CONEXÃO FAMETRO: Ética, Cidadania Sustentabilidade

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1 CONEXÃO FAMETRO: ÉTICA, CIDADANIA E SUSTENTABILIDADE XII SEMANA ACADÊMICA ISSN: CONEXÃO O PROCESSO DE TERCEIRIZAÇÃO FAMETRO: NO BRASIL E SEUS IMPACTOS PARA A CLASSE TRABALHADORA Ética, Cidadania Daniele e da Silva Sustentabilidade de Lima Universidade Estadual do Ceará - UECE Mestrado Acadêmico em Serviço Social - MASS. danielelima.ssocial@hotmail.com Título da Sessão Temática: Políticas Públicas e Direitos Sociais XII SEMANA ACADÊMI- RESUMO Este artigo apresentar reflexões sobre CA o processo de terceirização no Brasil e seus impactos para a classe trabalhadora. Na construção desse estudo, utilizou-se a pesquisa bibliográfica. O processo de terceirização é fruto das transformações ocorridas no mundo do trabalho, por ocasião da transição do modo de produção fordista-keynesiano Inserir para o modelo Toyotista, os em meados nomes de O processo de contrarreforma dos Estado autores brasileiro a partir da década de 1990 durante os governos Collor e FHC, impulsionou a proliferação do processo de terceirização. A súmula nº 331 tem sido o único instrumento que constitui a ilegalidade da terceirização, mas não tem sido suficiente para impedir o avanço desse fenômeno. O Projeto de Lei (Luana da Terceirização nº 30/2015, que Dias) tramita no Senado Federal é uma ameaça aos direitos da classe trabalhadora. A terceirização tem uma intensa relação com a precarização, cujos impactos implicam desarticulação dos movimentos dos trabalhadores e perdas de direitos trabalhistas. Palavras-chave: Trabalho. Toyotismo. Terceirização. Precarização. 1 INTRODUÇÃO Este artigo tem como objetivo apresentar reflexões críticas sobre o processo de terceirização no Brasil e seus impactos para a classe trabalhadora. Na construção desse estudo, utilizou-se a pesquisa bibliográfica fundamentada em autores especialistas sobre o mundo do trabalho, os quais se destacam: Alves (2007), Antunes (2009; 2016), Druck e Filgueiras (2016). Desde sua consolidação na passagem do século XVIII ao XIX, o modo de produção capitalista vem sofrendo complexas transformações. Entretanto, demarcamos

2 no presente estudo a transição do modo de produção fordista-keynesiano para o modelo Toyotista, nos meados da década de 1970 com a crise estrutural do capital. O Toyotismo também denominado acumulação flexível ou reestruturação produtiva, vem incidindo profundas mudanças no mundo do trabalho. (ALVES, 2007; ANTUNES, 2009; HARVEY, 1993). Segundo Harvey (1993, p. 140) a acumulação flexível é marcada por um confronto direto com a rigidez do fordismo, e se fundamenta na flexibilidade dos processos de trabalho, dos mercados de trabalho, dos produtos e padrões de consumo. Antunes (2009, p ,) destaca que: as empresas do complexo produtivo toyotista, inclusive as terceirizadas, têm uma estrutura horizontalizada, ao contrário da verticalidade fordista. Enquanto na fábrica fordista aproximadamente 75% da produção era realizada no seu interior, a fábrica toyotista é responsável por somente 25% da produção, tendência que vem se intensificando ainda mais. Essa última prioriza o que é central em sua especialidade no processo produtivo (a chamada teoria do foco ) e transfere a terceiros grande parte do que antes era produzido dentro de seu espaço produtivo. Essa horizontalização estendese às subcontratadas, às firmas terceirizadas, acarretando a expansão dos métodos e procedimentos para toda a rede de fornecedores. Segundo Antunes (2009) as transformações que vem ocorrendo no mundo do trabalho como formas de horizontalização do capital produtivo, bem como das modalidades de flexibilização, desconcentração do espaço físico produtivo da introdução da máquina informatizada, como a telemática (que permite relações diretas entre empresas distante), fizeram emergir um enorme incremento do novo proletariado, do subproletariado do setor fabril e de serviços, mundialmente conhecido como trabalho precarizado. Nesse grupo de trabalhadores estão os terceirizados, subcontratados, parttime (trabalho de meio expediente), bem como outras diversas formas de precarização que se expande por todo mundo. O autor destaca o aumento significativo do trabalho feminino, principalmente no universo do trabalho part-time. Antunes (2009) ainda sinaliza a expansão do trabalho no terceiro setor, formas de trabalho voluntário, sobretudo assistenciais, sem fins lucrativos (ONGs, associações, etc.), não é uma alternativa efetiva e duradoura, mas cumpre um papel de funcionalidade ao incorporar trabalhadores desempregados. E ainda acrescenta a expansão do trabalho em domicílio em razão da desconcentração do processo produtivo. O Toyotismo tem sua gênese em 1950 no Japão, mas só vem a se expandir numa dimensão universal a partir do processo de mundialização do capital no decorrer

3 da década de Nos anos de 1990 o Toyotismo ganhou espaço no Brasil, na ocasião do processo de reestruturação do Estado nos governos Collor e FHC. A intensificação da concorrência e a proliferação dos valores do mercado contribuíram para a adoção da nova forma de exploração da força de trabalho e de organização da produção capitalista no Brasil. (ALVES, 2007, p. 158). O processo da terceirização é fruto das transformações ocorridas no mundo do trabalho, que vem implicando na precarização do trabalho, desarticulação dos movimentos dos trabalhadores e perdas de direitos trabalhistas. 2 PROCESSO DA TERCEIRIZAÇÃO NO BRASIL O termo terceirização usado no Brasil, não possuí uma tradução do real significado, mas o equivalente ao inglês outsourcing, cujo significado literal é fornecimento vindo de fora [...] palavra inglesa que significa a contratação de uma empresa para a realização de tarefas antes executadas internamente, também chamadas subcontracting [subcontratação]. (DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS - DIEESE, 2007, p. 06). A terceirização é conceituada pelo DIEESE (2007, p. 05), como sendo: o processo pelo qual uma empresa deixa de executar uma ou mais atividades realizadas por trabalhadores diretamente contratados e as transfere para outra empresa. Nesse processo, a empresa que terceiriza é chamada empresa-mãe ou contratante e a empresa que executa a atividade terceirizada é chamada de empresa terceira ou contratada. A terceirização se realiza de duas formas não excludentes. Na primeira, a empresa deixa de produzir bens ou serviços utilizados em sua produção e passa a comprá-los de outra - ou outras empresas - o que provoca a desativação parcial ou total de setores que anteriormente funcionavam no interior da empresa. A outra forma é a contratação de uma ou mais empresas para executar, dentro da empresamãe, tarefas anteriormente realizadas por trabalhadores contratados diretamente. Essa segunda forma de terceirização pode referir-se tanto a atividades-fim como a atividades-meio. Entre as últimas podem estar, por exemplo, limpeza, vigilância, alimentação. No Brasil, não há legislação específica que regulamente a terceirização. No ano de 1986 o Tribunal Superior do Trabalho -TST, instituiu a súmula nº 256 (contrato de prestação de serviço), considerando ilegal a contratação de trabalhadores por empresa interposta, formando-se o vínculo empregatício diretamente com o tomador dos serviços, salvo nos casos de trabalho temporário (Lei nº 6.019/1974) e de serviço de vigilância (Lei nº 7.102/1974). Em 1993 a súmula nº 256 foi revisada e substituída pela súmula nº 331.

4 A súmula nº 331, em 2011 passou por uma revisão na redação do item IV e inserção dos itens V e VI. A ilegal contratação de trabalhadores por empresa interposta é mantida na redação da súmula nº331, contudo, a exceção que antes era para trabalhos temporários e serviço de vigilância, estende-se às contratações de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados a atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta. E por ocasião institui o princípio da responsabilidade subsidiária que se remete à empresa contratante. Como analisam Druck e Filgueiras (2014), o processo de terceirização no Brasil vem crescendo descontroladamente em todos os setores públicos e privados. A súmula nº 331, na qualidade de instrumento regulador da ilegalidade da terceirização em atividade-fim das empresas, tem imposto determinadas limitações, contudo sem impedir o avanço desse fenômeno. As fragilidades e lacunas da súmula nº 331 abriram margem para o projeto da expansão total da terceirização, expresso no projeto do PL nº 4.330/2004 (hoje PLC nº30/2015) de autoria do deputado e empresário Sandro Mabel (PL-GO). O Projeto de Lei da Terceirização (PLC nº 30/2015) vem sendo aclamado pelo empresariado e seus aliados, como sendo uma proposta de modernização organizacional, promoção de empregos e regulamentação de proteção aos trabalhadores terceirizados. Conforme apontado por Antunes (2015, p. 08), a proposta central do PLC nº30/2015 é a defesa da eliminação da disjuntiva existente entre atividades-meio e atividades-fim, licenciando o processo de terceirização em todas as modalidades de trabalho. O PLC nº 30/2015 vem sendo amplamente debatido pelo movimento organizado dos trabalhadores, movimentos sociais e pesquisadores. Para estes, o processo de terceirização em todas as modalidades de trabalho abre margens para ampliação do retrocesso dos direitos trabalhistas conquistados, principalmente os normatizados pela Consolidação das Leis do Trabalho CLT (DECRETO-LEI N.º 5.452/1943). 3 IMPACTOS DA TERCEIRIZAÇÃO PARA A CLASSE TRABALHADORA Desde a década de 1990, no contexto relativo aos governos Collor de Melo ( ), Fernando Henrique Cardoso- FHC ( ), o processo de terceirização do trabalho no Brasil vem se expandindo por impulso das mudanças

5 favorecidas pelo contexto socioeconômico e político da mundialização do capital com predominância financeira aliado ao neoliberalismo provocando as contrarreformas no Estado, a reestruturação do sistema produtivo e as severas mudanças no mundo do trabalho (ALVES, 2007; BEHRING, 2008). O governo FHC foi palco de uma ampla reforma nas políticas e nos aparelhos do Estado, promovendo a desregulamentação da economia e a flexibilização da legislação do trabalho em detrimento da crise da economia brasileira a fim de garantir as condições de inserção do país na economia globalizada. A Era FHC foi marcada pelos intensos processos de privatizações, priorizando as empresas de telecomunicações, eletricidade, gás e petróleo (SILVA, 2003). Segundo Druck e Filgueiras (2014) na ocasião de crise e instabilidade econômica brasileira no início dos anos 1990, as empresas justificavam a adoção da terceirização como estratégia para superar a crise visando ampliar a competitividade no âmbito nacional e internacional e reduzir os custos na produção. Em 2000 a terceirização continuou crescendo, absorvendo as empresas de: limpeza, transporte, alimentação, call center e outras; e atinge também ao setor público. O Dossiê Terceirização e Desenvolvimento (2013) mostra que em 2013 a estimativa dos trabalhadores terceirizados no Brasil atingia 26,8% do mercado formal de trabalho, totalizando 12,7 milhões de assalariados. E ainda acrescenta que: As empresas terceirizadas abrigam as populações mais vulneráveis do mercado de trabalho: mulheres, negros, jovens, migrantes e imigrantes. Esse abrigo não tem caráter social, mas é justamente porque esses trabalhadores se encontram em situação mais desfavorável e, por falta de opção, submetemse a esse emprego. Esses empregos teriam que existir para a produção e realização dos serviços necessários à grande empresa. A empresa terceira gera trabalho precário e, pior, com jornadas maiores e ritmo de trabalho exaustivo, acaba, na verdade, por reduzir o número de postos de trabalho. O Dossiê Terceirização e Desenvolvimento (2013) elenca importantes aspectos que diferenciam os trabalhadores dos setores tipicamente terceirizados e os tipicamente contratantes, nos quais relata-se: 1) os terceirizados trabalham mais e ganham menos (em média 30%); 2) são menos amparados quanto à gestão da saúde e prevenção de acidentes de trabalho (com maior índice no setor elétrico), e inclusive sob condições de trabalho escravo e análogo; 3) o vínculo empregatício dos terceirizados transita em uma maior rotatividade; 4) fragilidade nas relações de negociação coletiva e de trabalho, promovendo o enfraquecimento do apoio de sindicatos. A pesquisa ainda

6 aponta outros dilemas posto aos terceirizados: o principal problema vivenciado pelos trabalhadores terceirizados que é o calote por parte das empresas contratadas, a burla à legislação social protetora do trabalho e a discriminação. A terceirização tem encontrado seu amparo nos projetos neoliberais, acolhidos pelo Estado para atender aos interesses de acumulação do grande capital. Na esfera judiciária o empresariado vem pressionando a revisão da súmula nº 331, para ampliação total da terceirização e na contramão dessa proposta, as organizações de defesa dos direitos trabalhistas se posicionam em defesa do projeto da agenda do trabalho decente. CONSIDERAÇÕES FINAIS O estudo mostrou que as profundas transformações ocorridas no mundo do trabalho por influência da grande crise estrutural do capital na década de 1970, centrado na flexibilização e horizontalização do capital produtivo, vem acarretando uma expansão do trabalho precarizado, temporário, terceirizado, parcial e informatizado. Considera-se importante destacar que desde o processo de contrarreforma do Estado brasileiro nos governos Collor e FHC, o processo de terceirização vem crescendo descontroladamente em todos os setores, tanto no público quanto no privado. A súmula nº 331 enquanto único instrumento que constitui a ilegalidade da terceirização (salvo nos casos citados anteriormente), não tem sido suficiente para barrar o fenômeno da terceirização. O Projeto de Lei da Terceirização (PLC nº 30/2015), que tramita no Senado Federal, apresenta-se como uma ameaça aos direitos da classe trabalhadora. A terceirização tem uma intensa relação com a precarização, cujos impactos são: desarticulação dos movimentos dos trabalhadores e perdas de direitos trabalhistas. Os mais diversos estudos apontam o processo de terceirização resultado em: redução salarial, redução de custos, redução dos postos de trabalho, burla de direitos, enfraquecimento da organização sindical e ruptura de seus laços de solidariedade. A atual conjuntura brasileira é totalmente favorável para a ampliação do projeto de terceirização total, que inflige à agenda do trabalho decente, em relação: do respeito aos direitos no trabalho, afirmados na carta magna de 1988: a liberdade sindical e reconhecimento das negociações coletivas, a eliminação de todas as formas de discriminação e a promoção do emprego e proteção social. Portanto devemos estar em cons-

7 tante mobilização contra o projeto da ofensiva neoliberal de ampliação total da terceirização. REFERÊNCIAS ALVES, Giovanni. Dimensões da reestruturação produtiva: ensaios de sociologia do trabalho. 2. ed. Londrina: Práxis, ANTUNES, Ricardo. A sociedade da terceirização total. Revista da ABET, v. 14, n. 1, Jan/jun Disponível em: < >. Acesso em: 28 abri Os sentidos do trabalho: ensaios sobre a afirmação e a negação do trabalho. 2. ed. São Paulo: Boitempo, BEHRING, Elaine Rossetti. Capitalismo contemporâneo e Estado. In: Brasil em contra-reforma: desestruturação do Estado e perda de direitos. 2. ed. São Paulo: Cortez, BRASIL. Tribunal Superior do Trabalho. Súmula nº 256. Contrato de Prestação de Serviços. Disponível em: < Acesso em: 27 jul Tribunal Superior do Trabalho. Súmula nº 331. Contrato de Prestação de Serviços. Disponível em: < Acesso em: 27 jul CHESNAIS, François. A finança mundializada: raízes sociais e políticas, configuração, consequências. Tradução de Paulo Nakatani e Rosa Marques. São Paulo: Boitempo, DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS (Brasil). Relatório Técnico - O Processo de Terceirização e seus Efeitos sobre os Trabalhadores no Brasil Disponível em: < >. Acesso em: 20 jun DRUCK, Graça; FILGUEIRAS, Vitor. A epidemia da terceirização e a Responsabilidade do STF. Revista TST, Brasília, v.80, n.3, jul./set Disponível em: < Acesso em: 28 abri HARVEY, David. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança Cultural. 6. ed. São Paulo: Edições Loyola, SILVA, Ilse Gomes. Democracia e participação na reforma do Estado. São Paulo: Cortez, 2003.

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