BENEFÍCIOS DA INSERÇÃO DO CIRURGIÃO DENTISTA NO PROGRAMA SÁUDE NA ESCOLA
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- Rachel de Mendonça Barros
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1 BENEFÍCIOS DA INSERÇÃO DO CIRURGIÃO DENTISTA NO PROGRAMA SÁUDE NA ESCOLA Jomário Batista de Sousa¹; Milton Bezerra Pinheiro Neto¹; Vivian Façanha Belizário Lobo¹; Sofia Vasconcelos Carneiro²; Cosmo Helder Ferreira da Silva² ¹Discente do Curso de Odontologia do Centro Universitário Católica de Quixadá; ²Docente do curso de Odontologia do Centro Universitário Católica de Quixadá; RESUMO O Programa de Saúde na Escola (PSE) tem por objetivo desenvolver intervenções que proporcionem a promoção e prevenção à saúde dos pré-escolares e escolares, o cirurgião dentista (CD) por se tratar de um profissional que é responsável por promover a saúde bucal, deve estar inserido no âmbito escolar. Esta revisão tem por objetivo descrever os benefícios da inclusão do profissional cirurgião dentista no programa de saúde na escola. Trata-se de um estudo descritivo, através de uma revisão de literatura a partir das fontes de pesquisa: PubMed, Scielo, Cochrane, Medline e Lilacs. Os trabalhos pesquisados foram de 2006 a O modelo de atenção da vigilância se concretiza por meio do método de promoção de saúde. O termo promoção de saúde possuiu algumas modificações, que foram realizadas durante os últimos vinte anos, a saúde deixa de ser vista como ausência de doença e da abordagem tradicional da atenção à saúde. Dentro deste contexto, o PSE possibilita suprir uma necessidade há muito tempo já discutida: o fortalecimento do vínculo e da integração entre os setores saúde e educação. Frente os dados obtidos, conclui-se que a inserção do cirurgião dentista de forma rotineira se faz de grande importância no que se diz respeito a promoção de saúde. Palavras-chave: Odontologia. Educação em Saúde Bucal. Escola.
2 INTRODUÇÃO Ações de educação em saúde devem causar um impacto, este de preferência á longo prazo, para que a mudança gerada venha a repercutir não só no público alvo, mas desencadear um benefício para o meio em que este encontra-se inserido (MONTE et al. 2013). Uma forma de sustentar as ações é através de pensamentos que se deseja colocar em prática, sendo assim chamada de política. As políticas públicas podem ofertar um meio ambiente sadio, oferecendo serviços que proporcionem igualdade de todos, buscando tornar o serviço mais acessível (JUNIOR; JUNIOR 2006). O Programa de Saúde na Escola (PSE), tem por objetivo desenvolver intervenções que proporcionem a promoção e prevenção à saúde dos pré-escolares e escolares, o cirurgião dentista (CD) por se tratar de um profissional que é responsável por promover a saúde bucal, deve estar inserido no âmbito escolar. Patologias de causa multifatoriais como cárie e doença periodontal, acometem em elevados índices esses indivíduos (GARCIA et al. 2010). O desenvolvimento de programas de saúde bucal no meio escolar, pode ser um aliado na construção do conhecimento e percepção individual, com isso, o público alvo passa a ter uma maior noção de sua condição bucal, com o intuito dessas ações causarem uma repercussão não somente no âmbito escolar, mas sim impactar também terceiros que fazem parte do cotidiano desse indivíduo (CASTRO et al, 2010). O PSE vem com o intuito de integrar as esferas de educação e saúde e com isso, de forma interdisciplinar, o Sistema Único de Saúde (SUS) somado à corresponsabilização entre esses dois órgãos, anteriormente atuando de forma separada, iniciam atividades em conjunto (SANTIAGO et al., 2012). Frente à necessidade da qualidade de saúde bucal, percebe-se que, é bastante relevante que, rotineiramente, seja implementada a atuação desse profissional para elaborar programas de intervenção junto as escolas. Com isso, se faz importante esse tipo de levantamento, para que os profissionais saiam da zona de conforto meramente técnica, ampliando o conceito de saúde, planejando, desenvolvendo e executando estratégias diferenciadas para cada grupo (GAMA et al, 2015). Com isso, o objetivo deste estudo foi descrever através de uma revisão de literatura os benefícios da inclusão do profissional cirurgião dentista no programa de saúde na escola.
3 METODOLOGIA Trata-se de um estudo descritivo, através de uma revisão de literatura, fazendo parte da coleta de dados trabalhos científicos realizadas a partir das fontes de pesquisa: PubMed, Scielo, Cochrane, Medline e Lilacs, a partir das palavras chaves: odontologia, educação em saúde bucal, escola. Foram incluídos no estudo trabalhos publicados no período de 2006 a 2016, nas línguas português, inglês e espanhol, sendo estes artigos científicos completos, já no quesito de exclusão monografias e teses de doutorado não foram usados como base de dados. RESULTADOS E DISCUSSÃO O modelo de atenção da vigilância se concretiza por meio do método de promoção de saúde. O termo promoção de saúde possuiu algumas modificações, que foram realizadas durante os últimos vinte anos, a saúde deixa de ser vista como ausência de doença e da abordagem tradicional da atenção à saúde (LOPES et al, 2010) O CD deve ampliar suas habilidades, não visando apenas o tratamento mecânico dos problemas de origem bucal, mas sim promover a saúde de um ser complexo portador de necessidades odontológicas. O embasamento do profissional é essencial e indispensável para que ocorra a mudança no processo de fazer saúde. Esse profissional deve enquadrar-se ao método multiprofissional de atuação e respeitar os princípios e diretrizes do SUS (SOUSA; MENEGHIM e PEREIRA, 2007). O setor escolar, seja público ou privado, é um espaço com potencial para que ocorra a realização de ações em saúde bucal. Uma vez que é nesse local onde ocorre a formação de grande parte dos princípios, valores, atitudes e hábitos que levam a práticas saudáveis que influenciam diretamente na qualidade de vida, as escolas agrupam crianças e adolescentes de diversas faixas etárias sendo, portanto, um verdadeiro espaço onde desenvolvem-se e manifestam-se as relações sociais, o que proporciona um ambiente propício à execução de medidas preventivas e, principalmente, educativas (GAMA et al, 2015). Planejar um Programa de Saúde Bucal na escola, na grande maioria das vezes, percebe-se o direcionamento das ações e atividades para o grupo composto de pré-
4 escolares e escolares que ainda se encontram na infância. Isso ocorre devido ao fato de que as crianças de faixas etárias menores possuem o potencial de imitar as ações que veem, o que as torna mais susceptíveis à correção de hábitos e condutas inadequadas. Entretanto, faz-se necessário ampliar a abrangência desses programas a toda e qualquer idade, considerando todo o potencial existente dentro das instituições de ensino (BRASIL, 2009). Garbin (2013) relata que na saúde bucal, é verificado uma maior dedicação para promover uma associação aos serviços de saúde no total, para que ocorra a promoção e vigilância, evitando doenças e possíveis riscos bem como gerar uma melhoria as práticas de assistência. Monte et al relata que as ações desenvolvidas devem conter uma abordagem de fácil compreensão, onde o CD deve, em conjunto com uma equipe multiprofissional dentro da Estratégia Saúde da Família, orientar o público alvo de que os problemas de origem bucal, podem interferir diretamente nas demais funções do organismo. Sousa (2008), argumenta que o trabalho desenvolvido para este público exige conhecimento técnico e sensibilidade para compreender questões intrínsecas e extrínsecas inerentes a essa fase da vida, pois os mesmos passam por alterações biológicas e psicológicas que envolvem situações vinculadas à desigualdade social, educacional, afirmação da identidade, pertencimento a grupos, desestruturação familiar, sexualidade e outros quesitos que interferem nos hábitos adquiridos por eles, como nos de saúde bucal. CONCLUSÃO Frente os dados obtidos, conclui-se que a inserção do CD de forma rotineira se faz de grande importância no que se diz respeito a promoção de saúde, sabendo que esse profissional, possui tamanhos artifícios para promover educação em saúde. Pode-se perceber que o efeito gerando nas intervenções possui um impacto que proporciona uma melhor qualidade de vida para o público em questão.
5 REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Caderno de atenção básica. Brasília: Ministério da Saúde, CASTRO, C. O. C., OLIVEIRA, K.S., CARVALHO, R.B., GARBIN, C.A.S., BUENO, R.N.. Programas de educação e prevenção em saúde bucal nas escolas: análise crítica de publicações nacionais. Odontol Clín Cient, Recife, v. 11, n. 1, p , jan./mar GAMA, C. O., BERRIEL, R.S., GAMA, G.O., LIBERALI, R. Programa de saúde na escola: uma reflexão sobre a atuação do profissional de odontologia. Revista digital, Buenos Aires, ano 21, nº GARDIN, D., MATEVI, G.S., CARCERELI, D.L., CAETANO J.C..Odontologia e Saúde Suplementar: marco regulatório, políticas de promoção da saúde e qualidade da atenção. Ciênc. saúde coletiva vol.18 no.2 Rio de Janeiro Feb JÚNIOR, A. P.; JÚNIOR, L. C. Políticas Públicas de Saúde no Brasil. Revista Espaço para a Saúde, Londrina, v.8, n.1, p.13-19, dez LOPES, M. S. V.; et al. Análise do Conceito de Promoção à Saúde. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, Jul-Set; ed. 19, v. 3, p , MONTE, T.; et al. Educação em Saúde Bucal para Adolescentes: Uso de métodos participativos. Rev. FOB. São Paulo, v.09, n.01, p 63-69, SANTIAGO, L.M.; et al. Implantação do Programa Saúde na Escola em Fortaleza - CE: atuação de equipe da Estratégia Saúde da Família. Rev Bras Enferm, Brasília, v. 65, n. 6, p , nov./dez SOUSA, A. C. M. Adolescentes e Saúde Bucal: entre a estética do belo e a preservação orgânica. Fortaleza: UECE, SOUSA, E. M.; MENEGHIM, M. C.; PEREIRA A. C. Promoção da saúde: uma estratégia para o fortalecimento das práticas em saúde bucal. RFO, v. 12, n. 2, p , mai./ago
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