PRINCÍPIO DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA: UMA ABORDAGEM SOBRE SEU CONCEITO E SUA ABRANGÊNCIA.

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1 1 PRINCÍPIO DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA: UMA ABORDAGEM SOBRE SEU CONCEITO E SUA ABRANGÊNCIA. Maria José Alves Pinheiro 1 Izael Oliveira Santos 2 Resumo: Este trabalho pretende abordar objetivamente o princípio da capacidade contributiva buscando compreender seu real significado e sua abrangência. Trata-se de pesquisa de revisão literária. O Princípio da Capacidade Contributiva vem sendo objeto de vários questionamentos entre estudiosos do Direito Tributário, tanto no que se refere ao seu conceito, como quanto à sua abrangência. Enquanto para uns, tal princípio é sinônimo de capacidade econômica, para outros, os conceitos não confundem. Constatou-se que embora a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 se refira apenas aos impostos, a capacidade contributiva abrange mais do que isso, estendendo-se, também, às taxas e às contribuições de melhoria. Abstract: This study addresses objectively the principle of ability to pay in order to understand its real meaning and scope. This is research literature review. The Principle of Contributory capacity has been subject to several questions from students of tax law, both in terms of its concept, and as to its scope. While for some, this principle is synonymous with economic capacity, for others, the concepts are not confused. It was found that although the Constitution of the Federative Republic of Brazil in 1988 refers only to taxes, the ability to contribute covers more than that, extending also to the fees and contributions for improvement. 1 INTRODUÇÃO O princípio da capacidade contributiva tem sido amplamente discutido por estudiosos do Direito Tributário. As questões relativas ao tema tomaram ênfase a partir da introdução do artigo 145, 1º na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (CRFB/88), que assim dispõe: Art A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes impostos:... 1º. Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado a administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte. O objeto do presente artigo compreende o estudo do significado do princípio constitucional da capacidade contributiva, bem como sua abrangência nos 1 Acadêmica do curso de Direito da Unimontes 2 Acadêmico do curso de Direito das Faculdades Santo Agostinho

2 2 termos do artigo 145, 1º da CRFB/88. Primeiramente será feita uma abordagem a respeito do conceito de capacidade contributiva, enfocando, desse modo, pontos que dão origem a dúvidas sobre a aplicação de tal princípio, como por exemplo, se a isenção tributária estaria violando a capacidade contributiva, prevista constitucionalmente, e se há alguma diferença entre a capacidade econômica e a capacidade contributiva, ou são estas palavras sinônimas. O tema será discutido tendo por base o entendimento de estudiosos em Direito Tributário, tais como o professor Sacha Calmon Navarro Coêlho, Yoshiaki Ichihara, Hugo de Brito Machado, Eduardo Sabbag, Vittorio Cassone e Ricardo Alexandre. Objetiva-se com este trabalho contribuir para o estudo do Direito Tributário, procurando construir o real sentido do princípio da capacidade contributiva e inferir em que se baseia a exigência do recolhimento de tributos do contribuinte: leva-se em conta sua capacidade ou a sua possibilidade de pagar o tributo? Considera-se os recursos de que este dispõe no momento? Ou é em face do patrimônio que ostenta? 2 CAPACIDADE CONTRIBUTIVA: CONCEITO, ABRANGÊNCIA E PREVISÃO LEGAL A capacidade contributiva traduz - se como [...] a possibilidade econômica de pagar tributos (ability to pay). É subjetiva quando leva em conta a pessoa (capacidade econômica real). É objetiva quando toma em consideração manifestações objetivas da pessoa (ter casa, carro do ano, etc.). (COÊLHO, 2010, p. 71). Em outras palavras, consiste na não exigência de pagar tributos além da capacidade econômica do sujeito passivo, isto é, ninguém será obrigado a pagá-los além da riqueza que possua. Como já afirmado, alguns autores têm se debruçado no estudo desse princípio com o intuito de abstrair o seu significado e seu alcance. Faz-se mister destacar mais uma vez o disposto na CRFB/88, que assim reza: Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte. Cumpre lembrar que para alguns doutrinadores, existe diferença entre o

3 3 conceito de capacidade contributiva e o conceito de capacidade econômica. As referidas expressões, quase sempre, são usadas, de forma geral, como sendo sinônimas, todavia, afirma Cassone (2008, p. 94), que as mesmas não se confundem. Para o autor, o artigo 145, 1º da CRFB/88 diz respeito ao princípio da capacidade econômica, enquanto a capacidade contributiva está prevista nos artigos 194 e 195 da CRFB/88. Sobre o assunto lembra-nos Martins (1989, p. 34) que o constituinte cometeu um equívoco, mencionado capacidade do contribuinte quando pretendia tratar da capacidade de pagar tributos, afastando o conceito de capacidade econômica, que retrata a atividade do sujeito no cenário econômico. É prudente analisar a expressão sempre que possível utilizada no início do aludido dispositivo. Conforme entendimento de Machado (2004, p. 57), esta diz respeito apenas ao caráter pessoal dos tributos, porém nem sempre é tecnicamente possível um tributo possuir caráter pessoal. Ichihara (2006, p. 67), por sua vez, entende que a expressão quer dizer que, havendo possibilidade, o legislador tem o dever legal de graduar o peso da tributação, de acordo com a capacidade de pagamento do contribuinte. Sobre o assunto leciona Baleeiro (1997, p.123): O art. 145, 1º, fala em pessoalidade sempre que possível. A cláusula sempre que possível não é permissiva, nem confere poder discricionário ao legislador. Ao contrário, o advérbio sempre acentua o grau da imperatividade e abrangência do dispositivo, deixando claro que, apenas sendo impossível, deixará o legislador de considerar a pessoalidade para graduar os impostos de acordo com a capacidade econômica subjetiva do contribuinte. E quando será impossível? A doutrina costuma apontar a hipótese dos impostos que são suportados pelo consumidor final, como exemplo de tributação não pessoal. É que nos impostos incidentes sobre a importação, a produção ou a circulação, o sujeito passivo, que recolhe o tributo aos cofres públicos (o industrial ou o comerciante), transfere a um terceiro, o consumidor final, os encargos tributários incidentes. Tornar-se-ia muito difícil, senão impossível, graduar o imposto sobre produtos industrializados ou sobre operação de circulação de mercadoria de acordo com a capacidade econômica da pessoa que adquire o produto ou a mercadoria para o consumo. Preleciona o professor Sacha Calmon (2010, p. 73), que o princípio da capacidade contributiva apresenta duas almas éticas que estão no cerne do Estado Democrático de Direito, a supremacia do sujeito e suas organizações em detrimento do poder de tributar do Estado e o dever legal dos poderes estatais alcançarem o valor justiça à luz do princípio da isonomia, que no âmbito do Direito Tributário constitui em homenagem ao princípio da capacidade contributiva, em todos seus

4 4 efeitos. Nessa mesma linha de pensamento sustenta Ichihara (2006, p. 67), que [...] tributar com maior ônus o detentor de maior capacidade contributiva, até no plano econômico, aparece como única forma para se buscar a melhor distribuição da renda e diminuir a desigualdade social. Note-se que ambos atribuem ao princípio da capacidade contributiva a idéia de igualdade. Todavia, o que se percebe é que tal princípio, em determinadas circunstâncias, realiza-se imperfeitamente. Imagine que João da Silva, ostenta uma renda baixa e consuma artigos necessários tão somente a uma subsistência sofrida, e compre uma saca de feijão pelo valor de R$ 100,00 (cem reais). No mesmo local, Ermínio de Moraes, que ostenta renda altíssima, compre a mesma saca de feijão pelo mesmo valor. O imposto pago na compra da mercadoria por João da Silva, será o mesmo valor pago também por Ermínio de Moraes, entretanto, Ermínio de Moraes possui um patrimônio cem vezes maior que o patrimônio de João da Silva. Do mesmo modo, este não consome caviar ou champanhe, cujas alíquotas são altas, pois sua renda não permite, ao contrário daquele, cujos artigos não faltam à sua mesa. Mas se João da Silva comprasse essas mercadorias teria que arcar com o mesmo valor do imposto que arcaria Ermínio de Moraes. Destarte, a tributação por alíquotas fixas, tende a contribuir para a desigualdade econômica, obrigando as pessoas, que não tem condições de contribuir, a suportar um sacrifício injustificável (ROCHA, 2002). Não se deve falar somente em igualdade, mas também em proporcionalidade. O tributo pago por João da Silva e Ermínio de Moraes, ainda que incida sobre o mesmo produto, deveria ser proporcional à renda que cada um ostenta, ou seja, de acordo com a capacidade contributiva de cada um. Neste caso, poderia falar-se em igualdade. Sobre o assunto, argumenta Carrazza: o princípio da capacidade contributiva hospeda-se nas dobras do princípio da igualdade e ajuda a realizar, no campo tributário, os ideais republicanos. Realmente, é justo que quem, em termos econômicos, tem muito pague, proporcionalmente, mais imposto do que quem tem pouco. Quem tem mais riqueza, deve, em termos proporcionais, pagar mais imposto do que quem tem menor riqueza. Noutras palavras, deve contribuir mais para a manutenção da coisa pública. As pessoas, pois, devem pagar impostos na proporção dos seus haveres, ou seja, de seus índices de riqueza. (CARRAZZA, 2001, p. 65). A CRFB/88 menciona apenas os impostos quanto à abrangência da

5 5 capacidade contributiva, enquanto na Constituição de 1946 utilizava-se a palavra tributos, não obstante, atualmente os doutrinadores entendem que tal princípio se aplica às taxas e às contribuições de melhoria, em razão da natureza contraprestacional dos mesmos. Segundo entendimento de Pacheco (2003, p.193), o princípio da capacidade contributiva também está disposto no artigo 154, inciso I, da CRFB/88. Assim preceitua o aludido dispositivo: Art. 154 A União poderá instituir: I mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que não sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição. A autora justifica o seu entendimento sustentando que (...) o inciso I está proibindo a criação e a existência de impostos com a mesma base de cálculo ou o mesmo fato gerador e, ainda, proibindo, neste caso, o tributo cumulativo. O princípio da não cumulatividade, para os impostos sobre operação de circulação de mercadoria é expressão do princípio da capacidade contributiva. Por este evita-se a superposição da tributação sobre a mesma base de cálculo. (PACHECO. 2003, p. 193). Questionamento interessante acerca do princípio em estudo também é levantado por Machado (2004, P. 57). O autor questiona se, uma vez consagrado expressamente o princípio da capacidade contributiva na CRFB/88, a lei que concede isenção de tributo estaria ou não ferindo tal princípio. O próprio autor responde ao questionamento sustentando que em se tratando de imposto cujo fato gerador não configure um indicador de capacidade contributiva do contribuinte, a lei que concede isenção mostrar-se-ia, certamente, constitucional, uma vez que não fere o princípio em tela. Entretanto, em se tratando de imposto sobre patrimônio, ou sobre renda, cujo contribuinte é justamente aquele que ostenta a riqueza ou a renda, tal isenção lesaria o dispositivo constitucional que ampara o referido princípio. O autor ressalta que não obstante a Constituição contenha regras que estimula o desenvolvimento regional e permita um tratamento favorecido em relação á empresa de pequeno porte constituída sob a égide das leis brasileiras, e tenham sede e administração no Brasil, tais disposições não são capazes de validar regra que estabelece isenção de imposto de renda, salvo se tratar-se de situações em que a isenção realiza o princípio da capacidade contributiva. Desta forma, assevera o

6 6 autor que constitui flagrante afronta a este princípio a concessão de isenção de imposto sobre a renda, quando não se considera o lucro alcançado pela empresa, ou mesmo quando o mesmo é concedido com amplo lapso temporal, sob a justificativa de se proporcionar o desenvolvimento de regiões menos desenvolvidas (MACHADO, 2004, p.58). 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS O princípio da capacidade contributiva deve ser compreendido como uma diretriz aplicável a todo o ordenamento tributário, não apenas aos impostos como disposto pelo artigo 145, 1º da CRFB/88, estendendo-se, desse modo, sua abrangência às taxas e às contribuições de melhoria. Observa-se que o princípio da capacidade contributiva encontra-se intimamente ligado aos princípios da igualdade e da proporcionalidade, também previstos na carta constitucional, uma vez que seu pressuposto efetivo é, além de limitar o poder estatal na exigência tributária, estabelecer critérios para que cada contribuinte possa pagar seu tributo de acordo com a riqueza que efetivamente disponha, sem colocar em risco sua subsistência, ou subtraindo, deste, quase que a totalidade de sua produção patrimonial e econômica. Em sua essência o princípio da capacidade contributiva trabalha como um instrumento de justiça social que reflete num cenário em que os indivíduos destinem ao Estado o valor correspondente a sua força, e que receba deste a prestação de serviços de qualidade e de forma igualitária. O ideal de justiça no poder de tributar do Estado só será alcançado quando os mais pobres não forem os mais onerados em vista da adoção de tributação indireta.

7 7 REFERÊNCIAS ALEXANDRE, Ricardo. Direito Tributário esquematizado. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. 7ª ed. São Paulo: Saraiva, BALEEIRO, Aliomar. Limitações Constitucionais ao Poder Tributar. Atual. Mizabel Abreu Machado Derzi. 7ª ed. Rio de Janeiro: Forense, CARRAZZA, Roque Antonio. Curso de Direito Constitucional Tributário. 16. ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2001 CASSONE, Vittorio. Direito Tributário. 19. ed. são Paulo: Atlas, COÊLHO, Sacha Calmon Navarro. Curso de Direito Tributário Brasileiro. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense, ICHIHARA, Yoshiaki. Direito Tributário. 15. ed. São Paulo: Atlas, MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. 25. ed. Fortaleza: Malheiros Editores, MARTINS, Ives Gandra da Silva. Caderno de Pesquisas Tributárias, Capacidade Contributiva. São Paulo: Ed. Resenha Tributária, PACHECO, Ângela Maria da Motta. Sanções Tributárias e Sanções Penais Tributárias, Curitiba: Max Limonad, ROCHA, Kléverson Gomes. A tributação e os direitos humanos. Disponível em acesso em 24 de novembro de SABBAG, Eduardo de Moraes. Elementos do Direito Tributário. 9. ed. São Paulo: Premier Máxima, 2008.

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