Análise semanal de Mercado. EURUSD: Salários norte-americanos são o indicador a seguir

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1 EURUSD: Salários norte-americanos são o indicador a seguir O EURUSD teve mais uma semana de quedas, o que pode parecer incoerente se só olharmos para os indicadores do emprego que foram divulgados na sexta-feira (abaixo do esperado), mas é o crescimento dos salários para onde devemos olhar. O Average Hourly Earnings do último mês foi revisto em alta de 0,2% para 0,3%, o que aliado ao facto de se estar a criar menos emprego sugere que o mercado de trabalho norte-americano está de facto a chegar a um ponto de saturação. Isto reforça a expectativa de que vão ocorrer mais subidas de taxas de juro ao longo do ano. O par mantém o movimento negativo iniciado na semana passada mas está-se a aproximar de um suporte relevante de médio-prazo, entre os 1,0500 e os 1,0525, que consideramos que pode evitar mais quedas. Referência técnica: Suporte de médio-prazo entre os 1,0500 e os 1,0525.

2 DAX: Máximos de 2015 revelam a sua importância Na semana passada apontámos que os máximos do DAX registados durante 2015 iam representar uma resistência importante a novas subidas. Durante esta semana, o índice deslizou ligeiramente abaixo desses máximos, voltando a quebrar em baixa a linha de tendência ascendente formada ao longo dos últimos dois meses. Esta quebra da linha de tendência reforça a nossa análise, sendo agora mais provável que se assista a uma lateralização do índice ao longo das próximas semanas. O aproximar das eleições francesas (dentro de duas semanas) vai provavelmente levar a ainda menos volatilidade, a não ser que Marie Le Pen consiga ganhar popularidade nas sondagens que forem divulgadas ao longo das próximas duas semanas. Referência técnica: Máximos de 2015, um pouco abaixo dos pontos são uma forte resistência a novas subidas, pelo menos até aos resultados das eleições francesas.

3 AUDJPY: Queda do preço do minério de ferro e as crescentes tensões geopolíticas pressionam este par asiático O dólar australiano está a ser penalizado pela queda acentuada do minério de ferro, que desvalorizou 7% na sexta-feira passada. Os inventários recorde nos portos chineses, a política monetária contraccionista da China e a produção esperada dos investimentos realizados recentemente por várias empresas de mineração são os principais motivos de preocupação. Na sexta-feira passada, o governo australiano publicou um relatório trimestral, onde prevê um recuo do preço da matéria-prima. Algumas estimativas consideram que a desvalorização de 1$ no preço do minério de ferro tem um impacto negativo de $70 milhões por ano no orçamento público da Austrália. Por seu turno, o iene está a ser impulsionado pela menor apetência pelo risco, à medida que as tensões geopolíticas se agudizam na Coreia e no Médio Oriente e nos aproximamos das eleições em França. Referência técnica: O AUD é um dos instrumentos mais líquidos para negociar China e está a ganhar interesse para os traders. O próximo suporte relevante é a média móvel simples de 200 dias. A quebra em baixa do canal ascendente reforça a tendência baixista.

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