Sociais pela Unicamp. Membro do grupo de pesquisa Novas Metamorfoses do Mundo do Trabalho Unicamp/CNPq.

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1 I SEMANA ACADÊMICA DE HISTÓRIA: O CAMPO DA HISTÓRIA: reflexões teóricas e práticas Docentes Mesa Redonda Trabalho e Trabalhadores na Contemporaneidade A Precarização do Trabalho em Geral no Capitalismo Contemporâneo 1 1 Michelangelo Marques Torres. Professor da Faculdade Sumaré e do Centro Paula Souza. Doutorando em Ciências Sociais pela Unicamp. Membro do grupo de pesquisa Novas Metamorfoses do Mundo do Trabalho Unicamp/CNPq.

2 2 RESUMO: Este artigo tem por objetivo indicar, em plano sintético, alguns traços distintivos e caracterizadores das recentes transformações processadas no mundo do trabalho no capitalismo contemporâneo, perpassando pelas transformações globais em curso e as novas metamorfoses do mercado de trabalho e da classe trabalhadora. O texto consiste num roteiro de exposição do tema na I Semana Acadêmica de História da Faculdade Sumaré. PALAVRAS-CHAVE: metamorfoses do trabalho, precarização do trabalho, trabalho e globalização. INTRODUÇÃO Considerando-se as últimas décadas, pode-se afirmar que o mundo contemporâneo é marcado por múltiplas crises e profundas transformações em escala global. O desenho analítico por meio do qual procede a presente exposição teórica parte do entendimento, verificado por meio de análise, segundo o qual o mundo empresarial compreende, numa mesma perspectiva, o mundo do trabalho. Nessa perspectiva, o processo de reestruturação produtiva do capital e de reengenharia empresarial sugere, sob o arranjo neoliberal em contexto de crise, consequências estruturais segundo as quais uma nova morfologia do trabalho tem implicado um desenho multifacetado da dinâmica de atuação das corporações capitalistas, combinando deslocalização espacial com centralização de capital, terceirização com informalidade, medidas de gestão participativas e colaboracionistas com exploração e precarização social, produção fluida e flexível com intensificação do trabalho. De um lado, o crescimento exponencial da riqueza produzida a partir do engendramento de infinitas possibilidades materiais e novos recursos à disposição da humanidade num ritmo acelerado sem precedentes na história, estimulados pelas novas tecnologias e, por outro lado, a concentração do poder social das empresas e da precarização dos homens e mulheres que trabalham e vivem de seus salários. A ideia de Organização do Trabalho implica um processo de racionalização da divisão do trabalho capitalista no que tange ao planejamento, coordenação, controle e execução das atividades de trabalho, a partir do que se denominou por acumulação ilimitada, concentração e centralização do capital. Contudo, as formas de organizar o processo de trabalho variaram no decurso histórico das relações de produção capitalista.

3 3 É com a Revolução Industrial, pioneiramente, processada na Inglaterra entre os séculos XVIII e XIX, que se realiza a passagem da manufatura para a maquinaria, transformando a própria força de trabalho em mercadoria, ao constituir, assim, a sociedade mercantil complexa integrada ao mercado mundial, com a subsunção real do trabalho ao capital. Trata-se de uma nova temporalidade histórica, que altera, radicalmente, o processo de trabalho. Contudo, é no início do século XX que a racionalização dos sistemas de organização do trabalho emerge enquanto movimento do capital para organizar, coordenar, comandar e controlar as atividades laborais integradas no âmbito das relações de produção capitalistas em termos de modernidade do capital, visando a eficiência e a produtividade. Logo na transição do final do séc. XIX para início do séc. XX, a administração científica taylorista pressupõe planejamento e controle do tempo e do ritmo dos movimentos de trabalho cronometrados pela gerência, visando à eliminação do desperdício e dos tempos porosos na produção, a obtenção do maior rendimento de cada trabalhador mediante supervisão, a divisão do trabalho racionalizada, os incentivos e gratificações a fim de conferir maior produtividade ao capital. No decurso das primeiras décadas do século XX, há o imbricamento do taylorismo com os mecanismos do sistema fordista de organização do trabalho, como suas operações padronizadas em larga escala, produção seriada, redução do tempo e dos custos de produção, parcelização, mecanicização e fragmentação do trabalho, produção mais homogeneizada e enormemente verticalizada, medidas estimulantes, metas de produção, e educativas aos funcionários, especialização, inspeção e fiscalização, controle dos mecanismos de representação e negociação coletiva dos trabalhadores, estímulo ao consumo em massa, historicamente a vigência desse padrão se deu nos países centrais, num modelo de compromisso e regulação, por meio de um equilíbrio relativo do conflito capital x trabalho, mediado pelo Estado 2. 2 Tal relativa estabilidade ocorreu num contexto de uma sociabilidade fundada no compromisso que implementava ganhos sociais e seguridade social para os trabalhadores dos países centrais, desde que a temática do socialismo fosse relegada a um futuro a perder de vista. Além disso, esse compromisso tinha como sustentação a enorme exploração do trabalho realizada nos países do chamado Terceiro Mundo, que estavam totalmente excluídos desse compromisso social-democrata (ANTUNES, 2000, p. 38-9). No caso brasileiro, que apresenta diversas particularidades em relação às experiências dos países centrais, apesar de nunca ter havido um sistema de Estado de bem-estar social, o período desenvolvimentista, que vigorou, grosso modo, entre as décadas de trinta à oitenta, apresentou mecanismos assemelhados de compromisso e regulação, ainda que inteiramente distintos do sistema europeu, por exemplo.

4 Entretanto, é apenas nas últimas décadas do século que se processam novas transformações nos binômio taylorismo-fordismo. 4 Uma boa síntese dos elementos centrais do binômio taylorismo-fordismo é explicitada por Antunes (2000): 1. Vigência da produção em massa realizada por meio da linha de montagem e produção homogênea; 2. Controle dos tempos e movimentos por meio do cronômetro taylorista e da produção em série fordista; 3. Existência do trabalho parcelar e da fragmentação das funções; 4. Separação entre elaboração, cuja responsabilidade era atribuída à gerência científica, e a execução do processo de trabalho, efetivada pelo operariado no chão da fábrica; 5. Existência de unidades fabris concentradas e verticalizadas 3. Com a crise do sistema taylorista-fordista, num contexto internacional, emergem novos arranjos de organização do trabalho mais flexíveis, oriundos da era da empresa enxuta e que atua em rede transnacionalizada, com novas modalidades de intensificação do trabalho, mecanismos modernos de alienação, estranhamento, e adoecimentos. O toyotismo/honismo, ou modelo japonês, na expressão de Helena Hirata 4, representa o sistema de produção enxuta, lean production. Marcado pela descentralização do processo produtivo, com maior verticalização, requer uma interconexão das empresas com seus inúmeros fornecedores / subcontratantes. As inovações técnico-organizacionais realizadas pelo toyotismo precisam, ainda, de equipes de trabalho, células de produção, produção integrada, gestão do estoque mínimo, o just in time, o kanban, monitoramento por um sistema de informação interno, o kaizen, processo contínuo de melhoria, inovações contínuas mediante cooperação dos trabalhadores, os Círculos de Controle de Qqualidade (CCQ), a muda, eliminação do desperdício, o downsizing. Cumpre notar que o sistema toyotista de organização do trabalho não se limita apenas ao âmbito produtivo / fabril, isso é, se estende para o setor de serviços. 3 ANTUNES, Ricardo. O continente do labor. São Paulo: Boitempo, 2011, p HIRATA, Helena (org.). Sobre o modelo japonês. São Paulo: Edusp, Aliança Cultural Brasil-Japão, 1993.

5 5 As transformações do trabalho nas últimas décadas, marcadas pela financeirização do capital e pelo neoliberalismo, têm sido definidas pelos processos de flexibilização e precarização, envolvendo novas formas de gestão e organização do trabalho. Sob esse arranjo, as formas diferenciadas de terceirização imprimem um caráter flexível e instável sob um novo gerenciamento de responsabilidades. Essas novas modalidades de trabalho, diversas da especialização da empresa taylorista e fordista, circunstanciadas na reorganização do trabalho nas organizações, a chamada empresa moderna, enxuta e flexível, apresentam novos contornos. Trata-se do trabalho flexível, qualificado, polivalente, multifuncional, proativo, participativo, identificador de soluções, assumem novas responsabilidades, inseridos em um ambiente de desafio / pressão contínuos. Em outras palavras, requer maior integração, controle, do trabalhador ao sistema do capital. As corporações capitalistas combinam esses modelos de organização do trabalho. É preciso insistir no fato de que, ao invés de romperem com o taylorismo, as formas diferenciadas de acumulação flexível, do tipo toyotista, prolongaram-no, mobilizando e intensificando tanto os componentes do processo de trabalho físico como do intelectual. A exploração do componente intelectual do trabalho, no espírito toyotista / pós-fordista, se expressa pela manipulação da subjetividade, buscando um nexo psicofísico integrado à lógica flexível. Tais dispositivos organizacionais requerem um novo envolvimento do trabalhador, sua disposição intelectual-afetiva, sob novos modelos de gestão. As noções de intensificação do trabalho e de produtividade 5 se apresentam como fenômenos marcantes das relações sociais de produção capitalista na fase industrial, marcada pelo incremento da maquinaria e da grande indústria. Se a noção de produtividade requer o avanço técnico-científico, o conceito de intensificação do trabalho mensura o dispêndio, por parte dos trabalhadores, de maior energia física e mental na produção, traduz-se em maiores desgastes físico, intelectual e emocional, com o objetivo de alcançarem resultados mais elevados, sob condições técnicas e de tempo constantes. As consequências negativas da exigência desse empenho, advém do estresse, acidentes de trabalho, esforços repetitivos e demais adoecimentos que afeta o trabalhador. 5 ROSSO, Sadi Dal. Mais Trabalho!: A intensificação do labor na sociedade contemporânea. São Paulo: Boitempo, 2008.

6 A crescente fragmentação do proletariado e seus delineamentos foram captadas por Alain Bihr 6 do seguinte modo: 6 a) os proletariados estáveis e com garantias; b) os proletários desempregados; c) a massa flutuante de trabalhadores instáveis, dentre eles: 1. Os proletários das empresas que operam por subcontratação (terceirização), por encomenda e em domicílio; 2. Os trabalhadores em tempo parcial; 3. Os trabalhadores temporários (atípico); 4. Os estagiários, basicamente jovens; 5. Os trabalhadores da economia subterrânea, que trabalham clandestinamente e na informalidade. Acrescido a essa nova morfologia da classe trabalhadora, heterogênea, diversificada, complexa e fragmentada, Ricardo Antunes, em diversos textos, acrescenta as modalidades de precarização do trabalho recentes, como os assalariados médios e de serviços; o subproletariado fabril; os precarizados expressos pela lógica da terceirização, como os subcontratados; os part-time; os imigrantes, como os gastarbaiters na Alemanha, os lavoro nero na Itália, os chicanos nos EUA, os decasséguis no Japão e outras formas assemelhadas em outras partes do mundo; os jovens e idosos precariamente inseridos no mercado; a inclusão precoce e criminosa de crianças; o aumento do trabalho feminino, divisão sexual do trabalho; os trabalhadores do Terceiro Setor e o voluntariado; trabalho em domicílio, devido a desconcentração do processo produtivo; os cybertariat ou infoproletários. Tais nuances correspondem à nova morfologia do trabalho, com destaque à expansão das formas de flexibilização (e precarização) do trabalho em escala global 7. Recentemente, neste início do séc. XXI, muitos defensores da ordem argumentam em favor da geração de empregos recente. Ocorre que a quantidade de empregos gerados implica 6 BIHR, Alain; Da Grande Noite à Alternativa: o movimento operário europeu em crise. São Paulo: Boitempo, BRAGA, Ruy; A nostalgia do fordismo: modernização e crise na teoria da sociedade salarial. São Paulo: Xamã, Para um debate mais amplo, ver: ANTUNES, Ricardo. O caracol e sua concha: ensaios sobre a nova morfologia do trabalho. São Paulo: Boitempo, 2005.

7 7 o rebaixamento à condição de precarização social do trabalho. Precisando melhor, o que amplia são as modalidades precarizadas de trabalho, como os proletários das empresas que operam por subcontratação e por encomenda; trabalhadores em domicílio, trabalhadores informais, trabalhadores em tempo parcial, temporários, trabalhadores da economia subterrânea que tentam escapar do desemprego trabalhando clandestinamente ou entregando-se a pequena produção mercantil. Tais modalidades de trabalho são acompanhadas pela instabilidade, desregulamentação e individualização propiciada pelas formas de terceirização, conforme demonstra Bihr (1998) ao discutir a fragmentação do proletariado na nova ordem produtiva. Além disso, esses novos empregos gerados são muitas vezes oriundos de cortes ou demissões em massa no quadro das empresas em relação ao quadro formal de funcionários, destruição de forças produtivas, cuja opção pela contratação terceirizada, ao se externalizar a contratação de trabalhadores, se revela compatível com a redução dos custos de manutenção ou contratação de força de trabalho regulamentada. Por fim, pode-se mencionar a intensificação da pressão e tensão com base na iniciativa pessoal e na capacidade de eliminar desperdícios de recursos, sobrecarga de trabalho, competitividade, estresse, crises de adaptação, individualização, desmobilização, sofrimento, expansão do desgaste emocional e de preocupações com o trabalho, o que muitas vezes acarreta, além dos adoecimentos, perda de controle sobre a própria vida, individual, familiar e afetiva, e, ainda, o medo do desemprego. REFERÊNCIAS BILIOGRÁFICAS ANTUNES, Ricardo. O caracol e sua concha: ensaios sobre a nova morfologia do trabalho. São Paulo: Boitempo, ANTUNES, Ricardo. O continente do labor. São Paulo: Boitempo, BIHR, Alain; Da Grande Noite à Alternativa: o movimento operário europeu em crise. São Paulo: Boitempo, BRAGA, Ruy; A nostalgia do fordismo: modernização e crise na teoria da sociedade salarial. São Paulo: Xamã, 2003.

8 HIRATA, Helena (org.). Sobre o modelo japonês. São Paulo: Edusp, Aliança Cultural Brasil- Japão, ROSSO, Sadi Dal. Mais Trabalho!: A intensificação do labor na sociedade contemporânea. São Paulo: Boitempo, 2008.

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