SISTEMA DE FÔRMAS NECESSIDADES TÉCNICAS E DE SUSTENTABILIDADE
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- Luiza Barateiro Padilha
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1 SISTEMA DE FÔRMAS NECESSIDADES TÉCNICAS E DE SUSTENTABILIDADE PAULO N. ASSAHI 11º Seminário: TECNOLOGIA DE ESTRUTURAS CONCRETESHOW 2009 Agosto
2 HISTÓRICO... há 40 anos... Eng.TOSHIO UENO iniciava os estudos para: Melhorar a qualidade técnica e geométrica da estrutura sob foco no sistema de execução de fôrma, sem, no entanto, desvinculá-la das outras atividades: as de armação, instalação e concretagem. Melhorar a produtividade na execução atuando na capacitação dos operários
3 FILOSOFIA DE TRABALHO Agregar valor as pessoas Atender a necessidade dos profissionais que representam o cliente Formar e capacitar os funcionários e operários Conviver e compartilhar experiências com colegas da comunidade como verdadeiros parceiros. Respeitar a sociedade sob foco da sustentabilidade
4 FERRAMENTA PRINCIPAL PROCESSO PADRONIZAÇÃO DISCIPLINA Criação de processo executivo, operacionalmente definido, com garantia de que, se seguido disciplinadamente, obterão resultados esperados. Padronização das atividades como estratégia de rápida aprendizagem. Conscientização de que o processo somente se completa com a conquista da disciplina na execução
5 MELHORIA CONTÍNUA A evolução do processo, a da etapa de melhoria contínua, iniciava-se somente e a partir da anterior, exigindo-se o domínio completo do processo inicial como básico. Elevando-se o processo ao novo patamar de exigência através de inovações nos insumos, ferramentas e equipamentos. Introdução de novas tecnologias, sempre com prévios testes que comprovasse o real atendimento quanto a melhoria do funcionamento do processo.
6 MELHORIA CONTÍNUA Corrigir Inovar Replanejar Planejar Definir Treinar Act Plan Check Do Verificar Coleta de dados Executar Disciplina
7 SITUAÇÃO ATUAL O Projeto de fôrma, após 4 décadas, adquiriu o status de documento técnico de engenharia, necessário e fundamental para definição do processo produtivo de estrutura, cuja elaboração exige responsabilidade técnica de um profissional graduado, com registro no ART-CREA, e estar em conformidade com as prescrições das normas da ABNT ABNT NBR Fôrmas e escoramentos para estrutura de concreto Projeto, dimensionamento e procedimentos executivos (válido a partir de 15/05/2009)
8 SITUAÇÃO ATUAL CONTROLE DA QUALIDADE A qualidade da estrutura pode ser obtida seguindo as informações técnicas do projeto de produção de fôrma e obedecendo ao processo de montagem a prova de erros. Processo a prova de erros : o processo deve ligar o executor e executado de modo que os erros e imprecisões, ou sejam, as inconformidades tornem facilmente detectáveis a cada etapa da montagem através de referencias físicas introduzidas na fôrma, de imediata visualização, dando-lhe a oportunidade e condições favoráveis para sua pronta correção.
9 A PROVA DE ERRO
10 A PROVA DE ERRO
11 A PROVA DE ERRO
12 A PROVA DE ERRO
13 A PROVA DE ERRO
14 A PROVA DE ERRO
15 A PROVA DE ERRO
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21 A PROVA DE ERRO
22 A PROVA DE ERRO
23 SITUAÇÃO ATUAL CONTROLE DA PRODUTIVIDADE Cada sistema de fôrma possui o seu potencial de produtividade que exige eficiente gestão do processo para alcançá-la, sendo as 5 principais necessidades: 1. gestão sob visão sistêmica, sem cometer erro de sub-otimização das partes 2. o correto dimensionamento sistemico e distribuição equilibrada de toda equipe 3. intenso treinamento com disponibilização das informações, instruções e insumos necessários antes do inicio de cada tarefa 4. eliminação total de tempo de espera entre várias etapas através do sincronismo, incluindo neste item, a pontualidade dos fornecedores. 5. prática da polivalencia dos operários, em várias funções básicas necessárias
24 SITUAÇÃO ATUAL CONSTATAÇÕES DE PRODUTIVIDADE Na falta ou na falha de um destes 5 itens principais, o resultado se equilibra num patamar muito aquém do seu potencial, comprometendo o sistema como um todo. A eficiente gestão é mais sensível e eficaz nos resultados da produtividade do que das novas tecnologias inseridas no sistema de fôrma. Os melhores índices de produtividade (HH/m3) conquistados na execução da estrutura com sistema de fôrmas de madeira é equivalente aos dos melhores obtidos com outros sistemas utilizados nas obras prediais, ponderando-se as diferenças oriundas da utilização de equipamentos especiais de logística
25 SITUAÇÃO ATUAL PRODUTIVIDADE NA EXECUÇÃO DA ESTRUTURA DE CONCRETO 1960 = 72,43 Hh/m³ 1980 = 51,92 Hh/m³ 1995 = 33,82 Hh/m³ Prelorentzou 2008 = 17,00 Hh/m³ A produtividade melhorou mais de 320 % nos últimos 40 anos Ubiraci E. L. Souza Eng. Jorge Btlouni
26 INCC / m³ CUSTO DA MÃO DE OBRA 1,40 1,30 Evolução do custo de contratação da mão-deobra para estruturas de concreto 1,20 1,10 1,00 0,90 0,80 0,70 SITUAÇÃO ATUAL Custo da mão-de-obra para montagem da fôrma, da armação, transporte e lançamento do concreto, desenforma, limpeza da fôrma e serviços associados da estrutura (montagem das bandejas e proteções) em obras executadas pela Tecnum Construtora. Eng. Jorge Batlouni 40 % DE REDUÇÃO EM 12 ANOS
27 VARIAÇÃO SALARIO CARPINTEIRO 4,50 4,00 3,50 3,00 2,50 2,00 1,50 1,00 0,50 - SALARIO DO CARPINTEIRO SAL
28 VARIAÇÃO INCC 450,00 400,00 350,00 300,00 250,00 200,00 150,00 100,00 50,00 - INCC INCC
29 COMPARATIVO 4,50 4,00 3,50 3,00 2,50 2,00 SALARIO INCC 1,50 1,00 0,
30 SALARIO / INCC 1,200% % 1,000% 0,800% 0,600% 0,400% % 0,200% 0,000%
31 MISSÃO MISSÃO 1: CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL Os projetistas de produção, entre eles, o de fôrma, devem incluir no seu escopo a missão de participar ativamente da formação e capacitação dos operários de obra, condição mínima, necessária e fundamental para obtenção dos resultados esperados.
32 MISSÃO MISSÃO 2: SUSTENTABILIDADE Os projetos de produção, entre eles, o de fôrma, devem contemplar no seu escopo a prática dos preceitos da sustentabilidade e também, exigir e atuar em prol do cumprimento das legislações pertinentes. No projeto de fôrma, potencializar o número de reutilizações dos insumos é, além da necessidade inerente ao principal propósito, estar em conformidade com o preceito da sustentabilidade
33 SUSTENTABILIDADE AO ALCANCE DE TODOS Na ótica da sustentabilidade, a madeira é a mais disponível dos vegetais, únicas fontes de materiais renováveis. Seu uso reduz a pressão sobre os materiais não renováveis...a madeira reduz a concentração de CO2 na atmosfera pela fotossíntese. Uma ton de madeira, para seu crescimento, consumiu mais de 1,7 ton de CO madeira nativa não manejada pode ser legal, mas não é sustentável, portanto, no uso desta, somente a certificada. A única não certificada de uso sustentável é a da espécies exóticas, como PINUS e EUCALIPTUS, desde que se paguem os impostos. São espécies de crescimento rápido, bombas que extraem CO2 da atmosfera... É preciso desenvolver ações para promover o uso de madeiras plantadas, combater o comércio ilegal de produtos de espécie nativa... Assim o uso sustentável da madeira estará ao alcance de todos Eng. Vanderley M. John eng. e prof. da POLI-USP, Membro Câmara Ambiental da Industria da Construção Civil / conselheiro da CBCS.
34 DISCIPLINA x SUSTENTABILIDADE Para obter resultados da prática de processo executivo planejado exige-se, acima de tudo, disciplina dos executores, como também, os do sucesso de qualquer programa de sustentabilidade. Atuar na capacitação e qualificação dos operários e, principalmente, na conscientização e na valorização da disciplina para que os objetivos do estudo de fôrma possam ser alcançados, devem se tornar também em ações que promovem e conscientizam a necessidade do uso sustentável da madeira.
35 FIM Obrigado!!! (11)
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