PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO ESCOLA DE COMUNICAÇÕES E ARTES UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

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1 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO ESCOLA DE COMUNICAÇÕES E ARTES UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO MARIA ELIZABETH LTAR CAEIRO DE BUQUERQUE A CULTURA DOS CORDÉIS: MAAMENTO TEMÁTICO E TERRITORI NO BRASIL RELATÓRIO DE SQUISA DE ESTÁGIO PÓS-DOUTOR PROFª DRª NAIR YUMIKO KOSHI SURVISORA SÃO PAULO - SP 2016

2 Em meu Deus primeiramente que me põe aqui de pé ofereço em devoção tudo quanto Ele quiser por me ter em Sua graça neste mundo tudo passa só não passa a minha fé. A família que eu tenho no primor de uma excelência agradeço o entendimento minha falta, minha ausência por sua compreensão me deixando dar vazão à pesquisa e à ciência. Aos meus pais, queridos pais por tudo o que hoje sei Dona Célia, uma rainha Seu Octavio, este meu rei pelos seus ensinamentos ofereço estes momentos que jamais esquecerei. Louvarei Nair Kobashi nesta linha versejada professora de escol que forjou a minha estrada hoje é minha promotora minha supervisora os degraus de minha escada. (Beth Baltar)

3 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Análise dos folhetos de Cordel - Exemplo Figura 2 - Classes Temáticas do Estado do Acre Figura 3 - Classes Temáticas do Estado do Amapá Figura 4 - Classes Temáticas do Estado do Mato Grosso do Sul Figura 5 - Classes Temáticas do Estado do Roraima... 60

4 LISTA DE QUADROS Quadro 1 Poetas e Folhetos de Cordel por Estado Quadro 2 - Classes Temáticas Quadro 3 - Mapeamento Temático da Literatura de Cordel no Brasil... 60

5 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 - Poetas e Folhetos Gráfico 2 - Cordéis por Estado do Brasil Gráfico 3 - Cordéis por Estado da Região Norte Gráfico 4 - Cordéis por Estado da Região Nordeste Gráfico 5 - Cordéis por Estado da Região Sudeste Gráfico 6 - Cordéis por Estado da Região Sul Gráfico 7 - Cordéis por Estado da Região Centro-Oeste Gráfico 8 - Classes Temáticas do Estado de Alagoas Gráfico 9 - Classes Temáticas do Estado do Amazonas Gráfico 10 - Classes Temáticas do Estado da Bahia Gráfico 11 - Classes Temáticas do Estado do Ceará Gráfico 12 - Classes Temáticas do Distrito Federal Gráfico 13 - Classes Temáticas do Estado do Espírito Santo Gráfico 14 - Classes Temáticas do Estado de Goiás Gráfico 15 - Classes Temáticas do Estado do Maranhão Gráfico 16 - Classes Temáticas do Estado de Minas Gerais Gráfico 17 - Classes Temáticas do Estado do Mato Grosso Gráfico 18 - Classes Temáticas do Estado do Pará Gráfico 19 - Classes Temáticas do Estado da Paraíba Gráfico 20 - Classes Temáticas do Estado de Pernambuco Gráfico 21 - Classes Temáticas do Estado do Piauí Gráfico 22 - Classes Temáticas do Estado do Paraná Gráfico 23 - Classes Temáticas do Estado do Rio de Janeiro Gráfico 24 - Classes Temáticas do Estado do Rio Grande do Norte Gráfico 25 - Classes Temáticas do Estado do Rio Grande do Sul Gráfico 26 - Classes Temáticas do Estado de Rondônia Gráfico 27 - Classes Temáticas do Estado de Santa Catarina Gráfico 28 - Classes Temáticas do Estado de São Paulo Gráfico 29 - Classes Temáticas do Estado de Sergipe... 55

6 Gráfico 30 - Classes Temáticas do Estado de Tocantins Gráfico 31 - Folhetos de Cordéis analisados por Classes Temáticas... 62

7 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO A SQUISA: A CULTURA DOS CORDÉIS: MAAMENTO TEMÁTICO E TERRITORI NO BRASIL Objetivo geral Objetivos específicos DIOGANDO COM O CAMPO TEÓRICO: cultura erudita, cultura popular e Literatura Popular de Cordel SEMIÓTICA E LINGUAGEM AS CLASSIFICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS E REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO RCURSO METODOLÓGICO Levantamento, armazenamento e análise do corpus Temas e figuras CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS PRODUÇÃO INTELECTU E ATIVIDADES ACADÊMICAS REIZADAS NO RÍODO ANEXO - PRODUÇÃO INTELECTU E ATIVIDADES ACADÊMICAS REIZADAS NO RÍODO - DOCUMENTAÇÃO APÊNDI A ANÁLISE DOS FOLHETOS DE CORDEL

8 7 1 INTRODUÇÃO No período de 2007 a 2011, realizamos o Curso de Doutorado do Programa de Pósgraduação em Letras, na Universidade Federal da Paraíba. Na tese, analisamos a Literatura Popular de Cordel, visando identificar os temas presentes nessa literatura e incorporá-los à classe de Literatura das Classificações Bibliográficas. Durante esta pesquisa, observamos que vários estudiosos da área apresentaram classificações para a Literatura Popular de Cordel, denominadas Ciclos Temáticos, o que nos levou a considerar, como hipótese, a possibilidade de utilizá-las para expandir a classe de Literatura Popular nas classificações bibliográficas. Entretanto, as análises realizadas levaram-nos a refutar a hipótese levantada em princípio, fazendo com que nosso foco, em relação aos ciclos temáticos, fosse direcionado aos temas tratados nos cordéis. Adotamos, então, como referencial teórico a semiótica da discursivização, o nível mais superficial do percurso gerativo da significação, proposto por Greimas da Escola Semiótica de Paris. Este procedimento culminou na elaboração de vinte e sete classes temáticas: Agricultura, Biografias e Personalidades, Bravura e Valentia, Cidade e Vida Urbana, Ciência, Contos, Crime,, Educação, Esporte, Erotismo, Feitiçaria, Fenômeno Sobrenatural, História, Homossexualismo, Humor, Intempéries, Justiça, Meio Ambiente, Moralidade,, Peleja,,, Religião, Romance, Saúde.Doença. Consideramos que estas classes temáticas não se esgotam em si mesmas, como tantas outras classificações propostas. Porém, temos a convicção de que estamos mais próximos de atender aos parâmetros teórico-conceituais da literatura popular e aos padrões de organização, armazenagem e recuperação dos folhetos de cordel nas Unidades de Informação, através da análise dos temas e figuras que a semiótica greimasiana possibilitou. Portanto, esta classificação temática responde, simultaneamente, pela expansão da classe de Literatura Popular nas classificações bibliográficas e pela necessidade de organização interna das Unidades de Informação quanto à recuperação, visando à comunicação dos conteúdos armazenados nos folhetos de cordel no atendimento a seus usuários. Haja vista, o impacto causado por este estudo no UDC Consortium (UDCC), cujo contato inicial foi em 2012 para criação de uma proposta de extensão da Classe de Literatura Popular na Classificação Decimal Universal (CDU). Abaixo reproduzimos a resposta a nossa demanda:

9 8 Prezada Dra. Baltar, Muito obrigado por sua mensagem. O processo de criação de uma proposta de extensão para a CDU é altamente especializado e corresponde aos Editores Associados do Equipe Editorial. Mas, dado que os Editores Associados não somos especialistas em todos os temas que devemos incluir na CDU, devemos contar com colaboradores/consultores externos, sobretudo quando, como neste caso, são esses colaboradores externos os que nos fazem chegar a ideia de uma extensão à CDU em determinado campo do saber. O processo, que seguimos com todos nossos colaboradores, é singelo: tomando como base o seu trabalho de tese, elaborarei uma proposta de tabela e enviar-lha-ei para que você me comente se é correcta ou não (evidentemente, lhe proveeré toda a informação que precise para entender como funciona uma proposta de tabela). Esta acção repetir-se-á as vezes que seja necessário, até que ambos estejamos satisfeitos. Terminado este processo, prepararei pessoalmente a proposta de extensão (que implica alguns passos complementares) e enviá-la-ei a meus colegas do Equipe Editorial para sua avaliação inicial. De ser aprovada, publicar-se-á nas "Extensões e correcções à CDU", onde irá acompanhada de um pequeno artigo no qual detalhar-se-á sua ideia inicial, sua contribução e sua colaboração. Se não recebe comentários por parte de outros utentes da CDU, a proposta incluir-se-á no MRF, nossa base de dados central. Ademais difundir-se-á a novidade através de nosso blog, nossas listas de distribuição e nosso sitio site, sobretudo entre utentes de fala espanhola e portuguesa (reseñando novamente sua ideia, seu trabalho e sua colaboração). Tenha em conta que (a) todo o trabalho se realiza em inglês; (b) a proposta deve ser relevante para utentes de todo mundo, não só de Brasil ou América Latina; (c) tendo em conta a importância relativa da temática em relação à CDU em general, a tabela/extensão proposta não deveria ser extensa (em realidade não deveria superar 2 folhas / média centena de classes); (d) o Consórcio da CDU não "oficializa" de nenhuma forma nenhuma relação com nenhum dos centos de colaboradores voluntários com os que conta actualmente em todo mundo: a contribução destes colaboradores é reconhecida devidamente quando se publicam e difundem os resultados dos seus trabalhos. Espero que a informação tenha sido clara e útil. À espera de suas novidades, faço-lhe chegar meus mais cordiais saludos. Atenciosamente, Edgardo Civallero É importante assinalar que a pesquisa de doutoramento foi realizada em um acervo especializado em Literatura Popular, cuja amostra nos possibilitou apresentar os resultados acima relatados. Não podemos desconsiderar que, mesmo herdados da tradição ocidental,

10 9 da influência do cordel português na constituição dessa literatura no Brasil, nossos folhetos têm formas e características próprias, principalmente aqueles que versam sobre a terra, os costumes, os fatos políticos, sociais, econômicos, assuntos religiosos, catástrofes climáticas, além da recriação em cordel de famosas obras de escritores brasileiros eruditos, como: A cartomante Machado de Assis, com adaptação do cordelista Antônio Barreto; Viagem ao Centro da Terra Júlio Verne, com adaptação do cordelista Costa Senna; Hamlet - William Shakespeare, com adaptação de Rafael de Oliveira; A Divina Comédia - Dante Alighieri, com adaptação de Moreira de Acopiara, dentre tantos outros. Durante a pesquisa de doutoramento, conhecemos o Centro de Documentação do Programa de Pesquisa em Literatura Popular da Universidade Federal da Paraíba e outras unidades de informação, denominadas por muitas de Cordeltecas, por terem em seus acervos coleções de folhetos de cordel. Observamos que, nessas instituições, o acervo não atende aos padrões de organização, armazenagem e recuperação necessários para possibilitar acesso. Os folhetos de cordel são armazenados e organizados em ordem alfabética de título, em sua maioria; em outras, por autor (poeta), o que dificulta a sua recuperação precisa por assuntos, uma vez que os conteúdos dos folhetos não são analisados em profundidade. Para organizar tecnicamente a informação em acervos especializados, como é o caso da literatura popular, é necessário criar formas de representação e recuperação mais eficazes, diante da grande variedade de temas, tradicionais ou contemporâneos, desde os que versam sobre temas de caráter ficcional, em geral aventuras ou histórias de amor, como aqueles que destacam os fatos do cotidiano brasileiro. Após concluída a pesquisa de doutorado, as inquietações sobre o tema continuaram, no sentido de buscar a consolidação da proposta apresentada anteriormente ao UDC Consortium (UDCC). Em um texto publicado originalmente no Blog Oficial da CDU, intitulado Lenguas en la CDU, Edgardo Civarello, Editor Associado da CDU, apresenta a necessidade da organização das literaturas nacionais e regionais: En la CDU, las lenguas son la principal faceta implicada en procesos de organización del conocimiento tan cruciales como el desarrollo de la clase Lingüística (81), la organización de las literaturas nacionales y regionales (clase 82), la categorización de los grupos de ascendencia humana, grupos étnicos y nacionalidades (auxiliares comunes (=...)), y la descripción del

11 10 idioma en el que está escrito un documento. Las notaciones lingüísticas se usan a lo largo de todo el esquema CDU y permiten una aproximación facetada a la estructuración de las clases y la construcción de los números. Por tal razón, los Auxiliares comunes de lengua (Tabla 1c) merecen una atención especial (CIVARELLO, 2012, p. 1). A Literatura Popular, especificamente a Literatura de Cordel, com ilimitados temas, retratando a realidade e o imaginário popular brasileiro, numa linguagem poética e de fácil memorização, vem atraindo a atenção de estudiosos do mundo inteiro como fonte e campo de pesquisa. Em 2012, submetemos ao CNPq o projeto intitulado Na memória da tradição: vida e obra dos poetas populares brasileiros, resultante de uma ação conjunta de três Grupos de Pesquisas consolidados, de pesquisadores do Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal da Paraíba: Grupo de Estudo e Pesquisa em, Informação, Memória e Patrimônio (GECIMP), Grupo de Pesquisa Leitura, Organização, Representação, Produção e Uso da Informação e o Grupo de Pesquisa Semiótica e Literatura Popular, cujos objetivos foram: a) desenvolver ações integradas de pesquisa junto a bibliotecas e institutos de pesquisa no Brasil cujos acervos contemplem a literatura popular com vistas a mapear os poetas populares brasileiros e promover a democratização e acesso à arte e à cultura popular; b) contribuir para a preservação da literatura popular de cordel no Brasil; c) desenvolver um banco de dados sobre vida e obras dos poetas populares brasileiros com acesso pela Internet; d) preservar a memória da vida e obra dos poetas populares brasileiros. Este projeto situou-se no âmbito das pesquisas que envolvem informação, memória e cultura popular especificamente em função do interesse da Linha de Pesquisa Memória, organização, acesso e uso da informação do Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal da Paraíba, como subsídios à consolidação científica da área da Ciência da Informação em nível nacional e internacional. A pesquisa fundamentou-se num levantamento de cento e vinte poetas populares, cujas obras passaram a ser preservadas, considerando que a preservação e disseminação de conteúdos informacionais sobre a vida e obra de poetas populares brasileiros são importantes na transmissão da cultura, de geração a geração e na apropriação dos aspectos relativos ao patrimônio cultural, pelos sujeitos.

12 11 Reconhecendo a importância da Literatura de Cordel, não apenas no Nordeste, berço da Literatura de Cordel no Brasil, fato este observado na pesquisa realizada no doutoramento, optamos pela continuidade dos estudos sobre este objeto. A literatura de cordel revela a luta de classes, o fosso que as separa e o imaginário popular que fortifica o dia a dia das pessoas. Assim, refletir acerca da natureza e da função da literatura popular através dos folhetos de cordel, é estudar o processo cultural do homem e a arte por ele produzida, especificamente quando, no campo da literatura popular, ainda há quem a considere como uma literatura marginal, discussão esta que ocasionou vários embates acadêmicos e inúmeras produções científicas. Para dar continuidade à pesquisa, buscamos um estágio pós-doutoral, cujo objeto de estudo contribuísse para a Ciência da Informação, especificamente para a área da Representação Temática da Informação. Motivada por este interesse, encontramos no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Escola de Comunicação da Universidade de São Paulo a área de concentração e informação, especificamente na linha de pesquisa Organização da Informação e do Conhecimento, a possibilidade de encontrar subsídios conceituais, teóricos e metodológicos para a pesquisa, tendo em vista a ementa da linha: Estudos teóricos e metodológicos relativos à organização do conhecimento e da informação e de sua circulação para fins de acesso, recuperação e uso. Compreende a análise dos objetivos, processos e instrumentos que caracterizam as distintas possibilidades de organização da informação, considerando - se ainda a sua inserção histórica e sócio-cultural e as condições de interação face à diversidade da produção e dos públicos da informação. Compreende, também, abordagens históricas e epistemológicas da organização do conhecimento e da informação. O estágio pós-doutoral ocorreu no período de 01 de abril de 2015 a 31 de março de 2016 (Portaria PROGEP/nº 623, de 2016 de março de 2015), período de afastamento das atividades na Universidade Federal da Paraíba e de acordo com o Regulamento do Programa Nacional de Pós Doutorado, nos termos da Portaria CAS nº 86, de 03 de junho de 2013, cuja bolsa teve vigência no período de 04 de abril de 2015 a 04 de abril de 2016.

13 12 2 A SQUISA: A CULTURA DOS CORDÉIS: MAAMENTO TEMÁTICO E TERRITORI NO BRASIL Para a pesquisa de pós doutoramento apresentamos o projeto A CULTURA DOS CORDÉIS: MAAMENTO TEMÁTICO E TERRITORI NO BRASIL, cujos objetivos são apresentados a seguir: 2.1 Objetivo geral Mapear tematicamente o território da Literatura de Cordel no Brasil, visando à continuidade dos estudos de expansão da classe de Literatura Popular das Classificações Bibliográficas. 2.2 Objetivos específicos a) Identificar os cordelistas por região brasileira; b) Identificar os temas abordados nos cordéis por meio de procedimentos fundamentados na Análise do discurso de Greimas; c) Identificar os conceitos especificados nos temas e relacionar os descritores em categorias temático-figurativas.

14 13 3 DIOGANDO COM O CAMPO TEÓRICO: cultura erudita, cultura popular. Dialogamos com Foucault, em busca de inspiração para identificar a origem do erudito e do popular na cultura, tema recorrente nas teorias que estudam a evolução do pensamento moderno, antes de apresentarmos uma visão panorâmica da literatura popular de cordel. Para Foucault (1979, p. 18), identificar a origem é *...+ tentar reencontrar o que era imediatamente, o aquilo mesmo de uma imagem exatamente adequada a si; é tornar por acidental todas as peripécias que puderam ter acontecido, todas as astúcias, todos os disfarces; é querer tirar todas as máscaras para desvelar enfim uma identidade primeira [...]. O que se encontra no começo histórico das coisas não é uma identidade ainda preservada da origem é a discórdia entre as coisas, é o disparate. O termo cultura vem sendo discutido nas múltiplas áreas do conhecimento e em diversos setores da sociedade, ao longo de sua história. Para Brumes (2006, p. 64), a cultura Nasce com o próprio aparecimento do homem [...] quando expressa suas mais diversas manifestações [...] quando se utilizou das cavernas para abrigar-se das intempéries climáticas e ali realizou desenhos e pinturas nas paredes desses abrigos; quando fabricou ferramentas primitivas; quando descobriu que poderia se utilizar de um pedaço de madeira como arma, quando cultivou o solo para se alimentar [...] manifestou assim diversas formas e elementos da cultura. Originalmente, o termo cultura nasce do latim colere utilizado para o cultivo ou cuidado com a planta. Na Antiguidade, foi usada pela primeira vez, no sentido de descrever, numa visão filosófica, a formação do homem enquanto agente no mundo à procura do autoconhecimento e de sua relação com os ofícios, artes e expressões sociais. Até o século XVIII, o historiador Burke (1989, p. 25), numa tendência culturalista, em oposição à cultura da natureza, assevera que [...] o termo cultura tendia a referir-se à arte, literatura e música [...] hoje, contudo segundo o exemplo dos antropólogos, os historiadores e outros usam o termo cultura muito mais amplamente, para referir-se a quase tudo que pode ser apreendido em uma dada sociedade, como comer, beber, andar, falar, silenciar e assim por diante.

15 14 A abrangência do conceito de cultura apresentado por Burke, que norteia o comportamento humano, parece inadequada para Canclini (2003, p. 28): Apesar de ter produzido uma equivalência entre as culturas, ela não conseguiu dar conta das desigualdades entre elas. [...] e, na medida em que pensam todos os fazeres humanos como cultura, ela não dá conta da hierarquização desses fazeres e o peso definitivo que possuem dentro de uma determinada formação social. Então o autor, que se opõe a conceituações de tendência idealista, propõe limitar o uso do termo cultura à Produção de fenômenos que contribuem a representação ou reelaboração simbólica das estruturas materiais, para a compreensão, reprodução ou transformação do sistema social, ou seja, a cultura diz respeito a todas as práticas e instituições dedicadas à administração, renovação e reestruturação do sentido (CANCLINI, 2003, p. 29). Na tradição iluminista, o termo cultura é empregado como sinônimo de civilização, em que o homem procura características múltiplas no pensar e no agir, na sua formação cultural. A ligação da cultura e civilização se estabelecerá positiva ou negativamente conforme a linha de pensamento. Para os românticos, a civilização expressa sujeição da sensibilidade, bondade natural, interioridade espiritual, ao contrário dos iluministas, que viam positivamente a articulação entre cultura e civilização, uma vez que a cultura era a medida de uma civilização, afluía para o desenvolvimento e aperfeiçoamento do ser humano e não era concebida como natureza, na visão romântica. A noção de cultura deixa de estar relacionada com a natureza para ser pensada como sinônimo de sociedade e civilização, com o movimento de secularização e racionalização da experiência, o estabelecimento das diferentes esferas de valor, o desencantamento das concepções tradicionais de mundo. Ao longo desse processo, têm-se as atividades denominadas nobres, consideradas como culturais e as atividades cotidianas e práticas, desprovidas da intelectualidade, consideradas como práticas populares. A partir desses referenciais, então, a cultura se apresenta em diferentes dimensões, como: cultura popular, cultura erudita e cultura de massa. O diálogo constante entre os quadros socioculturais nos quais múltiplas culturas convivem tem sido estudado por alguns pensadores e historiadores. Chartier (1995, p. 179),

16 15 assumindo o risco de simplificação das diversas definições de cultura popular apresenta dois modelos de abordagens e interpretação, reduzindo as definições de cultura a dois modelos, como: O primeiro no intuito de abolir toda forma de etnocentrismo cultural concebe a cultura popular como um sistema simbólico coerente e autônomo, que funciona segundo uma lógica absolutamente alheia e irredutível à da cultura letrada. O segundo, preocupada em lembrar a existência das relações de dominação que organizam o mundo social, percebe a cultura popular em suas dependências e carências em relação à cultura dos dominantes. Temos, assim, de um lado, uma cultura popular que constitui um mundo à parte, encerrado em si mesmo, independente e, de outro, uma cultura popular inteiramente definida pela sua distância da legitimidade cultural da qual ela é privada. A cultura popular possui uma lógica diferenciada, um espaço de atuação próprio, um código de simbologias, singulares concepções e um tempo particular que são identificados a cada manifestação cultural, tendo como uma das suas principais características, a formação de um grande nicho de diversidade, tornando-a mais complexa, o que não se pode dizer o mesmo da cultura de elite. Revel (1989, p. 64) afirma: A incerteza reconhecida acerca das fronteiras da área do popular, acerca da sua homogeneidade em face e sempre reforçada da cultura das elites, poderia perfeitamente significar que a área do popular ainda não existe porque somos incapazes de falar dele sem fazer com que deixe de existir. Várias são as definições de cultura popular. Alguns confundem folclore com cultura popular e, outros, cultura popular com cultura de massa. A cultura popular e o folclore recuperam a ideia de tradição, seja na forma de tradição-sobrevivência, seja na perspectiva de memória coletiva que age dinamicamente, pois é, no dia-a-dia, que as práticas culturais são transformadas e legitimadas. Segundo Cascudo (2001, p. 240), o folclore é justamente a normatização da cultura popular pela tradição. Para Fernandes (1978, p. 38), esta ênfase no caráter tradicional do patrimônio popular implica, na maioria das vezes, uma posição conservadora diante da ordem estabelecida. O autor considera a cultura popular como o saber tradicional das classes subalternas das nações civilizadas e isto seria legitimar a existência de uma dicotomia estrutural da sociedade. De um lado, uma elite que promulga o progresso, de outro, as classes subalternas, representando a continuidade

17 16 de manifestações culturais que se acumulariam como herança de um passado distante. Canclini (2003, p. 220) defende a ideia de que [...] Os fenômenos culturais folk ou tradicionais são hoje o produto multideterminado de agentes populares e hegemônicos, rurais e urbanos, locais, nacionais e transnacionais. Por extensão, é possível pensar que o popular é constituído por processos híbridos e complexos, usando como signos de identificação elementos procedentes de diversas classes e nações. Chauí (1982, p. 63) critica os autores que afirmam que a cultura popular reproduz os valores tradicionais e conservadores e tende a absorver o discurso de instituições que a consideram incapaz de gerar seus próprios significados simbólicos. Observamos, para a autora, a cultura popular é edificada por práticas efetuadas em uma cultura dominante, podendo apropriar-se ou resistir a ela, conforme mostramos a seguir. Fala-se de cultura popular enquanto cultura dominada, invadida, aniquilada pela cultura de massa e pela indústria cultural, envolvida pelos valores dominantes, pauperizada intelectualmente pelas restrições impostas pela elite, manipulada pela folclorização nacionalista, demagógica e explorada, em suma, impotente face à dominação e arrastada pela potência destrutiva da alienação (CHAUÍ, 1982, p. 63). A cultura popular é ainda pensada em relação à erudita, a cultura dos segmentos dominantes, a qual, como afirma Santos (1986, p. 44), *...]desenvolveu um universo de legitimidade própria, e expresso pela filosofia, pela ciência e pelo saber produzido e controlado em instituições da sociedade nacional, tais como a universalidade, as academias [...]. A oposição entre os interesses das duas classes sociais (elite e massa) na sociedade foi transferida para a dimensão cultural fazendo com que a elite, para formar seu universo de legitimidade acabe, também, por tentar definir o que é cultura popular, destacando um conteúdo transformador. Se considerarmos que, no passado, o acesso à leitura e à escrita era um privilégio da elite, atualmente, não se pode interpretar desta maneira, já que a tendência é a de que um número, cada vez, maior de pessoas, tenha acesso à leitura e à escrita.

18 17 Observamos, portanto, que a base conceitual e o conteúdo de cultura sempre estiveram associados às relações entre as classes sociais e que a oposição entre elas é um produto dessas relações. Compreender cultura popular significa para Chartier (1995, p. 184), Situar neste espaço de enfrentamentos as relações que unem dois conjuntos de dispositivos: de um lado, os mecanismos da dominação simbólica, cujo objetivo é tornar aceitáveis, pelos próprios dominados, as representações e os modos de consumo que, precisamente, qualificam (ou antes, desqualificam) sua cultura como inferior e ilegítima, e, de outro lado, as lógicas específicas em funcionamento nos usos e nos modos de apropriação do que é imposto. Inferimos das reflexões aqui apresentadas que entender a discussão sobre cultura popular e erudita é centrar-se na ampliação do acesso da população a todas as formas de manifestação cultural, no sentido de construir e resgatar a memória de um povo, através de suas tradições, garantindo, dessa forma, a sua identidade. A desigualdade, entre as classes sociais, crescente no mundo moderno, associou a escrita à elite burguesa, e as tradições populares às classes de menor prestígio sociocultural, por ligar a oralidade à improvisação. Este fato desconhece a tradição na recriação de um texto, atualizado pelas situações locais, presentes na memória coletiva, fazendo com que o enunciador, por meio de seu discurso, tenha o direito de nele intervir. Alcoforado (1999, p. 113) esclarece melhor o trabalho de recriação do texto oral, do ponto de vista da sua estrutura, quando afirma: O texto oral tradicional organiza-se a partir da voz de um enunciador, o locutor, responsável pelo discurso dirigido a certo alocatário um auditório que simultaneamente percebe e distingue na mesma pessoa o autor, o narrador e o transmissor do discurso narrativo. Discurso que engloba não apenas a fala do seu enunciador, o eu da enunciação, mas também um coro de vozes que se organiza por meio dessa instância narrativa, dando a impressão de uma coisa só a voz imemorial, a voz de um eu que representa o senso comum e a voz de um eu coletivo, representação da voz de uma comunidade especificada. Ao falarmos de literatura oral, vem à tona a literatura popular, forma poética, que se situa entre a oralidade e a escrita, que se insere no que Zumthor (1993) denomina oralidade marcada pela coexistência com uma cultura escrita. O texto popular disponibiliza o oral e o escrito como modalidades de apresentação, sendo o romance, o conto, a cantiga, entre outros, como tipicamente orais e o cordel,

19 18 escrito. O que não significa dizer que não se possa passar de uma modalidade para outra, como afirma Batista (2005, p. 3) Mesmo os de origem oral partiram um dia de uma escritura e o escrito (o cordel) tem por finalidade ser lido, cantado, representado. O folheto de cordel não se constitui apenas de histórias passadas e tradicionais, é, sobretudo, uma produção dinâmica e esta produção é escrita, porém não é transmitida somente por meio de leitura silenciosa e individual. Ocorre através da oralidade, que se materializa nas leituras comunitárias, fato comum nas regiões rurais do Nordeste do Brasil, graças aos aspectos da musicalidade dos versos presentes nos folhetos. A oralidade, desde os tempos mais remotos até hoje, sempre esteve presente e o cordel é fruto dessa oralidade, pois foi através das narrativas orais, cantorias e contos que surgiram os primeiros folhetos no Brasil, tendo a métrica, o ritmo e a rima como elementos formais marcantes nesse tipo de literatura. É o elo que na memória individual e na memória coletiva, à medida que por meio do oral, as relações socioculturais de uma comunidade vão sendo refletidas e repassadas. Os inúmeros ritos da cultura tradicional que resistem no Brasil, as histórias, causos, mitos e tantas narrativas do povo, constituem a amplitude desse universo. É nele que toda a produção oral é guardado, por anos e anos no imaginário popular. 3.1 e Literatura Popular de Cordel A literatura de cordel é uma forma da poesia popular impressa. Sofreu influência dos povos espanhóis, franceses e principalmente, portugueses, cujo termo está relacionado à forma de apresentação dos folhetos, presos em barbantes (cordéis) nas feiras, praças e mercados populares. Sua origem está ligada à divulgação de histórias tradicionais, narrativas orais presentes na memória popular, chamados romances. Para Menezes (2006, p. 10) a história da literatura de cordel pode ser identificada por pelo menos três períodos bem característicos: no primeiro período boa parte dos textos concentrava-se em torno dos romances de cavalaria; no segundo a inserção do herói popular nordestino, tipicamente rural e no período mais recente o predomínio de folhetos considerados de acontecimentos. A literatura popular é marcada muito mais pela poesia do que pela prosa, como afirma Luyten (2005, p. 34), Desde os primórdios da Idade Média, temos notícias de

20 19 trovadores e menestréis vagando de um lugar para outro, cantando as notícias e fatos importantes. Circulava entre ouvintes e leitores com hábitos de leitura em grupo, criando assim adeptos a essa forma poética, em que os fatos ocorridos eram cantados, com linhas temáticas que formavam ciclos, termo utilizado até o presente por estudiosos como forma de classificar os folhetos. Cascudo (1939), em seu livro Vaqueiros e Cantadores considerou que os folhetos foram introduzidos no Brasil por cantadores que improvisavam versos, viajantes pelas fazendas, vilarejos e cidades pequenas do sertão. O texto e a forma eram caracterizados pela oralidade, em todo o mundo, desde tempos imemoriais, a grande tradição da literatura escrita culta correspondeu sempre, em todas as culturas, a pequena tradição oral de contar (MEYER, 1980, p. 3). O costume de contar histórias nas fazendas ou engenhos sempre foi muito presente. O Nordeste foi a região brasileira em que os valores trazidos pelos colonizadores portugueses, nos séculos XVI e XVII, foram mais aceitos, absorvendo, consequentemente, este tipo de literatura, de manifestações culturais, como assevera Diegues Júnior (1986, p. 40): No Nordeste [...], por condições sociais e culturais peculiares, foi possível o surgimento da literatura de cordel, de maneira como se tornou hoje em dia característica da própria fisionomia cultural da região. Fatores de formação social contribuíram para isso; a organização da sociedade patriarcal, o surgimento de manifestações messiânicas, o aparecimento de bandos de cangaceiros ou bandidos, as secas periódicas provocando desequilíbrios econômicos e sociais, as lutas de família deram oportunidade, entre outros fatores, para que se verificasse o surgimento de grupos de cantadores como instrumentos do pensamento coletivo, das manifestações da memória popular. Não existe consenso entre os estudiosos de Literatura Popular sobre a origem do cordel no Brasil, entretanto, é inegável a influência do cordel português na constituição do folheto brasileiro, tanto na forma quanto na divulgação. Saraiva (2004, p. 127) em estudos realizados sobre a origem da literatura de cordel brasileira que reiteram o que muitos estudiosos afirmaram, isto é, o fato de que a literatura de cordel no Brasil surgiu de modelos da literatura de cordel portuguesa e este, por sua vez, dos modelos espanhóis, franceses ou italianos, e os folhetos que circulavam no Brasil repetiam textos e formas ou formatos portugueses.

21 20 O auge da literatura de cordel, no Brasil, deu-se entre as décadas de trinta e cinquenta do século XX, quando João Martins de Athayde introduziu inovações na impressão dos folhetos, o que atraiu a atenção dos poetas. Tornou-se editor de folhetos de outros poetas, além dos seus, e criador de uma rede de distribuição desses impressos em todo o país, consolidando, desta forma, o formato no qual até hoje é impresso, de 8 a 16 páginas, em sua maioria, no tamanho 15 a 17cm. x 11cm. e impressos com capas ilustradas com xilogravuras, em serviços tipográficos artesanais, criados pelos próprios poetas e contracapas com pequenos textos de classificados, anúncios eleitorais, orações, fotos e chamadas para os próximos folhetos do próprio autor. Com a atividade editorial destes poetas e editores criou-se uma vasta rede de distribuidores de folhetos por todo o país. As formas poéticas aliadas à rima, ao ritmo, a métrica e ao tema conferem ao cordel o status de obra singular e atraente, ultrapassando as barreiras do tempo, com a utilização de modernos recursos gráficos, chegando à rede mundial de computadores a Internet que dela se serviram os poetas para veicularem seus folhetos sem, no entanto perderem sua identidade e tradição. Neste sentido na contemporaneidade várias formas de estudo têm sido feitas, a exemplo da dissertação de mestrado do Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal da Paraíba, de Sale Mário Gaudêncio (2014), intitulada Representação da informação de cibercordéis em blogs: uma análise sob a luz da semântica discursiva, sob nossa orientação, cujo objetivo foi analisar a representação da informação dos cibercordéis em blogs por meio dos procedimentos semânticos de tematização e figurativização, elementos centrais ao processo de indexação.

22 21 4 SEMIÓTICA E LINGUAGEM A semiótica de origem francesa, também conhecida como semiótica greimasiana, procura dar sentido ao discurso, através do percurso gerativo da significação, modelo teórico-metodológico, cujo escopo é estudar a produção e a interpretação de textos. Tal percurso apresenta três níveis fundamental, narrativo e discursivo que vão dos mais simples e abstratos aos mais complexos e concretos. Para Pais (1984, p. 49), o conjunto de discursos manifestados pertencentes a um universo de discurso, apresenta certas características comuns e constantes coerções configuradas de uma norma discursiva e processos de produção de ideologia, entendida como sistema de valores, de relações intertextuais e interdiscursivas. Os critérios de classificação e dos universos dos discursos, como os discursos literários e não-literários permitem delimitar muitos aspectos da tipologia do discurso. Entretanto, quando se trata de discursos etnoliterários, particularmente da literatura popular, estes não se submetem a critérios que tipificam os discursos acima mencionados, pela complexidade e diversidade com que caracterizam uma identidade cultural. Neles se encontram narrativas que por certo não ocorreram ou, pelo menos, não teriam acontecido nos termos em que são explicitados. Faltalhes, numa primeira leitura, a verossimilhança. Seus atores não são conhecidos, ou, se há nomes, não podem ser atestados. O sujeitoenunciador é comumente apagado ou substituído por um ente imaginário ou virtual [...]. (PAIS, 2004, p. 177). Esta concepção de discurso apresentada por Pais (2004) encontra-se em consonância com o modelo teórico-metodológico de análise discursiva proposto por Greimas, uma vez que a semiótica greimasiana parte da ideia de signo concebida por Hjelmslev (2003), que enriquece a definição atribuída por Saussure (2004, p. 80). Para este, o signo linguístico é uma entidade psíquica em que se distinguem dois elementos: significante (conceito) e significado (imagem acústica), enquanto para aquele, o signo é a reunião de dois funtivos - expressão e conteúdo que mantêm uma relação solidária. Sobre esta afirmação atesta Hjelmslev (1975, p. 54): A função semiótica é, em si mesma, uma solidariedade: expressão e conteúdo são solidários e um pressupõe necessariamente o outro. Uma expressão só é expressão porque é a expressão de um conteúdo, e um

23 22 conteúdo só é conteúdo porque é conteúdo de uma expressão. Do mesmo modo, é impossível existir (a menos que sejam isolados artificialmente) um conteúdo sem expressão e uma expressão sem conteúdo. Significa compreender-se, portanto, que a semiótica realiza uma operação que, ao instaurar uma relação de pressuposição recíproca entre a forma da expressão e a do conteúdo, bem como entre o significante e o significado, produz signos, implicando uma semiose (GREIMAS; COURTÉS, 2008, p. 447). Batista (2001, p. 146) comunga com este argumento, explicando que a semiose é o [...] processo de produção, acumulação e transformação da função semiótica. Além disso, ela é constituída e manifestada ao longo do discurso, só estando completa no percurso sintagmático do discurso por inteiro. Greimas (2008) entende que o exercício da linguagem produz a manifestação semiótica sob a forma de encadeamento de signos. Porém, propor metodologia de análise para explicar fenômenos linguísticos, leva a crer que a análise dos signos produzidos pela articulação da forma da expressão e do conteúdo só é possível quando os dois planos da linguagem são antes dissociados para serem estudados e descritos, cada um separadamente. Em outras palavras, Greimas não parte do signo para montar sua metodologia, mas daquilo que posteriormente denominará figuras, de acordo com a proposta de signo para Hjelmslev (1975, p. 51), ou seja, unidades narrativas que produzem um bloco de significação. Sua semiótica estará mais preocupada em descrever os processos de construção de sentido do que em entender os mecanismos de representação da realidade. Discorrendo sobre o percurso gerativo da significação, em que emergem as estruturas fundamental, narrativa e discursiva, cada uma com uma sintaxe e uma semântica, o presente estudo priorizará, nas análises dos discursos dos folhetos de cordel, a semântica discursiva, privilegiando os processos de tematização e figurativização com o fim específico de chegar à elaboração mais adequada de classes temáticas representativas da literatura popular. A estrutura discursiva é o nível mais superficial do percurso gerativo da significação, também, chamada de discursivização, em que a forma de substância de expressão é mais próxima da manifestação textual, lugar de desvelamento da enunciação, onde se faz a cobertura dos conteúdos narrativos.

24 23 A semântica discursiva tem como componente a tematização elementos abstratos presentes no texto e a figurativização elementos concretos presentes no texto que dão concretude ao tema. As figuras do texto formam uma rede, uma trama, que para entendêlas, é necessário conhecer o primeiro nível temático que, como o nível figurativo, são palavras e expressões, que apresentam traços comuns de significação e que podem ser agrupados. Esses traços comuns podem ser reduzidos a uma oposição semântica. É a partir desta oposição que se constrói a estrutura fundamental. Neste nível, o texto é assumido pelo sujeito da enunciação, que faz uma série de escolhas, visando ao efeito de sentido que quer produzir. Embora seja a etapa mais complexa, os elementos do nível narrativo são distribuídos no discurso de maneira mais abstrata, sob a forma de percursos temáticos, que podem ou não ser revestidos por elementos concretos de um percurso figurativo. Segundo Batista (2001, p. 152) a narrativa neste nível [...] chega até a voz, sendo organizada e assumida por um sujeito enunciador que, tendo em vista o universo de discurso abordado e o sujeito enunciatário em questão, escolhe o(s) tema(s), as figuras, os atores, o tempo e o espaço nela envolvidos, ou com ela relacionados e os apresenta a um sujeito enunciatário que a escuta e interpreta. No que se refere aos procedimentos de tematização e figurativização, Fiorin (2006, p. 91) considera a existência de dois tipos de textos: figurativos e temáticos. Enquanto estes tendem a explicar, classificar e ordenar a realidade, significativamente, estabelecendo relações de dependências, aqueles criam um efeito de realidade, construindo um simulacro desta realidade. Assim, como Fiorin, Rocha (2004, p. 19) acredita na existência de dois tipos de texto. No entanto, vai designá-los de textos de figurativização esparsas, alegando que textos temáticos, também, apresentam figuras, e textos figurativos. A tematização e a figurativização são, portanto, os procedimentos semânticos da discursivização, estando ambas interligadas. Enquanto na tematização os traços semânticos são disseminados no discurso de forma abstrata, na figurativização são revestidos por traços semânticos sensoriais. Os elementos concretos que representam coisas, ações e qualidades encontradas no mundo natural, chamam de figuras e os elementos abstratos de temas. Segundo Barbalho (2006, p. 88),

25 24 A tematização expressa elementos abstratos buscando explicar a realidade e representar o mundo através de um investimento conceptual. Os temas organizam, categorizam e ordenam a realidade significante de modo a permitir sua interpretação. Figuras e temas são para manter a coerência interna do texto, necessitam seguir um percurso ou encadeamento lógico de modo a gerar sentido. As figuras devem ser vistas através do conjunto por elas composto e não isoladamente. A relação existente entre as figuras apresentadas que darão sentido para que se descubra o tema subjacente a elas, é o que chamamos de encadeamento de figuras. É por intermédio dessas retomadas, encadeamento de referentes do mundo concreto que vão construir os encadeamentos figurativos, com o objetivo de tornar o texto coerente, seja com ideias do mundo real ou com a estrutura textual. Cada texto tem, pois, uma função diferente: os temáticos, explicam o mundo e os figurativos, criam simulacros do mundo. As sequências das figuras, ao serem organizadas em grupos, traduzem os temas subentendidos aos textos. Para Fiorin e Savioli (2001, p. 99), Uma figura isolada não tem significado em si mesma. Cada uma delas implica idéias muito variadas, pode estar virtualmente relacionada a temas diferentes. [...] As figuras ganham unidade exatamente por serem a manifestação de um tema. Isto significa dizer que os temas e figuras estão interligados e criam seus respectivos percursos, por meio dos quais, podemos reconhecer de que trata um texto, auxiliandonos, consequentemente, no desvelamento da sua significação. Fiorin (1990, p. 72) confirma essa relação entre o temático e o figurativo quando afirma que [...] os temas são palavras ou expressões que não correspondem a algo existente no mundo natural, mas a elementos que categorizam, ordenam a realidade percebida pelos sentidos. As figuras, como elementos concretos são elementos ou expressões do mundo natural: substantivos concretos, verbos que indicam atividades físicas, adjetivos que expressam qualidades físicas. As figuras, que concretizam os temas, são uma parte do signo hjelmsleviano. Para Hjelmslev (1975, p. 51), a figura existe no conteúdo e na expressão, constituindo a substância dos signos. Não são signos, mas entram em sua composição. Os semioticistas consideravam a figurativização como o processo, segundo o qual o conteúdo chega à expressão.

26 25 No sistema semiótico, percebe-se que, num quadro de determinada sequência, as figuras se organizam entre si, formando uma rede relacional denominada percurso figurativo. Sob o ponto de vista paradigmático, as figuras se associam para constituir configurações discursivas susceptíveis de especificarem os conjuntos discursivos, como Souza (2006, p. 20) ressalta: Uma dimensão paradigmática implica um processo mental de escolha, de alternativa para cada elemento e que um paradigma é assim um grupo de palavras in absentia que pode substituir cada elemento de uma cadeia sintagmática. Para Courtés (1979, p. 17), sob o ponto de vista sintagmático, as figuras são distribuídas de acordo com um encadeamento relativamente constrangedor, no quadro da configuração discursiva. Para o autor, há um percurso figurativo, quando uma figura logo que colocada chama outra, e assim por diante. Esse percurso figurativo, assim denomina-se porque é constituído de figuras, que engendram um encadeamento, acolhe palavras cujos lexemas caracterizam o léxico de uma língua. Por lexema, entendemos a unidade de significação básica de uma palavra-vocábulo. Este possui um núcleo suscetível de ser analisado e várias significações podem ser apreendidas a partir deste núcleo, as possibilidades significativas são múltiplas, porém estão relacionadas ao núcleo estável de significação. Portanto, o lexema realiza-se de maneira distinta em diferentes contextos nos quais se encontram, mesmo sendo em um único núcleo. Por esta razão, as figuras não são apreendidas isoladamente, mas observando as relações entre elas, considerando a trama que constituem. A este conjunto de figuras lexemáticas relacionadas forma-se um percurso figurativo que para ter sentido é necessário que seja a concretização de um tema, que, por sua vez, é o revestimento de enunciador narrativo. Por isso, ler um percurso figurativo é descobrir o tema que subjaz a ele (FIORIN, 1999, p. 70). Evidencia-se, portanto, que os temas são depreendidos pelo que subjaz às figuras subordinadas, ou sob o controle de um contexto, no caso o folheto de cordel, tornando viáveis as possibilidades significativas e de recuperação. Dessa forma, emergem segundo um cotejo minucioso das figuras que unem e se ordenam no interior destes folhetos. É este referencial teórico-metodológico que subsidia a atividade específica de análise da literatura de cordel e a proposição de categorias de representação.

27 26 5 AS CLASSIFICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS E REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO No âmbito da Ciência da Informação, a organização do conhecimento diz respeito ao desenvolvimento de teorias em determinadas áreas de assunto com o objetivo de elaborar instrumentos para representarem essas informações. As principais características da representação da informação residem na substituição do texto do documento por sua descrição abreviada, utilizada como um artifício para recuperar o que é essencial no documento, isto é, o tema. A representação da informação envolve dois processos: a análise do assunto do documento, cujo resultado deve ser colocado numa expressão linguística, semanticamente relacionada e a atribuição de conceitos na utilização de um instrumento de padronização, aqui denominada de linguagem documentária, que garanta aos indexadores o uso dos mesmos conceitos para representar documentos semelhantes, possibilitando assim a comunicação entre usuários e os sistemas de informação. As linguagens documentárias são constituídas de sistemas de classificação bibliográficos, artificialmente construídos, a partir de uma linguagem natural presente nos documentos, com o objetivo de controlar o vocabulário de um determinado campo do saber. Estes vocabulários, por sua vez, são códigos artificiais, de signos normalizados que permitem uma representação mais efetiva e eficaz do conteúdo documental com a função de recuperar a informação nele contido, no momento em que o usuário necessitar. Os sistemas de classificação decimais, como a Classificação Decimal de Dewey e a Classificação Decimal Universal, dentre outros, são tipos de linguagens documentárias, quando permitem agrupar documentos segundo o seu conteúdo, visando ao armazenamento e à recuperação da informação. Na presente pesquisa, buscou-se compor um conjunto de saberes da Literatura Popular, relacionando-os entre si com aspectos hierárquicos, através do estabelecimento de relações entre temas e figuras extraídos dos folhetos de cordel, de acordo com o conceito ou conceitos que cada léxico representa. A Literatura de Cordel, enquanto patrimônio histórico e cultural do povo, levou-nos ao estudo deste tipo de literatura e ao seu tratamento para recuperação nos acervos das Unidades de Informação.

28 27 A sociedade contemporânea tem enfrentado constantes mudanças culturais que possibilitam uma nova forma de pensar, e a análise sócio-histórica de uma sociedade pode ser elaborada de acordo com a percepção da linguagem adotada por ela. Linguagem não enquanto código, mas como produto de sua própria cultura. [...] uma maneira de identificar o cordel [...] é através da análise da ideologia que ele reflete. O poeta popular nordestino é conservador, por excelência. Há que examinar detidamente cada conteúdo dos folhetos, através da linguagem e das idéias que ali transparecem com espontaneidade (O QUE..., 2006, p. 1). As transformações sociais, culturais, políticas e técnicas e o surgimento de redes mundiais de informação impõem a necessidade de se tratar os conteúdos dos documentos, de maneira racional e analítica, com o fim de obter uma melhor representação. A classificação por assuntos ou bibliográfica é utilizada com o objetivo de agrupar os documentos sob o mesmo tema, como forma de tornar mais ágil a recuperação. Para isso, são criados códigos de classificação bibliográficos. As classificações bibliográficas são instrumentos de organização lógica-hierárquica de acervos por assuntos, como a Dewey Decimal Classification CDD e a Classificação Decimal Universal CDU, consideradas parâmetros para organizar o universo bibliográfico. As classificações bibliográficas acima citadas, inserem a literatura de cordel no âmbito do folclore. Tal tratamento é inconsistente quando se trata de um instrumento de controle de vocabulário para representar expressões da cultura popular. Nesse sentido, pretendemos contribuir para a expansão da classe de literatura nas classificações bibliográficas, por meio da análise de conteúdo do folheto de cordel, objeto do presente estudo. á, desse modo, passar a ser tratado por princípios terminológicos com uma estrutura sistematizada de conceitos, o que permitirá a sua organização, recuperação e disseminação dentro da classe de Literatura e não na classe de Folclore. E a explicitação desses conceitos e princípios passa pela discussão sobre os modelos de organização do conhecimento segundo Pereira e Bufrem (2005, p. 29). A organização do conhecimento, enquanto área de estudo, se diferencia em duas concepções de conhecimento: uma, enquanto processo cognitivo individual, baseada em visão subjetiva sobre a existência de um fato ou do estado de um caso adquirido por meio de reflexão; e, a outra, enquanto algo sobre o qual existe certo consenso social.

29 28 Como afirma Costa (1998, p. 66): Encontramos inúmeros exemplos de classificação inscrita e actuantes no mais variados domínios das relações sociais, tal como se nos apresentam no quotidiano. Basta pensar na maneira como as pessoas tratam umas as outras, ou se referem a terceiras, atribuindo estatutos de superioridade ou inferioridade social, considerando uma distintas e outras vulgares, uma sérias e outras desonestas, uma competentes e outras incapazes, umas merecedoras de mais respeito e outras de menos, e por aí afora. Nesse sentido, entende-se que a classificação bibliográfica responde, simultaneamente, a uma necessidade de organização interna das unidades de informação quanto à recuperação, visando à comunicação dos conteúdos armazenados aos usuários. Reconhecendo os diferentes objetos que permeiam o mundo em que vivemos, o homem também colecionou os modos de conhecimento e as cosmologias que elaborava na forma de mitos (MENEGAT, 2005, p. 5). Deste modo, o homem tentou dar uma ordem às suas coleções, para representar seu pensamento ou desejo, contribuindo, dessa maneira, para a determinação e desenvolvimento de classificações do conhecimento. Instituições como museus, arquivos e bibliotecas, respeitando cada uma, sua organização, origem e a função que é dada aos documentos, têm características comuns até hoje, por preservarem a memória coletiva. Nesse sentido, os sistemas de classificação não são permanentes, com formas e sentidos definidos, porque a História, como assevera Vickery (1980, p. 187), [...] apresenta uma série de épocas culturais. Cada uma corresponde a um certo período de anos nos quais o conhecimento apresenta uma estrutura mais ou menos unificada que pode ser expressa numa classificação, mas cada nova época exige uma nova classificação. Cabe, contudo, inicialmente conceituar o termo em questão. Classificação é um processo definido, segundo Piedade (1983, p. 9) com a finalidade de [...] dividir em grupos ou classes, segundo as diferenças e semelhança. É dispor os conceitos, segundo suas semelhanças e diferenças, em certo número de grupos metodicamente distribuídos. Definido o termo classificação, este se caracteriza como processo de agrupar as informações de forma que suas relações de analogia se sobressaiam, para que as ciências, o

30 29 saber ou os documentos possam ser compreendidos de forma precisa. Assim sendo, o processo de conhecimento se realiza, fundamentalmente, através da analogia. Ao classificar, segmentamos o conteúdo a partir de referências que já possuímos, formando agrupamentos em função de suas propriedades comuns. Processo similar ocorre na área da Ciência da Informação, ao se construírem representações de conteúdo operadas por analogia e generalizações, procurando a partir de traços comuns, reunir conceitos, numa tentativa de organizar a informação e de garantir sua recuperação. Burke (2003, p. 79) reconhece a existência de várias maneiras de classificar o conhecimento: conhecimento teórico x prático; conhecimento público x privado; conhecimento legítimo x proibido; conhecimento alto x baixo; conhecimento liberal x útil; conhecimento especializado x geral; conhecimento dos livros x das coisas ; conhecimento quantitativo x qualitativo. Outros autores apresentam a mesma distinção, entretanto, os sistemas de classificação bibliográfica têm origens nas teorias filosóficas de classificação do conhecimento, uma vez que as classificações filosóficas e as classificações bibliográficas estão intimamente ligadas (FONSECA, 2010, p. 1). Ao contrário dos sistemas de classificação filosóficos, que se preocupavam com a hierarquização do conhecimento e com a ordem da ciência e das coisas, a Classificação Decimal de Dewey (CDD) foi o primeiro sistema de classificação bibliográfica, utilizado de maneira sistemática, em busca de um meio para organizar os documentos, tendo como critério o assunto dos mesmos e, com isto, permitindo uma localização mais rápida de todos os materiais bibliográficos. Para proceder ao tratamento dos assuntos, a base da CDD consiste na divisão do conhecimento humano em dez classes principais. As classes são divididas do mais geral ao mais específico, continuamente. A escolha de números decimais para suas categorias permite que o sistema seja, ao mesmo tempo, puramente numérico e infinitamente hierárquico. Cada classe principal tem dez divisões e cada divisão tem dez seções. Esta divisão é crescente, de acordo com o desenvolvimento e a especialização das ciências e do conhecimento. Cada assunto é representado por um símbolo, chamado de notação, composta de algarismos arábicos. Estas unidades existem enquanto unidades, entretanto, possuem relação com outras classes do sistema. Desta forma, a notação decimal e o

31 30 estabelecimento de relações entre elas, permitem uma estrutura dinâmica para a organização dos acervos bibliográficos. A elaboração de um índice na CDD, desde sua criação, é outra característica importante, como ressalta Piedade (1983, p. 88): O índice relativo, anexado por Dewey em seu sistema de classificação, também foi uma inovação, pois não constava dos sistemas existentes na época. Parece mesmo que Dewey inicialmente deu uma importância muito grande ao índice, considerando que, através dele, qualquer pessoa seria capaz de classificar. A CDD foi muito rapidamente adotada em todos os países, devido à sua numeração decimal e à sua linguagem universal compreensível por todos e que ultrapassa todas as barreiras culturais. A continuidade da utilização da CDD, até os nossos dias, deve-se a vários fatores, nomeadamente, à sua atualização, em sucessivas edições, levando em conta as evoluções técnicas e desenvolvimento das ciências. Entretanto, documentos classificados com notações de qualquer edição, não são reclassificados, pois essa medida seria inviável em bibliotecas ou centros de informação com milhares de volumes de documentos já classificados. Os mesmos princípios de organização e estrutura da CDD foram utilizados pela Classificação Decimal Universal (CDU), exceto por reunir numa mesma classe, a Literatura à Linguística e Filologia. A CDU teve sua origem, no final do século XIX, resultado do trabalho desenvolvido pelos bibliógrafos belgas Paul Otlet e Henri La Fontaine que, em 1892, compilaram a Bibliografia Internacional sobre Ciências Sociais. Em 1895, os bibliógrafos organizaram a 1ª Conferência Internacional de Bibliografia, em Bruxelas, de que resultou a criação do Instituto Internacional de Bibliografia, entidade responsável pela bibliografia, que estava sendo compilada e por outra, que abrangesse todas as publicações em todos os campos do conhecimento, em todas as línguas, em todos os países, em todas as épocas. Uma obra de tamanha dimensão requeria, então, um esquema de classificação, que fosse abrangente e universal e de uso internacional. Nesse mesmo ano, Otlet e La Fontaine ouviram, pela primeira vez, falar na CDD e a partir de então, começaram a adaptá-la e usá-la no seu repertório, apesar de não possuir a flexibilidade necessária para a

32 31 classificação de assuntos compostos. Esse tipo de classificação trouxe a possibilidade de se representarem os assuntos complexos e de diferentes classes, por meio da combinação e incorporação do princípio de análise de facetas. 1 e Ganim (1994, p. 11) consideram que a estrutura da CDU estabelece, [...] uma concepção do universo do conhecimento e da informação como uma unidade, um todo constituído de partes intimamente relacionadas e interdependentes, cada qual representando uma parcela desse conhecimento. Estas parcelas, por sua vez, são suscetíveis de novas divisões e subdivisões, num processo teoricamente infinito, que constitui o caráter hierárquico (enumerativo) do sistema. A CDU é composta de tabelas principais e auxiliares para dar mais flexibilidade a análise do assunto. As tabelas auxiliares auxiliam na construção de números compostos, formados através de sinais. Como afirma Civarello (2012, p. 1), En los 80, estos auxiliares sufrieron una intensa revisión. El objetivo de este processo fue mejorar una clasificación obsoleta, eurocentrista y científicamente inaceptable heredada de la Clasificación Decimal Dewey, que durante muchos años había recebido críticas por parte de expertos en la materia. Finalmente se logró un esquema mejorado y mucho más detallado, que fue presentado en las Extensiones y correcciones a la CDU 14 (3), , publicadas en septiembre de A organização da CDU faz com que os documentos sejam organizados obedecendo às áreas de assuntos existentes e qualificáveis por suas tabelas, que são elaboradas a partir da organização do conhecimento. Todavia, o princípio da exclusividade mútua deve ser respeitado, como vimos anteriormente, pois quando isso não ocorre, tem-se uma Classificação Cruzada, em que um assunto tanto pode estar numa classe como em outra ou outras, como Langridge (1977, p. 24) ressalta: Apenas um princípio de divisão deve ser usado de cada vez para produzir classes mutuamente exclusivas. Se elas se sobrepõem então é impossível se ter certeza a que classe um determinado objeto pertence. Esse erro é conhecido como classificação cruzada. A grande contribuição desses sistemas reside no fato de apresentar a organização hierárquica dos registros do conhecimento humano, tornando-os acessíveis aos usuários. 1 Chamamos faceta a coleção de termos ou vocábulos que apresentam o mesmo relacionamento com o assunto global, refletindo a aplicação de um princípio básico de divisão.

33 32 Entretanto, a representação de todo o conhecimento a partir de uma divisão lógica e as crescentes necessidades e demandas de recuperação de conteúdos colocam a estes sistemas demandas que não podem ser atendidas, como percebemos na sobreposição de classes folclore e literatura popular. É necessário, portanto, conhecer a estrutura organizacional dos sistemas de classificação bibliográfica, como parâmetro de busca de documentos, uma vez que são usados pela maior parte das bibliotecas.

34 33 6 RCURSO METODOLÓGICO Ao refletirmos e investigarmos sobre um determinado objeto, defrontamo-nos com a compreensão da linguagem como meio de representação, expressão e registro do conhecimento. Para Chauí (1995, p. 142), A linguagem é um instrumento do pensamento para exprimir conceitos e símbolos, para transmitir idéias e valores. A palavra [...] é uma representação de um pensamento, de uma idéia ou de valores, sendo produzida pelo sujeito que usa sons e letras com essa finalidade. Assim, temos palavras formando um conjunto de ideias, temos discurso e para que este tenha fundamento é preciso ser entendido, para não cair no vazio. Foucault (1996, p. 8) quando aborda a linguagem como discurso explica que: Em toda a sociedade a produção do discurso é controlada, selecionada, organizada e redistribuída por certos números de procedimentos que têm por função conjurar seus poderes e perigos, dominar seus acontecimentos aleatórios, esquivar sua pesada e temível materialidade. Graças aos recursos da linguagem, podemos observar, numa relação intertextual com outros discursos, uma variedade de interpretações que somos capazes de fazer, de reformular, de produzir ideias relacionadas com pensamentos sociais, históricos, políticos e culturais. A semiótica apresenta-se como uma teoria fundamental para compreensão do discurso enquanto processo discursivo de produção da significação e o texto como produto. Bertrand (2003, p. 188) observa que a semiótica organiza um texto sob a forma de um percurso gerativo de sentido: a) percurso gerativo vai do mais simples e abstrato ao mais complexo e concreto; há assim, enriquecimento e concretização do sentido da etapa mais simples e abstrata à mais complexa e concreta, ou seja, os elementos que se manifestam na superfície do texto estão já enriquecidos e concretizados e provêm, metodologicamente, de relações semânticas mais simples e abstratas; b) são determinadas três etapas no percurso, podendo cada uma delas ser discutida e explicada por uma gramática autônoma, muito embora o sentido do texto dependa da relação entre os níveis; c) a primeira etapa do percurso, a

35 34 mais simples e abstrata, é o nível fundamental e nele a significação se apresenta como uma oposição semântica; d) no segundo nível, o narrativo, organiza-se a narrativa do ponto de vista de um sujeito; e) finalmente, a terceira etapa, a mais complexa e concreta, é a discursiva, em que a organização narrativa torna-se discurso, graças aos procedimentos de temporalização, espacialização, actorialização, tematização e figurativização, que completam o enriquecimento e a concretização semântica já mencionados. A semiótica, como toda ciência, tem suas vertentes: a de origem norte-americana fundada por Charles Sanders Peirce, de tendência filosófica que a considera como uma ciência dedicada ao estudo da ação do signo na mente e na natureza; a predominantemente linguística, proposta por Hjelmslev e largamente difundida por Greimas. Utilizamos como modelo teórico a semiótica greimasiana que, pelo princípio da narratividade como trama textual [...] procura demonstrar que discursivisar é construir um percurso de produção de sentido que vai do abstrato e simples, como camada profunda, ao mais concreto e complexo, ou seja, a tematização-figurativização, camada da manifestação desse elemento abstrato, em um discurso (DINIZ, 2006). Os critérios de classificação dos universos dos discursos, como os discursos literários e os não-literários permitem delimitar muitos aspectos da tipologia discursiva. Entretanto, quando se trata de discursos etnoliterários, particularmente na literatura popular, estes não se submetem aos critérios que tipificam os discursos acima mencionados, pela complexidade e diversidade com que caracterizam uma identidade cultural. Neles se encontram narrativas que por certo não ocorreram ou, pelo menos, não teriam acontecido nos termos em que são explicitados. Faltalhes, numa primeira leitura, a verossimilhança. Seus atores não são conhecidos, ou, se há nomes, não podem ser atestados. O sujeitoenunciador é comumente apagado ou substituído por um ente imaginário ou virtual [...] (PAIS, 2004, p. 177). Nos estudos de linguagem, a questão do método é fundamental. Veyne (apud ORLANDI, 1993) afirma que: Diante de várias perspectivas metodológicas adotadas, não se trata do mesmo visto de várias perspectivas, mas de uma multiplicidade de objetos diferentes. Ou seja, as diferentes perspectivas pelas quais se observa um fato, ou acontecimento, dão origem a uma multidão de diferentes objetos de conhecimento, cada qual com suas características e propriedades.

36 35 A análise semiótica é uma ferramenta importante para as relações diversas que desejamos observar em textos. Permite-nos também observar a variedade de interpretações que somos capazes de fazer, graças aos recursos da linguagem. No nível da sintaxe discursiva, a semiótica examina as figuras que conduzirão a temas, levando-se em conta que Na relação entre tematização e figuratização há dois tipos distintos de textos, do ponto de vista dos procedimentos semânticos do discurso: textos temáticos de figuratização esparsa e textos figurativos. No primeiro caso, o texto é primordialmente temático, em que a coerência semântica é dada apenas pela reiteração do tema, e esse tema, abstratamente disseminado, reitera-se no texto, sendo concretizado por figuras ocasionais ou esparsas. Já no segundo caso, o investimento figurativo possui certa autonomia, ocupando as dimensões do discurso (ROCHA, 2004). Para a análise dos temas tratados na literatura de cordel recorrremos como aporte metodológico à semiótica greimasiana, priorizando os temas e as figuras. 6.1 Levantamento, armazenamento e análise do corpus Para os registro e armazenamento dos folhetos de cordel identificados, foi desenvolvido um banco de dados em um sistema web, utilizando a linguagem PHP. O banco de dados atrelado ao sistema é baseado em MySQL, sendo assim, possui estrutura relacional baseada em tabelas com o conceito de chaves primárias e estrangeiras. Para o projeto em questão foram criadas quatro Tabelas: Autor, Obra, Categoria e Usuário. A tabela Autor possibilitou armazenar os poetas da pesquisa, possuindo campos como nome, data de nascimento, data da morte, estado e pseudônimo e a tabela Categoria, as classes temáticas do projeto e um campo principal denominado de Título. A tabela Obra por sua vez, armazena os cordéis relacionados a um autor e uma categoria. Para recuperar esta relação, foram criados os campos: título, contexto, figura, tema, referência, código do autor e código da categoria. Por último, a tabela Usuário que armazena os dados do usuário principal e os dados de acesso como login, nome, e senha. O design do sistema faz uso do framework Material Design Lite ( O sistema visou ser intuitivo para garantir que as informações sejam recuperadas de forma fácil e descomplicada. Todas as funcionalidades foram desenvolvidas exclusivamente para suprir as necessidades do projeto. Os temas tratados na literatura de cordel foram analisados a partir de um corpus selecionado aleatoriamente de (dois mil cento e oitenta e sete) folhetos de cordel,

37 36 equivalentes a 10%, dos (vinte e um mil oitocentos e setenta) folhetos de cordel identificados na pesquisa. Cabe ressaltar que esta totalidade de folhetos de cordel não estava disponível em acervos de bibliotecas e em sites de poetas. Deste corpus foram analisadas obras de autoria de 554 (quinhentos e cinquenta e quatro) poetas, configurando 30,8% dos (um mil setecentos e noventa e oito) poetas, cujos Estados foram identificados em cada região do território brasileiro, como demonstrado detalhadamente no quadro e gráficos abaixo. Território considerado por Santos (1994, p. 16) como objetos e ações, sinônimo de espaço humano, espaço habitado. Quadro 1 Poetas e Folhetos de Cordel por Estado ESTADOS POETAS FOLHETOS DE CORDEL Acre Alagoas Amazonas Amapá Bahia Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Paraíba Paraná Pernambuco Piauí Rio de Janeiro Rio Grande do Norte

38 37 Rio Grande do Sul Rondônia Roraima Santa Catarina São Paulo Sergipe Tocantins TOT Fonte: Dados da pesquisa, Para apresentação dos resultados, optamos pelos gráficos por serem sistemas de representação que permitem sistematizar dados, compreender, cotejar e distribuir frequências de variáveis iguais, neste estudo, folhetos de cordel e classes temáticas por Estados brasileiros, de forma mais rápida e objetiva. Gráfico 1 - Poetas e Folhetos Fonte: Dados da pesquisa, 2016.

39 38 TO 0% PA 1% RR 0% DF 1% RO 1% AM [POTA GEM] AC 0% 8% AP 0% Gráfico 2 - Cordéis por Estado do Brasil MS RJ RS SC 0% ES 4% MG PR 1% 0% SP 4% 3% 2% 4% MT 1% GO 2% 13% SE 2% MA 4% PI 2% 11% 15% 9% 14% Fonte: Dados da pesquisa, Gráfico 3 - Cordéis por Estado da Região Norte RR 2% TO 15% RO 29% PA 29% AC 3% AM [POTA GEM] AP 3% Fonte: Dados da pesquisa, 2016.

40 39 Gráfico 4 - Cordéis por Estado da Região Nordeste 10% 16% 14% PI 3% 12% SE 2% MA 5% 19% 19% Fonte: Dados da Pesquisa, Gráfico 5 - Cordéis por Estado da Região Sudeste MG 31% ES 13% RJ 26% SP 30% Fonte: Dados da pesquisa, 2016.

41 40 Gráfico 6 - Cordéis por Estado da Região Sul SC 8% RS 23% PR 69% Fonte: Dados da pesquisa Gráfico 7 - Cordéis por Estado da Região Centro-Oeste GO 49% DF 22% MS 5% MT 24% Fonte: Dados da Pesquisa, 2016.

42 41 Assim o nosso campo de pesquisa contribuiu, portanto, para a organização de um dispositivo teórico e analítico servindo de ferramenta conceitual aos diversos temas da Literatura Popular e para o fortalecimento da linha de pesquisa Organização da Informação e do Conhecimento. Na análise do corpus, foi considerada como ponto inicial as Classes Temáticas propostas por Albuquerque (2011) consideradas para a classificação bibliográfica da Literatura Popular, apresentadas no quadro abaixo: Quadro 2 - Classes Temáticas Agricultura: Trata de técnicas utilizadas para cultivar plantas, bem como de política agrícola, práticas de higiene, segurança e qualidade alimentar, de métodos usados na agricultura, de culturas agrícolas e problemas ambientais. Biografias e Personalidades: Tratam de figuras atuais ou atualizadas, tipos étnicos e tipos regionais, etc.: pessoas que se destacaram, no bem ou no mal, e que, popularizando-se na memória coletiva, tipos humanos, tipos étnicos ou tipos regionais, que aparecem na paisagem social. Bravura e Valentia: Contam as bravuras dos cangaceiros e dos amarelinhos que ninguém dá nada por eles, mas que são capazes de lutar e vencer homens fortes. Valentia, coronelismo, banditismo e jagunçagem, Lampião, Antônio Silvino, Corisco. Cidade e Vida Urbana: Trata da fixação de aspectos da vida urbana, descrição das cidades e dos Estados. Ciência: Trata do saber, do conhecimento de certas coisas que servem à condução da vida ou à dos negócios; dos conhecimentos adquiridos pelo estudo ou pela prática; da hierarquização, organização e síntese dos conhecimentos através de princípios gerais (teorias, leis, etc.) Contos: Folhetos que falam de onde vêm os contos populares, como os contos de fadas, Histórias de Trancoso, lendas, mitos e fábulas. Crime: Folhetos que tratam da violação a uma norma moral, da lei penal incriminadora. Ação ou omissão que se proíbe e se procura evitar, ameaçando-a com pena, porque constitui ofensa (dano ou perigo) a um bem jurídico individual ou coletivo. : Trata de atividades e modos de agir, costumes, tradições e instruções de um povo. Educação: Fala da educação como processo contínuo que orienta e conduz o indivíduo a novas descobertas, a fim de tomar suas próprias decisões, dentro de

43 42 suas capacidades. Esporte: Trata das formas de atividades físicas, formais ou informais, que visam à melhoria das capacidades físicas e mentais, fomentam as relações sociais, ou visam obter resultados na competição a todos os níveis. Erotismo: Nesses folhetos, não há intenção de ofender a moralidade pública. O poeta situa-se na objetividade ingênua própria da literatura de cordel. São folhetos que têm o órgão sexual masculino como principal temática, representado, simbolicamente, por muitos de seus apelativos usados no Nordeste, como banana, macaxeira, fumo, quiabo, linguiça, dentre outros. Feitiçaria: Trata das atividades de feiticeiros, de ações de bruxaria, sortilégio, malefício. Fenômeno Sobrenatural: Trata de fenômenos que não tenham uma causa natural, coisas malignas, mundo espiritual, fenômenos paranormais, espiritualidade. História: Folhetos que tratam de fatos históricos. Homossexualismo: Trata de experiências sexuais, afetivas e românticas, principalmente, entre pessoas do mesmo sexo. Humor: São cordéis com conteúdos cômicos, piadas. Intempéries: Folhetos que falam de fenômenos da natureza relacionados a secas, inundações, terremotos e outros, os quais podem ser vistos como castigo divino aos pecados dos homens. Do êxodo rural. Deslocamento de pessoas da zona rural (campo) para a zona urbana (cidades). O fenômeno ocorre quando os habitantes do campo visam obter condições de vida melhor. Justiça: Trata a justiça como princípio moral, prática de atos e/ou decisões que corrijam uma situação ou punam uma falta, de forma a beneficiar aqueles que fizeram por merecer ser beneficiados ou a punir aqueles que ofenderem física e/ou moralmente outra(s) pessoa(s). Meio Ambiente: Conjunto de unidades ecológicas que funcionam como um sistema natural sem a intervenção do homem, incluindo vegetação, animais, microorganismos, solo, rochas, atmosfera e fenômenos naturais. Poluição. Ecologia. Moralidade: Trata de normas, princípios e valores, segundo o qual são regulamentadas as relações mútuas entre os indivíduos ou entre estes e a comunidade, de tal maneira que estas normas, dotadas de um caráter histórico e social, sejam acatadas livre e, conscientemente, por uma convicção íntima e não de uma maneira mecânica, externa ou impessoal.

44 43 : Trata do término da vida de um organismo, como também ao estado desse organismo depois do evento. As alegorias comuns da morte são o Anjo da, a cor negra, ou o famoso túnel com luminosidade ao fundo. Peleja: São folhetos de criação, escritos, às vezes, em homenagem a um amigo poeta. Conta-nos os seus autores que imaginam de início, um encontro em casa de um fazendeiro (o desafio entre dois bambas ), encomendando de pronto o clássico clichê de madeira representando as figuras de dois cantadores sentados, dedilhando a viola em desafio, gravura comumente encontrada nas capas das publicações do gênero. : Trata do que se vê em políticas e refletem o desencanto do povo com falsas promessas de alguns dos seus representantes. Participação social enquanto possibilidade para o exercício da cidadania. Religião: Trata da difusão de ideias religiosas baseadas na tradição cristã, com histórias de Jesus ou da vida dos Santos da Igreja Católica. Romance: Fala de amor, de sofrimento, de príncipes, fadas e reinos encantados. Saúde.Doença: Trata do estado de completo bem-estar físico, mental e social. Distúrbios das funções de um órgão, da psique ou do organismo humano. Fonte: BUQUERQUE (2011, p. 256) Considerando as teorias apresentadas, iniciamos nossa pesquisa pela leitura e análise dos folhetos de cordel, o que possibilitou a identificação e extração das figuras que conduziram aos temas. Dos resultados, apresentamos apenas um exemplo para ilustrar as análises dos 112 (cento e doze) folhetos de cordel do poeta cearense.

45 44 Figura 1 - Análise dos folhetos de Cordel - Exemplo Fonte: Dados da pesquisa, Das análises realizadas dos (dois mil cento e oitenta e sete) folhetos de cordel, apresentamos, em gráficos, as Classes Temáticas por Estado brasileiro.

46 45 Gráfico 8 - Classes Temáticas do Estado de Alagoas Fonte: Dados da pesquisa, Gráfico 9 - Classes Temáticas do Estado do Amazonas Fonte: Dados da pesquisa, 2016.

47 46 Gráfico 10 - Classes Temáticas do Estado da Bahia Fonte: Dados da pesquisa, Gráfico 11 - Classes Temáticas do Estado do Ceará Fonte: Dados da pesquisa, 2016.

48 47 Gráfico 12 - Classes Temáticas do Distrito Federal Fonte: Dados da pesquisa, Gráfico 13 - Classes Temáticas do Estado do Espírito Santo Fonte: Dados da pesquisa, 2016.

49 48 Gráfico 14 - Classes Temáticas do Estado de Goiás Fonte: Dados da pesquisa, Gráfico 15 - Classes Temáticas do Estado do Maranhão Fonte: Dados da pesquisa, 2016.

50 49 Gráfico 16 - Classes Temáticas do Estado de Minas Gerais Romance Meio Ambiente Humor Esporte Contos Cidade e Vida Urbana Biografias e Personalidades Fonte: Dados da pesquisa, Gráfico 17 - Classes Temáticas do Estado do Mato Grosso Fonte: Dados da pesquisa, 2016.

51 50 Gráfico 18 - Classes Temáticas do Estado do Pará Fonte: Dados da pesquisa, Gráfico 19 - Classes Temáticas do Estado da Paraíba Fonte: Dados da pesquisa, 2016.

52 51 Gráfico 20 - Classes Temáticas do Estado de Pernambuco Fonte: Dados da pesquisa, Gráfico 21 - Classes Temáticas do Estado do Piauí Fonte: Dados da pesquisa, 2016.

53 52 Gráfico 22 - Classes Temáticas do Estado do Paraná Fonte: Dados da pesquisa, Gráfico 23 - Classes Temáticas do Estado do Rio de Janeiro Fonte: Dados da pesquisa, 2016.

54 53 Gráfico 24 - Classes Temáticas do Estado do Rio Grande do Norte Fonte: Dados da pesquisa, Gráfico 25 - Classes Temáticas do Estado do Rio Grande do Sul Fonte: Dados da pesquisa, 2016.

55 54 Gráfico 26 - Classes Temáticas do Estado de Rondônia Fonte: Dados da pesquisa, Gráfico 27 - Classes Temáticas do Estado de Santa Catarina Fonte: Dados da pesquisa, 2016.

56 55 Gráfico 28 - Classes Temáticas do Estado de São Paulo Saúde e Doença Religião Meio Ambiente História Esporte Educação Crime Ciência Bravura e Valentia Fonte: Dados de pesquisa, Gráfico 29 - Classes Temáticas do Estado de Sergipe Fonte: Dados da pesquisa, 2016.

57 56 Gráfico 30 - Classes Temáticas do Estado de Tocantins Fonte: Dados da pesquisa, Os Estados do Acre, Amapá, Mato Grosso do Sul e Roraima serão apresentadas as análises, pelo baixo número de Poetas e folhetos de cordel; e em seguida apresentamos um quadro resumo das maiores incidências das Classes Temáticas por Estado, o que atende ao nosso objetivo: Mapear tematicamente o território da Literatura de Cordel no Brasil.

58 57 Figura 2 - Classes Temáticas do Estado do Acre Fonte: Dados da pesquisa, 2016.

59 58 Figura 3 - Classes Temáticas do Estado do Amapá Fonte: Dados da pesquisa, 2016.

60 59 Figura 4 - Classes Temáticas do Estado do Mato Grosso do Sul Fonte: Dados da pesquisa, 2016.

61 60 Figura 5 - Classes Temáticas do Estado do Roraima Fonte: Dados da pesquisa, Quadro 3 - Mapeamento Temático da Literatura de Cordel no Brasil ESTADOS CLASSES TEMÁTICAS ACRE AGOAS AMAPÁ AMAZONAS HIA ARÁ DISTRITO FEDER ESPÍRITO SANTO GOIÁS CULTURA HISTÓRIA POLÍTICO E SOCI CULTURA MORIDADE MORIDADE PODER ROMAN POLÍTICO E SOCI BIOGRAFIAS E RSONIDADES MEIO AMBIENTE PODER POLÍTICO E SOCI PODER

62 61 MARANHÃO MINAS GERAIS MATO GROSSO MATO GROSSO DO SUL PARÁ PARAÍ PARANÁ AMBUCO PIAUÍ RIO DE JANEIRO RIO GRANDE DO NORTE RIO GRANDE DO SUL RONDÔNDIA RORAIMA SANTA CATARINA SÃO PAULO SERGI TOCANTINS Fonte: Dados da pesquisa, BIOGRAFIAS E RSONIDADES RELIGIÃO PODER RELIGIÃO ROMAN CONTO CULTURA POLÍTICO E SOCI POLÍTICO E SOCI CULTURA PODER CULTURA LEJA PODER PODER MEIO AMBIENTE MORIDADE POLÍTICO E SOCI MORIDADE CULTURA EROTISMO PODER BRAVURA E VENTIA EDUCAÇÃO POLÍTICO E SOCI EROTISMO Observamos, no Quadro e nos Gráficos acima, que a maior frequência foi nas classes temáticas Biografias e Personalidades, Bravura e Valentia, Conto,, Educação, Erotismo, História, Meio Ambiente, Moralidade, Peleja,, Político Social, Religião e Romance, cujos temas são os mais variados. Desde os que versam sobre temas de caráter ficcional, em geral aventuras ou histórias de amor, muitas delas herdadas de tradições europeias ou mesmo orientais, aos que versam sobre temas reais, de fatos do cotidiano do brasileiro. A Literatura Popular de Cordel, por suas temáticas mostra um Brasil eminentemente popular, veiculam mensagens, culturas, saberes e linguagens.

63 62 Entretanto, destacamos a classe temática com a maior frequência nos Estados do Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e São Paulo, conforme podemos observar também no Gráfico abaixo: Gráfico 31 - Folhetos de Cordéis analisados por Classes Temáticas Fonte: Dados da pesquisa, Temas e figuras A semântica discursiva da semiótica greimasiana tem como componente a tematização elementos abstratos presentes no texto - e de figurativização - elementos concretos presentes no texto - que revestem um esquema narrativo. As figuras do texto formam uma rede, uma trama e, para entender esta trama, é necessário conhecer primeiro o nível temático, que, como o nível figurativo, são palavras e expressões que apresentam traços comuns de significação e que podem ser agrupados. A classe é, por exemplo, segmentada em treze temas economia, revolução, política, poder, despotismo, governo, utopia, promessa, corrupção, ambição, eleição, política salarial e punição. Os vocábulos inflação, econômico, desemprego e economia figurativizam o tema economia, indicando a produção, distribuição e consumo de bens e serviços. O Brasil, ao

64 63 longo de sua história, foi marcado por sucessivas mudanças sociais, políticas e econômicas, devido à instabilidade monetária e de recessão, com altos índices de inflação, arrocho salarial e crescimento da dívida externa, apesar de algumas medidas econômicas terem sido tomadas, visando o controle da inflação e, consequentemente, a estabilização da economia. O vocábulo revolução figurativiza o tema revolução, designando movimentos de revolta contra um poder estabelecido. Os vocábulos engomado, vereador, enganando, políticos, constituinte e política figurativizam o tema política, designando a capacidade de organizar, dirigir e administrar Estados e Nações. Nos regimes democráticos, os governantes de um Estado ou Nação são eleitos pelo povo e, nos regimes ditatoriais, o povo é cerceado pelo poder de um indivíduo que se autoproclama, sendo ele civil ou militar. Os vocábulos manipular e poder figurativizam o tema poder, designando a faculdade de exercer autoridade sobre o outro, levando o a agir da forma desejada. Os vocábulos ditadura figurativiza o tema despotismo, designando uma forma de governo na qual o governante tem poder ilimitado sobre o povo. O período da política brasileira constituído pela ditadura militar, 1964 a 1985, em que os militares governaram o Brasil, foi caracterizado pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, perseguição política e repressão aos que eram contra o regime. Os vocábulos democracia, governamentais, governo, governar, guverná, presidente e presidenti figurativizam o tema governo, designando a liderança política de um Estado ou Nação. O vocábulo iludir figurativiza o tema utopia, caracterizada por uma utopia política, levando o povo a acreditar como sendo perfeitos para melhorar a sua qualidade de vida, os pacotes econômicos lançados pelo governo. Os vocábulos promessa, promessas, prometendo e prometeu figurativizam o tema promessa, designando o compromisso de executar algo em benefício de outro, principalmente, durante as eleições políticas, período em que os brasileiros são bombardeados com promessas dos mais variados tipos. Os vocábulos corrupto, corruptos, corruptores, petróleo, destruir, roubarem, destruírem, ufanarem, ladrão, rouba, roubar, roubo, superfaturamento, mensalinho, maracutaia, propinato, lava jato, ladroeira, falcatruas, fraude, corrompeu, corrupção,

65 64 mensalão, conchavos, propina figurativizam o tema corrupção, designando o uso ilegal do poder político e financeiro de alguns governantes ou políticos em benefício próprio. O vocábulo ganância figurativizam o tema ambição, caracterizando o desejo de determinadas pessoas em ter mais poder sobre o outro. Os vocábulos vota, reeleita, votação, eleitores, eleitor, votando, votar, vote, votarão, votou, eleição, eleições e eleitos figurativizam o tema eleição, designando o processo de escolha de determinadas pessoas para exercerem o poder soberano, concedido pelo povo através do voto. O vocábulo salário figurativiza o tema política salarial, caracterizando os sistemas de remuneração mínima estabelecida pela administração executiva de um Estado ou Nação. O vocábulo cassação e cassado figurativizam o tema punição, caracterizando um processo disciplinar quando alguém exerce uma prática ilícita ou inaceitável, no âmbito político.

66 65 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS Sem a pretensão de esgotar os estudos sobre a representação temática da literatura de cordel, observamos que Instituições is têm buscado alternativas para representar, organizar, recuperar e disseminar informações sobre Poetas Populares e sua produção. Contudo, o folheto de cordel, por suas características específicas, com múltiplos temas e expressivas formas de composição poética, merece um tratamento diferenciado na representação de seus dados. Considerando a dificuldade de acesso a produção total dos poetas analisados nesta pesquisa e a lacuna no que diz respeito ao registro memorialístico sobre o poeta e suas obras. Mapear tematicamente o território da Literatura de Cordel no Brasil, visando à continuidade de estudos temáticos para à expansão da classe de Literatura Popular nas Classificações Bibliográficas, foi um desafio em um estágio pós-doutoral. Porém, temos a convicção de que estamos mais próximos de atender aos parâmetros teóricos-conceituais da literatura de cordel e aos padrões de organização, armazenagem e recuperação de folhetos de cordel. Haja vista as Classes Temáticas propostas por Albuquerque (2011), consolidadas nesta pesquisa, considerando o corpus pesquisado e os procedimentos semânticos de tematização e figurativização que possibilitaram a análise. Evidenciamos que os temas depreendidos do que subjaz as figuras subordinadas e sob o controle de um contexto, fazem com que a indexação utilizando-se da semântica discursiva, como método, possibilitam minimizar a subjetividade neste processo e obter uma recuperação precisa. Em face desse entendimento, a presente pesquisa traz como resultado o mapeamento temático e territorial da Literatura de Cordel no Brasil. Cabe-nos, portanto, encaminhar mais um estudo a UDC Consortium, comprovando que a Literatura de Cordel nas classificações bibliográficas, não se insere na Classe de Literatura, mas no âmbito do folclore. Tal classificação é inconsistente quando se trata de um instrumento de controle de vocabulário, que representa a expressão da cultura popular, bem como dar continuidade aos estudos no projeto financiado pelo CNPq: Memória da cultura popular: poetas da literatura de cordel no Brasil, que além de mapear tematicamente o território da Literatura de Cordel no Brasil, visará à preservação da

67 66 memória da vida e obras dos poetas populares brasileiros; colaborando assim para as discussões promovidas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) para o registro do cordel como patrimônio cultural de natureza imaterial.

68 67 REFERÊNCIAS BUQUERQUE, M. E. B. C. Literatura popular de cordel: dos ciclos temáticos à classificação bibliográfica f. Tese (Doutorado)-Programa de Pós-graduação em Letras, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, COFORADO, D. F. X. Literatura oral e popular. Boitatá - Revista do GT de Literatura Oral e Popular da ANPOLL, Londrina, v. 1, n. 1, p , RLHO, C. R. S. Fazer semiótico: subsídios para exame do espaço concreto. Enc. Bibli: R. Eletr. Bibliotecon. Ci. Inf., Florianópolis, 2 número esp., p , 2º sem RROS, D. L. P. Teoria semiótica do texto. 4. ed. São Paulo: Ática, TISTA, M. F. B. M. O discurso semiótico. In: VES, E.; CHRISTIANO, M. E. (orgs.). Linguagem em foco. João Pessoa: Editora Universitária/Idéia, Do oral ao escrito: limites entre o romance oral e o folheto de cordel. Santa Barbara Portuguese Studies, Santa Barbara, v. 9, p. 1-10, BRUMES, K. R. O uso do termo cultura. Caminhos de Geografia, v. 7, n. 18, p , jun BURKER, P. popular na idade moderna. São Paulo: Companhia das Letras, Uma história social do conhecimento: de Gutemberg a Diderot. Rio de Janeiro: Zahar, CANCLINI, N. G. s híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo: EDUSP, CASCUDO, L. da C. Dicionário do folclore brasileiro. 10. ed. São Paulo: Global, Vaqueiros e cantadores. Porto Alegre: Globo, CHARTIER, R. popular : revisitando um conceito historiográfico. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 8, n. 16, p , CHAUI, M. e democracia: o discurso competente e outras falas. São Paulo: Moderna, CIVLERO, E. Lenguas en la CDU. em: < Acesso em: 02 jan COSTA, A. F. Classificações sociais. Leitura, Lisboa, v. 3, n. 2, p , out. 1977/abr COURTÉS, J. Introdução à semiótica narrativa e discursiva. Coimbra: Almedina, 1979.

69 68 DIÉGUES JÚNIOR, M. et al. Literatura popular em verso: estudos. Belo Horizonte: Itatiaia, FEANDES, F. Sobre o folclore. São Paulo: Hucitec, FIORIN, J. L. Elementos de análise do discurso. São Paulo: Contexto, ; SAVIOLI, F. P. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, ;. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, FONSECA, E. N. da. Apogeu e declínio das classificações bibliográficas. em: < Acesso em: 25 jan FOUCAULT, M. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, GAUDÊNCIO, S. M. Representação da informação de cibercordéis em blogs: uma análise sob a luz da semântica discursiva. João Pessoa, 230 f. Dissertação (Mestrado) Programa de Pós- Graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, GREIMAS, A. J.; COURTÉS, J. Dicionário de semiótica. São Paulo: Contexto, HJELMSLEV, L. Prolegômenos a uma teoria da linguagem. São Paulo: Perspectiva, LANGRIDGE, D. Classificação: abordagem para estudantes de biblioteconomia. Rio de Janeiro: Interciência, LUYTEN, J. M. O que é literatura de cordel. São Paulo: Brasiliense, MENEGAT, R. A epistemologia e o espírito do colecionismo. Episteme, Porto Alegre, n. 20, p. 5-12, jan./jun MENEZES, E. D. B. de. Das classificações temáticas da literatura de cordel: uma querela inútil. [S.l.: S.n.], 200?. em: < sia/ediatahy01c. html>. Acesso em: 18 jan MEYER, M. Autores de cordel. São Paulo: Abril l, O QUE é cordel. em: < Acesso em: 25 jan PAIS, C. T. Aspectos de uma tipologia dos universos de discurso. Revista Brasileira de Lingüística, São Paulo, v. 7, n.1, p , 1984.

70 69. Campos conceptuais, campos lexicais, campos semânticos - da cognição à semiose. Cadernos do CNLF - Léxico, semântica e lexicologia, ano 6, n. 7. Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p , Ensaios semióticos e lingüísticos. Petrópolis: Vozes, Literatura oral, literatura popular e discursos etno-literários. In: ESTUDOS em literatura popular. João Pessoa: Editora Universitária, REIRA, E. C.; BUFREM, L. S. Princípios de organização e representação de conceitos em linguagens documentárias. Enc. BIBLI: R. eletrônica de Bibl. Ci. Inform., Florianópolis, n. 20, 2º semestre de PIEDADE, M. A. R. Introdução à teoria da classificação. 2. ed. rev. e aum. Rio de Janeiro: Interciência, REVEL, J. A invenção da sociedade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, ROCHA, K. I. Semiótica discursiva: figuratividade literária. Rabiscos de Primeira, [S.l.], v. 4, p , mar SANTOS, J. L. dos. O que é cultura. São Paulo: Brasiliense, SANTOS, M. O retorno do território. In: SANTOS, M.; SOUZA, M. A. A. Território: globalização e fragmentação. São Paulo: Hucitec / Anpur, 1994, p SARAIVA, A. O início da literatura de cordel brasileira. In: ESTUDOS em literatura popular. João Pessoa: Editora UF, SILVA, O. P.; GANIM, F. Manual da CDU. Brasília: Briquet de Lemos, VICKERY, B. C. Classificação e indexação nas ciências. Rio de Janeiro: Brasilart, ZUMTHOR, P. A letra e a voz: a literatura medieval. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

71 70 PRODUÇÃO INTELECTU E ATIVIDADES ACADÊMICAS REIZADAS NO RÍODO 1 Projetos a) Memória da cultura popular: poetas da literatura de cordel no Brasil - Chamada CNPq/ MCTI Nº 25/ Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas (Coordenadora) 2 Organização de livro (E-book) a) GUADENCIO, S.M.; BUQUERQUE, M.E.B.C. Criação intelectual na comunicação científica: reflexões e orientações. Mossoró - : Edufersa, p. ( 3 Capítulo de livro a) GUADENCIO, S. M.; BUQUERQUE, M. E. B. C.; LEITE, R. A. REFLEXÕES EM DIREITO AUTOR: UM OLHAR EM TOO DA PROTEÇÃO INTELECTU UNIVERSITÁRIA. In: Sale Mário Gaudêncio; Maria Elizabeth Baltar Carneiro de Albuquerque (Orgs.). Criação intelectual na comunicação científica: reflexões e orientações. Mossoró - : Edufersa, p ( 4 Artigos completos publicados em periódicos a) GUADENCIO, S. M.; DIAS, G. A.; BUQUERQUE, M. E. B. C. Direito do poeta na literatura de cordel. TransInformação, v. 27, p , b) GONCVES, E. F.; BUQUERQUE, M. E. B. C. Arquivo pessoal e fotografias: lugar de construção fotoautobiográfica. Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação e Biblioteconomia, v. 10, p , c) SOUSA, M. A.; BUQUERQUE, M. E. B. C. Informação étnico-racial: proposta de glossário sob a égide da Semântica Discursiva. Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação e Biblioteconomia, v. 10, p , d) BUQUERQUE, M. E. B. C.; KOSHI, N. Y. A cultura dos cordéis: mapeamento temático e territorial no Brasil. Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação e Biblioteconomia, v. 10, p , e) BUQUERQUE, M. E. B. C.; FREIRE, B. M. J.; GUADENCIO, S. M. Memória de poetas populares na internet: Uso da plataforma wordpress na preservação e acesso a

72 71 artefatos poéticos da literatura de cordel brasileira. Liinc em Revista, v. 11, p , f) REIRA, A. R.; BUQUERQUE, M. E. B. C. LISTA DE AUTORIDADES SOBRE CONTROLE EXTEO: UMA PROPOSTA DE CONTROLE DE VOCABULÁRIO. Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação e Biblioteconomia, v. 10, p , g) TABOSA, H. R.; CARDOSO, C. C. C. G.; BUQUERQUE, M. E. B. C. LINGUAGENS DOCUMENTÁRIAS E OS SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA: ESTUDO DE PROPOSTAS DE EXPANSÃO E AMPLIAÇÃO DA CDD E DA CDU. Biblionline (João Pessoa), v. 11, p , h) BUQUERQUE, M. E. B. C.; SOUSA, M. R. F.; GUIMARÁES, I. J. B. ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO E ASSIBILIDADE PARA USUÁRIOS DEFICIENTES VISUAIS EM BIBLIOTECAS, ARQUIVOS, MUSEUS E WEB. Biblionline (João Pessoa), v. 11, p , Trabalhos publicados em anais de eventos (completo) a) SOUSA, M. A.; BUQUERQUE, M. E. B. C. Informação étnico-racial: proposta de glossário sob a égide da semântica discursiva. In: XVI ENANCIB, 2015, João Pessoa -. XVI ENANCIB, v. 1. p Trabalhos publicados em anais de eventos (resumo expandido) a) REIRA, A.R.; BUQUERQUE, M. E. B. C. VOCABULÁRIO SOBRE CONTROLE EXTEO: proposta de uma lista de autoridades de assuntos. In: XVI ENANCIB, 2015, João Pessoa -. Anais do XVI Enancib, v. 1. p Apresentações de Trabalho a) BUQUERQUE, M. E. B. C. O cordel como fonte de informação (Apresentação de Trabalho/Conferência ou palestra). b) BUQUERQUE, M. E. B. C. Na memória da tradição: informação sobre vida e obra de poetas populares brasileiros (Apresentação de Trabalho/Conferência ou palestra). c) SOUSA, M. A.; BUQUERQUE, M. E. B. C. Informação étnico-racial: proposta de glossário sob a égide da semântica discursiva (Apresentação de Trabalho/Outra). d) REIRA, A.R.; BUQUERQUE, M. E. B. C. Vocabulário sobre Controle Externo: proposta de uma lista de autoridades de assuntos (Apresentação de Trabalho/Outra).

73 72 e) RODRIGUES, M. P.; BUQUERQUE, M. E. B. C.; FREIRE, B. M. J. Memorial Jackson do Pandeiro/: relato de experiência no processo de representação descritiva da informação museal (Apresentação de Trabalho/Comunicação). f) BUQUERQUE, M. E. B. C. O mapa da poesia popular no Brasil (Apresentação de Trabalho/Conferência ou palestra). g) BUQUERQUE, M. E. B. C. Mapeamento temático da Literatura de Cordel (Apresentação de Trabalho/Conferência ou palestra). 8 Trabalhos técnicos a) BUQUERQUE, M. E. B. C. Avaliação artigo da Biblionline b) BUQUERQUE, M. E. B. C. Avaliação de dois artigos submetidos à Informação & Sociedade: estudos c) BUQUERQUE, M. E. B. C. Avaliação de artigo no periódico Informações@Profissões d) BUQUERQUE, M. E. B. C. III Congresso Brasileiro de Organização e Representação do Conhecimento e) BUQUERQUE, M. E. B. C. Avaliação de artigos submetidos à Informação & Sociedade: Estudos f) BUQUERQUE, M. E. B. C. Avaliação de artigo submetido à Ciência da Informação em Revista g) BUQUERQUE, M. E. B. C. Avaliação de artigos submetidos ao XVI ENANCIB h) BUQUERQUE, M. E. B. C. Artigos submetidos ao XII CINFORM i) BUQUERQUE, M. E. B. C. Artigos submetidos ao III Congresso Brasileiro de Organização e Representação do Conhecimento (ISKO-Brasil) j) BUQUERQUE, M. E. B. C. Artigo submetido à Informação & Informação k) BUQUERQUE, M. E. B. C. Avaliação de artigo submetido à Biblionline l) BUQUERQUE, M. E. B. C. Coordenadora da Comissão Pós-Enancib no XVI Enancib m) BUQUERQUE, M. E. B. C. Coordenadora da Comissão de Publicações no XVI Enancib

74 73 n) BUQUERQUE, M. E. B. C. Participação na Comissão de Publicações no XVI Enancib o) BUQUERQUE, M. E. B. C. Participação da Comissão Pós-Enancib no XVI Enancib p) BUQUERQUE, M. E. B. C. Avaliadora Ad Hoc do livro O Romanceiro no Brasil Participação em bancas de trabalhos de conclusão a) BUQUERQUE, M. E. B. C.; PINHO, F. A.; CORREIA, A. E. G. C. Participação em banca de Charlene Maria dos Santos. Percurso temático e figurativo na literatura de cordel Dissertação (Mestrado em Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação) - Universidade Federal de Pernambuco. b) BUQUERQUE, M. E. B. C.; NEVES, D. A. B.; KOSHI, N. Y. Participação em banca de Adriana Rangel Pereira. Vocabulário sobre controle externo: proposta de uma lista de autoridades de assuntos Dissertação (Mestrado em Programa de Pós- Graduação em Ciência da Informação) - Universidade Federal da Paraíba. c) FREIRE, B. M. J.; BUQUERQUE, M. E. B. C.; OLIVEIRA, H. P. C.; SANTOS, Z. D. M. M. Participação em banca de Suellen Barbosa Galdino. Bico de Pena: escrita de si de Nivalson Miranda Dissertação (Mestrado em Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação) - Universidade Federal da Paraíba. d) BUQUERQUE, M. E. B. C.; NEVES, D. A. B.;, F. M. Participação em banca de Maria Antonia de Sousa. Informação étnico-racial: uma proposta de glossário sob a égide da semântica discursiva Dissertação (Mestrado em Programa de Pós- Graduação em Ciência da Informação) - Universidade Federal da Paraíba. e) NEVES, D. A. B.; BUQUERQUE, M. E. B. C.; FUJITA, M. S. L.; VARELA, A. V. Participação em banca de Ana Virgínia Chaves de Melo. Competência informacional e metacognição: convergências possíveis na construção de competências de acesso e uso da informação Exame de qualificação (Doutorando em Ciência da Informação) - Universidade Federal da Paraíba. f) BUQUERQUE, M. E. B. C.; NEVES, D. A. B.; KOSHI, N. Y. Participação em banca de Adriana Rangel Pereira. Vocabulário sobre controle externo: proposta de uma lista de autoridade de assuntos Exame de qualificação (Mestrando em Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação) - Universidade Federal da Paraíba. g) FREIRE, B. M. J.; BUQUERQUE, M. E. B. C.; LOUREIRO, M. L. N. M. Participação em banca de Marisa Pires Rodrigues. Nas malhas do arquivo pessoal: o legado artístico de Rossini Perez Exame de qualificação (Mestrando em Programa de Pós- Graduação em Ciência da Informação) - Universidade Federal da Paraíba.

75 74 h) PINHO, F. A.; BUQUERQUE, M. E. B. C.; CORREIA, A. E. G. C. Participação em banca de Charlene Maria dos Santos. Percurso temático e figurativo na literatura de cordel Exame de qualificação (Mestrando em Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação) - Universidade Federal de Pernambuco. i) S.FILHO, J. A.; MOREIRA, E. G.; BUQUERQUE, M. E. B. C. Participação em banca de Aniely Walesca Oliveira Santiago.A canção de Rolando na literatura de cordel Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras - Francês) - Universidade Federal da Paraíba. 10 Participação em eventos, congressos, exposições e feiras a) Seminário Diálogo Público - Transparência e boas práticas nos Conselhos de Fiscalização Profissional (Seminário). b) Encontro de Mobilização em prol do Registro da Literatura de Cordel e do Repente como Patrimônio l do Brasil. Mapeamento Temático da Literatura de Cordel (Encontro). c) XVI Encontro Nacional de Pesquisa em Pós-Graduação em Ciência da Informação. INFORMAÇÃO ÉTNICO-RACI: PROPOSTA DE GLOSSÁRIO SOB A ÉGIDE DA SEMÂNTICA DISCURSIVA (Encontro). d) XVI Encontro Nacional de Pesquisa em Pós-Graduação em Ciência da Informação. VOCABULÁRIO SOBRE CONTROLE EXTEO: proposta de uma lista de autoridades de assuntos (Encontro). 11 Orientações e supervisões em andamento a) Theresa Cynthia Miranda Souza. Representação Descritiva de Documentos Especiais com Objetos Tridimensionais. Início: Dissertação (Mestrado em Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação) - Universidade Federal da Paraíba. (Orientador). b) Sueleem Vieira Brito. Análise dos catálogos online das bibliotecas do Nordeste que utilizam o SIGAA. Início: Dissertação (Mestrado em Programa de Pós- Graduação em Ciência da Informação) - Universidade Federal da Paraíba. (Orientador). 12 Orientações e supervisões concluídas a) Adriana Rangel Pereira. VOCABULÁRIO SOBRE CONTROLE EXTEO: proposta de uma lista de autoridades de assuntos Dissertação (Mestrado em Programa de

76 75 Pós-Graduação em Ciência da Informação) - Universidade Federal da Paraíba. Orientador: Maria Elizabeth Baltar Carneiro de Albuquerque. b) Maria Antonia de Sousa. Informação étnico-racial: uma proposta de glossário sobre a égide da semântica discursiva Dissertação (Mestrado em Programa de Pós- Graduação em Ciência da Informação) - Universidade Federal da Paraíba. Orientador: Maria Elizabeth Baltar Carneiro de Albuquerque. 13 Prêmio a) Recebeu o Diploma de Honra ao Mérito l da Academia de Cordel do Vale do Paraíba (2016). 14 Participações em atividades ligadas ao cordel a) Instauração da Academia do Vale do Paraíba Itabaiana -

77 76 b) Plenária da Academia de Cordel do Vale do Paraíba João Pessoa (Palestra) c) Homenagem ao Poeta Chico Pedrosa João Pessoa

78 77 d) Feira do Livro de Mossoró Mossoró (Palestra) e) Sarau Poético Poeta Marcelo Soares João Pessoa

79 78 f) Lançamento do livro do Poeta Arievaldo Viana João Pessoa g) Seminário do Verso Popular IPHAN - Crato (Palestra)

80 ANEXO - PRODUÇÃO INTELECTU E ATIVIDADES ACADÊMICAS REIZADAS NO RÍODO - DOCUMENTAÇÃO 79

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Dados internacionais de catalogação Biblioteca Curt Nimuendajú

Dados internacionais de catalogação Biblioteca Curt Nimuendajú Catalogação: Cleide de Albuquerque Moreira Bibliotecária/CRB 1100 Revisão: Elias Januário Revisão Final: Karla Bento de Carvalho Consultor: Luís Donisete Benzi Grupioni Projeto Gráfico/Diagramação: Fernando

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