... Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Urbano Universidade Federal de Pernambuco
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- Felipe Philippi Garrau
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1 Prgrama de Pós-graduaçã em Desenvlviment Urban Universidade Federal de Pernambuc TEORIA DO PLANEJAMENTO E DA GESTÃO URBANA EMENTA DA DISCIPLINA: A disciplina se prpõe analisar quadr de planejament e gestã urbana n Brasil a partir da cmpreensã da estruturaçã d espaç nacinal sb uma perspectiva ds prcesss de divisã internacinal e territrial d trabalh. Através de uma abrdagem histórica, apiada em intérpretes clássics das relações Estad e Sciedade brasileira, busca-se demnstrar s graus de dependência geplítica e cm esta influencia diretamente nas frmas de planejament e gestã resultantes. 2º Semestre 2017 Prfessra: Cristina Arauj I OBJETIVOS A disciplina pretende estabelecer um quadr cnceitual que permita cmpreender a estruturaçã e prduçã d espaç urban n Brasil a partir d estud de autres clássics que refletem sbre as relações entre Estad e Sciedade brasileirs. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Entender as causas da frmaçã de um Estad patrimnialista, clientelista e estamental; Cmpreender a prblemática urbana cm decrrente da prblemática scial; Avaliar Estad brasileir a partir da sua relaçã cm a geplítica internacinal; Perceber s entraves a prcess de livre acumulaçã e desenvlviment capitalista; Discutir s caminhs pssíveis para a efetivaçã d planejament urban, na figura d Estad, cm principal agente reguladr ds prcesss e estruturaçã d espaç urban visand desenvlviment scial, ecnômic e ambiental. II - METODOLOGIA E AVALIAÇÃO O curs fi rganizad para crrer em 6 encntrs para estud de 9 bras cmpreensivas d bjet de estud. Cada aula cmpreenderá estud extensiv da bra referenciada a partir da apresentaçã em frma de seminári pel(s) alun(s) respnsáveis. A rganizaçã d seminári deverá cntemplar s principais aspects, pr capítul, desenvlvids pel autr, referenciand-se inclusive, as páginas quand huver citações. Para cada bra, grup de aluns da disciplina fará exercíci, cm auxíli da prfessra, em estabelecer uma síntese crítica, buscand-se sempre, a reflexã para mment presente e sua relaçã cm desenvlviment urban. A avaliaçã cnsiderará a participaçã em sala de aula, ns semináris prgramads e n trabalh final da disciplina; 1
2 Prgrama de Pós-graduaçã em Desenvlviment Urban Universidade Federal de Pernambuc O trabalh final cnsiste numa mngrafia de até 4 laudas refletind sbre a relaçã entre planejament urban e a cnstruçã plítica e scial d País: qual a cnsequência para as cidades? Entrega em 23/11/17. III - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRESSER-PEREIRA, Luiz Carls. A cnstruçã plítica d Brasil: sciedade, ecnmia e Estad desde a Independência. Sã Paul, Editra 34, p. CHAUI, Marilena. O que é idelgia. 9ª reimpressã. Cleçã Primeirs Passs. Sã Paul: Brasiliense, p. FERNANDES, Flrestan. Sciedade de classes e subdesenvlviment. 5ª ediçã. Sã Paul: Glbal, p. FURTADO, Cels. Raízes d subdesenvlviment. Ri de Janeir : Civilizaçã Brasileira, p. HOLANDA, Sérgi Buarque. Raízes d Brasil. 26ª ediçã. Sã Paul: Cmpanhia das Letras, p. OLIVEIRA, Francisc. Crítica à razã dualista rnitrrinc. 3ª reimpressã. Sã Paul, Bitemp, p. PRADO JÚNIOR, Cai. História Ecnômica d Brasil. 47ª reimpressã. Sã Paul: Brasiliense, p. SINGER, André. Lureir, Isabel. As cntradições d lulism: a que pnt chegams? Sã Paul: Bitemp, p. SOUZA, Jessé. A tlice da inteligência brasileira: u cm país se deixa manipular pela elite. Sã Paul: Leya, p. IV. PROGRAMAÇÃO DO CURSO AULA 1: 17/08 (9 12h) Apresentaçã ds aluns Apresentaçã d prgrama e prpsta d curs Distribuiçã das atividades Aprximaçã cm a temática: que está acntecend cm Brasil e seu reflex nas cidades brasileiras? 2
3 AULA 2: 24/08 (9 12h) O QUE É IDEOLOGIA? OBRA Prgrama de Pós-graduaçã em Desenvlviment Urban Universidade Federal de Pernambuc CHAUI, Marilena. O que é idelgia. 9ª reimpressã. Cleçã Primeirs Passs. Sã Paul: Brasiliense, p. Apresentaçã pela prfessra. AULA 3: 31/08 (9 12h) RAÍZES DO BRASIL Pdems dizer que de lá ns vei a frma atual de nssa cultura; rest fi matéria que se sujeitu mal u bem a essa frma (Hlanda, 2006:40) HOLANDA, Sérgi Buarque. Raízes d Brasil. 26ª ediçã. Sã Paul: Cmpanhia das Letras, p. AULA 4: 14/09 (9 12h) HISTÓRIA ECONÔMICA DO BRASIL A decisã firme de um pv é mais frte que qualquer pder gvernamental (Prad Júnir, 2006:59) Em suma, nã é cm empreendiments imperialistas que pdems cntar para um real desenvlviment. A cntrári desse desenvlviment, que s empreendiments imperialistas determinam na atual cnjuntura brasileira, é uma defrmaçã e amesquinhament d que deveria ser nss prcess de industrializaçã. E representam assim um refrçament d sistema clnial que é principal respnsável pelas nssas deficiências, limitand desenvlviment as acanhads hrizntes daquele sistema (Prad Júnir, 2006:330) PRADO JÚNIOR, Cai. História Ecnômica d Brasil. 47ª reimpressã. Sã Paul: Brasiliense,
4 AULA 5: 21/09 (9 12h) Prgrama de Pós-graduaçã em Desenvlviment Urban Universidade Federal de Pernambuc RAÍZES DO SUBDESENVOLVIMENTO As relações entre subdesenvlviment e dependência externa, bservadas d ângul ds efeits d prgress tecnlógic, sã pnt de partida de uma linha de reflexã que ns permitirá tentar uma explicaçã geral para s dis fenômens (Furtad, 2003:7) FURTADO, Cels. Raízes d subdesenvlviment. Ri de Janeir : Civilizaçã Brasileira, p. AULA 6: 28/09 (9 12h) SOCIEDADE DE CLASSES E SUBDESENVOLVIMENTO A revluçã burguesa e capitalism só cnduzem a uma verdadeira independência ecnômica, scial e cultural quand, atrás da industrializaçã e d cresciment ecnômic, exista uma vntade nacinal que se afirme cletivamente pr meis plítics, e tme pr seu bjetiv suprem a cnstruçã de uma sciedade nacinal autônma (Fernandes, 2008:155) FERNANDES, Flrestan. Sciedade de classes e subdesenvlviment. 5ª ediçã. Sã Paul: Glbal, p. AULA 7: 05/10 (9 12h) CRÍTICA À RAZÃO DUALISTA O ORNITORRINCO Cm é rnitrrinc? Altamente urbanizad, puca frça de trabalh e ppulaçã n camp, dunque nenhum resídu pré-capitalista; a cntrári, um frte agrbusiness. (...)Uma estrutura de serviçs muit diversificada numa pnta, quand ligada as estrats de altas rendas, a rigr, mais stensivamente perduláris que sfisticads; nutra, extremamente primitiva, ligada exatamente a cnsum ds estrats pbres (Oliveira, 2011: ) OLIVEIRA, Francisc. Crítica à razã dualista rnitrrinc. 3ª reimpressã. Sã Paul, Bitemp, p. 4
5 AULA 8: 19/10 (9 13h) Prgrama de Pós-graduaçã em Desenvlviment Urban Universidade Federal de Pernambuc A CONSTRUÇÃO POLÍTICA DO BRASIL Mas está lnge, muit lnge, da demcracia ds snhs de cada brasileir. Prque s plítics eleits estã lnge de ter s padrões mrais e espírit republican que seria razável esperar deles. Prque a grande mídia é cntrlada pr empresáris liberais d pnt de vista ecnômic e dependentes d pnt de vista nacinal. (...) Prque a demcracia brasileira ainda é uma demcracia de elites... (Bresser-Pereira, 2014:403) BRESSER-PEREIRA, Luiz Carls. A cnstruçã plítica d Brasil: sciedade, ecnmia e Estad desde a Independência. Sã Paul, Editra 34, Aula 9: 26/10 (9 12h) A TOLICE DA INTELIGENCIA BRASILEIRA A realidade scial nã é visível a lh nu, que significa que mund scial nã é transparente as nsss lhs. Afinal, nã sã apenas s músculs ds lhs que ns permitem ver, existem ideias dminante, cmpartilhadas e repetidas pr quase tds, que, na verdade, selecinam e distrcem que s lhs veem, e escndem que nã deve ser vist (Suza, 2015:9) SOUZA, Jessé. A tlice da inteligência brasileira: u cm país se deixa manipular pela elite. 47ª reimpressã. Sã Paul: Leya, p. Aula 10: 9/11 (9 12h) AS CONTRADIÇOES DO LULISMO: A QUE PONTO CHEGAMOS? Caberá às nvas gerações fazer a crítica justa d realizad nessa mdulaçã para que se pssa avançar rum a um hriznte de menr exclusã e mais cidadania. Se esse livr ajudar em alguma medida, terá cumprid seu papel (Singer, Lureir; 2016:9) SINGER, André. Lureir, Isabel. As cntradições d lulism: a que pnt chegams? Sã Paul: Bitemp, p. 5
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