ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

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1 CIÊNCIAS CONTÁBEIS ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA MATERIAL ELABORADO PELOS PROFESSORES NELSON ANTONIO VASCON E MARISA GOMES DA COSTA

2 Administração Financeira - Profs. Nelson Antonio Vascon e Marisa Gomes da Costa 1 1. O GESTOR FINANCEIRO NO CONTEXTO DAS FINANÇAS CORPORATIVAS 1.1. DEFINIÇÃO DE FINANÇAS Finanças é a ciência que estuda a movimentação de recursos financeiros entre os agentes econômicos. Os agentes econômicos são as empresas, os indivíduos e os governos que estão constantemente interagindo entre si, recebendo, gastando ou investindo fundos. Isso é feito diretamente ou através de ação de intermediários que normalmente são as instituições financeiras. Os indivíduos recebem salários das empresas e retornam uma parte desses recursos por meio do consumo dos produtos, e outra parte, é transferida ao governo em forma de impostos. As empresas recebem pela venda dos seus produtos às outras empresas e aos indivíduos; e por outro lado, desembolsam recursos através do pagamento de salários, investimentos, pagamento de impostos e outros gastos. Os governos, por sua vez, arrecadam fundos com base em cobrança de impostos, gastam os recursos com o pagamento dos salários dos funcionários públicos e infraestrutura à população. O campo das finanças estuda todos os aspectos envolvidos nessa movimentação de recursos financeiros promovidos por esses agentes econômicos. Sendo o objeto do nosso estudo, o campo das finanças corporativas, o nosso enfoque estará concentrado na utilização dos recursos por parte dos administradores financeiros. O que é Administração Financeira? A Administração Financeira diz respeito às responsabilidades do administrador financeiro numa empresa. Os administradores financeiros gerenciam ativamente as finanças de todos os tipos de empresas, financeiras ou não financeiras, privadas ou públicas, grandes ou pequenas, com ou sem fins lucrativos. Eles desempenham uma variedade de tarefas, tais como orçamentos, previsões financeiras, administração do caixa, administração do crédito, análise de investimento e captação de recursos (Gitman, 1997, p.4). Qual o principal objetivo da Administração Financeira? O principal objetivo da Administração Financeira é o de maximizar a riqueza dos sócios/acionistas. Para tanto, as atribuições do Administrador Financeiro podem ser sintetizadas em três atividades básicas: Realizar Análise e Planejamento Financeiro; Tomar Decisões de Investimentos; e Tomar Decisões de Financiamento.

3 Administração Financeira - Profs. Nelson Antonio Vascon e Marisa Gomes da Costa 2 As atividades empresariais envolvem recursos financeiros e orientam-se para a obtenção de lucros. Os recursos investidos na empresa pelos proprietários (capital próprio Patrimônio Líquido) e por terceiros (capital de terceiros Passivo Exigível) encontram-se aplicados em ativos empregados na produção e/ou comercialização de bens ou na prestação de serviços. As receitas obtidas com as operações devem ser suficientes para cobrir todos os custos e despesas incorridos e ainda gerar lucros. Paralelamente a esse fluxo econômico de resultados ocorre uma movimentação de numerário que deve permitir a liquidação dos compromissos assumidos, o pagamento de dividendos e a reinversão da parcela remanescente dos lucros. Neste contexto, a função financeira compreende um conjunto de atividades relacionadas com a gestão dos recursos (tanto o numerário movimentado pelas empresas, quanto os direitos e obrigações decorrentes das transações realizadas a crédito) movimentados por todas as áreas da empresa. Tal função, que possui um papel muito importante no desenvolvimento de todas as atividades operacionais, é responsável pela obtenção dos recursos necessários e pela formulação de uma estratégia voltada para a otimização da aplicação desses recursos, contribuindo significativamente para o sucesso do empreendimento FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR FINANCEIRO As funções do administrador financeiro na empresa podem ser avaliadas em relação às demonstrações contábeis básicas da empresa. Suas três atribuições primordiais são: a. Análise e planejamento financeiro Esta função envolve a: - transformação dos dados financeiros em uma forma que possa ser utilizada para orientar a posição financeira da empresa e promover a sua continuidade; - avaliar a necessidade de aumento ou redução da capacidade produtiva; e - determinar que tipo de financiamento adicional deve ser realizado. Estas três atividades são sustentadas pelas decisões de natureza estratégica, tática e operacional. Os demonstrativos contábeis, principalmente o Balanço Patrimonial e a Demonstração de Resultado do Exercício são importantes fontes de informações para elaboração de análise e planejamento financeiro. Cabe ressaltar que o enfoque do caixa é essencial para o gestor financeiro. Assim, a utilização dos fluxos de caixa também são imprescindíveis, destacando a principal diferença entre a ótica do contador e a do administrador. Enquanto o primeiro gera informações com base no regime de competência, o segundo, precisa aplicá-las com base no regime de caixa, denotando a importância dos fluxos de caixa nesta atividade. b. Administração da estrutura de ativo da empresa (Decisão de Investimento) o administrador financeiro determina a combinação e os tipos de ativos que fazem parte do Balanço Patrimonial da empresa. Essa atividade está relacionada ao lado esquerdo do Balanço. A composição refere-se ao montante de recursos aplicados em Ativos Circulantes e em Ativos não Circulantes (fixos). Depois que a composição estiver definida, o administrador financeiro deve fixar e tentar manter níveis ótimos para cada

4 Administração Financeira - Profs. Nelson Antonio Vascon e Marisa Gomes da Costa 3 tipo de ativo circulante. Deve também decidir quais são os melhores ativos imobilizados a adquirir e saber quando os ativos existentes se tornarão obsoletos e precisarão ser modificados, substituídos ou liquidados. A determinação da melhor estrutura de ativo para a empresa não é uma tarefa simples; requer o conhecimento das operações passadas e futuras da empresa, e a compreensão dos objetivos que deverão ser alcançados a longo prazo. c. Administração da estrutura financeira da empresa (Decisão de Financiamento) - relaciona-se com o lado direito do Balanço Patrimonial da empresa e envolve as fontes de recursos. Dois enfoques sustentam esta atividade do administrador financeiro: (1) qual a composição mais apropriada entre financiamento a curto e a longo prazo deve ser estabelecida, esta é uma decisão importante, pois afeta tanto a lucratividade da empresa como sua liquidez geral; e (2) quais as fontes individuais de financiamento, a curto ou a longo prazos, são as melhores, em dado momento. Algumas decisões dessa natureza exigem uma análise profunda das alternativas disponíveis, de seus custos e de suas implicações a longo prazo. As atividades Financeiras podem ser assim sintetizadas: Decisões de Investimento Análise e Planejamento Financeiro Balanço Patrimonial Ativos Circulantes Recursos Temporários Ativos Não Circulantes Recursos Permanentes Decisões de Financiamento 1.3. META DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Quando alguém se dispõe a investir sua poupança em uma empresa, em vez de aplicá-la em alternativas mais seguras, está disposto a assumir certo risco em troca de um aumento no seu patrimônio ou riqueza pessoal. Assim, pode-se admitir que o objetivo principal da empresa, e por conseguinte de todos os administradores e empregados, é o de maximizar a riqueza de seus proprietários. A riqueza dos proprietários de uma sociedade anônima é medida pelo preço da ação, representado pelo valor de mercado da empresa, ou seja, pelo valor que seria alcançado na venda dos direitos de participação no seu capital. Cada decisão financeira, deve ter como meta o aumento do valor da ação. Neste enfoque duas variáveis conduzem as decisões: o retorno e o risco. São dois elementos diretamente proporcionais: quanto maior o retorno, maior o risco. Como por exemplo, podemos citar os investimentos em Caderneta de Poupança e em Ações. Enquanto o primeiro tem menor retorno e menor risco, o segundo tem maior retorno e maior risco. Em um mercado de capitais plenamente desenvolvido, as cotações alcançadas pelas ações nas bolsas de valores devem refletir o valor de mercado das empresas. Nos momentos de desequilíbrio, tais cotações podem apresentar-se super ou sub-avaliadas,

5 Administração Financeira - Profs. Nelson Antonio Vascon e Marisa Gomes da Costa 4 porém a médio prazo os preços das ações demonstram quanto o mercado está disposto a pagar pelas frações do capital de cada empresa. O fato de uma empresa não ter ações cotadas em bolsa não constitui impedimento na determinação de seu valor de mercado. Resumidamente, pode-se dizer que o valor de mercado de uma empresa corresponde ao valor atual de seus lucros futuros. Deste modo, o valor de mercado de uma empresa é determinado pela sua capacidade de gerar lucros mediante o uso dos ativos, pela sua tecnologia e competência gerencial e pelo seu conceito junto aos credores e clientes. A meta da administração financeira coincide com o objetivo básico dos proprietários ou acionistas. As decisões financeiras são orientadas para o aumento do valor de mercado da empresa. A meta da administração financeira é a maximização da riqueza dos acionistas que constitui algo mais amplo e profundo do que a maximização dos lucros CUSTOS DE "AGÊNCIA" Como o objetivo da administração financeira é a maximização da riqueza da empresa e dos proprietários, os administradores no papel de agentes dos proprietários, devem, através da delegação de poderes, agir em nome destes visando atingir os objetivos propostos. Entretanto, como nas grandes organizações, os acionistas não participam das decisões e nem da forma de gestão adotada, muitas vezes os objetivos pessoais dos administradores se sobrepõem aos da empresa e a meta maior, que é a maximização da riqueza, não é plenamente atingida. Esse fato ocorre, porque os administradores, embora queiram o aumento da riqueza da empresa e dos proprietários, estão também preocupados com sua riqueza pessoal e com outros benefícios que lhes proporcionem status social como: locais de trabalho luxuosos, veículos a sua disposição e da família, viagens, etc. Para prevenir e minimizar esse impacto ocasionado pelo desvio dos objetivos, os proprietários adotam medidas preventivas chamadas "custos de agência". Os principais "custos de agência" são: Auditoria Interna: cujo objetivo é verificar se os administradores estão efetivamente defendendo os interesses dos proprietários. Incentivos: prêmios de incentivo à boa administração, vinculados ao preço da ação. Prêmios por bom desempenho: a empresa cria medidas de desempenho e premia os administradores quando as metas são alcançadas. Participação acionária: atingindo determinados objetivos prefixados, os administradores recebem uma participação acionária da empresa A ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E A CONTABILIDADE O fato de o administrador financeiro utilizar em praticamente todas as suas análises, informações extraídas de demonstrativos contábeis, torna muito comum o equívoco de considerar que administração financeira tem o mesmo campo de atuação da Contabilidade. A Contabilidade Financeira tem como finalidade registrar os fenômenos que afetam as situações patrimoniais, financeiras e econômicas das empresas e adota, para esse

6 Administração Financeira - Profs. Nelson Antonio Vascon e Marisa Gomes da Costa 5 propósito, os Princípios Fundamentais de Contabilidade, reconhecendo as receitas no momento da venda e as despesas quando incorridas (Regime de Competência). Diferente da Contabilidade, a Administração Financeira tem como funções básicas: o planejamento, a administração e o controle das entradas e saídas de fundos, ou seja, os investimentos e financiamentos necessários à sustentação das atividades da empresa. Para isso, adota o Regime de Caixa, preocupando-se com o fluxo de recursos, por este motivo, reconhece receitas e despesas somente quando acontecem reais entradas e saídas de caixa A ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E A ECONOMIA Em decorrência da teoria financeira ser derivada da teoria econômica, finanças e economia estão estreitamente relacionadas. O gestor financeiro deve, portanto, usar os princípios da economia para nortear suas decisões. Precisa conhecer a teoria de preços, os aspectos envolvidos na oferta e demanda e outros conceitos que possam auxiliá-lo a gerenciar as finanças da empresa de forma eficaz. Além disso, deve estar atento a todas mudanças ocorridas na conjuntura econômica e que possam de alguma forma afetar as atividades da empresa. O princípio econômico de fundamental importância, do qual se vale o gestor financeiro para a tomada da maioria das decisões, é o princípio da análise marginal. Este princípio consiste no estudo dos custos e benefícios adicionais gerados por uma determinada escolha de investimento, segundo o qual um projeto de investimento somente será viável economicamente quando a soma dos benefícios marginais gerados for maior que a soma dos custos marginais incorridos na implantação do referido projeto de investimento. EXERCÍCIOS 1) A Cia. Acre obteve durante o exercício social a seguinte movimentação: a) Compra de uma máquina por $ , sendo pagos no exercício 70% do valor devido e o saldo no exercício seguinte; b) Compra de produtos para revenda a crédito no valor de $ , sendo pagos no decorrer do exercício 90% desse total e o saldo no próximo exercício; c) Venda a crédito de 100 % dos produtos no valor de $ com recebimento no exercício de 80% desse valor e o saldo será recebido no próximo exercício; d) Venda da máquina a crédito por $ a ser recebido no exercício seguinte. Com base nos dados apresentados, prepare um demonstrativo de resultado e um demonstrativo de fluxo de caixa do período. Obs.: Não considerar, neste exercício, cálculos de depreciação para a elaboração dos demonstrativos.

7 Administração Financeira - Profs. Nelson Antonio Vascon e Marisa Gomes da Costa 6 Solução: Demonstrativo de Resultado do Exercício Venda de Mercadorias Venda de Imobilizado Total das Vendas (-) C.M.V. (-) Custo do Imobilizado Custo Total Lucro no Período Demonstrativo de Fluxo de Caixa Recebimento das vendas de mercadorias Total das entradas de caixa (-) Pgto. pela compra de mercadorias (-) Pgto. pela compra de imobilizado Total das saídas de caixa Fluxo de caixa líquido O caso da Cia Acre deixa bem clara a diferença entre o regime de competência adotado pela Contabilidade e o regime de caixa da Administração Financeira. Contabilmente, a Cia. Acre obteve um resultado positivo de $ ao final do exercício, que pode até satisfazer a alta direção da empresa. Entretanto, apesar do resultado contábil, a empresa está enfrentando sérias dificuldades de liquidez pois, no exercício em questão teve $ de entradas de caixa e precisa desembolsar $ para fazer frente às suas despesas no período. Esse fato, que frequentemente ocorre dentro de uma empresa, ressalta a importância do papel desempenhado pelo administrador financeiro na gestão das finanças corporativas. 2) A Cia. Amapá obteve durante o mês de janeiro de X5 a seguinte movimentação: a) Compra de mercadorias por $ sendo pagos 30% à vista e 70% para 30 dias; b) Compra de equipamentos de informática por $ à vista; c) Venda de 30% das mercadorias por $ a prazo; d) Venda de mais 30% das mercadorias (saldo 40%) por $45.000, sendo, 50% à vista e o saldo para 30 dias; e) Venda do equipamento de informática por $ a prazo. Obs.: Não considerar, neste exercício, cálculos de depreciação para a elaboração dos demonstrativos.

8 Administração Financeira - Profs. Nelson Antonio Vascon e Marisa Gomes da Costa 7 Solução: Demonstrativo de Resultado do Exercício Venda de Mercadorias Venda de Imobilizado Total das Vendas (-)C.M.V. (-)Custo do Imobilizado Custo Total Lucro no Período Demonstrativo de Fluxo de Caixa Recebimento das vendas de mercadorias Total das entradas de caixa (-) Pagamento pela compra de mercadorias (-) Pagamento pela compra de imobilizado Total das saídas de caixa Fluxo de caixa líquido Verificamos neste caso que, embora a Cia. Amapá tenha obtido durante o exercício um resultado econômico (contábil) (positivo/negativo) de $, o fluxo de caixa líquido (financeiro) com as operações no final do período foi (positivo/negativo) de $, apontando portanto uma diferença de $ entre os dois resultados, cabendo, portanto, ao administrador financeiro identificar e corrigir as distorções ocorridas nas operações para evitar o déficit crescente de caixa. 3) A Cia. Alagoas, empresa do ramo metalúrgico, está modernizando seu parque industrial e para isso, está fazendo uma análise de viabilidade econômica (análise marginal), com o propósito de determinar se deve ou não efetuar a troca de um antigo equipamento por um novo com melhor rendimento e qualidade. A análise está sendo projetada para o próximo ano e os estudos feitos pelos técnicos indicaram os seguintes dados: Equipamento Novo Custo do equipamento $ Vendas projetadas para o período $ Despesas com manutenção do período $ Despesas com treinamento de pessoal no $ período Valor Residual (final do período) $ Economia com redução de pessoal $

9 Administração Financeira - Profs. Nelson Antonio Vascon e Marisa Gomes da Costa 8 Solução: Equipamento Antigo Valor de Mercado $ Vendas projetadas para o período $ Despesas com manutenção no período $ Valor Residual (final do período) $ Análise Marginal Vendas projetadas com o equipamento novo... (-) Vendas projetadas com o equipamento antigo... Economia com redução de pessoal... (-) Despesas com treinamento de pessoal... Valor Residual (equipamento novo)... (-) Valor residual (equipamento antigo)... Benefícios Marginais Custo do novo equipamento... (-) Venda do equipamento antigo... Despesas com manutenção do equipamento novo... (-) Despesas com manutenção do equipamento antigo... Custos Marginais Benefício Marginal Líquido ) A Cia. Amazonas, empresa do ramo eletrônico, está fazendo uma análise de viabilidade econômica (análise marginal), com o propósito de determinar se deve ou não efetuar a troca de um antigo equipamento por um novo com melhor rendimento e qualidade. A análise está sendo projetada para o próximo ano e os estudos feitos pelos técnicos indicaram os seguintes dados: Obs.: Considere como valor residual o saldo líquido contábil do equipamento no final dos períodos apurados.

10 Administração Financeira - Profs. Nelson Antonio Vascon e Marisa Gomes da Costa 9 Solução: Equipamento Novo Custo do equipamento $ Vendas projetadas para o período $ Despesas com manutenção do período 5% das vendas Despesas com treinamento de pessoal no $ período Depreciação no período 20% Economia com redução de pessoal 25% do valor residual Equipamento Antigo Valor de Mercado $ Vendas projetadas para o período $ Despesas com manutenção no período $ Valor Original $ Depreciação Acumulada até a venda do 60% equipamento Análise Marginal Vendas projetadas com o equipamento novo... (-) Vendas projetadas com o equipamento antigo... Economia com redução de pessoal... (-) Despesas com treinamento de pessoal... Valor Residual (equipamento novo)... (-) Valor residual (equipamento antigo)... Benefícios Marginais Custo do novo equipamento... (-) Venda do equipamento antigo... Despesas com manutenção do equipamento novo... (-) Despesas com manutenção do equipamento antigo... Custos Marginais Benefício Marginal Líquido......

11 Administração Financeira - Profs. Nelson Antonio Vascon e Marisa Gomes da Costa PLANEJAMENTO FINANCEIRO DE CURTO PRAZO O planejamento financeiro é um aspecto importante para o funcionamento e sustentação da empresa, pois fornece roteiros para dirigir, coordenar e controlar suas ações na consecução de seus objetivos. O processo de planejamento financeiro inicia-se com os planos financeiros de longo prazo ou estratégicos, que por sua vez direcionam a formulação de planos e orçamentos operacionais de curto prazo. Neste momento, serão enfatizados os planos e orçamentos a curto prazo. O planejamento financeiro de curto prazo é elaborado através da utilização de informações financeiras sobre o desempenho da empresa que, combinadas com as projeções dos fluxos de recursos esperados, vão propiciar aos administradores uma avaliação adequada da situação presente e uma previsão das perspectivas futuras ORÇAMENTO DE CAIXA O orçamento de caixa é o demonstrativo da projeção das necessidades de recursos de uma empresa, elaborado através da previsão das entradas e saídas de fundos em um determinado período de tempo. Deve retratar a previsão das necessidades de recursos ou as sobras de caixa que ocorrerão no período em questão. É uma ferramenta que permite ao administrador financeiro identificar as necessidades e oportunidades financeiras de curto prazo. O objetivo do orçamento de caixa é dar subsídios ao administrador financeiro para planejar e controlar o fluxo de recursos da empresa e fornecer componentes básicos para que se possa formular as estratégias que serão utilizadas para o financiamento do volume de vendas previsto para o período. Ao traçar as diretrizes do planejamento das disponibilidades, a empresa busca atingir algumas metas entre as quais destacam-se: Defasagem entre as transações correntes: o orçamento de caixa é elaborado através da previsão das entradas e saídas de fundos. Todavia, o fluxo de recursos não ocorre de maneira uniforme, por esta razão a empresa deve manter fundos suficientes para garantir eventuais déficits de caixa mantendo a liquidez sem interromper o ciclo de suas atividades operacionais. Redução de custos sobre empréstimos de curto prazo: conhecendo com antecedência os eventuais déficits de caixa, o administrador financeiro terá à sua disposição, um período de tempo suficiente para escolher entre as diversas opções de financiamentos. Aplicação de excedentes de caixa: durante certos períodos, a empresa mantém saldos inativos de caixa. Isso ocorre devido à defasagem de tempo entre as datas de pagamento das obrigações e de recebimento dos direitos. Como o dinheiro mantido em caixa não traz nenhum retorno a empresa, o administrador financeiro deve aplicar esses recursos momentâneos em algum ativo de curto prazo que renda juros. EXEMPLO: ORÇAMENTO DE CAIXA As vendas da Cia. Pioneira nos meses de março a abril foram, respectivamente, de $ e $ Para os próximos três meses a diretoria de marketing estimou um volume de vendas nas seguintes bases: maio, $ ; junho, $ ; e julho, $

12 Administração Financeira - Profs. Nelson Antonio Vascon e Marisa Gomes da Costa 11 Do total das vendas efetuadas, 70% são recebidas no próprio mês; 20% são recebidas no mês seguinte e o restante no segundo mês após a realização. Estima-se que todos os custos de produção (MP + MOD + CIF) alcancem 70% das vendas totais, sendo pagos 80% no próprio mês e 20% no mês seguinte. Os produtos são vendidos no próprio mês em que são fabricados. A Companhia tem um empréstimo bancário a pagar no mês de junho no valor de $ , enquanto suas despesas de vendas e administrativas, pagas no próprio mês, equivalem a 15% do total das vendas de cada mês. Dividendos de $ deverão ser pagos em julho. No final de abril o saldo de caixa da Pioneira era de $ , sendo que para o próximo trimestre a empresa deseja manter um saldo de caixa de $ em cada mês. PEDE-SE elaborar o orçamento de caixa da Cia. Pioneira para o próximo trimestre, indicando as necessidades de financiamento e os valores das aplicações financeiras. Esperam-se juros bancários de 3% ao mês comercial e rentabilidade das aplicações financeiras de 1% ao mês comercial. Obs.: 1) As aplicações financeiras, assim como os financiamentos serão movimentados no mês subsequente ao fechamento do caixa, com entradas e saídas dentro do próprio mês; 2) Arredondar centavos. Programação de Recebimentos Vendas Março Abril Maio Junho Julho Vendas à vista Cobranças: Após um mês Após dois meses Rendimento Aplicação Total de Recebimentos Compras Programação de Pagamentos Março Abril Maio Junho Julho Compras à vista Pagamentos: Após um mês Empréstimos Dividendos Despesas(Vendas/Adm.) Juros s/ Financiamento Total de Pagamentos

13 Administração Financeira - Profs. Nelson Antonio Vascon e Marisa Gomes da Costa 12 Recebimentos Orçamento de Caixa Maio Junho Julho ( - ) Pagamentos Fluxo Líquido de Caixa ( + ) Saldo Inicial de Caixa Saldo Final de Caixa ( - ) Saldo Mínimo de Caixa Financiamento Necessário Saldo de Caixa Excedente Estudo de Caso: Companhia Nacional As vendas e compras realizadas pela Companhia Nacional para novembro e dezembro de X4, juntamente com as vendas e compras previstas para o período de janeiro a março de X5, são apresentadas abaixo: Ano Mês Valor Vendas - $ Valor Compras - $ X4 Novembro % das vendas Dezembro % das vendas X5 Janeiro % das vendas Fevereiro % das vendas Março % das vendas A empresa fatura 20% do total de suas vendas à vista e cobra 40% de suas vendas após 30 e 60 dias. Outras entradas de caixa esperadas são de $ em janeiro e fevereiro e de $ em março. A empresa paga 10% de suas compras à vista, 50% no mês seguinte e o saldo dois meses depois. Pagamento de salários perfazem 20% das vendas do mês precedente. O aluguel de $ precisa ser pago mensalmente. Os pagamentos de juros totais de $ referentes a um financiamento de longo prazo vencem em janeiro e março. A empresa espera pagar um total de $ de dividendos em parcelas iguais em fevereiro e março, sendo que neste último mês também vence o prazo para pagamento de impostos no valor de $ A empresa pretende fazer um investimento de capital no valor de $ em fevereiro. O valor de seguros a pagar é de $ ao mês, enquanto o saldo de caixa esperado em 31 de dezembro de X4 é de $ PEDE-SE: Supondo que a empresa deseja manter um saldo operacional de caixa no valor de $ em X5, elabore o orçamento de caixa da empresa para o 1º trimestre de X5, determinando ainda os excedentes de caixa a serem investidos e/ou as necessidades de financiamentos. Considere rentabilidade de aplicações financeiras a taxa de 1,5% ao mês comercial e juros de financiamentos de 4,5% ao mês comercial. Obs.: 1) As aplicações financeiras, assim como os financiamentos serão movimentados no

14 Administração Financeira - Profs. Nelson Antonio Vascon e Marisa Gomes da Costa 13 mês subsequente ao fechamento do caixa, com entradas e saídas dentro do próprio mês; 2) Arredondar centavos. Programação de Recebimentos Nov/X4 Dez/X4 Jan/X5 Fev/X5 Mar/X5 Vendas Vendas à vista Recebimentos mês seguinte Recebimentos após 60 dias Outros Recebimentos Rendimento Aplicação Total de Entradas Compras Pagamentos à vista Pagamentos mês seguinte Pagamentos após 60 dias Pagamentos de Salários Pagamentos de Aluguéis Juros Financ. Longo Prazo Pagamentos de Dividendos Pagamentos de Impostos Investimentos de Capital Pagamentos de Seguros Juros s/ Financiamento Total de Saídas Programação de Pagamentos Nov/X4 Dez/X4 Jan/X5 Fev/X5 Mar/X5 Orçamento de Caixa Jan/X5 Fev/X5 Mar/X5 Recebimentos ( - ) Pagamentos Fluxo Líquido de Caixa ( + ) Saldo Inicial de Caixa Saldo Final de Caixa ( - ) Saldo Mínimo de Caixa Saldo Financiamento Necessário Saldo de Caixa Excedente

15 Administração Financeira - Profs. Nelson Antonio Vascon e Marisa Gomes da Costa CAPITAL DE GIRO (CAPITAL CIRCULANTE) O capital de giro (ou capital circulante) representa o montante de recursos de curto prazo necessário para o financiamento do ciclo operacional de uma empresa, que compreende o período que vai desde a compra de matéria-prima até o retorno dos recursos provenientes das vendas dos produtos fabricados com aquelas matérias-primas. É basicamente representado pelas contas que compõem o ativo circulante de uma empresa, que durante a condução normal dos negócios constituem o que se costuma chamar de Ciclo das Operações Circulantes. O ciclo das operações circulantes é formado pela movimentação dos itens do ativo circulante, que se inicia com a saída dos recursos financeiros do disponível e se encerra com sua volta após a realização das vendas. Através do quadro a seguir teremos uma idéia exata de como ocorre essa transformação. DISPONÍVEL ESTOQUES DE MATÉRIAS-PRIMAS PROCESSO DE FABRICAÇÃO ESTOQUE DE PRODUTOS ACABADOS VENDAS À VISTA VENDAS A PRAZO DUPLICATAS A RECEBER CICLO DAS OPERAÇÕES CIRCULANTES Os recursos saem do disponível através da compra de matérias-primas, que por sua vez, passam pelo processo de fabricação transformando-se em produtos acabados, que ficarão estocados até o momento da venda. Se as vendas forem realizadas à vista, os recursos financeiros provenientes da transação, retornam imediatamente ao disponível. Entretanto, se as vendas forem realizadas a prazo, os recursos somente retornarão ao disponível depois de passar por duplicatas a receber.

16 Administração Financeira - Profs. Nelson Antonio Vascon e Marisa Gomes da Costa 15 O ponto mais importante no ciclo das operações circulantes, é que toda vez que ele se completa, e retorna ao disponível, acrescenta-se uma parcela adicional de recursos por meio do lucro auferido na operação de venda. A preocupação do gestor financeiro na administração do ciclo das operações circulantes, deve concentrar-se na velocidade com que ele se completa pois, esse fato é determinante da maior ou menor rentabilidade na empresa. Outra característica do capital circulante é a sua baixa rentabilidade, o que a princípio deve fazer com que o administrador financeiro minimize o investimento nesse tipo de ativo. Como podemos observar, o administrador financeiro se vê frente do dilema: RISCO x RETORNO, e como as decisões financeiras devem ser tomadas visando a maximização da riqueza dos proprietários, ele deve tentar obter a combinação ótima entre risco e a rentabilidade, de forma que, não mantenha montantes excessivos e nem tampouco, insuficientes de ativos circulantes, conseguindo dessa forma, uma combinação que agregue valor à empresa. O objetivo da administração do capital de giro é gerir adequadamente as contas de ativo e passivo circulante, a fim de alcançar equilíbrio entre rentabilidade e risco CAPITAL DE GIRO LÍQUIDO (CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO) BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO Circulante Disponível Caixa Aplicações Financeiras Realizável a Curto Prazo Duplicatas a Receber Estoques Produtos acabados Produtos em elaboração Matérias-primas Circulante Duplicatas a Pagar Fornecedores Outros valores a Pagar Salários Impostos Empréstimos Bancários Não Circulante Não Circulante Patrimônio Líquido

17 Administração Financeira - Profs. Nelson Antonio Vascon e Marisa Gomes da Costa 16 No exemplo simplificado do Balanço Patrimonial acima, podemos visualizar as principais contas do ativo circulante e do passivo circulante, que compõem os investimentos e financiamentos de curto prazo de uma empresa. O ativo é representado pelo Disponível, que são os recursos financeiros à disposição da empresa, pelas Duplicatas a Receber, que são os direitos a serem recebidos provenientes das vendas de produtos a prazo e pelos Estoques, que são os insumos utilizados pela empresa no processo produtivo. No passivo circulante temos: as Duplicatas a Pagar, oriundas de compras de insumos a prazo, Outros Valores a Pagar, originárias de serviços recebidos e ainda não pagos, e os Empréstimos Bancários efetuados pela empresa. A característica básica do ativo circulante e do passivo circulante é que são contas de curto prazo (realização em até um ano do encerramento do exercício social). O capital circulante líquido (C.C.L.) normalmente é definido como a diferença entre o ativo circulante e o passivo circulante. CCL = AC ( - ) PC O CCL Pode ser: - Positivo: Quando o ativo circulante for maior que o passivo circulante, nesse caso, o CCL será a parcela do investimento de curto prazo, financiadas por passivos de longo prazo (passivo não circulante e patrimônio líquido). - Negativo: Quando o ativo circulante for menor que o passivo circulante, situação em que o CCL representa a parcela de ativos de longo prazo, financiada através de passivos de curto prazo. - Nulo: Quando o ativo circulante for igual ao passivo circulante e então, estará sendo financiado totalmente por recursos de curto prazo. Visualização do Capital Circulante Líquido ATIVO PASSIVO ATIVO PASSIVO ATIVO PASSIVO AC PC AC PC AC PC A ñ C P ñ C A ñ C P ñ C A ñ C P ñ C PL PL PL CCL Positivo CCL Nulo CCL Negativo

18 Administração Financeira - Profs. Nelson Antonio Vascon e Marisa Gomes da Costa 17 Observamos claramente que, quanto maior for o CCL de uma empresa, menor será o seu risco de não poder pagar seus compromissos nos prazos estipulados. Entretanto, vale ressaltar que, quando o CCL é positivo, significa que parte dos investimentos estão sendo financiados por recursos de longo prazo e caracteristicamente de custo maior, o que afeta a rentabilidade. Por outro lado, mesmo no caso de um CCL positivo, a empresa não tem nenhuma garantia de não se tornar insolvente, pois os desembolsos de recursos são relativamente previsíveis enquanto que, as entradas de caixa são mais difíceis de se prever. No caso das duplicatas a receber, podem ocorrer atrasos nos pagamentos dos clientes, e temos ainda os estoques, ativos sem data definida de realização, que dependem das vendas e posterior recebimento. Mesmo assim, como é difícil a conciliação entre as entradas e saídas de caixa é aconselhável que se mantenha um CCL positivo para a maioria das empresas DETERMINAÇÃO DAS NECESSIDADES DE RECURSOS PARA A EMPRESA Os recursos alocados nos itens circulantes da empresa devem destinar-se somente à sustentação de sua atividade operacional visto que, o ativo circulante é pouco rentável. Dessa forma, voltamos ao dilema do administrador financeiro no que se refere à busca de maior rentabilidade envolvendo o menor risco. A determinação do volume adequado de ativos circulantes a serem mantidos deverá, portanto, atender ao objetivo básico da administração, ou seja, maximizar o retorno dos proprietários minimizando os riscos. A dificuldade encontrada para a definição do montante adequado de investimentos em ativos circulantes, é o grau de incerteza que se apresenta pelo fato da análise ser feita através de projeções futuras, o que nem sempre vai coincidir com o desejado. Diante de tantas incertezas, o administrador financeiro quando determina o investimento em capital circulante, deve ter em mente os seguintes aspectos: Os recursos aplicados em caixa devem ser suficientes para fazer frente aos desembolsos previstos e alguns não previstos. Adotar uma política de duplicatas a receber que permita o crescimento ou, a manutenção das vendas sem aumento dos níveis de inadimplência. Manter estoques mínimos, porém, sem correr riscos de perder vendas ou provocar atrasos no processo produtivo ESTRATÉGIAS DE FINANCIAMENTO DOS RECURSOS NECESSÁRIOS Se a produção e as vendas ocorressem uniformemente ao longo de todo ano, a gestão do capital de giro nas empresas seria bastante facilitada porque haveria fluxos regulares de entradas e de saídas de caixa. Ocorre que muitas empresas estão sujeitas a fatores sazonais que afetam suas atividades, provocando expansão e contratação nos ativos circulantes. Em certos meses, os estoques de matérias-primas poderão estar muito elevados (Ex. estoques de produtos

19 Administração Financeira - Profs. Nelson Antonio Vascon e Marisa Gomes da Costa 18 agrícolas adquiridos nas safras) e em outras épocas poderemos encontrar um nível alto de produtos acabados destinados ao atendimento de uma demanda concentrada (Ex. estoques de sorvetes durante o inverno). Determinadas indústrias de bens de consumo têm de financiar parte dos estoques sazonais dos comerciantes varejistas concedendo maiores prazos de faturamento (Ex. brinquedos para vendas de natal). Por outro lado, sempre existirá um nível mínimo de estoques, duplicatas a receber e disponibilidades a ser mantido independentemente das flutuações sazonais das atividades. Resumindo, para os investimentos necessários à manutenção de sua atividade, uma empresa tem necessidade de financiamentos que podem ser divididos em: a) Necessidades permanentes: são aquelas que se mantêm fixas ao longo do ano, e são representadas pelos ativos não circulantes, nesse caso; investimentos, imobilizado e intangível, somados à parte do ativo circulante que não apresenta alterações durante o período. b) Necessidades sazonais: são as necessidades de financiamento referentes à parcela dos ativos circulantes que apresentam alterações no decorrer do período. Cabe ao administrador financeiro, determinar o montante dos financiamentos adequados a cada situação e, para isso, dispõe de algumas estratégias. Estratégia Agressiva: A empresa mantém recursos permanentes na medida exata para financiar suas necessidades permanentes, sendo que as necessidades sazonais são financiadas com recursos de curto prazo, (temporários). Estratégia Conservadora: é a que consiste em financiar todas as suas necessidades de recursos através de financiamento de longo prazo. Estratégia Intermediária ou Moderada: os recursos permanentes financiarão as necessidades permanentes e mais uma parte das necessidades sazonais. Resultado Comparativo das Alternativas Estratégia CGL/CCL Risco Custo Lucratividade Agressiva Menor Maior Menor Maior Intermediária Médio Médio Médio Médio Conservadora Maior Menor Maior Menor

20 Administração Financeira - Profs. Nelson Antonio Vascon e Marisa Gomes da Costa 19 ESTUDO DE CASO: COMPANHIA BAHIA A Cia. Bahia preparou uma projeção de suas necessidades de financiamento para o próximo ano e solicitou aos administradores financeiros da empresa uma análise do custo através das estratégias agressiva, conservadora e intermediária (moderada). PROJEÇÃO DAS NECESSIDADES DE FINANCIAMENTO ATIVO CIRCULANTE Jan Abr Jul Out Fev Mai Ago Nov Mar Jun Set Dez Ativo Imobilizado $ mensais Os custos estimados referentes aos financiamentos são os seguintes: Obs.: Arredondar centavos curto prazo = 15% longo prazo = 20% Mês Ativo não Circulante (Imobilizado) Ativo Circulante Ativos Totais Necessidades de Recursos Permanentes Sazonais Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Média

21 Administração Financeira - Profs. Nelson Antonio Vascon e Marisa Gomes da Costa 20 AGRESSIVA: C.C.L. CONSERVADORA C.C.L. Calcule os custos e o C.C.L. considerando que as necessidades de recursos permanentes totalize $ Mês Janeiro Ativos Necessidades de Recursos Totais Permanentes Sazonais Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Média

22 Administração Financeira - Profs. Nelson Antonio Vascon e Marisa Gomes da Costa 21 INTERMEDIÁRIA: C.C.L. RESULTADOS DOS CÁLCULOS MÉDIAS MENSAIS RECURSOS PERMANENTES (NECESSIDADES PERMANENTES) RECURSOS TEMPORÁRIOS (NECESSIDADES SAZONAIS) RECURSOS TOTAIS + = AGRESSIVA ALTERNATIVAS CONSERVADORA INTERMEDIÁRIA ATIVOS TOTAIS (NECESSÁRIOS) SOBRAS (RECURSOS TOTAIS ( ) ATIVOS TOTAIS) C.C.L. (RECURSOS PERMANENTES ( ) ATIVO IMOBILIZADO) C.C.L. ( MAIOR,MENOR, MÉDIO) RISCO (MAIOR, MENOR, MÉDIO) CUSTOS DOS RECURSOS PERMANENTES CUSTOS DOS RECURSOS TEMPORÁRIOS CUSTOS DOS RECURSOS TOTAIS CUSTOS (MAIOR, MENOR, MÉDIO) RENTABILIDADE (MAIOR, MENOR, MÉDIO)

23 Administração Financeira - Profs. Nelson Antonio Vascon e Marisa Gomes da Costa 22 EXERCÍCIO: CIA CAPITAL DE GIRO A Cia. Capital de Giro previu que as suas necessidades totais (permanentes e temporárias) de financiamento para o próximo ano serão as seguintes: Obs.: Arredondar centavos Jan Abr Jul Out Fev Mai Ago Nov Mar Jun Set Dez Mês Janeiro Ativos Necessidades de Recursos Totais Permanentes Sazonais Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total Média a) Calcular o custo total de financiamento sob as estratégias agressiva e conservadora, considerando que os recursos de curto prazo custam 10% e os de longo prazo 16%. AGRESSIVA: CONSERVADORA

24 Administração Financeira - Profs. Nelson Antonio Vascon e Marisa Gomes da Costa 23 b) Calcular o custo total de financiamento sob um plano intermediário, considerando que o total dos recursos permanentes (longo prazo) utilizados pela empresa para financiar suas necessidades somam $ Mês Janeiro Ativos Necessidades de Recursos Totais Permanentes Sazonais Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total Média INTERMEDIÁRIA:

25 Administração Financeira - Profs. Nelson Antonio Vascon e Marisa Gomes da Costa 24 c) Considerando que o C.C.L. na alternativa agressiva é $ qual o total do Ativo Imobilizado? d) Elabore o quadro com aos resultados dos cálculos: RESULTADOS DOS CÁLCULOS MÉDIAS MENSAIS RECURSOS PERMANENTES (NECESSIDADES PERMANENTES) RECURSOS TEMPORÁRIOS (NECESSIDADES SAZONAIS) RECURSOS TOTAIS + = AGRESSIVA ALTERNATIVAS CONSERVADORA INTERMEDIÁRIA ATIVOS TOTAIS (NECESSÁRIOS) SOBRAS (RECURSOS TOTAIS ( ) ATIVOS TOTAIS) C.C.L. (RECURSOS PERMANENTES ( ) ATIVO IMOBILIZADO) C.C.L. ( MAIOR,MENOR, MÉDIO) RISCO (MAIOR, MENOR, MÉDIO) CUSTOS DOS RECURSOS PERMANENTES CUSTOS DOS RECURSOS TEMPORÁRIOS CUSTOS DOS RECURSOS TOTAIS CUSTOS (MAIOR, MENOR, MÉDIO) RENTABILIDADE (MAIOR, MENOR, MÉDIO)

26 Administração Financeira - Profs. Nelson Antonio Vascon e Marisa Gomes da Costa CICLOS OPERACIONAL E FINANCEIRO Numa política de administração do capital de giro, podemos destacar entre as principais medidas, aquelas que visam manter os indicadores do giro e da liquidez da empresa dentro dos limites previstos pelo administrador financeiro, de modo a produzir determinados resultados que satisfaçam as expectativas de retorno de suas várias fontes de financiamento. Para melhor entendimento, é necessário conhecermos o ciclo de produção ou ciclo operacional de uma empresa, que se inicia na aquisição de matéria-prima e finaliza no recebimento pelas vendas do produto final. Em outras palavras, o ciclo operacional incorpora sequencialmente todas as fases operacionais presentes no processo empresarial, conforme apresentado linearmente abaixo: 0 Compra das matérias-primas Prazo Médio de Pagamento (PMP) Prazo Médio de Estoque (PME) Recebimento das Vendas (PMR) Ciclo Financeiro Ciclo Operacional Ciclo Operacional (CO) : Corresponde ao intervalo de tempo compreendido desde a compra das mercadorias ou dos materiais de produção até o recebimento da venda. Trata-se, portanto, de um período (médio) em que são investidos recursos nas operações sem que ocorram as entradas de caixa correspondentes. Parte desse capital de giro é financiada pelos fornecedores que concederam prazo para pagamento. CO = PME + PMR Onde: CO Ciclo Operacional PME Prazo Médio de Estocagem PMR Prazo Médio de Recebimento Ciclo Financeiro ou de Caixa (CF) : Define, em termos médios, o prazo que se inicia a partir dos pagamentos aos fornecedores e termina com o recebimento das vendas. Em outras palavras, é o período durante o qual a empresa financia suas operações sem a participação dos fornecedores. Quanto maior for o ciclo financeiro, mais recursos próprios e de terceiros (exceto fornecedores) estarão temporariamente aplicados nas operações, provocando custos financeiros e afetando a rentabilidade. CF = PME + PMR PMP Ou CF = CO PMP

27 Administração Financeira - Profs. Nelson Antonio Vascon e Marisa Gomes da Costa 26 Exemplo: A Cia. Ipiranga é uma pequena empresa que vende todos os seus produtos a prazo. Os prazos médios apresentados são os seguintes: PME = 60 dias PMR = 30 dias PMP = 25 dias Determinar os ciclos Operacional e Financeiro, e elaborar o diagrama demonstrativo. CO = PME + PMR CO = + = CF = CO - PMP CF = - = 0 Compra das Recebimento das matérias-primas PMP PME Vendas (PMR) Ciclo Financeiro = dias Ciclo Operacional = dias PRAZOS MÉDIOS ESTUDO DE CASO: CIA. CEARÁ Com base nas informações contábeis da Cia. Ceará, determinar seu ciclo operacional, financeiro e elaborar o diagrama demonstrativo. Balanço Patrimonial Ativo Circulante Passivo Circulante Disponível 8.000,00 Fornecedores ,00 Clientes ,00 Contas a Pagar ,00 Estoques ,00 Empréstimos ,00 Bancários Totais Circulantes ,00 Totais Circulantes ,00 Demonstrativo de Resultado Vendas ,00 (-) Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) ,00 Outras Informações Estoque final do ano anterior ,00

28 Administração Financeira - Profs. Nelson Antonio Vascon e Marisa Gomes da Costa 27 ESTOCAGEM O cálculo do giro ou rotação dos recursos investidos nos estoques fornece uma medida adequada para a avaliação da eficiência na sua gestão. Este cálculo indica o número de vezes em que tais recursos foram renovados em certo intervalo de tempo e é obtido a partir da fórmula: Giro dos Estoques (G.E.) C.M.V. Estoques Dividindo-se o número de dias do ano pelo giro dos estoques obtém-se o número de dias médios de estocagem. Prazo Médio de Estocagem (P.M.E.) 360 G.E. Exemplo: Calcule o giro de estoques e o prazo médio de estocagem da Cia. Ceará com base nos dados acima. Giro dos Estoques (G.E.) = Prazo Médio de Estocagem (P.M.E.) = Cálculo Direto Estoques C.M.V. : 360 = RECEBIMENTO Ao mesmo tempo em que se preocupa em alcançar um nível adequado de receitas de vendas, a administração financeira tenta minimizar os recursos aplicados em duplicatas a receber, objetivando maximizar a taxa de retorno global. Pode-se avaliar a eficiência na gestão dos recursos aplicados nas duplicatas a receber através do cálculo do seu giro ou rotação, como segue: Giro das Duplicatas a Receber (G.D.R.) Receita Bruta de Vendas a Prazo Clientes

29 Administração Financeira - Profs. Nelson Antonio Vascon e Marisa Gomes da Costa 28 Dividindo-se o número de dias do ano pelo giro dos estoques obtém-se o número de dias médios de estocagem. Prazo Médio de Recebimento (P.M.R.) 360 G.D.R. Calcule o giro de estoques e o prazo médio de estocagem da Cia. Ceará com base nos dados acima. Obs.: Consideremos que todas as vendas da empresa são efetuadas a prazo: Giro das Duplicatas a Receber (G.D.R.) = Prazo Médio de Recebimento (P.M.R.) = Cálculo Direto Clientes Vendas Brutas : 360 = PAGAMENTO De maneira analógica, baseados nas fórmulas para calcular o P.M.E. e P.M.R. podemos adotar a fórmula abaixo para calcularmos o Prazo Médio de Pagamento (P.M.P.). Giro das Duplicatas a Pagar (G.D.P.) Compras brutas a prazo Prazo Médio de Pagamento (P.M.P.) 360 Fornecedores G.D.P. Cálculo Direto Fornecedores Compras Brutas a prazo : 360 Como utilizamos 360 dias, as fórmulas fornecerão os prazos médios expressos em número de dias. Vamos retornar os dados da Cia. Ceará. O P.M.E. e o P.M.R. já foram calculados e precisamos agora calcular o P.M.P.

30 Administração Financeira - Profs. Nelson Antonio Vascon e Marisa Gomes da Costa 29 O I.C.M.S. sobre as compras correspondeu a 18%. Logo, as compras brutas serão obtidas através do quociente entre as compras líquidas e o fator 0,82 (= 1 0,18). Estoque Final Estoque Inicial Custo das Vendas (E.F.) (E.I.) (C.M.V.) Compras Líquidas Compras Brutas Giro das Duplicatas a Pagar (G.D.P.) = Prazo Médio de Pagamento (P.M.P.) = Cálculo Direto = = CO = PME + PMR CO = + = CF = CO - PMP CF = - = 0 Compra das matérias-primas PMP PME Recebimento das Vendas Ciclo Financeiro = dias Ciclo Operacional = dias

31 Administração Financeira - Profs. Nelson Antonio Vascon e Marisa Gomes da Costa 30 ESTRATÉGIAS PARA REDUZIR O CICLO FINANCEIRO Os prazos de estocagem e de cobrança afetam significativamente as necessidades de recursos para financiar o giro das operações. Os prazos para pagamento concedidos pelos fornecedores suprem parte dessas necessidades, A parcela remanescente deverá ser coberta por outras fontes de recursos, durante um período correspondente ao ciclo financeiro. Esses recursos sempre implicarão custos para a empresa, pois: Sendo originados de empréstimos e financiamentos, provocarão despesas financeiras, e Se forem constituídos por recursos próprios ou fontes não onerosas, apresentarão um custo de oportunidade que corresponde ao retorno que a empresa obteria se aplicasse esses fundos em outra operação de igual risco. Deste modo, ao reduzir o ciclo financeiro a empresa estará otimizando o uso desses recursos e reduzindo os custos correspondentes. Para tanto, existem três estratégias básicas: 1ª) Retardar os pagamentos aos fornecedores, sem comprometer o conceito creditício que a empresa possui junto aos mesmos; 2ª) Acelerar o recebimento das duplicatas, sem afastar os clientes por excesso de rigor na cobrança. Desde que sejam economicamente justificáveis, os descontos financeiros oferecidos para estimular a antecipação de pagamento facilitarão alcançar os objetivos desta estratégia; 3ª) Elevar o giro dos estoques até um ponto a partir do qual haveria riscos de paralisação do processo produtivo por falta de materiais e de perda de vendas por falta de mercadorias. ESTUDO DE CASO : EMPREENDIMENTOS PIRAQUARA S.A. A empresa Empreendimentos Piraquara S.A. pretende melhorar a eficiência da gestão de seu caixa. Seus valores a receber são cobrados, em média, em 45 dias e a idade média dos estoques é de 60 dias. Os compromissos com seus de fornecedores são pagos no prazo de 30 dias. A empresa desembolsa $ por ano de 360 dias, a uma taxa constante, para dar suporte ao ciclo operacional. Supondo o ano de 360 dias: a) Calcule o ciclo operacional da empresa.

32 Administração Financeira - Profs. Nelson Antonio Vascon e Marisa Gomes da Costa 31 b) Calcule o ciclo financeiro. c) Calcule o montante de financiamento necessário para sustentar o ciclo financeiro ou ciclo de caixa. (Desembolsos Operacionais / 360 dias) x CF d) Quais as alternativas possíveis para que empresa possa reduzir o ciclo financeiro ou ciclo de caixa? Calcule os resultados do ciclos operacional, financeiro e financiamento necessário para sustentação do ciclo de caixa se acontecerem as seguintes hipóteses independentes: e) Os valores a receber são cobrados, em média, em 60 dias. f) Os compromissos com fornecedores são pagos, em média, em 90 dias.

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