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1 DO LIBERALISMO AO NEOLIBERALISMO Prof. Dr. Marcelo Lima

2 Liberalismo a ideologia do capitalismo Adam Smith mão invisível - mecanismos racionais e eficientes de auto- regulação David Ricardo O liberalismo foi uma doutrina política e econômica que defendia a livre concorrência, a livre iniciativa e o direito a propriedade privada. Estado deveria se limitar a apenas duas coisas: cumprir os contratos e garantir a propriedade privada. O liberalismo vigorou até os anos 30, do século XX. A teoria da mão invisível foi por água abaixo em um dos períodos mais difíceis da economia mundial: a Crise de 29. O alto preço do ouro, uma prova da depreciação das notas bancárias, Princípios da economia política e tributação

3 A década de 1920 ou simplesmente anos 20 foi o período de tempo entre os anos 1920 e 1929 e recebeu a alcunha de Loucos anos 20. Conhecido como o período entre - guerras, foi uma época de excepcional prosperidade econômica, na qual os Estados Unidos da América se consolidaram definitivamente como potência mundial.

4 Prosperidade essa que teve uma forte queda em 1929 com a quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque.

5 Resposta à Crise O New Deal (novo acordo), inaugurado por Roosevelt com no início da década de A intervenção do Estado na Economia com o objetivo de tentar reverter uma depressão e a Crise de Franklin Delano Roosevelt

6 New Deal

7 New Deal

8 A Europa, contudo, sofria as conseqüências da Primeira Guerra Mundial, o que permitiria a ascensão do Nazismo, após a Crise de 29, o surgimento do Fascismo italiano e ainda o Salazarismo em Portugal. Mussolini e Hitler Salazar

9 Capitalismo Financeiro: Conferência monetária e financeira das Nações Unidas Acordo de Bretton Woods As conferências de Bretton Woods, definindo o gerenciamento econômico internacional, estabeleceram em Julho de 1944 as regras para as relações comerciais e financeiras entre os países mais industrializados do mundo. Conferência de Bretton Woods criou o FMI e o Banco Mundial

10 Expansão da Industrialização Após a década de 1950, superada a destruição provocada pela Segunda Guerra mundial, a economia do mundo voltou a crescer num ritmo muito rápido.

11 Welfare State Estado de bem-estar estar social Intervenção do Estado, denominada Welfare State, reinou, sobretudo, após o fim da Segunda Guerra Mundial, isso aliado ao fato da grande necessidade de recuperação dos países envolvidos na guerra. Princípios defendidos pela social-democracia democracia, tendo sido implementado com maior intensidade nos Estados Escandinavos (ou países nórdicos) tais como a Suécia, Dinamarca, Noruega e Finlândia. Todo o indivíduo teria o direito, a bens e serviços que deveriam ser fornecidos e garantido através do Estado.

12 CRISE INTERNACIONAL NOS ANOS 1970 A década de 1970 marca o esgotamento de um longo ciclo de prosperidade do capitalismo sob a égide do Estado Intervencionista, o tayloris-fordismo e o acordo de Bretton Woods. Esgotamento do mercados de bens duráveis nos EUA e Europa; Manutenção do ritmo de elevação dos custos estatais e de impostos considerados como elevados nos países desenvolvidos; Aumento da inflação e das taxas de juros no mundo capitalista; Crise do pagamento das dívidas externas na África subsaariana e na América Latina; Manutenção do padrão salarial e das formas de contratação típicas do pleno emprego

13 Indicadores (a.a. em %) PIB total 4,2 5,3 3,6 Comércio mundial 6,5 8,3 5,2 Taxas de juros: - Nominais - Reais 3,7 1,2 5,1 2,4 8,2 0,3 Índice de preços 2,5 2,7 7,9

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15 Como explicar a crise econômica internacional dos anos 1970? Ocorreu o choque dos preços das matérias-primas, em especial o petróleo, conduzindo à redução da parcela dos lucros na renda nacional e a um desestímulo ao investimento.

16 GEOGRAFIA, 3ª Série A Crise Energética Mundial CRISE DO PETRÓLEO A primeira fase ocorreu, em 1956, depois que o presidente do Egito Gamal Nasser nacionalizou o Canal de Suez até então propriedade de uma empresa Anglo- Francesa. O canal é uma importante passagem de exportação de produtos da região para países ocidentais, pelo que, em virtude dessa crise, o abastecimento foi interrompido, com o bloqueio do Canal, levando a um aumento súbito do preço do petróleo. A segunda fase aconteceu, em 1973, em protesto pelo apoio prestado pelos Estados Unidos a Israel durante a Guerra do Yom Kippur, tendo os países árabes organizados na OPEP, aumentado o preço do petróleo em mais de 300%.

17 GEOGRAFIA, 3ª Série A Crise Energética Mundial CRISE DO PETRÓLEO A terceira fase ocorreu, na segunda metade da década de 1970, durante a crise política no Irã e a consequente deposição de Xá Reza Pahlevi, que desorganizou todo o setor de produção no Irã, onde os preços aumentaram em mais de 1000%. Na sequência da Revolução iraniana, travou-se a Guerra Irã-Iraque, Iraque, tendo o preço disparado em face da súbita diminuição da produção dos dois países. A quarta fase foi na Guerra do Golfo, em 1991, depois de o Iraque, governado por Saddam Hussein ter invadido o país vizinho Kuwait, quando foram incendiados alguns poços de petróleo, provocando uma crise econômica e ecológica. A quinta fase deu-se no ano de 2008, quando os preços subiram, em virtude de movimentos especulativos em nível global.

18 O petróleo é matéria prima para mais de produtos petroquímicos, materiais de construção e vários outros, estando presente em quase todos os bens de uso comum do nosso dia-a-dia 18

19

20 Trabalho no Capitalismo Economia Fabril - Fordismo Trabalho Livre - Alienado - Assalariado Mão de obra - Abstrato Crescente - Fragmentado Produção em - Heterogestão Massa para consumo em massa { Exploração baseada na extração de mais-valia absoluta e relativa Máquina à vapor Máquinas Elétricas Tecnologia eletromecânica Criação dos Direitos Sociedade Dividida em Classes Sociais Desigualdade, Mobilidade Social e Desemprego Constitutivo à Acumulação Capacidade de Produção > Capacidade de Consumo

21 Trabalho no Capitalismo Acumulação Flexível Trabalho Livre - Assalariado - Abstrato - Produção em - Polivalente escopo para - Heterogestão mercados encomendados - Mão de Obra decrescente { Exploração baseada na mais-valia absoluta ruptura dos limites espaçotemporais do trabalho Máquinas Elétricas Tecnologia microeletrônica Empresas Se.../ Tercerização Prolarização dos Direitos Sociedade Dividida em classes Social Desigualdade, Mobilidade Social e exclusão social Capacidade de Produção > > > Capacidade de Consumo

22 Imposição dos valores do efêmero NOVA RELAÇÃO TEMPO E ESPAÇO; ACELERAÇÃO DO TEMPO; MAIOR PRODUTIVIDADE; + COMUNICAÇÃO - SOLIDARIEDADE + CONSUMO - SATISFAÇÃO

23 Menos obstáculos à circulação de riquezas MOTIVOS: -EVOLUÇÃO DOS TRANSPORTES E COMUNICAÇÃO; -TECNOLOGIAS; -ABERTURA ECONÔMICA; -CRESCIMENTO DO CAPITAL ESPECULATIVO -CORPORAÇÕES

24 SOLUÇÕES E CONSEQUÊNCIAS DIANTE DA CRISE ESTRUTURAL DO CAPITAL Advento do ideário Neoliberal: Privatização do Estado; Desregulamentação dos direitos do trabalho; Desmontagem do setor produtivo estatal. Processo de Reestruturação da produção; Período caracterizou-se como uma ofensiva do Capital e do Estado contra a classe trabalhadora / avanço tecnológico; Traços constitutivos desse processo: Desemprego; precarização do trabalho e destruição da natureza em escala globalizada.

25 Terceira Revolução Industrial (microeletrônica, computadores, telecomunicações internet - e robótica)

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27 Neoliberalismo A partir daí ( ), 85), nasceu o novo liberalismo, ou neoliberalismo, estabelecendo certo limite ao Estado, afirmando que a garantia da liberdade econômica e política estava ameaçada pelo intervencionismo.

28 Fim do Welfare State Até os anos 80 o processo produziu 30 anos de crescimento econômico e estava ganhando o confronto com o Liberalismo, modelo em crise. Thatcher, Reagan, Khol, Pinochet, Salinas, Menem, Perez, Fujimori e FHC são implementadores do neoliberalismo. Uma política de desmonte do papel interventor do na economia. Trata-se de um processo de deskeynesianismo da economia que buscará criar mais e mais espaço para o mercado em esgotamento e de dar menor participação ao poder público na regulamentação do jogo econômico e que restringirá a participação direta do estado na economia por meio das estatais.

29 Sugestões do FMI É um conjunto de medidas - dez regras básicas - formulado em novembro de 1989 por economistas de instituições financeiras baseadas em Washington, como o FMI, o Banco Mundial e o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos. Consenso de Washington Investimento estrangeiro direto, com eliminação de restrições Privatização das estatais Desregulamentação (afrouxamento das leis econômicas e trabalhistas) Direito à propriedade intelectual Disciplina fiscal Redução dos gastos públicos Reforma tributária Juros de mercado Câmbio de mercado Abertura comercial

30 A Educação no contexto do Neoliberalismo E NA AMÉRICA LATINA? ANOS 1980: chega através dos programas de ajuste estrutural, formulados para assegurar o pagamento da dívida externa: 1. equilíbrio orçamentário, sobretudo mediante a redução dos gastos públicos; 2. abertura comercial, pela redução das tarifas de importação e eliminação das barreiras não-tarifárias; 3. liberalização financeira, por meio da reformulação das normas que restringem o ingresso de capital estrangeiro; 4. desregulamentação dos mercados domésticos, pela eliminação dos instrumentos de intervenção do estado, como controle de preços, incentivos, etc.; 5. privatização das empresas e dos serviços públicos.

31 A Educação no contexto do Neoliberalismo No campo educacional, especificamente, o ideário neoliberal, promovido por organismos internacionais de financiamento notadamente o Banco Mundial indica: A existência de uma crise educacional; Quem é o seu grande culpado; e Como sair de tal crise.

32 A Educação no contexto do Neoliberalismo A CRISE: Para os neoliberais, a expansão dos sistemas de ensino dos países em desenvolvimento se deu em termos quantitativos, em detrimento da qualidade, denotando mais uma crise de eficiência e eficácia do que uma crise de universalização/extensão dos serviços oferecidos. Tal crise expressa a incapacidade do Estado para administrar a educação e ofertá-la em quantidade e com qualidade, devendo esta, como qualquer outra atividade comercial, obedecer somente às regras do mercado.

33 A Educação no contexto do Neoliberalismo Como pretendem a diminuição do gasto público no setor social, o neoliberalismo evidencia, ideologicamente, um discurso de crise e de fracasso do sistema educacional público, como decorrência da incapacidade administrativa e financeira de o Estado gerir o bem comum, propondo, consequentemente, sua transferência para a iniciativa privada, que, naturalmente, busca a eficiência e a qualidade.

34 A Educação no contexto do Neoliberalismo O GRANDE CULPADO: Na perspectiva neoliberal, o principal culpado e promotor da crise educacional dos sistemas de ensino dos paises em desenvolvimento é, naturalmente, o próprio Estado interventor, centralizado e burocrático.

35 A Educação no contexto do Neoliberalismo COMO SUPERAR A CRISE EDUCACIONAL: o ideário neoliberal aponta como proposta para a superação da crise educacional a combinação de duas lógicas aparentemente contraditórias: a centralização e a descentralização, binômio constantemente veiculado pelos documentos formulados pelo Banco Mundial.

36 A Educação no contexto do Neoliberalismo COMO SUPERAR A CRISE EDUCACIONAL: Mas, por outro lado e ao mesmo tempo, leva-se a cabo uma não menos poderosa estratégia centralizadora, fundada: a) no desenvolvimento de programas nacionais de avaliação dos sistemas educacionais altamente centralizados em seu planejamento e implementação (basicamente, provas de rendimento aplicadas à população estudantil; b) no planejamento hipercentralizado de reformas curriculares a partir das quais se chega a estabelecer os conteúdos básicos de um Currículo Nacional.

37 A Educação no contexto do Neoliberalismo ENTRA EM CENA O ESTADO AVALIADOR: Mediante a estratégia de mesclar aspectos de centralização e descentralização, O Estado descentraliza apenas as responsabilidades (financiamento, por exemplo), deixando de ser o principal executor das políticas educacionais, e centraliza o controle sobre as decisões estratégicas (como o currículo e avaliação), passando a constituir-se se numa instância apenas controladora ou avaliadora.

38 A Educação no contexto do Neoliberalismo Quanto ao Brasil, particularmente, a reforma educacional iniciada em meados da década de 1990 por FHC, atrelada ao projeto neoliberal de reforma/minimização do Estado e fortemente marcada pela orientação do Banco Mundial, coincide com as reformas educativas executadas em vários paises do mundo europeu e americanos nos últimos anos, perpassando pelos mesmos pontos comuns: financiamento, currículo, avaliação, gestão.

39 Consequências do neoliberalismo: Mais desemprego, menos direitos sociais e intensificação da desigualdade social Referência: MILITÃO, Silvio Cesar Nunes (Departamento de Educação UNESP - Presidente Prudente) <<www2.fct.unesp.br/.../a%20educação%20no%20contexto%20neoliberal >> Acesso em 28/01/2014

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