Homem Trabalho Processo de Hominização. Transformação da Natureza. Produz. Produz o próprio homem

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Homem Trabalho Processo de Hominização. Transformação da Natureza. Produz. Produz o próprio homem"

Transcrição

1 Trabalho e Educação Prof. Dr. Marcelo Lima marcelo.lima@ufes.br

2 Trabalho Homem Trabalho Processo de Hominização Natureza Transformação da Natureza em valor-de-uso (valor-de-troca) Produz Um mundo Humano Distinto da natureza Objetos, vestuário, Moradias e alimentos Produz o próprio homem

3 Trabalho Homem Necessidades Natureza { Conjunto de operações Processo de Trabalho e objetivações que transformam a natureza Social Estratégia Coletiva de Sobrevivência que pressupõe intercomplementariedade das funções Humanas Histórico Sempre em desenvolvimento das técnicas, métodos, investimentos Para realização das tarefas produtivas Divisão do trabalho { Poder Status

4 Trabalho Trabalho Processo de produção e Auto-Produção Humana Processo Ontológico - Constitui o ser do Homem Por meio da atividade produtiva o homosapiens se auto-produz e constitui o SER do Homem Pressupõe uma relação complexa e indissociável entre saber e fazer: Práxis A cada fazer corresponde um saber formal ou informal que entra na relação teoria e prática

5 Aspectos Constitutivos do Trabalho Social Coletivo Partilhado Cooperativo Humanização Auto-realização Felicidade Congoscente Criativo Alienação Exploração Subsunção Fragmentação Histórico Processual Cumulativo Dinâmico

6 História do Trabalho Sociedade Tribal Trabalho para Subsistência -Caça/Pesca/Coleta -Divisão Sexual do Trabalho -Economia de Escambo -Propriedade Coletiva -Força Física Sociedade Greco-Romana Trabalho Escravo Divisão entre Senhores e Escravos -Economia Bélica -Negatividade do trabalho manual Sociedade Feudal Trabalho Servil Divisão entre Senhores e Servos -Propriedade Comunal -Economia rural

7 Trabalho no Capitalismo Formas Pré-Capitalistas Escravidão / Servidão Trabalho para Subsistência Trabalho Artesanal - Doméstico - Força Física - Baixa tecnologia - Ferramentas - Integral - Autônomo - Autogestão Inexistência de Direitos Sociedade Estamental Capacidade de produção < / = Capacidade de consumo

8 Trabalho no Capitalismo Economia Fabril Trabalho Livre - Alienado - Assalariado Mão de obra - Abstrato Crescente - Fragmentado Produção em - Heterogestão Massa para consumo em massa { Exploração baseada na extração de mais-valia absoluta e relativa Máquina à vapor Máquinas Elétricas Tecnologia eletromecânica Criação dos Direitos Sociedade Dividida em Classes Sociais Desigualdade, Mobilidade Social e Desemprego Constitutivo à Acumulação Capacidade de Produção > Capacidade de Consumo

9 Trabalho no Capitalismo Acumulação Flexível Trabalho Livre - Assalariado - Abstrato - Produção em - Polivalente escopo para - Heterogestão mercados encomendados - Mão de Obra decrescente { Exploração baseada na mais-valia absoluta ruptura dos limites espaçotemporais do trabalho Máquinas Elétricas Tecnologia microeletrônica Empresas / Tercerização Precarização dos Direitos Sociedade Dividida em classes Social Desigualdade, Mobilidade Social e exclusão social Capacidade de Produção > > > Capacidade de Consumo

10 Mundo do Trabalho Profissionais Liberais Trabalhadores do Setor privado CTPS flanelinhas Catadores de Material Reciclado Pescadores Camelôs Mercado de Trabalho Formal Mercado de Trabalho Informal Empresários Funcionários Públicos Artesãos Trabalhadores Domésticos Sem CTPS Agricultura Familiar

11 Acesso ao mercado formal de Trabalho Emprego x Qualificação SALÁRIO -Remuneração Fixa- Variável -Vantagens -Plano de Saúde GEOGRÁFICA Empregados Empresas ESCOLARIDADE - Escolarização - Formação Específica - Experiência Profissional HÁ VAGAS, O QUE NÃO HÁ É PESSOAL QUALIFICADO. Verdade ou Mentira?

12 Inserção no Emprego Formal Escolarização Qualificação Profissional Desemprego/ Desocupação Inclusão Digital Valor Absoluto Valor Relativo Intermediação da Força-de-Trabalho Nível Básico X Y% Atendimento Psicossocial Nível Técnico 3 X Y/2 % Formação de Atitudes Nível Tecnológico 5 X Y/3 % Empreendedorismo/Microcrédito

13 Estrutura Piramidal da Força de Trabalho Nível Tecnológico Nível Técnico Poucas Vagas Poucas Vagas Nível Básico MUITAS VAGAS MUITAS VAGAS Crescimento do Emprego

14 Inserção no Mercado Informal Escolarização Humanização Superação da Situação de Rua Organização de Grupos Produtivos Viabilização de Espaços de Comercialização Formação de Cooperativas Desenvolvimento de Produtos Plano de Marketing Incubação { Acesso ao Crédito e/ou equipamentos Pontos estrutura de comercialização ECONOMIA SOLIDÁRIA X EMPREENDEDORISMO

15 PAPEL DO ESTADO Escolarizar a População acima de 06 anos Implementar Políticas de qualificação social e profissional nos níveis Básico, técnico e tecnológico para a PEA Incentivar/Fomentar/ Apoiar/Financiar grupos produtivos com vista a sustentabilidade financeira e a formalização Democratizar o acesso aos conhecimentos produtivos nos diversos lugares e níveis para os vários setores econômicos e arranjos produtivos. Trabalhar com políticas focadas Portadores de Necessidades Especiais, Afrodescentes, LGBT, Apenados e Egressos de Sistema prisional

Trabalho no Capitalismo

Trabalho no Capitalismo Acumulação e Mais-Valia Prof. Dr. Marcelo Lima marcelo.lima@ufes.br 4009 7774 Valor-de-uso - Toda Riqueza é Produzida pelo Trabalho(Pety, Smith, Ricardo e Marx). - O Trabalho Humano acrescenta Valor- de-uso

Leia mais

Contexto Histórico-Econômico Crescimento, estagnação ou recessão?

Contexto Histórico-Econômico Crescimento, estagnação ou recessão? Educação e Sociedade Prof. Dr. Marcelo Lima marcelo.lima@ufes.br Função Social da Educação Contexto Histórico-Econômico Crescimento, estagnação ou recessão? Educação Indivíduo Classe Social País Conservação

Leia mais

BENS. São todas as coisas materiais produzidas para satisfazer as necessidades das pessoas.

BENS. São todas as coisas materiais produzidas para satisfazer as necessidades das pessoas. BENS São todas as coisas materiais produzidas para satisfazer as necessidades das pessoas. SERVIÇOS São todas as atividades econômicas voltadas para a satisfação de necessidades e que não estão relacionadas

Leia mais

Introdução a Sociologia do Trabalho

Introdução a Sociologia do Trabalho Introdução a Sociologia do Trabalho Significados do trabalho a) Algo valorizado socialmente pela família, amigos e pela sociedade como um todo; b) Necessário para o cidadão; c) Constitutivo de nossa identidade;

Leia mais

E AUTONOMIA DAS MULHERES

E AUTONOMIA DAS MULHERES E AUTONOMIA DAS Faz-se necessário identificar as organizações de mulheres artesãs e possibilitar a articulação das cadeias produtivas de artesanatos geridas por mulheres. o que orienta o Programa O desafio

Leia mais

Amanda Duarte. Luana Freitas. Raiane Moreira. Victória Galter

Amanda Duarte. Luana Freitas. Raiane Moreira. Victória Galter Amanda Duarte Luana Freitas Raiane Moreira Victória Galter O TRABALHO ATÍPICO E A PRECARIEDADE COMO ELEMENTO ESTRATÉGICO DETERMINANTE DO CAPITAL NO PARADIGMA PÓS-FORDISTA Nesse último decênio, vem sendo

Leia mais

Ricardo Antunes Giovanni Alves(1999, 2004) Lúcia Bruno (1996) Frigotto (2001) Sujeitos da EJA/Goiânia-GO (2008)

Ricardo Antunes Giovanni Alves(1999, 2004) Lúcia Bruno (1996) Frigotto (2001) Sujeitos da EJA/Goiânia-GO (2008) Ricardo Antunes Giovanni Alves(1999, 2004) Lúcia Bruno (1996) Frigotto (2001) Sujeitos da EJA/Goiânia-GO (2008) A dimensão ontológica do envolvimento do trabalho O significado da essência do envolvimento

Leia mais

Karl Marx ( ) Alunos: Érick, Lucas e Pedro Profª: Neusa

Karl Marx ( ) Alunos: Érick, Lucas e Pedro Profª: Neusa Karl Marx (1818-1883) Alunos: Érick, Lucas e Pedro Profª: Neusa Vida Nasceu em Trèves - Prússia (Reino alemão). Em 1835 e 18h36, estudou Direito, História, Filosofia, Arte, e Literatura na Universidade

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Noção de trabalho Formas e modelos de organização do trabalho Atualidades e perspectivas

DIREITO DO TRABALHO. Noção de trabalho Formas e modelos de organização do trabalho Atualidades e perspectivas DIREITO DO TRABALHO Noção de trabalho Formas e modelos de organização do trabalho Atualidades e perspectivas O trabalho é forma de relação entre os homens em sociedade e a natureza. é a essência do homem,

Leia mais

PROFESSOR: MAC DOWELL DISCIPLINA: SOCIOLOGIA CONTEÚDO: MODO DE PRODUÇÃO

PROFESSOR: MAC DOWELL DISCIPLINA: SOCIOLOGIA CONTEÚDO: MODO DE PRODUÇÃO PROFESSOR: MAC DOWELL DISCIPLINA: SOCIOLOGIA CONTEÚDO: MODO DE PRODUÇÃO Sociologia do Mundo do Trabalho uma análise das questões do trabalho contemporâneo 2 DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO: UMA VISÃO SOCIOLÓGICA

Leia mais

Aula 04. Os modos de produção. 1. O processo de produção

Aula 04. Os modos de produção. 1. O processo de produção Aula 04 Os modos de produção 1. O processo de produção Todos os indivíduos que vivem em sociedade utilizam bens e serviços produzidos por ela mesma. Seja em forma de alimento ou na compra de um veículo,

Leia mais

Modo de produção capitalista

Modo de produção capitalista ECONOMIA POLÍTICA Material didático preparado pela professora Camila Manduca para a disciplina Economia política, baseado no capítulo 4 Modo de produção capitalista, do livro Economia política: uma introdução

Leia mais

REDE DE SAÚDE MENTAL E ECONOMIA SOLIDÁRIA DE SÃO PAULO

REDE DE SAÚDE MENTAL E ECONOMIA SOLIDÁRIA DE SÃO PAULO REDE DE SAÚDE MENTAL E ECONOMIA SOLIDÁRIA DE SÃO PAULO Breve histórico da Economia Solidária A Economia Solidária nasceu com as lutas de resistência à Revolução Industrial, com o empobrecimento dos artesãos

Leia mais

REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA Especial 8 de Março Dia Internacional da Mulher

REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA Especial 8 de Março Dia Internacional da Mulher REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA Especial 8 de Março Dia Internacional da Mulher Edição Especial INSERÇÃO DAS MULHERES DE ENSINO SUPERIOR NO MERCADO DE TRABALHO Introdução De maneira geral, as mulheres

Leia mais

LEMARX CURSO DE ECONOMIA POLÍTICA

LEMARX CURSO DE ECONOMIA POLÍTICA LEMARX CURSO DE ECONOMIA POLÍTICA 18 de setembro de 2010 CAPÍTULO 3: PRODUÇÃO DE MERCADORIAS E MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA CAPÍTULO 4: O MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA: A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO O QUE ESTUDAMOS

Leia mais

Crítica à abordagens recentes do desenvolvimento e das relações Estado e sociedade civil

Crítica à abordagens recentes do desenvolvimento e das relações Estado e sociedade civil Crítica à abordagens recentes do desenvolvimento e das relações Estado e sociedade civil Benedito Silva Neto Seminários de Desenvolvimento e Políticas Públicas PPPGDPP/UFFS-CL Introdução Desenvolvimento,

Leia mais

Preparatório EsPCEx História Geral. Aula 12 As Revoluções Industriais

Preparatório EsPCEx História Geral. Aula 12 As Revoluções Industriais Preparatório EsPCEx História Geral Aula 12 As Revoluções Industriais Introdução (I) 1789 a 1848: A Era das Revoluções Revolução Industrial e Revolução Francesa Controvérsias e conceitos Processo lento

Leia mais

Imperialismo. Estudo dos Capítulos 9 e 10 da obra Economia Política: uma introdução Crítica para o Curso de Economia Política

Imperialismo. Estudo dos Capítulos 9 e 10 da obra Economia Política: uma introdução Crítica para o Curso de Economia Política uma introdução Crítica para o Curso de Economia Política Rosa Luxemburgo Vladimir Lênin Nikolai Bukharin capitalismo mobilidade e transformação atividade econômica desenvolvimento das forças produtivas

Leia mais

Shoppings Centers como instrumentos de centralidade e suas dinâmicas de consumo: O caso do Caxias Shopping

Shoppings Centers como instrumentos de centralidade e suas dinâmicas de consumo: O caso do Caxias Shopping Shoppings Centers como instrumentos de centralidade e suas dinâmicas de consumo: O caso do Caxias Shopping Universidade Federal do Rio de Janeiro marceloc_silva@yahoo.com.br Marcelo de Castro Silva 1 INTRODUÇÃO:

Leia mais

É a base do desenvolvimento econômico mundial. Ocorre quando há transformação em algum bem, acabado ou semiacabado;

É a base do desenvolvimento econômico mundial. Ocorre quando há transformação em algum bem, acabado ou semiacabado; INTRODUÇÃO À GEOGRAFIA DAS INDÚSTRIAS 1 Atividade Industrial É a base do desenvolvimento econômico mundial desde o século XVIII; Ocorre quando há transformação em algum bem, acabado ou semiacabado; Séc.

Leia mais

MAIS-VALIA ABSOLUTA E MAIS-VALIA RELATIVA

MAIS-VALIA ABSOLUTA E MAIS-VALIA RELATIVA MAIS-VALIA ABSOLUTA E MAIS-VALIA RELATIVA DRª GISELE MASSON PPGE - UEPG Slides produzidos a partir de trechos da obra referenciada. PROCESSO DE E PRODUÇÃO DE VALOR (p. 220, cap.v) OBJETO DE 10 quilos de

Leia mais

MERCADO DE TRABALHO: DEFINIÇÕES, TRANSFORMAÇÕES E DESIGUALDADES

MERCADO DE TRABALHO: DEFINIÇÕES, TRANSFORMAÇÕES E DESIGUALDADES MERCADO DE TRABALHO: DEFINIÇÕES, TRANSFORMAÇÕES E DESIGUALDADES Prof. Francisco E. B. Vargas Instituto de Filosofia, Sociologia e Política Cursos de Ciências Sociais Pelotas, setembro de 2014 O Mercado

Leia mais

A sociologia de Marx. A sociologia de Marx Monitor: Pedro Ribeiro 24/05/2014. Material de apoio para Monitoria

A sociologia de Marx. A sociologia de Marx Monitor: Pedro Ribeiro 24/05/2014. Material de apoio para Monitoria 1. (Uel) O marxismo contribuiu para a discussão da relação entre indivíduo e sociedade. Diferente de Émile Durkheim e Max Weber, Marx considerava que não se pode pensar a relação indivíduo sociedade separadamente

Leia mais

KARL MARX MATERIALISMO HISTÓRICO E DIALÉTICO

KARL MARX MATERIALISMO HISTÓRICO E DIALÉTICO KARL MARX MATERIALISMO HISTÓRICO E DIALÉTICO MÉTODO DE ANÁLISE * A DIALÉTICA HEGELIANA (IDEALISTA): Afirma a contradição, o conflito, como a própria substância da realidade, a qual se supera num processo

Leia mais

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E INDUSTRIALIZAÇÃO

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E INDUSTRIALIZAÇÃO REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E INDUSTRIALIZAÇÃO ORIGENS DA INDUSTRIALIZAÇÃO A industrialização é baseada numa economia de mercado e numa sociedade de classes. ECONOMIA DE MERCADO (CAPITALISTA) O mercado consiste

Leia mais

Marx e as Relações de Trabalho

Marx e as Relações de Trabalho Marx e as Relações de Trabalho Marx e as Relações de Trabalho 1. Segundo Braverman: O mais antigo princípio inovador do modo capitalista de produção foi a divisão manufatureira do trabalho [...] A divisão

Leia mais

PLANO DE ENSINO ETIM DADOS DA DISCIPLINA

PLANO DE ENSINO ETIM DADOS DA DISCIPLINA PLANO DE ENSINO ETIM Nome da Disciplina: Sociologia IV Curso: Período: 4º ano Carga Horária: 2 a/s - 40 h/a 33 h/r Docente Responsável: DADOS DA DISCIPLINA EMENTA Significado do mundo do trabalho na construção

Leia mais

Trabalho e socialismo Trabalho vivo e trabalho objetivado. Para esclarecer uma confusão de conceito que teve consequências trágicas.

Trabalho e socialismo Trabalho vivo e trabalho objetivado. Para esclarecer uma confusão de conceito que teve consequências trágicas. Trabalho e socialismo Trabalho vivo e trabalho objetivado Para esclarecer uma confusão de conceito que teve consequências trágicas. 1 Do trabalho, segundo Marx Há uma frase de Marx nos Manuscritos de 1861-63

Leia mais

AS TRANSFORMAÇÕES DO TRABALHO NA SOCIEDADE INFORMACIONAL

AS TRANSFORMAÇÕES DO TRABALHO NA SOCIEDADE INFORMACIONAL AS TRANSFORMAÇÕES DO TRABALHO NA SOCIEDADE INFORMACIONAL Disciplina: Trabalho, Sociedade e Desigualdades Prof. Francisco E. B. Vargas Instituto de Filosofia, Sociologia e Política IFISP/UFPel - 2013/2

Leia mais

TRABALHO SIMPLES. Júlio César França Lima Lúcia Maria Wanderley Neves Marcela Alejandra Pronko

TRABALHO SIMPLES. Júlio César França Lima Lúcia Maria Wanderley Neves Marcela Alejandra Pronko TRABALHO SIMPLES Júlio César França Lima Lúcia Maria Wanderley Neves Marcela Alejandra Pronko Conceito formulado por Karl Marx, no volume 1 de O Capital, em 1867, como par do conceito trabalho complexo.

Leia mais

FEUDALISMO P R O F E S S O R R O D R I G O AL C A N T A R A G AS P A R

FEUDALISMO P R O F E S S O R R O D R I G O AL C A N T A R A G AS P A R FEUDALISMO P R O F E S S O R R O D R I G O AL C A N T A R A G AS P A R FEUDALISMO Este curso têm por objetivo trazer noções básicos sobre o Feudalismo. De forma que para maiores detalhes e aprofundamento

Leia mais

TRABALHO E SISTEMAS DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

TRABALHO E SISTEMAS DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO 1 TRABALHO E SISTEMAS DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO O ser humano trabalha quando cria a vida ou melhora as condições de vida. O trabalho transforma a natureza O trabalho também serve a estratificação está

Leia mais

DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO E FASES DO CAPITALISMO

DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO E FASES DO CAPITALISMO Professor Chicão DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO E FASES DO CAPITALISMO Temas da aula O Capitalismo Fases do desenvolvimento do Capitalismo: Comercial, Industrial, Financeiro, Informacional Globalização

Leia mais

Interfaces da Questão Social, Gênero e Oncologia

Interfaces da Questão Social, Gênero e Oncologia 3ª Jornada de Serviço Social do INCA Direitos Sociais e Integralidade em Saúde Interfaces da Questão Social, Gênero e Oncologia Letícia Batista Silva Assistente Social HCII/INCA Rio de Janeiro, 1 de julho

Leia mais

QUALIFICAÇÃO E GÊNERO NO TRABALHO DAS AGENTES COMUNITÁRIAS DE SAÚDE

QUALIFICAÇÃO E GÊNERO NO TRABALHO DAS AGENTES COMUNITÁRIAS DE SAÚDE QUALIFICAÇÃO E GÊNERO NO TRABALHO DAS AGENTES COMUNITÁRIAS DE SAÚDE Anna Violeta Durão Clarissa Menezes Filippina Chinelli Márcia Valéria Morosini Ramón Chaves Marcio Candeias Estado X Comunidade: ACS

Leia mais

TRABALHO NA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA: DESAFIOS À EDUCAÇÃO

TRABALHO NA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA: DESAFIOS À EDUCAÇÃO TRABALHO NA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA: DESAFIOS À EDUCAÇÃO MARCOCCIA, Patrícia Correia de Paula Marcoccia UEPG pa.tyleo12@gmailcom PEREIRA, Maria de Fátima Rodrigues UTP maria.pereira@utp.br RESUMO:

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 548, DE 20 DE JULHO DE 2007

RESOLUÇÃO Nº 548, DE 20 DE JULHO DE 2007 RESOLUÇÃO Nº 548, DE 20 DE JULHO DE 2007 Aprova a Proposta Orçamentária do Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT para o Exercício de 2008. O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador - CODEFAT,

Leia mais

A partir de nossas análises e estudos, preencha adequadamente as lacunas da sentença abaixo, na respectiva ordem:

A partir de nossas análises e estudos, preencha adequadamente as lacunas da sentença abaixo, na respectiva ordem: Questão 1 A partir de nossas análises e estudos, preencha adequadamente as lacunas da sentença abaixo, na respectiva ordem: O desconhecimento das condições histórico-sociais concretas em que vivemos, produzidas

Leia mais

PARA PENSAR O DESENVOLVIMENTO (SUSTENTÁVEL)

PARA PENSAR O DESENVOLVIMENTO (SUSTENTÁVEL) PARA PENSAR O DESENVOLVIMENTO (SUSTENTÁVEL) 5 POSTULADOS 1. Desenvolvimento nenhum país se desenvolveu sem um Projeto Nacional (longo prazo + reformas +induções) 2. Educação nenhum Projeto Nacional de

Leia mais

Comparação entre as abordagens de classe marxiana e weberiana

Comparação entre as abordagens de classe marxiana e weberiana Comparação entre as abordagens de classe marxiana e weberiana 1. Semelhanças: 1a. classes são categorias historicamente determinadas (sociedades divididas em classe x sociedades de classe); 1b. propriedade

Leia mais

produção no Brasil 3. Panorama da formalização nas MPE s 4. Políticas públicas de formalização para o segmento dos micro e pequenos empreendimentos

produção no Brasil 3. Panorama da formalização nas MPE s 4. Políticas públicas de formalização para o segmento dos micro e pequenos empreendimentos Formalização recente em pequenas unidades de 1. Contexto geral 2. Ciclos da formalização produção no Brasil 3. Panorama da formalização nas MPE s 4. Políticas públicas de formalização para o segmento dos

Leia mais

III Curso de Introdução ao Marxismo

III Curso de Introdução ao Marxismo III Curso de Introdução ao Marxismo A crítica do capital e as contradições da sociedade burguesa Salvador 24 de abril de 2010 Sumário 1. Economia Política Clássica 2. Trabalho e Formação do Ser Social

Leia mais

FORMAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO INDUSTRIAL NA TESSITURA DO CAPITAL. Adriana David Ferreira Gusmão 1 INTRODUÇÃO

FORMAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO INDUSTRIAL NA TESSITURA DO CAPITAL. Adriana David Ferreira Gusmão 1 INTRODUÇÃO FORMAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO INDUSTRIAL NA TESSITURA DO CAPITAL Adriana David Ferreira Gusmão 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho aborda aspectos da relação a formação da força de trabalho industrial na

Leia mais

A DISTRIBUIÇÃO FUNCIONAL DA RENDA E A ECONOMIA SOLIDÁRIA 1

A DISTRIBUIÇÃO FUNCIONAL DA RENDA E A ECONOMIA SOLIDÁRIA 1 A DISTRIBUIÇÃO FUNCIONAL DA RENDA E A ECONOMIA SOLIDÁRIA 1 1 - Introdução Edson Trajano Vieira 2 No Brasil, a década de 90, foi marcada pelo aumento do desemprego e mudanças nas relações trabalhistas provocando

Leia mais

Integração da força de trabalho no sistema de acumulação de capital em Moçambique

Integração da força de trabalho no sistema de acumulação de capital em Moçambique Integração da força de trabalho no sistema de acumulação de capital em Moçambique Rosimina Ali e Carlos Muianga (rosimina.ali@iese.ac.mz) e (carlos.muianga@iese.ac.mz) V Conferência Internacional do IESE

Leia mais

CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE MERCADO E SISTEMA PRODUTIVO

CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE MERCADO E SISTEMA PRODUTIVO CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE MERCADO E SISTEMA PRODUTIVO CTS, MERCADO E SISTEMA PRODUTIVO Podemos dividir a economia em três setores: Setor primário Setor secundário Setor terciário CTS, MERCADO E SISTEMA

Leia mais

KARL MARX E A EDUCAÇÃO. Ana Amélia, Fernando, Letícia, Mauro, Vinícius Prof. Neusa Chaves Sociologia da Educação-2016/2

KARL MARX E A EDUCAÇÃO. Ana Amélia, Fernando, Letícia, Mauro, Vinícius Prof. Neusa Chaves Sociologia da Educação-2016/2 KARL MARX E A EDUCAÇÃO Ana Amélia, Fernando, Letícia, Mauro, Vinícius Prof. Neusa Chaves Sociologia da Educação-2016/2 BIOGRAFIA Karl Heinrich Marx (1818-1883), nasceu em Trier, Alemanha e morreu em Londres.

Leia mais

Texto da questão. I. A primeira Revolução Industrial aconteceu na Grã-Bretanha, com o algodão.

Texto da questão. I. A primeira Revolução Industrial aconteceu na Grã-Bretanha, com o algodão. Questão 1 No final do século XVIII e durante todo o século XIX aconteceu na Inglaterra a Revolução Industrial. Quais afirmativas são corretas com relação à Revolução Industrial? I. A primeira Revolução

Leia mais

MUNDO DO TRABALHO E PROCESSO SAÚDE-DOENÇA. Profª Maria Dionísia do Amaral Dias Deptº Saúde Pública Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP

MUNDO DO TRABALHO E PROCESSO SAÚDE-DOENÇA. Profª Maria Dionísia do Amaral Dias Deptº Saúde Pública Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP MUNDO DO TRABALHO E PROCESSO SAÚDE-DOENÇA Profª Maria Dionísia do Amaral Dias Deptº Saúde Pública Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP Março/2015 ABORDAR algumas características do mundo do trabalho

Leia mais

MARX. Prof. Fabiano Rosa de Magalhães

MARX. Prof. Fabiano Rosa de Magalhães MARX. Prof. Fabiano Rosa de Magalhães MARX Contexto A Perspectiva socialista se desenvolvia na Europa: autores como Thomas Paine (1737-1809), William Godwin (1756-1836) e Robert Owen (1771-1858) na Inglaterra;

Leia mais

Direito Processual Civil. Da Execução por Quantia Certa

Direito Processual Civil. Da Execução por Quantia Certa Direito Processual Civil Da Execução por Quantia Certa Da Execução Por Quantia Certa A citação do devedor: Art. 827: Ao despachar a inicial, o juiz fixará, de plano, os honorários advocatícios de dez por

Leia mais

LIBERDADE E POLÍTICA KARL MARX

LIBERDADE E POLÍTICA KARL MARX LIBERDADE E POLÍTICA KARL MARX MARX Nasceu em Tréveris (na época pertencente ao Reino da Prússia) em 5 de Maio de 1818 e morreu em Londres a 14 de Março de 1883. Foi filósofo, jornalista e revolucionário

Leia mais

GEOGRAFIA HISTÓRICA DO BRASIL CAPITALISMO, TERRITÓRIO E PERIFERIA ANTÔNIO CARLOS ROBERT DE MORAES

GEOGRAFIA HISTÓRICA DO BRASIL CAPITALISMO, TERRITÓRIO E PERIFERIA ANTÔNIO CARLOS ROBERT DE MORAES GEOGRAFIA HISTÓRICA DO BRASIL CAPITALISMO, TERRITÓRIO E PERIFERIA ANTÔNIO CARLOS ROBERT DE MORAES A GEOGRAFIA HISTÓRICA DO CAPITALISMO I) Espacialidade do Modo de produção capitalista - a valorização do

Leia mais

Teoria da História. Prof. Dr. Celso Ramos Figueiredo Filho

Teoria da História. Prof. Dr. Celso Ramos Figueiredo Filho Teoria da História Prof. Dr. Celso Ramos Figueiredo Filho Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895) Matrizes filosóficas: Dialética Hegeliana (G.W.F.Hegel) Materialismo e Alienação (Ludwig Feuerbach

Leia mais

Mercado de Trabalho INDICADORES GERAIS. Ortigueira Aspectos sócio-econômicos MERCADO DE TRABALHO

Mercado de Trabalho INDICADORES GERAIS. Ortigueira Aspectos sócio-econômicos MERCADO DE TRABALHO Mercado de Trabalho A leitura do mercado de trabalho foi embasada em dados de empregos formais, trabalhados pelos dados do RAIS (Relação Anula de Informações Sociais), agência do trabalhador e CAGED (Cadastro

Leia mais

Cooperativismo Social no Brasil: Conceitos, Desafios e Propostas

Cooperativismo Social no Brasil: Conceitos, Desafios e Propostas Cooperativismo Social no Brasil: Conceitos, Desafios e Propostas LEONARDO PINHO COORDENADOR COOPERATIVISMO SOCIAL UNISOL BRASIL DIRETOR DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SAÚDE MENTAL (ABRASME) EXECUTIVA DA REDE

Leia mais

Sandro Silva Economista do Dieese-PR. Curitiba-PR 22/05/2013

Sandro Silva Economista do Dieese-PR. Curitiba-PR 22/05/2013 Sandro Silva Economista do Dieese-PR Curitiba-PR 22/05/2013 Trabalho Decente Em inúmeras publicações é definido como um trabalho adequadamente remunerado, exercido em condições de liberdade, equidade e

Leia mais

A operacionalização de conceitos- parte 2 Métodos e Técnicas de Pesquisa I 2015 Márcia Lima

A operacionalização de conceitos- parte 2 Métodos e Técnicas de Pesquisa I 2015 Márcia Lima A operacionalização de conceitos- parte 2 Métodos e Técnicas de Pesquisa I 2015 Márcia Lima Roteiro da Aula Atividade em sala com os textos Conceitos e a construção social do dado A operacionalização:

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia

Colégio Santa Dorotéia Colégio Santa Dorotéia Área de Ciências Humanas Disciplina: Ano: 2º Ensino Médio Professora: Erika Vilas Boas Atividades para Estudos Autônomos Data: 8 / 5 / 2017 Aluno(a): N o : Turma: INTRODUÇÃO Este

Leia mais

Detalhamento das Linhas Temáticas Edital 070/2018

Detalhamento das Linhas Temáticas Edital 070/2018 Detalhamento das Linhas Temáticas Edital 070/2018 Núcleo de Direitos Humanos e Inclusão NDHI 1. Educação e Cultura em Direitos Humanos Formação para a promoção da educação e da cultura em Direitos Humanos,

Leia mais

Encontro Nacional de Gestores Estaduais de Políticas Públicas de Economia Solidaria

Encontro Nacional de Gestores Estaduais de Políticas Públicas de Economia Solidaria Encontro Nacional de Gestores Estaduais de Políticas Públicas de Economia Solidaria Políticas Públicas Integradas de Economia Solidaria São Paulo agosto/2017 Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento

Leia mais

Revolução Industrial

Revolução Industrial Revolução Industrial A Revolução (evolução) Industrial representou o uso da maquinofatura e a maturidade capitalista, graças à abundância de capitais acumulados e também de mão de obra. 1 Fases tecnológicas

Leia mais

PORTARIA Nº 249, DE 10 DE MAIO DE 2013

PORTARIA Nº 249, DE 10 DE MAIO DE 2013 Página 1 de 6 INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA PORTARIA Nº 249, DE 10 DE MAIO DE 2013 O Presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio

Leia mais

ENTREVISTA COM MÔNICA DAMOUS DUAILIBE* - Balanço e perspectivas das políticas de inclusão produtiva no Maranhão 1

ENTREVISTA COM MÔNICA DAMOUS DUAILIBE* - Balanço e perspectivas das políticas de inclusão produtiva no Maranhão 1 ENTREVISTA COM MÔNICA DAMOUS DUAILIBE* - Balanço e perspectivas das políticas de inclusão produtiva no Maranhão 1 Felipe de Holanda - Em sua visão, os programas de inclusão produtiva estão funcionando

Leia mais

PROFESSOR: ADRIANO RAMALHO DISCIPLINA: GEOGRAFIA CONTEÚDO: FASES DO CAPITALISMO TEMA GERADOR: ARTE NA ESCOLA

PROFESSOR: ADRIANO RAMALHO DISCIPLINA: GEOGRAFIA CONTEÚDO: FASES DO CAPITALISMO TEMA GERADOR: ARTE NA ESCOLA PROFESSOR: ADRIANO RAMALHO DISCIPLINA: GEOGRAFIA CONTEÚDO: FASES DO CAPITALISMO TEMA GERADOR: ARTE NA ESCOLA CAPITALISMO Substituiu a propriedade feudal, Trabalho assalariado, que substituiu o trabalho

Leia mais

Forma de Funcionamento Número de negócios Percentual (%) Associação ou Sindicato 3 0,87. Cooperativa 1 0,29

Forma de Funcionamento Número de negócios Percentual (%) Associação ou Sindicato 3 0,87. Cooperativa 1 0,29 1 PERFIL DOS EMPREENDIMENTOS Tabela 1 Tipo de empreendimento Forma de Funcionamento Número de negócios Percentual (%) Associação ou Sindicato 3 0,87 Cooperativa 1 0,29 Empresário Individual (Antiga Firma

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL DE APIACÁS ESTADO DE MATO GROSSO

CÂMARA MUNICIPAL DE APIACÁS ESTADO DE MATO GROSSO LEI MUNICIPAL Nº. 0615/2009. SÚMULA: Dispõe sobre a Política Municipal de Fomento à Economia Popular Solidária e o Fundo Municipal da Economia Solidária no Município de Apiacás e dá outras providências.

Leia mais

Bateria de Sociologia I trimestre

Bateria de Sociologia I trimestre Colégio: Nome: Nº Professor (a): Série: 1º ano Data: / /2014 Bateria de Sociologia I trimestre Turma: 01. Qual é o papel da reforma protestante na ideia do individuo. 02. Qual é o papel da língua para

Leia mais

MATERIAL PREPARADO PELA PROFESSORA CAMILA BASEADO NO LIVRO ECONOMIA POLÍTICA, DE JOSÉ PAULO NETTO E MARCELO BRAZ CAPÍTULO 5 A ACUMULAÇÃO CAPITALISTA

MATERIAL PREPARADO PELA PROFESSORA CAMILA BASEADO NO LIVRO ECONOMIA POLÍTICA, DE JOSÉ PAULO NETTO E MARCELO BRAZ CAPÍTULO 5 A ACUMULAÇÃO CAPITALISTA Economia Política MATERIAL PREPARADO PELA PROFESSORA CAMILA BASEADO NO LIVRO ECONOMIA POLÍTICA, DE JOSÉ PAULO NETTO E MARCELO BRAZ CAPÍTULO 5 A ACUMULAÇÃO CAPITALISTA E MOVIMENTO DO CAPITAL Acumulação

Leia mais

A estrutura social e as desigualdades

A estrutura social e as desigualdades 3 A estrutura social e as desigualdades O termo classe é empregado de muitas maneiras. Sociologicamente, ele é utilizado na explicação da estrutura da sociedade capitalista, que tem uma configuração histórico-estrutural

Leia mais

Acumulação de Capital- Dinheiro. Fernando Nogueira da Costa Professor do IE- UNICAMP h>p://fernandonogueiracosta.wordpress.com/

Acumulação de Capital- Dinheiro. Fernando Nogueira da Costa Professor do IE- UNICAMP h>p://fernandonogueiracosta.wordpress.com/ Acumulação de Capital- Dinheiro Fernando Nogueira da Costa Professor do IE- UNICAMP h>p://fernandonogueiracosta.wordpress.com/ Acumulação Primi.va A palavra primidva é usada no sen.do de pertencer à primeira

Leia mais

CONTEÚDOS EXIN SERVIÇO SOCIAL

CONTEÚDOS EXIN SERVIÇO SOCIAL CONTEÚDOS EXIN 2016.2 4MA E 4NA DISCIPLINA CONTEÚDO DISCIPLINAS CUMULATIVAS -Etapas do processo de trabalho: Elementos constitutivos. - O significado do Serviço Social na divisão social e técnica do trabalho;

Leia mais

A Europa Feudal. Professor Ulisses Mauro Lima historiaula.wordpress.com

A Europa Feudal. Professor Ulisses Mauro Lima historiaula.wordpress.com A Europa Feudal Professor Ulisses Mauro Lima historiaula.wordpress.com Em nome de Deus, dos Homens e do Lucro O feudalismo pode ser definido a partir da estrutura Política, social, econômica e cultural

Leia mais

MULHERES TRANSFORMANDO A ECONOMIA. Cartilha sobre Economia Solidária e Feminista

MULHERES TRANSFORMANDO A ECONOMIA. Cartilha sobre Economia Solidária e Feminista MULHERES TRANSFORMANDO A ECONOMIA Cartilha sobre Economia Solidária e Feminista MULHERES TRANSFORMANDO A ECONOMIA Cartilha sobre Economia Solidária e Feminista São Paulo, 2015 Apresentação As mulheres

Leia mais

Unidade. A estrutura social e as desigualdades

Unidade. A estrutura social e as desigualdades Unidade 3 A estrutura social e as desigualdades O termo classe é empregado de muitas maneiras. Sociologicamente, ele é utilizado na explicação da estrutura da sociedade capitalista, que tem uma configuração

Leia mais

A INSERÇÃO DOS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO EM 2012

A INSERÇÃO DOS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO EM 2012 OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO NO DISTRITO FEDERAL NOVEMBRO DE 2013 A INSERÇÃO DOS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO EM 2012 Em comemoração ao dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, data consagrada

Leia mais

Boletim Econômico Edição nº 59 abril de 2015 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico

Boletim Econômico Edição nº 59 abril de 2015 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Boletim Econômico Edição nº 59 abril de 2015 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Economia informal e transição para a economia formal e as ferramentas da OIT 1 Perfil da economia

Leia mais

Subsídios para a Discussão da Proposta de Anteprojeto da Lei Orgânica da Educação Profissional e Tecnológica

Subsídios para a Discussão da Proposta de Anteprojeto da Lei Orgânica da Educação Profissional e Tecnológica Subsídios para a Discussão da Proposta de Anteprojeto da Lei Orgânica da Educação Profissional e Tecnológica I Encontro Regional Região Sul Curitiba - PR Organização Curricular da EPT Educação de Jovens

Leia mais

A EXPANSÃO DO TRABALHO FABRIL EM MARECHAL CÂNDIDO RONDON COMO FATOR FUNDAMENTAL PARA A INSERÇÃO FEMININA NO MERCADO DE TRABALHO.

A EXPANSÃO DO TRABALHO FABRIL EM MARECHAL CÂNDIDO RONDON COMO FATOR FUNDAMENTAL PARA A INSERÇÃO FEMININA NO MERCADO DE TRABALHO. A EXPANSÃO DO TRABALHO FABRIL EM MARECHAL CÂNDIDO RONDON COMO FATOR FUNDAMENTAL PARA A INSERÇÃO FEMININA NO MERCADO DE TRABALHO. Introdução. BECKER, Juliane Regiane; CARVALHAL, Marcelo Dornelis. UNIOESTE-

Leia mais

Sobre esta apresentação

Sobre esta apresentação Produção em Rede Sobre esta apresentação 2008 Vicente Aguiar O Conteúdo desta apresentação está licenciado sob a Licença Creative Atribuição-Uso Não- Comercial Compartilhamento pela mesma Licença 2.5 Brasil

Leia mais

GERENCIA DE APOIO À ECONOMIA SOLIDÁRIA, CRIATIVA E APLS

GERENCIA DE APOIO À ECONOMIA SOLIDÁRIA, CRIATIVA E APLS GERENCIA DE APOIO À ECONOMIA SOLIDÁRIA, CRIATIVA E APLS 1 Organograma da SEMPTQ Secretaria da Micro e Pequena Empresa Trabalho e Qualificação SECRETARIO DA SEMPETQ Carolina Soares SECRETARIA EXECUTIVA

Leia mais

A MULHER QUE TRABALHA ONTEM E HOJE: QUAL A SUA CONTRIBUIÇÃO HISTÓRICA NA TRANSFORMAÇÃO DAS RELAÇÕES DE TRABALHO?

A MULHER QUE TRABALHA ONTEM E HOJE: QUAL A SUA CONTRIBUIÇÃO HISTÓRICA NA TRANSFORMAÇÃO DAS RELAÇÕES DE TRABALHO? A MULHER QUE TRABALHA ONTEM E HOJE: QUAL A SUA CONTRIBUIÇÃO HISTÓRICA NA TRANSFORMAÇÃO DAS RELAÇÕES DE TRABALHO? Juliana de Freitas Silva 1 ; José Raimundo Oliveira Lima 2 1. Bolsista PIBIC/FAPESB, Graduanda

Leia mais

A INSERÇÃO DOS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO EM 2012

A INSERÇÃO DOS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO EM 2012 OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE NOVEMBRO DE 2013 A INSERÇÃO DOS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO EM 2012 Em comemoração ao dia 20 de novembro, Dia da Consciência

Leia mais

AS RELAÇÕES CONSTITUTIVAS DO SER SOCIAL

AS RELAÇÕES CONSTITUTIVAS DO SER SOCIAL AS RELAÇÕES CONSTITUTIVAS DO SER SOCIAL BASTOS, Rachel Benta Messias Faculdade de Educação rachelbenta@hotmail.com Os seres humanos produzem ações para garantir a produção e a reprodução da vida. A ação

Leia mais

Curso/Disciplina: Direito Empresarial Aula: Fase Falimentar do Processo Professor: Priscilla Menezes Monitora: Vanessa Alves.

Curso/Disciplina: Direito Empresarial Aula: Fase Falimentar do Processo Professor: Priscilla Menezes Monitora: Vanessa Alves. Curso/Disciplina: Direito Empresarial Aula: Fase Falimentar do Processo Professor: Priscilla Menezes Monitora: Vanessa Alves Aula nº 85 Efeitos da decretação de falência: A decretação da falência tem um

Leia mais

Fundamentos econômicos da sociedade

Fundamentos econômicos da sociedade Fundamentos econômicos da sociedade Professora: Cristiane Vilela Disciplina: Sociologia Bibliografia: Introdução à Sociologia. Pérsio Santos de Oliveira. Introdução à Sociologia. João Guizzo. Na sociedade

Leia mais

CURRAIS NOVOS 1 DADOS GERAIS 2 PERFIL DOS EMPREENDIMENTOS

CURRAIS NOVOS 1 DADOS GERAIS 2 PERFIL DOS EMPREENDIMENTOS 1 DADOS GERAIS - Data de emancipação: 15/10/1890 - Distância da capital: 172 km - Área: 864 Km 2 - Localização Mesorregião: Central Potiguar Microrregião: Seridó Oriental - População: 42.066 (IBGE/2007)

Leia mais

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E INDUSTRIALIZAÇÃO

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E INDUSTRIALIZAÇÃO REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E INDUSTRIALIZAÇÃO ORIGENS DA INDUSTRIALIZAÇÃO A industrialização é baseada numa economia de mercado e numa sociedade de classes. ECONOMIA DE MERCADO (CAPITALISTA) O mercado consiste

Leia mais

Aluna do Curso de Graduação em Direito da UNIJUÍ, bolsista CNPq/UNIJUÍ, 3

Aluna do Curso de Graduação em Direito da UNIJUÍ, bolsista CNPq/UNIJUÍ, 3 AÇÕES DE ASSESSORIA PARA ROMPER O ASSISTENCIALISMO EM EMPREENDIMENTOS DE ECONOMIA SOLIDÁRIA, CARACTERIZADOS PELA AUTOGESTÃO 1 ADVISORY ACTIONS TO BREAK OUT ASSISTANCE IN EMPLOYEES OF SOLIDARITY ECONOMY,

Leia mais

EAE Economia do Trabalho II. Prof. Hélio Zylberstajn. Aula 1 Economia do trabalho - Conceitos introdutórios

EAE Economia do Trabalho II. Prof. Hélio Zylberstajn. Aula 1 Economia do trabalho - Conceitos introdutórios EAE 0543 - Economia do Trabalho II Prof. Hélio Zylberstajn Aula 1 Economia do trabalho - Conceitos introdutórios Conceitos básicos e estatísticas do mercado de trabalho Objetivos da aula Apresentar conceitos

Leia mais

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS Unidade I FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL Prof. José Junior O assistencialismo O conceito de assistencialismo estabelece uma linha tênue com o conceito de assistência,

Leia mais

AVISO DE PRORROGAÇÃO

AVISO DE PRORROGAÇÃO CENTRAL DE COOPERATIVAS E EMPREENDIMENTOS SOLIDÁRIOS UNISOL BRASIL AVISO DE PRORROGAÇÃO Chamada Pública Nº 032 / 2011 (Seleção simplificada para contratação por prazo determinado) Cargo: AGENTE DE DESENVOLVIMENTO

Leia mais

Os estudos contemporâneos sobre desigualdades raciais no Brasil Raça, desigualdades e política no Brasil contemporâneo. Aula 9 -

Os estudos contemporâneos sobre desigualdades raciais no Brasil Raça, desigualdades e política no Brasil contemporâneo. Aula 9 - Os estudos contemporâneos sobre desigualdades raciais no Brasil Raça, desigualdades e política no Brasil contemporâneo. Aula 9 - Roteiro O modelo de realização socioeconômica de Carlos Hasenbalg e Nelson

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 7.082, DE 2014 (Do Sr. Rogério Carvalho)

PROJETO DE LEI N.º 7.082, DE 2014 (Do Sr. Rogério Carvalho) CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N.º 7.082, DE 2014 (Do Sr. Rogério Carvalho) Altera a Lei nº 12.852, de 5 de agosto de 2013 (Estatuto da Juventude), para instituir o Direito ao Empreendedorismo do

Leia mais

de excepcional prosperidade econômica, na qual os Estados Unidos da América se consolidaram definitivamente como potência mundial.

de excepcional prosperidade econômica, na qual os Estados Unidos da América se consolidaram definitivamente como potência mundial. DO LIBERALISMO AO NEOLIBERALISMO Prof. Dr. Marcelo Lima Liberalismo a ideologia do capitalismo Adam Smith mão invisível - mecanismos racionais e eficientes de auto- regulação David Ricardo O liberalismo

Leia mais

CEADEC 16 anos de história e de luta

CEADEC 16 anos de história e de luta CEADEC 16 anos de história e de luta O CEADEC é uma organização não governamental, qualificada como Oscip Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, que atua na assessoria à formação de cooperativas

Leia mais

AGENDA NACIONAL DE TRABALHO DECENTE PARA A JUVENTUDE. Laís Abramo Diretora do Escritório da OIT no Brasil Brasília, 27 de junho de 2012

AGENDA NACIONAL DE TRABALHO DECENTE PARA A JUVENTUDE. Laís Abramo Diretora do Escritório da OIT no Brasil Brasília, 27 de junho de 2012 AGENDA NACIONAL DE TRABALHO DECENTE PARA A JUVENTUDE Laís Abramo Diretora do Escritório da OIT no Brasil Brasília, 27 de junho de 2012 Esquema da apresentação A. Por que uma agenda de trabalho decente

Leia mais

1. Agronegócio e as principais cadeias agroindustriais Conceito Quais as diferenças entre agronegócio, agribusiness, cadeia agroindustrial, complexo

1. Agronegócio e as principais cadeias agroindustriais Conceito Quais as diferenças entre agronegócio, agribusiness, cadeia agroindustrial, complexo 1. Agronegócio e as principais cadeias agroindustriais Conceito Quais as diferenças entre agronegócio, agribusiness, cadeia agroindustrial, complexo agroindustrial e sistema agroindustrial Quando surgiu

Leia mais

Plano de Recuperação Semestral 1º Semestre 2016

Plano de Recuperação Semestral 1º Semestre 2016 Disciplina: Filosofia e Sociologia Série/Ano: 1º ANO Professores: Adriane e Silvio Objetivo: Proporcionar ao aluno a oportunidade de resgatar os conteúdos trabalhados durante o 1º semestre nos quais apresentou

Leia mais