TERCEIRIZAÇÃO NO CONTEXTO DA REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA NO BRASIL: impactos sobre os trabalhadores e inflexões na organização sindical

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "TERCEIRIZAÇÃO NO CONTEXTO DA REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA NO BRASIL: impactos sobre os trabalhadores e inflexões na organização sindical"

Transcrição

1 1 TERCEIRIZAÇÃO NO CONTEXTO DA REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA NO BRASIL: impactos sobre os trabalhadores e inflexões na organização sindical Marlene Corrêa Torreão 1 Resumo: O artigo discute fundamentalmente acerca da terceirização no atual contexto da reestruturação produtiva no Brasil sob a orientação neoliberal. Dá indicações dos impactos dessa estratégia sobre o trabalhador a partir da análise da terceirização como uma prática que tem sido traduzida no Brasil, centrada principalmente na redução de custos com o uso da força-de-trabalho e desmobilização da organização sindical. Palavras-chave: terceirização, reestruturação produtiva, impactos sobre o trabalhador. Abstract: The article argues basically concerning the tercetion in the current context of the productive reorganization in Brazil under the neoliberal orientation. Of the indications of the impacts of this strategy on the worker from the analysis of the tercetion an practical one that she has been translated in Brazil, centered mainly in the reduction of costs with the use of the force-of-work and demobilization of the syndical organization. Key words: Tercetion, productive reorganization, impacts on the worker. 1 Mestranda. Universidade Federal do Maranhão. marlenetorreao@yahoo.com.br

2 2 I. INTRODUÇÃO A terceirização, processo que vem sendo amplamente adotado no Brasil e no mundo, notadamente por grandes e médias empresas privadas, mas que também se estende aos serviços públicos, é uma forma de trabalho que surgiu desde o aparecimento das grandes fábricas nas sociedades pré-capitalistas de organização da produção. Suas formas mais recorrentes utilizadas nas atividades em que a indústria têxtil mais se desenvolvia na época (século XVIII) eram: o trabalho a domicílio onde os trabalhadores utilizavam seus próprios instrumentos de trabalho pagos por produção encomendada; o trabalho autônomo que ocorria em geral sem contrato formal de trabalho; e as redes de subcontratação constituídas por pequenas empresas bem organizadas, geralmente de artesões com ofícios específicos, que conforme a quantidade de trabalho transferiam parte da produção para terceiros. Esse tipo de gestão do trabalho nunca deixou de existir, ao contrário, desde a década de setenta do século (XX) com as transformações em torno da organização da produção, que há sua visibilidade, tornando-se uma prática justificada pelas empresas como parte do chamado processo de descentralização produtiva, inscrita no âmbito das saídas à crise e reestruturação do capitalismo em escala mundial. Entretanto, é a partir dos anos 90, que a terceirização é intensificada e generalizada no Brasil, associada a um processo centrado muito mais em resolver os problemas conjunturais das empresas, que modernizar suas atividades, através da intensificação da exploração sobre os trabalhadores, redução do emprego e precarização das relações de trabalho. (DELGADO, 1994, p.112) O foco principal deste trabalho consiste em refletir sobre os impactos dessa estratégia sobre os trabalhadores, no tange as condições de trabalho, à fuga da legislação trabalhista e ao esfacelamento das formas de organização da ação sindical. II. REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA NO BRASIL: com enfoque para a implementação da terceirização e seus impactos sobre os trabalhadores

3 3 Particularmente no Brasil, o processo de reestruturação produtiva, a partir da chamada acumulação flexível, terá seus primeiros indícios na passagem dos anos 70 para os anos 80, com a implantação dos Círculos de Controle de Qualidade. Entretanto, é somente a partir dos anos 90, com a abertura dos mercados que há um aprofundamento no Brasil desse processo, sobretudo a partir da adoção de duas práticas: dos programas de qualidade total e as estratégias de terceirização. Sobre os Programas de Qualidade convém assinalar, que a principal mudança entre as primeiras experiências implantadas nos anos 70, para os programas praticados nos anos 90, é que além de adquirem um caráter epidêmico (por se espalham com rapidez na produção industrial) eles são muito mais ideológicos, sendo marcados essencialmente pela introdução de treinamentos cujo objetivo principal é o convencimento do trabalhador. Como reforça Leite (2003, p. 81): Na realidade, boa parte do esforço empresarial direcionado ao treinamento destinava-se a programas comportamentais ou motivacionais, que se caracterizam basicamente pela preocupação em despertar nos trabalhadores uma postura cooperativa com relação às estratégias gerenciais. O caráter disciplinador de tais programas era, portanto, evidente e estava presente mesmo nos casos em que os conteúdos relacionados às atitudes vinham mesclados com ensinamentos técnicos ou operacionais. Estes programas buscam o envolvimento e a cooperação dos trabalhadores através dos comitês e círculos funcionais, exigindo uma mudança de postura do trabalhador de ser solidário e participativo. Lima (1996, p.181) explicita que os grupos de melhoria tem se constituído em uma prática de gestão participativa mais disseminada na década de noventa, correspondendo a uma reedição, das experiências pioneiras dos CCQs que despontaram no Brasil nos anos oitenta. Através de incentivos, acréscimos de salários, estabilização no emprego, o trabalhador é motivado a seguir e interiorizar as metas e os objetivos da empresa, tendo que se preocupar e responsabilizar com a qualidade, desperdício e aumento de produtividade. Nesse sentido, tem-se observado, especialmente nas empresas com programas avançados de qualidade, uma maior disposição de se reduzirem as altas taxas de rotatividade da força de trabalho e de se evitarem as demissões em massa, pelo menos dos trabalhadores mais comprometidos com tais programas. (LIMA, 1996, p. 177)

4 4 É a busca da participação e convencimento do trabalhador quanto às vantagens da cultura da qualidade. Ao nível do discurso, a invocação por parte do empresariado à participação dos trabalhadores nos programas de qualidade se configura na verdade numa incorporação individual dos trabalhadores, no intuito de excluir todo e qualquer canal de representação de seus interesses enquanto categoria social. (LEITE, 2003, p. 83) De modo geral o que importa-nos destacar é que tais programas emergem favorecendo a desintegração da força de trabalho e dispersão dos trabalhadores. Esta desintegração tem se tornado ainda mais visível, com a implementação dos processos de terceirização pelo esfacelamento e fragmentação do coletivo dos trabalhadores que se espalham pelas empresas fornecedoras, o que rebate diretamente sobre as possibilidades de organização sindical. (DELGADO, 1994, p. 113) A terceirização é uma estratégia empresarial que transfere algumas atividades que anteriormente eram feitas no interior das empresas para fora da mesma, eximindo-se a empresa dos salários e encargos trabalhistas antes pagos a funcionários internos. No Brasil, a tendência à terceirização se acelerou significativamente a partir de 1990, centrado muito mais na exploração da força de trabalho e na quebra material de sua constituição como força antagônica à ordem do capital e menos em inovações tecnológicas como se verificam nos países centrais. (ABREU, 2003, p.08) É igualmente verdade que na maioria dos países e, especialmente no Brasil, (a terceirização) tem efeitos negativos, em termos de emprego, das condições de trabalho e da organização sindical, reforçando os componentes de exploração e de controle da força-detrabalho contidos nessa estratégia. (LIMA,1996, p.170) O Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) reconhece que em nosso país a terceirização não deixa de trazer sérios problemas para os trabalhadores e tem recorrido a todas as principais formas de trabalho precário: a) subcontratação de mão-de-obra; b) contrato temporário; c) contratação de mão-de-obra por empreiteiras; d) trabalho a domicílio; e) trabalho por tempo parcial; f) trabalho sem registro em carteira. O que se observa, portanto, é uma flexibilização de direitos trabalhistas. (Diesse) Segundo dados do mesmo Instituto, é possível identificar que no ambiente das terceiras há também uma maior exploração do uso da força-de-trabalho, com maiores

5 5 jornadas através da intensidade do ritmo de trabalho e maior concentração de tarefas e responsabilidades. Há casos em que os funcionários das subcontratadas acabam assumindo funções dentro da empresa contratante, para as quais não foram contratados, sem qualquer correspondência em termos salariais ou de direitos (DRUCK, 1999, p. 137). Os trabalhadores, na maioria das vezes, são levados a recorrem a horas extras e trabalho em fins de semana para cumprirem com a produção encomendada, exigidas geralmente em prazos muito curtos de entrega. Isso acontece, pois os ganhos reais dos trabalhadores terceirizados correspondem ao montante dos serviços prestados, ou seja, não se pautam pelo tempo de trabalho como o trabalhador assalariado. Nesta situação, os trabalhadores terceirizados tendem a trabalhar mais, na ânsia de ganhar o suficiente para sustentar o padrão usual de vida. (SINGER, 2003, p. 30) De acordo com Blanco (1994, p. 76) o aumento da jornada de trabalho verificado nas empresas subcontratadas tem causado danos aos trabalhadores. Exemplo disso: Está o exagero de toques por hora dos digitadores terceirizados da categoria bancária que chegam até toques, quando a norma (NR-17) sobre saúde e condições de trabalho regulamenta o limite de toques. Isso tem provocado um número fantástico de casos de tenossinovite, tendinite, e outras doenças ligadas ao grupo LER lesões por esforços repetitivos. A intensificação do ritmo e do volume de trabalho, com grande contribuição dos processos de terceirização, ampliam os riscos de acidentes no trabalho, como também afeta a saúde mental dos trabalhadores, pois a grande quantidade de tarefas requer uma atenção permanente ao processo de trabalho. Esses riscos precisam ser considerados, especialmente quando se verifica que há uma estreita relação entre o crescimento da subcontratação e a transferência dos problemas de saúde e de acidentes de trabalho para os trabalhadores. Além do avanço da precarização e dos riscos de trabalho ampliados pelo processo de terceirização, os trabalhadores contam ainda com a desintegração dispersão dos trabalhadores.

6 6 No que tange a organização sindical Lima (1996, p. 172) destaca que o principal problema observado foi à migração dos trabalhadores terceiros para categorias destituídas de organização sindical. Isso porque com o processo de terceirização as empresas permanecem apenas com uma parcela reduzida de trabalhadores estáveis, mantendo ao redor destes, um número variável de trabalhadores periféricos que gravitará, de tempos em tempos, em locais diferentes de trabalho. (DRUCK, 1999) É a desorganização sindical pelo esfacelamento e fragmentação do coletivo dos trabalhadores que se espalham pelas empresas fornecedoras, o que rebate diretamente sobre as possibilidades de organização sindical. (DELGADO, 1994, p. 113) Essa flexibilidade mantém os sindicatos em posição de fraqueza, pois tem sido difícil organizar sindicalmente os precários, que em geral, estão inseridos fora da atividade produtiva. É a desconcentração da mão-de-obra que adentra no processo produtivo e desmobiliza a organização sindical pela diminuição, estratificação e hierarquização dos trabalhadores. Esta última tem se apresentado, no interior da fábrica a partir de duas categorias de trabalhadores: os efetivos e os temporários. De acordo com Druck (1999, p. 11): os efetivos ainda fordistas constitui-se cada vez mais uma minoria, uma elite; já os subcontratados segmento que se amplia rapidamente, trabalhadores precarizados, em geral, (...) são discriminados e se diferenciam e são diferenciados pela cor do uniforme, uso de alas diferentes, vestuário etc. (DRUCK, 1999, p. 11) Essa divisão traz novos problemas aos sindicatos, colocando em questão o seu papel enquanto instituição mobilizadora da unidade dos trabalhadores. O resultado tem sido o enfraquecimento da representatividade dos sindicatos, que em linhas gerais, vem se restringindo na luta pela defesa dos salários e manutenção do emprego, através de uma postura defensiva nas negociações com o empresariado. Isso tem refletido um padrão de participação sindical extremamente defensivo, em que os trabalhadores, longe de intervirem nos processos de reorganização das empresas ou, pelo menos lograrem a manutenção de conquistas anteriores face aos processos de inovações, são chamados a pactuar estratégias empresariais de pura redução de custos. (LIMA, 1996, p. 193)

7 7 Em tempos de crise, o sindicato se propõe a lutar na defesa dos direitos já conquistados, atuando de forma defensiva por meio de um sindicalismo de negócios onde o conflito capital-trabalho deixa de ser uma referência central da ação, sendo substituído por uma visão de inevitabilidade da relação capitalista e pela busca de formas de negociação de interesses. (MARTINS, 1994, p. 18) Como diz Bargas (1994, p. 174) os sindicatos têm priorizado a proteção do emprego em detrimento da luta pela ampliação e efetivação dos direitos dos trabalhadores. Pode-se afirmar nesse sentido, segundo Leite (2003, p.93) que: As tendências predominantes no processo brasileiro estão indicando um grande esforço das empresas em solapar o processo de organização sindical e de constituição de um sujeito coletivo que alguns sindicatos e coletivos de trabalhadores conquistaram ao longo das últimas décadas na tentativa de eliminar qualquer forma de oposição à maneira empresarial de compreender e implementar a inovação. Entretanto, Se o movimento sindical não compreender a necessidade de mudança, estará contribuindo para o aprofundamento do corporativismo, restringindo sua representação a parcelas cada vez menores de trabalhadores. (BARGAS, 1994, p. 179) A luta contra essa lógica representa um desafio e se deve traduzir na construção de uma prática sindical nova. Essa nova ação deverá promover nos trabalhadores uma coletividade mais ampla, do que a sua categoria profissional e dos que estão no mercado formal de trabalho. (BARGAS, 1994, p. 180) Leite (2003, p. 96) chama a atenção para as tendências dessas novas práticas sindicais que apontam para uma importante renovação da vida sindical. Para a referida autora as iniciativas vão desde as ações voltadas à integração de desempregados e trabalhadores sem registro, até a participação em novos canais de negociação. Dentre tais iniciativas ela elenca as seguintes: as câmaras setoriais; os fóruns tripartites de gestão de fundos públicos com participação equânime de sindicatos, patronato e governo; propostas de criação de cooperativas; e articulação de agentes visando políticas de desenvolvimento regional sustentado, como a experiência da Câmara Regional do Grande ABC. (LEITE, 2003, p. 96)

8 8 Resumindo, o que importa-nos destacar é que mesmo diante de um contexto reverso à organização da luta e resistência dos trabalhadores no sentido de superação das condições de exploração impostas pelo capitalismo em seu processo de acumulação flexível, o movimento sindical vem sendo capaz de construir alternativas importantes à crise estabelecida. III. CONCLUSÃO Abordar sobre as estratégias e organização do movimento operário nos anos recente, remete-nos a reflexão sobre os entraves a serem superados no contexto da Reestruturação Capitalista e suas formas cruéis de imposição em que coloca hoje o movimento operário em constante refluxo e dificuldades. O apelo às formas de solidariedade e participação no interior das plantas fabris relacionadas ao atual modelo de organização da produção e gestão do trabalho consubstanciado na acumulação flexível, mistificam a luta de classe e a tentativa da criação de uma estratégia que avance na construção de uma alternativa para todos os trabalhadores. Neste sentido, no bojo da ampliação das precarizadas condições de trabalho principalmente expressas no Brasil nos processos de terceirização, urge ao movimento operário a construção não somente de alternativas na superação dessas dificuldades, mas na construção de um novo projeto societário, contraposto a exploração e dominação capitalistas. A compreensão da mudança por esse movimento, constitui-se hoje um desafio, na construção de uma prática sindical nova capaz de unir-se aos interesses mais amplos da população, contribuindo assim para o rompimento do corporativismo hoje tão ultrajado nas práticas de negociação dos sindicatos. IV. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA ABREU, Marina Maciel. A Constituição da Solidariedade e o significado histórico da reatualização da filantropia e do cooperativismo. Projeto de pesquisa. São Luís: DESES/NUPPP/UFMA, 2003.

9 9 BARGAS, M. Osvaldo. Novas estratégias do capitalismo e o movimento sindical. In: MARTINS, H. de S., RAMALHO, J.S. (orgs.).terceirização:diversidade e negociação no mundo do trabalho. São Paulo: Hucitec, Cedi/Nets, pp BLANCO, C. Manoel. O processo de terceirização nos bancos. In: MARTINS H. de S, RAMALHO, J.S. (orgs.) Terceirização: diversidade e negociação no mundo do trabalho. São Paulo: Hucitec, Cedi/Nets,1994.pp DELGADO, B. G. Maria. Terceirização e trabalho feminino. In: Martins, H de S,RAMALHO, J. S. (orgs). Terceirização: diversidade e negociação no mundo do trabalho. São Paulo: hucitec, Cedi,Nets, p DRUCK, Maria da Graça. Terceirização: (des)fordizando a fábrica. São Paulo: Boitempo, LIMA, Valéria Almada. Reestruturação Produtiva e Relação Salarial: tendências no Brasil nas décadas de 80 e Dissertação (Mestrado em Políticas Públicas) Centro de Ciências Sociais, Universidade Federal do Maranhão. LEITE, Márcia de Paula. Trabalho e Sociedade em Transformação: mudanças produtivas e atores sociais. São Paulo: Editora Fundação Abramo, (Cap. 3, 4 e 5) MARTINS, H. de S. Os dilemas do movimento sindical em face da terceirização. In: MARTINS, H. de S., RAMALHO, J.S. (orgs.)terceirização:diversidade e negociação no mundo do trabalho. São Paulo: Hucitec, Cedi/Nets, pp SINGER, Paul. Globalização e desemprego: diagnósticos e alternativas. 6 ed. São Paulo: Contexto, 2003.

COOPERATIVISMO EM FACE DA TERCEIRIZAÇÃO: flexibilização das relações de trabalho e impactos sobre os trabalhadores

COOPERATIVISMO EM FACE DA TERCEIRIZAÇÃO: flexibilização das relações de trabalho e impactos sobre os trabalhadores 1 UFMA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS III JORNADA INTERNACIONAL DE POLÍCAS PÚBLICAS QUESTÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO NO SÉCULO XXI COOPERATIVISMO EM FACE

Leia mais

COOPERATIVAS TRABALHO COMO MEDIAÇÃO DOS PROCESSOS DE TERCEIRIZAÇÃO

COOPERATIVAS TRABALHO COMO MEDIAÇÃO DOS PROCESSOS DE TERCEIRIZAÇÃO 1 COOPERATIVAS TRABALHO COMO MEDIAÇÃO DOS PROCESSOS DE TERCEIRIZAÇÃO Marlene Corrêa Torreão * RESUMO O presente texto apresenta algumas considerações acerca da revitalização das cooperativas de trabalho

Leia mais

Amanda Duarte. Luana Freitas. Raiane Moreira. Victória Galter

Amanda Duarte. Luana Freitas. Raiane Moreira. Victória Galter Amanda Duarte Luana Freitas Raiane Moreira Victória Galter O TRABALHO ATÍPICO E A PRECARIEDADE COMO ELEMENTO ESTRATÉGICO DETERMINANTE DO CAPITAL NO PARADIGMA PÓS-FORDISTA Nesse último decênio, vem sendo

Leia mais

TERCEIRIZADO: UMA REPRESENTAÇÃO DA FORMALIDADE PRECÁRIA?

TERCEIRIZADO: UMA REPRESENTAÇÃO DA FORMALIDADE PRECÁRIA? TRABALHO TERCEIRIZADO: UMA REPRESENTAÇÃO DA FORMALIDADE PRECÁRIA? Da caracterização geral à especificidade do setor de limpeza em Santa Maria/RS no contexto dos anos 2000 Rachel Loureiro Andreta 1 Rosana

Leia mais

GRUPO DE TRABALHO- GT 21 / SINDICATO E AÇÕE COLETIVAS (COORD. José Ricardo Ramalho /UFRJ e Marco Aurélio Santana/UNIRIO)

GRUPO DE TRABALHO- GT 21 / SINDICATO E AÇÕE COLETIVAS (COORD. José Ricardo Ramalho /UFRJ e Marco Aurélio Santana/UNIRIO) 1 XI CONGRESSO BRASILEIRO DE SOCIOLOGIA 1 A 5 DE SETEMBRO DE 2003, UNICAMP, CAMPINAS SP GRUPO DE TRABALHO- GT 21 / SINDICATO E AÇÕE COLETIVAS (COORD. José Ricardo Ramalho /UFRJ e Marco Aurélio Santana/UNIRIO)

Leia mais

Mercado de trabalho e o futuro do setor de serviços. Seminário Terceirização, Evolução e Marco Legal Brasília, 06 de dezembro de 2011

Mercado de trabalho e o futuro do setor de serviços. Seminário Terceirização, Evolução e Marco Legal Brasília, 06 de dezembro de 2011 Mercado de trabalho e o futuro do setor de serviços Seminário Terceirização, Evolução e Marco Legal Brasília, 06 de dezembro de 2011 Contexto internacional O Brasil é um dos poucos países da América latina

Leia mais

O Estado neoliberal e os direitos humanos: A ofensiva contra os direitos sociais e fortalecimento do sistema penal punitivo

O Estado neoliberal e os direitos humanos: A ofensiva contra os direitos sociais e fortalecimento do sistema penal punitivo O Estado neoliberal e os direitos humanos: A ofensiva contra os direitos sociais e fortalecimento do sistema penal punitivo Parte I DA CRISE DO ESTADO PROVIDÊNCIA AO NEOLIBERALISMO Crise do Estado Providência

Leia mais

Audiência Pública: A precarização do trabalho do operador de telemarketing no Brasil.

Audiência Pública: A precarização do trabalho do operador de telemarketing no Brasil. Audiência Pública: A precarização do trabalho do operador de telemarketing no Brasil. Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal 30 de Junho de 2015 Profa. Dra. Mirlene Simões

Leia mais

AS TRANSFORMAÇÕES DO TRABALHO NA SOCIEDADE INFORMACIONAL

AS TRANSFORMAÇÕES DO TRABALHO NA SOCIEDADE INFORMACIONAL AS TRANSFORMAÇÕES DO TRABALHO NA SOCIEDADE INFORMACIONAL Disciplina: Trabalho, Sociedade e Desigualdades Prof. Francisco E. B. Vargas Instituto de Filosofia, Sociologia e Política IFISP/UFPel - 2013/2

Leia mais

A CRISE DO CAPITAL E A PRECARIZAÇÃO ESTRUTURAL DO TRABALHO

A CRISE DO CAPITAL E A PRECARIZAÇÃO ESTRUTURAL DO TRABALHO A CRISE DO CAPITAL E A PRECARIZAÇÃO ESTRUTURAL DO TRABALHO Prof. Dr. Ricardo Lara Departamento de Serviço Social Universidade Federal de Santa Catarina UFSC. CRISE DO CAPITAL Sistema sociometabólico do

Leia mais

João Genaro Finamor Neto UFRGS

João Genaro Finamor Neto UFRGS A precarização do trabalho docente na rede estadual de educação do Rio Grande do Sul: a contratação temporária de professores como flexibilização das relações de trabalho UFRGS gefinamor@gmail.com Introdução

Leia mais

MUNDO DO TRABALHO E PROCESSO SAÚDE-DOENÇA. Profª Maria Dionísia do Amaral Dias Deptº Saúde Pública Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP

MUNDO DO TRABALHO E PROCESSO SAÚDE-DOENÇA. Profª Maria Dionísia do Amaral Dias Deptº Saúde Pública Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP MUNDO DO TRABALHO E PROCESSO SAÚDE-DOENÇA Profª Maria Dionísia do Amaral Dias Deptº Saúde Pública Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP Março/2015 ABORDAR algumas características do mundo do trabalho

Leia mais

1 Introdução 1.1. Problema de pesquisa

1 Introdução 1.1. Problema de pesquisa 1 Introdução 1.1. Problema de pesquisa As mudanças no mundo do trabalho impulsionaram o reposicionamento das empresas exigindo novas definições para o processo de produção e de gestão das relações de trabalho.

Leia mais

O desmonte de direitos trabalhistas e sociais em tempo de neoliberalismo. José Dari Krein Cesit/IE/UNICAMP

O desmonte de direitos trabalhistas e sociais em tempo de neoliberalismo. José Dari Krein Cesit/IE/UNICAMP O desmonte de direitos trabalhistas e sociais em tempo de neoliberalismo José Dari Krein Cesit/IE/UNICAMP Introdução Nova onda de reformas: parece que não há limites Estrutura da intervenção: A discussão

Leia mais

AS NOVAS FACES DO SERVIÇO SOCIAL NAS EMPRESAS DO SÉCULO XXI: MUDANÇAS NAS FORMAS DE CONTRATAÇÃO, ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO E REQUISIÇÕES PROFISSIONAIS.

AS NOVAS FACES DO SERVIÇO SOCIAL NAS EMPRESAS DO SÉCULO XXI: MUDANÇAS NAS FORMAS DE CONTRATAÇÃO, ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO E REQUISIÇÕES PROFISSIONAIS. AS NOVAS FACES DO SERVIÇO SOCIAL NAS EMPRESAS DO SÉCULO XXI: MUDANÇAS NAS FORMAS DE CONTRATAÇÃO, ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO E REQUISIÇÕES PROFISSIONAIS. Aluna: Marcela Dias Affonso Orientador: Márcia Regina

Leia mais

Participação nos Lucros? Mas de onde vem o lucro?

Participação nos Lucros? Mas de onde vem o lucro? ILAESE Luci Praun Participação nos Lucros? Mas de onde vem o lucro? Decomposição do trabalho do produtor Trabalho necessário sustento do produtor Trabalho excedente Subproduto social do trabalho (não destinado

Leia mais

Marx e as Relações de Trabalho

Marx e as Relações de Trabalho Marx e as Relações de Trabalho Marx e as Relações de Trabalho 1. Segundo Braverman: O mais antigo princípio inovador do modo capitalista de produção foi a divisão manufatureira do trabalho [...] A divisão

Leia mais

PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO

PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO Refere-se ao surgimento de novas formas de trabalho a partir de um processo de mudanças estruturais no capitalismo, que procura garantir competitividade às empresas por meio da

Leia mais

Relações de Trabalho (Marlene Melo, Antônio Carvalho Neto e José Francisco Siqueira Neto)

Relações de Trabalho (Marlene Melo, Antônio Carvalho Neto e José Francisco Siqueira Neto) Relações de Trabalho (Marlene Melo, Antônio Carvalho Neto e José Francisco Siqueira Neto) Relações industriais, relações trabalhistas, relações sindicais ou relações profissionais: interações entre assalariados,

Leia mais

ASSISTENTE SOCIAL E SUAS CONDIÇÕES DE TRABALHO NO CAMPO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

ASSISTENTE SOCIAL E SUAS CONDIÇÕES DE TRABALHO NO CAMPO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL ASSISTENTE SOCIAL E SUAS CONDIÇÕES DE TRABALHO NO CAMPO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL Autoras: Izamara Nunes Sousa. Mestranda do programa de pós-graduação em Desenvolvimento Socioespacial e Regional (UEMA). e-mail:

Leia mais

Ricardo Antunes Giovanni Alves(1999, 2004) Lúcia Bruno (1996) Frigotto (2001) Sujeitos da EJA/Goiânia-GO (2008)

Ricardo Antunes Giovanni Alves(1999, 2004) Lúcia Bruno (1996) Frigotto (2001) Sujeitos da EJA/Goiânia-GO (2008) Ricardo Antunes Giovanni Alves(1999, 2004) Lúcia Bruno (1996) Frigotto (2001) Sujeitos da EJA/Goiânia-GO (2008) A dimensão ontológica do envolvimento do trabalho O significado da essência do envolvimento

Leia mais

TRABALHO E SISTEMAS DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

TRABALHO E SISTEMAS DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO 1 TRABALHO E SISTEMAS DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO O ser humano trabalha quando cria a vida ou melhora as condições de vida. O trabalho transforma a natureza O trabalho também serve a estratificação está

Leia mais

A DISTRIBUIÇÃO FUNCIONAL DA RENDA E A ECONOMIA SOLIDÁRIA 1

A DISTRIBUIÇÃO FUNCIONAL DA RENDA E A ECONOMIA SOLIDÁRIA 1 A DISTRIBUIÇÃO FUNCIONAL DA RENDA E A ECONOMIA SOLIDÁRIA 1 1 - Introdução Edson Trajano Vieira 2 No Brasil, a década de 90, foi marcada pelo aumento do desemprego e mudanças nas relações trabalhistas provocando

Leia mais

Eixo Temático: Política Social e Trabalho

Eixo Temático: Política Social e Trabalho ISSN 2359-1277 SERVIÇO SOCIAL E AS IMPLICAÇÕES DAS MUDANÇAS NO MUNDO DO TRABALHO Juliana Carolina Jorge, juliana_carolina_jorge@outlook.com; Professora (Orientadora) Priscila Semzezem, priscilasemzezem@hotmail.com;

Leia mais

TRABALHO DOCENTE NOS CICLOS E O DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS

TRABALHO DOCENTE NOS CICLOS E O DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS 03890 TRABALHO DOCENTE NOS CICLOS E O DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS Vanessa Cristina Meneses Fernandes Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB O presente texto tem por objetivo apresentar reflexões

Leia mais

Trabalho, Tecnologia e Inovação Aula 6

Trabalho, Tecnologia e Inovação Aula 6 Trabalho, Tecnologia e Inovação Aula 6 Tema II.2 - Reestruturação produtiva, novas tecnologias e novas formas de organização social do trabalho e da produção: A (difícil) transição pós-fordista e o modelo

Leia mais

Terceirização Debates, projetos e encaminhamentos. Assessoria Técnica do Diap

Terceirização Debates, projetos e encaminhamentos. Assessoria Técnica do Diap Debates, projetos e encaminhamentos Assessoria Técnica do Diap A terceirização se intensificou no Brasil com a chamada 3º revolução industrial, na década de 70. Com o passar do tempo se tornou uma prática

Leia mais

CONEXÃO FAMETRO: Ética, Cidadania Sustentabilidade

CONEXÃO FAMETRO: Ética, Cidadania Sustentabilidade CONEXÃO FAMETRO: ÉTICA, CIDADANIA E SUSTENTABILIDADE XII SEMANA ACADÊMICA ISSN: 2357-8645 CONEXÃO O PROCESSO DE TERCEIRIZAÇÃO FAMETRO: NO BRASIL E SEUS IMPACTOS PARA A CLASSE TRABALHADORA Ética, Cidadania

Leia mais

AS EXPRESSÕES DA QUESTÃO SOCIAL NA CONTEMPORANEIDADE. Eixo Temático: Questão Social e Serviço Social

AS EXPRESSÕES DA QUESTÃO SOCIAL NA CONTEMPORANEIDADE. Eixo Temático: Questão Social e Serviço Social AS EXPRESSÕES DA QUESTÃO SOCIAL NA CONTEMPORANEIDADE Camila Marques dos Santos - CamilaMarques2114@Outlook.com Daniela Aparecida de Melo Francisco - dmelofrancisco@hotmail.com Jaqueline Campois Santos

Leia mais

CONSIDERAÇÕES SOBRE PL 6.787/2016: UMA ANÁLISE INSTITUCIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO. Ronado Curado Fleury Procurador-Geral do Trabalho

CONSIDERAÇÕES SOBRE PL 6.787/2016: UMA ANÁLISE INSTITUCIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO. Ronado Curado Fleury Procurador-Geral do Trabalho CONSIDERAÇÕES SOBRE PL 6.787/2016: UMA ANÁLISE INSTITUCIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO Ronado Curado Fleury Procurador-Geral do Trabalho REFORMA TRABALHISTA TRARÁ EMPREGOS E CRESCIMENTO ECONÔMICO?

Leia mais

Painel 3. Impacto da Lei de Terceirização (Lei /17) na contratação de Serviços de TI

Painel 3. Impacto da Lei de Terceirização (Lei /17) na contratação de Serviços de TI Painel Impacto da Lei de Terceirização (Lei 1.429/17) na contratação de Serviços de TI FOCO: IN SEGES 05/2017, reestruturação da área de TI, inovação Painelistas: Luis Aniceto Presidente BB Tecnologia

Leia mais

BALANÇO DAS GREVES EM

BALANÇO DAS GREVES EM 1 NOTA Á IMPRENSA São Paulo, 29 de novembro de 2012. BALANÇO DAS GREVES EM 2010-2011 Em 2011, o DIEESE Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos registrou a ocorrência de 554

Leia mais

REFORMA TRABALHISTA RESISTIR, MUDAR E AVANÇAR. XVII CONFUP Salvador, 05 de agosto de 2017

REFORMA TRABALHISTA RESISTIR, MUDAR E AVANÇAR. XVII CONFUP Salvador, 05 de agosto de 2017 REFORMA TRABALHISTA RESISTIR, MUDAR E AVANÇAR XVII CONFUP Salvador, 05 de agosto de 2017 Contextualização Desmonte do papel social do Estado Reforma da Previdência Altera as regras de acesso e remuneração

Leia mais

As linhas políticas do MTST:

As linhas políticas do MTST: As linhas políticas do MTST: Resolução final do I Encontro Nacional (2011) Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto QUEM SOMOS? O MTST é um movimento que organiza trabalhadores urbanos a partir do local em

Leia mais

Qualidade de Vida no Trabalho e Meio Ambiente na Indústria Química Nilton Freitas

Qualidade de Vida no Trabalho e Meio Ambiente na Indústria Química Nilton Freitas Qualidade de Vida no Trabalho e Meio Ambiente na Indústria Química Nilton Freitas Nilton Freitas 1 Estrutura da Apresentação 1. Ameaças à qualidade de vida no trabalho e ao meio ambiente na indústria química

Leia mais

O mundo do trabalho ontem e hoje

O mundo do trabalho ontem e hoje O mundo do trabalho ontem e hoje 1 O Mundo do Trabalho Ontem Décadas de 1940-70 Hoje A partir de meados da década de 80 1 Relações empresa-empregado Ontem Antigo contrato de trabalho Hoje Novo contrato

Leia mais

XIV JORNADA NACIONAL DE DEBATES

XIV JORNADA NACIONAL DE DEBATES XIV JORNADA NACIONAL DE DEBATES CAMPANHAS SALARIAIS NO PÓS REFORMA TRABALHISTA RESISTIR, MUDAR E AVANÇAR São Paulo, 27 de julho de 2017 Contextualização Desmonte do papel social do Estado Reforma da Previdência

Leia mais

A Gestão do Cuidado e dos Serviços de Saúde

A Gestão do Cuidado e dos Serviços de Saúde A Gestão do Cuidado e dos Serviços de Saúde O processo de descentralização dos serviços de saúde, como princípio organizativo do SUS, não se limita à transferência de responsabilidades e recursos ao gestor

Leia mais

SALÁRIO MÍNIMO REGIONAL DO RS

SALÁRIO MÍNIMO REGIONAL DO RS SALÁRIO MÍNIMO REGIONAL DO RS Conforme Art. 7º, inc. IV da Constituição Federal de 1988, o Salário Mínimo deve atender as necessidades básicas do trabalhador e de sua família, como moradia, educação, saúde,

Leia mais

UM ANO PÓS REFORMA TRABALHISTA

UM ANO PÓS REFORMA TRABALHISTA UM ANO PÓS REFORMA TRABALHISTA CATEGORIA DIFERENCIADA PROFISSIONAIS LIBERAIS A categoria dos profissionais liberais se diferenciam das demais categorias, tendo em vista sua autonomia técnica em exercer

Leia mais

Desenvolvimento Capitalista e Questão Social. Profa. Roseli Albuquerque

Desenvolvimento Capitalista e Questão Social. Profa. Roseli Albuquerque Desenvolvimento Capitalista e Questão Social Profa. Roseli Albuquerque Nesta aulas estudaremos grandes temas para a área do Serviço Social, são eles: - Questão Social; - Neoliberalismo; - Estrutura e Superestrutura.

Leia mais

Matéria sobre a Pesquisa: de- rh-para

Matéria sobre a Pesquisa:  de- rh-para Matéria sobre a Pesquisa: www.isk.com.br/perspectivas-de de- rh-para para-2017 EmpresasParticipantes Perfil das Empresas Participantes 2% 23% Origem de Capital 37% Nacional Segmento de Atuação Multinacional

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Unidade Universitária CCBS - 040 Curso PSICOLOGIA Disciplina PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO I Professor(es) ANDREIA DE CONTO GARBIN - DRT 114.001-0 LILIANE TOLEDO DRT 113996-2 Carga horária total:

Leia mais

Estratégia de Luta. Tel./Fax:

Estratégia de Luta. Tel./Fax: Estratégia de Luta Neste texto buscaremos refletir sobre alguns desafios que as alterações em curso no mundo do trabalho colocam para as instancias de representação dos trabalhadores. Elementos como desemprego

Leia mais

EVOLUÇÃO DOS MODELOS DE PRODUÇÃO

EVOLUÇÃO DOS MODELOS DE PRODUÇÃO EVOLUÇÃO DOS MODELOS DE PRODUÇÃO EVOLUÇÃO DOS MODELOS DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO Taylorismo, Fordismo,Toyotismo e Volvismo Estudos marcaram a expansão da indústria americana ; Princípios práticos e de caráter

Leia mais

RAMO DE AUTOMÓVEIS EM PALMAS-TO

RAMO DE AUTOMÓVEIS EM PALMAS-TO RAMO DE AUTOMÓVEIS EM PALMAS-TO 1 2 3 6 Resumo Este trabalho busca estudar um dos mais complexos elementos do comportamento seja na cultura, crença, classe social entre outros, o clima organizacional analisa

Leia mais

(11) e

(11) e www.escola.dieese.org.br contatoescola@dieese.org.br (11) 3821-2150 e 3821-2155 O DIEESE realiza atividades de educação e formação sindical desde o início dos anos 1970. São cursos, oficinas, seminários

Leia mais

Precarização do trabalho feminino: a realidade das mulheres no mundo do trabalho

Precarização do trabalho feminino: a realidade das mulheres no mundo do trabalho Precarização do trabalho feminino: a realidade das mulheres no mundo do trabalho Sara Diniz Nascimento 1 Resumo: Este artigo aborda sobre a precarização do trabalho feminino tendo como contexto a reestruturação

Leia mais

Cursos de extensão. (11) e

Cursos de extensão.   (11) e Cursos de extensão 2018 REFORMA TRABALHISTA COMUNICAÇÃO GESTÃO NEGOCIAÇÃO COLETIVA ESTADO E SERVIÇO PÚBLICO PREVIDÊNCIA SOCIAL SOCIEDADE E AÇÃO SINDICAL ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO E AÇÃO SINDICAL FORMAÇÃO

Leia mais

Imperialismo. Estudo dos Capítulos 9 e 10 da obra Economia Política: uma introdução Crítica para o Curso de Economia Política

Imperialismo. Estudo dos Capítulos 9 e 10 da obra Economia Política: uma introdução Crítica para o Curso de Economia Política uma introdução Crítica para o Curso de Economia Política Rosa Luxemburgo Vladimir Lênin Nikolai Bukharin capitalismo mobilidade e transformação atividade econômica desenvolvimento das forças produtivas

Leia mais

Jeferson Oliveira Gomes 1 Lidiane Sousa Trindade 2 Aline Farias Fialho 3

Jeferson Oliveira Gomes 1 Lidiane Sousa Trindade 2 Aline Farias Fialho 3 A PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO E A PERMANÊNCIA NA ESCOLA: O CASO DOS ESTUDANTES DA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EJA DO CENTRO EDUCACIONAL DE BARRA DO CHOÇA- BA Jeferson Oliveira Gomes 1 Lidiane

Leia mais

Aspectos gerais do processo de Globalização: - A Revolução Tecnológica e o meio técnicocientífico informacional. As Fases da revolução Tecnológica

Aspectos gerais do processo de Globalização: - A Revolução Tecnológica e o meio técnicocientífico informacional. As Fases da revolução Tecnológica Aspectos gerais do processo de Globalização: - A Revolução Tecnológica e o meio técnicocientífico informacional As Fases da revolução Tecnológica Na segunda Revolução Industrial, o aprimoramento do taylorismo

Leia mais

A TERCEIRIZAÇÃO NO BRASIL

A TERCEIRIZAÇÃO NO BRASIL A TERCEIRIZAÇÃO NO BRASIL DADOS SETORES ESTATÍSTICAS PESQUISA SETORIAL AGOSTO 2014 REALIZAÇÃO APOIO APOIO Fontes : IBGE / RAIS / CEBRASSE / FENASERHTT / MTE NÚMEROS / EMPREGABILIDADE 14,3 Milhões de Trabalhadores

Leia mais

Sociais pela Unicamp. Membro do grupo de pesquisa Novas Metamorfoses do Mundo do Trabalho Unicamp/CNPq.

Sociais pela Unicamp. Membro do grupo de pesquisa Novas Metamorfoses do Mundo do Trabalho Unicamp/CNPq. I SEMANA ACADÊMICA DE HISTÓRIA: O CAMPO DA HISTÓRIA: reflexões teóricas e práticas Docentes Mesa Redonda Trabalho e Trabalhadores na Contemporaneidade A Precarização do Trabalho em Geral no Capitalismo

Leia mais

Sobre esta apresentação

Sobre esta apresentação Produção em Rede Sobre esta apresentação 2008 Vicente Aguiar O Conteúdo desta apresentação está licenciado sob a Licença Creative Atribuição-Uso Não- Comercial Compartilhamento pela mesma Licença 2.5 Brasil

Leia mais

Soluções em Recursos Humanos, Treinamento e Conhecimento

Soluções em Recursos Humanos, Treinamento e Conhecimento Soluções em Recursos Humanos, Treinamento e Conhecimento Habilidade, métodos, políticas, técnicas e práticas QUEM SOMOS Somos uma empresa jovem com a visão de valorização do recurso humano como impulso

Leia mais

RESUMO. A tese intitulada Educação e prevenção ao abuso de drogas: limites e possibilidades

RESUMO. A tese intitulada Educação e prevenção ao abuso de drogas: limites e possibilidades Produção Acadêmica AUTORIA: Araci Asinelli da Luz ORIENTADOR: Dr. Nelio Marco Vincenzo Bizzo NÍVEL: Doutorado ANO DA DEFESA: 2000 INSTITUIÇÃO: Faculdade de Educação da USP TÍTULO: Educação e prevenção

Leia mais

Questionário Simplificado

Questionário Simplificado Contrato BNDES/FINEP/FUJB Arranjos e Sistemas Produtivos Locais e as Novas Políticas de Desenvolvimento Industrial e Tecnológico Questionário Simplificado A ser aplicado nas pequenas empresas Fevereiro/2000

Leia mais

JOSÉ DARI KREIN. "A Reforma Trabalhista: precarização do trabalho e comprometimento das fontes de financiamento da seguridade social"

JOSÉ DARI KREIN. A Reforma Trabalhista: precarização do trabalho e comprometimento das fontes de financiamento da seguridade social JOSÉ DARI KREIN "A Reforma Trabalhista: precarização do trabalho e comprometimento das fontes de financiamento da seguridade social" Introdução O significado da Reforma Trabalhista e suas conexões com

Leia mais

TD DE GEOGRAFIA - ESPECÍFICA PROF. DAVI COSTA / DATA: 05/04/2014

TD DE GEOGRAFIA - ESPECÍFICA PROF. DAVI COSTA / DATA: 05/04/2014 TD DE GEOGRAFIA - ESPECÍFICA PROF. DAVI COSTA / DATA: 05/04/2014 01. Durante o processo de industrialização da economia brasileira, dois presidentes se destacaram no estímulo ao desenvolvimento deste setor

Leia mais

Efeitos econômicos e sociais da crise no Brasil

Efeitos econômicos e sociais da crise no Brasil Formación Sindical sobre Empleo, Salarios y Piso básico de Protección Social 4 a 9 de Noviembre de 2010 México - Cancún Efeitos econômicos e sociais da crise no Brasil Efeitos econômicos e sociais da crise

Leia mais

COMO A JUSTIÇA DO TRABALHO TEM SE POSICIONADO NO JULGAMENTO DOS PROCESSOS DE CONTRATOS DE TERCEIRIZAÇÕES? Davi Furtado Meirelles

COMO A JUSTIÇA DO TRABALHO TEM SE POSICIONADO NO JULGAMENTO DOS PROCESSOS DE CONTRATOS DE TERCEIRIZAÇÕES? Davi Furtado Meirelles COMO A JUSTIÇA DO TRABALHO TEM SE POSICIONADO NO JULGAMENTO DOS PROCESSOS DE CONTRATOS DE TERCEIRIZAÇÕES? Davi Furtado Meirelles - Evolução histórica da economia brasileira baseada em três ciclos econômicos:

Leia mais

Sendo esta a minha primeira intervenção neste plenário, não poderia deixar de cumprimentar de forma

Sendo esta a minha primeira intervenção neste plenário, não poderia deixar de cumprimentar de forma Excelentíssima Senhora Presidente, da Assembleia, Senhoras e Senhores Deputados, Senhor Presidente do Governo Regional, Senhoras e Senhores Membros do Governo. Sendo esta a minha primeira intervenção neste

Leia mais

Transformações recentes no mundo do trabalho

Transformações recentes no mundo do trabalho Unidade 2 Transformações recentes no mundo do trabalho Estrutura social Padrão de organização social A A posição que ocupamos na sociedade obedece a um padrão Todos temos um lugar específico dentro da

Leia mais

Reflexos da Reforma Trabalhista e da Terceirização frente à Revolução Digital 4.0 e a Gestão de RH. WOLNEI TADEU FERREIRA 24/11/2017

Reflexos da Reforma Trabalhista e da Terceirização frente à Revolução Digital 4.0 e a Gestão de RH. WOLNEI TADEU FERREIRA 24/11/2017 Reflexos da Reforma Trabalhista e da Terceirização frente à Revolução Digital 4.0 e a Gestão de RH. WOLNEI TADEU FERREIRA 24/11/2017 O QUE VAMOS VER HOJE: Novo cenário na gestão de RH e como a tecnologia

Leia mais

A PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO FEMININO NA MODERNIZAÇÃO DO SUDESTE GOIANO: O CASO DE TRABALHADORAS CATALANAS.

A PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO FEMININO NA MODERNIZAÇÃO DO SUDESTE GOIANO: O CASO DE TRABALHADORAS CATALANAS. A PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO FEMININO NA MODERNIZAÇÃO DO SUDESTE GOIANO: O CASO DE TRABALHADORAS CATALANAS. COSTA, Carmem Lúcia (UFG/Campus Catalão) A precarização do trabalho feminino na modernização do

Leia mais

É a base do desenvolvimento econômico mundial. Ocorre quando há transformação em algum bem, acabado ou semiacabado;

É a base do desenvolvimento econômico mundial. Ocorre quando há transformação em algum bem, acabado ou semiacabado; INTRODUÇÃO À GEOGRAFIA DAS INDÚSTRIAS 1 Atividade Industrial É a base do desenvolvimento econômico mundial desde o século XVIII; Ocorre quando há transformação em algum bem, acabado ou semiacabado; Séc.

Leia mais

Nova gestão nem começou e governo federal já ataca direitos trabalhistas

Nova gestão nem começou e governo federal já ataca direitos trabalhistas Nova gestão nem começou e governo federal já ataca direitos trabalhistas Tentativa de Reforma da Previdência Governo restringe direito ao seguro-desemprego e auxíliodoença Novas regras vão restringir direitos

Leia mais

REDE DE SAÚDE MENTAL E ECONOMIA SOLIDÁRIA DE SÃO PAULO

REDE DE SAÚDE MENTAL E ECONOMIA SOLIDÁRIA DE SÃO PAULO REDE DE SAÚDE MENTAL E ECONOMIA SOLIDÁRIA DE SÃO PAULO Breve histórico da Economia Solidária A Economia Solidária nasceu com as lutas de resistência à Revolução Industrial, com o empobrecimento dos artesãos

Leia mais

Balanço dos pisos salariais negociados no Rio Grande do Sul em 2011

Balanço dos pisos salariais negociados no Rio Grande do Sul em 2011 NOTA À IMPRENSA Balanço dos pisos salariais negociados no Rio Grande do Sul em 2011 Porto Alegre, 11 de julho de 2012 O piso salarial, um dos principais itens de pauta das negociações salariais dos trabalhadores

Leia mais

Reformas : impactos sobre a classe trabalhadora. Iperó-SP, 16 de agosto de 2017

Reformas : impactos sobre a classe trabalhadora. Iperó-SP, 16 de agosto de 2017 Reformas : impactos sobre a classe trabalhadora Iperó-SP, 16 de agosto de 2017 Desmonte do papel social do Estado Reforma da Previdência Altera as regras de acesso e remuneração da previdência pública

Leia mais

LEGISLAÇÃO TRABALHISTA IMPACTO NA GESTÃO DE PESSOAS, CENÁRIOS E PERSPECTIVAS

LEGISLAÇÃO TRABALHISTA IMPACTO NA GESTÃO DE PESSOAS, CENÁRIOS E PERSPECTIVAS 1º FÓRUM DE RELAÇÕES TRABALHISTAS LEGISLAÇÃO TRABALHISTA IMPACTO NA GESTÃO DE PESSOAS, CENÁRIOS E PERSPECTIVAS Sumário o o o RELAÇÕES DE TRABALHO E RH AMPLITUDE DE TEMAS IMPOÂNCIA DAS RELAÇÕES DO TRABALHO

Leia mais

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2016 Ensino Técnico Plano de Curso nº 224 aprovado pela portaria Cetec nº 733 de 10/09/2015 Etec Paulino Botelho Código: 091 Município: São Carlos Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios

Leia mais

5. Comentários finais

5. Comentários finais 88 5. Comentários finais O desenvolvimento da cidade de Manaus deu-se, em grande escala, com a implantação da Zona Franca e seu Pólo Industrial. Porém, hoje, no contexto da reestruturação produtiva e da

Leia mais

Confira o perfil de cada um dos setores segundo a divisão adotada pela CNM/CUT/CUT:

Confira o perfil de cada um dos setores segundo a divisão adotada pela CNM/CUT/CUT: Mapeamento do Emprego e Desempenho da Indústria Metalúrgica do Brasil 1 O presente trabalho, elaborado pelos Técnicos da Subseção do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos),

Leia mais

REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA Especial 8 de Março Dia Internacional da Mulher

REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA Especial 8 de Março Dia Internacional da Mulher REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA Especial 8 de Março Dia Internacional da Mulher Edição Especial INSERÇÃO DAS MULHERES DE ENSINO SUPERIOR NO MERCADO DE TRABALHO Introdução De maneira geral, as mulheres

Leia mais

FEMININO Ana Cristina Ferreira Soares 1

FEMININO Ana Cristina Ferreira Soares 1 UFMA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS III JORNADA INTERNACIONAL DE POLÍCAS PÚBLICAS QUESTÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO NO SÉCULO XXI A REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA

Leia mais

SOCIAL MERCADO DE TRABALHO: ESTAMOS DIANTE DA RETOMADA?

SOCIAL MERCADO DE TRABALHO: ESTAMOS DIANTE DA RETOMADA? Os últimos dados sobre o mercado de trabalho têm mostrado estabilização ou até tímidos indícios de queda da taxa de desocupação. Por outro lado, aspectos que apontam para o aprofundamento da crise no Brasil

Leia mais

Homem Trabalho Processo de Hominização. Transformação da Natureza. Produz. Produz o próprio homem

Homem Trabalho Processo de Hominização. Transformação da Natureza. Produz. Produz o próprio homem Trabalho e Educação Prof. Dr. Marcelo Lima 4009 7774 marcelo.lima@ufes.br Trabalho Homem Trabalho Processo de Hominização Natureza Transformação da Natureza em valor-de-uso (valor-de-troca) Produz Um mundo

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO ESCOLA DE DIREITO, TURISMO E MUSEOLOGIA DEPARTAMENTO DE DIREITO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO ESCOLA DE DIREITO, TURISMO E MUSEOLOGIA DEPARTAMENTO DE DIREITO Unidade 3. Empregados e Empregadores. 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO ESCOLA DE DIREITO, TURISMO E MUSEOLOGIA DEPARTAMENTO DE DIREITO Disciplina Direito do Trabalho I Prof. Amauri Cesar Alves 1. Empregado:

Leia mais

PARTICIPAÇÃO DA MAGISTRATURA DO TRABALHO NOS FÓRUNS REGIONAIS DA REFORMA DA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA SUGESTÃO DE TEMAS MATÉRIA CONSENSUAL RETIRADA DO

PARTICIPAÇÃO DA MAGISTRATURA DO TRABALHO NOS FÓRUNS REGIONAIS DA REFORMA DA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA SUGESTÃO DE TEMAS MATÉRIA CONSENSUAL RETIRADA DO PARTICIPAÇÃO DA MAGISTRATURA DO TRABALHO NOS FÓRUNS REGIONAIS DA REFORMA DA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA SUGESTÃO DE TEMAS MATÉRIA CONSENSUAL RETIRADA DO CONJUNTO DE DELIBERAÇÕES DOS CONAMAT, PROGRAMA DA DIRETORIA

Leia mais

A perversidade da Terceirização para os trabalhadores

A perversidade da Terceirização para os trabalhadores Boletim Econômico Edição nº 60 maio de 2015 Organização técnica: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico A perversidade da Terceirização para os trabalhadores (Subsídios para o debate no Senado

Leia mais

O que está em jogo na Reforma Trabalhista?

O que está em jogo na Reforma Trabalhista? O que está em jogo na Reforma Trabalhista? O juiz do Trabalho de São Paulo, Jorge Luiz Souto Maior, especialista na área, professor da USP, escreveu artigos nos quais organizou os pontos da Reforma Trabalhista

Leia mais

PCMSO X Terceirização UM DESAFIO. JOSELINE CARNEIRO LEÃO Nov/2012

PCMSO X Terceirização UM DESAFIO. JOSELINE CARNEIRO LEÃO Nov/2012 PCMSO X Terceirização UM DESAFIO JOSELINE CARNEIRO LEÃO Nov/2012 7.1.3 Caberá a empresa contratante de mão de obra prestadora de serviços informar os riscos existentes e auxiliar na elaboração e implementação

Leia mais

XVII Fórum Presença ANAMT 2018

XVII Fórum Presença ANAMT 2018 XVII Fórum Presença ANAMT 2018 Reforma Trabalhista (Lei 13.467/2017): Impactos e Perspectivas um ano depois (foco: emprego e desemprego) Ildeberto Muniz de Almeida (versão modificada, ampliada, de arquivo

Leia mais

QUALIFICAÇÃO E GÊNERO NO TRABALHO DAS AGENTES COMUNITÁRIAS DE SAÚDE

QUALIFICAÇÃO E GÊNERO NO TRABALHO DAS AGENTES COMUNITÁRIAS DE SAÚDE QUALIFICAÇÃO E GÊNERO NO TRABALHO DAS AGENTES COMUNITÁRIAS DE SAÚDE Anna Violeta Durão Clarissa Menezes Filippina Chinelli Márcia Valéria Morosini Ramón Chaves Marcio Candeias Estado X Comunidade: ACS

Leia mais

A chave do crescimento setorial

A chave do crescimento setorial BRASIL A chave do crescimento setorial Apoio do Estado concentração da propriedade, rotatividade do emprego e condições extenuantes de trabalho com Carlos Eduardo Noronha Roesler 11 2009 A chave do crescimento

Leia mais

Boletim Especial ABRIL MARÇO Emprego Doméstico no Distrito Federal, em 2016

Boletim Especial ABRIL MARÇO Emprego Doméstico no Distrito Federal, em 2016 EMPREGO DOMÉSTICO NO DISTRITO FEDERAL Boletim Especial ABRIL - 2017 MARÇO - 2012 Emprego Doméstico no Distrito Federal, em 2016 Um novo formato vem se delineando na inserção das empregadas domésticas no

Leia mais

IGUALDADE DE GÊNERO E RAÇA NA AGENDA DO TRABALHO DECENTE. Laís Abramo Diretora do Escritório da OIT no Brasil Outubro 2011

IGUALDADE DE GÊNERO E RAÇA NA AGENDA DO TRABALHO DECENTE. Laís Abramo Diretora do Escritório da OIT no Brasil Outubro 2011 IGUALDADE DE GÊNERO E RAÇA NA AGENDA DO TRABALHO DECENTE Laís Abramo Diretora do Escritório da OIT no Brasil Outubro 2011 O conceito de TRABALHO DECENTE Formalizado pela OIT em 1999 Sintetiza sua missão

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO TERCEIRIZAÇÃO. Prof. Antero Arantes Martins

DIREITO DO TRABALHO TERCEIRIZAÇÃO. Prof. Antero Arantes Martins DIREITO DO TRABALHO TERCEIRIZAÇÃO Prof. Antero Arantes Martins Terceirização Terceirização é um neologismo da palavra terceiro, aqui compreendido como intermediário. Segundo Godinho: é o fenômeno pelo

Leia mais

REFORMA SINDICAL E TRABALHISTA: EM ANÁLISE E DEBATE Rio de Janeiro, 11 de Maio de 2013

REFORMA SINDICAL E TRABALHISTA: EM ANÁLISE E DEBATE Rio de Janeiro, 11 de Maio de 2013 REFORMA SINDICAL E TRABALHISTA: EM ANÁLISE E DEBATE Rio de Janeiro, 11 de Maio de 2013 Helder Molina Historiador, mestre em Educação, Doutor em Políticas Públicas e Formação Humana, professor da Faculdade

Leia mais

NIASE/UFSCar Curso de Especialização em Educação de Jovens e Adultos Módulo V: A EJA e Mundo do Trabalho

NIASE/UFSCar Curso de Especialização em Educação de Jovens e Adultos Módulo V: A EJA e Mundo do Trabalho NIASE/UFSCar Curso de Especialização em Educação de Jovens e Adultos Módulo V: A EJA e Mundo do Trabalho Docente Coordenador: Prof. Dr. Paulo Eduardo Gomes Bento (DEP/Niase/UFSCar) Docentes Participantes:

Leia mais

XI ENCONTRO TEMÁTICO JURÍDICO DA APEPREM. A TERCEIRIZAÇÃO E O SERVIÇO PÚBLICO EFEITOS DA LEI , de 13 de julho de 2017

XI ENCONTRO TEMÁTICO JURÍDICO DA APEPREM. A TERCEIRIZAÇÃO E O SERVIÇO PÚBLICO EFEITOS DA LEI , de 13 de julho de 2017 XI ENCONTRO TEMÁTICO JURÍDICO DA APEPREM A TERCEIRIZAÇÃO E O SERVIÇO PÚBLICO EFEITOS DA LEI 13 467, de 13 de julho de 2017 PROF. DR. MIGUEL HORVATH JÚNIOR SÃO PAULO, AGOSTO DE 2017 Flexiguridade Conceito

Leia mais

OS BANCÁRIOS E SEU MISTER NO MUNDO DO CAPITAL EM CRISE

OS BANCÁRIOS E SEU MISTER NO MUNDO DO CAPITAL EM CRISE OS BANCÁRIOS E SEU MISTER NO MUNDO DO CAPITAL EM CRISE Nise Jinkings 1 Os trabalhadores bancários experimentam peculiaridades nas suas condições de existência decorrentes do caráter particular de seu objeto

Leia mais

MERCADO DE TRABALHO MEDICO E O MODELO ECONÔMICO VIGENTE POR Dr. JOSÉ ERIVALDER G. DE OLIVEIRA

MERCADO DE TRABALHO MEDICO E O MODELO ECONÔMICO VIGENTE POR Dr. JOSÉ ERIVALDER G. DE OLIVEIRA MERCADO DE TRABALHO MEDICO E O MODELO ECONÔMICO VIGENTE POR Dr. JOSÉ ERIVALDER G. DE OLIVEIRA Especialista em Medicina do Trabalho e Ergonomia Secretario Geral da Federação Nacional dos Médicos Fenam Presidente

Leia mais

Ou Primeira Revolução Industrial Ou Revolução Industrial Inglesa.

Ou Primeira Revolução Industrial Ou Revolução Industrial Inglesa. Ou Primeira Revolução Industrial Ou Revolução Industrial Inglesa www.historiasdomedeiros.blogspot.com REVOLUÇÃO se dá quando ocorrem mudanças profundas no âmbito econômico, social, político, artístico

Leia mais

Fundado em 11 /11/ 1988 CGC / Filiado à CEA e a PLANO DE LUTAS

Fundado em 11 /11/ 1988 CGC / Filiado à CEA e a PLANO DE LUTAS PLANO DE LUTAS LUTAS GERAIS E DIREITOS DA CLASSE TRABALHADORA: 1) CONTRA O IMPERIALISMO E SUAS FORMAS DE DOMINAÇÃO; 2) PELA CONSTRUÇÃO E UNIDADE DA CLASSE TRABALHADORA INTERNACIONAL; 3) RECOLOCAR NA ORDEM

Leia mais

AGENDA CURITIBA DE TRABALHO DECENTE - ACTD

AGENDA CURITIBA DE TRABALHO DECENTE - ACTD AGENDA CURITIBA DE TRABALHO DECENTE - ACTD Agenda Curitiba de Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego - ACTD Remuneração justa Igualdade Liberdade Segurança Gênero Raça/etnia Pessoa com deficiência

Leia mais

Processo Seletivo Sociologia

Processo Seletivo Sociologia Sociologia 1) Gabarito oficial definitivo sem distribuição dos pontos - Questão 1 Em Marx, a definição de classe social refere-se à condição social daquele que possui ou não a propriedade privada dos meios

Leia mais