Curso/Disciplina: Direito Empresarial Aula: Fase Falimentar do Processo Professor: Priscilla Menezes Monitora: Vanessa Alves.

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1 Curso/Disciplina: Direito Empresarial Aula: Fase Falimentar do Processo Professor: Priscilla Menezes Monitora: Vanessa Alves Aula nº 85 Efeitos da decretação de falência: A decretação da falência tem um cunho declaratório, mas para que haja a sujeição do devedor ao estado de falido é necessário que haja uma sentença que constitua o empresário a situação de falido. A falência poderá gerar quatro efeitos: 1. Em relação aos bens do falido: Há a formação da massa falida objetiva que é composta por todos os bens e direitos desse devedor falido. O art. 789 do CPC determina que o devedor responde com todos os seus bens presentes e futuros para o cumprimento de suas obrigações, salvo as restrições estabelecidas em lei e o artigo 832 coloca a ressalva de que bens que a lei considere como impenhoráveis ou alienáveis, não estarão sujeitos à execução. Bens impenhoráveis: a ideia de manter um bem impenhorável é de garantir um mínimo existencial ao devedor, seu direito a vida, moradia, dignidade, subsistência dele e de sua família. Página1 Há uma classificação que divide os bens penhoráveis em absolutamente impenhoráveis e os relativamente impenhoráveis, no caso desse último eles podem vir a ser penhorados se não for encontrado outros bens do devedor, agora quando os bens forem absolutamente

2 impenhoráveis a restrição legal é absoluta e ela aparece inclusive no art. 108, 4º da Lei de falências. As dividas contraídas para a aquisição do próprio bem não entram na regra da impenhorabilidade, caso do financiamento para adquirir um imóvel, ou maquinários. A lei 8.009/90 determina que o imóvel do casal ou da entidade familiar é impenhorável, a jurisprudência entende que esse artigo também vale para aqueles que moram sozinhos, pois a lei aqui tem como objetivo proteger o direito à moradia. São impenhoráveis (art. 833 do CPC): I - os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não sujeitos à execução; II - os móveis, os pertences e as utilidades domésticas que guarnecem a residência do executado, salvo os de elevado valor ou os que ultrapassem as necessidades comuns correspondentes a um médio padrão de vida; III - os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado valor; IV - os vencimentos, os subsídios, os soldos, os salários, as remunerações, os proventos de aposentadoria, as pensões, os pecúlios e os montepios, bem como as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e de sua família, os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal, ressalvado o 2º; V - os livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros bens móveis necessários ou úteis ao exercício da profissão do executado; Obs.: O STJ determinou que também são impenhoráveis bens e utensílios destinados ao exercício da profissão ele irá garantir que aquela pessoa irá continuar a trabalhar, porém há um problema, vez que quando a falência é decretada há a inabilitação da atividade empresarial, o falido fica impedido de exercer a atividade empresária, enquanto não se adequar. Página2 Então, se o falido for exercer outra atividade empresária que não seja aquela que o levou a falir é permitido, pois ele tem que ter outro meio de sustento, agora o que não pode é sendo falido continuar no exercício da mesma atividade.

3 VI - o seguro de vida; VII - os materiais necessários para obras em andamento, salvo se essas forem penhoradas; VIII - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família; IX - os recursos públicos recebidos por instituições privadas para aplicação compulsória em educação, saúde ou assistência social; X - a quantia depositada em caderneta de poupança, até o limite de 40 (quarenta) saláriosmínimos; XI - os recursos públicos do fundo partidário recebidos por partido político, nos termos da lei; XII - os créditos oriundos de alienação de unidades imobiliárias, sob regime de incorporação imobiliária, vinculados à execução da obra. Obs.: A lei de falência no artigo 119, inciso IX, determina que os patrimônios de afetação não são atingidos pela falência, no Brasil prevalece a regra da unicidade patrimonial que significa que cada pessoa, não importa se é jurídica ou física, tenha um único patrimônio e dentro desse patrimônio há diversos bens, o patrimônio de afetação é uma exceção ao nosso sistema, uma vez que permite que o titular do patrimônio destaque uma parte do patrimônio para uma finalidade especifica, então esse patrimônio de afetação não irá responder pelas dividas do patrimônio titular. A vantagem desse mecanismo é que se torna uma garantia para o adquirente, pois ele sabe que eventuais dividas não poderão atingir a construção do imóvel dele, um exemplo são as incorporações imobiliárias que deverão realizar uma assembleia de condôminos e eles irão decidir se vão ou não tocar a obra, ou liquidar as unidades. (art. 31-A da Lei 4.591/64) Obs.: Cleanings são câmaras de liquidação e compensação financeira, a Lei de 2001 viabiliza que as câmeras de compensação e liquidação financeira instituam patrimônio de afetação, para dar mais certeza a essas operações. Página3 Obs.: Lei /15 art. 69 e 70também permitem a instituição do patrimônio de afetação para garantir uma transação maior das letras e garantir o nicho de mercado. Privação do devedor de administrar seus bens:

4 O devedor, regra geral, é afastado da condução das atividades, isso ocorre para que tenha uma otimização dos ativos, podendo os bens ser alienados em blocos, preferencialmente por meio de leilões orais para maximizar o ativo e alienar de forma rápida para que não resulte na deterioração dos bens. Outro objetivo deste afastamento do falido é impedir que haja uma dilapidação do patrimônio. Essa privação de administração dos bens do falido, não significa confisco dos bens. O afastamento ocorre por força do artigo 103 da Lei de falência, ocorre de modo automático e perdura até o final do processo de falência, podendo atuar como assistente em causa que a massa falida seja parte, ou em causa que a massa falida seja interessada. Caso o falido pratique ato de disposição patrimonial, ou até mesmo administrar seus bens, após a decretação da falência, esses atos serão considerados nulos art. 166, inciso VI e VII do CC. Quando dizemos que o falido ficará suspenso de administrar seus bens, são aqueles que estão sujeitos ao regime falimentar, logo o falido continuará administrando os bens que são considerados impenhoráveis e inalienáveis, bem como os bens que integram o patrimônio de afetação. Página4

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