista e cível classificados, com base na opinião dos assessores jurídicos, como risco de perda possível, não são provisionados. As ações de natureza fiscal com classificação de perda possível, totalizaram R$ milhões, sendo os principais processos os seguintes: Perdas em Operações de Crédito - o Banco e as empresas controladas contestaram os lançamentos fiscais emitidos pela Receita Federal do Brasil alegando a dedução indevida de perdas em operações de crédito das bases de cálculo do IRPJ e da CSLL por supostamente não atenderem às exigências das leis aplicáveis. Em 31 de dezembro de 2016, o valor relacionado a essa discussão é de aproximadamente R$730 milhões. INSS sobre Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) - o Banco e as empresas controladas estão envolvidas em processos judiciais e administrativos contra as autoridades fiscais, a respeito da cobrança de contribuição previdenciária sobre os pagamentos efetuados a título de participação nos lucros e resultados. Em 31 de dezembro de 2016, os valores relacionados a esses processos totalizavam aproximadamente R$2.978 milhões. IRPJ e CSLL - Ganho de Capital - a Receita Federal do Brasil lavrou auto de infração contra a atual Zurich Santander Brasil Seguros e Previdência S.A. sucessora da sociedade ABN AMRO Brasil Dois Participações S.A. (AAB Dois Par) cobrando imposto de renda e contribuição social relacionados ao anobase de 2005, alegando que o ganho de capital na venda das ações da Real Seguros S.A. e Real Vida e Previdência S.A. pela AAB Dois Par deve ser tributado a uma alíquota de 34% ao invés de 15%. O lançamento foi contestado administrativamente pois o tratamento fiscal adotado na transação estava em conformidade com a legislação tributária vigente e o ganho de capital foi devidamente tributado. Houve decisão parcialmente favorável no CARF para dar parcial provimento ao recurso voluntário para excluir a multa de ofício e os juros sobre essa multa. Atualmente aguarda-se a apreciação dos Embargos de Declaração opostos pela Zurich e o julgamento do Recurso Especial interposto pela União Federal. O Banco Santander é responsável por qualquer resultado adverso nesse processo como ex-controlador da Zurich Santander Brasil Seguros e Previdência S.A. Em 31 de dezembro de 2016, o valor era de aproximadamente R$279 milhões. Amortização do Ágio do Banco Real A Receita Federal do Brasil emitiu auto de infração contra o Banco para exigir os pagamentos de IRPJ e CSLL, incluindo os encargos moratórios, referentes ao período-base de As Autoridades Fiscais consideraram que o ágio referente à aquisição do Banco Real, amortizado contabilmente antes da sua incorporação, não poderia ser deduzido pelo Banco Santander para fins fiscais. O auto de infração foi devidamente impugnado. Em 14 de julho de 2015, a Delegacia da RFB de Julgamento decidiu favoravelmente ao Banco Santander, o que ensejou a interposição de Recurso (de ofício) por parte da Fazenda. Em 10 de novembro de 2016 o recurso foi provido, ensejando por parte do Banco a interposição de recurso junto ao CARF, o qual aguarda julgamento. Em 31 de dezembro de 2016, o valor era de R$1.259 milhões. Amortização do Ágio do Banco Sudameris As Autoridades Fiscais lavraram autos de infração para exigir os pagamentos de IRPJ e CSLL, incluindo os encargos moratórios, referentes à dedução fiscal da amortização do ágio pago na aquisição do Banco Sudameris, referentes ao período base de 2007 à O Banco Santander apresentou tempestivamente as respectivas impugnações, as quais estão pendentes de decisão. Em 31 de dezembro de 2016, o valor era de R$568 milhões. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-69

71 As ações de natureza trabalhista com classificação de perda possível totalizaram R$15 milhões, excluindo os processos abaixo: Gratificação Semestral ou PLR - ação na esfera trabalhista referente ao pagamento de gratificação semestral ou, alternativamente, PLR aos empregados aposentados do extinto Banco do Estado de São Paulo S.A. - Banespa, admitidos até 22 de maio de 1975, movida por Associação de Aposentados do Banespa. A ação foi julgada pelo Tribunal Superior do Trabalho contra o Banco. O Banco ingressou com os recursos cabíveis no STF que por decisão monocrática indeferiu o apelo do Banco, mantendo a condenação do Tribunal Superior do Trabalho. O Banco ingressou com o Agravo Regimental no STF. O Agravo Regimental é um apelo interno apresentado no STF requerendo que a decisão monocrática seja substituída por uma decisão de cinco ministros. A 1ª Turma do STF deu provimento ao Agravo Regimental do Banco e negou seguimento ao da Afabesp. As matérias do Recurso Extraordinário do Banco seguirão agora para o Pleno do STF para decisão sobre repercussão geral e julgamento. O valor envolvido não é divulgado em razão da atual fase processual do caso e de potencialmente poder afetar o andamento da ação. Reajuste das complementações de aposentadoria do Banesprev pelo IGPDI ação ajuizada em 2002 na Justiça Federal pela Associação de Funcionários Aposentados do Banco do Estado de São Paulo requerendo o reajuste da complementação de aposentadoria pelo IGPDI para aposentados do Banespa que tenham sido admitidos até 22 de maio de A sentença deferiu a correção mas apenas nos períodos em que não houve a aplicação de nenhuma outra forma de reajuste. O Banco e o Banesprev recorreram dessa decisão e embora os recursos ainda não tenham sido julgados, o índice de êxito do Banco com relação a esse tema nos Tribunais Superiores é de cerca de 90%. Em Execução Provisória foram apresentados cálculos pelo Banco e Banesprev com resultado zero em razão da exclusão de participantes que, entre outros motivos, constam como autores em outras ações ou já tiveram algum tipo de reajuste. O valor referente a esta ação não é divulgado devido ao estágio atual do processo e o impacto possível que tal divulgação pode gerar sobre o andamento da ação. Os passivos relacionados a ações cíveis com risco de perda possível totalizaram R$1.211 milhões, sendo os principais processos os seguintes: Ação indenizatória oriunda do Banco Bandepe - relacionada a contrato de mútuo em fase de recurso para o Superior Tribunal de Justiça (STJ); Ação indenizatória referente à de serviços de custódia - prestados pelo Banco Santander (Brasil) S.A. em fase inicial e ainda sem sentença proferida; Ação oriunda de disputa contratual - na aquisição do Banco Geral do Comércio S.A. em fase de recurso para o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP). c.5) Processos judiciais e administrativos de Responsabilidade de Ex-Controladores Referem-se a ações de naturezas fiscais, trabalhistas e cíveis, nos montantes de R$ , R$712 e R$3.830 ( R$ , R$890 e R$3.247 e R$ , R$2.520 e R$8.085), de responsabilidade dos ex-controladores de bancos e empresas adquiridas. Com base nos contratos firmados, estas ações possuem garantias de ressarcimento integral por parte dos ex-controladores, cujos respectivos direitos foram contabilizados em outros ativos. 25. Créditos Tributários e passivos fiscais a) Imposto de renda e contribuição social O total dos encargos do exercício pode ser conciliado com o lucro contábil como segue: Em milhares de Reais Resultado Operacional antes da tributação ( ) Juros sobre o capital próprio (1) ( ) ( ) ( ) Lucros a realizar - - (142) Resultado Operacional antes da tributação ( ) Alíquota (25% de imposto de renda e 20% de contribuição social em 2015 e 15% em 2014) ( ) ( ) PIS e COFINS (líquidos de imposto de renda e contribuição social) (2)(8) ( ) ( ) Não tributável/não dedutível: Equivalência patrimonial Ágio (3) Variação cambial - filiais no exterior (4) ( ) Ajustes: Constituição de IR/CS sobre diferenças temporárias (5) Efeito de diferencial de Alíquota de CSLL (6) ( ) Outros ajustes (7) (9) (89.862) Imposto sobre a renda ( ) ( ) Sendo: Impostos correntes (8) ( ) ( ) Impostos diferidos ( ) Impostos pagos no exercício ( ) ( ) ( ) (1) Valor distribuído aos acionistas como juros atribuíveis ao patrimônio líquido. Para fins contábeis, embora os juros devessem estar refletidos na demonstração do resultado para dedução fiscal, o encargo é revertido antes do cálculo do lucro líquido nas demonstrações financeiras e deduzido do patrimônio líquido, pois é considerado como um dividendo. (2) PIS e COFINS são considerados como componentes da base de lucro (base líquida de determinadas receitas e despesas); portanto, e de acordo com o IAS 12, são contabilizados como impostos sobre a renda. (3) A diferença entre a base fiscal e a base contábil do ágio de aquisição do Banco ABN Amro Real S.A. constitui uma diferença de natureza permanente e definitiva. A Administração considera que a possibilidade de perda por impairment ou alienação é remota e somente se aplica à entidade como um todo e em função das características da combinação de negócios realizada, não sendo possível segregar e identificar os negócios originalmente adquiridos por isso não há o registro de passivo fiscal diferido. (4) Diferenças permanentes relacionadas ao investimento em subsidiárias no exterior são consideradas como não tributáveis/ dedutíveis (ver detalhes abaixo). (5) Em 2015 inclui a majoração de alíquota. (6) Efeito do diferencial de alíquota para as demais empresas não financeiras, as quais a alíquota de contribuição social é de 9%. (7) Em 2016, inclui o IAS 21 no montante de R$ (vide Hedge dos Investimentos no Exterior descrito abaixo) e despesas não tributáveis/dedutíveis R$ Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-70

72 Cofins (8) Em junho de 2015, o Banco Santander registrou a reversão de obrigações legais (registrado na rubrica de Passivos Fiscais Correntes) no montante de R$7.950 milhões relativas a Cofins. Nas Demonstrações Consolidadas do Resultado o registro ocorreu nas rubricas "Despesas com juros e similares", no montante de R$2.057 milhões e "Impostos sobre a renda", no montante de R$5.893 milhões. (Nota 24-c.1). Referido ganho tributado às alíquotas vigentes de IR e CSLL, resultou em uma despesa de imposto no montante de R$3.180 milhões também registrada na rubrica "Impostos sobre a renda". Com a certificação do trânsito em julgado, o Banco reconheceu também o direito a compensar o Cofins pago entre o período de 1999 a 2006, na rubrica de Impostos sobre renda o montante de R$ e na rubrica Receitas com juros e similares como atualização de Impostos a compensar o montante de R$ O valor dos tributos incidentes sobre essas receitas foi de R$ Hedge dos investimentos no exterior (9) O Banco Santander opera uma agência nas Ilhas Cayman e uma subsidiária chamada Santander Brasil Establecimiento Financiero de Credito, EFC, ou Santander EFC (subsidiária independente na Espanha), que são usadas principalmente para a captação de recursos nos mercados de capital e financeiro internacionais, para o fornecimento ao Banco de linhas de crédito que são estendidas aos seus clientes para financiamentos ao comércio exterior e capital de giro. A moeda funcional da Santander EFC é o Euro, portanto, as diferenças cambiais geradas para conversão desse investimento para o Real são registradas em "Outros Resultados Abrangentes". No caso da agência de Cayman, sua moeda funcional é o Real. Assim, as diferenças cambiais das operações que são realizadas em Dólar são registradas em resultado. Para cobrir a exposição a variações cambiais, o Banco utiliza derivativos. De acordo com as regras fiscais brasileiras, os ganhos ou perdas decorrentes do impacto da valorização ou desvalorização do Real sobre os investimentos estrangeiros não são tributáveis para fins de PIS/COFINS/IR/CSLL, enquanto os ganhos ou perdas dos derivativos utilizados como cobertura são tributáveis. O objetivo desses derivativos é o de proteger o resultado líquido após impostos. Considerando que o efeito das variações cambiais não são tributáveis e, o efeito das variações de referidos derivativos sofrem tributação, o notional dos derivativos contratados é maior que o montante dos ativos líquidos protegidos. No caso da Santander EFC, o Banco utiliza Hedge Accounting (Net Investment Hedge). As variações do valor dos derivativos, assim como seu efeito fiscal, se registram em Outros Resultados Abrangentes, compensando as variações cambiais produzidas pela conversão do investimento para o real, quando as coberturas são efetivas. No caso da agência nas Ilhas Cayman, o Banco não utiliza Hedge Accounting. As variações cambiais das operações em dólares e o efeitos dos derivativos utilizados na proteção econômica (contratos de futuros) são registrados em resultado. O tratamento fiscal distinto de tais diferenças cambiais resultam em volatilidade no Resultado Operacional antes da Tributação e na conta de Impostos sobre renda. As variações cambiais registradas em resultados decorrentes das operações em dólares na agência de Cayman no exercício findo em 31 de dezembro de 2016, resultaram em perda de R$6.770 milhões. Por outro lado, os contratos de derivativos contratados para cobrir estas posições geraram um ganho na conta "Ganhos (perdas) com ativos e passivos financeiros" de R$ milhões. O efeito fiscal destes derivativos impactou a linha de Impostos sobre a renda, gerando uma perda fiscal de R$6.140 milhões composto de R$600 milhões de PIS/COFINS e R$5.539 milhões de IR e CSLL. b) Cálculo efetivo das alíquotas de imposto As alíquotas efetivas de imposto são: Em milhares de Reais Resultado Operacional antes da tributação ( ) Imposto sobre a renda ( ) Alíquota efetiva (1) 54,44% 405,80% 11,42% (1) Em 2016, 2015 e 2014, considerando os efeitos da variação cambial sobre as agências no exterior e o hedge econômico, contabilizados em "Ganhos (perdas) com ativos e passivos financeiros (líquidos)" (nota 37), a alíquota efetiva teria sido 27,1%, -18,3% e 29,6% respectivamente. Em 2015 ainda houve o ganho da ação judicial da Cofins (ver divulgação acima), onde excluindo-se seus efeitos a alíquota efetiva seria de 19,1%. c) Imposto reconhecido no patrimônio Além do imposto de renda reconhecido na demonstração do resultado consolidada, o Banco tem registrado os seguintes valores diretamente no patrimônio líquido: Em milhares de Reais Créditos de impostos contabilizados no patrimônio Avaliação de títulos disponíveis para venda Avaliação de hedge de fluxo de caixa Avaliação de hedge de investimento Avaliação de plano de beneficio definido Despesas de impostos contabilizadas no patrimônio ( ) ( ) ( ) Avaliação de títulos disponíveis para venda ( ) ( ) ( ) Avaliação de hedge de fluxo de caixa (87.929) (2.250) (86.675) Avaliação de plano de beneficio definido (5.454) (1.844) (7.271) Total Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-71

73 d) Impostos diferidos Os dados dos saldos dos itens Créditos tributários diferidos e Passivos fiscais diferidos são: Em milhares de Reais Crédito Tributário Diferidos Sendo: Diferenças temporárias (1) Prejuízo fiscal CSLL 18% Imposto a compensar Total de créditos tributários diferidos Passivos fiscais Diferidos Sendo: Depreciação excedente de bens arrendados Ajuste ao valor justo dos títulos e derivativos para negociação Total de passivos fiscais diferidos (1) Diferenças temporárias que se referem principalmente a perdas por não-recuperação (impairment ) sobre empréstimos e valores a receber, provisões para processos judiciais e administrativos e ao efeito do valor justo de instrumentos financeiros. Dessa forma, o Banco Santander (Brasil) reconhece os créditos tributários com base na projeção de resultados tributáveis para o Banco e cada controlada individualmente, baseado no histórico de rentabilidade em um horizonte previsível de até 10 anos, considerado como um nível razoável de segurança, dado o cenário econômico onde o Banco opera. No caso do prejuízo fiscal foi considerado ainda a limitação fiscal de utilização de 30% do lucro tributável de cada exercício. Não foram registrados créditos tributários no montante de R$ em 2016 ( R$ ), R$ sobre prejuízo fiscal do Banco Santander ( R$ ). Com base em estudo técnico de realização dos ativos e passivos fiscais diferidos, elaborado pela Administração do Banco Santander, esses créditos tributários devem ser registrados contabilmente na medida em que se tornar provável que lucros tributáveis futuros permitirão sua recuperação. As movimentações dos saldos dos itens Créditos tributários diferidos e Passivos fiscais diferidos nos últimos três anos foram: Em milhares de Reais Saldos em 31 de dezembro de 2015 Ajuste no resultado Ajustes ao valor Aquisição/ de mercado (1) Outros (2) Incorporação Saldos em 31 de dezembro de 2016 Ativos Fiscais Diferidos ( ) ( ) Diferenças temporárias ( ) ( ) Prejuízo fiscal CSLL 18% Passivos fiscais diferidos ( ) Diferenças temporárias ( ) Total ( ) ( ) Em milhares de Reais Saldos em 31 de dezembro de 2014 Ajuste no resultado Ajustes ao valor Aquisição/ de mercado (1) Outros (2) Incorporação Saldos em 31 de dezembro de 2015 Ativos Fiscais Diferidos Diferenças temporárias (934) Prejuízo fiscal ( ) CSLL 18% Passivos fiscais diferidos ( ) Diferenças temporárias ( ) Total Em milhares de Reais Saldos em 31 de dezembro de 2013 Ajuste no resultado Ajustes ao valor Aquisição/ de mercado (1) Outros (2) Incorporação Saldos em 31 de dezembro de 2014 Ativos Fiscais Diferidos ( ) Diferenças temporárias ( ) Prejuízo fiscal ( ) CSLL 18% (42.368) Passivos fiscais diferidos ( ) ( ) Diferenças temporárias ( ) ( ) Total (18.521) (1) Refere-se ao imposto reconhecido no patrimônio. (2) Em 2016 refere-se, principalmente, ao net dos impostos diferidos no montante de R$ (2015 R$ e 2014 R$ ), que possuem a mesma contraparte e prazo de realização e R$ referente a impostos a compensar. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-72

74 e) Expectativa de realização dos ativos fiscais diferidos: Ano Diferenças temporárias Prejuízo fiscal CSLL 18% a a Total As projeções de lucros tributáveis futuros incluem estimativas referentes a variáveis macroeconômicas, oscilações de câmbio e taxas de juros, o histórico de prejuízos fiscais recentes, dentre outros, que podem variar em relação aos valores reais. f) Impostos Correntes O crédito tributário corrente refere-se ao saldo de imposto de renda, contribuição social, PIS/COFINS a compensar. 26. Outras obrigações A seguir, a composição do saldo da rubrica Outras obrigações : Em milhares de Reais Despesas provisionadas e receitas diferidas (1) Transações em andamento Provisão para pagamento com base em ações Passivos por contratos de seguros Outros (2) Total (1) Corresponde, principalmente, a pagamentos a efetuar - despesas com pessoal. (2) Inclui Créditos por Recursos a Liberar. 27. Outros Resultados Abrangentes Os saldos da rubrica Outros Resultados Abrangentes incluem os valores, líquidos do efeito tributário correspondente, dos ajustes dos ativos e passivos reconhecidos temporariamente no patrimônio líquido apresentadas na demonstração das mutações do patrimônio líquido e demonstrações consolidadas do resultado abrangente até que sejam extintos ou realizados, quando são reconhecidos definitivamente na demonstração do resultado consolidada. Os valores advindos das subsidiárias, participações em coligadas e empreendimentos conjunto são apresentados, linha a linha, nas rubricas apropriadas de acordo com sua natureza. É importante observar que as demonstrações consolidadas do resultado abrangente inclui as mudanças na rubrica Outros Resultados Abrangentes, como segue: - Ganhos (perdas) de reavaliação: incluem o valor da receita, líquida das despesas incorridas no ano, reconhecida diretamente no patrimônio. Os valores reconhecidos no patrimônio do ano permanecem nessa rubrica, mesmo que no mesmo ano sejam transferidos para a demonstração do resultado ou para o valor contábil inicial dos ativos ou passivos, ou sejam reclassificados para outra rubrica. - Valores transferidos para a demonstração do resultado: incluem os valores dos ganhos e das perdas de reavaliação previamente reconhecidos no patrimônio, mesmo que seja no mesmo ano, que são reconhecidos na demonstração do resultado. - Valores transferidos para o valor contábil inicial do item objeto de hedge: incluem os valores dos ganhos e das perdas de reavaliação previamente reconhecidos no patrimônio líquido, mesmo que seja no mesmo ano, que são reconhecidos no valor contábil inicial dos ativos ou passivos como resultado de hedges de fluxo de caixa. - Outras reclassificações: incluem o valor das transferências feitas no ano entre os diversos itens de ajuste de avaliação. Nas demonstrações consolidadas do resultado abrangente os "Outros Resultados Abrangentes" são reconhecidos brutos, inclusive os valores relacionados à participações não controladoras, e o respectivo efeito fiscal é apresentado em item separado, exceto no caso de entidades que fazem a contabilidade pelo método de equivalência patrimonial, cujos valores são apresentados líquidos do efeito fiscal. a) Ativos financeiros disponíveis para venda Outros Resultados Abrangentes Ativos Financeiros Disponíveis para Venda, inclui o montante líquido de mudanças não realizadas no valor justo de ativos classificados como disponíveis para venda (Notas 7 e 8), líquidos de impostos. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-73

75 A composição, por tipo de instrumento e origem geográfica do emissor, de ajustes de Outros Resultados Abrangentes Ativos Financeiros para Venda em 31 de dezembro de 2016, 2015 e 2014 é a seguinte: Em milhares de Reais Instrumentos de Dívida Títulos públicos Títulos privados Ganhos reconhecidos Perdas reconhecidas Ganhos/perdas reconhecidas liquidas 2016 Valor de mercado (31.288) (6.501) Instrumentos de Patrimônio No país (72.758) Sendo: Listado em Bolsa (50.269) Não Listado em Bolsa (22.489) Total ( ) Em milhares de Reais Instrumentos de Dívida Títulos públicos Títulos privados Ganhos reconhecidos Perdas reconhecidas Ganhos/perdas reconhecidas liquidas 2015 Valor de mercado ( ) ( ) (67.277) (56.692) Instrumentos de Patrimônio No país ( ) Sendo: Listado em Bolsa (99.357) Não Listado em Bolsa (12.270) Total ( ) ( ) Em milhares de Reais Instrumentos de Dívida Títulos públicos Títulos privados Ganhos reconhecidos Perdas reconhecidas Ganhos/perdas reconhecidas liquidas 2014 Valor de mercado ( ) ( ) ( ) Instrumentos de Patrimônio No país ( ) Sendo: Listado em Bolsa ( ) Não Listado em Bolsa (40.889) Total ( ) O Banco Santander avalia a cada divulgação ao mercado se há alguma evidência objetiva de que os instrumentos classificados como disponíveis para venda (títulos de dívida e instrumentos de capital) tem indícios de perda por não recuperação. Esta avaliação inclui, mas não está limitado a uma análise da seguinte informação: i) a situação econômica e financeira do emissor, alguma inadimplência ou atraso no pagamento, análise de solvência do emissor, a evolução do seu negócio, projeções de curto prazo, as tendências observadas com relação aos seus ganhos e, se aplicável, a sua política de distribuição de dividendos, ii) informações relacionadas ao mercado, tais como mudanças na situação geral da economia, mudanças no setor do emissor que poderia afetar sua capacidade de pagamento; iii) mudanças no valor justo do título analisado e a análise das origens de tais mudanças - se eles são específicos aos títulos ou o resultado da incerteza geral sobre a economia ou o país e iv) relatórios e previsões de analistas independentes e outras fontes independentes do mercado. No caso de Instrumentos de patrimônio, quando as mudanças no valor justo do instrumento em análise são avaliados, é levado em consideração a duração e a relevância da redução em seu preço de mercado abaixo do custo. No entanto, deve notar-se que o Banco avalia, numa base caso a caso, cada uma das operações que sofreram perdas, e monitora o desempenho dos seus preços, reconhecendo uma perda, caso o valor de recuperação tenha sido diminuído. Se, após a realização da avaliação acima, o Banco considerar que a presença de um ou mais desses fatores poderia afetar a recuperação do custo do ativo, uma perda do valor recuperável é reconhecida na demonstração consolidada do resultado no montante da perda de patrimônio líquido na conta de ajustes de avaliação. Além disso, se o Banco não tem a intenção e/ou não é capaz de manter o investimento por um período de tempo suficiente para recuperar o custo, o instrumento é baixado por seu valor justo. b) Hedge de Fluxo de Caixa Outros Resultados Abrangentes - Hedge de Fluxos de Caixa inclui os ganhos ou perdas atribuíveis a instrumentos de hedge que se qualificam como hedges efetivos. Estes valores permanecerão sob esta rubrica até que eles são reconhecidos nas demonstrações consolidadas do resultado, para os períodos que possuem efeito deste hedge (Nota 9). Assim, os valores que apresentam atualmente perdas de valorização serão compensado no futuro por ganhos gerados por instrumentos de hedge. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-74

76 c) Hedge de investimentos no exterior e Ajustes de conversão de investimento no exterior Outros Resultados Abrangentes - Hedges de investimentos líquidos em operações estrangeiras, inclui o montante líquido das mudanças no valor dos instrumentos que possuem hedge para os hedges de investimentos líquidos em operações no exterior. Não foi identificada nenhuma parcela inefetiva (Nota 9). Ajustes de conversão de investimentos no exterior, inclui o valor líquido das diferenças resultantes da transposição para Reais dos saldos das entidades consolidadas cuja moeda funcional não seja Reais (Nota 2.a). O Banco possui registrada uma operação de hedge de investimento sobre sua participação acionária na Santander EFC, subsidiária independente na Espanha. Assim, valores que representam perdas de valorização serão compensados no futuro por ganhos gerados pelos instrumentos de hedge. 28. Participações de não-controladoras "Participações não-controladoras" dizem respeito ao valor líquido da equivalência patrimonial atribuível a instrumentos de patrimônio que não pertencem, direta ou indiretamente, ao Banco, incluindo a parcela do lucro anual atribuída às controladas. a) Composição O saldo da rubrica Participações não-controladoras está detalhado a seguir: Em milhares de Reais Santander Leasing S.A. Arrendamento Mercantil Santander Brasil Advisory Services S.A Super Pagamentos e Administração de Meios Eletrônicos S.A Getnet S.A Banco Olé Bonsucesso Consignado S.A. (Olé Consignado) (Atual Denominação Social do Banco Bonsucesso Consignado S.A.) Santander Serviços Técnicos, Administrativos e de Corretagem de Seguros BW Guirapá S.A Banco PSA Finance Brasil S.A Total Em milhares de Reais Lucro atribuível às participações não-controladoras Sendo: Santander Leasing S.A. Arrendamento Mercantil Santander Brasil Advisory Services S.A Super Pagamentos e Administração de Meios Eletrônicos S.A. - (2.379) - Getnet S.A Olé Consignado S.A Santander Serviços Técnicos, Administrativos e de Corretagem de Seguros BW Guirapá S.A. (2.957) - - Banco PSA Finance Brasil S.A Outras empresas (382) b) Movimentação A movimentação do saldo da rubrica Participações não-controladoras está resumida no quadro a seguir: Em milhares de Reais Saldo no início do exercício Mudança no escopo de consolidação (1) (2) Dividendos pagos / Juros sobre capital próprio (18.140) (2.754) (47.216) Aumento de Capital (3) Lucro atribuível às participações não-controladoras Plano de benefícios a funcionários (Efeitos da adoção das alterações do IAS 19) (1.604) (209) Outros 362 (14.967) - Saldo no encerramento do exercício (1) Em 2016 refere-se principalmente a participação de não-controladores da BW Guirapá e Banco PSA Finance Brasil, em 2015 refere-se a Super, em 2014 refere-se a Getnet S.A. (2) Inclui a aquisição das ações representativas dos 50% remanescentes do capital social votante da Super pela Aymoré CFI (nota 4.b). (3) Aumento de capital social do Olé Consignado. 29. Patrimônio líquido a) Capital social De acordo com o Estatuto Social, o capital social do Banco Santander poderá ser aumentado até o limite do capital autorizado, independentemente de reforma estatutária, mediante deliberação do Conselho de Administração e por meio da emissão de até (nove bilhões, noventa milhões, novecentos e nove mil e noventa) ações, observados os limites legais estabelecidos quanto ao número de ações preferenciais. Qualquer aumento de capital que exceda esse limite requererá a aprovação dos acionistas. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-75

77 O capital social, totalmente subscrito e integralizado, é dividido em ações nominativas-escriturais, sem valor nominal. Ordinárias Preferenciais Total Ordinárias Preferenciais Total Domiciliados no Brasil Domiciliados no exterior Total (-) Ações em tesouraria (25.786) (25.786) (51.572) (20.218) (20.218) (40.436) Total em circulação Ações - mil 2014 Ordinárias Preferenciais Total Domiciliados no Brasil Domiciliados no exterior Total (-) Ações em tesouraria (29.612) (29.612) (59.224) Total em circulação Em 2015, os custos de emissão da Oferta Global de Ações, realizada em outubro de 2009, foram reclassificados da rubrica de Capital Social para Reservas para uma melhor apresentação no valor de R$ b) Dividendos e juros sobre o capital próprio Estatutariamente, estão assegurados aos acionistas dividendos mínimos de 25% do lucro líquido de cada ano, ajustado de acordo com a legislação. As ações preferenciais não têm direito a voto e não podem ser convertidas em ações ordinárias, mas têm os mesmos direitos e vantagens concedidos às ações ordinárias, além de prioridade na distribuição de dividendos e adicional de 10% sobre os dividendos pagos às ações ordinárias, e no reembolso de capital, sem prêmio, em caso de dissolução do Banco. Os dividendos foram e continuarão a ser calculados e pagos de acordo com a Lei das Sociedades por Ações. Antes da Assembleia Anual dos Acionistas, o Conselho de Administração poderá deliberar sobre a declaração e pagamento de dividendos sobre os lucros auferidos, com base em: (i) balanços patrimoniais ou reservas de lucros existentes no último balanço patrimonial ou (ii) balanços patrimoniais emitidos em períodos inferiores a seis meses, e desde que o total de dividendos pagos em cada semestre do exercício social não exceda o valor das reservas de capital. Esses dividendos são imputados integralmente ao dividendo obrigatório Ações - mil 2015 Em milhares de Reais Ordinárias Preferenciais Units Juros sobre o Capital Próprio (1) (4) , , ,2009 Dividendos Intermediários (2) (5) , , ,5448 Dividendos Intercalares (2) (5) , , ,5448 Juros sobre o Capital Próprio (3) (5) , , ,7503 Total (1) Deliberados pelo Conselho de Administração em junho de 2016, ordinárias - R$53,9146, preferenciais - R$59,3061 e Units - R$113,2207 líquidos de impostos. (2) Deliberados pelo Conselho de Administração em dezembro de (3) Deliberados pelo Conselho de Administração em dezembro de 2016, ordinárias - R$361,3513, preferenciais - R$397,4864 e Units - R$758,8377 líquidos de impostos. Reais por milhares de ações / Units (4) O valor dos juros sobre capital próprio serão imputados integralmente aos dividendos obrigatórios referente ao exercício de 2016 e foram pagos a partir de 26 de agosto de 2016, sem nenhuma remuneração a título de atualização monetária. (5) O valor dos dividendos intermediários, intercalares e juros sobre capital próprio serão imputados integralmente aos dividendos obrigatórios referente ao exercício de 2016 e serão pagos a partir de 23 de fevereiro de 2017, sem nenhuma remuneração a título de atualização monetária Ordinárias Preferenciais Units Dividendos intercalares (1) (3) , , ,7895 Dividendos intermediários (2) (4) , , ,2043 Dividendos intercalares (3) (7) , , ,7564 Juros sobre o Capital Próprio (4) (7) , , ,5369 Total (1) Deliberados pelo Conselho de Administração em março de (2) Deliberados pelo Conselho de Administração em setembro de (3) Deliberados pelo Conselho de Administração em dezembro de Em milhares de Reais (4) Deliberados pelo Conselho de Administração em dezembro de 2015, ordinárias - R$150,7887, preferenciais - R$165,8676 e Units - R$316,6563 líquidos de impostos. (5) O valor dos dividendos intercalares foram imputados integralmente aos dividendos obrigatórios referente ao exercício de 2015 e foram pagos a partir de 28 de agosto de 2015, sem nenhuma remuneração a título de atualização monetária. (6) O valor dos dividendos intermediários foram imputados integralmente aos dividendos obrigatórios referente ao exercício de 2015 e foram pagos a partir de 05 de outubro de 2015, sem nenhuma remuneração a título de atualização monetária. (7) O valor dos dividendos intercalares e juros sobre capital próprio foram imputados integralmente aos dividendos obrigatórios referente ao exercício de 2015 e foram pagos a partir de 25 de fevereiro de 2016, sem nenhuma remuneração a título de atualização monetária Reais por milhares de ações / Units Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-76

78 Ordinárias Preferenciais Units Dividendos Intermediários (1) (5) , , ,4617 Dividendos Intercalares (1) (5) , , ,8664 Dividendos Intercalares (2) (5) , , ,0510 Dividendos Intercalares (3) (6) , , ,3250 Juros sobre o Capital Próprio (4) (6) , , ,1452 Total (1) Deliberados pelo Conselho de Administração em março de (2) Deliberados pelo Conselho de Administração em junho de (3) Deliberados pelo Conselho de Administração em setembro de c) Reservas O lucro líquido apurado, após as deduções e provisões legais, terá a seguinte destinação: Reserva legal Reserva de capital Reserva para equalização de dividendos Após a destinação dos dividendos, o saldo se houver, poderá, mediante proposta da Diretoria Executiva e aprovada pelo Conselho de Administração, ser destinado a formação de reserva para equalização de dividendos, que será limitada a 50% do valor do Capital Social. Esta reserva tem como finalidade garantir recursos para pagamento de dividendos, inclusive sob a forma de Juros sobre o Capital Próprio, ou suas antecipações, visando manter o fluxo de remuneração aos acionistas. d) Ações em Tesouraria Em milhares de Reais Reais por milhares de ações / Units (4) Deliberados pelo Conselho de Administração em dezembro de 2014, ordinárias - R$74,1309, preferenciais - R$81,5442 e Units - R$155,6751 líquidos de impostos. (5) O valor dos dividendos intermediários e intercalares, foram imputados integralmente aos dividendos complementares e obrigatórios, respectivamente, referente ao exercício de 2014 e foram pagos a partir de 28 de agosto de 2014, sem nenhuma remuneração a título de atualização monetária. (6) O valor dos dividendos intercalares e juros sobre capital próprio, foram imputados integralmente aos dividendos obrigatórios referente ao exercício de 2014 e foram pagos a partir de 26 de fevereiro de 2015, sem nenhuma remuneração a título de atualização monetária. De acordo com a legislação societária brasileira, 5% para constituição da reserva legal, até que a mesma atinja a 20% do capital. Esta reserva tem como finalidade assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital. A reserva de capital do Banco é composta de: reserva de ágios por subscrição de ações e outras reservas de capital, e somente pode ser usada para absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros; resgate, reembolso ou aquisição de ações de nossa própria emissão; incorporação ao capital social; ou pagamento de dividendos a ações preferenciais em determinadas circunstâncias. Em reunião realizada em 3 de novembro de 2016, o Conselho de Administração aprovou, em continuidade ao programa de recompra que expirou em 4 de novembro de 2016, programa de recompra de Units e de ADRs de emissão do Banco Santander, diretamente ou por sua agência em Cayman, para manutenção em tesouraria ou posterior alienação. O Programa de Recompra abrangerá a aquisição de até Units, representativas de ações ordinárias e ações preferenciais, que correspondem, em 30 de setembro de 2016, a aproximadamente 1,02% do capital social do Banco. Em 30 de setembro de 2016, o Banco Santander possuía ações ordinárias e ações preferenciais em circulação referente ao programa de recompra. A recompra tem por objetivo (1) maximizar a geração de valor para os acionistas por meio de uma administração eficiente da estrutura de capital; e (2) viabilizar o pagamento de administradores, empregados de nível gerencial e outros funcionários do Banco e de sociedades sob seu controle, nos termos dos Planos de Incentivo de Longo Prazo. O prazo do Programa de Recompra é de até 365 dias contados a partir de 4 de novembro de 2016, encerrando-se em 3 de novembro de Quantidade Quantidade Quantidade Units ADRs Units ADRs Units ADRs Ações em Tesouraria no início do período Aquisições de Ações Cancelamento de ADRs (1) ( ) Cancelamento de Ações (2) - - ( ) Alienações - Remuneração baseado em Ações ( ) - ( ) - ( ) - Ações em Tesouraria no final do período Saldo de Ações em Tesouraria em milhares de reais (2) (3) R$ R$ - R$ R$ R$ R$ Custo / Valor de Mercado Units ADRs Units ADRs Units ADRs Custo mínimo R$ 7,55 US$ 4,37 R$ 11,01 US$ 4,37 R$ 11,01 US$ 4,61 Custo médio ponderado R$ 16,43 US$ 6,17 R$ 14,28 US$ 6,17 R$ 14,23 US$ 6,18 Custo máximo R$ 26,81 US$ 10,21 R$ 18,51 US$ 10,21 R$ 18,52 US$ 10,21 Valor de mercado R$ 28,32 US$ 8,58 R$ 16,04 US$ 3,89 R$ 13,46 US$ 5,02 (1) Em janeiro de 2016 ocorreu a transformação do total de ADR's que estavam em tesouraria para UNIT's. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-77

79 (2) Na AGE realizada em 14 de dezembro de 2015, foi aprovado o cancelamento de de Units ( ON e PN, totalizando ações em tesouraria) equivalente a R$ (3) O total de ações em tesouraria em 31 de dezembro de 2016 é de R$ ( R$ e R$ ) e inclui custos de emissão no valor de R$145 ( R$95 e R$45). Adicionalmente, no exercício findo em 31 de dezembro de 2016, foram negociadas ações em tesouraria, que resultaram numa perda de R$ ( perda de R$3.918 e perda de R$4.926 ) registrada diretamente no patrimônio líquido em reservas de capital. e) Plano de Otimização do Patrimônio de Referência Conforme Fato Relevante divulgado em 26 de setembro de 2013, com o intuito de otimizar a atual estrutura de capital do Banco Santander, o Conselho de Administração submeteu à aprovação dos acionistas a proposta de otimização da composição do patrimônio de referência do Banco Santander ( Plano de Otimização do PR ). O objetivo da proposta é estabelecer uma estrutura de capital mais eficiente, adequada às recentes normas prudenciais de capital aplicáveis para instituições financeiras, alinhada ao plano de negócios e crescimento dos ativos. O Plano de Otimização do PR contemplou os seguintes passos: (i) a restituição de recursos aos acionistas do Banco Santander no valor total de R$ , sem redução do número de ações; (ii) a emissão no exterior de instrumentos de capital, avaliados como instrumentos compostos, para compor o Nível I e Nível II do PR do Banco Santander e; (iii) um plano de bonificação de ações e ajuste na composição das Units, seguidos de grupamento de ações, com o objetivo de eliminar a cotação em centavos das ações de emissão do Banco negociadas em bolsa. Restituição de Recursos Em 1 de novembro de 2013, a restituição de recursos aos acionistas foi aprovada em AGE. Em janeiro de 2014, foram atendidas as condições para a efetivação da restituição de recursos (decurso do prazo de oposição de credores quirografários, aprovação do Bacen e arquivamento da ata da assembleia na Junta Comercial do Estado de São Paulo - JUCESP). O pagamento da restituição de recursos aos acionistas ocorreu em 29 de janeiro de 2014, sendo que as ações e Units do Banco passaram a ser negociadas ex-direito Restituição de Recursos desde 15 de janeiro de Emissão de Notas Em 14 de janeiro de 2014, o Conselho de Administração aprovou a emissão dos instrumentos de capital na forma de Notas emitidas no exterior (Notas), em dólares norte-americanos, no valor equivalente a R$ A emissão das Notas ocorreu em 29 de janeiro de As características específicas das Notas emitidas para compor o Nível I são: (a) Principal: US$ , equivalente a R$ ; (b) Taxa de Juros: 7,375% a.a.; (c) Prazo de Vencimento: sem prazo de vencimento (perpétuas); (d) Periodicidade de Pagamento dos Juros: trimestralmente, a partir de 29 de abril de 2014; (e) Discricionariedade: o Banco Santander pode cancelar a distribuição de juros a qualquer momento, por um período ilimitado e sem direito de acumulação, sem que a referida suspensão seja considerada como evento de default (f) Subordinação: no caso de insolvência, sua liquidação financeira está subordinada a todos os instrumentos de capital Nível II. As características específicas das Notes emitidas para compor o Nível II são: (a) Principal: US$ , equivalente a R$ ; (b) Taxa de Juros: 6,0% a.a.; (c) Prazo de Vencimento: em 29 de janeiro de 2024; e (d) Periodicidade de Pagamento dos Juros: semestralmente, a partir de 29 de julho de Em 15 de abril de 2014, o Bacen emitiu aprovação para que as Notas componham o Nível I e Nível II do PR do Banco Santander desde a data de sua emissão. Bonificação e Grupamento de Ações Com o objetivo de eliminar a negociação em centavos das ações SANB3 (ordinárias) e SANB4 (preferenciais), aumentar a liquidez e reduzir os custos de transação, em 18 de março de 2014, os acionistas do Banco, em AGE, aprovaram: (i) a bonificação de ações preferenciais para os acionistas do Banco, na proporção de 0, ações preferenciais para cada ação ordinária (SANB3) ou ação preferencial (SANB4), o que resulta em uma participação de bônus de 5 ações preferenciais para cada Unit (SANB11), mediante aumento do Capital Social no montante de R$ em contrapartida a conta de Reservas; e (ii) grupamento da totalidade das ações ordinárias e ações na proporção de 1:55, sendo que cada 55 ações ordinárias e 55 ações preferenciais correspondem a 1 ação ordinária e 1 ação preferencial, respectivamente. Como resultado, cada Unit (SANB11) passou a ser composta por uma ação ordinária e uma ação preferencial. Esses eventos foram implementados em 2 de junho de Oferta Pública de Permuta Em 29 de abril de 2014, o Banco publicou Fato Relevante para informar que foi comunicado por seu acionista controlador indireto, Banco Santander Espanha, que este lançaria uma oferta voluntária no Brasil e nos Estados Unidos da América para permuta de até a totalidade das ações do Banco que não fossem de titularidade do Banco Santander Espanha, as quais representavam cerca de 25% do capital do Banco, com a entrega de ações de emissão do Banco Santander Espanha em pagamento. Em decorrência da Operação, o Banco continuaria a ser uma companhia aberta listada na BM&FBovespa, mas sairia do Nível 2 de Governança Corporativa, passando a estar listado em seu segmento tradicional. Em 9 de junho de 2014, foi realizada AGE, onde foram deliberadas as seguintes matérias: (a) a saída do Banco do Nível 2 de Governança Corporativa; e (b) escolha da empresa especializada N M Rothschild & Sons (Brasil) Ltda. ( Rothschild ) para elaboração de laudo de avaliação do valor econômico do Banco, para fins da Oferta de Permuta e da consequente Saída do Nível 2. Em 13 de junho de 2014, o Banco anunciou ao mercado que o Laudo de Avaliação elaborado por Rothschild havia sido devidamente encaminhado, para a: (i) CVM; (ii) BM&FBovespa; e (iii) U.S. Securities and Exchange Commission - SEC. Ademais, informou que o pedido de registro da Oferta de Permuta havia sido protocolado na CVM, na mesma data. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-78

80 Em 2 de outubro de 2014 o Conselho de Administração emitiu parecer sobre a Oferta de Permuta e o Banco arquivou na SEC a sua posição sobre referida transação por meio do Schedule 14D-9. Em 16 de outubro de 2014 o Santander Espanha e Banco informaram ao mercado que foi ajustada a relação de permuta da Oferta de Permuta, prevista no Edital da Oferta publicado em 18 de setembro de Em conformidade com o Edital da Oferta, a relação de permuta, e consequentemente a quantidade de BDRs a que daria direito cada Recibo de Subscrição, foi ajustada de 0,70 BDR para cada Unit e 0,35 BDR para cada Ação, seja ordinária ou preferencial, para 0,7152 BDR para cada Unit e 0,3576 BDR para cada Ação, seja ação ordinária ou ação preferencial, em função da remuneração declarada pelo Santander Espanha em 16 de outubro de 2014, no âmbito do programa Santander Dividendo Elección, com database de apuração de posição acionária para pagamento (record date ) em 17 de outubro de Em 31 de outubro de 2014, o Banco em conjunto com o Santander Espanha anunciou ao mercado o Resultado da Oferta de Permuta. Santander Espanha adquiriu Ações e Units, representativos, em conjunto, de 13,65% do capital social do Banco, de modo que a participação do Grupo Santander no Banco passou a ser de 88,30% de seu capital social total, 88,87% de suas ações ordinárias e 87,71% de suas ações preferenciais, considerando também os ADRs representativos de Units adquiridos na Oferta de Permuta nos EUA. Como consequência da Oferta de Permuta, as ações do Banco deixaram de ser listadas no Nível 2 da BM&FBovespa, passando a ser negociadas no segmento tradicional da bolsa. 30. Lucro por Ação a) Lucro por Ação Básico O lucro por ação básico é calculado pela divisão do lucro líquido atribuível à Controladora pelo número médio ponderado de ações em circulação durante o ano, excluindo o número médio de ações próprias detidas no ano e mantidas em tesouraria Lucro atribuível à controladora Lucro por Ação (em reais - R$) Lucro Básico por ações (em reais - R$): Ações ordinárias 929, ,96 709,69 Ações preferenciais 1.022, ,66 780,66 Lucro líquido atribuído (em Reais - R$) Ações ordinárias Ações preferenciais Média Ponderada das ações em circulação - Básico Ações ordinárias Ações preferenciais b) Lucro por Ação Diluído O lucro por ação diluído é calculado pela divisão do lucro líquido atribuível à Controladora pelo número médio ponderado de ações em circulação durante o ano, excluindo o número médio de ações próprias detidas no ano e mantidas em tesouraria, incluindo o efeito diluidor potencial dos programas de remuneração de longo prazo Lucro atribuível à controladora Lucro por Ação (em reais - R$) Lucro Diluído por ações (em reais - R$): Ações ordinárias 929, ,79 709,40 Ações preferenciais 1.021, ,36 780,34 Lucro líquido atribuído (em Reais - R$) Ações ordinárias Ações preferenciais Média Ponderada das ações em circulação - Diluído Ações ordinárias Ações Incrementais das Opções de Ações Concedidas segundo o Plano de Outorga de Opções de Ações Ações preferenciais Ações Incrementais das Opções de Ações Concedidas segundo o Plano de Outorga de Opções de Ações Valor justo dos ativos e passivos financeiros Segundo o IFRS 13, a mensuração do valor justo utilizando uma hierarquia de valor justo que reflita o modelo utilizado no processo de mensuração, deve estar de acordo com os seguintes níveis hierárquicos: Nível 1: Determinados com base em cotações públicas de preços (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos, incluem títulos da dívida pública, ações, derivativos listados. Nível 2: São os derivados de dados diferentes dos preços cotados incluídos no Nível 1 que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (como preços) ou indiretamente (derivados dos preços). Nível 3: São derivados de técnicas de avaliação que incluem dados para os ativos ou passivos que não são baseados em variáveis observáveis de mercado (dados não observáveis). Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-79

81 Ativos financeiros para negociação, Outros ativos financeiros ao valor justo no resultado, Ativos financeiros disponíveis para venda e Passivos financeiros para negociação Nível 1: Os títulos e valores mobiliários de alta liquidez com preços observáveis em um mercado ativo estão classificados no nível 1. Neste nível foram classificados a maioria dos Títulos do Governo Brasileiro (principalmente LTN, LFT, NTN-B, NTN-C e NTN-F), ações em bolsa e outros títulos negociados no mercado ativo. Nível 2: Quando as cotações de preços não podem ser observadas, a Administração, utilizando seus próprios modelos internos, faz a sua melhor estimativa do preço que seria fixado pelo mercado. Esses modelos utilizam dados baseados em parâmetros de mercado observáveis como uma importante referência. Várias técnicas são empregadas para fazer essas estimativas, inclusive a extrapolação de dados de mercado observáveis e técnicas de extrapolação. A melhor evidência do valor justo de um instrumento financeiro no reconhecimento inicial é o preço da transação, a menos que, o valor justo do instrumento possa ser obtido a partir de outras transações de mercado realizadas com o mesmo instrumento ou com instrumentos similares ou possa ser mensurado utilizando-se uma técnica de avaliação na qual as variáveis usadas incluem apenas dados de mercado observáveis, sobretudo taxas de juros. Esses títulos e valores mobiliários são classificados no nível 2 da hierarquia de valor justo e são compostos, principalmente por Títulos Privados (com destaque na carteira de Debêntures) em um mercado menos líquido do que aqueles classificados no nível 1. Nível 3: Quando houver informações que não sejam baseadas em dados de mercado observáveis, o Banco Santander utiliza modelos desenvolvidos internamente, a partir de curvas geradas conforme modelo próprio. No nível 3 são classificados, principalmente, ações não cotadas em bolsa que não são geralmente negociados em um mercado ativo. Derivativos Nível 1: Os derivativos negociados em bolsas de valores são classificados no nível 1 da hierarquia. Nível 2: Para os derivativos negociados em balcão, para a avaliação de instrumentos financeiros (basicamente swaps e opções), utilizam-se normalmente dados de mercado observáveis como, taxas de câmbio, taxas de juros, volatilidade, correlação entre índices e liquidez de mercado. No apreçamento dos instrumentos financeiro mencionados, utiliza-se a metodologia do modelo de Black-Scholes (opções de taxa de câmbio, opções de índice de taxa de juros, caps e floors ) e do método do valor presente (desconto dos valores futuros por curvas de mercado). Nível 3: Os derivativos não negociados em bolsa e que não possuem informações observáveis num mercado ativo foram classificados como nível 3, e estão compostos, principalmente, por derivativos exóticos. A tabela a seguir mostra um resumo dos valores justos dos ativos e passivos financeiros nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2016, 2015 e de 2014, classificados com base nos diversos métodos de mensuração adotados pelo Banco para apurar seu valor justo: Em milhares de Reais Ativos financeiros para negociação Nível 1 (1) Nível 2 (1) Nível 3 Total Instrumentos de dívida Instrumentos de patrimônio Derivativos Outros ativos financeiros ao valor justo no resultado Instrumentos de dívida Instrumentos de patrimônio Ativos financeiros disponíveis para venda Instrumentos de dívida Instrumentos de patrimônio Derivativos utilizados como hedge (ativos) Passivos financeiros para negociação Derivativos Posições vendidas Derivativos utilizados como hedge (passivos) (1) Não houve transferência entre níveis 1 e Em milhares de Reais 2015 Nível 1 Nível 2 Nível 3 Total Ativos financeiros para negociação Instrumentos de dívida Instrumentos de patrimônio Derivativos Outros ativos financeiros ao valor justo no resultado Instrumentos de dívida Instrumentos de patrimônio Ativos financeiros disponíveis para venda Instrumentos de dívida Instrumentos de patrimônio Derivativos utilizados como hedge (ativos) Passivos financeiros para negociação Derivativos Posições vendidas Derivativos utilizados como hedge (passivos) Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-80

82 Em milhares de Reais Ativos financeiros para negociação Nível 1 Nível 2 Nível 3 Total Instrumentos de dívida Instrumentos de patrimônio Derivativos Outros ativos financeiros ao valor justo no resultado Instrumentos de dívida Instrumentos de patrimônio Ativos financeiros disponíveis para venda Instrumentos de dívida Instrumentos de patrimônio Derivativos utilizados como hedge (ativos) Passivos financeiros para negociação Derivativos Posições vendidas Derivativos utilizados como hedge (passivos) Determinados Instrumentos Financeiros de 2014 e 2015 foram reclassificados na tabela acima em conformidade com a apresentação de Movimentações de Valor Justo de Nível 3 As tabelas a seguir demonstram as movimentações ocorridas durante o ano de 2016, 2015 e 2014 para os ativos e passivos financeiros classificados como Nível 3 na hierarquia do valor justo: 2014 Em milhares de Reais Valor Justo 2015 Total de Ganhos ou Perdas (Realizado/não Realizado) Transferências no e/ ou Fora do Nível 3 Adições Baixas Valor Justo 2016 Outros ativos financeiros ao valor justo no resultado (14.345) 111 ( ) Ativos financeiros disponíveis para venda (60.934) (3.085) ( ) Em milhares de Reais Valor Justo 2014 Total de Ganhos ou Perdas (Realizado/não Realizado) Transferências no e/ ou Fora do Nível 3 Adições Baixas Valor Justo 2015 Ativos financeiros para negociação (3.329) - Outros ativos financeiros ao valor justo no resultado ( ) Ativos financeiros disponíveis para venda (58.008) (36.916) Em milhares de Reais Valor Justo 2013 Total de Ganhos ou Perdas (Realizado/não Realizado) Transferências no e/ ou Fora do Nível 3 Adições Baixas Valor Justo 2014 Ativos financeiros para negociação (124) Outros ativos financeiros ao valor justo no resultado ( ) Ativos financeiros disponíveis para venda Ativos e passivos financeiros não mensurados ao valor justo Os ativos financeiros de propriedade do Banco são mensurados ao valor justo no balanço patrimonial consolidado, exceto empréstimos e recebíveis. No mesmo sentido, os passivos financeiros do Banco exceto os passivos financeiros para negociação e os mensurados ao valor justo - são avaliados ao custo amortizado no balanço patrimonial consolidado. i) Ativos financeiros mensurados a outro valor que não o valor justo A seguir é apresentado uma comparação entre os valores contábeis dos ativos financeiros do Banco mensurados a outro valor que não o valor justo e seus respectivos valores justos em em 31 de dezembro de 2016, 2015 e 2014: Em milhares de Reais Ativo Valor Contábil Valor Justo Nível 1 Nível Nível 3 Aplicações no mercado aberto - Banco Central do Brasil (nota 5) Investimentos Mantidos até o Vencimento (nota 7) Empréstimos e recebíveis: Empréstimos e outros valores com instituições de crédito (nota 6) Empréstimos e adiantamentos a clientes (nota 10) Empréstimos e recebíveis - Instrumentos de dívida (nota 7) Total Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-81

83 Em milhares de Reais Ativo Valor Contábil Valor Justo Nível 1 Nível 2 Nível 3 Aplicações no mercado aberto - Banco Central do Brasil (nota 5) Investimentos Mantidos até o Vencimento (nota 7) Empréstimos e recebíveis: Empréstimos e outros valores com instituições de crédito (nota 6) Empréstimos e adiantamentos a clientes (nota 10) Empréstimos e recebíveis - Instrumentos de dívida (nota 7) Total Em milhares de Reais Ativo Valor Contábil Valor Justo Nível 1 Nível 2 Nível 3 Aplicações no mercado aberto - Banco Central do Brasil (nota 5) Empréstimos e recebíveis: Empréstimos e outros valores com instituições de crédito (nota 6) Empréstimos e adiantamentos a clientes (nota 10) Total Determinados Instrumentos Financeiros de 2014 e 2015 foram reclassificados na tabela acima em conformidade com a apresentação de ii) Passivos financeiros mensurados a outro valor que não o valor justo A seguir é apresentado uma comparação entre os valores contábeis dos passivos financeiros do Banco mensurados a outro valor que não o valor justo e seus respectivos valores justos em 31 de dezembro de 2016, 2015 e 2014: Em milhares de Reais 2016 Passivo Valor Contábil Valor Justo Nível 1 Nível 2 Nível 3 Passivos financeiros ao custo amortizado: Depósitos do Banco Central do Brasil e depósitos de instituições de crédito (nota 17) Depósitos de clientes (nota 18) Obrigações por títulos e valores mobiliários (nota 19) Dívidas subordinadas (nota 20) Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital (nota 21) Outros passivos financeiros (nota 22) Total Em milhares de Reais 2015 Passivo Valor Contábil Valor Justo Nível 1 Nível 2 Nível 3 Passivos financeiros ao custo amortizado: Depósitos do Banco Central do Brasil e depósitos de instituições de crédito (nota 17) Depósitos de clientes (nota 18) Obrigações por títulos e valores mobiliários (nota 19) Dívidas subordinadas (nota 20) Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital (nota 21) Outros passivos financeiros (nota 22) Total Em milhares de Reais 2014 Passivo Valor Contábil Valor Justo Nível 1 Nível 2 Nível 3 Passivos financeiros ao custo amortizado: Depósitos do Banco Central do Brasil e depósitos de instituições de crédito (nota 17) Depósitos de clientes (nota 18) Obrigações por títulos e valores mobiliários (nota 19) Dívidas subordinadas (nota 20) Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital (nota 21) Outros passivos financeiros (nota 22) Total Determinados Instrumentos Financeiros de 2014 e 2015 foram reclassificados na tabela acima em conformidade com a apresentação de Os métodos e premissas utilizados para a estimativa do valor justo estão definidos abaixo: - Aplicações no Mercado Aberto - Banco Central do Brasil - O valor contábil apresentado para estes instrumentos se aproxima do seu valor justo. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-82

84 - Empréstimos e outros valores com instituições de crédito e com clientes O valor justo é estimado por grupos de operações de créditos similares. O valor justo dos empréstimos foi determinado pelo desconto dos fluxos de caixa utilizando as taxas de juros dos novos contratos. Ou seja, o fluxo de caixa futuro da carteira de crédito atual é estimado com base nas taxas contratuais, e, em seguida, os novos empréstimos spread sobre a taxa de juros livre de risco são incorporados para a curva de juros livre de risco, a fim de calcular o valor justo da carteira de crédito. Em termos de hipóteses de comportamento, é importante sublinhar que a taxa de pré-pagamento é aplicada à carteira de crédito, assim, um fluxo de caixa futuro mais realista seja alcançado. - Depósitos do Banco Central do Brasil e depósitos de instituições de crédito e de clientes O valor justo dos depósitos foi calculado mediante o desconto da diferença entre os fluxos de caixa nas condições contratuais e as taxas atualmente praticadas no mercado para instrumentos cujos vencimentos são similares. O valor justo dos depósitos a prazo com taxa variável foi considerado como próximo ao seu valor contábil. - Obrigações por títulos e valores mobiliários, Dívidas subordinadas e Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital Os valores justos destes itens foram estimados por meio do cálculo de fluxo de caixa descontado através das taxas de juros oferecidas no mercado a obrigações com prazos e vencimentos similares. As técnicas de avaliação utilizadas para a estimativa de cada nível estão definidas na nota 2.e. 32. Índices operacionais As instituições financeiras estão obrigadas a manter um Patrimônio de Referência (PR), de Nível I e Capital Principal compatível com os riscos de suas atividades, superior ao requerimento mínimo do Patrimônio de Referência Exigido, representado pela soma das parcelas de risco de crédito, risco de mercado e risco operacional. O requerimento mínimo de Patrimônio de Referência (PR) foi de 11% até 31 de dezembro de 2015 decaindo gradualmente até 8% em janeiro de O mínimo exigido até 31 de dezembro de 2016 é 9,875%. O requerimento mínimo de Patrimônio de Referência Nível I é de 6% a partir de 1º de janeiro de 2015 e o requerimento mínimo de Capital Principal é de 4,5% a partir de 1 de outubro de Em julho de 2008 entraram em vigor as regras de mensuração do capital regulamentar pelo Método Padronizado de Basileia II. Essas regras foram revogadas pela Resolução 4.192/2013 e Resolução 4.278/2013 que entraram em vigor em outubro de E ainda a Resoluções e de 2013, que estabelece o modelo para apuração dos requerimentos mínimos de Patrimônio de Referência (PR), de Nível I e de Capital Principal. Estas Resoluções determinam que a composição do Patrimônio de Referência seja feita através do patrimônio líquido, dívidas subordinadas, instrumentos híbridos de capital. O índice é calculado de forma consolidada, conforme demonstrado a seguir: Conglomerado Financeiro Em milhares de Reais 2016 (1) 2015 (1) 2014 (2) Patrimônio de Referência Nível I Capital Principal Capital Complementar Patrimônio de Referência Nível II Patrimônio de Referência (Nível I e II) Patrimônio de Referência Exigido Parcela de Risco de Crédito (3) Parcelas de Risco de Mercado (4) Parcela de Risco Operacional Índice de Basileia Nível I 15,2 14,3 16,1 Índice de Basileia Capital Principal 14,0 13,0 15,2 Índice de Basileia 16,3% 15,7% 17,5% (1) Valores calculados com base nas informações consolidadas do Consolidado Prudencial. (2) Valores calculados com base nas informações consolidadas das instituições financeiras (Conglomerado Financeiro). (3) Para cálculo da alocação de capital para Risco de Crédito foram consideradas as modificações e inclusões da Circular Bacen de 20 de agosto de 2014, Circular Bacen de 29 de Outubro de 2015, que altera a Circular de 4 de março de (4) Inclui as parcelas para as exposições de risco de mercado sujeitas as variações de taxas dos cupons de moeda estrangeira (PJUR2), índices de preços (PJUR3) e taxa de juros (PJUR1/PJUR4), do preço de mercadorias "commodities" (PCOM), do preço de ações classificadas na carteira de negociação (PACS) e parcelas para exposição de ouro, moeda estrangeira e operações sujeitas a variação cambial (PCAM). A atividade de riscos se rege pelos seguintes princípios básicos, os quais estão alinhados com a estratégia e o modelo de negócio do Grupo Santander e têm em conta as recomendações dos órgãos supervisores, reguladores e as melhores práticas do mercado. Integração na Cultura de Riscos; Envolvimento da Direção; Independência da Função de Riscos; Formulação do Apetite de Riscos; Consideração Integral dos Riscos; Antecipação e Previsibilidade; Instrumentos Comuns de Gestão; Decisão e Órgãos Colegiados; Estrutura Organizacional; Alçadas e Responsabilidades; Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-83

85 Limitação de Riscos; Canais de Informação Eficientes. Os princípios fundamentais que regem o modelo de governança de riscos são: Independência da função de riscos em relação a área de negócios; Envolvimento da Direção nas tomadas de decisão; Decisões colegiadas e consenso sobre operações de crédito. Com base nestes princípios, a estrutura de governança do processo decisório é composta por comitês que atuam de acordo com níveis de alçadas prédefinidos. O CER - Comitê Executivo de Riscos é o fórum de decisão local com representantes da Gestão do banco, entre eles o CEO, o vice-presidente de riscos e os demais membros da comissão executiva. As principais atribuições deste comitê são: Acompanhar a evolução das carteiras de crédito e mercado; Decidir sobre propostas de crédito; Definir e acompanhar o cumprimento do Apetite ao Risco; Definir as ações quanto às recomendações formuladas pelo regulador local; Aprovar a normativa de riscos assim como mudanças em políticas de riscos com impacto em receitas, margem ou despesas de provisão. As Políticas de Capital do Banco Santander estabelecem as diretrizes gerais que devem reger a atuação das áreas envolvidas nos processos de gestão e controle do Capital. O conteúdo se estrutura da seguinte maneira: Políticas Estratégicas de Capital; Políticas de Gestão e Controle de Capital; Políticas Operacionais de Capital; Políticas de Estrutura Organizacional e Governança. Todo o processo relacionado aos temas de capital segue uma governança de aprovação que é alinhada com os padrões estabelecidos no Modelo de Governança de Riscos citado anteriormente. A definição dos comitês e aprovações é estabelecida a partir das linhas de defesa: 1 Linha de Defesa: tem como principais funções coordenar o processo de gestão de capital, definir o planejamento anual de capital, estabelecer a estrutura de capital, acompanhar os orçamentos anuais de capital, etc.; 2 Linha de Defesa: deve garantir o controle efetivo da gestão de risco do capital e certificar que o nível de apetite ao risco está cobrindo o capital da instituição; 3 Linha de Defesa: representa a função de revisor independente. O Banco Santander, divulga trimestralmente informações referentes à gestão de riscos e Patrimônio de Referência Exigido (PRE) o qual não é extensão das Demonstrações Financeiras e não é auditado. O relatório com maior detalhamento das premissas, estrutura e metodologias encontra-se, no endereço eletrônico As instituições financeiras estão obrigadas a manter a aplicação de recursos no ativo tangível de acordo com o nível do patrimônio de referência ajustado. Os recursos aplicados no ativo tangível, apurados de forma consolidada, estão limitados a 50% do valor do patrimônio de referência ajustado na forma da regulamentação em vigor. Em 31 de dezembro de 2016, 2015 e 2014, o Banco Santander encontra-se enquadrado no referido índice. 33. Receitas com juros e similares Receitas com juros e similares na demonstração do resultado consolidada compõem-se de juros acumulados no ano sobre todos os ativos financeiros com retorno implícito ou explícito, calculados aplicando-se o método dos juros efetivos, independentemente da medição do valor justo, e das retificações de resultado como consequência da contabilização do hedge. Os juros são reconhecidos pelo valor bruto, sem a dedução de impostos retidos na fonte. A composição dos principais itens de juros e similares auferidos em 2016, 2015 e 2014 está demonstrada a seguir: Em milhares de Reais Disponibilidades e reservas no Banco Central do Brasil Empréstimos e outros valores com instituições de crédito Empréstimos e adiantamentos a clientes Instrumentos de dívida Planos de previdência (nota 24.b) Outros juros Total Despesas com juros e similares "Despesas com juros e similares" na demonstração do resultado consolidada compõem-se de juros acumulados no ano sobre todos os passivos financeiros com retorno implícito ou explícito, inclusive remuneração em espécie, calculados aplicando-se o método dos juros efetivos, independentemente da medição do valor justo, das retificações de custo como resultado da contabilização do hedge e dos custos dos juros atribuídos aos fundos de pensão. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-84

86 A composição dos principais itens das despesas com juros e similares em 2016, 2015 e 2014 está demonstrada a seguir: Em milhares de Reais Depósitos de instituições de crédito Depósitos de clientes Títulos de dívida e passivos subordinados : Obrigações por títulos e valores mobiliários (nota 19) Dividas subordinadas (nota 20) Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital (nota 21) Planos de previdência (nota 24.b) Outros juros (1) Total (1) Inclui R$2.057 milhões referente a reversão de obrigações legais realizada em junho de Receitas de instrumentos de patrimônio A rubrica Receitas de instrumentos de patrimônio inclui dividendos e pagamentos recebidos além dos lucros gerados por investidas após a aquisição dos instrumentos de patrimônio. A composição do saldo dessa rubrica está demonstrada a seguir: Em milhares de Reais Títulos patrimoniais classificados como: Ativos financeiros para negociação Ativos financeiros disponíveis para venda Outros instrumentos financeiros ao valor justo no resultado Total Receitas de tarifas e comissões A rubrica Receitas de tarifas e comissões é composta pelos valores de todas as tarifas e comissões acumuladas em favor do Banco no ano, exceto aquelas que fazem parte da taxa de juros efetiva sobre instrumentos financeiros. A composição do saldo dessa rubrica está demonstrada a seguir: Em milhares de Reais Serviços de cobrança e pagamento: Recebimento de contas Contas à vista Cartões (Crédito e Débito) e Serviços Adquirentes Cheques e outros Ordens de pagamento Total Produtos financeiros de mercado não bancários: Fundos de investimento Seguros Capitalização Total Serviços de títulos e valores mobiliários: Subscrição e colocação de títulos e valores mobiliários Negociação de títulos e valores mobiliários Administração e custódia Gestão de bens Total Outros: Cambiais Garantias financeiras Outros tarifas e comissões Total Total Despesas de tarifas e comissões A rubrica Despesas de tarifas e comissões mostra o valor de todas as tarifas e comissões pagas ou a pagar no ano, exceto aquelas que fazem parte da taxa de juros efetiva sobre instrumentos financeiros. A composição do saldo dessa rubrica está demonstrada a seguir: Em milhares de Reais Tarifas e comissões designados a terceiros (1) Outras tarifas e comissões Total (1) Composto, principalmente, por cartões de crédito. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-85

87 38. Ganhos (perdas) com ativos e passivos financeiros (líquidos) Os ganhos (perdas) com ativos e passivos financeiros são compostos pelos valores dos ajustes de avaliação dos instrumentos financeiros, exceto aqueles atribuídos aos juros acumulados como resultado da aplicação do método dos juros efetivos e às provisões, e pelos ganhos ou pelas perdas resultantes da venda ou compra dos instrumentos financeiros. A composição do saldo dessa rubrica, por tipo de instrumento, está demonstrada a seguir: Em milhares de Reais Ativos financeiros para negociação (1) ( ) Outros instrumentos financeiros ao valor justo no resultado (2) (77.624) Instrumentos financeiros não mensurados ao valor justo no resultado ( ) ( ) Sendo: Ativos financeiros disponíveis para venda Instrumentos de dívida ( ) Instrumentos de patrimônio (6.884) ( ) (16.634) Derivativos de hedge e outros ( ) Total ( ) (1) Inclui o hedge econômico da posição do Banco em Cayman, agência não autônoma (nota 25). (2) Incluem o ganho líquido das transações que envolvem títulos de dívida, títulos patrimoniais e derivativos que fazem parte dessa carteira, pois o Banco administra seus riscos com esses instrumentos em nível global. 39. Variações cambiais (líquidas) As variações cambiais mostram os ganhos ou as perdas nas negociações de moeda, as variações que surgem nas conversões de itens monetários em moeda estrangeira para moeda funcional e os ganhos ou as perdas divulgados para ativos não monetários em moeda estrangeira no momento da alienação. Em 31 de dezembro de 2016 o montante era de R$ , sendo R$ de Receitas com Variações Cambias e R$ de Despesas com Variações Cambiais ( R$ de receitas e R$ de despesas e R$ de receitas e R$ de despesas). 40. Outras despesas operacionais (líquidas) A composição da rubrica "Outras receitas (despesas) operacionais" está demonstrada a seguir: Em milhares de Reais Outras receitas operacionais Outras despesas operacionais ( ) ( ) ( ) Contribuições Fundo Garantidor de Crédito - FGC ( ) ( ) ( ) Total ( ) ( ) ( ) 41. Despesas com pessoal a) Composição A composição da rubrica Despesas com pessoal está demonstrada a seguir: Em milhares de Reais Remuneração direta Encargos Benefícios Fundos de pensões de benefício definido (nota 24) Contribuições aos fundos de pensões de contribuição definida Remuneração com base em ações Treinamento Outras despesas de pessoal Total b) Remuneração com base em ações planos os membros da Diretoria Executiva do Banco Santander, além dos participantes que foram determinados pelo Conselho de Administração e informados ao Departamento de Recursos Humanos, cuja escolha levará em conta a senioridade no grupo. Os membros do Conselho de Administração somente participam de referidos planos se exercerem cargos na Diretoria Executiva. Estes montantes estão registrados nas rubricas Outras Obrigações (Nota 26) e despesas de Pessoal (Nota 41). b.1) Programa Local O Programa Local do Banco Santander é dividido em dois tipos de planos independentes: (i) Planos de compra de ações e (ii) Planos de entrega de ações. No dia 25 de outubro de 2011, o Banco Santander realizou a AGE, na qual deliberou a outorga do Plano de Incentivo de Longo Prazo (SOP 2014) - Investimento em Certificados de Depósito de Ações (Units) para determinados administradores e empregados de nível Gerencial do Banco e de sociedades sob seu controle. A AGE do Banco Santander realizada em 29 de abril de 2013 aprovou o Programa de Remuneração baseado em ações do Banco Santander - O Plano de Opção de Compra de Certificado de Depósito de Ações - Units (SOP 2013) e o Plano de Incentivo de Longo Prazo - Investimento em Certificado de Depósito de Ações - Units (PSP 2013). Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-86

88 (i) Planos de compra de ações Os planos de compra de ações correspondem aos Planos de Opção de Compra de Certificado de Depósito de Ações - Units (SOP). As principais características dos planos são: Plano de Incentivo a Longo Prazo - SOP 2014: Foi um plano de Opção de Compra com duração de 3 anos. O período para exercício foi entre 30 de junho de 2014 até 30 de junho de A quantidade de Units passíveis de exercício pelos participantes foi determinada de acordo com o resultado da aferição de um parâmetro de performance do Banco: Retorno Total ao Acionista (RTA) e ajustada pelo indicador de Retorno sobre Capital Ajustado pelo Risco (RORAC), comparação entre realizado e orçado em cada exercício, conforme determinado pelo Conselho de Administração. A consecução final do plano foi de 15%. Plano de Incentivo a Longo Prazo - SOP 2013: Plano de Remuneração baseado em ações, promovendo um comprometimento dos executivos com os resultados de longo prazo. O Plano teve como objetivo o pagamento de remuneração variável pelo Banco aos Participantes a título de Remuneração Variável, 100% (cem por cento) em Units. A quantidade de Units entregue aos participantes foi determinada de acordo com o resultado da aferição de um parâmetro de performance do Banco: Retorno Total ao Acionista (RTA) e ajustada pelo indicador Retorno sobre Ativo ponderado pelo Risco (RoRWA), comparação entre realizado e orçado em cada exercício. A consecução final do plano foi de 89,61%. (ii) Planos de entrega de ações O plano de entrega de ações é composto pelo Plano de Incentivo de Longo Prazo - Investimento em Certificado de Depósito de Ações - Units (PSP). Plano de Incentivo a Longo Prazo - PSP 2013: Plano de Remuneração baseado em ações, promovendo um comprometimento dos executivos com os resultados de longo prazo. O Plano teve como objetivo o pagamento de remuneração variável pelo Banco aos Participantes a título de Remuneração Variável, 100% (cem por cento) em Units. b.1.1) Valor Justo e Parâmetros de Performance para Planos Para a contabilização dos planos do Programa Local foram realizadas simulações por uma consultoria independente, baseadas na metodologia Monte Carlo, de forma que são apresentados os parâmetros de desempenho para o cálculo de ações a serem concedidas a seguir. Tais parâmetros são associados as suas respectivas probabilidades de ocorrência, que são atualizadas no fechamento de cada período. PSP 2013/SOP 2013 (1) Posição RTA % de Ações Passíveis de Exercício 1 100% 2 75% 3 50% (1) O percentual de ações determinado na posição do RTA está sujeito a um redutor de acordo com a execução do Retorno sobre Ativo Ponderado pelo Risco (RoRWA). SOP 2014 (1) Posição RTA % de Ações Passíveis de Exercício 1 100% 2 70% 3 50% 4 25% (1) O percentual de ações determinado na posição do RTA está sujeito a um redutor de acordo com a execução do Retorno sobre o Capital Ajustado ao Risco (RORAC). Para a mensuração do valor justo das opções dos planos foram utilizadas as seguintes premissas: PSP 2013 Método de Avaliação Binomial Volatilidade 40,00% Probabilidade de Ocorrência 60,27% Taxa Livre de Risco 11,80% SOP 2013 SOP 2014 Método de Avaliação Black&Scholes Black&Scholes Volatilidade 40,00% 40,00% Taxa de Dividendos 3,00% 3,00% Período de Vesting 3 anos 3 anos Momento "Médio" de Exercício 5 anos 5 Anos Taxa Livre de Risco 11,80% 10,50% Probabilidade de Ocorrência 60,27% 71,26% Valor Justo para Ações R$5,96 R$6,45 O preço médio das ações do Banco SANB11 (ações do Banco na BM&FBovespa) no final do exercício é de R$19,94 ( R$14,96 e R$15,06). Em 2016, foram registradas despesas "pro rata" dia no valor de R$ ( R$ e R$85.898), referentes ao plano de Opção de Compra de Certificado de Depósito de Ações - Units (SOP) e despesa de R$9.798 ( R$ e R$2.692), referentes ao plano de Incentivo de Longo Prazo - Investimento em Certificado de Depósito de Ações - Units (PSP). Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-87

89 Data do Data do Preço de Início Fim Número de exercício Ano de Grupo de do Período do Período Units em Reais Concessão Funcionários de Exercício de Exercício Saldo dos Planos em 31 de Dezembro de Opções Canceladas (SOP 2013) ( ) 14, Executivos 30/06/16 30/06/18 Opções Canceladas (PSP 2013) ( ) 2013 Executivos 13/08/13 30/06/16 Opções Canceladas (SOP Entrega 2014) (52.500) 14, Executivos 30/06/14 30/06/16 Opções Exercidas (SOP Entrega 2014) ( ) 2011 Executivos 30/06/14 30/06/16 Saldo dos Planos em 31 de Dezembro de 2015 Opções Canceladas (SOP 2013) Opções Exercidas (SOP 2013) Opções Concedidas (SOP 2013) Opções Canceladas (PSP 2013) Opções Concedidas (PSP 2013) Opções Canceladas (SOP 2014) Opções Exercidas (SOP 2014) Saldo dos Planos em 31 de Dezembro de 2016 SOP 2014 SOP 2013 PSP 2013 Total ( ) 12, Executivos 30/06/16 30/06/18 ( ) 12, Executivos 30/06/16 30/06/ , Executivos 30/06/16 30/06/18 ( ) 2013 Executivos 13/08/13 30/06/16 ( ) 2013 Executivos 13/08/13 30/06/16 (34.196) 14, Executivos 30/06/14 30/06/16 ( ) 12, Executivos 30/06/14 30/06/ , Executivos 30/06/14 30/06/ , Executivos 30/06/16 30/06/ Executivos 13/08/13 30/06/ b.2) Programa Global Política de incentivos a longo prazo Em 2014 foi lançado um plano de entrega de ações chamado de 1º Plano Incentivo de Longo Prazo Global CRDIV Outorga Este plano está sujeito à consecução do indicador de performance Retorno Total do Acionista (RTA) do Grupo Santander, comparando a evolução do Grupo neste indicador com relação aos principais concorrentes globais e a liquidação será em ações do Grupo Santander Mundial. Em 2016 foi lançado um plano de entrega de ações chamado de 2 Plano de Incentivo de Longo Prazo Global CRDIV Outorga Valor justo do Plano Global 1 Plano de Incentivo de Longo Prazo Global CRDIV - Outorga 2014 É considerado que os beneficiários não deixarão o Banco Santander durante o prazo de cada plano. O valor justo dos 50% vinculados à posição de RTA relativo do Banco Santander foi calculado, na data de outorga, com base no laudo fornecido por avaliadores externos, elaborado a partir do modelo de avaliação Monte Carlo, realizando 10 mil simulações para determinar o RTA de cada empresa do Grupo de referência, considerando as variáveis a seguir. Os resultados (cada um representando a entrega de determinado número de ações) são classificados em ordem decrescente através do cálculo da média ponderada e descontando o valor à taxa de juros sem risco. Devido à elevada correlação entre o RTA e o LPA, pode-se considerar (em uma grande parcela dos casos) extrapolar que o valor RTA é válido para o LPA. Por conseguinte, inicialmente foi determinado que o valor justo da parcela dos planos vinculados à posição de LPA relativo do banco, ou seja, os restantes 50% das opções outorgadas, é igual aos 50% correspondentes ao RTA. Essa avaliação é revisada e ajustada anualmente uma vez que se refere a condições de mercado não usuais. Plano de Incentivo de Longo Prazo Global CRDIV - Outorga 2014 Rendimento Futuro de Dividendo Volatilidade esperada Comparador de Volatilidade Taxa de juros sem risco Correlação 2 anos 3 anos 4 anos 11,10% 10,80% 9,50% 32,70% 34,70% 36,90% 12% -52% 16% - 56% 16% - 52% 1,70% 2,1% 2,5% 0,55 0,55 0,55 O indicador que será utilizado para mensurar o atingimento dos targets será a comparação do Retorno Total ao Acionista (RTA) do Grupo Santander com o RTA dos quinze principais concorrentes globais do Grupo. O indicador será apurado em dois momentos: primeiro momento para apuração do programa em 2014 e um segundo momento nos pagamentos anuais de cada parcela (2015, 2016 e 2017). Cada executivo tem um target em Reais. Caso os indicadores sejam atingidos, o target será convertido em ações do Grupo Santander que serão entregues em parcelas nos anos de 2016, 2017 e 2018, com restrição de venda de 1 (um) ano depois de cada entrega. 2º Plano de Incentivo de Longo Prazo Global CRDIV Outorga 2015 Os valores acordados do ILP para cada participante serão obtidos a partir da apuração da consecução de indicadores em dois momentos: primeiro momento para apuração da elegibilidade ( ) e um segundo momento para apuração do número devido de ações (2016, 2017 e 2018). Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-88

90 Indicadores - Fase 1 RTA vs Concorrentes; ROTE Banco vs Orçamento; Indicadores - Fase 2 RTA vs Concorrentes; ROTE Banco vs Orçamento; Satisfação dos funcionários; Satisfação dos clientes; e Vinculação de Empresas vs Orçamento. Cada executivo tem um target em Reais, convertido para ações do Grupo Santander (SAN) pela cotação de R$17,473, que serão entregues em 2019, com restrição de 1 (um) ano após a entrega. Quantidade de ações Ano de concessão Grupo de funcionários Data de início do período Data final do período 1 Plano de Incentivo de Longo Prazo Global CRDIV - Outorga Executivos jan/14 dez/17 2º Plano de Incentivo de Longo Prazo Global CRDIV Outorga 2015 Saldo dos Planos em 30 de Setembro de Executivos jan/15 dez/18 Em 2016, foram registradas despesas "pro rata" dia no valor de R$8.873 ( R$6.760 e R$7.491), referente aos custos nas respectivas datas dos ciclos acima mencionados, para o total dos planos do Programa Global. Os Planos não causam diluição do capital social do Banco, uma vez que são pagos em ações do Banco Santander Espanha. b.3) Remuneração Variável Referenciada em Ações A AGO de Acionistas do Banco Santander Espanha, de 11 de junho de 2010, aprovou a nova política de remuneração de executivos através do plano de pagamento de remuneração variável referenciada em ações para as empresas do Grupo, incluindo o Banco Santander. Esta nova política, com os ajustes aplicáveis ao Banco Santander, foi aprovada pelo Comitê de Nomeação e Remuneração e pelo Conselho de Administração em 2 de fevereiro de Os objetivos do plano são: (i) alinhar o programa de remuneração aos princípios do Financial Stability Board (FSB) acordados no G20; (ii) alinhar os interesses do Banco Santander e dos participantes (crescimento e lucratividade dos negócios do Banco Santander de forma sustentável e recorrente e reconhecimento da contribuição dos participantes); (iii) possibilitar a retenção dos participantes; e (iv) promover o bom desempenho do Banco Santander e dos interesses dos acionistas mediante um comprometimento de longo prazo. O plano tem como objeto o pagamento de remuneração variável, em dinheiro ou ações, conforme detalhado abaixo, devida pelo Banco Santander aos participantes nos termos de sua política de remuneração, atrelado ao desempenho futuro das ações. O pagamento de remuneração variável referenciada em ações está dentro do limite da remuneração global dos administradores aprovada em AGO do Banco Santander. A quantidade total de ações referenciadas será liquidada em três parcelas e alocadas igualmente para os três exercícios sociais subsequentes ao ano base. Em 19 de Dezembro de 2012, o Conselho de Administração aprovou a proposta do novo plano de Incentivo (diferimento) para pagamento da remuneração variável de administradores e determinados funcionários, a qual foi aprovada em Assembleia Geral Extraordinária do dia 15 de Fevereiro de Em 24 de Abril de 2013, o Conselho de Administração aprovou a proposta do novo plano de Incentivo (diferimento) para pagamento da remuneração variável de administradores e determinados funcionários, a qual foi aprovada em Assembleia Geral Extraordinária do dia 3 de Junho de Em 18 de março de 2015, o Conselho de Administração aprovou a proposta do novo plano de Incentivo (diferimento) para pagamento da remuneração variável de administradores e determinados funcionários, a qual foi aprovada em Assembleia Geral Extraordinária do dia 30 de abril de Em 29 de setembro de 2015, o Conselho de Administração aprovou a proposta do novo plano de Incentivo (diferimento) para pagamento da remuneração variável de administradores e determinados funcionários, a qual foi aprovada em Assembleia Geral Extraordinária do dia 14 de dezembro Em 25 de outubro de 2016, o Conselho de Administração aprovou a proposta do novo plano de Incentivo (diferimento) para pagamento da remuneração variável de administradores e determinados funcionários, a qual foi aprovada em Assembleia Geral Extraordinária do dia 21 de dezembro de Nesta proposta foram determinados requisitos para pagamento diferido no futuro de parcela da remuneração variável devida a seus Administradores e outros colaboradores, considerando as bases financeiras sustentáveis de longo prazo e ajustes nos pagamentos futuros em função dos riscos assumidos e das oscilações do custo de capital. O plano de remuneração variável do Banco Santander foi reavaliado e passou a ser dividido em 2 programas: (i) Coletivo Identificado e (ii) Coletivo não identificado a) Coletivo Identificado - Participantes do Comitê Executivo, Diretores estatutários e outros executivos que assumam riscos significativos no Banco e responsáveis das áreas de controle. O pagamento do diferimento será realizado de duas formas: 50% em dinheiro indexado a 100% do CDI e 50% em ações (Units SANB11). No exercício findo em 31 de dezembro de 2016, foram registrados despesas no valor de R$ ( R$ e R$28.371), referente a provisão do plano de diferimento em ações. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-89

91 b) Coletivo não Identificado - empregados de nível gerencial e outros funcionários da organização que venham a ser beneficiados pelo Plano de diferimento. O valor diferido será pago 100% em dinheiro, indexado a 100% do CDI. No exercício findo em 31 de dezembro de 2016, foram registradas despesas no valor de R$ ( R$ e R$41.553). 42. Outras despesas administrativas a) Composição A composição do saldo deste item é a seguinte: Em milhares de Reais Imóveis, instalações e materiais Tecnologia e sistemas Publicidade Comunicações Ajudas de custo e despesas de viagem Tributos exceto imposto de renda Serviços de vigilância e transporte de valores Prêmios de seguros Serviços técnicos especializados Relatórios técnicos Outros serviços técnicos e especializados Outras despesas administrativas Total b) Outras informações O saldo dos Relatórios técnicos incluiu os honorários pagos pelas diferentes empresas do Consolidado aos respectivos auditores, com a seguinte composição: Em milhões de Reais Auditoria das demonstrações financeiras das empresas auditadas pela auditoria externa (1) (constantes no escopo da consolidação) 9,2 12,0 10,4 Relacionados a Auditoria 0,1 1,5 1,3 Impostos - - 0,1 Outros 0,7 1,7 0,4 Total 10,0 15,2 12,2 (1) Em 18 de março de 2016, o Banco Santander contratou a empresa PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes (PWC), para atuar como empresa de auditoria independente do Banco e das sociedades que compõem o Conglomerado Santander no Brasil, em substituição à Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes (Deloitte), a qual prestou serviço de auditoria independente até dezembro de O valor aproximado dos tributos conforme lei /2012 totalizam R$1,8 milhões. Serviços prestados por outras firmas de auditoria montam R$4,9 milhões ( R$4,2 milhões e R$6,2 milhões). 43. Resultado na alienação de ativos não classificados como ativos não correntes mantidos para venda A composição do saldo deste item é a seguinte: Em milhares de Reais Ganhos Alienação de tangíveis Alienação de investimentos (1) Perdas (8.768) (7.013) (850) Alienação de tangíveis (7.547) (502) (143) Alienação de investimentos (1.221) (6.511) (707) Total (1) Em 2015, inclui ganho de R$ , referente a operação com a venda da Santander Securities Services Brasil DTVM S.A. (nota 4.a) 44. Resultado na alienação e despesas com ativos não correntes mantidos para venda não classificados como operações descontinuadas Refere-se, basicamente, ao resultado na alienação de bens recebidos nos processos de recuperação de créditos com clientes e a provisão do valor recuperável destes bens. 45. Outras divulgações a) Garantias e compromissos O Banco oferece uma série de garantias para que seus clientes melhorem sua posição de crédito e permitam que estejam aptos a competir. O quadro a seguir apresenta todas as garantias em 31 de dezembro de 2016, 2015 e Como exigido, o Máximo valor potencial de pagamentos futuros representa os valores notional que poderiam ficar perdidos se houvesse inadimplência total das partes avalizadas, sem considerar recuperações possíveis de fianças mantidas ou prestadas, ou recuperações em recurso. Não há relação entre esses valores e as perdas prováveis sobre essas garantias. De fato, o Máximo valor potencial de pagamentos futuros excede significativamente as perdas inerentes. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-90

92 Em milhares de Reais Máximo valor potencial de pagamentos futuros Passivos contingentes Garantias e outras fianças Garantias financeiras Garantias de desempenho Cartas de crédito financeiras Outros Outras exposições contingentes Créditos de documentação Total de passivos contingentes Compromissos Compromissos de empréstimo resgatáveis (1) Total de compromissos Total (1) Inclui os limites aprovados e não utilizados de cheque especial, cartão de crédito e outros. São fornecidas aos clientes do Banco garantias financeiras em compromissos com terceiros. Há o direito de cobrar, dos clientes, o reembolso de qualquer valor que o Banco tenha de pagar devido a essas garantias. Além disso, pode ser mantido dinheiro em caixa ou outra garantia de alta liquidez para esses compromissos. Esses contratos estão sujeitos à mesma avaliação de crédito realizada para os empréstimos. A expectativa do Banco é de que essas garantias expirem sem a necessidade de adiantamento de dinheiro. Portanto, no curso normal dos negócios, o Banco espera que essas transações não tenham virtualmente nenhum impacto em sua liquidez. As garantias de desempenho são emitidas para garantir os compromissos dos clientes, tais como investimentos especificados em contrato, e fornecer produtos especificados, produtos básicos ou manutenção ou garantia de serviços a terceiros, conclusão de projetos de acordo com os termos contratuais, etc. Entre as cartas de crédito (standby letter of credit s) estão garantias de pagamento de empréstimo, linhas de crédito, notas promissórias e aceites comerciais. O Banco sempre exige fiança para conceder esse tipo de garantia financeira. Nos créditos de documentação, o Banco atua como mediador de pagamentos entre as empresas comerciais localizadas em diferentes países (operações de importação/exportação). Na operação de crédito de documentação, as partes envolvidas lidam com os documentos em lugar de lidar com os produtos aos quais se relacionam os documentos. Normalmente, os produtos básicos comercializados são usados como garantia para a operação e o Banco pode fornecer algumas linhas de crédito. Os compromissos de empréstimo resgatáveis por terceiros incluem a maior parte das linhas de cartão de crédito e compromissos comerciais. As linhas de cartão de crédito podem ser canceladas unilateralmente pelo emissor. Os compromissos comercias são, na maior parte, linhas de um ano sujeitas ao fornecimento de informações pelo cliente. Os critérios de risco para emissão de todos os tipos de garantias, letras de crédito financeiras standby e créditos de documentação e de todos os riscos de assinatura são, em geral, os mesmos que os usados para outros produtos de risco de crédito e, portanto, sujeitos aos mesmos padrões de admissão e rastreamento. As garantias fornecidas em nome dos clientes estão sujeitas ao mesmo processo de revisão de qualidade de crédito que qualquer outro produto de risco. Regularmente, pelo menos uma vez por ano, a solvência dos clientes é verificada, assim como a probabilidade de que essas garantias sejam executadas. Caso surja alguma dúvida sobre a solvência do cliente, provisões são debitadas no lucro líquido, no valor das perdas inerentes, mesmo que não haja nenhuma ação movida contra o Banco. O registro das provisões para perdas por não recuperação referente à garantias e outras fianças (nota 10.c) é efetuado na rubrica Perdas com ativos financeiros (líquidas) na demonstração consolidada do resultado e seu cálculo está descrito na nota 2.i. Além disso, o passivo reconhecido como receita diferida para o prêmio recebido pelo fornecimento dessas garantias está sendo amortizado ao longo da vida das garantias relacionadas e totaliza R$ ( R$ e R$ ). b) Fundos gestionados não registrados no balanço O Banco Santander possui fundos sob gestão, os quais não possui participação significativa, não atua como "principal" e não possui participação acionária. Baseado na relação contratual que rege a gestão de tais fundos, os terceiros que detêm a participação acionária são aqueles que estão expostos, ou tem direitos, a retornos variáveis e tem a capacidade de afetar esses retornos através do poder decisório. Ademais, o Banco atua como gestor dos fundos na análise de regime de remuneração, os quais são proporcionais ao serviço prestado e, portanto, não indica que o gestor dos fundos atua como "principal" (Nota 2.w). Os fundos gestionados pelo Banco Santander não registrados no balanço são os seguintes: Em milhares de Reais Fundos sob gestão Total c) Títulos e valores mobiliários de terceiros sob custódia Em 31 de dezembro de 2016, o Banco detinha sob custódia títulos de dívida e valores mobiliários de terceiros no valor total de R$ ( R$ e R$ ). Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-91

93 d) Vencimento residual e taxas de juros médias A composição, por vencimento, dos saldos de certos itens do balanço patrimonial consolidado é a seguinte: Em milhares de Reais À vista Até 3 meses 3 a 12 meses 1 a 3 anos 3 a 5 anos Após 5 anos Total Taxa Média Ativo: Disponibilidades e reservas no Banco Central do Brasil ,5% Instrumentos de dívida (2) ,2% Instrumentos de patrimônio Empréstimos e outros valores com instituições de crédito ,6% Empréstimos e adiantamentos a clientes ,5% Empréstimos e recebíveis - Instrumentos de Dívida ,6% Investimentos Mantidos até o Vencimento ,0% Derivativos Total ,4% Passivo: Passivos financeiros ao custo amortizado: Depósitos de instituições de crédito (1) ,0% Depósitos de clientes (1) ,3% Obrigações por títulos e valores mobiliários (1) ,7% Dívidas subordinadas ,6% Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital Outros passivos financeiros Passivos financeiros para negociação: Posições vendidas ,8% Derivativos Total ,0% 2016 Diferença (ativo e passivo) ( ) ( ) ( ) Em milhares de Reais À vista Até 3 meses 3 a 12 meses 1 a 3 anos 3 a 5 anos Após 5 anos Total Taxa Média Ativo: Disponibilidades e reservas no Banco Central do Brasil ,5% Instrumentos de dívida ,6% Instrumentos de patrimônio Empréstimos e outros valores com instituições de crédito ,5% Empréstimos e adiantamentos a clientes ,2% Total ,2% Passivo: Passivos financeiros ao custo amortizado: Depósitos de instituições de crédito (1) ,1% Depósitos de clientes (1) ,1% Obrigações por títulos e valores mobiliários (1) ,7% Dívidas subordinadas ,6% Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital Outros passivos financeiros Passivos financeiros para negociação: Posições vendidas ,8% Derivativos Total ,4% Diferença (ativo e passivo) ( ) ( ) ( ) Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-92

94 2014 Em milhares de Reais À vista Até 3 meses 3 a 12 meses 1 a 3 anos 3 a 5 anos Após 5 anos Total Taxa Média Ativo: Disponibilidades e reservas no Banco Central do Brasil ,9% Instrumentos de dívida ,5% Instrumentos de patrimônio Empréstimos e outros valores com instituições de crédito ,5% Empréstimos e adiantamentos a clientes ,6% Total ,0% Passivo: Passivos financeiros ao custo amortizado: Depósitos de instituições de crédito (1) ,1% Depósitos de clientes (1) ,2% Obrigações por títulos e valores mobiliários (1) ,8% Dívidas subordinadas ,2% Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital ,0% Outros passivos financeiros Total ,9% Diferença (ativo e passivo) ( ) ( ) (1) Incluem obrigações que podem ter exigibilidade antecipada, sendo: depósitos à vista e a prazo, operações compromissadas com clientes, LCI e LCA. (2) Em 2015, inclui Investimentos Mantidos até o Vencimento. e) Valor equivalente em reais de ativos e passivos Os principais saldos em moeda estrangeira registrados no balanço patrimonial consolidado, baseados na natureza dos respectivos itens, são os seguintes: Valor equivalente em milhares de reais Ativo Passivo Ativo Passivo Ativo Passivo Disponibilidades e reservas no Banco Central do Brasil Ativos/passivos financeiros para negociação Ativos financeiros disponíveis para venda Empréstimos e recebíveis Passivos financeiros ao custo amortizado Total f) Outros Compromissos O Banco Santander aluga propriedades, principalmente utilizadas como agências, com base em contrato padrão, o qual pode ser cancelado por sua vontade e inclui o direito de opção de renovação e cláusulas de reajuste, enquadrados no conceito de arrendamento mercantil operacional. O total dos pagamentos mínimos futuros dos arrendamentos mercantis operacionais não canceláveis em 31 de dezembro de 2016 é de R$ ( R$ e R$ ), sendo R$ ( R$ e R$ ) em até 1 ano, R$ ( R$ e R$ ) entre 1 a 5 anos e R$ ( R$ e R$ ) com mais de 5 anos. Adicionalmente, o Banco Santander possui contratos com prazo indeterminado, no montante de R$1.013 ( R$696 e R$967) correspondente ao aluguel mensal dos contratos com esta característica. Os pagamentos de arrendamento mercantil operacional, reconhecidos como despesa no exercício de 2016 foram no valor de R$ ( R$ e R$ ). Os contratos de alugueis serão reajustados anualmente, conforme legislação em vigor, sendo que o maior percentual é de acordo com a variação do Índice Geral de Preços do Mercado (IGPM). Fica assegurado ao locatário o direito de denunciar unilateralmente o presente contrato, a qualquer tempo, conforme cláusulas contratuais e legislação em vigor. g) Acordos de compensação e liquidação de obrigações Acordos de Compensação e Liquidação de Obrigações - Resolução CMN 3.263/ O Banco Santander possui acordo de compensação e liquidação de obrigações no âmbito do Sistema Financeiro Nacional (SFN), firmados com pessoas físicas e jurídicas integrantes ou não do SFN, resultando em maior garantia de liquidação financeira, com as partes as quais possuam essa modalidade de acordo. Esses acordos estabelecem que as obrigações de pagamento para com o Banco Santander, decorrentes de operações de crédito e derivativos, na hipótese de inadimplência da contraparte, serão compensadas com as obrigações de pagamento do Banco Santander junto com a contraparte. h) Ativos contingentes Em 31 de dezembro de 2016, 2015 e 2014, não foram reconhecidos contabilmente ativos contingentes. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-93

95 46. Segmentos operacionais De acordo com o IFRS 8, um segmento operacional é um componente de uma entidade: (a) Que opera em atividades das quais poderá obter receitas e incorrer em despesas (incluindo receitas e despesas relacionadas a operações com outros componentes da mesma entidade), (b) Cujos resultados operacionais sejam regularmente revisados pela Administração da entidade responsável pelas decisões operacionais relacionadas à alocação de recursos ao segmento e à avaliação de seu desempenho, e (c) Para as quais informações financeiras distintas estejam disponíveis. Com base nessas diretrizes o Banco identificou, os seguintes segmentos operacionais reportáveis: Banco Comercial. Banco de Atacado Global. O Banco opera no Brasil e no exterior, por intermédio da agência de Cayman e de sua subsidiária na Espanha, com clientes brasileiros e portanto não apresenta segmentação geográfica. O segmento de Banco Comercial engloba todo o negócio de banco comercial (exceto o negócio Corporate Banking gerenciado globalmente com base no Global Relationship Model - Modelo Global de Relacionamento). O segmento de Banco de Atacado Global reflete os retornos desse negócio, do negócio do Banco de Investimento e Mercados, inclusive todos os departamentos de tesouraria e negócios com ações. As demonstrações do resultado e outros dados significativos são os seguintes: Em milhares de Reais 2016 Demonstração (Condensada) do Resultado Banco Comercial Banco de Atacado Global Total RECEITA LÍQUIDA COM JUROS Receitas de instrumentos de patrimônio Resultado de equivalência patrimonial Receita líquida de tarifas e comissões Ganhos/(perdas) sobre ativos e passivos financeiros e Variações cambiais (1) Outras despesas operacionais (Líquida) ( ) (13.520) ( ) TOTAL DE RECEITAS Despesas com pessoal ( ) ( ) ( ) Outras despesas administrativas ( ) ( ) ( ) Depreciação e amortização ( ) ( ) ( ) Provisões (líquidas) ( ) (39.464) ( ) Perdas com ativos financeiros (líquidas) ( ) ( ) ( ) Perdas com outros ativos (líquidas) ( ) (167) ( ) Outros ganhos (perdas) financeiros RESULTADO OPERACIONAL ANTES DA TRIBUTAÇÃO (1) Outros: Total em ativos Empréstimos e adiantamentos a clientes Depósitos de clientes (1) Inclui, no Banco Comercial, o hedge econômico do investimento em dólar (uma estratégia para mitigar os efeitos fiscais e de variação da taxa de câmbio de investimentos offshore sobre o lucro líquido), cujo resultado está registrado em Ganhos (perdas) sobre ativos e passivos financeiros integralmente compensado na linha de Impostos. Ajustado no montante de R$ devido aos efeitos da valorização cambial do Real frente ao Dólar em 2016, o Resultado Operacional antes da Tributação para o segmento Banco Comercial foi de R$ Em milhares de Reais 2015 Demonstração (Condensada) do Resultado Banco Comercial Banco de Atacado Global Total RECEITA LÍQUIDA COM JUROS Receitas de instrumentos de patrimônio Resultado de equivalência patrimonial Receita líquida de tarifas e comissões Ganhos/(perdas) sobre ativos e passivos financeiros e Variações cambiais (1) ( ) ( ) ( ) Outras despesas operacionais (Líquida) ( ) (11.805) ( ) TOTAL DE RECEITAS Despesas com pessoal ( ) ( ) ( ) Outras despesas administrativas ( ) ( ) ( ) Depreciação e amortização ( ) ( ) ( ) Provisões (líquidas) ( ) ( ) Perdas com ativos financeiros (líquidas) ( ) ( ) ( ) Perdas com outros ativos (líquidas) ( ) (484) ( ) Outros ganhos (perdas) financeiros RESULTADO OPERACIONAL ANTES DA TRIBUTAÇÃO (1) ( ) ( ) Outros: Total em ativos Empréstimos e adiantamentos a clientes Depósitos de clientes (1) Inclui, no Banco Comercial, o hedge econômico do investimento em dólar (uma estratégia para mitigar os efeitos fiscais e de variação da taxa de câmbio de investimentos offshore sobre o lucro líquido), cujo resultado está registrado em Ganhos (perdas) sobre ativos e passivos financeiros integralmente compensado na linha de Impostos. Ajustado para as perdas no montante de R$ devido aos efeitos da desvalorização cambial do Real frente ao Dólar em 2015, o Resultado Operacional antes da Tributação para o segmento Banco Comercial foi de R$ Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-94

96 Em milhares de Reais 2014 Demonstração (Condensada) do Resultado Banco Comercial Banco de Atacado Global Total RECEITA LÍQUIDA COM JUROS Receitas de instrumentos de patrimônio Resultado de equivalência patrimonial Receita líquida de tarifas e comissões Ganhos/(perdas) sobre ativos e passivos financeiros e Variações cambiais (1) ( ) ( ) Outras despesas operacionais (Líquida) ( ) (19.541) ( ) TOTAL DE RECEITAS Despesas com pessoal ( ) ( ) ( ) Outras despesas administrativas ( ) ( ) ( ) Depreciação e amortização ( ) ( ) ( ) Provisões (líquidas) ( ) (5.829) ( ) Perdas com ativos financeiros (líquidas) ( ) ( ) ( ) Perdas com outros ativos (líquidas) (10.192) Outros ganhos (perdas) financeiros RESULTADO OPERACIONAL ANTES DA TRIBUTAÇÃO (1) Outros: Total em ativos Empréstimos e adiantamentos a clientes Depósitos de clientes (1) Inclui, no Banco Comercial, o hedge econômico do investimento em dólar (uma estratégia para mitigar os efeitos fiscais e de variação da taxa de câmbio de investimentos offshore sobre o lucro líquido), cujo resultado está registrado em Ganhos (perdas) sobre ativos e passivos financeiros integralmente compensado na linha de Impostos. Ajustado para as perdas no montante de R$ devido aos efeitos da desvalorização cambial do Real frente ao Dólar em 2014, o Resultado Operacional antes da Tributação para o segmento Banco Comercial foi de R$ Transações com partes relacionadas As partes relacionadas do Banco incluem, além de suas controladas, afiliadas e controladas em conjunto, o pessoal-chave da Administração do Banco e entidades sobre as quais esse pessoal-chave pode exercer influência ou controle significativo. As transações realizadas pelo Banco com as suas partes relacionadas nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2016, 2015 e 2014 foram as seguintes: a) Remuneração de pessoal-chave da Administração A Reunião do Conselho de Administração do Banco realizada em 22 de março de 2016 aprovou, conforme recomendação favorável do Comitê de Remuneração e Nomeação a proposta de remuneração global dos administradores (Conselho de Administração e Diretoria Executiva) para o exercício de 2016, no montante de até R$ , abrangendo a remuneração fixa, variável e baseada em ações e demais benefícios. A proposta será objeto de deliberação na Assembleia Geral Ordinária (AGO) realizada em 29 de abril de i) Benefícios de longo prazo O Banco, assim como o Banco Santander Espanha, igualmente como outras controladas no mundo do Grupo Santander, possui programas de remuneração de longo prazo vinculados ao desempenho do preço de mercado de suas ações, com base na obtenção de metas. ii) Benefícios de curto prazo A tabela a seguir demonstra os Salários e Honorários do Conselho de Administração e Diretoria Executiva: Em milhares de Reais Remuneração fixa Remuneração variável Outros Total Benefícios de curto prazo Remuneração baseada em ações Total Benefícios de longo prazo Total (1) (1) Refere-se ao montante pago pelo Banco Santander aos seus Administradores pelos cargos que ocupam no Banco e demais empresas do Conglomerado Santander. Adicionalmente, em 2016, foram recolhidos encargos sobre a remuneração da administração no montante de R$ ( R$ e R$28.493). iii) Rescisão do contrato A extinção da relação de trabalho com os administradores, no caso de descumprimento de obrigações ou por vontade própria do contratado, não dá direito a qualquer compensação financeira. b) Operações de crédito Nos termos da legislação vigente, não são concedidos empréstimos ou adiantamentos envolvendo: I - diretores, membros dos Conselhos de Administração e do Comitê de Auditoria bem como seus respectivos cônjuges e parentes, até o segundo grau; II - pessoas físicas ou jurídicas que participem no capital do Banco Santander, com mais de 10%; III - pessoas jurídicas de cujo capital participem com mais de 10%, o Banco Santander e suas subsidiárias; Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-95

97 IV - pessoas jurídicas de cujo capital participem com mais de 10%, quaisquer dos diretores, membros do Conselho de Administração e do Comitê de Auditoria ou administradores da própria instituição financeira, bem como seus cônjuges e respectivos parentes, até o segundo grau. c) Participação acionária A tabela a seguir demonstra a participação acionária direta (ações ordinárias e preferenciais) em 31 de dezembro de 2016, 2015 e 2014: 2016 Ações Ações ordinárias Ações Ações Total de ações Total de Ações Acionistas Grupo Empresarial Santander, S.L. (1) ordinárias (%) 28,8% preferenciais preferenciais (%) 27,5% (milhares) (%) 28,1% Sterrebeeck B.V. (1) ,0% ,7% ,9% Banco Santander, S.A. (1) ,6% ,0% ,8% Qatar Holding, LLC ,4% ,6% ,5% Funcionários ,1% ,1% ,1% Membros do Conselho de Administração (*) (*) (*) (*) (*) (*) Membros da Diretoria Executiva (*) (*) (*) (*) (*) (*) Outros ,5% ,5% ,0% Total ,4% ,4% ,4% Ações em Tesouraria ,6% ,6% ,6% Total ,0% ,0% ,0% Free Float (2) ,0% ,1% ,6% Acionistas Grupo Empresarial Santander, S.L. (1) ,8% ,5% ,1% Sterrebeeck B.V. (1) ,0% ,7% ,9% Banco Santander, S.A. (1) ,5% ,0% ,7% Santander Insurance Holding, S.L. (1) ,1% ,1% Qatar Holding, LLC ,4% ,6% ,5% Funcionários ,1% ,1% ,1% Membros do Conselho de Administração (*) (*) (*) (*) (*) (*) Membros da Diretoria Executiva (*) (*) (*) (*) (*) (*) Outros ,7% ,6% ,1% Total ,5% ,5% ,5% Ações em Tesouraria ,5% ,5% ,5% Total ,0% ,0% ,0% Free Float (2) ,2% ,3% ,7% d) Transações com partes relacionadas Ações ordinárias (milhares) Ações ordinárias (%) Ações preferenciais (milhares) Ações preferenciais (%) Total de ações (milhares) Total de Ações (%) Ações Ações ordinárias Ações ordinárias preferenciais Ações Total de ações Total de Ações Acionistas Grupo Empresarial Santander, S.L. (1) (milhares) (%) 28,6% (milhares) preferenciais (%) 27,3% (milhares) (%) 28,0% Sterrebeeck B.V. (1) ,8% ,5% ,6% Banco Santander, S.A. (1) ,4% ,9% ,6% Santander Insurance Holding, S.L. (1) ,1% 179 0,0% ,1% Qatar Holding, LLC ,1% ,3% ,2% Funcionários ,1% ,1% ,1% Membros do Conselho de Administração (*) (*) (*) (*) (*) (*) Membros da Diretoria Executiva (*) (*) (*) (*) (*) (*) Outros ,2% ,2% ,7% Total ,3% ,3% ,3% Ações em Tesouraria ,7% ,7% ,7% Total ,0% ,0% ,0% Free Float (2) ,4% ,5% ,9% (1) Empresas do Grupo Santander Espanha. (2) Composto por funcionário, Qatar Holding e outros. (*) Nenhum dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria detém 1,0% ou mais de qualquer classe de ações. As operações e remuneração de serviços entre as empresas do Santander são efetuadas com valores, taxas e prazos usuais de mercado e em condições de comutatividade. O Santander possui Política para Transações com Partes Relacionadas aprovada pelo Conselho de Administração, que tem como objetivo assegurar que todas as transações tipificadas na política sejam efetuadas tendo em vista os interesses do Banco Santander e de seus acionistas. A política define poderes para aprovação de determinadas transações pelo Conselho de Administração. As regras previstas são também aplicadas a todos os colaboradores e administradores do Banco Santander e de suas controladas Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-96

98 As principais transações e saldos são conforme segue: Em milhares de Reais Controladora (1) Empresas controladas em conjunto 2016 Outras partes relacionadas (2) Ativo Ativos Financeiros para negociação - Derivativos, posição líquida ( ) - ( ) Banco Santander, S.A. Espanha ( ) - - Abbey National Treasury Services Plc - - (91.828) Real Fundo de Investimento Multimercado Santillana Credito Privado - - ( ) Empréstimos e outros valores com instituições de crédito - Disponibilidades e Aplicações em Moeda Estrangeira (Aplicações Overnight ) Banco Santander, S.A. Espanha (3) (5) Banco Santander Totta, S.A Abbey National Treasury Services Plc Bank Zachodni Banco Santander, S.A. México Empréstimos e adiantamentos a clientes Zurich Santander Brasil Seguros e Previdência S.A Webmotors S.A Santander Brasil Gestão de Recursos Ltda - - (265) Empréstimos e outros valores com instituições de crédito (1) Banco Santander Espanha Banco RCI Brasil S.A. (Atual Denominação Social da RCI Brasil Leasing) (8) Outros ativos Banco Santander Espanha Banco RCI Brasil S.A. (Atual Denominação Social da RCI Brasil Leasing) (8) Passivo ( ) ( ) ( ) Depósitos do Banco Central do Brasil e depósitos de instituições de crédito ( ) (40.202) ( ) Banco Santander, S.A. Espanha (4) ( ) - - Santander Securities - - ( ) Santander Brasil Asset - - (12.079) Real Fundo de Investimento Multimercado Santillana Credito Privado - - ( ) Banco Santander, S.A. Uruguay - - (2.158) Banco RCI Brasil S.A. (Atual Denominação Social da RCI Brasil Leasing) (8) - (40.202) - Outros - - (532) Depósitos de clientes - (66.325) ( ) ISBAN Brasil S.A. - - (22.232) Santander Securities - - (52.484) Produban Serviços de Informática S.A. - - (19.653) Zurich Santander Brasil Seguros e Previdência S.A. - - (44.840) Santander Brasil Gestão de Recursos Ltda. - - (39.361) Webmotors S.A. - (66.325) - Outros - - (11.224) Outros passivos financeiros - Dividendos e juros sobre o capital próprio a pagar ( ) - (16.494) Banco Santander, S.A. Espanha ( ) - - Grupo Empresarial Santander, S.L. (1) ( ) - - Sterrebeeck B.V. (1) ( ) - - Banco Madesant - Sociedade Unipessoal, S.A. - - (1.075) Santusa Holding, S.L. - - (15.419) Outras obrigações (2.954) - (35.566) Banco Santander, S.A. Espanha (2.954) - - Santander Brasil Asset - - (70) ISBAN Brasil S.A. - - (339) Santander Securities - - (4.430) Zurich Santander Brasil Seguros e Previdência S.A. - - (30.684) Outros (43) Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital ( ) - - Banco Santander Espanha (2)(7) ( ) - - Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-97

99 Em milhares de Reais Controladora (1) Empresas controladas em conjunto 2015 Outras partes relacionadas (2) Ativo Ativos Financeiros para negociação - Derivativos, posição líquida ( ) - ( ) Banco Santander, S.A. Espanha ( ) - - Abbey National Treasury Services Plc - - ( ) Real Fundo de Investimento Multimercado Santillana Credito Privado - - ( ) Empréstimos e outros valores com instituições de crédito - Disponibilidades e Aplicações em Moeda Estrangeira (Aplicações Overnight ) Banco Santander, S.A. Espanha (3) (5) Banco Santander Totta, S.A Abbey National Treasury Services Plc Bank Zachodni Banco Santander, S.A. México Empréstimos e adiantamentos a clientes Zurich Santander Brasil Seguros e Previdência S.A Webmotors S.A Santander Brasil Gestão de Recursos Ltda BW Guirapá Empréstimos e outros valores com instituições de crédito (1) Banco Santander Espanha Companhia de Crédito, Financiamento e Investimento RCI Brasil (8) Banco RCI Brasil S.A. (Atual Denominação Social da RCI Brasil Leasing) (8) Outros ativos Banco Santander Espanha Companhia de Crédito, Financiamento e Investimento RCI Brasil (8) Banco RCI Brasil S.A. (Atual Denominação Social da RCI Brasil Leasing) (8) Passivo ( ) ( ) ( ) Depósitos do Banco Central do Brasil e depósitos de instituições de crédito ( ) (37.796) ( ) Banco Santander, S.A. Espanha (4) ( ) - - Companhia de Crédito, Financiamento e Investimento RCI Brasil (8) - (31.656) - Santander Brasil Asset - - (12.360) Real Fundo de Investimento Multimercado Santillana Credito Privado - - ( ) Banco Santander, S.A. Uruguay - - (20.533) Banco RCI Brasil S.A. (Atual Denominação Social da RCI Brasil Leasing) (8) - (6.140) - Outros - - (1.328) Obrigações por títulos e valores mobiliários (12.416) - - Banco Santander Espanha (6) (12.416) - - Depósitos de clientes - ( ) ( ) ISBAN Brasil S.A. - - (43.842) Santander Securities - - (679) Produban Serviços de Informática S.A. - - (29.993) Zurich Santander Brasil Seguros e Previdência S.A. - - ( ) Santander Brasil Gestão de Recursos Ltda - - (72.182) Webmotors S.A. - ( ) - Outros - - (29.668) Outros passivos financeiros - Dividendos e juros sobre o capital próprio a pagar ( ) - (705) Banco Santander, S.A. Espanha ( ) - - Grupo Empresarial Santander, S.L. (1) ( ) - - Santander Insurance Holding, S.L. (1.398) - - Sterrebeeck B.V. (1) ( ) - - Banco Madesant - Sociedade Unipessoal, S.A. - - (705) Outras obrigações - - (377) Santander Brasil Asset - - (68) ISBAN Brasil S.A. - - (309) Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital ( ) - - Banco Santander Espanha (2)(7) ( ) - - Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-98

100 Em milhares de Reais Controladora (1) Empresas controladas em conjunto 2014 Outras partes relacionadas (2) Ativo Ativos Financeiros para negociação - Derivativos, posição líquida (98.286) - (87.161) Banco Santander, S.A. Espanha (98.286) - - Santander Benelux, S.A., N.V Abbey National Treasury Services Plc - - (871) Real Fundo de Investimento Multimercado Santillana Credito Privado Empréstimos e outros valores com instituições de crédito - Disponibilidades e Aplicações em Moeda Estrangeira (Aplicações Overnight ) - - ( ) Banco Santander, S.A. Espanha (3) (5) Banco Santander Totta, S.A Empréstimos e adiantamentos a clientes Zurich Santander Brasil Seguros e Previdência S.A Webmotors S.A Santander Brasil Gestão de Recursos Ltda Empréstimos e outros valores com instituições de crédito (1) Banco Santander Espanha Companhia de Crédito, Financiamento e Investimento RCI Brasil (8) Banco RCI Brasil S.A. (Atual Denominação Social da RCI Brasil Leasing) (8) Real Fundo de Investimento Multimercado Santillana Credito Privado Outros ativos Banco Santander Espanha Companhia de Crédito, Financiamento e Investimento RCI Brasil (8) Passivo ( ) ( ) ( ) Depósitos do Banco Central do Brasil e depósitos de instituições de crédito ( ) (19.186) ( ) Banco Santander, S.A. Espanha (4) ( ) - - Companhia de Crédito, Financiamento e Investimento RCI Brasil (8) - (15.699) - Santander Brasil Asset - - (16.742) Real Fundo de Investimento Multimercado Santillana Credito Privado - - ( ) Banco Santander, S.A. Uruguay - - (7.741) Banco RCI Brasil S.A. (Atual Denominação Social da RCI Brasil Leasing) (8) - (3.487) - Obrigações por títulos e valores mobiliários (6.082) - - Banco Santander Espanha (7) (6.082) - - Depósitos de clientes - ( ) ( ) ISBAN Brasil S.A. - - (70.449) Produban Serviços de Informática S.A. - - (41.646) Zurich Santander Brasil Seguros e Previdência S.A. - - (49.526) Santander Brasil Gestão de Recursos Ltda - - (89.830) Webmotors S.A. - ( ) - Outros - - (20.302) Outros passivos financeiros - Dividendos e juros sobre o capital próprio a pagar ( ) - (47.271) Banco Santander, S.A. Espanha (25.084) - - Grupo Empresarial Santander, S.L. (1) ( ) - - Santander Insurance Holding, S.L. (403) - - Sterrebeeck B.V. (1) ( ) - - Banco Madesant - Sociedade Unipessoal, S.A. - - (55) Santusa Holding, S.L. - - (47.216) Outras obrigações (7.719) - (7.287) Banco Santander Espanha (7.719) - - Produban Serviços de Informática S.A. - - (441) Zurich Santander Brasil Seguros e Previdência S.A. - - (35) Santander Brasil Asset - - (6.811) Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital ( ) - - Banco Santander Espanha (2)(7) ( ) - - (*) Todos os empréstimos e outros valores com partes relacionadas foram feitos no curso normal dos negócios e em bases sustentáveis, incluindo taxas de juros e garantias e não envolvem riscos maiores que os normais de cobrança ou apresentam outras desvantagens. (1) O Banco Santander (Brasil) S.A. é controlado indiretamente pelo Banco Santander Espanha (nota 1-a), através das subsidiárias Grupo Empresarial Santander, S.L. e Sterrebeeck B.V. (2) Referem-se as subsidiárias da Controladora (Banco Santander Espanha). (3) Em 31 de dezembro de 2016 refere-se a disponibilidades no valor de R$ ( R$ e R$ ). (4) Em 31 de dezembro 2016, refere-se à captação de recursos através de operações de repasses no exterior totalizando R$ ( R$ e R$ ), com vencimento até novembro de 2017 e juros entre 0,56% e 12,95%a.a. (5) Em 31 de dezembro de 2016, incluem as aplicações em moeda estrangeira (aplicações overnight) com vencimento em 03 de janeiro de 2017, no valor de R$ ( R$ e R$ ) e juros de até 0,68% a.a. mantidas, pelo Santander Estabelecimento Financeiro de Crédito, Banco Santander Brasil e sua Agência Grand Cayman. (6) Refere-se a emissões de Eurobonds da Agência Grand Cayman, com vencimentos de 16 de janeiro de 2016 a 13 de fevereiro de 2017 e juros de 3,152%a.a e 4,625% a.a (7) Refere-se a parcela adquirida pelo Controlador junto ao Plano de Otimização do PR realizada no primeiro semestre de (8) Em fevereiro de 2016, a empresa Cia de Crédito, Financiamento e Investimentos Renault, foi incorporada pelo Banco RCI Brasil. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-99

101 Em milhares de Reais Controladora (1) Empresas controladas em conjunto 2016 Outras partes relacionadas (2) Resultado ( ) Receitas com juros e similares - Empréstimos e outros valores com instituições de crédito Banco Santander Espanha Banco RCI Brasil S.A.(Atual Denominação Social da RCI Brasil Leasing) (6) Abbey National Treasury Services Plc Despesas com juros e similares - Depósitos de clientes (4.192) (26.996) (49.420) ISBAN Brasil S.A. - - (3.560) Banco Santander Espanha (4.192) - - Santander Brasil Gestão de Recursos Ltda - - (12.417) Santander Cultural - - (11) Real Fundo de Investimento Multimercado Santillana Credito Privado - - (31.097) Webmotors S.A. - (26.996) - Produban Serviços de Informática S.A. - - (2.117) Outros - - (218) Despesas com juros e similares - Depósitos de instituições de crédito (512) (10.959) ( ) Banco Santander Espanha (512) - - Banco RCI Brasil S.A. (Atual Denominação Social da RCI Brasil Leasing) (6) - (10.959) - Santander Securities - - (20.979) SAM Brasil Participações - - (133) Real Fundo de Investimento Multimercado Santillana Credito Privado - - (88.467) Santander Securities - - (4.119) Santander Asset Management, S.A. SGIIC. - - (1.760) Receitas (despesas) de tarifas e comissões Banco Santander Espanha Banco RCI Brasil S.A. (Atual Denominação Social da RCI Brasil Leasing) (6) Banco Santander International Santander Securities Webmotors S.A Zurich Santander Brasil Seguros S.A Zurich Santander Brasil Seguros e Previdência S.A Outros Ganhos (perdas) com ativos e passivos financeiros e variações cambiais líquidas ( ) Banco Santander, S.A. Espanha ( ) - - Real Fundo de Investimento Multimercado Santillana Credito Privado Abbey National Treasury Services Plc Banco RCI Brasil S.A. (Atual Denominação Social da RCI Brasil Leasing) (6) Santander Securities - - (16.038) Santander Investment Securities Inc. - - (15.115) Outros Despesas administrativas e amortização - - ( ) ISBAN Brasil S.A. - - ( ) Produban Serviços de Informática S.A. - - ( ) ISBAN Chile S.A. - - (26) Aquanima Brasil Ltda. - - (24.557) TECBAN - Tecnologia Bancaria Brasil - - ( ) Produban Servicios Informaticos Generales, S.L. - - (21.525) Ingeniería de Software Bancario, S.L. - - (42.519) Santander Securities - - (35.882) Outros - - (3.353) Outras despesas administrativas - Despesas com Doações - - (20.528) Santander Cultural - - (2.737) Fundação Santander - - (3.452) Instituto Escola Brasil - - (939) Fundação Sudameris - - (13.400) Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital ( ) - - Banco Santander Espanha (2)(8) ( ) - - Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-100

102 Em milhares de Reais Controladora (1) Empresas controladas em conjunto 2015 Outras partes relacionadas (2) Resultado ( ) Receitas com juros e similares - Empréstimos e outros valores com instituições de crédito Banco Santander Espanha Companhia de Crédito, Financiamento e Investimento RCI Brasil (6) Abbey National Treasury Services Plc Despesas com juros e similares - Depósitos de clientes - (25.330) (28.508) ISBAN Brasil S.A. - - (7.841) Santander Brasil Gestão de Recursos Ltda - - (14.302) Webmotors S.A. - (25.330) - Produban Serviços de Informática S.A. - - (3.752) Outros - - (2.613) Despesas com juros e similares - Depósitos de instituições de crédito (311) (1.447) (89.636) Banco Santander Espanha (311) - - Banco RCI Brasil S.A. (Atual Denominação Social da RCI Brasil Leasing) (6) - (1.447) - Real Fundo de Investimento Multimercado Santillana Credito Privado - - (15.584) Santander Securities - - (71.939) Santander Asset Management, S.A. SGIIC. - - (2.113) Receitas (despesas) de tarifas e comissões (8.022) Banco Santander Espanha (8.022) - - Banco RCI Brasil S.A. (Atual Denominação Social da RCI Brasil Leasing) (6) Companhia de Crédito, Financiamento e Investimento RCI Brasil (6) Banco Santander International Webmotors S.A Zurich Santander Brasil Seguros S.A Zurich Santander Brasil Seguros e Previdência S.A Outros Ganhos (perdas) com ativos e passivos financeiros e variações cambiais líquidas ( ) Banco Santander, S.A. Espanha ( ) - - Santander Benelux, S.A., N.V Real Fundo de Investimento Multimercado Santillana Credito Privado Abbey National Treasury Services Plc - - (88.881) Companhia de Crédito, Financiamento e Investimento RCI Brasil (6) Outros Despesas administrativas e amortização - - ( ) ISBAN Brasil S.A. - - ( ) Produban Serviços de Informática S.A. - - ( ) ISBAN Chile S.A. - - (1.024) Aquanima Brasil Ltda. - - (24.075) TECBAN - Tecnologia Bancaria Brasil - - ( ) Produban Servicios Informaticos Generales, S.L. - - (22.834) Konecta Brazil Outsourcing Ltda - - (98.492) Ingeniería de Software Bancario, S.L. - - (57.293) Outros - - (6.055) Outras despesas administrativas - Despesas com Doações - - (18.071) Santander Cultural - - (3.231) Fundação Santander - - (3.500) Instituto Escola Brasil - - (1.140) Fundação Sudameris - - (10.200) Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital ( ) - - Banco Santander Espanha (2)(8) ( ) - - Resultado na alienação de ativos não correntes mantidos para venda não classificados como operações descontinuadas Capital Riesgo Global (3) Santander Securities Services Brasil Participações S.A. (5) Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-101

103 Em milhares de Reais Controladora (1) Empresas controladas em conjunto 2014 Outras partes relacionadas (2) Resultado ( ) Receitas com juros e similares - Empréstimos e outros valores com instituições de crédito Banco Santander Espanha Abbey National Treasury Services Plc Companhia de Crédito, Financiamento e Investimento RCI Brasil (6) Santander Benelux, S.A., N.V Despesas com juros e similares - Depósitos de clientes - (14.187) (20.064) ISBAN Brasil S.A. - - (7.342) Produban Serviços de Informática S.A. - - (3.075) Webmotors S.A. - (14.187) - Santander Brasil Gestão de Recursos Ltda - - (8.528) Outros - - (1.119) Despesas com juros e similares - Depósitos de instituições de crédito (125) (5.669) (62.396) Banco Santander Espanha (125) - - Companhia de Crédito, Financiamento e Investimento RCI Brasil (6) - (5.669) - Real Fundo de Investimento Multimercado Santillana Credito Privado - - (51.313) Santander Asset Management, S.A. SGIIC. - - (11.083) Despesas com juros e similares - Obrigações por títulos e valores mobiliários (364) - - Banco Santander Espanha (364) - - Receitas (despesas) de tarifas e comissões (40.549) Companhia de Crédito, Financiamento e Investimento RCI Brasil (6) Banco RCI Brasil S.A. (Atual Denominação Social da RCI Brasil Leasing) (6) Banco Santander Espanha (40.549) - - Webmotors S.A Zurich Santander Brasil Seguros S.A Zurich Santander Brasil Seguros e Previdência S.A Outros Ganhos (perdas) com ativos e passivos financeiros e variações cambiais líquidas ( ) Banco Santander, S.A. Espanha ( ) - - Santander Benelux, S.A., N.V Real Fundo de Investimento Multimercado Santillana Credito Privado - - (15.355) Abbey National Treasury Services Plc Companhia de Crédito, Financiamento e Investimento RCI Brasil (6) Outros Despesas administrativas e amortização - - ( ) ISBAN Chile S.A. - - (2.461) ISBAN Brasil S.A. - - ( ) Produban Serviços de Informática S.A. - - ( ) Ingeniería de Software Bancario, S.L. - - (49.783) Produban Servicios Informaticos Generales, S.L. - - (26.230) TECBAN - Tecnologia Bancaria Brasil - - ( ) Konecta Brazil Outsourcing Ltda - - (51.033) Aquanima Brasil Ltda. (24.075) Outros - - (10.120) Outras despesas administrativas - Despesas com Doações - - (21.869) Santander Cultural - - (4.929) Fundação Santander - - (3.440) Instituto Escola Brasil - - (1.500) Fundação Sudameris - - (12.000) Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital ( ) - - Banco Santander Espanha (2)(7) ( ) - - (1) O Banco Santander (Brasil) S.A. é controlado indiretamente pelo Banco Santander Espanha, através das subsidiárias Grupo Empresarial Santander, S.L. e Sterrebeeck B.V. (2) Referem-se as subsidiárias da Controladora Banco Santander Espanha. (3) Refere-se ao lucro na venda da empresa MS Participações. (4) Refere-se ao lucro na venda da Santander Brasil Asset Management. (5) Refere-se ao ganho na venda da Santander Securities Services Brasil DTVM S.A. (6) Em fevereiro de 2016, a empresa Cia de Crédito, Financiamento e Investimentos Renault, foi incorporada pelo Banco RCI Brasil. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-102

104 48. Gestão do risco A Gestão de Riscos no Banco Santander é baseada nos seguintes princípios : 1. Independência da função de riscos com relação ao negócio. 2. Envolvimento da Alta Direção nas tomadas de decisão. 3. Consenso nas decisões sobre operações de crédito entre as áreas de Riscos e Comerciais. 4. Decisões colegiadas, incluindo a rede de agências, com o objetivo de estimular a diversidade de opiniões e evitar a atribuição de decisões individuais. 5. Uso de ferramentas estatísticas de previsão de inadimplência como rating interno e credit scoring e behaviour scoring, RORAC (Rentabilidade Ajustada ao Risco), VaR (Value at Risk, ou valor em Risco), capital econômico, análise de cenários, entre outras. 6. Enfoque global, com o tratamento integrado dos fatores de risco nas unidades de negócio e a utilização do conceito de capital econômico como métrica homogênea do risco assumido e para a avaliação da gestão. 7. Instrumentos comuns de gestão 8. Estrutura organizacional 9. Alçadas e responsabilidades 10. Limitação de riscos 11. Reconhecimento 12. Canais de informação eficientes 13. Manutenção de um perfil de riscos médio-baixo, e baixa volatilidade mediante: A diversificação da carteira, limitando as concentrações em clientes, grupos, setores, produtos ou geografias; redução do nível de complexidade das operações de mercado; análise dos riscos socioambientais dos negócios e projetos financiados pelo banco; acompanhamento contínuo para a prevenção da deterioração das carteiras. Definição de políticas e procedimentos, que constituem o Marco Normativo de Riscos, pelo qual se regulam as atividades e processos de risco, seguindo as instruções do Conselho de Administração, a regulamentação do Banco Central do Brasil e as boas práticas internacionais, visando proteger o capital e garantir a rentabilidade dos negócios. No Santander Brasil, o processo de controle e gestão de riscos foi definido tomando-se como referência a estrutura definida no nível corporativo, descrito de acordo com as seguintes fases: a) Adaptação das estruturas e políticas de gestão de risco que refletem os princípios de gestão de risco do Banco Santander. A Estrutura Corporativa de Gestão de Risco, aprovada pela Alta Administração (Riscos) tem a função de estabelecer os princípios e as normas que governam o modus operandi geral das atividades de risco do Banco Santander, com base nos modelos corporativos de organização e, atendendo aos requisitos necessários de regulação para a gestão do crédito. O modelo organizacional é composto pelo mapa de gestão, que define as responsabilidades de cada área por tipo de risco, pela função de governança de risco e pela própria estrutura regulamentar. b) Identificação dos riscos, por meio de revisão e monitoramento constantes das exposições, avaliação de novos produtos e negócios e análise específica das transações singulares. c) Medição dos riscos utilizando métodos e modelos testados periodicamente. d) Preparação e distribuição de um conjunto completo de relatórios que são revisados diariamente pela Diretoria do Banco Santander. e) Implementação de um sistema de controle de risco que verifique, diariamente, o grau em que o perfil de risco do Banco satisfaz as políticas aprovadas e os limites definidos. As ferramentas e técnicas mais significativas (mencionadas acima), já utilizadas pelo Banco Santander estão em diferentes estágios de maturidade em relação ao nível de implementação e uso no Banco. Para o segmento de atacado, essas técnicas estão em linha com o desenvolvimento do nível corporativo. Para os demais segmentos, modelos baseados em classificações e scorings internos, análise de VaR e de cenário de risco de mercado e teste de estresse já foram adaptados na rotina de gestão de risco enquanto que a perda esperada, o capital econômico e RORAC estão em processo de integração na gestão de riscos. f) Modelos baseados em classificação e score internos que, ao avaliar os diversos componentes de risco qualitativos e quantitativos por cliente e por operação, permitem estimar, primeiro, a probabilidade de inadimplência e, depois, a perda com base nas estimativas LGD. g) Capital econômico, como medida consistente do risco assumido e base para a medição da gestão realizada. h) RORAC, usado tanto como ferramenta de precificação da operação no segmento atacado, mais especificamente em empresas de relacionamento global, (abordagem de baixo para cima) como na análise das carteiras e unidades (abordagem de cima para baixo). i) VaR, usado para controlar e definir os limites de risco de mercado para as diversas carteiras da tesouraria. j) Análise de cenário e teste de estresse para complementar as análises de mercado e de risco de crédito a fim de avaliar o impacto dos cenários alternativos, até mesmo sobre as provisões e o capital. a) Governança Corporativa da Função de Riscos A estrutura dos comitês de Riscos do Banco Santander é definida conforme prudente padrão de gestão de riscos e, sempre respeitando o ambiente normativo e regulatório local. Suas principais atribuições são: Integrar e adaptar a cultura de riscos do Banco ao âmbito local, além da estratégia de gestão de riscos, nível de tolerância e predisposição ao risco, previamente aprovados pelo Comitê Executivo e Conselho de Administração, todos compatibilizados com os padrões corporativos do Banco Santander Espanha; Avaliar e aprovar propostas, operações e limites, seja de crédito ou de mercado, de clientes e carteiras; Autorizar o uso das ferramentas de gestão, modelos de riscos locais e conhecer o resultado de sua validação interna; Manter-se informado, avaliar e seguir quaisquer observações e recomendações que venham a ser periodicamente feitas pelas autoridades de supervisão no cumprimento de suas funções. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-103

105 A estrutura organizacional da VPE é composta por áreas responsáveis pelo gerenciamento de risco de crédito, mercado e estrutural, operacional e riscos de modelo. A estrutura de gerenciamento de risco de crédito é composta por diretorias que atuam sob o ponto de vista de gestão de portfólios do varejo e do atacado. Uma área especifica tem como missão consolidar os portfólios e seus respectivos riscos, subsidiando a Direção com a visão integrada de riscos. Além desta atribuição, também é responsável pelo atendimento aos reguladores, auditores externos e internos, assim como à matriz do Grupo na Espanha. Possui um núcleo denominado Arquitetura de Riscos, o qual integra um conjunto de funções transversais a todos os fatores de risco, necessárias para a construção de um modelo de gestão avançado. Fazem parte desta estrutura as áreas de Metodologia (desenvolvimento, parametrização de modelos que alcancem todas as áreas de risco), Governança, Política e Cultura de Riscos, Capital, Stress Test e Risk MI, responsável pela geração, exploração e divulgação de informações além dos projetos de sistemas de informação. Um maior detalhamento da estrutura, metodologias e sistema de controle, relacionados à gestão de riscos, está descrito no relatório disponível no endereço eletrônico b) Risco de Crédito b.1) Introdução ao tratamento do risco de crédito O gerenciamento de Riscos de Crédito fornece subsídios à definição de estratégias conforme o apetite de riscos, além de estabelecer limites, abrangendo a análise de exposição e tendências, bem como a eficácia da política de crédito. O objetivo é manter um perfil de risco e uma adequada rentabilidade mínima que compensem a inadimplência estimada, tanto do cliente como da carteira, conforme definido pelo Comitê Executivo e Conselho de Administração. Adicionalmente, é responsável pelos sistemas de gestão de riscos e aplicados na identificação, mensuração, controle e diminuição da exposição ao risco em operações individuais ou agrupadas por semelhança. A Gestão de Riscos é especializada em função das características dos clientes, sendo segregada entre clientes individualizados (com acompanhamento de analistas dedicados) e clientes com características similares (estandarizados). Gestão individualizada É executada por um analista de riscos definido, que prepara as análises, encaminha ao Comitê de Riscos e faz o acompanhamento da evolução do cliente. Abrange os clientes do segmento de Atacado (Corporate e GB&M), instituições financeiras e determinadas empresas; Gestão estandarizada Voltada a pessoas físicas e empresas não enquadradas como clientes individualizados. Baseia-se em modelos automatizados de tomada de decisão e de avaliação do risco interno, complementados por alçadas comerciais e equipes de analistas especializados para tratar exceções. Aspectos macroeconômicos e condições de mercado, concentração setorial e geográfica, assim como o perfil dos clientes e as perspectivas econômicas também são avaliados e considerados na mensuração adequada de risco de crédito. b.2) Medidas e ferramentas de mensuração Ferramentas de rating O Banco usa modelos próprios de ratings para medir a qualidade de crédito de um cliente ou de uma operação. Cada rating está relacionado com uma probabilidade de inadimplência ou não pagamento, determinada a partir da experiência histórica do Banco, com exceção de algumas carteiras conceituadas como low default portfólios onde é recorrido a dados de mercado para prever a inadimplência. Os scores/ratings são utilizados no processo de aprovação e acompanhamento do risco de crédito. Em alguns casos, os dados observáveis ou históricos exigidos para estimar a quantia de perda no valor recuperável resultante de ativo financeiro podem estar limitados ou já não ser totalmente relevantes para as circunstâncias atuais. Nesses casos, a entidade usa o seu juízo baseado na experiência para estimar a quantia de qualquer perda no valor recuperável. De modo similar, a entidade usa o seu juízo baseado na experiência para ajustar os dados observáveis para que um grupo de ativos financeiros reflita as circunstâncias atuais. A classificação das operações de crédito em diferentes categorias é feita de acordo com a análise da situação econômico-financeira do cliente e outras informações cadastrais atualizadas frequentemente. Novas modalidades de operação são submetidas à avaliação de risco de crédito e à verificação e adequação aos controles adotados pelo Banco. As classificações atribuídas aos clientes são revisadas periodicamente, incorporando a nova informação financeira disponível e a experiência desenvolvida na relação bancária. A frequência dessas novas avaliações é maior para os clientes que alcançam certos níveis nos sistemas automáticos de alerta e também àqueles classificados como de acompanhamento especial. As ferramentas de rating também são revisadas para que as qualificações por elas atribuídas sejam progressivamente aperfeiçoadas. Parâmetros de risco de crédito As estimativas de parâmetros de risco Probabilidade de Inadimplência (PD, Probability of Default ) e Perda dada ao default (LGD, Loss Given Default ) são baseadas na experiência interna, ou seja, nas observações de inadimplência ou no histórico de recuperação de créditos inadimplentes durante um ciclo de crédito definido. Para as carteiras com um histórico interno de baixa inadimplência, como no caso de bancos, risco soberano ou clientes globais do atacado, os parâmetros são estimados com base em informações do mercado de CDS e com âmbito global, aproveitando a presença internacional do Grupo Santander (low default portfólios ). Para as demais carteiras, as estimativas de parâmetros baseiam-se na experiência interna do Banco. Adicionalmente à Probabilidade de Inadimplência (PD), o Banco faz o gerenciamento de sua carteira de crédito, procurando conceder empréstimos à tomadores que apresentem maiores volumes de garantias associadas às operações e também atua constantemente no fortalecimento de sua área de recuperação de crédito. Essas e outras ações combinadas, são responsáveis por garantir a adequação dos parâmetros da LGD (Loss Given Default, a perda decorrente da hipótese de inadimplência do tomador em honrar o principal e/ou pagamento de juros). O cálculo da LGD está baseado nas perdas líquidas de empréstimos não honrados, levando-se em conta as garantias associadas à transação, as receitas e despesas relacionadas com o processo de recuperação e, ainda, o tempo de inadimplência. Além disso, o período de Identificação da perda (Loss identification Period - LIP) também é considerado na estimativa dos parâmetros de risco que é representado pelo período de tempo entre a ocorrência de um evento de perda e a identificação da evidência objetiva dessa perda pelo Banco. Em outras palavras, representa o horizonte de tempo desde a ocorrência da perda de crédito até a efetiva confirmação dessa perda. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-104

106 O Banco utiliza modelos próprios de rating interno para medir a qualidade de crédito de um determinado cliente ou transação. Cada rating relaciona-se com uma certa probabilidade de default ou não pagamento, determinada com base no histórico do cliente, com exceção de algumas carteiras classificadas como "low default portfolios " ou carteriras de baixa inadimplência. Estas classificações e modelos são utilizados nos processos de aprovação de empréstimos e monitoramento de riscos. A tabela a seguir mostra o portfólio pelos os níveis internos de rating de risco e sua probabilidade de default : Modelo Interno de risco Baixo Médio-baixo Médio Médio-alto Alto Empréstimos e adiantamentos a clientes, bruto b.3) Perdas observadas: medidas de custo de crédito O Banco estima mensalmente as perdas relacionadas ao risco de crédito e, posteriormente as comparações dos valores estimados com as perdas efetivas do mês. Periodicamente é realizado análises com o objetivo de monitorar e manter o controle sobre o risco de crédito. Para complementar a utilização dos modelos de admissão e rating, o Banco Santander utiliza outras medidas que apoiam a gestão prudente e eficaz do risco de crédito, com base na perda observada. O custo de crédito é medido pela soma das perdas de crédito do exercício e a média da carteira de crédito do exercício. b.4) Ciclo de risco de crédito O Banco Santander possui uma visão global de sua carteira de crédito ao longo das várias fases do ciclo de risco, com um nível de detalhamento que permite avaliar a situação atual do risco e de eventuais movimentações. Este mapeamento é acompanhado pelo Conselho de Administração e pela Comissão Executiva do banco que estabelece as políticas e os procedimentos de riscos, os limites e as delegações de alçadas, além de aprovar e supervisionar a atuação da área. O processo de gerenciamento do risco de crédito consiste na identificação, mensuração, análise, controle, negociação, mitigação e decisão sobre os riscos incorridos nas operações do Banco e sociedades do Conglomerado. O ciclo de crédito prevê três fases distintas: Pré-venda: inclui os processos de planejamento, fixação de metas, apuração do interesse por risco do Banco Santander, aprovação de novos produtos, análise de risco e processo de rating de créditos e definição de limites; Venda: trata-se da tomada de decisão para operações pré-classificadas e específicas; e Pós-venda: contempla os processos de monitoramento, mensuração e controle, além da gestão do processo de recuperação Planejamento e estabelecimento de limites de risco É o processo que identifica o interesse por risco do Banco mediante a avaliação de propostas de negócio e a posição de risco. É definido no plano global de limites de risco, um documento previamente acordado para a gestão integrada do balanço e dos riscos inerentes. Os limites são baseados em duas estruturas básicas: clientes/segmentos e produtos. Dentro do planejamento estratégico do Banco, toma se por base os limites de apetite ao risco. As propostas de negócios tem que estar alinhada com os limites estabelecidos pela direção. É definido um documento com os limites previamente acordado com a gestão, esses limites tem que ser observados para a elaboração das propostas de negócio. No caso dos riscos individualizados, são estabelecidos limites individuais (pré-classificação) que definem o nível máximo de risco de credito aceitável com o cliente e retorno mínimo requerido em função do capital alocado. Para os grandes grupos econômicos é utilizado um modelo de pré-classificação em função do capital econômico alocado. Para os demais grupos de empresas, utiliza-se um modelo de pré-classificação simplificado, em valores nominais máximos de crédito, por cada prazo. Para os riscos de clientes com gestão estandarizada, os limites das carteiras são planejados mediante programas de gestão de crédito (PEC), documento previamente acordado pelas áreas de negócios e riscos, e aprovado pelo Comitê Executivo. Esse documento contém os resultados esperados para o negócio em termos de risco e retorno, além dos limites a que estão sujeitas a atividade e a gestão de riscos. Este grupo de clientes possui um tratamento mais automatizado em Riscos. Análise de risco e processo de rating A análise de risco é um pré-requisito de aprovação de crédito a clientes por parte do Banco. Essa análise consiste em examinar a capacidade da contraparte para fazer frente a seus compromissos contratuais com o Banco, o que inclui analisar a qualidade do crédito do cliente, suas operações de risco, sua solvência e o retorno pretendido tendo em vista o risco assumido. Essa análise de risco é realizada no mínimo anualmente, podendo ser revisado com maior periodicidade se o perfil de risco do cliente o requerer (em função de sistemas de alerta centralizadas ou visitas do gerente ou analista de crédito) ou se existirem operações pontuais fora da pré-classificação. Tomada de decisão sobre operações O processo de tomada de decisão sobre operações tem por objetivo analisá-las e adotar resoluções em relação a elas, tendo em conta o apetite de risco e quaisquer elementos da operação importantes para contrabalançar risco e retorno. O Banco utiliza, entre outras, a metodologia RORAC (retorno ajustado ao risco) para a análise e a precificação no processo de tomada de decisão sobre operações e negócios. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-105

107 Monitoramento e controle de risco Além das funções exercidas pela área de Auditoria Interna, a Vice- Presidência Executiva de Risco tem uma área específica de monitoramento dos riscos formada por equipes locais e globais com recursos e responsáveis específicos para o adequado controle da qualidade do crédito. A área baseia-se em um processo de observação permanente, que permite a detecção antecipada de incidentes que possam decorrer da evolução do risco, das operações, dos clientes e de seu ambiente, de forma a que se tomem ações de atenuação. Essa área de monitoramento é especializada por segmento de clientes. Para isso, foi criado um sistema de classificação denominado firmas em vigilância especial (FEVE) que diferencia quatro categorias baseadas no nível de preocupação gerado pelas circunstâncias observadas (extinguir, garantir, reduzir e acompanhar). A inclusão de uma empresa no Sistema FEVE não significa que ocorreu uma inadimplência, mas que, neste caso, é aconselhável um acompanhamento mais próximo, com o intuito de tomar medidas oportunas para prevenção e correção, alocando um responsável e definindo o prazo de implementação da ação. Os clientes classificados no FEVE são revisados semestralmente ou a cada trimestre, no caso de categorias mais graves. A classificação de uma empresa no FEVE decorre do próprio monitoramento, da revisão realizada pela auditoria interna, da decisão do gerente responsável pela empresa ou do acionamento do sistema de alerta automático. O rating atribuído é revisado pelo menos uma vez ao ano. No caso dos riscos de clientes com características similares, os indicadores-chave são monitorados com o objetivo de detectar variações no desempenho da carteira de crédito em relação às previsões realizadas nos programas de gestão de crédito. Função de controle de risco A função de controle é realizada através da avaliação de riscos a partir de várias perspectivas complementares, cujos principais pilares são o controle por localidade, área de negócios, modelo de gestão, produto e processo, facilitando, dessa forma, a detecção de áreas específicas requerendo medidas e para as quais decisões devem ser tomadas. Obter uma visão global da carteira de crédito do banco ao longo das várias fases do ciclo de crédito, com um nível de detalhamento que permita a avaliação da situação atual do risco e de eventuais movimentações. As mudanças na exposição do Banco ao risco de crédito são controladas de forma contínua e sistemática. Os impactos dessas mudanças em certas situações futuras, de natureza exógena, e os decorrentes de decisões estratégicas são avaliados com o intuito de estabelecer medidas que devolvam o perfil e o valor da carteira de crédito aos parâmetros estabelecidos pela Comissão Executiva. b.5) Recuperação de Crédito As estratégias e os canais de atuação são definidos de acordo com os dias de atraso no pagamento e com os respectivos montantes, que resultam em um Mapa de Responsabilidades e buscam sempre como a primeira alternativa, a recuperação do cliente. São utilizadas ferramentas como pontuação comportamental para estudar o desempenho de cobrança de certos grupos, no intuito de diminuir custos e aumentar as recuperações. Estes modelos procuram medir a probabilidade dos clientes ficarem inadimplentes ajustando os esforços de cobrança de modo que os clientes, com menor probabilidade de recuperação, recebam ações tempestivas. Nos casos de maior probabilidade de pagamento, o foco é dado na manutenção de um saudável relacionamento com os clientes. Todos os clientes com valores em atraso mais severos ou créditos reescalonados possuem restrições internas. Clientes com maiores volumes em Risco possuem modelo de recuperação Carteirizado, com acompanhamento comercial e especialista de recuperação. b.6) Risco de crédito de outras perspectivas Certas áreas e/ou visões específicas acerca do risco de crédito merecem a atenção de especialistas, em complemento à gestão do risco global. Risco de concentração O risco de concentração é um fator essencial na área de gestão do risco de crédito. O Banco monitora continuamente o grau de concentração do risco de crédito de suas carteiras, por localidade geográfica/país, setor econômico e grupos de clientes e de produtos. O Comitê de Risco estabelece as políticas de risco e analisa os limites de exposição requeridos para a gestão adequada da concentração do risco de crédito da carteira. Do ponto de vista setorial, a distribuição da carteira de clientes corporativos é adequadamente diversificada. A Divisão de Riscos do Banco atua juntamente com a Divisão Financeira na gestão das carteiras de crédito, o que inclui reduzir a concentração das exposições através de várias técnicas, entre as quais a manutenção de derivativos para fins de proteção (hedge) ou a execução de transações de securitização a fim de otimizar a taxa de risco/retorno da carteira como um todo. Risco de crédito das operações no mercado financeiro Este tópico inclui o risco de crédito proveniente das operações de tesouraria realizadas com clientes, sobretudo instituições de crédito. Tais operações são executadas via produtos de financiamento no mercado monetário com diferentes instituições financeiras e via instrumentos mantidos com a finalidade de atender aos clientes. O controle do risco é efetuado com o auxílio de um sistema integrado de tempo real que permite ao Banco saber, a qualquer momento, o limite de exposição não utilizado com relação a qualquer contraparte, qualquer produto e qualquer vencimento em qualquer unidade do Banco. O risco de crédito é mensurado a valor atual de mercado e a seu valor potencial (valor da exposição, considerando a variação futura nos respectivos fatores de mercado). Portanto, o risco de crédito equivalente (CRE) é definido como o somatório do valor de reposição líquido mais o valor potencial máximo dos contratos no futuro. Risco Socioambiental O gerenciamento de risco socioambiental para o Banco de Atacado é realizado através da análise das práticas socioambientais dos clientes que possuem limites ou risco de crédito acima de R$1 milhão. Essa análise considera itens como terrenos contaminados, desmatamento, condições de trabalho e outros possíveis pontos de atenção socioambiental nos quais há possibilidade de penalidades e perdas. O procedimento é realizado por uma equipe especializada, com formação em Biologia, Engenharia de Saúde e Segurança, Geologia e Engenharia Química. A equipe de análise financeira considera o potencial de danos e impactos que situações socioambientais desfavoráveis podem causar à condição financeira e às garantias dos clientes. A análise foca em preservar o capital e reputação no mercado e a disseminação da prática é obtida através do treinamento constante das áreas comerciais e de crédito sobre a aplicação de padrões de risco socioambiental no processo de aprovação de crédito para pessoa jurídica no Banco de Atacado. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-106

108 O gerenciamento de risco socioambiental em fornecedores é realizado ao longo do processo de compras e está fundamentado nos 10 princípios do Pacto Global das Nações Unidas que considera itens como: direitos humanos, condições de trabalho, questões socioambientais e éticas. Para participar de um processo de concorrência, a empresa deve manifestar que respeita estes princípios. Durante a homologação é realizada uma avaliação técnica que inclui critérios sociais e ambientais. Além desta etapa, os fornecedores classificados na categoria de alto impacto, passam por uma avaliação mais detalhada sobre os aspectos operacionais, administrativos financeiros, fiscais, legais, de governança, sociais e ambientais. Esta etapa inclui uma visita para verificar as evidências e respostas fornecidas durante a avaliação. b.7) Gestão de Crédito - Principais variações em 2016 (não auditado) As tendências observadas em 2016 foram consistentes com as de 2015, onde em um cenário econômico desafiador, o modelo do Banco se mostrou eficaz. O Banco conseguiu preservar a boa qualidade dos negócios e reduziu o índice de inadimplência. Em dezembro de 2016, esse índice era de 6,2% ante 7,0% em dezembro de Esse resultado foi possível graças a uma combinação de fatores. Entre eles, um mix de crédito focado em linhas mais seguras; as parcerias; o profundo conhecimento e acompanhamento da vida financeira do cliente; e a realização de fortes campanhas de renegociação de dívidas. O envolvimento da Administração na tomada de decisão, e estas, realizadas de forma colegiada em nossos Comitês, além da independência de Riscos em relação à área de negócios, permitem decisões mais assertivas e a redução do risco de crédito. As análises de crédito para projetos e empresas, no segmento Atacado, continuam integrando pareceres da nossa área de Risco Socioambiental. Abaixo o quadro (auditado) que representa a evolução dos principais indicadores de crédito Exposição ao risco de Crédito - clientes (Milhares de Reais) Empréstimos e adiantamentos a clientes, brutos (nota 10) Passivos contingentes - Garantias e compromissos (nota 44) Índice de empréstimos inadimplentes (%) 7,04% 7,00% 5,62% Índice de cobertura impairment (perda do valor recuperável) (%) 96,31% 82,86% 96,80% Provisão específica para perda sobre crédito líquida de RAWO (*) (Milhares de Reais) Custo do crédito (% do risco) 4,52% 5,07% 3,79% Dados preparados de acordo com o critério de gestão de acordo com o critério contábil da unidade do controlador. (*) RAWO = Recoveries of Assets Written Off (Recuperação de Ativos Baixados). c) Risco de Mercado Risco de mercado é a exposição a fatores de riscos tais como taxas de juros, taxas de câmbio, cotação de mercadorias, preços no mercado de ações e outros valores, em função do tipo de produto, do montante das operações, do prazo, das condições do contrato e da volatilidade subjacente. O Banco opera de acordo com as políticas globais, enquadradas na perspectiva de risco tolerado pelo Banco e alinhado aos objetivos no Brasil e no mundo. Para isso, desenvolveu seu próprio modelo de Gestão de Riscos, seguindo os seguintes princípios: - Independência funcional; - Capacidade executiva sustentada no conhecimento e na proximidade do cliente; - Alcance global da função (diferentes tipos de risco); - Decisões colegiadas, que avaliem todos os cenários possíveis e não comprometam os resultados com decisões individuais, incluindo o Comitê Executivo de Riscos Brasil, que fixa limites e aprova operações e o Comitê Executivo de Ativos e Passivos, que responde pela gestão do capital e riscos estruturais, o que inclui o risco-país, a liquidez e as taxas de juros; - Gestão e otimização da equação de risco/retorno; e - Metodologias avançadas de gestão de riscos, como o Value At Risk - VaR (simulação histórica de 521 dias, com um nível de confiança de 99% e horizonte temporal de um dia), cenários, sensibilidade da margem financeira, sensibilidade do valor patrimonial e plano de contingência. A estrutura de Riscos de Mercado é parte da Vice-Presidência de Riscos de Crédito e Mercado, área independente que aplica as políticas de risco, levando em consideração as instruções do Conselho de Administração e da Divisão de Riscos do Grupo Santander Espanha. c.1) Atividades sujeitas a risco de mercado A medição, o controle e o monitoramento da área de risco do mercado incluem todas as operações nas quais se assume risco patrimonial. Esse risco decorre de variações nos fatores de risco - taxa de juros, taxa de câmbio, ações, preços de commodities e volatilidade desses fatores - e do risco de solvência e liquidez dos vários produtos e mercados nos quais o Banco opera. As atividades são segmentadas por tipo de risco, conforme segue: - Intermediação financeira: esse item inclui serviços financeiros para clientes, operações de intermediação financeira e posicionamento, principalmente em produtos de renda fixa, moeda estrangeira e ações. - Gestão de balanço: a gestão do risco de balanço visa dar estabilidade à margem financeira da área comercial e ao valor econômico do Banco, mantendose níveis adequados de liquidez e solvência. O risco é medido através da exposição do balanço à movimentos da taxa de juros e nível de liquidez. - Riscos estruturais: i. Risco estrutural de câmbio/cobertura de resultados: risco cambial decorrente da moeda na qual os investimentos em empresas consolidáveis e não consolidáveis forem efetuados (taxa de câmbio estrutural). Este item também inclui as posições tomadas para proteger o risco cambial em resultados futuros gerados em outras moedas que não o Real (cobertura de resultados). ii. Risco estrutural de ações: este item inclui participações acionárias em empresas não financeiras e financeiras não consolidadas que possam apresentar risco de ações. A área de Tesouraria é responsável por gerenciar as posições tomadas na atividade de intermediação financeira. A área de Gestão Financeira é responsável por gerenciar o risco da gestão de balanço e os riscos estruturais centralmente através da aplicação de metodologias uniformes adaptadas à situação de cada mercado no qual o Banco opera. Assim, na área de Moedas Conversíveis, a Gestão Financeira gerencia diretamente os riscos da Matriz e coordena a gestão das demais unidades que operam nessas moedas. As decisões que afetem a gestão desses riscos são tomadas através do Comitê ALCO (Asset Liability Control ) nos respectivos países. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-107

109 O objetivo da área de Gestão Financeira é garantir a estabilidade e a natureza recorrente tanto da margem de juros líquida envolvida na atividade comercial como do valor econômico do Banco, ao mesmo tempo em que mantém os níveis adequados de solvência e liquidez. Cada uma dessas atividades é medida e analisada utilizando-se diferentes ferramentas a fim de refletir seus perfis de risco o mais precisamente possível. Risco de Taxa de Juros A tabela a seguir agrega por produto os fluxos de caixa das operações do perímetro de empresas que possuem rendimento de juros. As operações estão apresentadas pelo saldo contábil na data de encerramento do exercício de 2015 e Ela não está associada à forma de gestão do risco de alterações nas taxas de juros ou descasamentos de indexadores, o que é feito por meio de acompanhamento de métricas de mercado. Todavia, permite avaliar concentrações de prazo e possíveis riscos e abaixo dela são apresentados os saldos dos mesmos produtos ao valor de resgate no vencimento, com exceção da linha que trata dos recebíveis e das obrigações atreladas a contratos de derivativos. Posição de Contas Sujeitas a Risco de Taxa de Juros de 0 a 30 dias de 31 a 180 dias de 181 a 365 dias de 1 a 5 anos Acima de 5 anos Total 2016 Em milhões de Reais Ativos Remunerados: Ativos Financeiros para Negociação Instrumentos de Dívida Instrumentos de Patrimônio Derivativos Ativos Financeiros Disponíveis para Venda Instrumentos de Dívida Instrumentos de Patrimônio Outros Ativos Financeiros ao Valor Justo no Resultado Instrumentos de Dívida Instrumentos de Patrimônio Investimentos Mantidos até o Vencimento Reservas no Banco Central Empréstimos e Recebíveis Total Passivos Remunerados: Depósitos de clientes e Instituições de Crédito Dívidas subordinadas Obrigações por títulos e valores mobiliários Derivativos Posições vendidas Total Posição de Contas Sujeitas a Risco de Taxa de Juros de 0 a 30 dias de 31 a 180 dias de 181 a 365 dias de 1 a 5 anos Acima de 5 anos Total 2015 Em milhões de Reais Ativos Remunerados: Ativos Financeiros para Negociação Instrumentos de Dívida Instrumentos de Patrimônio Derivativos Ativos Financeiros Disponíveis para Venda Instrumentos de Dívida Instrumentos de Patrimônio Outros Ativos Financeiros ao Valor Justo no Resultado Instrumentos de Dívida Instrumentos de Patrimônio Investimentos Mantidos até o Vencimento Reservas no Banco Central Empréstimos e Recebíveis Total Passivos Remunerados: Depósitos de clientes e Instituições de Crédito Dívidas subordinadas Obrigações por títulos e valores mobiliários Derivativos Posições vendidas Total Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-108

110 Risco de Moeda Posição de contas sujeitas a Risco de Moeda 2016 Em milhões de Reais Ativo: Dólar Euro Outros Total Disponibilidades/Aplicações/TVMs (ME/Exterior) Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil Financeiro, líquida Ativo Permanente Exterior Derivativos Outros Total Passivo: Dólar Euro Outros Total Captações em Moeda Estrangeira (ME) Derivativos Outros Total c.2) Metodologias Intermediação financeira O Banco calcula seus níveis mínimos de capital de risco usando um modelo-padrão fornecido pelo Bacen. A metodologia-padrão aplicada às atividades de intermediação financeira pelo Banco Santander em 2016 foi a Value at Risk (VaR), que mede a perda máxima esperada com um determinado nível de confiança, em um determinado prazo. Essa metodologia usa como base uma simulação histórica padrão com um nível de confiança de 99% e um horizonte de um dia. Foram efetuados ajustes estatísticos para incorporar com eficiência os acontecimentos mais recentes que condicionam o nível do risco assumido. Especificamente, o Banco usa uma janela de tempo de dois anos ou 521 dados diários obtidos retroativamente à data de referência do cálculo do VaR. Diariamente são calculados dois valores, um aplicando um fator de queda exponencial que confere um peso menor às observações mais distantes do prazo em vigor, e outro, com pesos uniformes para todas as observações. O VaR reportado será o maior entre esses dois valores. O VaR não é a única medida. Ele é utilizado pela sua facilidade de cálculo, boa referência do nível de risco incorrido pelo Banco, mas outras medições estão sendo simultaneamente implementadas para permitir ao Banco exercer maior controle do risco em todos os mercados nos quais opera. Entre essas medidas destaca-se a análise de cenário, que consiste em definir cenários de comportamento para diversas variáveis financeiras e determinar o impacto sobre os resultados aplicando-os às atividades do Banco. Esses cenários podem replicar eventos passados (crises, por exemplo) ou, então, determinar cenários plausíveis que não tenham relação com eventos passados. Define-se um mínimo de três tipos de cenários (plausíveis, severos e extremos) que, juntamente com o VaR, possibilitem obter um espectro muito mais completo do perfil de risco. As posições são monitoradas diariamente através de um exaustivo controle das variações das carteiras com o objetivo de detectar possíveis incidentes e corrigi-los imediatamente. Preparar uma conta de resultados diariamente é um excelente indicador do risco, uma vez que permite observar e detectar o impacto de mudanças nas variáveis financeiras nas carteiras. Por fim, no controle das atividades de gestão de crédito (créditos ativamente negociados - carteira de negociação) e derivativos, devido a seu caráter atípico, medidas específicas são avaliadas. No caso dos derivativos, essas medidas são avaliadas às sensibilidades às flutuações de preço do underlying (delta e gama), da volatilidade (vega) e do tempo (theta). No caso das atividades de gestão do crédito (ativamente negociado) nas carteiras de negociação, as medidas controladas incluem sensibilidade ao spread, jump-to-default e concentrações de posições por nível de classificação. Com relação ao risco de crédito da carteira de negociação (quando existe mercado de negociação para o mesmo), e na manutenção das recomendações feitas pelo Comitê de Supervisão Bancária da Basileia, foi introduzida uma medida adicional, o Incremental Risk Charge (IRC), para cobrir o risco de inadimplência não mensurado adequadamente no VaR, por meio da variação de preços de mercado dos respectivos spreads de crédito. Os instrumentos afetados são basicamente títulos de renda fixa, derivativos sobre títulos (futuros, opções, etc.) e derivativos de crédito (swaps de inadimplência, títulos lastreados por ativos, etc.). O método usado para calcular o IDR, e definido globalmente para o Grupo Santander. c.3) Gestão de balanço Risco da taxa de juros O Banco analisa a sensibilidade da margem líquida de juros (margem financeira) e do valor patrimonial às variações das taxas de juros. Essa sensibilidade é originada da defasagem entre as datas de vencimento e de revisão das taxas de juros dos diferentes elementos do balanço patrimonial. Tomando como base a posição das taxas de juros do balanço e considerando a situação e as perspectivas do mercado, são tomadas medidas financeiras para alinhar essa posição à pretendida pelo Banco. Essas medidas podem variar desde tomar posições nos mercados até definir as características das taxas de juros dos produtos comerciais. As medidas usadas pelo Banco para controlar o risco, ou a exposição às taxas de juros nessas atividades são o gap das taxas de juros, onde é calculada a sensibilidade da margem financeira (NIM) e valor patrimonial (MVE) às variações nos níveis das taxas de juros, a duração do capital próprio, o Valor em Risco (VaR) e a análise de cenários. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-109

111 Gap das Taxas de Juros de Ativos e Passivos A análise de gaps das taxas de juros foca os descasamentos entre os prazos de reavaliação dos elementos no balanço (ativos e passivos) e dos elementos fora do balanço. Essa análise facilita a representação básica da estrutura do balanço e permite detectar concentrações de riscos de juros nos diferentes prazos. Além disso, é uma ferramenta útil para estimar o possível impacto de variações eventuais nas taxas de juros sobre a margem financeira e sobre o valor patrimonial da instituição. Todos os elementos no balanço e fora do balanço devem ser classificados por fluxos e reorganizados pelo ponto de reavaliação dos preços e pelos vencimentos. Quando não houver um vencimento por contrato, será utilizado um modelo interno de análise e estimativa da sua duração e sensibilidade. Sensibilidade da Margem Financeira (NIM) A sensibilidade da margem financeira mede a variação nos valores a receber esperados para um período específico (12 meses) quando houver deslocamento na curva das taxas de juros. O cálculo da sensibilidade da margem financeira é feito simulando a margem em um cenário de variações na curva das taxas e no cenário atual. A sensibilidade é a diferença entre as duas margens calculadas. Sensibilidade do Valor Justo da Empresa (MVE) A sensibilidade do valor patrimonial é uma medida complementar à sensibilidade da margem financeira. Ela mede o risco dos juros implícito no valor patrimonial com base no efeito das variações das taxas de juros nos valores presentes dos ativos e passivos financeiros. Valor em Risco (VaR) O Valor em Risco para a atividade de balanço e carteiras de investimento é calculado aplicando-se o mesmo padrão aplicado às atividades de intermediação financeira: simulação histórica com um intervalo de confiança de 99% e horizonte de um dia. São efetuados ajustes estatísticos que permitem incorporar de forma rápida e eficiente os acontecimentos mais recentes que condicionam os níveis de riscos assumidos. c.4) Risco de liquidez O risco de liquidez está associado à capacidade do Banco de financiar os compromissos adquiridos a preços de mercado razoáveis e realizar seus planos de negócio com fontes estáveis de financiamento. O Banco monitora permanentemente os perfis máximos de defasagem temporal. As medidas utilizadas para controlar o risco de liquidez na gestão de balanço são o gap de liquidez, os índices de liquidez, os cenários de estresse e os planos de contingência. Gap de liquidez O gap de liquidez informa os fluxos de pagamentos e recebimentos no horizonte de tempo das contas ativas, passivas (nota 45.d) e extrapatrimoniais do balanço, possibilitando a análise dos descasamentos existentes entre as expectativas de entradas e saídas de recursos do Banco. O gap de liquidez é elaborado e analisado em dois segmentos distintos: gap de liquidez em moeda local e gap de liquidez em moeda estrangeira, em que o caixa disponível, os fluxos de pagamentos/recebimentos e as estratégias são segregados em moeda local e estrangeira, respectivamente. O Banco elabora três tipos de gap de liquidez: 1 - Gap de liquidez contratual O gap de liquidez contratual demonstra os fluxos de vencimentos contratuais de forma consolidada dos principais produtos do Banco e os descasamentos existentes. Informa também a liquidez disponível a um dia e o consumo ou incremento da liquidez no período. 2 - Gap de liquidez operacional Acompanhamento e gestão do caixa realizados diariamente, levando-se em consideração a situação de mercado, vencimentos e renovações de ativos e passivos, necessidade de curto prazo de liquidez e eventos específicos. 3 - Gap de liquidez projetado Com base no gap de liquidez contratual, novos fluxos de vencimentos são projetados levando-se em consideração o plano orçamentário do Banco. Índices de liquidez Complementarmente à análise do gap de liquidez também é elaborado um modelo da liquidez estrutural, cujo objetivo é avaliar o perfil da estrutura das fontes e dos usos dos recursos do Banco e inclui também estudos de índices de liquidez. Os principais índices de liquidez analisados são: Depósitos/Operações de Crédito - mede a capacidade da instituição de financiar operações de crédito com funding mais estáveis e de menor custo. Passivos Estáveis/ Ativos Permanentes - mede a relação entre o Capital + Outros Passivos Estáveis e os Investimentos + Outros Ativos Permanentes. Funding de Mercado/ Ativos Totais - mede o percentual dos ativos do Banco que estão sendo financiados com funding pouco estáveis e de maior custo. Funding de Mercado Curto Prazo/Funding de Mercado - mede o percentual de perda provável de liquidez de curto prazo (<90 dias) sobre o total de funding pouco estáveis. Ativos Líquidos/ Funding de Mercado Curto Prazo - mede a relação de comprometimento dos ativos de liquidez imediata e a perda provável de liquidez de curto prazo (<90 dias). O Banco Santander utiliza em sua gestão de risco de liquidez o "Liquidity Coverage Ratio " (LCR). LCR é um índice de liquidez de curto prazo para um cenário de estresse de 30 dias, resultado da divisão de ativos líquidos de alta qualidade e sáidas líquidas em 30 dias. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-110

112 O total de High Quality Liquidity Assets - HQLA (Ativos Líquidos) é composto principalmente por títulos públicos federais brasileiros e retornos de compulsório. As saídas líquidas são compostas majoritariamente por perdas de depósitos, compensadas em parte pelas entradas, principalmente créditos. Ao longo das três observações presentes nesta divulgação (exercício com saldos ponta de outubro, novembro e dezembro de 2016) a instituição apresentou um superávit (diferença entre ativos líquidos e saídas líquidas) de R$32,1 bilhões, que resultou no LCR de 174% (1) ( %), confortavelmente acima do requerimento regulatório de 70%. (1) Refere-se à média do trimestre conforme indicação na publicação da circular do Bacen. Recursos de Clientes O Banco Santander possui distintas fontes de financiamento, tanto em termos de produtos como do mix de clientes, com destaque para operações de varejo do grupo Depósitos a Prazo. O total de recursos de clientes está atualmente no patamar de R$ milhões e apresentou estabilidade em comparação aos volumes do final de Em milhões de Reais Recursos de Clientes a 30 dias Total % 0 a 30 dias Total % Depósito a Vista % % Depósito Poupança % % Depósito a Prazo % % Depósito Interfinanceiros % % Recursos de Aceites e Emissão de Títulos % % Obrigações por Empréstimos e Repasses % % Dívidas Subordinadas / Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital % % Total % % Os ativos e passivos de acordo com os vencimentos contratuais remanescentes, considerando os fluxos não descontados são os seguintes: Fluxos Futuros não Descontados Exceto para Derivativos 2016 Em milhões de Reais de 0 a 30 dias de 31 a 180 dias de 181 a 365 dias de 1 a 5 anos Acima de 5 anos Total Ativos Remunerados: Ativos Financeiros para Negociação Instrumentos de Dívida Derivativos Ativos Financeiros Disponíveis para Venda Instrumentos de Dívida Outros Ativos Financeiros ao Valor Justo no Resultado Instrumentos de Dívida Investimentos Mantidos até o Vencimento Reservas no Banco Central Empréstimos e Recebíveis Total Passivos Remunerados: Depósitos de clientes e Instituições de Crédito Dívidas Subordinadas / Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital Obrigações por títulos e valores mobiliários Derivativos Posições vendidas Total Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-111

113 Fluxos Futuros não Descontados Exceto para Derivativos 2015 Em milhões de Reais de 0 a 30 dias de 31 a 180 dias de 181 a 365 dias de 1 a 5 anos Acima de 5 anos Total Ativos Remunerados: Ativos Financeiros para Negociação Instrumentos de Dívida Derivativos Ativos Financeiros Disponíveis para Venda Instrumentos de Dívida Outros Ativos Financeiros ao Valor Justo no Resultado Instrumentos de Dívida Investimentos Mantidos até o Vencimento Reservas no Banco Central Empréstimos e Recebíveis Total Passivos Remunerados: Depósitos de clientes e Instituições de Crédito Dívidas Subordinadas / Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital Obrigações por títulos e valores mobiliários Derivativos Posições vendidas Total Análise de cenário/plano de contingência A gestão da liquidez requer a análise dos cenários financeiros nos quais são avaliados possíveis problemas com a liquidez, para tanto são necessários a construção e o estudo de cenários em situações de crises. O modelo utilizado para essa análise é o Teste de Stress. O Teste de Stress avalia a estrutura financeira da instituição e sua capacidade de resistir e reagir a situações mais extremas. O objetivo do Teste de Stress para liquidez é permitir a simulação de condições adversas de mercado, possibilitando a avaliação dos impactos na liquidez e na capacidade de pagamentos da instituição, dessa forma, procura-se antecipar as soluções ou mesmo evitar posições que prejudiquem excessivamente a liquidez em cenários conturbados. Os cenários são definidos a partir da análise do comportamento do mercado durante as crises anteriores, bem como estimativas futuras. São elaborados quatro cenários de crises, com intensidades distintas. A partir da análise dos modelos de stress definiu-se o conceito de liquidez mínima, que é aquela suficiente para suportar as perdas de liquidez de até 90% por 90 dias em todos os cenários de crises simuladas. Com base nos resultados obtidos no Teste de Stress, o Banco elabora o Plano de Contingência de Liquidez, que se constitui em um conjunto formal de ações preventivas e corretivas a serem acionadas em momentos de crise de liquidez. Principais funções do Plano de Contingência de Liquidez: Identificação de Crise - A elaboração do Plano de Contingência de Liquidez requer a prévia definição de um parâmetro mensurável que defina a condição e estrutura de liquidez da instituição. Esse parâmetro é o Limite Mínimo de Liquidez definido no Teste de Stress para Liquidez. A violação desse limite caracteriza um ambiente de crise de liquidez e, consequentemente, acionando o Plano de Contingência. Comunicação Interna - Após identificada a crise, é necessário estabelecer uma clara comunicação capaz de mitigar os problemas originados. As pessoas envolvidas na execução das ações de contingência devem ser avisadas tanto do grau quanto das medidas a serem tomadas. Ações Corretivas - São as ações que efetivamente serão capazes de gerar recursos para solucionar ou mitigar os efeitos da crise: - Avaliar o tipo e a gravidade da crise; - Identificar qual o segmento mais impactado; - Acionar as medidas que gerem recursos, levando-se em conta o valor necessário e o custo do recurso adicional, quer seja, custo financeiro ou custo de imagem. O ALCO faz a revisão e aprovação dos modelos de stress, da Liquidez Mínima e do Plano de Contingência semestralmente. Se ocorrerem condições de mercados adversas, o ALCO pode revisar e aprovar novos modelos, Liquidez Mínima e Plano de Contingência a qualquer momento que se faça necessário. c.5) Risco estrutural de câmbio/cobertura de resultados/risco estrutural de ações Essas atividades são monitoradas medindo posições, VaR e resultados. c.5.1) Medidas complementares Medidas de teste e calibragem O back-testing consiste numa análise comparativa entre as estimativas do Valor em Risco (VaR) e os resultados diários limpos (resultado das carteiras no fechamento do dia anterior, avaliadas aos preços do dia seguinte) e sujos (resultado gerencial levando em conta também os custos, resultados intradia e carregamento). O objetivo desses testes é verificar e proporcionar uma medida da precisão dos modelos utilizados no cálculo do VaR. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-112

114 As análises de back-testing realizadas pelo Banco Santander cumprem, no mínimo, com as recomendações do BIS no que diz respeito à verificação dos sistemas internos utilizados na medição e gestão dos riscos financeiros. O Banco também realiza testes de hipóteses: testes de excessos, testes de normalidade, correlação de Spearman, medidas de excesso médio, etc. Os modelos de avaliação são calibrados e testados regularmente por uma unidade especializada. c.6) Sistema de controle Definição de limites O processo de definição de limites é executado juntamente com a atividade de elaboração de orçamentos e é uma ferramenta utilizada para estabelecer os ativos e passivos disponíveis para cada atividade de negócios. A definição de limites é um processo dinâmico que responde ao nível de risco considerado aceitável pela Administração. A estrutura de limites consiste em desenvolver um processo que considera, entre outros, os seguintes aspectos: 1. Identificar e delimitar, de forma eficiente e abrangente, os principais tipos de riscos financeiros gerados, para que sejam consistentes com a gestão do negócio e com a estratégia definida. 2. Quantificar e comunicar às áreas de negócio quais os níveis e perfis de risco considerados aceitáveis, pela Administração, a fim de evitar riscos não desejados. 3. Dar flexibilidade às áreas de negócio para assumir riscos financeiros de forma eficiente e oportuna, em virtude das mudanças do mercado e das estratégias de negócio, e sempre dentro dos níveis de risco considerados aceitáveis pela instituição. 4. Permitir aos geradores de negócio assumir riscos em volume prudente e suficiente para alcançar os resultados orçados. 5. Delimitar a faixa de produtos e underlyings em que cada unidade de Tesouraria pode operar, considerando características como modelos e sistemas de avaliação, liquidez dos instrumentos envolvidos, etc. c.7) Riscos e resultados em 2016 Atividades de Intermediação Financeira O VaR médio da carteira de negociação do Banco em 2016 ficou em R$804 milhões ( R$525 milhões e R$32,3 milhões). A gestão dinâmica desse perfil permite ao Banco mudar sua estratégia a fim de capitalizar as oportunidades oferecidas por um ambiente de incertezas. c.7.1) Gestão de balanço (1) Risco dos juros Moedas conversíveis No final de 2016, o risco de juros medido em termos da sensibilidade da margem financeira por um ano, em uma alta paralela de 100 pontos básicos aplicados às carteiras do Banco Santander, ficou concentrado na curva da taxa de juros em reais, que ficou positiva em R$385 milhões. Também no encerramento de 2016, o risco dos juros medido em termos da sensibilidade do valor justo da empresa, em uma alta paralela de 100 pontos básicos aplicados ao Banco Santander na curva da taxa de juros em reais, ficou positiva em R$1.680 milhões Análise quantitativa do risco O risco de juros nas carteiras de gestão de balanço, medido em termos de sensibilidade da margem financeira, por um ano em uma alta paralela de 100 pontos básicos da curva das taxas de juros, diminuiu R$140 milhões ao longo do ano de 2016, atingindo o máximo de R$569 milhões no mês de abril. A sensibilidade de valor diminuiu R$120 milhões durante o ano de 2016, obtendo o nível máximo de R$2.204 milhões no mês de julho. Os principais fatores que ocorreram no ano de 2016 e influenciaram nas sensibilidades foram a volatilidade da curva de juros (efeito convexidade), decaimento da carteira, atualização das metodologias implícitas nos fluxos de caixa dos produtos do banco e liquidez do Banco Santander. Em milhares de Reais Sensibilidades Margem Financeira Valor Patrimonial Risco de Gestão do Balanço VaR (1) Inclui o total do balanço patrimonial, exceto quanto aos ativos e passivos financeiros mantidos para negociação. Gestão da liquidez estrutural A gestão da liquidez estrutural tem como objetivo financiar as atividades recorrentes do Banco em condições ótimas de prazos e custos, assegurando ao Banco fontes de financiamento adequadas e alinhadas ao plano estratégico e perfil de riscos assumido. As principais características da gestão da liquidez estrutural em 2016 foram as seguintes: Posição confortável de liquidez estrutural. Como o Banco Santander é um banco essencialmente comercial, os depósitos dos clientes constituem a principal fonte de obtenção de liquidez na sua estrutura de financiamento. Esses depósitos, somados ao capital e outros instrumentos similares, permitem ao Banco cobrir a maior parte de suas necessidades de liquidez. Como resultado, as captações no mercado de atacado são moderadas com relação ao tamanho de seu balanço. No Brasil, a obrigatoriedade de constituir reserva legal absorve uma parcela considerável da captação. Diversificação de instrumentos para obter liquidez. Adicionalmente, as dívidas preferenciais e subordinadas são de longo prazo. O balanço local deve ser autofinanciável. Com base nos resultados do teste de stress, mantém-se uma reserva mínima de liquidez. A dependência do Banco Santander de captações internacionais não é representativa. O objetivo é que as atividades relacionadas com moedas fortes sejam financiadas com captações em moeda forte com terceiros. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-113

115 Dadas as turbulências potenciais nesse mercado, o Banco Santander tem mecanismos para utilizar a liquidez local para suportar atividades em moeda forte. Alta capacidade de obter liquidez dos itens que compõem o balanço. As posições de títulos do governo são mantidas para fins de gestão da liquidez. O Banco executa funções de controle e gestão, o que envolve planejar suas necessidades de recursos, estruturar as fontes de financiamento, melhorar sua diversificação com prazos e instrumentos, e definir planos de contingências. Na prática, a gestão da liquidez executada pelo Banco consiste no seguinte: Anualmente é elaborado um plano de liquidez, com base nas necessidades de financiamento derivadas dos orçamentos de cada negócio. A partir dessas necessidades de liquidez, e trabalhando com limites prudenciais da demanda nos mercados de curto prazo, o Banco traça um plano de emissões e securitizações para o exercício. Durante o ano é feito um acompanhamento periódico da evolução real das necessidades de financiamento e é atualizado esse plano. Controle e análise do risco de liquidez. O principal objetivo é garantir que o Banco mantenha níveis aceitáveis de liquidez para cobrir suas necessidades de financiamento no curto e no longo prazo, em situações normais de mercado. Para isso, o Banco utiliza medidas de controle de balanços, como gap de liquidez e índices de liquidez. Também são feitas diferentes análises de cenários (ou cenários de stress) nas quais são consideradas necessidades adicionais que poderiam surgir caso certos eventos extremos, porém plausíveis, ocorram. O objetivo é cobrir um amplo espectro de situações que, em maior ou menor grau, podem afetar o Banco, permitindo que a instituição prepare os respectivos planos de contingências. c.8) Análise de sensibilidade A gestão de riscos é focada em portfólios e fatores de riscos, conforme exigências dos órgãos reguladores e as boas práticas internacionais. Os instrumentos financeiros são segregados nas carteiras de negociação e banking, conforme efetuado no gerenciamento da exposição de risco de mercado, de acordo com as melhores práticas de mercado e com os critérios de classificação de operações e gestão de capital do Método Padronizado de Basileia dos órgãos reguladores. Carteira de negociação consiste em todas as operações com instrumentos financeiros e mercadorias, inclusive derivativos, mantidas com intenção de negociação e a carteira banking consiste nas operações estruturais provenientes das diversas linhas de negócio do Banco Santander e seus eventuais hedges. Assim sendo, de acordo com a natureza das atividades do Banco Santander, a análise de sensibilidade foi dividida entre as carteiras de negociação e banking. O Banco Santander efetua a análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros conforme exigências, dos órgãos reguladores e as boas práticas internacionais, considerando as informações de mercado e cenários que afetariam negativamente as posições e o resultado do Banco. Os quadros resumos apresentados abaixo sintetizam valores de sensibilidade gerados pelos sistemas corporativos do Banco Santander, referente à carteira de negociação e da carteira banking, para cada um dos cenários das carteiras do dia 31 de dezembro de Em milhares de Reais 2016 Carteira Negociação Fatores de Risco Descrição Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3 Taxa de Juros em Reais Exposições sujeitas à Variação de Taxas de Juros Pré - Fixadas (6.274) ( ) ( ) Cupom de Taxa de Juros Exposições sujeitas à Variação das Taxas dos Cupons de Taxa de Juros (3.458) (39.970) (79.939) Inflação Exposições sujeitas à variação das taxas de cupons de índices de preços (5.428) (88.258) ( ) Cupom de Dólar Exposições sujeitas à Variação da Taxa do Cupom de Dólar (21) (5.106) (10.212) Exposições sujeitas à Variação das Taxas dos Cupons de Moedas Cupom de Outras Moedas Estrangeiras (357) (6.048) (12.097) Moeda Estrangeira Exposições sujeitas à Variação Cambial (6.547) ( ) ( ) Exposições sujeitas à Variação da Taxa de Juros de Papéis Negociados Eurobond/Treasury/Global no Mercado Internacional (2) (90) (179) Ações e Índices Exposições sujeitas à Variação do Preço de Ações (618) (15.458) (30.915) Outros Exposições que não se Enquadram nas Definições Anteriores (17.786) (2.276) (4.551) Total (1) (40.491) ( ) ( ) (1) Valores líquidos de efeitos fiscais. Cenário 1: choque de 10bps nas curvas de juros e 1% para variação de preços (moedas e ações). Cenário 2: choque de +25% e -25% em todos os fatores de risco, sendo consideradas as maiores perdas por fator de risco. Cenário 3: choque de +50% e -50% em todos os fatores de risco, sendo consideradas as maiores perdas por fator de risco. Em milhares de Reais 2016 Carteira Banking Fatores de Risco Descrição Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3 Taxa de Juros em Reais Exposições sujeitas à Variação de Taxas de Juros Pré - Fixadas (53.558) ( ) ( ) TR e Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) Exposições sujeitas à Variação de Cupons de TR e TJLP (3.128) (82.938) ( ) Inflação Exposições sujeitas à Variação das Taxas de Cupons de Índices de Preços (11.551) ( ) ( ) Cupom de Dólar Exposições sujeitas à Variação da Taxa do Cupom de Dólar (412) (57.174) ( ) Exposições sujeitas à Variação das Taxas dos Cupons de Moedas Cupom de Outras Moedas Estrangeiras (7.224) (45.407) (91.225) Exposições sujeitas à Variação da Taxa de Juros de Papéis Negociados Taxa de Juros Mercado Internacional no Mercado Internacional (13.143) ( ) ( ) Moeda Estrangeira Exposições sujeitas à Variação Cambial (722) (18.048) (36.097) Total (1) (89.738) ( ) ( ) (1) Valores líquidos de efeitos fiscais. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-114

116 Cenário 1: choque de +10bps nas curvas de juros e 1% para variação de preços (moedas). Cenário 2: choque de +25% e -25% em todos os fatores de risco, sendo consideradas as maiores perdas por fator de risco. Cenário 3: choque de +50% e -50% em todos os fatores de risco, sendo consideradas as maiores perdas por fator de risco. d) Estrutura Independente A área corporativa local, denominada Riscos Não Financeiros, é responsável por implementar o modelo de gestão e controle dos Riscos Operacionais e de Controles Internos do Banco Santander está subordinada à Vice-Presidência Executiva de Riscos e conta com pessoas, estrutura, normas, metodologias e ferramentas para assegurar a adequação do Modelo de Controle e Gestão. A Administração é parte atuante e está alinhada com a missão das áreas, reconhecendo, participando e compartilhando a responsabilidade na contínua melhoria da cultura e estrutura para a gestão dos riscos operacionais e do sistema de controles internos, e assim assegurar o cumprimento dos objetivos e das metas estabelecidas, bem como a segurança e qualidade dos produtos e serviços prestados pelo Banco. O Conselho de Administração do Banco Santander optou pela Abordagem Padronizada Alternativa (ASA) para o cálculo da Parcela do Patrimônio de Referência Exigido (Popr) referente ao risco operacional. d.1) Riscos Não Financeiros Tem como missão perante o Banco Santander: Corroborar para o cumprimento dos objetivos estratégicos e o processo decisório, na adequação e atendimento aos requerimentos obrigatórios, na manutenção da solidez, confiabilidade, redução e mitigação das perdas por riscos operacionais, além da implementação, disseminação da cultura de riscos operacionais e controles internos. Atua na prevenção aos riscos operacionais e apoia para o contínuo fortalecimento do sistema de controles internos, atendendo aos requerimentos dos Órgãos Reguladores, Novo Acordo da Basileia BIS II e exigências da Lei Sarbanes Oxley e as resoluções do Conselho Monetário Nacional. Este Modelo também segue as diretrizes estabelecidas pelo Banco Santander Espanha fundamentadas no COSO Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission Internal Control Integrated Framework Os procedimentos desenvolvidos e adotados buscam posicionar e manter o Banco Santander entre as instituições financeiras reconhecidas como detentoras das melhores práticas gerenciais na administração dos riscos operacionais e controles internos, contribuindo para melhoria contínua da reputação, solidez e confiabilidade da instituição no mercado local e internacional. No segundo semestre de 2014, foi consolidado o uso das abordagens por linhas de defesa, iniciado em abril de 2014 e aprovado em Comitê Executivo. Modelo de Linhas de Defesa 1 a Linha 2 a Linha 3 a Linha Identificação, gestão, mitigação e reporte às funções de controle correspondentes Responsabilidade de todas as unidades de negócio e áreas de apoio do Banco Função independente de controle de challenge", que assegura que os riscos estão adequadamente identificados e administrados pela 1ª linha Responsável pela concepção e manutenção da política de controle e gestão de risco operacional Informa o Conselho de Administração e Diretoria do Banco Funções de verificação da robustez do modelo de risco operacional, que já são feitas repetidamente pela Divisão de Auditoria Interna ou outra área independente Riscos Não Financeiros é a 2ª linha de defesa no modelo do Santander e visa manter o cumprimento, alinhamento e conformidade às diretrizes corporativas operacional inerente às suas atividades do Grupo Santander, aos Acordos da Basileia e Resoluções do Conselho Monetário Nacional. Age também no controle e desafio das atividades desempenhadas pela 1ª linha de defesa, contribuindo para o seu fortalecimento. Em linha com o reforço de uma estrutura independente e vislumbrando uma abordagem integrada para a gestão dos riscos, a área de Controles Internos passou a integrar a estrutura de Riscos Não Financeiros. O Modelo de Controles Internos ( MCI ) implantado no Banco Santander é baseado na metodologia desenvolvida pelo Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission ( COSO ), cobrindo os componentes estratégicos, operacionais, de divulgação financeira e de compliance, que foram fixados no âmbito de controle interno. O Banco adequou seu MCI aos padrões internacionais mais exigentes estabelecidos pelo COSO (Internal Control Integrated Framework 2013) tendo como principais objetivos a mitigação de riscos, dar transparência à elaboração e divulgação das demonstrações financeiras e o atendimento aos requisitos da legislação em vigor e de órgãos reguladores. O MCI é baseado na auto avaliação pelos responsáveis de atividades, processos, subprocessos e controles, (control self assessment CSA) e divulgado no âmbito do Banco por meio de normativos, guias de instrução e notas internas disponíveis na Intranet local, no Portal de Controles Internos e no Portal de Normas. O sistema apoia a administração na gestão do MCI, além de documentar os subprocessos, riscos, indicadores e controles associados, e também na certificação pelos gestores responsáveis das atividades de controles, subprocessos, processos, atividades e subgrupos, que provê conforto quanto às demonstrações financeiras para a certificação pelo Diretor Presidente e Diretor Vice-Presidente Executivo. d.2) Abrangência e sustentabilidade Todos Todos os os funcionários do do Banco banco são devem responsáveis gerenciar pelo risco o risco A abrangência da gestão e do controle dos Riscos Operacionais ultrapassa a alocação de capital regulamentar, contribuindo ao desenvolvimento sustentável das atividades da Instituição. Destacando-se: Melhoria da eficiência operacional e da produtividade nas atividades e nos processos. Adequação às regulamentações existentes: Bacen, CVM, Susep e BIS, bem como novos requerimentos e acompanhamento do atendimento oportuno das solicitações dos órgãos reguladores. Fortalecimento da reputação e melhora da relação Risco x Retorno para o público com quem o Banco mantém relacionamento. Manutenção e preservação da qualidade e confiabilidade dos produtos e serviços. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-115

117 Identificação e endereçamento oportuno, das correções de vulnerabilidades identificadas em processos. Difusão da cultura de gestão avançada e controle de Riscos Operacionais, por meio de comunicação interna (intranet, cursos presenciais, cursos online e comunicação mensal via Boletim de RO e Boletim Flash de RO ), com reforço no Accountability. Essa estrutura permite o contínuo aperfeiçoamento das metodologias já existentes e aprofundamento da disseminação da cultura de responsabilidade na visão de gestão avançada dos riscos operacionais. d.3) Fator diferencial A área de Riscos Não Financeiros investe no desenvolvimento, treinamento e atualização de seus profissionais para atuar frente às mudanças identificadas no ambiente de negócios e também disponibiliza treinamentos para os demais profissionais por meio de cursos na Intranet e presenciais. Dentre os presenciais destacamos a realização dos treinamentos voltados ao aumento de cultura da gestão de RO, treinamento para execução de exercícios de Auto avaliação (RCSA), treinamentos para a captura das perdas operacionais, entre outros. Estas realizações contribuem significativamente para o Banco Santander atingir os objetivos estratégicos e operacionais de maneira consistente, com conhecimento quanto à exposição aos riscos operacionais assumidos e ambiente controlado, mantendo o banco em perfil de risco considerado baixo e assegurando o desenvolvimento sustentável de suas operações. O Banco destacam: Realização anual da Semana de Prevenção e Controle dos Riscos Operacionais e Tecnológicos. Treinamentos sobre os procedimentos necessários para a avaliação do Ambiente de Controles Internos. Treinamentos obrigatórios para todos os funcionários do Banco Santander, por meio de Netcursos, sobre Riscos Operacionais. Criação, divulgação e manutenção dos Manuais de Instruções, permitindo a disseminação corporativa para o comprometimento de todos. Coordenação do processo anual de elaboração das previsões de perdas por riscos operacionais, definição de planos de ação para a redução destas perdas e accountability. Desenvolvimento de Indicadores Chave de Risco, com o objetivo de extrair análises absolutas e relativas com base em volumetria e análise do mercado. Composição das linhas de defesa criando novas funções para o papel do representante de risco operacional: Coordenador e Auxiliar do Coordenador de Riscos Operacionais abrangendo o perímetro de RO e Especialistas para os casos onde o risco operacional seja transversal à organização. Avaliação semestral dos controles internos da companhia pelos gestores responsáveis por controles, subprocessos, processos e atividades documentados no MCI para suportar a certificação do Diretor Presidente e Diretor Vice-Presidente Executivo de Finanças. Adesão ao novo Modelo divulgado pelo COSO - Framework 2013, com a adequação dos controles já existentes aos 17 novos princípios. d.4) Política de Comunicação A área de Riscos Não Financeiros faz parte da estrutura de Governança do Banco Santander e mantém processo mensal de comunicação e reporte para a Administração por meio de relatórios específicos, contendo os eventos materializados, principais atividades realizadas, planos de ações corretivos, preventivos e respectivo acompanhamento, assegurando a transparência e o conhecimento aos fóruns de governança. Semestralmente elabora o Relatório de Gerenciamento e Controle dos Riscos Operacionais, Tecnológicos, de Continuidade de Negócios e de Avaliação do Ambiente de Controles Internos, apresentado ao Conselho de Administração e o Relatório de Avaliação da Qualidade e Adequação do Modelo de Controles Internos apresentado no Comitê Executivo para ciência dos resultados e atividades desenvolvidas no período. Informações adicionais podem ser obtidas na página do Banco, nos relatórios Anual e Social. e) Risco de Reputação e.1) Risco de Reputação Risco de reputação é a exposição decorrente de opinião pública negativa, independentemente do fato de essa opinião se basear em fatos ou meramente na percepção do público. O gerenciamento de risco de reputação é realizado através do envolvimento responsável no negócio certo, com o cliente certo. Nesse sentido o Banco Santander busca oferecer o produto mais adequado, de acordo com o perfil de cada cliente. e.2) Compliance O Risco de Compliance é o risco de sanções legais ou regulatórias, de perda financeira ou de reputação que um banco pode sofrer como resultado da falha no cumprimento da aplicação de leis, regulamentações, códigos de conduta e das boas práticas bancárias no exercício de sua atividade. O Compliance no Banco Santander tem enfoque proativo, atuando em processos educativos, de monitoramento e comunicação corporativa. A área de Compliance atua de forma independente e reporta à Administração, Painel de Aderência Regulatória, contribuindo para manutenção da reputação e integridade do Banco Santander. e.3) Diretrizes de atuação a. Princípios de Compliance - Ética e conduta nos mercados de valores Os princípios éticos e parâmetros estão contidos em políticas internas disponibilizadas e divulgadas a todos. O Código de Ética é aplicável a todos os funcionários da Organização e o Código de Conduta nos Mercados de Valores conta com a adesão de todo o público considerado próximo ao Mercado de Valores. Canais para esclarecimentos e denúncias são disponibilizados, além da realização de monitoramentos e controles que são aplicados de forma que possam garantir a adesão às regras por todos os funcionários. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-116

118 b. Prevenção à lavagem de dinheiro A política de prevenção à lavagem de dinheiro e combate ao financiamento do terrorismo baseia-se no conhecimento e no rigor aplicado à aceitação de nossos clientes, o Banco complementado pelo contínuo monitoramento de todas as transações em que o Banco é envolvido. A preocupação com o tema reflete-se no envolvimento da gestão, através do Comitê Operacional de PLD e Compliance, que se reúne trimestralmente para deliberar assuntos relacionados ao tema. O comitê envolve-se diretamente nos processos de aceitação de clientes e nas denúncias de situações suspeitas. c. Novos produtos e serviços e adequação Todos os novos produtos e serviços são analisados internamente em vários níveis, até que seus riscos tenham sido completamente atenuados, e, posteriormente aprovados pelo Comitê Local de Comercialização (CLC), composto por executivos do Santander. Após a análise e aprovação os novos produtos e serviços são acompanhados, com vistas a identificar de forma tempestiva eventos que possam representar risco reputacional, que caso identificados, são reportados ao CLC. f) Adequação ao Novo Marco Regulamentar O Banco Santander assumiu um compromisso firme com os princípios subjacentes ao Marco Revisado de Convergência Internacional de Mensuração e Normas de Capital (Basileia II). Esse marco permite que as entidades possam fazer estimativas internas do capital para garantir a solvência em face das ocorrências causadas por diferentes tipos de risco. Devido a esse compromisso, o Banco Santander tem dedicado todos os recursos humanos e materiais necessários para o sucesso da implementação do projeto Basileia II. Para esse efeito, foi criada no passado uma equipe de Basileia II formada por profissionais qualificados de diferentes áreas, nomeadamente, Finanças, Riscos, Tecnologia e Operações, Auditoria Interna e Negócios - especialmente em relação à integração dos modelos internos na gestão. Além disso, foram formadas equipes específicas com o objetivo de garantir a gestão adequada dos aspectos mais complexos da implementação. Em complementação aos esforços da equipe operacional de Basileia II, o envolvimento da Administração do Banco Santander tem sido total desde o inicio da implementação. Portanto, o Comitê de Gestão e o Conselho de Administração são informados regularmente dos avanços do projeto e das implicações da implementação do Novo Acordo de Capitais para o Banco Santander. No caso específico do risco de crédito, a implementação do projeto Basileia II pressupõe o reconhecimento, para efeitos de capital regulamentar, dos modelos internos que têm sido utilizados para fins de gestão. O Banco aplicará, nos próximos cinco anos, a metodologia modelos internos baseado em classificação interna (AIRB) de Basileia II em praticamente todas as suas unidades, até que a sua exposição líquida coberta por esse método esteja próxima de 100%. As exigências adicionais de capital, derivadas do processo de auto avaliação (Pilar II) devem ser compensadas pelo perfil de risco que caracteriza as atividades de negócios do Banco (risco médio baixo), devido ao seu enfoque em Banco Comercial (pequenas e médias empresas e pessoas físicas) e pela diversificação dos negócios. O Pilar II leva em consideração o impacto dos riscos não considerados no Pilar I (capital regulatório), além dos benefícios relacionados à diversificação entre riscos, negócios e áreas geográficas. O Banco Santander continuou, em 2014, com o projeto de implementação das plataformas tecnológicas e desenvolvimento das metodologias necessárias para implantação dos modelos internos para o cálculo de capital regulatório. Em relação aos demais riscos tratados no Pilar I de Basileia II, o Banco Santander está desenvolvendo modelos internos para Risco de Mercado e permanecerá utilizando o método padronizado para risco operacional, uma vez que considera prematuro o uso de modelos avançados (AMA) para esse fim. Quanto ao Risco de Mercado o Banco Santander apresentou sua candidatura no segundo semestre de 2011 e aguarda a aprovação junto aos reguladores para utilização de modelos internos para cálculo do capital regulamentar. O Pilar II é outra importante linha de ação do Marco Corporativo de Basileia. Além da revisão e do fortalecimento da metodologia de suporte ao modelo de capital econômico, houve um alinhamento tecnológico com a plataforma de suporte ao Pilar I, de modo que as informações relacionadas ao risco de crédito sejam obtidas nessa fonte. Além das implementações de Basileia II, o Banco Santander cumpre com os novos normativos de Basileia III conforme normas emitidas pelo Bacen. Conforme a definição proposta pela Comitê da Basiléia (Basileia III), "Credit Valuation Adjustment " (CVA) é um ajuste ao valor justo dos instrumentos financeiros derivativos a fim de mensurar o risco de crédito de uma contraparte. Assim, o CVA depende do spread de crédito da contraparte, bem como dos fatores de risco de mercado que impulsionam os valores dos derivativos e, portanto, sua exposição. De uma maneira analítica, o CVA pode ser definido através da seguinte expressão: CVA = EE * PD * DF * LGD (1) (1) EE=Expected Exposure ; PD=Probability of Default ; DF=Discount Factor ; LGD=Loss Given Default A "Expected Exposure " (EE) é a exposição projetada do derivativo com base no risco de mercado da contraparte. A probabilidade de inadimplência (PD) é calculada com base nos spreads de crédito e também é valorada a mercado. O fator de desconto (DF) é o fator que traz a valor presente a exposição projetada ponderada pela sua respectiva probabilidade de default. A Loss Given Default (LGD) é a perda estimada caso aconteça um evento de crédito. f.1) Validação interna dos modelos de risco A validação interna é um pré-requisito do processo de validação por órgãos de supervisão na implantação de Basiléia II. Uma equipe especializada do próprio Banco, com independência suficiente, obtém um parecer técnico sobre a adequação dos modelos internos para os efeitos internos e regulamentares pretendidos, concluindo sobre a sua utilidade e efetividade. A equipe também deve avaliar se os procedimentos de gestão e controle dos riscos estão adequados à estratégia e ao perfil de riscos do Banco. Adicionalmente, a área de validação interna fornece suporte essencial aos comitês de riscos e a direção do Banco, pois eles são responsáveis em garantir a existência de procedimentos e sistemas adequados para monitorar e controlar os riscos da entidade. Neste caso, a área de validação interna é responsável pelo fornecimento de uma opinião qualificada e independente para que as instâncias responsáveis decidam sobre a autorização do uso de modelos (para fins de gestão bem como uso regulatório). O âmbito de Validação Interna no Banco Santander engloba principalmente os modelos de riscos de Crédito, Mercado, ALM, Pricing, Provisões, Capital Econômico e demais modelos relacionados ao exercício do ICAAP. O escopo de validação inclui tanto os aspectos teóricos e de metodologia quanto à arquitetura tecnológica, a qualidade dos dados e todos os aspectos relevantes de uma gestão avançada de riscos (controles, reporting, uso, envolvimento da gestão, etc.). Desta forma, o objetivo de validação interna é revisar os aspectos quantitativos, qualitativos, tecnológicos e de governança corporativa relacionados à Basileia e gestão de riscos. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-117

119 Dentre as principais funções da área de Validação Interna de Modelos se destacam as seguintes: i. Estabelecer os princípios gerais de validação, conduzindo um processo independente de avaliação incluindo (I) qualidade do dado, (II) uso da metodologia e (III) funcionamento dos modelos; ii. Propor documentos e guias de validação de modelos; iii. Avaliar a metodologia e os dados empregados no desenvolvimento do modelo e desafiar o modelo e seu uso, fazendo constar as implicações e limitações do mesmo, assim como os riscos associados; iv. Emitir um parecer técnico sobre a adequação dos modelos internos para os efeitos internos e regulamentares pretendidos, concluindo sobre a sua utilidade e efetividade; e v. Fornecer suporte essencial aos comitês de riscos e a direção do Banco, através de uma opinião qualificada e independente para que as instâncias responsáveis decidam sobre a autorização do uso de modelos (para fins de gestão bem como uso regulatório). É importante notar que a função de validação interna do Banco Santander é totalmente consistente com os critérios de validação independente para abordagem avançada emitidos pelo Comitê de Basileia, pelo supervisor europeu home regulator (Banco de Espanha e Banco Central Europeu) e pelo Banco Central do Brasil, cumprindo o que se estabelece na Circular de 4 de março de 2013 (Capítulo III ), na Carta-Circular de 6 de setembro de 2012 e na Circular de julho de Neste caso, o Banco mantém uma segregação de funções entre validação interna e Auditoria Interna, que é a última camada de validação do controle do Banco. A auditoria interna é responsável pela avaliação e revisão da metodologia e do trabalho de validação interna e emite opiniões com um nível de autonomia efetiva. Auditoria Interna (terceira linha de defesa), na função de última instância de controle existente no Grupo, deve (i) avaliar periodicamente se as políticas, os métodos e os procedimentos são adequados e (ii) confirmar que os mesmos estejam efetivamente implantados na gestão. f.2) Gerenciamento de Capital A gestão do capital considera os aspectos regulatórios e econômicos e tem como objetivo alcançar uma estrutura de capital eficiente em termos de custos e compliance, cumprindo os requerimentos dos órgãos reguladores e contribuindo para atingir as metas de classificação das agências de rating assim como as expectativas dos investidores. O gerenciamento de capital inclui securitizações, vendas de ativos, aumento de capital através da emissão de ações, dívidas subordinadas e de instrumentos híbridos. Do ponto de vista econômico, o gerenciamento de capital procura otimizar a criação de valores no Banco e nas diferentes unidades de negócios. Para este fim, são gerados, analisados e enviados trimestralmente para o comitê de gerenciamento, o RORAC (retorno no risco ajustado do capital) e os dados da criação de valores para cada unidade de negócio. Dentro da estrutura do processo interno de avaliação da adequação do capital (Pilar II do acordo de Basileia), o grupo utiliza um modelo de mensuração de capital econômico com o objetivo de afirmar que tem capital disponível suficiente para suportar todos os riscos da atividade em diferentes cenários econômicos, com os níveis de solvência acordado pelo grupo. A fim de gerir adequadamente o capital do Banco, é essencial estimar e analisar futuras necessidades, em antecipação das várias fases do ciclo de negócio. Projeções de capital regulatório e econômico são feitos baseados em projeções financeiras (Balanço Patrimonial, Demonstrações do Resultado, etc.) e em cenários macroeconômicos estimados pela área de pesquisa econômica. Estas estimativas são utilizadas pelo Banco como referência para o plano de ações gerenciais (emissões, securitizações, etc.) necessários para atingir seus objetivos e garantir um nível de solvência adequado aos riscos do Banco. g) Capital Econômico g.1) Principais objetivos O desenvolvimento de modelos de capital econômico no mundo financeiro tem como objetivo tratar um problema fundamental do capital regulamentar, a Sensibilidade ao Risco. Nesse contexto, os modelos de capital econômico são essencialmente projetados para gerar estimativas sensíveis ao risco, permitindo uma maior precisão na gestão de risco, bem como uma melhor alocação do capital econômico por unidades de negócios do Banco Santander. O Banco Santander tem direcionado esforços para construir um modelo de capital econômico robusto e integrado à gestão do negócio. Os principais objetivos da estrutura de capital econômico do Banco Santander são: 1 - Consolidar o Pilar I e outros riscos que incidem sobre os negócios em um único modelo quantitativo, além de apurar as estimativas de capital estabelecendo correlações entre os diferentes riscos. 2 - Quantificar e monitorar variações em diferentes tipos de risco. 3 - Distribuir o consumo de capital entre as principais carteiras e gerenciar a eficiência do retorno sobre o capital (RORAC). 4 - Estimar o Valor Econômico Adicionado para cada unidade de negócio. O lucro econômico deve ser superior ao custo de capital do Banco. 5 - Conformidade com a regulação nos locais onde o Banco atua no processo de revisão do Pilar II pelos órgãos supervisores. g.2) O Modelo de Capital Econômico No cálculo do capital econômico, é atribuição do Banco a definição do nível de perda a ser coberto. Desta forma, utiliza-se um intervalo de confiança necessário para assegurar a continuidade do negócio. O intervalo de confiança adotado pelo Banco Santander é superior aos 99,90% exigidos pelo Basiléia II. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-118

120 O perfil de risco no Brasil é distribuído pelos riscos de Crédito, Mercado, ALM, Negócio, Operacional e Imobilizado. Entretanto, visando antecipar as mudanças propostas em Basiléia III, foram incorporados novos riscos ao modelo: Intangíveis, Fundos de Pensão (benefício definido) e Créditos Tributários, que permitem ao Banco adotar um posicionamento ainda mais conservador e prudente. % Capital Tipo de Risco Nova Metodologia Nova Metodologia Nova Metodologia Crédito 62% 56% 60% Mercado 5% 4% 5% ALM 9% 9% 9% Negócio 8% 8% 4% Operacional 6% 5% 7% Imobilizado 2% 1% 1% Intangíveis 1% 6% 2% Fundos de Pensão 1% 2% 2% Créditos Tributários 6% 9% 10% Total 100% 100% 100% Ainda assim, por ser um banco comercial, o Crédito é a principal fonte de risco do Banco Santander e a evolução de sua carteira um dos principais fatores para sua oscilação. O Banco Santander avalia periodicamente o nível e a evolução do RORAC (retorno ajustado ao risco) das principais unidades de negócios. O RORAC é o quociente do lucro gerado sobre o capital econômico alocado, utilizando a seguinte fórmula: RORAC = Lucro/Capital Econômico. O Banco Santander também faz o planejamento do capital visando obter projeções futuras de capital econômico e regulamentar. As previsões obtidas para o Banco são incorporadas aos diferentes cenários de forma coerente, incluindo seus objetivos estratégicos (crescimento orgânico, M&A, índice de pay-out, créditos, etc.). São identificadas estratégias possíveis de gestão de capital que permitam otimizar a solvência e o retorno do Banco. RoRAC O Banco Santander Brasil tem utilizado o RORAC, com os seguintes objetivos: 1 - Analisar e definir um preço mínimo para operações (admissões) e clientes (monitoramento). 2 - Estimar o consumo de capital de cada cliente, grupos econômicos, carteira ou segmento de negócio, a fim de otimizar a alocação do capital econômico, maximizando a eficiência do Banco. 3 - Medir e acompanhar o desempenho dos negócios. Para avaliar as operações dos clientes globais, o cálculo do capital econômico leva em consideração algumas variáveis utilizadas no cálculo dos prejuízos esperados e imprevistos. Entre essas variáveis temos: 1 - Rating de contraparte. 2 - Vencimento. 3 - Garantias. 4 - Natureza do financiamento. O retorno sobre o capital é determinado pelo custo de capital. Para criar valor para os acionistas, o retorno mínimo da operação deve ser superior ao custo de capital do Banco Santander. ANEXO I CONCILIAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO E DO LUCRO LÍQUIDO - BRGAAP X IFRS Estão apresentados abaixo os quadros com a conciliação do patrimônio líquido e do lucro líquido atribuído à Controladora entre as práticas contábeis adotadas no Brasil (BRGAAP) e o IFRS, com a descrição conceitual dos principais ajustes: Em milhares de Reais Nota explicativa Patrimônio líquido atribuído à Controladora em BR GAAP Ajustes de IFRS, líquidos de impostos, quando aplicável: Perda de valor recuperável de empréstimos e recebíveis a Transferências de categoria b Diferimento de tarifas bancárias, comissões e outros custos financeiros pelo método de taxa de juros efetiva c Reversão da amortização do ágio d Realização dos ajustes do preço de compra e Reconhecimento do Valor Justo na alienação parcial em participações em controladas f Opção de Aquisição de Instrumento de Capital Próprio g ( ) ( ) ( ) Deságio PSA h Outros Patrimônio líquido atribuível à Controladora em IFRS Participações não-controladoras em IFRS Patrimônio líquido (incluindo participações não-controladoras) em IFRS Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-119

121 Em milhares de Reais Nota explicativa Lucro líquido atribuído à Controladora em BR GAAP Ajustes de IFRS, líquidos de impostos, quando aplicável: Perda de valor recuperável de empréstimos e recebíveis a (8.091) Diferimento de tarifas bancárias, comissões e outros custos financeiros pelo método de taxa de juros efetiva (11.053) Reversão da amortização do ágio d Realização dos ajustes do preço de compra e (76.247) (75.962) (75.151) Deságio PSA h Outros (1.212) ( ) Lucro líquido atribuído à Controladora em IFRS Participações não-controladoras em IFRS Lucro líquido (incluindo participações não-controladoras) em IFRS a) Perda de valor recuperável de empréstimos e recebíveis: No resultado refere-se ao ajuste decorrente da estimativa de perdas sobre a carteira de empréstimos e recebíveis, que foi apurada com base no histórico de perda de valor recuperável e outras circunstâncias conhecidas por ocasião da avaliação, de acordo com a orientação fornecida pelo IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. Tais critérios diferem em determinados aspectos dos critérios adotados segundo o BRGAAP, que usa determinados limites regulatórios definidos pelo Bacen. b) Transferências de categorias c A norma internacional IAS 39 permite a reclassificação da categoria disponível para venda para mantido até o vencimento e disponível para venda para "empréstimos e recebiveis" a qualquer momento, desde de que a entidade tenha a intenção e a capacidade de manter o ativo financeiro nessa categoria. No entanto, para fins de livros locais (BRGAAP), conforme dispõe o art. 5º da Circular BACEN 3.068, a reavaliação quanto à classificação em categorias dos títulos e valores mobiliários somente poderá ser efetuada por ocasião da elaboração das Demonstrações Financeiras semestrais e anuais. Para fins das demonstrações financeiras em IFRS de dezembro de 2015, o Banco Santander realizou a reclassificação da categoria com a data base de 1 de julho de 2015 e para fins de BRGAAP de acordo com a norma citada acima, esta alteração ocorreu com a data base de 31 de dezembro de c) Diferimento de tarifas bancárias, comissões e outros custos financeiros pelo método da taxa de juros efetiva: Segundo o IFRS, em consonância com o IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração, as tarifas bancárias, comissões e custos financeiros inerentes que integram a taxa de juros efetiva de instrumentos financeiros calculada ao custo amortizado são reconhecidos no resultado durante o período de validade dos respectivos contratos. Segundo o BRGAAP, essas taxas e despesas são reconhecidas diretamente no resultado quando recebidas ou pagas. d) Reversão da amortização do ágio: Segundo o BRGAAP, o ágio é amortizado sistematicamente durante um período de até 10 anos e o ágio registrado está sujeito ao teste de recuperabilidade pelo menos uma vez por ano ou em menor período, no caso de alguma indicação de redução do valor recuperável do ativo. Segundo o IFRS, em conformidade com o IAS 38 Ativos Intangíveis, o ágio não é amortizado, mas testado para fins de determinação de seu valor recuperável, ao menos uma vez por ano, e sempre que houver indicação de que o ágio possa sofrer redução no valor recuperável; comparando-se seu valor recuperável a seu valor contábil. A amortização fiscal do ágio do Banco Real representa uma diferença entre a base contábil e fiscal de natureza permanente e definitiva pois a possibilidade de utilização de recursos futuros para liquidação de uma obrigação fiscal é considerada remota pela Administração, corroborada por opinião de assessores externos especializados. A amortização fiscal do ágio é permanente e definitiva e, portanto, não se aplica o reconhecimento de um passivo fiscal diferido nos termos do disposto no IAS 12 - Imposto sobre a renda, relativo às diferenças temporárias. e) Realização dos ajustes do preço de compra: Como parte da alocação do preço de compra na aquisição do Banco Real, seguindo as exigências do IFRS 3 Combinações de Negócios, o Banco reavaliou os ativos e passivos da adquirida a valor justo, incluindo ativos intangíveis identificáveis com vida útil definida. Segundo o BRGAAP, em uma combinação de empresas, os ativos e passivos são mantidos pelo seu valor contábil. Os ajustes da alocação do preço de compra referem-se, substancialmente, aos seguintes itens: Apropriação relativa ao valor dos ativos na carteira de empréstimos. O registro inicial do valor dos empréstimos a valor justo resultou em um ajuste na curva de remuneração da carteira em comparação com o seu valor nominal, o qual é apropriado pelo respectivo prazo médio de realização. Amortização dos ativos intangíveis identificados com vida útil definida em relação à vida útil estimada desses ativos. f) Reconhecimento do Valor Justo na alienação parcial em participações em controladas Segundo o IFRS, em consonância com o IFRS 10 Demonstrações Financeiras Consolidadas, na alienação parcial de uma participação permanente, é reconhecido o valor justo sobre a parcela remanescente (Webmotors). Segundo o BRGAAP, neste tipo de operação, a participação permanente é mantida pelo seu valor contábil. g) Opção de Aquisição de Instrumento de Capital Próprio No contexto da operação, o Banco Santander outorgou aos sócios da Getnet S.A. e do Banco Bonsucesso uma opção de venda tendo por objeto todas as ações de emissão da Getnet S.A. e do Banco Bonsucesso por eles detidas. Conforme estabelecido no IAS 32, foi reconhecido um passivo financeiro pelo compromisso assumido, tendo como contrapartida conta específica do Patrimônio Líquido, no montante de R$950 milhões e R$67 milhões respectivamente. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-120

122 h) Deságio PSA Leasing A Aymoré Crédito e Financiamento adquiriu 100% da PSA Leasing e portanto foi identificado nesta aquisição um deságio no montante de R$93 milhões. Em conformidade com a IFRS 3 (Combinações de Negócios) o deságio é entendido como o valor maior entre valor líquido, na data da aquisição, dos ativos identificáveis adquirido e o valor efetivamente pago, sendo reconhecido na sua totalidade contra resultado. ANEXO II DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO A demonstração do valor adicionado a seguir não é exigida pelo IFRS, mas está sendo apresentada como informação complementar, conforme requerido pela legislação societária brasileira para as companhias abertas, e foi derivado das Demonstrações Financeiras Consolidadas do Banco e preparada de acordo com o IFRS Em milhares de Reais Receitas com juros e similares Receitas de tarifas e comissões, líquidas Perdas com ativos financeiros (líquidas) ( ) Outras Receitas e Despesas ( ) Despesas com juros e similares ( ) Insumos de Terceiros ( ) Material, Energia e Outros ( ) Serviços de Terceiros ( ) Perda/Recuperação de Valores Ativos ( ) Outros ( ) Valor Adicionado Bruto Retenções Depreciações e Amortizações ( ) Valor Adicionado Líquido Produzido Resultado de Participações em Coligadas e empreendimentos conjuntos Valor Adicionado Total a Distribuir Distribuição do Valor Adicionado Pessoal ,4% Remuneração Benefícios FGTS Outras Impostos, Taxas e Contribuições ,0% Federais Estaduais 717 Municipais Remuneração do Capital de Terceiros - Aluguéis ,8% Remuneração de Capitais Próprios ,8% Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio Reinvestimentos de Lucros Lucro atribuível às participações não-controladoras Total ,0% Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-121

123 Em milhares de Reais Receitas com juros e similares Receitas de tarifas e comissões, líquidas Perdas com ativos financeiros (líquidas) ( ) ( ) Outras Receitas e Despesas ( ) ( ) Despesas com juros e similares ( ) ( ) Insumos de Terceiros ( ) ( ) Material, Energia e Outros ( ) ( ) Serviços de Terceiros ( ) ( ) Perda/Recuperação de Valores Ativos ( ) Outros ( ) ( ) Valor Adicionado Bruto Retenções Depreciações e Amortizações ( ) ( ) Valor Adicionado Líquido Produzido Resultado de Participações em Coligadas e empreendimentos conjuntos Valor Adicionado Total a Distribuir Distribuição do Valor Adicionado Pessoal ,9% ,1% Remuneração Benefícios FGTS Outras Impostos, Taxas e Contribuições ( ) -17,0% ,2% Federais ( ) Estaduais Municipais Remuneração do Capital de Terceiros - Aluguéis ,0% ,3% Remuneração de Capitais Próprios ,1% ,4% Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio Reinvestimentos de Lucros Lucro atribuível às participações não-controladoras Total ,0% ,0% Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de dezembro de 2016 F-122

124 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas: Apresentamos o Relatório da Administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas do Banco Santander (Brasil) S.A. (Banco Santander ou Banco) relativo ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016, elaboradas de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as interpretações do Comitê de Interpretação das IFRS (atual nome do IFRIC). 1) Conjuntura Econômica Nos últimos três meses do ano de 2016, a relação entre o Real e o Dólar flutuou ao redor do patamar de R$3,30/US$, sem indicar uma tendência clara. Após uma evidente apreciação do real ao longo do primeiro semestre de 2016, a taxa de câmbio encerrou o mês de dezembro em R$3,26/US$, bem próximo a taxa do fechamento do terceiro trimestre, de R$3,25/US$. O otimismo com a economia doméstica e a redução da percepção de risco, que favorecia a apreciação do câmbio, perdeu ímpeto no último trimestre de Esse fato refere-se principalmente ao processo de elevação da taxa de juros nos Estados Unidos e às novas divulgações de indicadores econômicos da economia brasileira, os quais sugeriram que o início da recuperação da atividade econômica foi postergado para Diante desse contexto, o ambiente para a atividade bancária no Brasil permanece desafiador. O mercado de trabalho, por exemplo, segue em processo de deterioração e precarização, fato que pode ser verificado pela rápida elevação da taxa de desemprego, que alcançou 12,4% em novembro na série com ajuste sazonal, segundo estimativas do Banco Santander. Alívio adicional deve vir da política monetária. Após novo corte (0,75%) na taxa Selic em janeiro de 2017 (que foi reduzida para 13,0%), o Banco espera que o Bacen continue no processo de afrouxamento monetário nas próximas oportunidades, tendo em vista a melhora do quadro inflacionário, a ancoragem de expectativas de inflação e a evolução da aprovação de medidas de ajuste fiscal pelo governo. A sinalização do Bacen nos últimos documentos oficiais reforça essa percepção. Com relação à política fiscal, a despeito dos efeitos positivos que a recuperação da atividade deve exercer sobre a arrecadação de impostos em 2017, os resultados devem continuar deficitários pelos próximos anos. As reformas já propostas pelo governo e as esperadas para os próximos meses visam a estabilização da dívida no longo prazo. Nesse cenário, em novembro de 2016 a carteira total de crédito intensificou a queda na comparação anual, recuando 2,3% comparado ao mesmo mês do ano anterior. Essa queda foi ocasionada principalmente pelo crédito com recursos livres, que retraiu 4,1% nessa mesma comparação, mas o crédito com recursos direcionados também registrou contração neste mesmo período, porém com menor intensidade (aproximadamente 0,4%). Mesmo a carteira dos bancos públicos, que cresceu em ritmo superior a 10% em 2015, apresentou queda na comparação anual no mês de novembro (de 1,5%). O conservadorismo nas concessões por parte dos bancos públicos e privados, a cautela na tomada de crédito por parte dos consumidores e o elevado endividamento das famílias e das empresas são fatores que devem manter essa tendência de queda do crédito ao longo dos próximos meses. Contudo, se a queda que o Banco espera para a Selic ao longo de 2017 se realizar (a projeção do Banco Santander é que a taxa básica de juros diminua para 9,75% até o final de 2017), e a confiança dos consumidores retomar sua trajetória de recuperação (interrompida pelo aumento da volatilidade do cenário externo e alguma decepção com os indicadores econômicos referentes ao 3º trimestre), o Banco acredita que o crédito deverá voltar a acelerar ao longo de ) Desempenho 2.1) Resultado DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DO RESULTADO (R$Milhões) 12M16 12M15 variação anual % 4T16 3T16 variação 4T16 vs. 3T16 % RECEITA LÍQUIDA COM JUROS , ,1-2, , ,1 8,8 Receitas de instrumentos de patrimônio 258,5 142,9 80,9 198,8 15, ,4 Resultado de equivalência patrimonial 47,5 116,3-59,2 (3,0) 11,8-125,4 Tarifas líquidas , ,5 15, , ,3 13,8 Ganhos (perdas) com ativos e passivos financeiros (líquidos) + Variações cambiais (líquidas) 7.591,0 (9.918,5) -176,5 (866,2) 177,8-587,2 Outras despesas operacionais (líquidas) (624,6) (347,1) 79,9 (227,4) (160,5) 41,7 TOTAL DE RECEITAS , ,2 58, , ,1 0,9 Despesas administrativas e pessoal (14.920,4) (14.515,1) 2,8 (4.018,5) (3.699,2) 8,6 Depreciação e amortização (1.482,6) (1.490,0) -0,5 (386,3) (372,8) 3,6 Provisões (líquidas) (2.724,7) (4.001,3) -31,9 (662,0) (568,4) 16,5 Perdas com ativos financeiros e com outros ativos (líquidas) (13.415,8) (14.854,6) -9,7 (5.062,5) (2.649,2) 91,1 Resultado na alienação de ativos não classificados como ativos não correntes mantidos para venda 3,8 780,6-99,5 1,3 (1,7) -176,5 Resultado na alienação de ativos não correntes mantidos para venda não classificados como operações descontinuadas 87,1 50,5 72,5 2,5 88,9-97,2 Resultado operacional antes da tributação ,9 (3.215,7) -609,5 281, ,7-91,0 Impostos sobre a renda (8.919,0) ,5-168, ,3 (810,1) -252,6 LUCRO LÍQUIDO CONSOLIDADO 7.464, ,8-24, , ,6-34,0 Principais eventos das Demonstrações do Resultado entre os anos de 2016 e 2015: 1) No primeiro semestre de 2015 foi registrado a reversão de obrigações legais no montante de R$7.950 milhões relativas a Cofins, nas rubricas "Receita Líquida com Juros" - R$2.057 milhões e "Impostos sobre a renda" - R$5.893 milhões. O respectivo efeito tributário foi registrado na rubrica "Impostos sobre renda", no montante de R$3.180 milhões. Demonstrações Financeiras Consolidadas 31 de Dezembro de

125 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2) Hedge dos investimentos no exterior - O Banco Santander opera uma agência nas Ilhas Cayman, que é usada, principalmente, para a captação de recursos nos mercados de capital e financeiro internacionais, para o fornecimento ao Banco de linhas de crédito que são estendidas aos seus clientes para financiamentos ao comércio exterior e capital de giro. Para cobrir a exposição a variações cambiais, o Banco utiliza derivativos. Os ganhos ou perdas decorrentes do impacto da valorização ou desvalorização do Real sobre os investimentos estrangeiros não são tributáveis para fins de PIS/Cofins/IR/CSLL, enquanto que os ganhos ou perdas dos derivativos utilizados como cobertura são tributáveis. O objetivo desses derivativos é o de proteger o resultado líquido após impostos. Essa operação está registrada em Ganhos (perdas) com ativos e passivos financeiros integralmente compensado na linha de Impostos. Em 31 de dezembro de 2016, o efeito da valorização cambial do Real frente ao Dólar foi de R$6.140 milhões (2015 desvalorização de R$ milhões). Análise de Resultado por Segmento O Banco possui dois segmentos, o comercial (exceto o negócio Corporate Banking gerenciado globalmente com base no Global Relationship Model - Modelo Global de Relacionamento) e o segmento de Banco de Atacado Global que inclui as operações de Banco de Investimento e Mercados, inclusive os departamentos de tesouraria e negócios com ações. Abaixo, o Banco apresenta o quadro por segmento: RESULTADO OPERACIONAL ANTES DA TRIBUTAÇÃO POR SEGMENTO (R$Milhões) 12M16 % sob lucro antes dos impostos 12M15 variação anual % 4T16 % sob lucro antes dos impostos 3T16 variação 4T16 vs. 3T16 % Banco Comercial (1) ,7 77,2 (5.565,2) 327,3 (469,3) -166, ,5-120,9 Banco de Atacado Global 3.732,2 22, ,5 58,9 750,7 27,9 867,3-13,4 Resultado Operacional Antes da Tributação ,9 100,0 (3.215,7) 609,5 281,4-138, ,8-91,0 (1) Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, inclui, no Banco Comercial, o hedge econômico do investimento em Dólar, sendo que excluindo este efeito, o Resultado Operacional Antes da Tributação Ajustado para este segmento foi de R$6.512 milhões e R$5.967 milhões, respectivamente. Despesas Gerais As Outras despesas administrativas totalizaram R$6.543,1 milhões e R$6.716,3 milhões em 2016 e 2015, respectivamente. As despesas com pessoal totalizaram R$8.377,3 milhões e R$7.798,8 milhões em 2016 e 2015, respectivamente. As despesas administrativas apresentaram uma redução de 2,6% e as despesas com pessoal apresentaram um aumento de 7,4% na comparação anual. O índice de eficiência, calculado por meio da divisão das despesas administrativas e pessoal no montante de R$14.920,4 milhões pela receita total de R$48.836,5 milhões, atingiu 30,6% no exercício ( ,1%), apresentando uma melhora expressiva. 2.2) Ativos e Passivos BALANÇO PATRIMONIAL (R$Milhões) dez/16 dez/15 variação anual % set/16 variação dez/16 vs. set/16 % Disponibilidades e reserva no Banco Central do Brasil , ,4 24, ,1-6,9 Ativos financeiros para negociação , ,7 67, ,0 37,1 Outros ativos financeiros ao valor justo no resultado 1.711, ,2-17, ,8-4,0 Ativos financeiros disponíveis para venda , ,6-15, ,8-10,7 Investimentos Mantidos até o Vencimento (1) , ,8-0, ,5 2,0 Empréstimos e recebíveis (1) , ,8-3, ,4 4,6 Derivativos utilizados como hedge 222, ,2-83,0 186,5 19,4 Ativos não correntes mantidos para venda 1.337, ,5 8, ,7 24,5 Participações em Coligadas e Empreendimentos em Conjunto 990, ,7-6, ,7-1,8 Créditos tributários , ,9-17, ,4 4,1 Outros ativos 5.104, ,1 34, ,4-0,1 Ativo tangível 6.646, ,9-5, ,2-1,0 Ativo intangível , ,7 1, ,5 0,4 TOTAL DO ATIVO , ,5 4, ,1 3,7 Passivos financeiros para negociação , ,8 21, ,9 21,9 Passivos financeiros ao custo amortizado , ,7 3, ,1 3,9 Derivativos utilizados como hedge 311, ,8-86,9 307,9 1,0 Provisões , ,7 3, ,3 0,9 Passivos fiscais 6.094, ,1 16, ,9-11,8 Outras obrigações 8.199, ,2 19, ,9-1,6 TOTAL DO PASSIVO , ,3 4, ,0 5,0 Total do patrimônio líquido , ,3 6, ,1-4,2 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO , ,5 4, ,1 3,7 Captações O total de captações (depósitos do Banco Central do Brasil e depósitos de instituições de crédito, Depósitos de Clientes, Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários, Dívidas Subordinadas e Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital), atingiu R$ ,4 milhões em 2016 e R$ ,0 milhões em 2015, apresentando um aumento de 2,2%. Demonstrações Financeiras Consolidadas 31 de Dezembro de

126 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Transferência entre categorias (1) Em janeiro de 2014, o Banco realizou uma emissão de títulos elegíveis a compor o capital de Nível I e Nível II do Patrimônio de Referência (PR), no montante de US$2,5 bilhões (equivalente a R$6 bilhões). Com o objetivo de mitigar o risco de taxas de juros em Dólar, foi efetuada a compra de ativos indexados nesta moeda: NTN-A e Eurobonds emitidos pelo governo federal do Brasil e pelo BNDES (adquiridos via Santander Cayman). Inicialmente, esses títulos foram classificados na categoria Ativos Financeiros Disponíveis para Venda - Instrumento de Dívida e, em 1 de julho de 2015, foram reclassificados para Investimentos Mantidos até o Vencimento. Em 31 de dezembro de 2016 este montante totaliza R$ milhões ( R$ milhões). O Banco Santander possui capacidade financeira e intenção de manter até o vencimento os títulos classificados na categoria títulos mantidos até o vencimento. Adicionalmente foram transferidos ativos da rubrica Ativos Financeiros Disponíveis para Venda - Instrumento de Dívida para "Empréstimos e Recebíveis - Instrumentos de Dívidas". Em 31 de dezembro de 2016 este montante totaliza R$ milhões ( R$ milhões). O valor justo atual desta operação é R$ milhões. Adicionalmente, no primeiro trimestre de 2016, foram reclassificados da rubrica de Ativos Financeiros Disponíveis para Venda - Instrumentos de Dívidas para Empréstimos e Recebíveis - Instrumentos de Dívidas o montante total de R$4.563 milhões, atendendo assim ao requerido no IAS 39. As transferências citadas acima atendem ao requerido pelo IAS ) Carteira de crédito variação EMPRÉSTIMOS E RECEBÍVEIS variação dez/16 dez/15 set/16 dez/16 vs. (R$Milhões) anual % set/16 % Empréstimos e outros valores com instituições de crédito, bruto , ,3-34, ,1 4,2 Perda de valor recuperável (impairment) (201,4) (178,7) 12,7 (191,9) 5,0 Empréstimos e outros valores com instituições de crédito, líquido , ,6-34, ,2 4,2 Empréstimos e adiantamentos a clientes, bruto , ,4 0, ,2 5,4 Perda de valor recuperável (impairment) (16.434,8) (15.233,0) -7,9 (13.889,7) 18,3 Empréstimos e adiantamentos a clientes, líquido , ,4 0, ,5 4,7 Instrumentos de dívida , ,1 49, ,2 5,7 Perda de valor recuperável (impairment) (1.554,9) (144,4) 976,8 (1.305,6) 19,1 Instrumentos de dívida, líquido , ,7 37, ,6 4,5 TOTAL EMPRÉSTIMOS E RECEBÍVEIS , ,7-3, ,3 4,6 Perdas de valor recuperável As despesas de perdas por não-recuperação, incluindo as recuperações de empréstimos baixados para prejuízo, somou R$13.389,8 milhões e R$12.965,9 milhões nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e de 2015, respectivamente, apresentando um aumento de 3,3%. 2.4) Patrimônio Líquido Em dezembro de 2016, o patrimônio líquido consolidado do Banco Santander apresentou um aumento de 6,2%, em comparação com dezembro de A evolução do patrimônio líquido no exercício é decorrente, principalmente, pela variação positiva de outros resultados abrangentes no montante de R$2.783,7 milhões, que inclui como principal evento as variações no valor justo de determinadas operações, do Lucro Líquido do exercício no montante de R$7.464,9 milhões e reduzido pelo destaque de Dividendos e Juros sobre Capital Próprio no montante de R$4.550,0 milhões. Em reunião realizada em 3 de novembro de 2016, o Conselho de Administração aprovou, em continuidade ao programa de recompra que expirou em 4 de novembro de 2016, programa de recompra de Units e de ADRs de emissão do Banco Santander, diretamente ou por sua agência em Cayman, para manutenção em tesouraria ou posterior alienação. O Programa de Recompra abrangerá a aquisição de até Units, representativas de ações ordinárias e ações preferenciais, que correspondem, em 30 de setembro de 2016, a aproximadamente 1,02% do capital social do Banco. Em 30 de setembro de 2016, o Banco Santander possuía ações ordinárias e ações preferenciais em circulação referente ao programa de recompra. A recompra tem por objetivo (1) maximizar a geração de valor para os acionistas por meio de uma administração eficiente da estrutura de capital; e (2) viabilizar o pagamento de administradores, empregados de nível gerencial e outros funcionários do Banco e de sociedades sob seu controle, nos termos dos Planos de Incentivo de Longo Prazo. O prazo do Programa de Recompra é de até 365 dias contados a partir de 4 de novembro de 2016, encerrando-se em 3 de novembro de Demonstrações Financeiras Consolidadas 31 de Dezembro de

127 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO AÇÕES EM TESOURARIA dez/16 dez/15 Units ADRs Units ADRs Ações em Tesouraria no início do exercício Aquisições de Ações Cancelamento de ADRs (1) ( ) - - Cancelamento de Ações (2) - - ( ) - Alienações - Remuneração baseado em Ações ( ) - ( ) - Ações em Tesouraria no final do exercício Saldo de Ações em Tesouraria em milhares de reais (2) (3) R$ R$ - R$ R$ Custo/Valor de Mercado Units ADRs Units ADRs Custo mínimo R$ 7,55 US$ 4,37 R$ 11,01 US$4,37 Custo médio ponderado R$ 16,43 US$ 6,17 R$ 14,28 US$6,17 Custo máximo R$ 26,81 US$ 10,21 R$ 18,51 US$10,21 Valor de mercado R$ 28,32 US$ 8,58 R$ 16,04 US$3,89 (1) Em janeiro de 2016 ocorreu a transformação do total de ADR's que estavam em tesouraria para UNIT's. (2) Na Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada em 14 de dezembro de 2015, foi aprovado o cancelamento de de Units ( ON e PN, totalizando ações em tesouraria) equivalente a R$269 milhões. (3) O total de ações em tesouraria em 31 de dezembro de 2016 é de R$514 milhões ( R$424 milhões) e inclui custos de emissão no valor de R$145 mil ( R$95 mil). No exercício de 2016 houve destaque de juros sobre capital próprio e dividendos, conforme abaixo: Quantidade Quantidade DIVIDENDOS E JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO (R$Milhões) dez/16 set/16 dez/15 Juros sobre o Capital Próprio 3.850,0 500, ,0 Dividendos Intermediários 700,0 0, ,0 Dividendos Intercalares 700,0 0, ,0 Total 5.250,0 500, ,0 2.5) Índice de Basileia O Bacen obriga as instituições financeiras a manter um Patrimônio de Referência (PR), PR Nível I e Capital Principal compatíveis com os riscos de suas atividades, superior ao requerimento mínimo do Patrimônio de Referência Exigido, representado pela soma das parcelas de risco de crédito, risco de mercado e risco operacional. Conforme estabelecido na Resolução CMN 4.193/2013 a exigência para o PR, era de 11% até 31 de dezembro de 2015, a partir de janeiro de 2016 e passou a ser 9,875% mais capital de conservação de 0,625%, totalizando 10,5% até dezembro 2016, para o PR Nível I é de 6% e para o Capital Principal é de 4,5%. O índice é calculado de forma consolidada, conforme demonstrado a seguir: ÍNDICE DE BASILEIA % dez/16 set/16 jun/16 dez/15 Índice de Basileia - consolidado 16,30 17,60 17,71 15,72 2.6) Principais Controladas A tabela abaixo apresenta os saldos de ativos totais, patrimônio líquido, lucro líquido e carteira de operações de créditos referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016 das principais controladas do Banco Santander: CONTROLADAS (R$Milhões) Santander Leasing S.A. Arrendamento Mercantil Aymoré Crédito, Financiamento e Investimento S.A. Santander Brasil, Establecimiento Financiero de Credito, S.A. Banco Olé Bonsucesso Consignado S.A. (Olé Consignado) (Atual denominação social do Banco Bonsucesso Consignado S.A.) Getnet Adquirência e Serviços para Meios de Pagamento S.A. (2) Banco PSA Finance Brasil S.A. Ativos totais Patrimônio Líquido Lucro Líquido (Prejuízo) Carteira de crédito (1) , ,3 527, , , ,5 52, , , ,6 (142,4) 1.269, ,0 676,1 13, , , ,4 282,6 0, ,0 276,1 5, ,2 Santander Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S.A 929,1 557,7 106,1 0,0 (1) inclui também saldos referentes carteira de arrendamento mercantil e outros créditos. (2) No terceiro trimestre de 2016, após a Getnet obter a aprovação do Bacen para atuar como uma instituição de pagamento, as atividades de adquirência, bem como respectivos ativos e passivos relacionados passaram a ser registrados nesta sociedade. Os saldos descritos acima estão de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, estabelecidas pela Lei das Sociedades por Ações, em conjunto às normas do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Bacen e modelo do documento previsto no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (Cosif), da CVM, no que não conflitam com as normas emitidas pelo Bacen. Demonstrações Financeiras Consolidadas 31 de Dezembro de

128 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 3) Outros Eventos Significativos 3.1) Reestruturações Societárias Foram implementados diversos movimentos societários com o intuito de reorganizar as operações e atividades das entidades de acordo com o plano de negócios do Banco Santander: a) Formação de Parceria com o Grupo Hyundai no Brasil No dia 28 de abril de 2016, a Aymoré CFI e o Banco Santander celebraram documentos para a formação de uma pareceria com a Hyundai Motor Brasil Montadora de Automóveis Ltda. (Hyundai Motor Brasil) e Hyundai Capital Services, Inc. (Hyundai Capital) para constituição do Banco Hyundai Capital Brasil S.A. e de uma corretora de seguros para o fornecimento, respectivamente, de produtos e serviços financeiros para o financiamento de automóveis e de corretagem de seguros, para os consumidores e concessionárias da Hyundai no Brasil. A estrutura de capital da parceria terá uma participação acionária de 50% (cinquenta por cento) da Aymoré, 25% (vinte e cinco por cento) da Hyundai Capital e 25% (vinte e cinco por cento) da Hyundai Motor Brasil. A conclusão da operação está sujeita ao cumprimento das condições suspensivas usuais em transações similares, incluindo a obtenção das autorizações regulatórias pertinentes. b) Investimento na Super Pagamentos e Administração de Meios Eletrônicos Ltda. ( Super Pagamentos ) Em 3 de outubro de 2014, a Aymoré CFI assinou um acordo de investimento ( Acordo ) no qual se comprometeu a realizar um investimento na Super Pagamentos, que resultaria na subscrição e integralização de novas ações de emissão da Super Pagamentos correspondentes a 50% do seu capital total e votante. O fechamento da operação ocorreu em 12 de dezembro de 2014 e estava condicionado à conclusão de algumas condições precedentes previstas no Acordo, inclusive a aprovação prévia do Bacen (obtida em 2 de dezembro de 2014). A Aymoré CFI subscreveu e integralizou o capital social da Super Pagamentos em R$31 milhões, mediante a emissão de 20 milhões de novas ações ordinárias. Em 4 de janeiro de 2016, a Aymoré CFI comunicou aos acionistas detentores das ações representativas dos 50% remanescentes do capital social votante da Super Pagamentos sua decisão de exercer a opção de compra de tais ações, pelo valor de aproximadamente R$113 milhões. A transação foi concluída em 10 de março de Diante do ocorrido, a Aymoré qualificada como controladora adquiriu o restante dos instrumentos patrimoniais da entidade Super Pagamentos e deverá portanto considerar o valor pago do ágio por expectativa de rentabilidade futura (Goodwill) como redução do seu patrimônio líquido, uma vez que, de acordo com o IFRS 10 essa transação é caracterizada como transações entre sócios. Pelo mesmo motivo, o valor pago relativo ao valor patrimonial do percentual de participação adquirido do sócio não controlador é uma movimentação entre contas do Patrimônio Líquido. c) Acordo de Investimento entre o Banco Santander e Banco Bonsucesso S.A. (Banco Bonsucesso) Em 30 de julho de 2014 o Banco, por meio de sua controlada Aymoré CFI, e o Banco Bonsucesso celebraram Contrato de Investimento por meio do qual concordaram em formar uma associação no setor de crédito consignado e de cartão de crédito consignado (Olé Consignado). Em 10 de fevereiro de 2015, com a aprovação do Bacen, a transação foi concluída e o Banco Santander, através da Aymoré CFI, tornouse o acionista controlador do Olé Consignado, com 60% do capital social total e votante, através de um aporte de R$460 milhões. O Banco Bonsucesso permaneceu com a parcela remanescente do capital social (40%). Em dezembro de 2015, foi concluído o estudo da alocação do preço de compra (Purchase Price Allocation - PPA) sobre a aquisição do Bonsucesso pela Aymoré, com base na data de aquisição, conforme abaixo: Saldo contábil Valor justo Ativos Financeiros Disponíveis para Venda Empréstimos e Recebíveis Outros Ativos Ativo Intangível (1) - 63 Total do Ativo Passivos financeiros Outras Obrigações Total do Passivo Aumento de capital pela Aymoré CFI Total de ativos líquidos adquiridos Participações não-controladoras (2) 265 Total considerando a transferência pela Aymoré para aquisição do controle 460 Ágio (3) 63 (1) Ativos intangíveis relacionados à marca e lista de clientes com vida útil estimada em 10 e 4 anos, respectivamente. (2) Participações não-controladoras foram inicialmente mensuradas em R$240 milhões (valor proporcional dos ativos líquidos identificáveis reconhecidos da investida). (3) Ágio será dedutível fiscalmente nos termos da legislação vigente. O Olé Consignado tornou-se o veículo exclusivo do Banco Bonsucesso e suas controladas para a oferta de crédito consignado no Brasil, devendo consolidar as carteiras de crédito consignado existentes no Banco Santander e no Olé Consignado, nos termos da associação. O Banco Santander continuará a originar operações de crédito consignado por meio de seus canais próprios de maneira independente. Demonstrações Financeiras Consolidadas 31 de Dezembro de

129 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO No contexto da operação, foram outorgados entre as instituições uma opção de venda (direito do Banco Bonsucesso de venda) e de compra (direito do Banco Santander de aquisição), tendo por objeto as ações detidas pelo Banco Bonsucesso, equivalentes a 40% do capital total desta empresa. Conforme estabelecido no IAS 32, foi reconhecido um passivo financeiro por valor total de R$307 milhões pelo compromisso assumido em relação a opção de venda, tendo como contrapartida conta específica do Patrimônio Líquido, no montante de R$67 milhões e Participações não-controladoras, no montante de R$240 milhões. Na AGE de 3 de março de 2016 foi aprovado a alteração da denominação social do Banco Bonsucesso Consignado S.A. para Banco Olé Bonsucesso Consignado S.A., o processo de alteração foi aprovado pelo Bacen em 1 de setembro de d) Venda da Santander Securities Services Brasil DTVM S.A. Em 19 de junho de 2014, foram assinados os documentos preliminares contendo os principais termos e condições da operação de venda do negócio de custódia qualificada, atualmente desempenhado pelo Banco Santander, e da totalidade das ações de emissão da Santander Securities Services Brasil DTVM S.A. Em 31 de agosto de 2015 foi concluída a operação de venda do negócio de custódia qualificada, com a alienação da totalidade das ações de emissão da Santander Securities Services Brasil DTVM S.A. à Santander Securities Services Brasil Participações S.A., controlada indiretamente pelo Banco Santander Espanha, S.A., no valor de R$859 milhões. A operação gerou um ganho de R$751 milhões antes dos impostos, registrado na rubrica Resultado na alienação de ativos não classificados como ativos não correntes mantidos para venda. A operação está inserida no contexto de uma negociação global do negócio de custódia, que envolve, além do Brasil, a atividade de custódia qualificada na Espanha e no México. e) Acordo para a Aquisição, de parte das Operações Financeiras do Grupo PSA no Brasil e a consequente criação de uma Joint Venture No dia 1 de agosto de 2016, após o cumprimento das condições precedentes aplicáveis, incluindo a obtenção das devidas autorizações regulatórias, a Aymoré CFI e o Banco Santander, no contexto da parceria firmada entre o Banque PSA Finance ( Banque PSA ) e o Santander Consumer Finance na Europa para operação conjunta dos negócios de financiamento de veículos das marcas PSA (Peugeot, Citroën e DS), assinaram documentos definitivos para a formação de uma cooperação financeira com o Banque PSA para a oferta de uma gama de produtos e serviços financeiros e securitários aos consumidores e concessionários das marcas PSA no Brasil. O principal veículo da cooperação financeira é o Banco PSA Finance Brasil S.A. que está detido na proporção de 50% pela Aymoré CFI, subsidiária do Banco Santander, e 50% pelo Banque PSA. O preço de aquisição foi igual ao valor patrimonial (proporcional) na data de fechamento (1 de agosto de 2016). A operação englobou ainda a aquisição, por meio de subsidiárias do Banco Santander, de 100% da Santander Finance Arrendamento Mercantil S.A (Atual Denominação Social da PSA Finance Arrendamento Mercantil S.A.), cujo preço foi equivalente a 74% do valor patrimonial na data de fechamento, e, ainda, de 50% da PSA Corretora de Seguros e Serviços Ltda., cujo preço foi igual ao valor patrimonial (proporcional) na data de fechamento. O Banco Santander passou a consolidar estas sociedades a partir de 1 de agosto de f) Outros Movimentos Societários Também foram realizados os seguintes eventos societários: Em 14 de julho de 2016, foi concluída a transação de venda de 100% das quotas representativas do capital social da Mantiq pelo Banco Santander e pela Santander Participações para a Angra Ventures Participações Ltda. Em junho de 2016 a participação detida na izetlle do Brasil S.A. foi alienada em sua integralidade. Em 30 abril de 2015 foi formalizada a incorporação e consequente extinção da sociedade Go Pay pela Getnet S.A. Em 23 de março de 2015, a Santander Participações S.A. alienou a totalidade de sua participação nas Sociedades de Propósito Específico Gestamp Eólica Serra de Santana S.A., Gestamp Eólica Paraíso S.A., Gestamp Eólica Lanchinha S.A., Gestamp Eólica Seridó S.A. e Gestamp Eólica Lagoa Nova S.A. para a ICG do Brasil S.A., sociedade indiretamente controlada pelo Banco Santander Espanha, pelo montante de R$120 milhões. Em 23 de março de 2015, a Santander Participações S.A. alienou a totalidade de sua participação na Santos Energia Participações S.A. para a Inversiones Capital Global, S.A., sociedade indiretamente controlada pelo Banco Santander Espanha, pelo montante de R$127 milhões. 4) Estratégia O Banco Santander é o único banco internacional, com escala, no país. O Banco tem certeza que o caminho para crescer de forma recorrente e sustentável é prestando serviços com excelência para aumentar o nível de satisfação e obter mais clientes, mais vinculados. A atuação do Banco Santander está pautada em uma relação próxima e duradoura com clientes, fornecedores e acionistas. Para isso, o propósito é contribuir para que as pessoas e os negócios prosperem, sendo um banco Simples, Pessoal e Justo com as seguintes prioridades estratégicas: Aumentar a preferência e a vinculação dos clientes com produtos e serviços segmentados, simples, digitais, inovadores e eficientes, por meio de uma plataforma multicanal. Melhorar a recorrência e a sustentabilidade crescendo nos negócios com maior diversificação de receita, considerando um equilíbrio entre crédito, captações e serviços. Ao mesmo tempo, mantendo uma gestão preventiva de riscos e um controle rigoroso de despesas; Ter disciplina de capital e liquidez para conservar a solidez, enfrentar mudanças regulatórias e aproveitar oportunidades de crescimento; e Aumentar a produtividade através de uma intensa agenda de melhorias comerciais que permita oferecer um portfólio completo de serviços. Demonstrações Financeiras Consolidadas 31 de Dezembro de

130 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO No ano de 2016, pode-se destacar os seguintes avanços: Aceleração na agenda de transformação comercial: Avanços digitais: foram implementadas novas funcionalidades no mobile banking para pessoas físicas, com melhora na avaliação do aplicativo (4,5 estrelas na Apple Store e 4,2 na Google Play ). Foi lançado um canal de atendimento digital para clientes Van Gogh e Empresas I e expandiu-se o atendimento remoto para todos os clientes Corporate e Global Corporate Banking (GCB). O Banco Santander encerrou o ano com 6,3 milhões de cadastros em biometria, e um aumento das transações digitais que passaram de 66% em 2015 para 73% do total das transações do banco. Por meio do e-commerce, as vendas de produtos, nos canais digitais triplicaram; Simplificação de processos: por meio do modelo Certo e Clique Único, houve um aumento na eficiência e produtividade comercial, o que possibilitou por um lado, aos gerentes comerciais, ampliar o tempo de contato com os clientes e por outro, melhorar a experiência na contratação de alguns dos produtos. Inovações no varejo: Foi desenvolvido o Santander Way, um aplicativo para gestão de cartões, e o Banco Santander foi pioneiro em disponibilizar aos clientes o Samsung Pay. Além disso, foi anunciado um acordo comercial com a American Airlines para emissão de cartões e acúmulo de milhas, a fim de proporcionar aos clientes uma melhor experiência, por meio de um dos programas de milhagem mais reconhecidos do mercado. No lado da adquirência, o faturamento da Getnet segue com forte ritmo de crescimento, com desempenho superior ao do mercado. Em 2016 o Banco Santander ampliou a aceitação de bandeiras e lançou para os clientes pessoa física o Conta Conecta com a Vermelhinha, uma opção de conta corrente com um POS de baixo custo. Atuações para ampliar a presença do Banco Santander no mercado: após um ano da aquisição do Banco Bonsucesso, foi lançada a marca Olé Consignado e concluída a aquisição de 100% da Conta Super. O Banco Santander se reposicionou no segmento de agronegócio, inaugurou a primeira agência vocacionada ao segmento e foi reconhecido pelo prêmio Lide Agronegócios Com o programa Avançar, uma das ofertas do Santander Negócios & Empresas, apoiou os clientes de pequenas e médias empresas, nos pilares de desenvolvimento, internacionalização e gestão de pessoas. Em 2016 teve mais de 338 mil acessos no portal do programa e foi reconhecido pela Euromoney como o melhor banco para esse segmento. Fortalecendo a atuação nos negócios líderes: Na Santander Financiamentos o Banco Santander permanece na liderança do financiamento de veículos, com uma participação de mercado de 20%, de acordo com dados divulgados pelo Bacen. Para fortalecer a atuação foi criada uma joint venture com a Hyundai, concluída a associação com o Banco PSA e lançada a nova plataforma digital + negócios, uma ferramenta desenvolvida com base nas melhores práticas globais, que digitaliza toda a experiência do cliente, com forte potencial de crescimento dos negócios. Em Global Corporate Banking o Banco Santander foi reconhecido como líder em assessoria financeira para financiamentos de projetos no Brasil, pela ANBIMA e continua como líder no mercado de câmbio, pelo Bacen. No ranking de operações de M&A, passou da 5ª posição em 2015 para a 1º em 2016, de acordo com a Thomson Reuters. Vinculação dos clientes: Todos esses fatores foram fundamentais para uma dinâmica mais positiva de nossos negócios e aumento de 16,1% da base de clientes vinculados, que totalizou 3,7 milhões. Pessoas: Com o propósito de apoiar as pessoas a prosperar, foi lançado para os colaboradores a Academia Santander, um novo conceito de formação. Também em 2016, o Banco Santander passou a compor o ranking das Melhores Empresas para se Trabalhar, segundo o Great Place to Work (GPTW). Sustentabilidade: Em 2016, o Banco Santander contribuiu de maneira significativa para que, por mais um ano, o Grupo Santander integrasse o Dow Jones Sustainability Index (DJSI), alcançando a 6ª posição (11ª em 2015) entre os bancos de um total de 316 empresas que integram o índice. No âmbito da sustentabilidade, o Santander mantém posição de liderança entre os bancos privados no programa de Microcrédito. E no segmento de Universidades, por meio da distribuição de bolsas de estudos, contribui ativamente para o processo de avanço da educação no País. 5) Agências de Rating O Banco Santander é classificado por agências internacionais de rating e as notas atribuídas refletem diversos fatores, incluindo a qualidade de sua administração, seu desempenho operacional e solidez financeira, além de outros fatores relacionados ao setor financeiro e ao ambiente econômico no qual o banco está inserido, tendo o rating de longo prazo em moeda estrangeira limitado ao rating soberano. A tabela abaixo apresenta os ratings atribuídos pelas agências Standard & Poor's e Moody's : RATINGS Moeda Local Escala Global Moeda Estrangeira Escala Nacional Nacional AGÊNCIA DE RATING Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Standard & Poor s (perspectiva) BB (negativa) B BB (negativa) B braa- (negativa) bra-1 Moody's (perspectiva) Ba1 (negativa) NP Ba3 (negativa) NP Aaa.br Br-1 Ratings atribuídos conforme relatórios publicados pelas Agências de Rating. Demonstrações Financeiras Consolidadas 31 de Dezembro de

131 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 6) Governança Corporativa O Conselho de Administração aprovou, em reunião realizada em 24 de fevereiro de 2017, as Demonstrações Financeiras Consolidadas do Banco Santander referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016, elaboradas de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS). O Conselho de Administração aprovou, em reunião realizada em 24 de janeiro de 2017, as Demonstrações Financeiras Consolidadas do Banco Santander referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016, elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis as instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Bacen. O Conselho de Administração aprovou, em reunião realizada em 29 de dezembro de 2016, as propostas para a declaração e pagamento de (I) Dividendos no montante total de R$1.400 milhões, sendo: (i) Intercalares no montante de R$700 milhões, apurado com base no balanço de 30 de novembro de 2016; e (ii) Intermediários no montante de R$700 milhões, com base na reserva de equalização de dividendos, e (II) Juros sobre o Capital Próprio no montante bruto de R$3.350 milhões. O Conselho de Administração, em reunião realizada em 15 de dezembro de 2016: (i) conheceu a renúncia do Sr. Eduardo Nunes Gianini de seu cargo de membro do Comitê de Remuneração do Banco Santander, conforme carta de renúncia apresentada ao Conselho de Administração; (ii) aprovou a nomeação do Sr. Luiz Fernando Sanzogo Giorgi, como membro do Comitê de Remuneração do Banco Santander, para mandato complementar, que vigorará até a primeira Reunião do Conselho de Administração que se realizará após a AGO de 2017; e (iii) conheceu a renúncia do Sr. Mario Roberto Opice Leão de seu cargo de Diretor sem designação específica do Banco, conforme carta de renúncia apresentada ao Conselho de Administração. O Conselho de Administração aprovou, em reunião realizada em 03 de novembro de 2016, (I) a eleição do Sr. Igor Mario Puga para compor a Diretoria Executiva do Banco Santander, para um mandato complementar, que vigorará até a posse dos eleitos na primeira Reunião do Conselho de Administração que se realizará após a Assembleia Geral Ordinária (AGO) de 2017, na qualidade de Diretor sem designação específica e (II) o novo programa de recompra de (i) Units representando, cada um, 1 ação ordinária e 1 ação preferencial de emissão do Banco Santander, ou (ii) ADRs, pelo Banco Santander ou por sua agência em Cayman; para manutenção em tesouraria ou posterior alienação, nos termos da Instrução CVM 567, de 17 de setembro de O Conselho de Administração aprovou, em reunião realizada em 25 de outubro de 2016, as Demonstrações Financeiras Intermediárias Consolidadas do Banco Santander referentes ao 3º trimestre encerrado em 30 de setembro de 2016, elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis as instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Bacen, bem como as Demonstrações Financeiras Intermediárias Consolidadas elaboradas de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS). O Conselho de Administração conheceu, em reunião realizada em 24 de agosto de 2016, a renúncia da Sra. Marília Artimonte Rocca à função de membro do Conselho de Administração, do Comitê de Remuneração e do Comitê de Nomeação, Governança e Compliance do Banco Santander. O Conselho de Administração aprovou, em reunião realizada em 26 de julho de 2016, as Demonstrações Financeiras Intermediárias Consolidadas do Banco Santander referentes ao 2º trimestre encerrado em 30 de junho de 2016, elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis as instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Bacen, bem como as Demonstrações Financeiras Intermediárias Consolidadas elaboradas de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) e as demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial. O Conselho de Administração aprovou, em reunião realizada em 29 de junho de 2016, a proposta de declaração e pagamento de Juros Sobre o Capital Próprio, no montante bruto de R$500 milhões, foram pagos a partir do dia 26 de agosto de 2016, sem nenhuma remuneração a título de atualização monetária. O Conselho de Administração aprovou, em reunião realizada em 2 de maio de 2016, a eleição do Sr. Alexandre Silva D'Ambrósio para compor a Diretoria Executiva do Banco, para o cargo de Diretor Vice-Presidente Executivo, para um mandato complementar, que vigorará até a posse dos eleitos na primeira Reunião do Conselho de Administração que se realizará após a AGO de O Conselho de Administração aprovou, em reunião realizada em 25 de abril de 2016, as Demonstrações Financeiras Intermediárias Consolidadas do Banco Santander referentes ao 1º trimestre encerrado em 31 de março de 2016, elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis as instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Bacen, bem como as Demonstrações Financeiras Intermediárias Consolidadas elaboradas de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS). O Conselho de Administração aprovou, em reunião realizada em 22 de março de 2016: (i) a eleição dos membros do Comitê de Auditoria do Banco, para um mandato de 1 (ano), o qual se estenderá até a posse dos membros que vierem a ser eleitos na primeira Reunião do Conselho de Administração que se realizará após a AGO de 2017, a saber: Rene Luiz Grande, reconduzido na qualidade de Coordenador; Luiz Carlos Nannini, na qualidade de membro técnico qualificado; e Elidie Palma Bifano, na qualidade de membro; e (ii) ratificou (a) a atual composição do Comitê de Nomeação, Governança e Compliance, a seguir: Jesús Maria Zabalza Lotina, na qualidade de Coordenador; Celso Clemente Giacometti e Marília Artimonte Rocca; e (b) a atual composição do Comitê de Sustentabilidade, a seguir: Jesús Maria Zabalza Lotina, na qualidade de Coordenador; José Luciano Duarte Penido, Gilberto Mifano e Viviane Senna Lalli. O Conselho de Administração aprovou, em reunião realizada em 18 de março de 2016, a contratação pelo Banco da empresa PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, inscrita no CNPJ / , no CRC 2SP000160/O-5 e registrada na CVM sob o ato declaratório de 8/9/1998, com sede na Av. Francisco Matarazzo 1.400, 9º, 10º e do 13º ao 17º andares, Torre Torino, Água Branca, São Paulo/SP, para atuar como empresa de auditoria independente do Banco e das sociedades que compõem o Conglomerado Santander no Brasil, para os exercícios sociais de 2016, 2017 e 2018, em substituição à Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes. Demonstrações Financeiras Consolidadas 31 de Dezembro de

132 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO O Conselho de Administração aprovou, em reunião realizada em 26 de fevereiro: (i) as Demonstrações Financeiras, elaboradas de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as interpretações do Comitê de Interpretações de IFRS, relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015; (ii) e o Relatório da Ouvidoria referente ao segundo semestre de 2015 e as medidas corretivas em decorrência das reclamações recebidas, para fins de atendimento da Resolução 4.433, de 23 de julho de 2015, do Conselho Monetário Nacional. O Conselho de Administração aprovou, em reunião realizada em 26 de janeiro de 2016, a eleição dos Srs. Marino Alexandre Calheiros Aguiar e Mario Roberto Opice Leão para comporem a Diretoria Executiva do Banco, para o cargo de Diretor sem designação especifica, para um mandato complementar, que vigorará até a posse dos eleitos na primeira Reunião do Conselho de Administração que se realizará após a AGO de ) Gestão de Riscos 7.1) Governança Corporativa da Função de Riscos A estrutura organizacional da Vice Presidência Executiva (VPE), a qual é independente da área comercial, é composta por áreas responsáveis pelo gerenciamento dos riscos financeiros e não financeiros, com diretorias que atuam sob o ponto de vista de gestão de portfólios do varejo e do atacado. Uma área específica de Controle e Consolidação tem como missão reportar uma visão consolidada de todos os riscos à direção e aos órgãos de governança do Grupo, assim como por impulsionar o desenvolvimento do apetite pelo risco e o exercício de identificação e avaliação de todos os riscos (Risk Identification & Assessment). Também é responsável por desenvolver a relação com supervisores e reguladores em matéria de riscos, em coordenação com a unidade de Relação com Supervisores e Reguladores do Grupo. Está segmentada em Gestão Integrada de Riscos, Riscos de Modelo, Riscos Não Financeiros, Consolidação de Risco de Crédito e Controle de Riscos de Empresas Coligadas. Possui outro núcleo responsável por um conjunto de funções transversais (Governança, Políticas, Cultura de riscos, Metodologia, Stress Test, Capital e Gestão da Informação) necessárias para a construção de um modelo de gestão avançado de riscos. A estrutura dos comitês de Riscos do Banco Santander é definida visando um prudente padrão de gestão, adequado ao negócio e respeitando sempre o ambiente normativo e regulatório local. O modelo de governança está estruturado tanto numa visão de decisão, com foco na análise e aprovação de propostas e limites de crédito, como numa visão controle, com foco no controle integral de riscos. Os princípios fundamentais que regem o modelo de governança de riscos são: Independência da função de riscos em relação a área de negócios; Envolvimento da Administração nas tomadas de decisão; e Decisões colegiadas e consenso sobre operações de crédito. O CER - Comitê Executivo de Riscos é o fórum de decisão local com representantes da gestão do banco, entre eles o Presidente, o Vice- Presidente Executivo (VPE) de Riscos entre outros e os demais membros da comissão executiva. O CCR - Comitê de Controle de Riscos é o fórum de controle e acompanhamento local com representantes da gestão do Banco, entre eles o VPE de Riscos e o VPE. Os temas relevantes de gestão de riscos, ou aqueles que por ventura excedam a alçada destes Comitês, são encaminhados e decididos pelo Conselho de Administração. Um maior detalhamento da estrutura, metodologias e sistema de controle, relacionados à gestão de riscos, está descrito no relatório disponível no endereço eletrônico 7.2) Estrutura de Gerenciamento de Capital O objetivo é alcançar uma estrutura de capital eficiente, cumprindo os requerimentos do órgão regulador e contribuindo para atingir as metas de classificação de agências de rating. O gerenciamento de capital inclui securitização, venda de ativos, aumento de capital através da emissão de ações, dívidas subordinadas e instrumentos híbridos, entre outros. O gerenciamento de capital procura otimizar a criação de valor no Banco Santander e nas diferentes unidades de negócio. O Banco Santander utiliza um modelo de mensuração do capital econômico com o objetivo de demonstrar que tem capital disponível suficiente para suportar os riscos da atividade em diferentes cenários econômicos, com os níveis de solvência acordados pelo Grupo. Projeções de capital regulatório e econômico são baseadas em projeções financeiras (Balanço Patrimonial, Demonstração dos Resultados, entre outras) e em cenários macroeconômicos estimados pelo departamento de pesquisa econômica. Os modelos de capital econômico são essencialmente projetados para gerar estimativas sensíveis ao risco com dois objetivos: mais precisão na gestão de risco e alocação de capital econômico a diversas unidades do Banco Santander. 7.3) Risco de Crédito O gerenciamento de Riscos de Crédito busca fornecer subsídios à definição de estratégias de acordo com o apetite de riscos, além do estabelecimento de limites, abrangendo a análise e controle de exposição e tendências, bem como a eficácia das políticas de crédito. O objetivo é manter um perfil de risco adequado e uma rentabilidade mínima que compense a inadimplência estimada, tanto do cliente como da carteira, conforme definido pelo Comitê Executivo e Conselho de Administração. A Gestão de Riscos é especializada em função das características dos clientes, sendo segregada entre clientes individualizados (com acompanhamento de analistas dedicados) e clientes com características similares (estandardizados). Demonstrações Financeiras Consolidadas 31 de Dezembro de

133 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 7.4) Risco de Mercado Risco de mercado é a exposição a fatores de riscos tais como taxas de juros, taxas de câmbio, cotação de mercadorias, preços no mercado de ações e outros valores, em função do tipo de produto, do montante das operações, do prazo, das condições do contrato e da volatilidade subjacente. Na administração dos riscos de mercado, são utilizadas práticas que incluem a medição e o acompanhamento da utilização de limites, previamente definidos em comitês internos, do valor em risco das carteiras, das sensibilidades a oscilações na taxa de juros, da exposição cambial, dos gaps de liquidez, entre outras. Isso permite a gestão dos riscos, que podem afetar as posições das carteiras do Banco Santander, nos diferentes mercados em que o banco opera. Para isso, o Banco desenvolveu seu próprio modelo de Gestão de Riscos com os seguintes princípios: Independência funcional; Capacidade executiva sustentada no conhecimento e na proximidade do cliente; Alcance global da função (diferentes tipos de riscos); Decisões colegiadas, que avaliem todos os cenários possíveis e não comprometam os resultados com decisões individuais, incluindo o CER, que fixa limites e aprova operações e o Comitê Executivo de Ativos e Passivos (ALCO), que responde pela gestão do capital e riscos estruturais, o que inclui o risco-país, a liquidez e as taxas de juros; Gestão e otimização da equação de risco/retorno; e Metodologias avançadas de gestão de riscos, como o Value at Risk (Var) (simulação histórica de 521 dias, com um nível de confiança de 99% e horizonte temporal de um dia), cenários, sensibilidade da margem financeira, sensibilidade do valor patrimonial e plano de contingência. A estrutura de Riscos de Mercado é parte da VPE de Riscos, área independente que aplica as políticas de risco. 7.5) Risco Socioambiental O gerenciamento de risco socioambiental para o Banco de Atacado é realizado através da análise das práticas socioambientais dos clientes que possuem limites ou risco de crédito acima de R$1 milhão. Essa análise considera itens como terrenos contaminados, desmatamento, condições de trabalho e outros possíveis pontos de atenção socioambiental nos quais há possibilidade de penalidades e perdas. O procedimento é realizado por uma equipe especializada, com formação em Biologia, Engenharia Química, Engenharia de Saúde e Segurança e Geologia. A equipe de análise financeira considera o potencial de danos e impactos que situações socioambientais desfavoráveis podem causar à condição financeira e às garantias dos clientes. A análise foca em preservar o capital e reputação no mercado e a disseminação da prática é obtida através do treinamento constante das áreas comerciais e de crédito sobre a aplicação de padrões de risco socioambiental no processo de aprovação de crédito para pessoa jurídica no Banco de Atacado. A Política de Risco Socioambiental do Banco Santander está incluída no âmbito da Política de Responsabilidade Socioambiental do Banco, atendendo à Resolução do CMN. 7.6) Riscos Operacionais, Controles Internos, Lei Sarbanes-Oxley e Auditoria Interna A área corporativa local, denominada Riscos Não Financeiros, é responsável por implementar o modelo de gestão de Riscos Operacionais e de Controles Internos do Banco Santander. Está subordinada à unidade de Controle & Consolidação de Riscos e conta com pessoas, estrutura, normas, metodologias e ferramentas para assegurar a adequação do Modelo de Controle e Gestão. Atua na prevenção aos riscos operacionais e apoia para o contínuo fortalecimento do sistema de controles internos, atendendo às determinações dos Órgãos Reguladores, Basileia e exigências da Lei Sarbanes Oxley, além das resoluções do Conselho Monetário Nacional. Este Modelo também segue as diretrizes estabelecidas pelo Banco Santander Espanha fundamentadas no COSO Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission Internal Control Integrated Framework A Administração é parte atuante no modelo, reconhecendo, participando e compartilhando a responsabilidade pela melhoria contínua da cultura e estrutura da gestão dos riscos operacionais e tecnológicos e do ambiente de controles internos, visando assegurar o cumprimento dos objetivos e metas estabelecidos, bem como a segurança e qualidade dos produtos e serviços prestados. O Conselho de Administração do Banco Santander optou pela Abordagem Padronizada Alternativa (ASA) para o cálculo da Parcela do Patrimônio de Referência Exigido (Popr) referente ao risco operacional. Informações adicionais do modelo de gestão encontram-se disponíveis nos relatórios Anual e Social, disponíveis em: A Auditoria Interna reporta-se diretamente ao Conselho de Administração, sendo o Comitê de Auditoria responsável por sua supervisão. Tem como objetivo supervisionar o cumprimento, eficácia e eficiência dos sistemas de controle internos, assim como a confiabilidade e qualidade da informação contábil, estando todas as sociedades, unidades de negócio, departamentos e serviços centrais do Conglomerado sob seu escopo de aplicação. A Auditoria Interna possui certificado de qualidade emitido pelo Instituto dos Auditores Internos (IIA). O Comitê de Auditoria e o Conselho de Administração foram informados, respectivamente, sobre os trabalhos realizados pela Auditoria Interna ao longo de 2016, conforme seu plano anual. O Comitê de Auditoria analisou favoravelmente o plano de trabalho anual da Auditoria Interna e aprovou o relatório de atividades para o ano de Para cumprir suas funções e riscos de cobertura inerentes à atividade do Conglomerado, a Auditoria Interna possui um conjunto de ferramentas desenvolvidas internamente e que são atualizadas quando necessário. Demonstrações Financeiras Consolidadas 31 de Dezembro de

134 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Entre elas se destaca a matriz de risco, utilizada como ferramenta de planejamento, priorizando o nível de risco do universo auditável considerando, entre outros, seus riscos inerentes, o último rating de auditoria, o grau de cumprimento das recomendações e sua dimensão. Além disso, ao menos anualmente, os programas de trabalho são revisados. Esses documentos descrevem os testes de auditoria a serem realizados, para que as exigências sejam cumpridas. Ao longo do ano de 2016, foram avaliados os procedimentos de controles internos e controles sobre os sistemas de informação das áreas selecionadas conforme plano de trabalho para 2016, avaliando tanto a eficácia na concepção quanto o seu funcionamento. 8) Pessoas Quando se fala no crescimento e desenvolvimento do Banco Santander, uma força se destaca: as Pessoas. Ter uma equipe motivada e engajada é um fator decisivo para tornar o Banco Santander no melhor banco para os clientes e a melhor empresa para os profissionais. Os profissionais são o elo mais forte do Banco com os clientes e por isso, dia após dia, o Banco Santander aprimora suas práticas de gestão, pois sabe que somente com profissionais engajados, motivados, bem capacitados e com pleno desenvolvimento profissional, o Banco irá conseguir ter mais e melhores clientes, satisfeitos e vinculados, orgulhosos de fazer negócios conosco e à marca Santander. A atuação diária do Banco junto a clientes, funcionários, acionistas e sociedade é guiada pelo propósito de contribuir para que as pessoas e os negócios prosperem e por seu jeito de agir. O Banco tem uma equipe talentosa e engajada com cerca de 47 mil funcionários só no Brasil. O Banco busca profissionais que se identifiquem com a Cultura Corporativa, de ser um Banco Simples (com serviços descomplicados e fáceis de operar), Pessoal (com soluções e canais que atendam suas necessidades e preferências) e Justo (promovendo negócios e relações que sejam bons para clientes, acionistas e funcionários). Além de se identificar com a Cultura, nossos profissionais agem em seu dia a dia alinhados à ela. 9) Desenvolvimento Sustentável No Santander, Sustentabilidade é parte estratégica dos negócios. É um compromisso que visa resultados para os negócios e para a sociedade de forma simples, pessoal e justa, que é baseada numa estratégia baseada com três pilares: Inclusão Social e Financeira, Educação, e Gestão e Negócios Socioambientais. Entre os destaques do quarto trimestre em relação à Inclusão Social e Financeira estão: a Santander Microcrédito, que atualmente possui a maior operação de microcrédito produtivo e orientado entre os bancos privados do Brasil, oferece crédito e orientação financeira a microempreendedores de baixa renda e desde 2002 desembolsou cerca de R$3.8 bilhões para mais de 394 mil clientes. Nas localidades onde o Microcrédito é ofertado, foi lançada a edição 2016 do Programa Parceiros em Ação que promove a educação financeira e capacita empreendedores. Somente neste ano, 81 empreendedores foram capacitados. Por outro lado, o Amigo de Valor, que permite que o Banco, bem como seus funcionários e clientes direcionem parte do imposto de renda devido aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente, direcionou R$ milhões para 38 projetos distribuídos pelo Brasil em Já por meio do programa corporativo de Voluntariado Programa Escola Brasil (PEB) funcionários atuaram como voluntários mobilizando pessoas nas 438 ações realizadas apoiando 183 escolas públicas. No Pilar Educação, com 389 Instituições de Ensino Superior conveniadas, desde 2005, o programa Santander Universidades Brasil concedeu mais de 148 mil bolsas de estudos; No Pilar Gestão e Negócios Socioambientais, desde 2013, a Santander Financiamentos, por meio do CDC Eficiência Energética de Equipamentos, financia sistemas de geração de energia solar fotovoltaicos (conversão direta da energia solar em eletricidade). Em 2016, 149 parceiros com um volume de negócios acima de R$19,7 milhões foram credenciados. No Agro Sustentável o Banco Santander possui atualmente mais de clientes, mais de 220 funcionários e escritórios terceirizados treinados ou sensibilizados em relação ao CAR (Cadastro Ambiental Rural) e outros temas socioambientais e 251 adesões de clientes na parceria com a Coopercitrus e Bayer. 10) Auditoria Independente O Banco Santander tem como política restringir os serviços prestados por seus auditores independentes, de forma a preservar a independência e a objetividade do auditor, em consonância com as normas brasileiras e internacionais, a qual prevê, inclusive, a necessidade de aprovação de quaisquer serviços pelo Comitê de Auditoria do Banco. Em atendimento à Instrução da Comissão de Valores Mobiliários 381/2003, informa que no exercício findo de 31 de dezembro de 2016, foram prestados pela PricewaterhouseCoopers serviços não relacionados à auditoria externa das Demonstrações Financeiras que tenham superado 5% do total dos honorários relativos aos serviços de auditoria externa, são esses: Descrição dos serviços prestados Revisão do Programa de Dívida Global Medium Term Notes. Due Diligence Financeira e Fiscal. *Os serviços adicionais totalizam R$736 mil reais, o que representa 6,15% da remuneração global. Demonstrações Financeiras Consolidadas 31 de Dezembro de

135 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Ademais, o Banco confirma que a PricewaterhouseCoopers dispõe de procedimentos, políticas e controles para assegurar a sua independência, que incluem a avaliação sobre os trabalhos prestados, abrangendo qualquer serviço que não seja de auditoria externa. Referida avaliação se fundamenta na regulamentação aplicável e nos princípios aceitos que preservam a independência do auditor: (i) o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho; (ii) o auditor não deve exercer funções gerenciais; e (iii) o auditor não deve promover os interesses de seu cliente. A aceitação e prestação de serviços profissionais não relacionados à auditoria externa durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2016, não afetou a independência e objetividade na condução dos exames de auditoria externa efetuados no Banco Santander e demais entidades do Grupo, uma vez que os princípios acima indicados foram observados. O Conselho de Administração A Diretoria Executiva (Autorizado na Reunião do Conselho de Administração de 24/02/2017). *** Demonstrações Financeiras Consolidadas 31 de Dezembro de

136 Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras Para fins de atendimento ao disposto no artigo 25, 1º, inciso VI, da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) 480, de 7 de dezembro de 2009, os membros da Diretoria Executiva do Banco Santander (Brasil) S.A. (Banco Santander ou Companhia) declaram que discutiram, reviram e concordam com as Demonstrações Financeiras do Banco Santander pelo critério IFRS (International Financial Reporting Standards) relativas ao período encerrado em 31 de Dezembro de 2016 e os documentos que as compõem, sendo: Relatório da Administração, balanço patrimonial consolidado, demonstrações consolidadas do resultado, demonstrações do resultado abrangente, demonstrações consolidadas do fluxo de caixa, demonstrações consolidadas das mutações do patrimônio líquido e notas explicativas, os quais foram elaborados de acordo com as normas internacionais de contabilidade internacional emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). As referidas Demonstrações Financeiras e os documentos que as compõem, foram objeto de parecer sem ressalva dos Auditores Independentes e do Comitê de Auditoria da Companhia. Membros da Diretoria Executiva do Banco Santander em 31 de Dezembro de 2016: Diretor Presidente Sergio Agapito Lires Rial Diretores Vice-Presidente Executivos Sênior Conrado Engel José de Paiva Ferreira Diretor Vice-Presidente Executivo e de Relações com Investidores Angel Santodomingo Martell Diretores Vice-Presidente Executivos Alexandre Silva D'Ambrósio Antonio Pardo de Santayana Montes Carlos Rey de Vicente Jean Pierre Dupui João Guilherme de Andrade So Consiglio Juan Sebastian Moreno Blanco Manoel Marcos Madureira Vanessa de Souza Lobato Barbosa Diretores Executivos Jose Alberto Zamorano Hernandez José Roberto Machado Filho Maria Eugênia Andrade Lopez Santos Diretores sem Designação Específica Alexandre Grossmann Zancani Amancio Acúrcio Gouveia Ana Paula Nader Alfaya André de Carvalho Novaes Cassio Schmitt Cassius Schymura Ede Ilson Viani Felipe Pires Guerra de Carvalho Flávio Tavares Valadão Gilberto Duarte de Abreu Filho Igor Mario Puga (*) Luis Guilherme Mattos de Oliem Bittencourt Luiz Masagão Ribeiro Filho Marcelo Malanga Marcelo Zerbinatti Marcio Aurelio de Nobrega Marino Alexandre Calheiros Aguiar Mário Adolfo Libert Westphalen Nilton Sergio Silveira Carvalho Rafael Bello Noya Ramón Sanchez Díez Reginaldo Antonio Ribeiro Roberto de Oliveira Campos Neto Robson de Souza Rezende Ronaldo Wagner Rondinelli Sérgio Gonçalves Thomas Gregor Ilg Ulisses Gomes Guimarães (*) Pendente de homologação pelo Bacen. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de Dezembro de 2014

137 Declaração dos Diretores sobre o Parecer dos Auditores Independentes Para fins de atendimento ao disposto no artigo 25, 1º, inciso V, da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) 480, de 7 de dezembro de 2009, os membros da Diretoria Executiva do Banco Santander (Brasil) S.A. (Banco Santander) (Companhia) declaram que discutiram, reviram e concordam com as opiniões expressas no Parecer dos Auditores Independentes do Banco Santander, relativo às Demonstrações Financeiras pelo critério IFRS (International Financial Reporting Standards) para o período encerrado em 31 de Dezembro de 2016, e os documentos que as compõem, sendo: Relatório da Administração, balanço patrimonial consolidado, demonstrações consolidadas do resultado, demonstrações do resultado abrangente, demonstrações consolidadas do fluxo de caixa, demonstrações consolidadas das mutações do patrimônio líquido e notas explicativas, os quais foram elaborados de acordo com as normas internacionais de contabilidade internacional emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). As referidas Demonstrações Financeiras e os documentos que as compõem, foram objeto de parecer sem ressalva dos Auditores Independentes e do Comitê de Auditoria da Companhia. Membros da Diretoria Executiva do Banco Santander em 31 de dezembro de 2016: Diretor Presidente Sergio Agapito Lires Rial Diretores Vice-Presidente Executivos Sênior Conrado Engel José de Paiva Ferreira Diretor Vice-Presidente Executivo e de Relações com Investidores Angel Santodomingo Martell Diretores Vice-Presidente Executivos Alexandre Silva D'Ambrósio Antonio Pardo de Santayana Montes Carlos Rey de Vicente Jean Pierre Dupui João Guilherme de Andrade So Consiglio Juan Sebastian Moreno Blanco Manoel Marcos Madureira Vanessa de Souza Lobato Barbosa Diretores Executivos Jose Alberto Zamorano Hernandez José Roberto Machado Filho Maria Eugênia Andrade Lopez Santos Diretores sem Designação Específica Alexandre Grossmann Zancani Amancio Acúrcio Gouveia Ana Paula Nader Alfaya André de Carvalho Novaes Cassio Schmitt Cassius Schymura Ede Ilson Viani Felipe Pires Guerra de Carvalho Flávio Tavares Valadão Gilberto Duarte de Abreu Filho Igor Mario Puga (*) Luis Guilherme Mattos de Oliem Bittencourt Luiz Masagão Ribeiro Filho Marcelo Malanga Marcelo Zerbinatti Marcio Aurelio de Nobrega Marino Alexandre Calheiros Aguiar Mário Adolfo Libert Westphalen Nilton Sergio Silveira Carvalho Rafael Bello Noya Ramón Sanchez Díez Reginaldo Antonio Ribeiro Roberto de Oliveira Campos Neto Robson de Souza Rezende Ronaldo Wagner Rondinelli Sérgio Gonçalves Thomas Gregor Ilg Ulisses Gomes Guimarães (*) Pendente de homologação pelo Bacen. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 31 de Dezembro de 2014

138

6 C ; > OE O ƐƚĂƚƵƐ 6 > 8 2/ 72 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Leia mais

Adoção das normas internacionais de contabilidade Diretoria de Finanças, Relações com Investidores e Controle Financeiro de Participações - DFN Superintendência de Controladoria CR 1 Convergência A convergência

Leia mais

Em setembro de 2011, ocorreu a cisão parcial de 99,99% de seu patrimônio líquido.

Em setembro de 2011, ocorreu a cisão parcial de 99,99% de seu patrimônio líquido. NUMERAL 80 PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 (Valores expressos em milhares de reais - R$) 1. CONTEXTO OPERACIONAL

Leia mais

TELEFÓNICA, S.A. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E RELATÓRIO DE GESTÃO CORRESPONDENTES AO EXERCÍCIO DE 2008

TELEFÓNICA, S.A. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E RELATÓRIO DE GESTÃO CORRESPONDENTES AO EXERCÍCIO DE 2008 RELATÓRIO DE AUDITORÍA, DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E RELATÓRIO DE GESTÃO DA TELEFÓNICA, S.A. CORRESPONDENTES AO EXERCÍCIO DE 2008 TELEFÓNICA, S.A. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E RELATÓRIO DE GESTÃO CORRESPONDENTES

Leia mais

RELATÓRIO DE REVISÃO DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Acionistas e Administradores da IESA Projetos, Equipamentos e Montagens S.A. Araraquara - SP Introdução Revisamos as informações contábeis intermediárias,

Leia mais

Lumina Resíduos Industriais S.A. Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2010

Lumina Resíduos Industriais S.A. Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2010 Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras em de 2010 Balanços patrimoniais Em milhares de reais Ativo Nota explicativa 31 de dezembro de 2010 31 de dezembro 1º de janeiro

Leia mais

Demonstrações Financeiras Consolidadas

Demonstrações Financeiras Consolidadas Demonstrações Financeiras Consolidadas 31 de dezembro de 2010. 1 Página Índice Relatório dos auditores independentes...3 Balanço Patrimonial Consolidado...5 Ouvidoria Demonstrações Financeiras Consolidadas

Leia mais

Relatório dos Auditores Independentes... 3. Relatório do Comitê de Auditoria... 4. Demonstração Consolidada do Resultado... 5

Relatório dos Auditores Independentes... 3. Relatório do Comitê de Auditoria... 4. Demonstração Consolidada do Resultado... 5 Demonstrações Contábeis Consolidadas de acordo com as Normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB Bradesco 1 Sumário oação de Relatóriosca

Leia mais

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCOS BANCO ABN AMRO S.A. Setembro de 2013

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCOS BANCO ABN AMRO S.A. Setembro de 2013 RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCOS BANCO ABN AMRO S.A. Setembro de 2013 SP Rua Leopoldo Couto de Magalhães Júnior, 700, 4º andar Itaim Bibi São Paulo SP CEP: 04542000 Tel: (11) 30737400 Fax: (11) 30737404

Leia mais

INSTITUTO COMUNITÁRIO GRANDE FLORIANÓPOLIS - ICOM

INSTITUTO COMUNITÁRIO GRANDE FLORIANÓPOLIS - ICOM INSTITUTO COMUNITÁRIO GRANDE FLORIANÓPOLIS - ICOM DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REFERENTES AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES A BDO International é uma rede mundial

Leia mais

Demonstrações Contábeis Consolidadas de 2011 em IFRS

Demonstrações Contábeis Consolidadas de 2011 em IFRS Demonstrações Contábeis Consolidadas de 2011 em IFRS BANESTES S.A. - Banco do Estado do Espírito Santo 1 ÍNDICE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS EM IFRS 1. BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO 2. DEMONSTRAÇÃO

Leia mais

Unidade II. No ativo, a disposição das contas obedece ao grau decrescente de liquidez dos elementos nelas registrados.

Unidade II. No ativo, a disposição das contas obedece ao grau decrescente de liquidez dos elementos nelas registrados. Unidade II 8 ATIVO Ativo compreende, como já vimos, os bens e direitos da empresa, classificados de acordo com sua destinação específica, que varia segundo os fins da empresa. No ativo, a disposição das

Leia mais

Estrutura de Gerenciamento de Risco de Crédito

Estrutura de Gerenciamento de Risco de Crédito Risco de Crédito Estrutura de Gerenciamento de Risco de Crédito Conforme a resolução 3.721 do Banco Central do Brasil, define-se risco de crédito como a possibilidade de ocorrência de perdas associadas

Leia mais

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 Índice Balanço patrimonial...3 Demonstração do resultado...4 Demonstração do resultado abrangente...5 Demonstração das mutações do patrimônio líquido...6 Demonstração dos fluxos de caixa...7 Demonstração

Leia mais

Rabobank International Brazil

Rabobank International Brazil Rabobank International Brazil Política de Gerenciamento de Capital Resolução 3.988/2011 Conteúdo 1. Introdução... 3 Patrimônio de Referência Exigido (PRE)... 3 2. Princípios... 4 3. Papéis e Responsabilidades...

Leia mais

BR Towers SPE1 S.A. Demonstrações financeiras em 30 de junho de 2013 e relatório dos auditores independentes

BR Towers SPE1 S.A. Demonstrações financeiras em 30 de junho de 2013 e relatório dos auditores independentes Demonstrações financeiras em 30 de junho de 2013 e relatório dos auditores independentes Demonstração do resultado Seis meses findos em 30 de junho de 2013 Exercício findo em 31 de dezembro de 2012

Leia mais

NOTA EXPLICATIVA À INSTRUÇÃO CVM Nº 489, DE 14 DE JANEIRO DE 2011

NOTA EXPLICATIVA À INSTRUÇÃO CVM Nº 489, DE 14 DE JANEIRO DE 2011 Ref: Instrução CVM Nº 489, DE 14 DE JANEIRO DE 2011, que dispõe sobre a elaboração e divulgação das Demonstrações Financeiras dos Fundos de Investimento em Direitos Creditórios FIDC e dos Fundos de Investimento

Leia mais

Biosev Bioenergia S.A.

Biosev Bioenergia S.A. Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas Referentes ao Exercício Findo em 31 de Março de 2014 e Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras Deloitte Touche Tohmatsu

Leia mais

Oficina Técnica. Adoção Inicial das Novas Normas Contábeis OUTUBRO 2012. Elaborado por: Elias da Silveira Cerqueira

Oficina Técnica. Adoção Inicial das Novas Normas Contábeis OUTUBRO 2012. Elaborado por: Elias da Silveira Cerqueira Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400, 3824-5433 (teleatendimento), fax (11) 3824-5487 Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva,

Leia mais

Diagnóstico da Convergência às Normas Internacionais IAS 8 Accounting Policies, Changes in Accounting Estimates and Errors

Diagnóstico da Convergência às Normas Internacionais IAS 8 Accounting Policies, Changes in Accounting Estimates and Errors Diagnóstico da Convergência às Normas Internacionais IAS 8 Accounting Policies, Changes in Accounting Estimates and Errors Situação: PARCIALMENTE DIVERGENTE 1. Introdução deve ser aplicado: O IAS 8 Accounting

Leia mais

Regulamento básico: finanças e controladoria

Regulamento básico: finanças e controladoria Regulamento básico: finanças e controladoria Diretoria de Administração e Planejamento Abril de 2002 Este regulamento estabelece as diretrizes a serem adotadas pela RNP na gestão de seus recursos financeiros,

Leia mais

PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 40 (R1) Instrumentos Financeiros: Evidenciação

PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 40 (R1) Instrumentos Financeiros: Evidenciação COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 40 (R1) Instrumentos Financeiros: Evidenciação Índice Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IFRS 7 (IASB - BV 2011) Item OBJETIVO

Leia mais

Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro - CEG

Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro - CEG Companhia Distribuidora de Gás Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil em 31 de dezembro de 2014 e relatório dos auditores independentes Balanços patrimoniais em

Leia mais

IFRS 13 Mensuração do valor justo

IFRS 13 Mensuração do valor justo www.pwc.com/br IFRS 13 Mensuração do valor justo Equivalente ao CPC 46 Tadeu Cendón Introdução IFRS 13 emitido em maio de 2011 Vigência a partir de 1/1/2013 aplicação prospectiva Objetivos Proporciona

Leia mais

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2014 e de 2013

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 (Companhia em fase pré-operacional) KPDS 113063 Conteúdo Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras 3 Balanços patrimoniais 5 Demonstração de resultado 6 Demonstração do resultado

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER YIELD VIP REFERENCIADO DI CRÉDITO PRIVADO 01.615.744/0001-83 Informações referentes a Maio de 2016

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER YIELD VIP REFERENCIADO DI CRÉDITO PRIVADO 01.615.744/0001-83 Informações referentes a Maio de 2016 LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER YIELD VIP REFERENCIADO DI CRÉDITO PRIVADO 01.615.744/0001-83 Informações referentes a Maio de 2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais

Leia mais

FUNEPU Demonstrações Contábeis 2009. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS em 31 de dezembro de 2009 acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes

FUNEPU Demonstrações Contábeis 2009. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS em 31 de dezembro de 2009 acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS em 31 de dezembro de 2009 acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes 1 FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA DE UBERABA - FUNEPU CNPJ 20.054.326/0001-09 BALANÇO PATRIMONIAL PARA

Leia mais

LFG MAPS. 2 - ( Prova: CESPE - 2012 - Polícia Federal - Agente da Polícia Federal / Contabilidade Geral / Contabilidade -

LFG MAPS. 2 - ( Prova: CESPE - 2012 - Polícia Federal - Agente da Polícia Federal / Contabilidade Geral / Contabilidade - Escrituração Contábil 05 questões Noções Gerais; Escrituração Contábil ) Considere os eventos de I a V listados abaixo. I aquisição de veículo à vista para uso na atividade operacional II baixa de bem

Leia mais

CENTRAL GERADORA EÓLICA ICARAÍ II S.A.

CENTRAL GERADORA EÓLICA ICARAÍ II S.A. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 Demonstrações Financeiras Em 31 de Dezembro de 2011 Conteúdo Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras Balanço Patrimonial

Leia mais

CENTRAL GERADORA EÓLICA ICARAÍ I S.A.

CENTRAL GERADORA EÓLICA ICARAÍ I S.A. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 Demonstrações Financeiras Em 31 de Dezembro de 2011 Conteúdo Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras Balanço Patrimonial

Leia mais

DIRECTRIZ CONTABILÍSTICA Nº 24 EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS 1. OBJECTIVO 1 2. DEFINIÇÕES 2 3. TIPOS DE EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS 2

DIRECTRIZ CONTABILÍSTICA Nº 24 EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS 1. OBJECTIVO 1 2. DEFINIÇÕES 2 3. TIPOS DE EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS 2 DIRECTRIZ CONTABILÍSTICA Nº 24 EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS INDICE 1. OBJECTIVO 1 2. DEFINIÇÕES 2 3. TIPOS DE EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS 2 3.1. Operações conjuntamente controladas 3 3.2. Activos conjuntamente

Leia mais

NOÇÕES BÁSICAS DE CONTABILIDADE

NOÇÕES BÁSICAS DE CONTABILIDADE NOÇÕES BÁSICAS DE CONTABILIDADE Prof. Wanderson S. Paris, M.Eng. prof@cronosquality.com.br NOÇÕES DE CONTABILIDADE DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO BALANÇO PATRIMONIAL DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS X ATIVIDADES

Leia mais

CAPÍTULO XI FINANÇAS

CAPÍTULO XI FINANÇAS CAPÍTULO XI FINANÇAS A. INVESTIMENTO DOS FUNDOS DA ASSOCIAÇÃO As decisões referentes aos investimentos da associação deverão tomar como base as declarações sobre normas de investimentos para o Fundo Geral

Leia mais

Entretanto, este benefício se restringe a um teto de 12% da renda total tributável. O plano VGBL é vantajoso em relação ao PGBL para quem:

Entretanto, este benefício se restringe a um teto de 12% da renda total tributável. O plano VGBL é vantajoso em relação ao PGBL para quem: 2 1 3 4 2 PGBL ou VGBL? O plano PGBL, dentre outras, tem a vantagem do benefício fiscal, que é dado a quem tem renda tributável, contribui para INSS (ou regime próprio ou já aposentado) e declara no modelo

Leia mais

Demonstrações Financeiras da Controladora e Consolidadas. BHG S.A. - Brazil Hospitality Group

Demonstrações Financeiras da Controladora e Consolidadas. BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Demonstrações Financeiras da Controladora e Consolidadas BHG S.A. - Brazil Hospitality Group com Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras Demonstrações financeiras da controladora

Leia mais

ANÁLISE FINANCEIRA E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2012 ---

ANÁLISE FINANCEIRA E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2012 --- ANÁLISE FINANCEIRA E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2012 --- SUMÁRIO Análise Financeira 04 Resumo Econômico-Financeiro 06 Resultados s 07 Resultado por Área de Negócio 08 Demonstração do Valor Adicionado 08 Liquidez

Leia mais

Anexo 4. Termo de Referência do Plano de Negócios

Anexo 4. Termo de Referência do Plano de Negócios Anexo 4 Termo de Referência do Plano de Negócios I. Introdução 1.1. Este Termo de Referência tem por objetivo orientar as Proponentes na elaboração de seu Plano de Negócios, conforme definido no Edital,

Leia mais

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS (INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS) (EM MILHARES DE REAIS-EXCETO QUANDO INDICADO)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS (INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS) (EM MILHARES DE REAIS-EXCETO QUANDO INDICADO) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS (INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS) (EM MILHARES DE REAIS-EXCETO QUANDO INDICADO) NOTA 1 ATIVIDADE E ESTRUTURA DO GRUPO O Consórcio Alfa de Administração S.A., que

Leia mais

Q U E R O - Q U E R O F I N A N C I A D O R A S /A

Q U E R O - Q U E R O F I N A N C I A D O R A S /A Q U E R O - Q U E R O F I N A N C I A D O R A S /A GESTÃO DE RISCOS S A N T O C R I S T O, R S G E S T Ã O D E R I S C O S DEFINIÇÃO DA ESTRUTURA DE GERENCI AMENTO DE RISCOS OPE RACIONAIS, DE CRÉDITO E

Leia mais

ORIENTAÇÕES (2014/647/UE)

ORIENTAÇÕES (2014/647/UE) 6.9.2014 L 267/9 ORIENTAÇÕES ORIENTAÇÃO DO BANCO CENTRAL EUROPEU de 3 de junho de 2014 que altera a Orientação BCE/2013/23 relativa às estatísticas das finanças públicas (BCE/2014/21) (2014/647/UE) A COMISSÃO

Leia mais

Adotada Total / Parcial. Fundamento da não adoção. Recomendação. Não adotada. 1. Princípios Gerais

Adotada Total / Parcial. Fundamento da não adoção. Recomendação. Não adotada. 1. Princípios Gerais / 1. Princípios Gerais As instituições devem adotar uma política de remuneração consistente com uma gestão e controlo de riscos eficaz que evite uma excessiva exposição ao risco, que evite potenciais conflitos

Leia mais

PORTARIA Nº 72, DE 01 DE FEVEREIRO DE 2012

PORTARIA Nº 72, DE 01 DE FEVEREIRO DE 2012 REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 15 de Novembro de 1889 PORTARIA Nº 72, DE 01 DE FEVEREIRO DE 2012 Estabelece normas gerais de consolidação das contas dos consórcios públicos a serem observadas na gestão

Leia mais

BAlANçoS PAtRIMoNIAIS EM 31 DE DEzEMBRo DE 2012 E 2011 (Em milhares de reais) Reclassifi cado

BAlANçoS PAtRIMoNIAIS EM 31 DE DEzEMBRo DE 2012 E 2011 (Em milhares de reais) Reclassifi cado COMPANHIA ESPÍRITO SANTENSE DE SANEAMENTO - CESAN CNPJ: 28.151.363/0001-47 Em conformidade com as disposições legais e estatutárias, a Companhia Espírito Santense de Saneamento CESAN apresenta as Demonstrações

Leia mais

ANEXO DE RISCOS FISCAIS ENFOQUE NOS RISCOS ORÇAMENTÁRIOS

ANEXO DE RISCOS FISCAIS ENFOQUE NOS RISCOS ORÇAMENTÁRIOS ANEXO DE RISCOS FISCAIS ENFOQUE NOS RISCOS ORÇAMENTÁRIOS ANEXO DE RISCOS FISCAIS-PREVISÃO LEGAL O Anexo de Riscos Fiscais está previsto na LRF, em seu art. 4º, 3º, conforme transcrito a seguir: Art. 4º...

Leia mais

Custo de Oportunidade do Capital

Custo de Oportunidade do Capital Custo de Oportunidade do Capital É o custo de oportunidade de uso do fator de produção capital ajustado ao risco do empreendimento. Pode ser definido também como a taxa esperada de rentabilidade oferecida

Leia mais

Demonstrações Financeiras Intermediárias Aeroportos Brasil - Viracopos S.A.

Demonstrações Financeiras Intermediárias Aeroportos Brasil - Viracopos S.A. Demonstrações Financeiras Intermediárias Aeroportos Brasil - Viracopos S.A. Período de nove meses findo em 30 de setembro de 2012 com Relatório de Revisão dos Auditores Independentes Demonstrações financeiras

Leia mais

EXAME DE SUFICIÊNCIA - 01/2000 I - CONTABILIDADE GERAL

EXAME DE SUFICIÊNCIA - 01/2000 I - CONTABILIDADE GERAL EXAME DE SUFICIÊNCIA - 01/2000 I - CONTABILIDADE GERAL 1 - Podemos considerar como fato permutativo a transação: a) compra de galpão para a fábrica. b) venda de mercadoria a prazo. c) pagamento de salários

Leia mais

TAG GR IV Fundo de Investimento Imobiliário - FII (Administrado pela Pentágono S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários)

TAG GR IV Fundo de Investimento Imobiliário - FII (Administrado pela Pentágono S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários) 1 Contexto operacional O TAG GR IV Fundo de Investimento Imobiliário - FII, cadastrado junto a Comissão de Valores Mobiliários sob o código (107-4) é um Fundo de Investimento Imobiliário, regido pelo seu

Leia mais

Resolução da Prova de Contabilidade Geral Professor Luciano Moura

Resolução da Prova de Contabilidade Geral Professor Luciano Moura Resolução da Prova de Contabilidade Geral Professor Luciano Moura 1 de 6 Olá queridos alunos, Hoje faremos alguns comentários acerca da prova para o cargo de Auditor Interno da Prefeitura de Salvador,

Leia mais

Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.)

Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.) Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.) De acordo com o PMBok 5ª ed., o escopo é a soma dos produtos, serviços e resultados a serem fornecidos na forma de projeto. Sendo ele referindo-se a: Escopo

Leia mais

Princípio da competência O princípio da competência determina que todas as vendas, os custos e as despesas devem ser considerados na apuração do resultado da empresa no período em que ocorrerem, independentemente

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER FIC RENDA FIXA SIMPLES 22.918.245/0001-35 Informações referentes a Maio de 2016

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER FIC RENDA FIXA SIMPLES 22.918.245/0001-35 Informações referentes a Maio de 2016 LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER FIC RENDA FIXA SIMPLES 22.918.245/0001-35 Informações referentes a Maio de 2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o SANTANDER

Leia mais

Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente

Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente - O que são os FUNDOS DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE? São recursos públicos mantidos em contas bancárias específicas. Essas contas têm a finalidade de receber repasses orçamentários e depósitos

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2016 - IDEIASNET SA Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/2016 - IDEIASNET SA Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 2 Balanço Patrimonial Passivo 3 Demonstração do Resultado 4 Demonstração do Resultado Abrangente 5 Demonstração

Leia mais

Defender interesses difusos e coletivos, defender o regime democrático e a implementação de políticas constitucionais.

Defender interesses difusos e coletivos, defender o regime democrático e a implementação de políticas constitucionais. 1. Escopo ou finalidade do projeto Ampliar a efetividade do velamento que o Ministério Público exerce sobre as Fundações Privadas, de forma a garantir que este patrimônio social seja efetivamente aplicado

Leia mais

Fundamentos de Teste de Software

Fundamentos de Teste de Software Núcleo de Excelência em Testes de Sistemas Fundamentos de Teste de Software Módulo 1- Visão Geral de Testes de Software Aula 2 Estrutura para o Teste de Software SUMÁRIO 1. Introdução... 3 2. Vertentes

Leia mais

Descrição da Estrutura de Gerenciamento 2015. - Risco Operacional -

Descrição da Estrutura de Gerenciamento 2015. - Risco Operacional - Descrição da Estrutura de Gerenciamento 2015 - Risco Operacional - Sumário 1. Introdução:... 3 2. Abrangência:... 3 3. Estrutura do Gerenciamento de Risco Operacional:... 3 3. Responsabilidades:... 4 Comitê

Leia mais

FORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES FUNDO INVESTIMENTO EM COTAS FUNDOS INVESTIMENTO CAIXA GERAÇÃO JOVEM RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADO LONGO PRAZO

FORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES FUNDO INVESTIMENTO EM COTAS FUNDOS INVESTIMENTO CAIXA GERAÇÃO JOVEM RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADO LONGO PRAZO FORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES FUNDO INVESTIMENTO EM COTAS FUNDOS INVESTIMENTO CAIXA GERAÇÃO JOVEM RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADO LONGO PRAZO Data de Competência: 16/02/2016 1. CNPJ 10.577.485/0001-34

Leia mais

NavegadorContábil. Sim. Não. Sim. Não. Número 13-20 de agosto de 2010. Contabilização de operações de duplicata descontada e vendor

NavegadorContábil. Sim. Não. Sim. Não. Número 13-20 de agosto de 2010. Contabilização de operações de duplicata descontada e vendor NavegadorContábil Número 13-20 de agosto de 2010 Contabilização de operações de duplicata descontada e vendor Introdução Muitas empresas no Brasil, na administração de seu capital de giro, fazem uso de

Leia mais

Manual do Revisor Oficial de Contas. Recomendação Técnica n.º 5

Manual do Revisor Oficial de Contas. Recomendação Técnica n.º 5 Recomendação Técnica n.º 5 Revisão de Demonstrações Financeiras Intercalares Janeiro de 1988 Índice Julho de 1993 (1ª Revisão) Parágrafos Introdução 1-3 Justificação 4-5 Objectivos 6-8 Recomendações 9-17

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS CNPJ: 46.068.425/0001-33

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS CNPJ: 46.068.425/0001-33 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE 31/12/2014 As Notas Explicativas apresentadas foram elaboradas com o objetivo de apresentar informações relevantes, evidenciando de forma analítica a situação

Leia mais

PROSPETO INFORMATIVO EUR BAC DUAL PORTUGAL 2013-2016 PRODUTO FINANCEIRO COMPLEXO

PROSPETO INFORMATIVO EUR BAC DUAL PORTUGAL 2013-2016 PRODUTO FINANCEIRO COMPLEXO PROSPETO INFORMATIVO EUR BAC DUAL PORTUGAL 201-2016 PRODUTO FINANCEIRO COMPLEXO Designação Depósito Dual EUR BAC DUAL PORTUGAL 201-2016 Classificação Caracterização do produto Produto Financeiro Complexo

Leia mais

Checklist de divulgação dos CPCs e IFRSs 2011

Checklist de divulgação dos CPCs e IFRSs 2011 AUDIT Checklist de divulgação dos CPCs e IFRSs 2011 Departamento de Práticas Profissionais (DPP) kpmg.com.br Dezembro de 2011 Sobre esta publicação Este Checklist de Divulgação dos CPCs e IFRSs foi elaborado

Leia mais

Avaliação de Empresas Profa. Patricia Maria Bortolon

Avaliação de Empresas Profa. Patricia Maria Bortolon Avaliação de Empresas EVA E MVA Aula 11 EVA Indica a quantia em termos monetários que foi adicionada à riqueza efetiva do acionista em determinado período Diferente do lucro contábil, pois considera o

Leia mais

CURSOS CREDENCIADOS 2014

CURSOS CREDENCIADOS 2014 Auditoria para Seniores Nível I SC-00297 24 24 24 24 0 Auditoria para Seniores Nível II SC-00298 24 24 24 24 0 Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Financeiras e Normas Profissionais de Auditor

Leia mais

Minuta Circular Normativa

Minuta Circular Normativa Minuta Circular Normativa 1. INTRODUÇÃO 1.1. Objetivo a) Estabelecer princípios e diretrizes para orientar as ações de natureza socioambiental nos negócios da Desenbahia e no seu relacionamento com clientes

Leia mais

Engenharia de Software II

Engenharia de Software II Engenharia de Software II Aula 26 http://www.ic.uff.br/~bianca/engsoft2/ Aula 26-21/07/2006 1 Ementa Processos de desenvolvimento de software Estratégias e técnicas de teste de software Métricas para software

Leia mais

Zurich Minas Brasil Seguros S.A. Demonstrações financeiras individuais em 30 de junho de 2012 e relatório dos auditores independentes

Zurich Minas Brasil Seguros S.A. Demonstrações financeiras individuais em 30 de junho de 2012 e relatório dos auditores independentes Demonstrações financeiras individuais em 30 de junho de 2012 e relatório dos auditores independentes Relatório da administração Senhores acionistas: Atendendo às disposições legais e estatutárias, submetemos

Leia mais

Avaliação de Empresas Profa. Patricia Maria Bortolon

Avaliação de Empresas Profa. Patricia Maria Bortolon Avaliação de Empresas RISCO E RETORNO Aula 2 Retorno Total É a variação total da riqueza proporcionada por um ativo ao seu detentor. Fonte: Notas de Aula do Prof. Claudio Cunha Retorno Total Exemplo 1

Leia mais

As novas regras de tributação de rendimentos de capitais, mais-valias e de tributação do património

As novas regras de tributação de rendimentos de capitais, mais-valias e de tributação do património As novas regras de tributação de rendimentos de capitais, mais-valias e de tributação do património Foi hoje publicada a Lei n.º 55-A/2012, de 29 de Outubro, a qual vem agravar a tributação dos rendimentos

Leia mais

FUNDO DE POUPANÇA EM AÇÕES PPA VALORIS NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012

FUNDO DE POUPANÇA EM AÇÕES PPA VALORIS NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 FUNDO DE POUPANÇA EM AÇÕES PPA VALORIS NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (Valores expressos em euros) INTRODUÇÃO O Fundo de Poupança em

Leia mais

Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 32. Tributos sobre o Lucro

Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 32. Tributos sobre o Lucro Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 32 Tributos sobre o Lucro Observação: Este Sumário, que não faz parte do Pronunciamento, está sendo apresentado apenas para identificação dos principais pontos tratados,

Leia mais

INDRA BRASIL SOLUÇÕES E SERVIÇOS TECNOLÓGICOS S.A. 1ª. EMISSÃO PÚBLICA DE DEBÊNTURES RELATÓRIO ANUAL DO AGENTE FIDUCIÁRIO EXERCÍCIO DE 2013

INDRA BRASIL SOLUÇÕES E SERVIÇOS TECNOLÓGICOS S.A. 1ª. EMISSÃO PÚBLICA DE DEBÊNTURES RELATÓRIO ANUAL DO AGENTE FIDUCIÁRIO EXERCÍCIO DE 2013 INDRA BRASIL SOLUÇÕES E SERVIÇOS TECNOLÓGICOS S.A. 1ª. EMISSÃO PÚBLICA DE DEBÊNTURES RELATÓRIO ANUAL DO AGENTE FIDUCIÁRIO EXERCÍCIO DE 2013 Rio de Janeiro, 30 de Abril de 2014. Prezados Senhores Debenturistas,

Leia mais

Construtora Adolpho Lindenberg S.A. e Controladas

Construtora Adolpho Lindenberg S.A. e Controladas Construtora Adolpho Lindenberg S.A. e Controladas Informações Financeiras Intermediárias Individuais e Consolidadas Referentes ao Trimestre Findo em 30 de Junho de 2015 e Relatório sobre a Revisão de Informações

Leia mais

Contrato de Câmbio na Exportação.

Contrato de Câmbio na Exportação. Contrato de Câmbio na Exportação. A Momento da Contratação B Liquidação do contrato de câmbio C Alteração D Cancelamento E Baixa do Contrato de Câmbio F Posição de Câmbio: nivelada, comprada e vendida.

Leia mais

QUALICORP S.A. E CONTROLADAS

QUALICORP S.A. E CONTROLADAS QUALICORP S.A. E CONTROLADAS NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS PARA O PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2013 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto

Leia mais

Ativas Data Center S.A.

Ativas Data Center S.A. Ativas Data Center S.A. Demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015 e Relatório dos Auditores Independentes Deloitte Brasil Auditores Independentes Ltda. Demonstrações

Leia mais

ANEXO E: Análise de Risco e Providências Pertinentes - Conferência inicial

ANEXO E: Análise de Risco e Providências Pertinentes - Conferência inicial ANEXO E: Análise de Risco e Providências Pertinentes - Conferência inicial Credenciais dos patrocinadores Análise de risco do país Credibilidade do estudo de viabilidade e plano de negócios (incluindo

Leia mais

Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos

Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos Olá Gerente de Projeto. Nos artigos anteriores descrevemos um breve histórico sobre a história e contextualização dos riscos, tanto na vida real

Leia mais

Fundo de Investimento em Ações - FIA

Fundo de Investimento em Ações - FIA Renda Variável Fundo de Investimento em Ações - FIA Fundo de Investimento em Ações O produto O Fundo de Investimento em Ações (FIA) é um investimento em renda variável que tem como principal fator de risco

Leia mais

Vantagens e desvantagens da utilização do patrimônio líquido pelo seu valor de mercado na avaliação de empresas

Vantagens e desvantagens da utilização do patrimônio líquido pelo seu valor de mercado na avaliação de empresas Vantagens e desvantagens da utilização do patrimônio líquido pelo seu valor de mercado na avaliação de empresas! Quais as vantagem da utilização do valor de mercado em relação a utilização do patrimônio

Leia mais

MRV Logística e Participações S.A.

MRV Logística e Participações S.A. S.A. e Controladas MRV Logística e Participações S.A. Informações Contábeis Intermediárias, Individuais e Consolidadas, para o período de nove meses findo em 30 de setembro de 2011 e Relatório dos Auditores

Leia mais

ÁPICE SECURITIZADORA S.A. 7ª SÉRIE da 1ª EMISSÃO DE CERTIFICADOS DE RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS RELATÓRIO ANUAL DO AGENTE FIDUCIÁRIO EXERCÍCIO DE 2015

ÁPICE SECURITIZADORA S.A. 7ª SÉRIE da 1ª EMISSÃO DE CERTIFICADOS DE RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS RELATÓRIO ANUAL DO AGENTE FIDUCIÁRIO EXERCÍCIO DE 2015 ÁPICE SECURITIZADORA S.A. (atual denominação da ÁPICE SECURITIZADORA IMOBILIÁRIA S.A.) 7ª SÉRIE da 1ª EMISSÃO DE CERTIFICADOS DE RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS RELATÓRIO ANUAL DO AGENTE FIDUCIÁRIO EXERCÍCIO DE

Leia mais

Antes de investir, compare o fundo com outros da mesma classificação.

Antes de investir, compare o fundo com outros da mesma classificação. LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O BNP PARIBAS SOBERANO FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO RENDA FIXA - SIMPLES CNPJ/MF: Informações referentes a Maio de 2016 Esta lâmina contém

Leia mais

LOJAS LE BISCUIT S.A. EXERCÍCIO DE 2014

LOJAS LE BISCUIT S.A. EXERCÍCIO DE 2014 LOJAS LE BISCUIT S.A. 2ª. EMISSÃO PÚBLICA DE DEBÊNTURES RELATÓRIO ANUAL DO AGENTE FIDUCIÁRIO EXERCÍCIO DE 2014 Rio de Janeiro, 30 de Abril de 2015. Prezados Senhores Debenturistas, Na qualidade de Agente

Leia mais

02. (FCC MPE-RN/2012). A receita extraorçamentária em 31.12.2011, em reais, era: (A) 50.000,00 (B) 60.000,00 (C) 100.000,00

02. (FCC MPE-RN/2012). A receita extraorçamentária em 31.12.2011, em reais, era: (A) 50.000,00 (B) 60.000,00 (C) 100.000,00 SEMANA 10 - Despesa Pública: Dispêndios orçamentários (Despesa orçamentária) e Extra- Orçamentários; 01. (ESTILO-ESAF/2012) Os dispêndios públicos podem ser de natureza orçamentária ou extraorçamentária.

Leia mais

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS CIRCULAR SUSEP N.º 528, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2016.

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS CIRCULAR SUSEP N.º 528, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2016. SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS CIRCULAR SUSEP N.º 528, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2016. Estabelece procedimentos relacionados com a instrução de processos de autorização para funcionamento, alterações

Leia mais

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS DA BRASKEM

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS DA BRASKEM ANEXO À PD.CA/BAK-37/2010 POLÍTICA DE INVESTIMENTOS DA BRASKEM Aprovada pelo Conselho de Administração da Braskem S.A. em 29 de Novembro de 2010 1 XX/XX/10 RAE Inventimentos LE Braskem Revisão Data da

Leia mais

Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - SABESP

Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - SABESP 1 Contexto operacional A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo ( SABESP ou Companhia ) é uma empresa de economia mista, com sede em São Paulo, que tem como acionista controlador o Governo

Leia mais

Austral Resseguradora S.A. 30 de junho de 2011 com Relatório dos Auditores Independentes sobre as. Demonstrações Financeiras Intermediárias

Austral Resseguradora S.A. 30 de junho de 2011 com Relatório dos Auditores Independentes sobre as. Demonstrações Financeiras Intermediárias Demonstrações Financeiras Intermediárias Austral Resseguradora S.A. com Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras Intermediárias Demonstrações financeiras Intermediárias

Leia mais

Política de Responsabilidade Socioambiental da PREVI

Política de Responsabilidade Socioambiental da PREVI 1.1. A PREVI, para o cumprimento adequado de sua missão administrar planos de benefícios, com gerenciamento eficaz dos recursos aportados, buscando melhores soluções para assegurar os benefícios previdenciários,

Leia mais

MODELO DE DECLARAÇÃO DE RECEITAS E DESPESAS

MODELO DE DECLARAÇÃO DE RECEITAS E DESPESAS APÊNDICE 2 MODELO DE DECLARAÇÃO DE RECEITAS E DESPESAS (nota de primeira página) Projecto n :... Título do projecto:...... Nome completo do Beneficiário:... Morada:...... Formulário financeiro apresentado

Leia mais

Divulgação de Resultados 1T16

Divulgação de Resultados 1T16 São Paulo - SP, 29 de Abril de 2016. A Tarpon Investimentos S.A. ( Tarpon ou Companhia ), por meio de suas subsidiárias, realiza a gestão de fundos e carteiras de investimentos em bolsa e private equity

Leia mais