oficina Leitura Fundamental Oficina Física

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "oficina Leitura Fundamental Oficina Física"

Transcrição

1 Parte II

2 2 oficina

3 Leitura Fundamental Oficina Física 3

4 AULA 7 - IMPULSO E QUANTIDADE DE MOVIMENTO Leitura Obrigatória INTRODUÇÃO Na aula anterior, aprendemos sobre o conceito de energia e sua relação com o conceito de trabalho e que este, por sua vez, é uma grandeza física escalar que está relacionado com uma força e com o deslocamento do objeto que sofre esta força. Mais especificamente vimos que o trabalho é dado pelo produto da força pelo deslocamento do corpo. Nesta aula, aprenderemos outra grandeza física importante, denominada impulso, que está relacionada com a força que atua sobre um objeto e com o tempo em que ela atua. Em seguida veremos sua relação com outra grandeza física chamada quantidade de movimento, que está relacionada com o movimento de um objeto, para finalmente aprendermos sobre outro princípio de conservação, o Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento. TRABALHO DE UMA FORÇA Quando uma força é aplicada sobre um objeto, ela atua durante um intervalo de tempo específico. O efeito dinâmico que esta força terá sobre o objeto depende de suas características (intensidade direção e sentido) e do tempo de atuação. Sendo assim, é conveniente definir-se uma grandeza física que leve em conta esses dois aspectos da atuação da força. Essa grandeza física é chamada impulso e é dada pelo produto da força pelo intervalo de tempo de atuação. I) impulso de uma força constante Considere um objeto sujeito a ação de uma força F constante que atua durante um intervalo de tempo como mostra a figura. 4

5 O impulso da força F é definido como Deve-se notar que a definição é uma equação vetorial, ou seja, o impulso IF é uma grandeza vetorial dada pelo produto do vetor força F pelo intervalo de tempo Δ t (que é um grandeza escalar). Sendo assim o impulso tem sempre a mesma direção e sentido da força e sua intensidade é dada pelo produto da intensidade da força pelo intervalo de tempo, ou seja, verificar, pela definição, que a unidade de impulso, no Sistema Internacional (SI), é N.s.! I F =! F.!t.Também pode-se II) impulso de uma força variável Da mesma forma como vimos na aula sobre trabalho e energia, quando a força que age no objeto não é constante, o impulso deve ser calculado através de ferramentas do cálculo diferencial e integral. No entanto, neste caso pode-se mostrar que o impulso de uma força F que varia com o tempo t é dado pela área sob o gráfico da força em função do tempo, no intervalo de tempo desejado, como mostra a figura. Novamente deve-se notar que letra N sobre o sinal de igual na equação significa que o impulso é numericamente igual à área, apesar de não terem as mesmas unidades. Também deve-se destacar novamente que a propriedade é válida qualquer que seja a forma do gráfico, desde que seja gráfico da força em função do tempo, mas que consideraremos apenas gráficos cujas áreas podem ser calculadas através de ferramentas básicas da geometria. 5

6 TEOREMA DO IMPULSO Vimos na aula sobre trabalho e energia que podemos associar uma energia ao movimento de um objeto, chamada energia cinética, e que esta se relaciona com o trabalho através do Teorema da Energia Cinética. Vamos definir agora outra grandeza física, também associada ao movimento de um objeto, mas que estará relacionada com o conceito de impulso. Considere um objeto de massa m que se desloca com velocidade v. A quantidade de movimento Q deste objeto é definida como Novamente deve-se notar que a definição é uma equação vetorial de forma que o vetor quantidade de movimento Q tem sempre a mesma direção e sentido da velocidade v e seu módulo é dado pelo produto da massa pelo módulo da velocidade, ou seja, Q = m v. Também é possível verificar pela definição que a unidade de quantidade de movimento no Sistema Internacional é kg.m/s. Dadas as definições de impulso e de quantidade de movimento, vamos agora descrever a relação entre essas duas grandezas, através do Teorema do Impulso. Considere um objeto de massa m que se move inicialmente com velocidade v i e que sofre ação de um sistema de forças cuja resultante é F R. Considere que essas forças atuem durante um intervalo de tempo Δ t e que ao final deste intervalo, a velocidade do corpo passa a ser v f, como mostra a figura. Pode-se mostrar que o impulso de movimento do corpo, ou seja I FR realizado pela força resultante corresponde à variação da quantidade 6

7 CONSERVAÇÃO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO Na aula sobre trabalho e energia aprendemos que processos nos quais não existem forças dissipativas, a energia mecânica do sistema se conserva. Vamos agora descrever outro princípio de conservação que ocorre nos chamados sistemas mecanicamente isolados, que são aqueles nos quais a resultante das forças externas sobre o sistema é nula. Segue-se como conseqüência do Teorema do Impulso que se a força resultante é nula, o impulso produzido por ela também é nulo e, portanto, não há variação na quantidade de movimento do sistema. Neste caso ocorre conservação da quantidade de movimento, ou seja, a quantidade de movimento inicial do sistema é igual à quantidade de movimento final. O princípio da conservação da quantidade de movimento pode ser aplicado em uma grande variedade de problemas. No entanto, ele é especialmente útil em processos nos quais ocorrem colisões entre objetos, visto que nestes casos as forças trocadas pelos corpos envolvidos são forças internas e não alteram a quantidade de movimento total do sistema. Atividades 01. Uma caixa de 120 kg é puxada, durante meio minuto (30s), sobre uma mesa por uma força constante de intensidade 30N, conforme mostra a figura. Durante seu movimento, ela sofre uma força de atrito contrária ao movimento de intensidade constante de 10N. Sabendo-se que a caixa estava inicialmente em repouso, determine: a) o impulso da força resultante b) a velocidade final da caixa. 02. Após o chute para a cobrança de uma penalidade máxima, uma bola de futebol de massa 0,40kg sai com velocidade igual a 20m/s. O tempo de contato entre o pé do jogador e a bola é 0,02 segundo. a) Determine a quantidade de movimento adquirida pela bola. 7

8 b) Qual a força média aplicada pelo pé do jogador sobre a bola? 03. Uma caminhonete de massa 2400 kg movendo-se em uma estrada horizontal e reta com uma velocidade de 60km/h choca-se frontalmente com um carro que vinha em sentido oposto em alta velocidade. Os peritos que analisaram o acidente concluíram que os dois veículos pararam imediatamente após a colisão. Sabendo-se que o carro tem uma massa de 800 kg, determine qual era sua velocidade antes da colisão. Links Interessantes Acesse o site Wikipédia e leia o artigo sobre Impulso. Disponível em: < Impulso>. Acesso em 13 fev Acesse o site UOL Educação e leia o artigo sobre Impulso. Disponível em: < br/fisica/impulso.jhtm>. Acesso em 13 fev Acesse o site Física Interativa e assista a aulas de física online. Disponível em: < fisicainterativa.com/>. Acesso em 13 fev Acesse o portal Só Física e aprofunde seus conhecimentos sobre Impulso, por meio de jogos online, exercícios e curiosidades. Disponível em: < impulso.php>. Acesso em 13 fev Acesse o site Brasil Escola e leia o artigo sobre Impulso e quantidade de movimento. Disponível em: < Acesso em 13 fev Acesse o site Prisma e encontre respostas para diversos fenômenos do Universo, à luz da física. Disponível em: < Acesso em 13 fev Vídeos Interessantes Assista ao vídeo Impulso e Quantidade de Movimento. Disponível em: < watch?v=xfeviu07xia>. Acesso em 13 fev Vídeo-aula com animação que trata sobre o conceito de Impulso. 8

9 Referências Bibliográficas EINSTEIN, A.; INFELD, L. A evolução da física. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed., FERRARO, NICOLAU GILBERTO; SOARES, PAULO ANTONIO DE TOLEDO. Física Básica. vol. único. São Paulo: Atual, GUIMARÃES, OSVALDO; CARRON, WILSON. Faces da Física. vol. único. São Paulo: Moderna, RAMALHO JR, F.; FERRARO, N. G.; SOARES, P. A. T. Fundamentos da física, vol 1. 9.ed. São Paulo, Moderna, Respostas das Atividades 01. a) 600 N.s b) 5 m/s 02. a) 8 kg.m/s b) 400N km/h AULA 8 - TERMOMETRIA E CALORIMETRIA Leitura Obrigatória ASSISTA A VIDEOAULA 8 INTRODUÇÃO Vimos que a física é divida em diversas áreas, tais como mecânica, eletricidade, termologia, óptica, etc. Nas aulas anteriores nos concentramos em estudar a mecânica, que é a parte da física que estuda o movimento dos objetos. Nesta aula, aprenderemos os conceitos básicos da termologia que é a área da física que estuda os conceitos de temperatura e calor e os fenômenos que envolvem trocas de calor entre objetos. 9

10 TEMPERATURA No nosso cotidiano o conceito de temperatura está relacionado aos conceitos de quente e frio. Mas, para que consigamos descrever fisicamente os processo de trocas de calor e suas conseqüências se faz necessário definir temperatura de forma mais sofisticada. Sabemos que toda matéria é formada por átomos e moléculas e que estes estão em constante movimento de vibração, translação, rotação, etc. O conceito físico de temperatura está relacionado com esse constante movimento dos átomos e moléculas que constituem a matéria, denominado de agitação térmica. Atualmente sabe-se quanto mais quente está um corpo maior é o grau de agitação dos átomos e moléculas que o constitui e viceversa, quanto mais frio ele estiver menor será a agitação de seus átomos e moléculas. Portanto, podemos definir temperatura como sendo uma grandeza física que mede o grau de agitação térmica das partículas (átomos e moléculas) que constituem um corpo de forma que quanto maior a temperatura maior é o grau de agitação térmica e quanto menor a temperatura, menor é o grau de agitação térmica. Sendo uma grandeza física, temperatura pode ser medida, ou seja, pode-se associar um valor numérico à temperatura de um corpo. Existem diversas unidades (escalas) para se medir temperatura. No nosso cotidiano, por exemplo, estamos acostumados a medir temperatura em graus Celsius (oc). No entanto, outras duas escalas são importantes para o curso de termologia, a escala Fahrenheit (of) e a escala Kelvin (K), A diferença básica entre essas escalas são os valores escolhidos para definir os pontos de fusão do gelo e de ebulição da água, sob pressão normal (1atm), como mostra a tabela abaixo Celsius Fahrenheit Kelvin Fusão do gelo 0 o C 32 o F 272 K Ebulição da água 100 o C 212 o F 373 K Naturalmente que devemos saber relacionar essas três escalas, ou seja, converter uma dada temperatura de uma escala para outra. Considerando os valores dados para os pontos de fusão do gelo e de ebulição da água, pode-se mostrar que as seguintes relações entre essas escalas. onde t C é a temperatura na escala Celsius, t F é a temperatura na escala Fahrenheit e T é a temperatura na escala Kelvin. É importante destacar que a escala Kelvin é chamada de escala absoluta de temperatura e que é adota como unidade de temperatura no Sistema Internacional (SI). CALOR No nosso cotidiano é comum presenciarmos situações nas quais corpos a temperaturas diferentes são 10

11 colocados em contato de forma que passado algum tempo eles acabam atingindo uma temperatura comum (equilíbrio térmico). Isso ocorre porque durante o contato, há uma transferência de energia térmica do corpo quente (maior temperatura) para o corpo frio (menor temperatura) fazendo com que o primeiro esfrie e o segundo esquente até atingirem a mesma temperatura. Essa energia térmica que se transferiu do corpo quente para o corpo frio é chamada de calor. Portanto, pode-se definir calor (Q) como sendo uma forma de energia que se transfere entre dois corpos quando entre eles há uma diferença de temperatura. Sendo uma forma de energia, a unidade de calor no Sistema Internacional é o joule (J). No entanto é muito comum usarmos outra unidade para medir calor que é a caloria (cal), sendo que a relação entre essas duas unidades é 1 cal 4,2 J. Como veremos, quando um corpo troca (recebe ou perde) calor pode-se verificar dois efeitos possíveis: variação de temperatura e mudança de estado. A caloria é definida em função do primeiro efeito da seguinte forma. Calor sensível Quando um corpo troca calor e, com isso, varia sua temperatura, o calor trocado é chamado de calor sensível. Veremos agora como é possível relacionar o calor trocado com quanto varia a temperatura. Considere, por exemplo, uma massa m de um líquido a uma temperatura inicial t o. Fornecendo-se uma quantidade de calor Q a esse liquido, verifica-se que sua temperatura aumenta para t, ou seja, ele sofre uma variação de temperatura t = t t, como mostra a figura. Experimentalmente, verifica-se que a quantidade de calor trocado é diretamente proporcional a massa e diretamente proporcional à variação de temperatura, ou seja, matematicamente temos 11

12 onde c corresponde ao calor específico do material, ou seja, é uma característica que depende do material. Por exemplo, no caso da água líquida sabe-se que o calor especifico vale É comum denotar o produto da massa pelo calor especifico de capacidade térmica do corpo C, ou seja, C = m.c, de forma que a equação pode ser escrita como Calor latente Outro efeito que pode ocorrer com um corpo quando ele troca calor é mudança de estado, ou seja, ele pode sofre fusão, vaporização, solidificação, etc. Neste caso, o calor trocado é chamado de calor latente. A figura abaixo mostra os três principais estados da matéria e os nomes das possíveis transformações de estado. Experimentalmente, verifica-se que a quantidade de calor trocada por um corpo para que ele mude de estado (sem sofrer variação de temperatura) é diretamente proporcional à massa do corpo, ou seja onde L é o calor latente da material, que é uma característica que depende do material e da mudança de estado. Por exemplo, para a água, sabe-se que o calor latente de fusão é 80cal/g e o calor latente de vaporização é 540 cal/g. 12

13 SISTEMA TERMICAMENTE ISOLADO Vimos que calor é uma forma de energia que se transfere entre corpos que estão em diferentes temperaturas. Além disso, sabemos que a energia deve ser conservada. Sendo assim quando dois corpos trocam calor, pode-se afirmar que o calor perdido pelo corpo quente deve ser igual ao calor recebido pelo corpo frio. Considerando a convenção de sinal Q > 0 quando o corpo recebe calor e Q < 0 quando o corpo perde calor, temos que a soma dos calores trocados pelos dois corpos deve ser nula, visto que devem ter mesmo valor em módulo, mas sinais opostos. Para ilustrar, considere dois corpos A e B à temperaturas t A e t B, respectivamente tal que t A > t B. Considere que devido à diferença de temperatura ocorre uma transferência de 10 cal do corpo A para o corpo B. Sendo assim, temos Q A = - 10 cal e Q B = + 10 cal. Portanto, pode-se verificar que Q A + Q B = = 0. Esse resultado pode ser generalizado para sistema de vários corpos que trocam calor entre si. Considere, por exemplo, um sistema contendo n corpos que podem trocar calor entre si constituindo um Sistema Termicamente Isolado. Neste caso, a soma algébrica dos calores trocados pelos corpos é zero, ou seja Atividades 01. Um cientista brasileiro, em viagem aos E.U.A. verificou que a temperatura ambiente era de 86 o F. Mas ele queria saber quanto era essa temperatura em na escala Celsius e na escala Kelvin. Determine, então, quanto equivale 86 o F na escala Celsius e na escala Kelvin. 02. Uma peça de alumínio de 0,5kg esta sendo aquecida em um forno que fornece calor a uma taxa constante de 500 calorias por minuto. Sabe-se que o calor específico do alumínio é 0,2 cal/g o C e que no início do aquecimento sua temperatura era de 20 o C. Qual será a temperatura da peça ao final de 10 minutos de aquecimento. 03. Na cozinha de um restaurante há dois caldeirões, A e B, contendo água, um a 20 o C e outro a 80 o C, respectivamente. Deve-se pegar um volume V A do caldeirão A e um volume V B do caldeirão B a fim de que, após misturados e atingido o equilíbrio térmico, resultem em 10 litros de água a 26 o C. Supondo que o sistema seja termicamente isolado, determine os volumes V A e V B, em litros 13

14 Links Interessantes Acesse o site Wikipédia e leia o artigo sobre Termometria. Disponível em: < Termometria>. Acesso em 13 fev Acesse o site UOL Educação e leia o artigo sobre Calorimetria. Disponível em: < com.br/fisica/calorimetria-o-estudo-dos-fenomenos-de-transferencia-de-calor.jhtm>. Acesso em 13 fev Acesse o site Física Interativa e assista a aulas de física online. Disponível em: < fisicainterativa.com/>. Acesso em 13 fev Acesse o portal Só Física e aprofunde seus conhecimentos sobre Termometria, por meio de jogos online, exercícios e curiosidades. Disponível em: < Termometria/temperatura.php>. Acesso em 13 fev Acesse o site Info Escola e leia o artigo sobre Calorimetria. Disponível em: < fisica/calorimetria/>. Acesso em 13 fev Acesse o site Prisma e encontre respostas para diversos fenômenos do Universo, à luz da física. Disponível em: < Acesso em 13 fev Vídeos Interessantes Assista ao vídeo Termometria. Disponível em: < Acesso em 13 fev Vídeo-aula com animação que trata sobre o conceito de Termometria. Referências Bibliográficas EINSTEIN, A.; INFELD, L. A evolução da física. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed., FERRARO, NICOLAU GILBERTO; SOARES, PAULO ANTONIO DE TOLEDO. Física Básica. vol. único. São Paulo: Atual, GUIMARÃES, OSVALDO; CARRON, WILSON. Faces da Física. vol. único. São Paulo: Moderna,

15 RAMALHO JR, F.; FERRARO, N. G.; SOARES, P. A. T. Fundamentos da física, vol 2. 9.ed. São Paulo, Moderna, Respostas das Atividades o C e 303 K o C 03. V A = 9L e V B = 1L AULA 9 - GASES E TERMODINÂMICA Leitura Obrigatória ASSISTA A VIDEOAULA 9 INTRODUÇÃO Sabemos que a matéria pode se apresentar em três estados de agregação: sólido, liquido e gasoso. No estado sólido, os átomos e moléculas que constituem um corpo estão fortemente ligados formando uma estrutura rígida fazendo com que o corpo tenha forma e tamanho definidos. Já no estado líquido, os átomos e moléculas estão mais fracamente presos, podendo até deslizar-se uns em relação aos outros, fazendo com haja apenas volume definido, pois a forma pode variar de acordo com o recipiente que contém o líquido. Finalmente, no estado gasoso os átomos e moléculas estão relativamente afastados uns dos outros e praticamente não há mais força de ligação entre eles. Com isso, uma amostra de matéria no estado gasoso não possui nem forma e nem volume definidos, pois ela tende a ocupar todo o volume que lhe é disponível, adquirindo a forma e o volume do próprio recipiente. Essa característica dos gases, ou seja, a capacidade que um gás tem de variar seu volume traz certas conseqüência que não ocorrem normalmente com líquidos e sólidos, como por exemplo, a capacidade de realização de trabalho durante uma expansão. Nesta aula, estudaremos o comportamento dos gases bem como os processos relacionas à sua capacidade de expansão e compressão. VARIÁVEIS DE ESTADO DE UM GÁS 15

16 Para caracterizar fisicamente a condição de uma massa gasosa deve-se definir o valor de três grandezas físicas, chamadas de variáveis de estado de um gás: volume, temperatura e pressão. O volume, naturalmente, corresponde a todo o espaço físico que a massa de gás ocupa e normalmente é igual ao próprio volume do recipiente que contém o gás. Para medir volume podemos usar diversas unidades, tais como cm 3 (centímetro cúbico), L (litro) e m 3 (metro cúbico), sendo esta última a unidade adotada no Sistema Internacional. É importante lembrar das relações entre essas unidades. A temperatura de um gás, como vimos na aula de Termometria e Calorimetria, é uma medida do grau de agitação das partículas que o constituem. Também vimos que existem diferentes escalas para se medir temperatura, sendo as mais importantes a escala Celsius ( o C), a escala Fahrenheit ( o F) e a escala Kelvin (K), que é adotada no Sistema Internacional. Deve-se lembrar que as relações entre as três escalas são A pressão de um gás corresponde ao resultado das colisões das partículas que o constituem contra as paredes do recipiente. Mais especificamente, pressão é uma relação entre a força aplicada pela colisão das partículas e a área em que essa força atua. As principais unidades de pressão são o atm (atmosfera), o mmhg (milímetro de mercúrio) e o Pa (pascal), que é a unidade adotada no Sistema Internacional e corresponde a 1N/m 2. A relação entre essas unidades é LEI GERAL DOS GASES E EQUAÇÃO DE CLAPEYRON Quando um gás sofre um processo em que suas variáveis de estado se alteram, dizemos ocorreu uma transformação gasosa. Neste caso, é possível relacionar os valores das variáveis de estado antes e após o processo através da Lei Geral dos Gases. Considere, por exemplo, um gás que inicialmente tem uma pressão P 0, um volume V 0 e uma temperatura T 0 (em Kelvin) e que sofra uma transformação 16

17 gasosa de forma que ele passa ter uma pressão final P, um volume final V e uma temperatura final T (em Kelvin), como mostra a figura. A Lei Geral dos Gases é dada por Deve-se destacar que a Lei Geral dos Gases é válida para qualquer transformação gasosa, desde que a massa da amostra não se altere. No entanto, existem três transformações especiais nas quais a Lei Geral dos Gases pode ser simplificada: I) transformação isovolumétrica: neste caso, o gás sofre uma transformação mantendo volume constante. Com isso, a pressão P do gás é diretamente proporcional à sua temperatura absoluta T, ou seja II) transformação isobárica: neste caso, o gás sofre uma transformação mantendo pressão constante. Com isso, o volume V do gás é diretamente proporcional à sua temperatura absoluta T, ou seja III) transformação isotérmica: neste caso, o gás sofre uma transformação mantendo temperatura constante. Com isso, a pressão P do gás é inversamente proporcional ao seu volume V, ou seja Também é possível relacional as variáveis de estado pressão P, volume V e temperatura T com o número de mols n contido na amostra através da conhecida Equação de Clapeyron onde R é a constante universal dos gases e vale R = 0,082 atm.l/mol.k = 8,3 J/mol.K 17

18 TRABALHO REALIZADO POR UM GÁS Vimos na aula sobre trabalho e energia que quando uma força atua sobre um objeto e este sofre um deslocamento sob ação desta força, diz-se que a força realiza um trabalho sobre o objeto. Por sua vez, quando um gás sofre uma expansão, ele exerce forças e gera deslocamentos. Sendo assim, pode-se dizer que ao sofrer uma expansão, um gás realiza trabalho. Essa característica dos gases é fundamental para o funcionamento das máquinas térmicas, que são aquelas capazes de transformar energia térmica em energia mecânica de movimento. Para calcular o trabalho realizado por um gás, temos que considerar duas situações possíveis: i) o gás sofre uma transformação isobárica e ii) o gás sofre uma transformação qualquer I) Transformação isobárica Considere um gás que sofre uma expansão isobárica sob pressão constante p de tal forma que seu volume aumente de um valor inicial V 0 para um valor final V. Neste caso, o trabalho W gás realizado pelo gás durante essa expansão é dado por É importante notar que no Sistema Internacional a pressão deve ser dada em Pa (N/m 2 ) e o volume em m 3. Com isso, é fácil verificar que o trabalho será dado em J (joule). i) Transformação qualquer No caso em que o gás sofre uma transformação qualquer, ou seja, não necessariamente isobárica, o trabalho deve ser calculado através do gráfico da pressão em função do volume. Considere, por exemplo, que um gás sofre uma transformação partindo de um estado inicial A no qual ele tem pressão p A e volume V A para um estado final B no qual ele tem pressão p B e volume V B, como mostra 18

19 o gráfico pressão X volume. Pode-se mostrar que trabalho realizado pelo gás durante o processo corresponde à área entre o gráfico e o eixo do volume no intervalo de volume correspondente à transformação Deve-se notar que á área fornece o módulo do trabalho, ou seja, seu valor absoluto. O sinal dependerá se o gás sofre expansão (W gás > 0) ou compressão (W gás < 0). PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA Uma característica importante que diferencia um gás de um sólido ou de um líquido é que ele pode trocar energia com o meio externo através de dois processos: calor e trabalho. Portanto, para que se possa avaliar o quanto que a energia interna (grau de agitação das partículas) varia durante uma transformação deve-se fazer um balanço entre essas duas formas de troca de energia com o meio externo. Considere, por exemplo, uma massa gasosa que durante um processo recebe uma quantidade de calor Q de uma fonte térmica e sofre uma expansão realizando um trabalho W. A diferença entre o calor trocado e o trabalho realizado corresponde ao quanto irá varia a energia interna U do gás durante o processo. 19

20 Atividades 01. Dois mols de gás ideal tem uma temperatura de 27 o C, pressão de 1,5 atm e está encerrado em um recipiente de volume constante. Através de um chama, aquece-se esse gás até uma temperatura de 327 o C. Determine: (considere a constante universal dos gases R = 0,08 atm.l/mol.k) a) o volume do recipiente b) a pressão final do gás 02. Uma massa de gás presa em um cilindro é comprimida sobre pressão constante de 2atm, passando de um estado A para um estado B conforme mostra a figura. Sabe-se que a área da base do cilindro é de 200 cm 2 e que durante a compressão o êmbolo desceu num percurso de 50 cm. Determine o trabalho durante o processo, em joules. 03. Transfere-se calor a um sistema, num total de 200 calorias. Verifica-se que o sistema se expande, realizando um trabalho de 150 joules, e que sua energia interna aumenta. a) Considerando 1 cal = 4J calcule a quantidade de calor transferida ao sistema, em joules. b) Utilizando a primeira lei da termodinâmica, calcule a variação de energia interna desse sistema. 20

21 Links Interessantes Acesse o site Wikipédia e leia o artigo sobre Termodinâmica. Disponível em: < wiki/termodin%c3%a2mica>. Acesso em 13 fev Acesse o site UOL Educação e leia o artigo sobre Termodinâmica. Disponível em: < com.br/fisica/termodinamica-1-calor-trabalho-e-rendimento.jhtm>. Acesso em 13 fev Acesse o site UOL Educação e leia o artigo sobre Gases Perfeitos. Disponível em: < uol.com.br/fisica/gases-perfeitos-leis-geral-boyle-gay-lussac-charles-e-clayperon.jhtm>. Acesso em 13 fev Acesse o site Física Interativa e assista a aulas de física online. Disponível em: < fisicainterativa.com/>. Acesso em 13 fev Acesse o portal Só Física e aprofunde seus conhecimentos sobre Termodinâmica, por meio de jogos online, exercícios e curiosidades. Disponível em: < termodinamica.php>. Acesso em 13 fev Acesse o site Brasil Escola e leia o artigo sobre Termodinâmica. Disponível em: < com/fisica/termodinamica.htm>. Acesso em 13 fev Acesse o site Prisma e encontre respostas para diversos fenômenos do Universo, à luz da física. Disponível em: < Acesso em 13 fev Vídeos Interessantes Assista ao vídeo Termodinâmica. Disponível em: < http watch?v=beazd90kzwy>. Acesso em 13 fev Aula com animação que explica os conceitos da Termodinâmica. Referências Bibliográficas EINSTEIN, A.; INFELD, L. A evolução da física. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed.,

22 FERRARO, NICOLAU GILBERTO; SOARES, PAULO ANTONIO DE TOLEDO. Física Básica. vol. único. São Paulo: Atual, GUIMARÃES, OSVALDO; CARRON, WILSON. Faces da Física. vol. único. São Paulo: Moderna, RAMALHO JR, F.; FERRARO, N. G.; SOARES, P. A. T. Fundamentos da física, vol 2. 9.ed. São Paulo, Moderna, Respostas das Atividades 01. a) 32 L b) 3,0 atm 02. W = 2000 J 03. a) 800 J b) 650 J AULA 10 - REFLEXÃO DA LUZ E ESPELHOS PLANOS Leitura Obrigatória INTRODUÇÃO A óptica é o ramo da física que estuda o comportamento da luz e os fenômenos relacionados a sua propagação e interação com a matéria. Particularmente estudaremos a chamada óptica geométrica que é a parte da óptica que procura apenas descrever o caminho percorrido pela luz quando ela se propaga desde a fonte até os olhos de um observador, permitindo que este enxergue uma imagem da fonte. Existem diversos fenômenos que a luz pode sofrer durante sua propagação. No entanto, apenas dois são fundamentais para o estudo básico da óptica geométrica: a reflexão e a refração. Nesta aula, aprenderemos sobre os conceitos básicos de óptica geométrica e sobre o fenômeno da reflexão. CONCEITOS BÁSICOS DE ÓPTICA 22

23 Fonte de Luz Todos os objetos que enxergamos ao nosso redor podem ser chamados de fonte de luz, pois para que possamos enxergá-los deve haver luz que sai desses objetos, propagam-se no espaço e atinge nossos olhos. Desta forma, pode-se definir fonte de luz como todo objeto que emite luz. No entanto, as fontes de luz podem ser classificadas como fontes primárias e fontes secundárias. As fontes primárias são aquelas que têm luz própria, ou seja, que produzem a luz que emitem. Como exemplo, temos o Sol, uma lâmpada (acesa), uma vela, uma TV (ligada), etc. As fontes secundárias são aquelas não têm luz própria, ou seja, não produzem luz, mas que conseguimos enxergar porque elas conseguem refletir a luz proveniente de outras fontes. Como exemplos, temos a lua, os planetas, as pessoas, etc Raio de Luz Quando a luz se propaga desde a fonte até os olhos de um observador, ela percorre um caminho definido no espaço. Para representar geometricamente esse caminho utiliza-se uma ferramenta geométrica chamada de raio de luz. Ou seja, um raio de luz é uma linha orientada que representa geometricamente o caminho percorrido pela luz no espaço. 23

24 Princípios básicos da óptica Durante o estudo da óptica ao longo da história, verificaram-se alguns comportamentos básicos em relação propagação da luz que são a base para a explicação e descrição dos fenômenos ópticos. Essas observações são chamadas de princípios básicos da óptica. 1) princípio da propagação retilínea dos raios de luz: nos meios transparentes e homogêneos a luz caminha em linha reta. 2) princípio da independência dos raios de luz: quando dois ou mais raios de luz se cruzam, um não interfere na trajetória do outro 3) princípio da reversibilidade dos raios de luz: a forma da trajetória de um raio de luz não depende do sentido da propagação. Um exemplo simples de um fenômeno que pode ser descrito usando o princípio da propagação retilínea é a formação de sombra. Basicamente, a sombra é uma região do espaço que não consegue receber luz da fonte devido a algum obstáculo opaco. Por exemplo, na figura tem-se uma fonte de luz (uma vela), um anteparo (uma parede, por exemplo) e um obstáculo opaco colocado entre a fonte e o anteparo. Devido à luz se propagar em linha reta, existe uma região do anteparo que não recebe luz da fonte, gerando uma sombra. 24

25 REFLEXÃO DA LUZ A reflexão da luz ocorre quando a luz, propagando-se em um certo meio (ar, por exemplo) atinge uma superfície de separação deste meio com outro meio (por exemplo, uma placa metálica), reflete-se e retorna para meio original (ar), como mostra a figura. Dependendo do estado de polimento da superfície, a reflexão pode ser classificada como reflexão regular, quando a superfície refletora é lisa (bem polida), e reflexão difusa, quando a superfície refletora e irregular, como mostra a figura. Vamos agora descrever matematicamente a reflexão da luz. Para isso, considere um raio de luz que incide numa superfície refletora e sofre reflexão, como mostra a figura. Para medir os ângulos envolvidos no processo, faz-se necessário traçar uma reta imaginária passando pelo ponto de incidência (I) e que seja perpendicular à superfície refletora. Esta reta é chamada de reta normal (N). Com isso, define-se 25

26 o ângulo de incidência (i) como sendo o ângulo entre o raio incidente (RI) e a reta normal e o ângulo de reflexão (r) como sendo o ângulo entre o raio refletido (RR) e a reta normal. A Lei da Reflexão, verificada experimentalmente, garante que o ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão. ESPELHO PLANO A Lei da reflexão é válida para qualquer que seja a forma da superfície refletora. Por exemplo, uma concha de feijão ou uma colher, quando bem polidos, são superfícies curvas nas quais ocorrem reflexão, permitindo até a formação de imagens. No entanto, o estudo matemático da reflexão em superfícies curvas pode ser demasiadamente complexo e não será feito neste curso. Estudaremos apenas a reflexão quando a superfície refletora é plana e, neste caso, temos um espelho plano. Os espelhos planos apresentam uma propriedade simples que permite que se determine como será a imagem de um objeto de forma relativamente fácil. Para compreendermos essa propriedade, considere, por exemplo, uma lâmpada L colocada em frente de um espelho plano E, como mostra a figura. A lâmpada emite raios de luz que atingem a superfície do espelho e se refletem, gerando um feixe que emerge do espelho. Um observador que recebe esse feixe de luz nos seus olhos terá a impressão de ver uma lâmpada L, atrás do espelho, que será a imagem da lâmpada gerada pelo espelho. Através de congruências de triângulos, pode-se mostrar que a lâmpada L e sua imagem L estão na mesma reta perpendicular ao espelho e são eqüidistantes em relação a ele. Essa propriedade é chamada 26

27 de Propriedade Fundamental do Espelho Plano e pode ser enunciada da seguinte forma. Atividades 01. Durante um fim de semana, uma turma de amigos resolve acampar nas montanhas, longe da cidade, para darem uma descansada da rotina de estudos. Durante à noite, a única iluminação do grupo é obtida através de um lampião, pendurado no alto de uma árvore. Suponha que a chama do lampião seja uma fonte luminosa puntiforme situada a 3m do solo horizontal. Após algumas horas de conversa, Alberto, um dos integrantes da turma, resolve propor um desafio para avaliar o conhecimento da turma em óptica e geometria. Medindo 1,80m de altura, ele fica em pé, próximo ao lampião, situado a uma distância de 2m da reta vertical que liga este ao solo. Em seguida pede ao grupo para calcular o comprimento da sombra projetada pelo seu corpo sobre o solo, que é plano e horizontal. Determine o comprimento da sombra do Alberto projeta sobre o solo. 02. Um raio de luz r incide sucessivamente em dois espelhos planos E 1 e E 2 que formam entre si um ângulo de 60, conforme representado no esquema a seguir. Determine o ângulo α. 03. Uma modelo está a 1,5 m de um espelho plano como mostra a figura. 27

28 Links Interessantes Acesse o site Wikipédia e leia o artigo sobre Espelhos Planos. Disponível em: < org/wiki/espelhos_planos>. Acesso em 13 fev Acesse o site UOL Educação e leia o artigo Reflexão Total. Disponível em: < br/fisica/reflexao-total-angulos-limite-miragens-e-fibra-optica.jhtm>. Acesso em 13 fev Acesse o site UOL Educação e leia o artigo sobre Espelhos Planos. Disponível em: uol.com.br/fisica/espelhos-planos-2-campo-visual-translacao-e-associacao-de-espelhos.jhtm>. Acesso em 13 fev Acesse o site Física Interativa e assista a aulas de física online. Disponível em: < fisicainterativa.com/>. Acesso em 13 fev Acesse o portal Só Física e aprofunde seus conhecimentos sobre Espelhos Planos, por meio de jogos online, exercícios e curiosidades. Disponível em: < Reflexaodaluz/espelhoplano.php>. Acesso em 13 fev Acesse o site e-física e leia o artigo sobre Espelhos Planos. Disponível em: < otica/basico/espelhos_esfericos/>. Acesso em 13 fev Acesse o site Prisma e encontre respostas para diversos fenômenos do Universo, à luz da física. Disponível em: < Acesso em 13 fev Vídeos Interessantes Assista ao vídeo Reflexão em Espelhos Planos. Disponível em: < http watch?v=beazd90kzwy>. Acesso em 13 fev Vídeo-aula que explica os conceitos da reflexão da luz em espelhos planos. Referências Bibliográficas EINSTEIN, A.; INFELD, L. A evolução da física. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed., FERRARO, NICOLAU GILBERTO; SOARES, PAULO ANTONIO DE TOLEDO. Física Básica. vol. único. São Paulo: Atual,

29 GUIMARÃES, OSVALDO; CARRON, WILSON. Faces da Física. vol. único. São Paulo: Moderna, RAMALHO JR, F.; FERRARO, N. G.; SOARES, P. A. T. Fundamentos da física, vol 2. 9.ed. São Paulo, Moderna, Respostas das Atividades 01. 3m o 03. 3m AULA 11 - REFRAÇÃO DA LUZ E LENTES ESFÉRICAS Leitura Obrigatória INTRODUÇÃO Na aula anterior aprendemos sobre um dos fenômenos básicos da óptica geométrica, a reflexão da luz, que é quando a luz, propagando-se em um determinado meio, atinge um obstáculo e retorna para o meio original. Nesta aula veremos outro fenômeno básico da óptica geométrica, a refração da luz. Esse fenômeno ocorre quando a luz muda de meio de propagação, ou seja, ela propaga-se inicialmente em determinado meio, atinge a superfície de separação deste com outro meio e passa a se propagar neste novo meio. Quando isso ocorre, verifica-se que a luz muda sua velocidade de propagação e sofre um desvio em sua trajetória. Portanto, aprenderemos a descrever e equacionar esse desvio e essa mudança de velocidade durante a refração. 29

30 ÍNDICE DE REFRAÇÃO Através de medidas experimentais, sabe-se que a luz propaga-se com velocidades diferentes em meios diferentes, ou seja, sua velocidade depende do meio em que ela se propaga. O vácuo, por exemplo, é meio onde a luz tem maior velocidade. A velocidade da luz no vácuo é normalmente denotada pela letra c e seu valor é de aproximadamente km/s. Em qualquer outro meio que não seja o vácuo, a velocidade da luz é menor do que c. Sendo assim, define-se uma grandeza física, chamada índice de refração, que caracteriza cada meio em que a luz pode se propagar. Matematicamente, o índice de refração (n) de um meio é a razão entre a velocidade da luz no vácuo (c) e a velocidade da luz no meio (v), ou seja Através da definição, deve-se notar que o índice de refração é uma grandeza adimensional, ou seja, não possui unidade, pois é uma razão entre duas velocidades. Na verdade, o índice de refração de um meio é um valor que significa quantas vezes a velocidade da luz neste meio é menor do que a velocidade da luz no vácuo. Também pode-se verificar que o índice de refração é um número maior ou igual a um (n 1), sendo igual à um no vácuo. Como exemplo, a tabela abaixo mostra o índice de refração de alguns materiais. 30

31 LEI DA REFRAÇÃO Quando um raio de luz sofre refração, ou seja, quando ele muda de meio de propagação, ele sofre um desvio em sua trajetória. Para descrever esse desvio matematicamente usamos a Lei da Refração. Considere, por exemplo, um raio de luz que se propaga inicialmente em um meio transparente A e que atinge a superfície de separação deste com outro meio transparente B e passa a se propagar neste novo meio, como mostra a figura. Da mesma forma como foi feito na reflexão, para medir os ângulos no problema deve-se traçar uma reta imaginária pelo ponto de incidência e que seja perpendicular à superfície (reta normal). Desta forma, o ângulo de incidência (i) é definido como sendo o ângulo entre o raio incidente (RI) e a reta normal e ângulo de refração (r) é definido como sendo o ângulo entre o raio refratado (RR) e a reta normal. A Lei da Refração, também conhecida como Lei de Snell, relaciona os ângulos de incidência e de refração com os índices de refração dos meios e é dada por onde n i é o índice de refração do meio no qual encontra-se o raio incidente e n r é o índice de refração do meio no qual encontra-se o raio refratado. Através da Lei de Snell, pode-se verificar que quando um raio de luz, incidindo obliquamente, passa de um meio de menor índice de refração para um meio com maior índice de refração, ele aproxima-se da reta normal, ou seja, o ângulo de refração é menor do que o ângulo de incidência (r < i). Caso contrário, se o raio de luz passa de um meio com maior índice de refração para um meio com menor índice de refração, ele afasta-se da reta normal, ou seja, o ângulo de refração é maior do que o ângulo de incidência (r > i). Por outro lado, se o raio de luz incide perpendicularmente na superfície ele se refrata sem sofrer desvio. 31

32 LENTES ESFÉRICAS Na aula anterior, aprendemos que um espelho é capaz de produzir uma imagem de um objeto através da reflexão da luz. Especificamente, vimos que a imagem forma-se atrás do espelho de forma que o objeto e a imagem são simétricos em relação ao espelho. Vamos agora aprender sobre outro dispositivo óptico que é capaz de produzir imagens, as lentes esféricas. Mas, diferentemente dos espelhos, as lentes produzem imagens a partir da refração da luz. Basicamente, uma lente esférica é uma peça de material transparente (vidro, acrílico, etc) com duas faces esféricas ou uma face plana e outra face esférica. A luz proveniente de uma fonte deve atravessar a lente incidindo em uma das faces e emergindo pela face oposta. Com relação ao perfil da lente, podemos classificá-las em lentes de bordas finas (bi-convexa, planoconvexa e côncava-convexa) e lentes de bordas grossas (bi-côncava, plano-côncava e convexacôncava), como mostra a figura. Considerando lentes feitas de material com índice de refração maior do que do ar, é fácil verificar que as lentes de bordas finas têm comportamento convergente, ou seja, se um feixe de raios paralelos entre si incide em uma face da lente, eles emergem da outra face formando um feixe convergente. Já as lentes de bordas grossas têm comportamento divergente, ou seja, se um feixe de raios paralelos entre si incide em uma face da lente, eles emergem da outra face formando um feixe divergente. Neste caso, o vértice 32

33 do feixe de luz que emerge da lente é chamado de foco (F), e a distância do foco à lente é chamada de distância focal (f) da lente, como mostra a figura. A formação de uma imagem em uma lente segue o mesmo princípio da formação de imagem que vimos na aula anterior para os espelhos planos. Considere, por exemplo, uma lâmpada L colocada em frente a uma lente convergente. Os raios de luz provenientes da lâmpada incidem na lente e emergem pela face oposta, convergindo para um ponto onde será formada a imagem L da lâmpada, como mostra a figura. Considere que o objeto está a uma distância p da lente e a uma distância o do eixo da lente e que a imagem é formada a uma distância p da lente e a uma distância i do eixo da lente. Sendo f a distância focal da lente, pode-se mostrar que Deve-se destacar a convenção de sinais para o uso das equações. Em relação á natureza, a imagem 33

34 é considerada real (p > 0) quando o feixe de luz que emerge da lente é convergente e é considerada virtual (p < 0) quando o feixe de luz que emerge da lente é divergente. Em relação à orientação, a imagem é considerada direita (i > 0) quando o objeto e imagem estão do mesmo lado do eixo da lente e considerada invertida (i < 0) quando o objeto e a imagem estão em lados opostos em relação ao eixo da lente. Atividades 01. Através da tabela de índices de refração apresentada na Leitura Obrigatória desta aula, determine a velocidade da luz na água e no diamante. 02. A figura adiante mostra a trajetória de um raio de luz, dirigindo-se do ar para o vidro, juntamente com a reprodução de um transferidor, que lhe permitirá medir os ângulos de incidência e de refração. Considerando que o índice de refração do ar é n ar = 1 e com o auxílio da tabela a seguir, determine o índice de refração do vidro. 03. Uma vela é colocada sobre o eixo principal de uma lente convergente de distância focal f = 30 cm. A distância da vela à lente é de 90 cm e a altura da vela é de 8 cm. a) Determine a distância da imagem da vela à lente b) Determine a altura da imagem da vela. 34

35 Links Interessantes Acesse o site Wikipédia e leia o artigo sobre Refração da Luz. Disponível em: < wiki/refra%c3%a7%c3%a3o>. Acesso em 13 fev Acesse o site Brasil Escola e leia o artigo A Refração da Luz. Disponível em: com/fisica/a-refracao-luz.htm>. Acesso em 13 fev Acesse o site Física Interativa e assista a aulas de física online. Disponível em: < fisicainterativa.com/>. Acesso em 13 fev Acesse o portal Só Física e aprofunde seus conhecimentos sobre Lentes Esféricas, por meio de jogos online, exercícios e curiosidades. Disponível em: < Lentesesfericas/lentesesfericas.php>. Acesso em 13 fev Acesse o site e-física e leia o artigo sobre Refração da Luz. Disponível em: < otica/basico/refracao/>. Acesso em 13 fev Acesse o site Prisma e encontre respostas para diversos fenômenos do Universo, à luz da física. Disponível em: < Acesso em 13 fev Vídeos Interessantes Assista ao vídeo Refração da Luz. Disponível em: < Acesso em 13 fev Vídeo-aula que explica os conceitos da refração da luz. Referências Bibliográficas EINSTEIN, A.; INFELD, L. A evolução da física. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed., FERRARO, NICOLAU GILBERTO; SOARES, PAULO ANTONIO DE TOLEDO. Física Básica. vol. único. São Paulo: Atual, GUIMARÃES, OSVALDO; CARRON, WILSON. Faces da Física. vol. único. São Paulo: Moderna, RAMALHO JR, F.; FERRARO, N. G.; SOARES, P. A. T. Fundamentos da física, vol 2. 9.ed. São Paulo, Moderna,

36 Respostas das Atividades 01. v água = km/s e v diam = km/s 02. n vidro 1, a) 45 cm b) 4 cm AULA 12 - CORRENTE ELÉTRICA E POTÊNCIA ELÉTRICA Leitura Obrigatória INTRODUÇÃO Um dos ramos da física que mais temos contato no nosso dia a dia é a eletricidade. De fato, atualmente estamos completamente cercados por aparelhos e maquinas que funcionam com eletricidade. Basta imaginar uma cidade ficar um dia sem energia elétrica para percebermos o quanto somos dependentes da eletricidade. Nesta aula, iniciaremos o estudo da eletricidade e suas aplicações. No entanto, a eletricidade é uma disciplina muito extensa de forma que vamos nos concentrar em descrever seus conceitos básicos. CARGA ELÉTRICA Para a compreensão de como os aparelhos e dispositivos elétricos funcionam é fundamental entendermos o conceito de corrente elétrica. No entanto, para isso é necessário aprendermos sobre um conceito ainda mais básico que é o de carga elétrica. Atualmente sabemos que todos os fenômenos elétricos estão relacionados com uma propriedade física dos prótons e dos elétrons chamada carga elétrica. Como se sabe, os prótons e os elétrons, juntamente com os nêutrons, são as partículas que constituem os átomos, que por sua vez são as estruturas básicas que constituem a matéria. Por sua vez, sabe-se que os prótons e os elétrons possuem a capacidade interagir à distância, ou seja, eles podem trocar forças elétricas de atração ou repulsão, e a essa capacidade associa-se a propriedade carga elétrica (Q). No Sistema Internacional, a unidade de carga elétrica é o coulomb (C) e medidas experimentais 36

37 mostram que as cargas elétricas do próton e do elétron são iguais em valor absoluto e igual a 1, C, valor denominado de carga elementar (e). No entanto, sabe-se que as cargas elétricas do próton e do elétron são de sinais opostos de forma que a carga do próton é positiva (Q próton > 0) e a carga do elétron é negativa (Q elétron < 0). Além disso, verifica-se experimentalmente que cargas elétricas de mesmo sinal se repelem e cargas elétricas de sinais opostos se atraem. Essa propriedade das cargas elétricas é chamada de Princípio da Atração e Repulsão Elétrica, como mostra a figura. Outra propriedade importante das cargas elétricas refere-se à sua conservação, ou seja, verifica-se que num sistema isolado eletricamente a carga elétrica total do sistema não varia no decorrer do tempo. Isso é chamado de Princípio da Conservação das Cargas Elétricas. CORRENTE ELÉTRICA E TENSÃO ELÉTRICA Considerando o conceito de carga elétrica, vamos agora descrever o conceito de corrente elétrica. Para isso, considere uma situação simples na qual uma pequena lâmpada (de uma lanterna, por exemplo) está ligada a uma pilha comum (fonte de tensão). Sabe-se que a fonte de tensão possui dois terminais chamados de pólo positivo (+) e pólo negativo (-). A lâmpada é ligada aos terminais na pilha através de fios condutores (fios de cobre, por exemplo). Quando o circuito é fechado, verifica-se que a lâmpada acende, pois passa a existir uma corrente elétrica no circuito. Mas o que é corrente elétrica? Analisando no nível microscópico, verifica-se que ao se fechar o circuito passa a existir um movimento ordenado e elétrons no fio, pois eles são repelidos pelo pólo negativo (-) e atraídos pelo pólo positivo (+) da pilha. A esse movimento ordenado de elétrons dá-se o nome de corrente elétrica. Portanto, pode-se definir corrente elétrica como sendo um movimento ordenado de cargas elétricas. No entanto, matematicamente convenciona-se o sentido da corrente elétrica no sentido oposto ao do movimento 37

38 dos elétrons, ou seja, saindo do pólo positivo (+) da fonte de tensão e chegando ao pólo negativo (-), como mostra a figura. A intensidade da corrente elétrica (i), por sua vez, mede a quantidade de carga elétrica que atravessa uma secção transversal do fio por unidade de tempo. Ou seja, considerando que num intervalo de tempo t uma secção transversal do fio seja atravessada por uma quantidade de carga elétrica Q, a intensidade i da corrente elétrica que atravessa o fio é dada por Pela definição pode-se verificar que a unidade de corrente elétrica, no Sistema Internacional (SI), é C/s (coulomb/segundo), que é denominada de A (ampère), ou seja, 1A = 1C/s. É importante notar que para haver corrente elétrica é necessário a presença de uma fonte de tensão (pilha, bateria, gerador, etc). A função da fonte de tensão é produzir uma diferença de potencial elétrico (d.d.p.), também chamada de tensão elétrica, que a propriedade que faz as cargas se movimentarem ordenadamente. Matematicamente, a tensão elétrica mede a quantidade de energia elétrica transformada por um determinado componente elétrico por unidade de carga elétrica que o atravessa. Por exemplo, considere que a lâmpada da figura anterior fique ligada por um determinado tempo e que nesse tempo ela seja atravessada por uma quantidade de carga elétrica Q. Sabe-se que a lâmpada consome energia elétrica transformando-a em energia luminosa e térmica. Se no intervalo de tempo considerado a lâmpada transformar uma quantidade de energia E, a tensão elétrica nos seus terminais é dada por 38

Capítulo 4 Trabalho e Energia

Capítulo 4 Trabalho e Energia Capítulo 4 Trabalho e Energia Este tema é, sem dúvidas, um dos mais importantes na Física. Na realidade, nos estudos mais avançados da Física, todo ou quase todos os problemas podem ser resolvidos através

Leia mais

o oxigênio comporta-se B como um gás ideal de massa molar M = 32 g, calcule a temperatura T do sistema.

o oxigênio comporta-se B como um gás ideal de massa molar M = 32 g, calcule a temperatura T do sistema. Lista de Exercícios de Recuperação do 3 Bimestre Instruções gerais: Resolver os exercícios à caneta e em folha de papel almaço ou monobloco (folha de fichário). Copiar os enunciados das questões. Entregar

Leia mais

TIPOS DE REFLEXÃO Regular Difusa

TIPOS DE REFLEXÃO Regular Difusa Reflexão da luz TIPOS DE REFLEXÃO Regular Difusa LEIS DA REFLEXÃO RI = raio de luz incidente i normal r RR = raio de luz refletido i = ângulo de incidência (é formado entre RI e N) r = ângulo de reflexão

Leia mais

Refração da Luz Índice de refração absoluto Índice de refração relativo Leis da refração Reflexão total da luz Lentes Esféricas Vergência de uma lente

Refração da Luz Índice de refração absoluto Índice de refração relativo Leis da refração Reflexão total da luz Lentes Esféricas Vergência de uma lente Refração da Luz Índice de refração absoluto Índice de refração relativo Leis da refração Reflexão total da luz Lentes Esféricas Vergência de uma lente Introdução Você já deve ter reparado que, quando colocamos

Leia mais

ÓPTICA GEOMÉTRICA PREGOLINI

ÓPTICA GEOMÉTRICA PREGOLINI ÓPTICA GEOMÉTRICA PREGOLINI ÓPTICA GEOMÉTRICA É a parte da Física que estuda os fenômenos relacionados com a luz e sua interação com meios materiais quando as dimensões destes meios é muito maior que o

Leia mais

Lista de Revisão Óptica na UECE e na Unifor Professor Vasco Vasconcelos

Lista de Revisão Óptica na UECE e na Unifor Professor Vasco Vasconcelos Lista de Revisão Óptica na UECE e na Unifor Professor Vasco Vasconcelos 0. (Unifor-998. CE) Um objeto luminoso está inicialmente parado a uma distância d de um espelho plano fixo. O objeto inicia um movimento

Leia mais

Laboratório Virtual Kit Óptico

Laboratório Virtual Kit Óptico Laboratório Virtual Kit Óptico Reflexão A luz nem sempre se propaga indefinidamente em linha reta: em algumas situações eles podem se quebrar, como acontece quando um espelho é colocado em seu caminho.

Leia mais

Curso: Ensino Fundamental II Disciplina: MATEMÁTICA Professor: Álvaro / Leandro

Curso: Ensino Fundamental II Disciplina: MATEMÁTICA Professor: Álvaro / Leandro Nome do aluno: nº série/turma 9 Curso: Ensino Fundamental II Disciplina: MATEMÁTICA Professor: Álvaro / Leandro Data: De 17 a 21/08/2009 Bimestre: 3º Tipo de atividade: Lista de Exercícios A REFLEXÃO DA

Leia mais

n 1 L 1 n 2 L 2 Supondo que as ondas emergentes podem interferir, é correto afirmar que

n 1 L 1 n 2 L 2 Supondo que as ondas emergentes podem interferir, é correto afirmar que QUESTÃO 29 QUESTÃO 27 Uma escada de massa m está em equilíbrio, encostada em uma parede vertical, como mostra a figura abaixo. Considere nulo o atrito entre a parede e a escada. Sejam µ e o coeficiente

Leia mais

ÓTICA e ONDAS. Ótica estudo da luz e dos fenômenos luminosos em geral.

ÓTICA e ONDAS. Ótica estudo da luz e dos fenômenos luminosos em geral. 1 ÓTICA e ONDAS Ótica estudo da luz e dos fenômenos luminosos em geral. Propagação Retilínea da Luz Observando os corpos que nos rodeiam, verificamos que alguns deles emitem luz, isto é, são fontes de

Leia mais

As divisões da óptica

As divisões da óptica ÓPTICA As divisões da óptica Óptica física : Estuda a natureza da luz. Óptica fisiológica: Estuda os mecanismos responsáveis pela visão. Óptica geométrica: Estuda os fenômenos relacionados à trajetória

Leia mais

grandeza do número de elétrons de condução que atravessam uma seção transversal do fio em segundos na forma, qual o valor de?

grandeza do número de elétrons de condução que atravessam uma seção transversal do fio em segundos na forma, qual o valor de? Física 01. Um fio metálico e cilíndrico é percorrido por uma corrente elétrica constante de. Considere o módulo da carga do elétron igual a. Expressando a ordem de grandeza do número de elétrons de condução

Leia mais

Problemas de eletricidade

Problemas de eletricidade Problemas de eletricidade 1 - Um corpo condutor está eletrizado positivamente. Podemos afirmar que: a) o número de elétrons é igual ao número de prótons. b) o número de elétrons é maior que o número de

Leia mais

Se um sistema troca energia com a vizinhança por trabalho e por calor, então a variação da sua energia interna é dada por:

Se um sistema troca energia com a vizinhança por trabalho e por calor, então a variação da sua energia interna é dada por: Primeira Lei da Termodinâmica A energia interna U de um sistema é a soma das energias cinéticas e das energias potenciais de todas as partículas que formam esse sistema e, como tal, é uma propriedade do

Leia mais

O maior ângulo entre os espelhos, para que se possam enxergar onze imagens inteiras desse objeto, será de: a) 20 b) 30 c) 45 d) 60 e) 120

O maior ângulo entre os espelhos, para que se possam enxergar onze imagens inteiras desse objeto, será de: a) 20 b) 30 c) 45 d) 60 e) 120 Colégio Jesus Adolescente Ensino Médio 1º Bimestre Disciplina Física Setor B Turma 1º ANO Professor Gnomo Lista de Exercício Bimestral Aulas 6 a 8 1) A figura a seguir representa um raio de luz incidindo

Leia mais

Corrente elétrica corrente elétrica.

Corrente elétrica corrente elétrica. Corrente elétrica Vimos que os elétrons se deslocam com facilidade em corpos condutores. O deslocamento dessas cargas elétricas é chamado de corrente elétrica. A corrente elétrica é responsável pelo funcionamento

Leia mais

Física. Setor B. Índice-controle de Estudo. Prof.: Aula 9 (pág. 102) AD TM TC. Aula 10 (pág. 102) AD TM TC. Aula 11 (pág.

Física. Setor B. Índice-controle de Estudo. Prof.: Aula 9 (pág. 102) AD TM TC. Aula 10 (pág. 102) AD TM TC. Aula 11 (pág. Física Setor B Prof.: Índice-controle de Estudo Aula 9 (pág. 102) AD TM TC Aula 10 (pág. 102) AD TM TC Aula 11 (pág. 104) AD TM TC Aula 12 (pág. 106) AD TM TC Aula 13 (pág. 107) AD TM TC Aula 14 (pág.

Leia mais

Resolução Comentada CEFET/MG - 2 semestre 2014

Resolução Comentada CEFET/MG - 2 semestre 2014 Resolução Comentada CEFET/MG - 2 semestre 2014 01 - A figura mostra um sistema massa-mola que pode oscilar livremente, sem atrito, sobre a superfície horizontal e com resistência do ar desprezível. Nesse

Leia mais

QUESTÃO 01. a) Qual a temperatura do forno? b) Qual a variação de energia interna do bloco do latão. QUESTÃO 02

QUESTÃO 01. a) Qual a temperatura do forno? b) Qual a variação de energia interna do bloco do latão. QUESTÃO 02 Quando necessário considere: g = 10 m/s 2, densidade da água = 1 g/cm 3, 1 atm = 10 5 N/m 2, c água = 1 cal/g. 0 C, R = 8,31 J/mol.K, velocidade do som no ar = 340 m/s e na água = 1500 m/s, calor específico

Leia mais

Reflexão. A reflexão ocorre quando a luz incide sobre a superfície de separação entre dois meios com propriedades distintas.

Reflexão. A reflexão ocorre quando a luz incide sobre a superfície de separação entre dois meios com propriedades distintas. Ótica Reflexão A reflexão ocorre quando a luz incide sobre a superfície de separação entre dois meios com propriedades distintas. A reflexibilidade é a tendência dos raios de voltarem para o mesmo meio

Leia mais

CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES

CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES 1 a QUESTÃO Valor: 1,00 A L 0 H mola apoio sem atrito B A figura acima mostra um sistema composto por uma parede vertical

Leia mais

Aluno(a): Nº. Professor: Fabrízio Gentil Série: 3 o ano Disciplina: Física - Óptica

Aluno(a): Nº. Professor: Fabrízio Gentil Série: 3 o ano Disciplina: Física - Óptica Lista de Exercícios Pré Universitário Uni-Anhanguera Aluno(a): Nº. Professor: Fabrízio Gentil Série: 3 o ano Disciplina: Física - Óptica 01 - (PUC SP) Um objeto é inicialmente posicionado entre o foco

Leia mais

15/09/2015 1 PRINCÍPIOS DA ÓPTICA O QUE É A LUZ? A luz é uma forma de energia que não necessita de um meio material para se propagar.

15/09/2015 1 PRINCÍPIOS DA ÓPTICA O QUE É A LUZ? A luz é uma forma de energia que não necessita de um meio material para se propagar. O QUE É A LUZ? A luz é uma forma de energia que não necessita de um meio material para se propagar. PRINCÍPIOS DA ÓPTICA A luz do Sol percorre a distância de 150 milhões de quilômetros com uma velocidade

Leia mais

Óptica é a parte da física que estuda a luz: energia radiante (ondas eletromagnéticas) capaz de causar, em nós, a sensação da visão.

Óptica é a parte da física que estuda a luz: energia radiante (ondas eletromagnéticas) capaz de causar, em nós, a sensação da visão. Professor : DUDU Disciplina : Física Óptica (FO) Introdução Óptica é a parte da física que estuda a luz: energia radiante (ondas eletromagnéticas) capaz de causar, em nós, a sensação da visão. Fontes de

Leia mais

LENTES E ESPELHOS. O tipo e a posição da imagem de um objeto, formada por um espelho esférico de pequena abertura, é determinada pela equação

LENTES E ESPELHOS. O tipo e a posição da imagem de um objeto, formada por um espelho esférico de pequena abertura, é determinada pela equação LENTES E ESPELHOS INTRODUÇÃO A luz é uma onda eletromagnética e interage com a matéria por meio de seus campos elétrico e magnético. Nessa interação, podem ocorrer alterações na velocidade, na direção

Leia mais

MÓDULO DE RECUPERAÇÃO

MÓDULO DE RECUPERAÇÃO DISCIPLINA Física II 2º ANO ENSINO MÉDIO MÓDULO DE RECUPERAÇÃO ALUNO(A) Nº TURMA TURNO Manhã 1º SEMESTRE DATA / / 01- A figura representa um feixe de raios paralelos incidentes numa superfície S e os correspondentes

Leia mais

18 a QUESTÃO Valor: 0,25

18 a QUESTÃO Valor: 0,25 6 a A 0 a QUESTÃO FÍSICA 8 a QUESTÃO Valor: 0,25 6 a QUESTÃO Valor: 0,25 Entre as grandezas abaixo, a única conservada nas colisões elásticas, mas não nas inelásticas é o(a): 2Ω 2 V 8Ω 8Ω 2 Ω S R 0 V energia

Leia mais

CAPACIDADE TÉRMICA E CALOR ESPECÍFICO 612EE T E O R I A 1 O QUE É TEMPERATURA?

CAPACIDADE TÉRMICA E CALOR ESPECÍFICO 612EE T E O R I A 1 O QUE É TEMPERATURA? 1 T E O R I A 1 O QUE É TEMPERATURA? A temperatura é a grandeza física que mede o estado de agitação das partículas de um corpo. Ela caracteriza, portanto, o estado térmico de um corpo.. Podemos medi la

Leia mais

ESTUDO DIRIGIDO DE REVISÃO PARA RECUPERAÇÃO FINAL - 2015

ESTUDO DIRIGIDO DE REVISÃO PARA RECUPERAÇÃO FINAL - 2015 Nome: 3ª série: n o Professor: Luiz Mário Data: / / 2015. ESTUDO DIRIGIDO DE REVISÃO PARA RECUPERAÇÃO FINAL - 2015 Orientações: - Este estudo dirigido poderá ser usado para revisar a matéria que será cobrada

Leia mais

COMENTÁRIOS DA PROVA DE FÍSICA DO SSA-UPE 2 ANO

COMENTÁRIOS DA PROVA DE FÍSICA DO SSA-UPE 2 ANO COMENTÁRIOS DA PROVA DE FÍSICA DO SSA-UPE 2 ANO 23. Leia o seguinte texto: Considere que esse grande espelho, acima da camada da atmosfera, estará em órbita geoestacionária. Com base nessas informações,

Leia mais

Eletricidade Aula 1. Profª Heloise Assis Fazzolari

Eletricidade Aula 1. Profª Heloise Assis Fazzolari Eletricidade Aula 1 Profª Heloise Assis Fazzolari História da Eletricidade Vídeo 2 A eletricidade estática foi descoberta em 600 A.C. com Tales de Mileto através de alguns materiais que eram atraídos entre

Leia mais

Lista 04. F.02 Espelhos Planos e Esféricos

Lista 04. F.02 Espelhos Planos e Esféricos F.02 Espelhos Planos e Esféricos 2º Série do Ensino Médio Turma: Turno: Vespertino Lista 03 Lista 04 Questão 01) Obedecendo às condições de Gauss, um espelho esférico fornece, de um objeto retilíneo de

Leia mais

Hoje estou elétrico!

Hoje estou elétrico! A U A UL LA Hoje estou elétrico! Ernesto, observado por Roberto, tinha acabado de construir um vetor com um pedaço de papel, um fio de meia, um canudo e um pedacinho de folha de alumínio. Enquanto testava

Leia mais

ÓPTICA GEOMÉTRICA ÓPTICA REFLEXÃO MEIOS DE PROPAGAÇÃO DA LUZ CORPOS TRANSPARENTES CORPOS TRANSLÚCIDOS CORPOS OPACOS

ÓPTICA GEOMÉTRICA ÓPTICA REFLEXÃO MEIOS DE PROPAGAÇÃO DA LUZ CORPOS TRANSPARENTES CORPOS TRANSLÚCIDOS CORPOS OPACOS 12. Num calorímetro de capacidade térmica 8,0 cal/ o C inicialmente a 10º C são colocados 200g de um líquido de calor específico 0,40 cal/g. o C. Verifica-se que o equilíbrio térmico se estabelece a 50º

Leia mais

SUBÁREA DE FÍSICA E QUÍMICA PLANEJAMENTO ANUAL PARA A DISCIPLINA DE FÍSICA 2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO 2014. Identificação e Conteúdo Programático

SUBÁREA DE FÍSICA E QUÍMICA PLANEJAMENTO ANUAL PARA A DISCIPLINA DE FÍSICA 2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO 2014. Identificação e Conteúdo Programático UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CENTRO DE ENSINO E PESQUISA APLICADA À EDUCAÇÃO - CEPAE ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E MATEMÁTICA SUBÁREA DE FÍSICA E QUÍMICA PLANEJAMENTO ANUAL

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 6. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo de a para b é dado por: = =

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 6. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo de a para b é dado por: = = Energia Potencial Elétrica Física I revisitada 1 Seja um corpo de massa m que se move em linha reta sob ação de uma força F que atua ao longo da linha. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS ESTUDO DOS GASES

LISTA DE EXERCÍCIOS ESTUDO DOS GASES GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO GRÉ MATA NORTE UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO CAMPUS MATA NORTE ESCOLA DE APLICAÇÃO PROFESSOR CHAVES LISTA DE EXERCÍCIOS ALUNO(A): Nº NAZARÉ DA MATA, DE DE 2015 2º ANO ESTUDO

Leia mais

Óptica. Estudo da luz, como sendo a onda eletromagnética pertencentes à faixa do espectro visível (comprimento de 400 nm até 700 nm).

Óptica. Estudo da luz, como sendo a onda eletromagnética pertencentes à faixa do espectro visível (comprimento de 400 nm até 700 nm). Óptica Estudo da luz, como sendo a onda eletromagnética pertencentes à faixa do espectro visível (comprimento de 400 nm até 700 nm). Fenômenos ópticos Professor: Éder (Boto) Sobre a Luz O que emite Luz?

Leia mais

OBJETIVO Verificar as leis da Reflexão Verificar qualitativamente e quantitativamente a lei de Snell. Observar a dispersão da luz em um prisma.

OBJETIVO Verificar as leis da Reflexão Verificar qualitativamente e quantitativamente a lei de Snell. Observar a dispersão da luz em um prisma. UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA CURSO DE FÍSICA LABORATÓRIO ÓPTICA REFLEXÃO E REFRAÇÃO OBJETIVO Verificar as leis da Reflexão Verificar qualitativamente e quantitativamente a lei de Snell. Observar a

Leia mais

INTRODUÇÃO À ÓPTICA GEOMÉTRICA

INTRODUÇÃO À ÓPTICA GEOMÉTRICA INTRODUÇÃO À ÓPTICA GEOMÉTRICA FONTES DE LUZ Tudo aquilo que podemos ver está emitindo luz, portanto deve ser considerado uma fonte de luz. Tudo emite luz?não, ocorre que certos tipos de fontes emitem

Leia mais

Módulo VI Luz e Príncipios da Óptica Geométrica

Módulo VI Luz e Príncipios da Óptica Geométrica Módulo VI Luz e Príncipios da Óptica Geométrica Luz: O omem sempre necessitou de luz para enxergar as coisas a seu redor: luz do Sol, de toca, de vela, de lâmpada. Mas afinal, o que é luz? Luz : é uma

Leia mais

UNIGRANRIO www.exerciciosdevestibulares.com.br. 2) (UNIGRANRIO) O sistema abaixo encontra-se em equilíbrio sobre ação de três forças

UNIGRANRIO www.exerciciosdevestibulares.com.br. 2) (UNIGRANRIO) O sistema abaixo encontra-se em equilíbrio sobre ação de três forças 1) (UNIGRANRIO) Um veículo de massa 1200kg se desloca sobre uma superfície plana e horizontal. Em um determinado instante passa a ser acelerado uniformemente, sofrendo uma variação de velocidade representada

Leia mais

FISICA. Justificativa: Taxa = 1,34 kw/m 2 Energia em uma hora = (1,34 kw/m 2 ).(600x10 4 m 2 ).(1 h) ~ 10 7 kw. v B. v A.

FISICA. Justificativa: Taxa = 1,34 kw/m 2 Energia em uma hora = (1,34 kw/m 2 ).(600x10 4 m 2 ).(1 h) ~ 10 7 kw. v B. v A. FISIC 01. Raios solares incidem verticalmente sobre um canavial com 600 hectares de área plantada. Considerando que a energia solar incide a uma taxa de 1340 W/m 2, podemos estimar a ordem de grandeza

Leia mais

LUZ: se propaga por meio de ondas eletromagnéticas. É o agente físico responsável pela sensação visual.

LUZ: se propaga por meio de ondas eletromagnéticas. É o agente físico responsável pela sensação visual. LUZ: É uma forma de energia radiante, que se propaga por meio de ondas eletromagnéticas. É o agente físico responsável pela sensação visual. RAIO DE LUZ: É uma representação da propagação da Luz RAIO DE

Leia mais

REFLEXÃO DA LUZ: ESPELHOS 412EE TEORIA

REFLEXÃO DA LUZ: ESPELHOS 412EE TEORIA 1 TEORIA 1 DEFININDO ESPELHOS PLANOS Podemos definir espelhos planos como toda superfície plana e polida, portanto, regular, capaz de refletir a luz nela incidente (Figura 1). Figura 1: Reflexão regular

Leia mais

Introdução à Eletricidade e Lei de Coulomb

Introdução à Eletricidade e Lei de Coulomb Introdução à Eletricidade e Lei de Coulomb Introdução à Eletricidade Eletricidade é uma palavra derivada do grego élektron, que significa âmbar. Resina vegetal fossilizada Ao ser atritado com um pedaço

Leia mais

FÍSICA. Sempre que for necessário, utilize g= 10m/s 2

FÍSICA. Sempre que for necessário, utilize g= 10m/s 2 FÍSICA Sempre que for necessário, utilize g= 10m/s 2 28 d Leia com atenção a tira da Turma da Mônica mostrada abaixo e analise as afirmativas que se seguem, considerando os princípios da Mecânica Clássica.

Leia mais

Óptica. Feixe de Raios Paralelos: A luz do sol que atinge a terra pode ser considerada um feixe de raios paralelos.

Óptica. Feixe de Raios Paralelos: A luz do sol que atinge a terra pode ser considerada um feixe de raios paralelos. Óptica Os fenômenos ópticos que observamos através do nosso aparelho de visão (Olho Humano) são todos devidos às propriedades da luz. Para estudarmos a óptica, ou seja, os efeitos sofridos pela luz, utilizaremos

Leia mais

P R O V A DE FÍSICA II

P R O V A DE FÍSICA II 1 P R O V A DE FÍSICA II QUESTÃO 16 A figura mostra uma barra rígida articulada no ponto O. A barra é homogênea e seu peso P está em seu ponto médio. Sobre cada uma de suas extremidades são aplicadas forças

Leia mais

U = R.I. Prof.: Geraldo Barbosa Filho AULA 06 CORRENTE ELÉTRICA E RESISTORES 1- CORRENTE ELÉTRICA

U = R.I. Prof.: Geraldo Barbosa Filho AULA 06 CORRENTE ELÉTRICA E RESISTORES 1- CORRENTE ELÉTRICA AULA 06 CORRENTE ELÉTRICA E RESISTORES 1- CORRENTE ELÉTRICA Movimento ordenado dos portadores de carga elétrica. 2- INTENSIDADE DE CORRENTE É a razão entre a quantidade de carga elétrica que atravessa

Leia mais

Primeira lista de física para o segundo ano 1)

Primeira lista de física para o segundo ano 1) Primeira lista de física para o segundo ano 1) Dois espelhos planos verticais formam um ângulo de 120º, conforme a figura. Um observador está no ponto A. Quantas imagens de si mesmo ele verá? a) 4 b) 2

Leia mais

( ) ( ) ( ( ) ( )) ( )

( ) ( ) ( ( ) ( )) ( ) Física 0 Duas partículas A e, de massa m, executam movimentos circulares uniormes sobre o plano x (x e representam eixos perpendiculares) com equações horárias dadas por xa ( t ) = a+acos ( ωt ), ( t )

Leia mais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais LEI DE OHM Conceitos fundamentais Ao adquirir energia cinética suficiente, um elétron se transforma em um elétron livre e se desloca até colidir com um átomo. Com a colisão, ele perde parte ou toda energia

Leia mais

Circuitos Elétricos 1º parte. Introdução Geradores elétricos Chaves e fusíveis Aprofundando Equação do gerador Potência e rendimento

Circuitos Elétricos 1º parte. Introdução Geradores elétricos Chaves e fusíveis Aprofundando Equação do gerador Potência e rendimento Circuitos Elétricos 1º parte Introdução Geradores elétricos Chaves e fusíveis Aprofundando Equação do gerador Potência e rendimento Introdução Um circuito elétrico é constituido de interconexão de vários

Leia mais

1- Fonte Primária 2- Fonte Secundária. 3- Fonte Puntiforme 4- Fonte Extensa

1- Fonte Primária 2- Fonte Secundária. 3- Fonte Puntiforme 4- Fonte Extensa Setor 3210 ÓPTICA GEOMÉTRICA Prof. Calil A Óptica estuda a energia denominada luz. 1- Quando nos preocupamos em estudar os defeitos da visão e como curá-los, estamos estudando a Óptica Fisiológica. Estudar

Leia mais

Como n lente = n meioa, não há refração. Ou seja, o sistema óptico não funciona como lente.

Como n lente = n meioa, não há refração. Ou seja, o sistema óptico não funciona como lente. 01 Como n lente = n meioa, não há refração. Ou seja, o sistema óptico não funciona como lente. Como n lente < n meiob, a lente de bordas finas opera como lente divergente. Resposta: A 1 02 A gota de água

Leia mais

Programa de Retomada de Conteúdo - 3º Bimestre

Programa de Retomada de Conteúdo - 3º Bimestre Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio Regular. Rua Cantagalo 313, 325, 337 e 339 Tatuapé Fones: 2293-9393 e 2293-9166 Diretoria de Ensino Região LESTE 5 Programa de Retomada de Conteúdo

Leia mais

Nosso objetivo será mostrar como obter informações qualitativas sobre a refração da luz em um sistema óptico cilíndrico.

Nosso objetivo será mostrar como obter informações qualitativas sobre a refração da luz em um sistema óptico cilíndrico. Introdução Nosso objetivo será mostrar como obter informações qualitativas sobre a refração da luz em um sistema óptico cilíndrico. A confecção do experimento permitirá também a observação da dispersão

Leia mais

Valores eternos. MATÉRIA PROFESSOR(A) ---- ----

Valores eternos. MATÉRIA PROFESSOR(A) ---- ---- Valores eternos. TD Recuperação ALUNO(A) MATÉRIA Física II PROFESSOR(A) Fernando ANO SEMESTRE DATA 2º 1º Julho/2013 TOTAL DE ESCORES ESCORES OBTIDOS ---- ---- 1. Considere a figura ao lado. Com base no

Leia mais

Leis de Conservação. Exemplo: Cubo de gelo de lado 2cm, volume V g. =8cm3, densidade ρ g. = 0,917 g/cm3. Massa do. ρ g = m g. m=ρ.

Leis de Conservação. Exemplo: Cubo de gelo de lado 2cm, volume V g. =8cm3, densidade ρ g. = 0,917 g/cm3. Massa do. ρ g = m g. m=ρ. Leis de Conservação Em um sistema isolado, se uma grandeza ou propriedade se mantém constante em um intervalo de tempo no qual ocorre um dado processo físico, diz-se que há conservação d a propriedade

Leia mais

RECUPERAÇÃO TURMAS: 2º ANO FÍSICA

RECUPERAÇÃO TURMAS: 2º ANO FÍSICA RECUPERAÇÃO TURMAS: 2º ANO Professor: XERXES DATA: 22 / 11 / 2015 RECUPERAÇÃO FINAL FORÇA ELÉTRICA (LEI DE COULOMB) FÍSICA Para todas as questões, considere a constante eletrostática no vácuo igual a 9.10

Leia mais

3B SCIENTIFIC PHYSICS

3B SCIENTIFIC PHYSICS 3B SCIENTIFIC PHYSICS Kit de ótica laser de demonstração U17300 e kit complementar Manual de instruções 1/05 ALF Índice de conteúdo Página Exp - N Experiência Kit de aparelhos 1 Introdução 2 Fornecimento

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE FÍSICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE FÍSICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE FÍSICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE FÍSICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE FÍSICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE FÍSICA Mestrando Patrese Coelho Vieira Porto Alegre, maio de 2012 O presente material é uma coletânea

Leia mais

O estado no qual um ou mais corpos possuem a mesma temperatura e, dessa forma, não há troca de calor entre si, denomina-se equilíbrio térmico.

O estado no qual um ou mais corpos possuem a mesma temperatura e, dessa forma, não há troca de calor entre si, denomina-se equilíbrio térmico. 4. CALORIMETRIA 4.1 CALOR E EQUILÍBRIO TÉRMICO O objetivo deste capítulo é estudar a troca de calor entre corpos. Empiricamente, percebemos que dois corpos A e B, a temperaturas iniciais diferentes, ao

Leia mais

γ = 5,0m/s 2 2) Cálculo da distância percorrida para a velocidade escalar reduzir-se de 30m/s para 10m/s. V 2 2

γ = 5,0m/s 2 2) Cálculo da distância percorrida para a velocidade escalar reduzir-se de 30m/s para 10m/s. V 2 2 OBSERVAÇÃO (para todas as questões de Física): o valor da aceleração da gravidade na superfície da Terra é representado por g. Quando necessário, adote: para g, o valor 10 m/s 2 ; para a massa específica

Leia mais

Classificação das fontes Todos os corpos visíveis são fontes de luz e podem classificar-se em primária ou secundária.

Classificação das fontes Todos os corpos visíveis são fontes de luz e podem classificar-se em primária ou secundária. Luz: é uma onda eletromagnética, que tem comprimento de onda (do espectro visível) na faixa de 400 nm a 700 nm (nm = nanômetros = 10-9 m). Além da luz visível, existem outras onda eletromagnéticas om diferentes

Leia mais

FÍSICA - Grupos H e I - GABARITO

FÍSICA - Grupos H e I - GABARITO 1 a QUESTÃO: (,0 pontos) Avaliador Revisor Um sistema básico de aquecimento de água por energia solar está esquematizado na figura abaixo. A água flui do reservatório térmico para as tubulações de cobre

Leia mais

Soluções das Questões de Física do Processo Seletivo de Admissão à Escola Preparatória de Cadetes do Exército EsPCEx

Soluções das Questões de Física do Processo Seletivo de Admissão à Escola Preparatória de Cadetes do Exército EsPCEx Soluções das Questões de Física do Processo Seletivo de dmissão à Escola Preparatória de Cadetes do Exército EsPCEx Questão Concurso 009 Uma partícula O descreve um movimento retilíneo uniforme e está

Leia mais

Prof.: Geraldo Barbosa Filho

Prof.: Geraldo Barbosa Filho AULA 07 GERADORES E RECEPTORES 5- CURVA CARACTERÍSTICA DO GERADOR 1- GERADOR ELÉTRICO Gerador é um elemento de circuito que transforma qualquer tipo de energia, exceto a elétrica, em energia elétrica.

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 3

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 3 Linhas de Força Mencionamos na aula passada que o físico inglês Michael Faraday (79-867) introduziu o conceito de linha de força para visualizar a interação elétrica entre duas cargas. Para Faraday, as

Leia mais

Questão 1. Questão 2. Resposta. Resposta

Questão 1. Questão 2. Resposta. Resposta Questão 1 Na natureza, muitos animais conseguem guiar-se e até mesmo caçar com eficiência, devido à grande sensibilidade que apresentam para a detecção de ondas, tanto eletromagnéticas quanto mecânicas.

Leia mais

= R. Sendo m = 3,3. 10 27 kg, V = 3,0. 10 7 m/s e R = 0,45m, calcula-se a intensidade da força magnética. 3,3. 10 27. (3,0. 10 7 ) 2 = (N) 0,45

= R. Sendo m = 3,3. 10 27 kg, V = 3,0. 10 7 m/s e R = 0,45m, calcula-se a intensidade da força magnética. 3,3. 10 27. (3,0. 10 7 ) 2 = (N) 0,45 37 a FÍSICA Em um cíclotron tipo de acelerador de partículas um deutério alcança velocidade final de 3,0 x 10 7 m/s, enquanto se move em um caminho circular de raio 0,45m, mantido nesse caminho por uma

Leia mais

COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE. Programa de Recuperação Paralela. 2ª Etapa 2014

COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE. Programa de Recuperação Paralela. 2ª Etapa 2014 COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Programa de Recuperação Paralela 2ª Etapa 2014 Disciplina: Física Série: 3ª Professor (a): Marcos Vinicius Turma: FG Caro aluno, você está recebendo o conteúdo de recuperação.

Leia mais

=30m/s, de modo que a = 30 10 =3m/s2. = g sen(30 o ), e substituindo os valores, tem-se. = v B

=30m/s, de modo que a = 30 10 =3m/s2. = g sen(30 o ), e substituindo os valores, tem-se. = v B FÍSIC 1 Considere a figura a seguir. Despreze qualquer tipo de atrito. a) O móvel de massa M = 100 kg é uniformemente acelerado (com aceleração a) a partir do repouso em t =0 segundos, atingindo B, emt

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL Física Experimental IV Lentes Delgadas Objetivo Determinar as distâncias focais de lentes delgadas convergentes e divergentes.

Leia mais

www.fisicanaveia.com.br

www.fisicanaveia.com.br www.fisicanaveia.com.br Lentes Esféricas Lentes Esféricas: construção Biconvexa Lentes Esféricas: construção PLANO-CONVEXA Lentes Esféricas: construção CÔNCAVO-CONVEXA Lentes Esféricas: construção BICÔNCAVA

Leia mais

ÓPTICA. Conceito. Divisões da Óptica. Óptica Física: estuda os fenômenos ópticos que exigem uma teoria sobre a natureza das ondas eletromagnéticas.

ÓPTICA. Conceito. Divisões da Óptica. Óptica Física: estuda os fenômenos ópticos que exigem uma teoria sobre a natureza das ondas eletromagnéticas. ÓPTICA Conceito A óptica é um ramo da Física que estuda os fenomenos relacionados a luz ou, mais amplamente, a radiação eletromagnética, visível ou não. A óptica explica os fenômenos de reflexão, refração

Leia mais

Cor e frequência. Frequência ( ) Comprimento de onda ( )

Cor e frequência. Frequência ( ) Comprimento de onda ( ) Aula Óptica Luz visível A luz que percebemos tem como característica sua freqüência que vai da faixa de 4.10 14 Hz ( vermelho) até 8.10 14 Hz (violeta). Esta faixa é a de maior emissão do Sol, por isso

Leia mais

Programa de Retomada de Conteúdo 1º Bimestre

Programa de Retomada de Conteúdo 1º Bimestre Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio Regular. Rua Cantagalo 313, 325, 337 e339 Tatuapé Fones: 2293-9393 e 2293-9166 Diretoria de Ensino Região LESTE 5 Programa de Retomada de Conteúdo 1º

Leia mais

Estudaremos aqui como essa transformação pode ser entendida a partir do teorema do trabalho-energia.

Estudaremos aqui como essa transformação pode ser entendida a partir do teorema do trabalho-energia. ENERGIA POTENCIAL Uma outra forma comum de energia é a energia potencial U. Para falarmos de energia potencial, vamos pensar em dois exemplos: Um praticante de bungee-jump saltando de uma plataforma. O

Leia mais

1- LENTES ESFÉRICAS. a) INTRODUÇÃO. d) RAIOS NOTÁVEIS. b) NOMENCLATURA. c) VERGÊNCIA DE UMA LENTE AULA 04 LENTES ESFÉRICAS ÓPTICA DA VISÃO

1- LENTES ESFÉRICAS. a) INTRODUÇÃO. d) RAIOS NOTÁVEIS. b) NOMENCLATURA. c) VERGÊNCIA DE UMA LENTE AULA 04 LENTES ESFÉRICAS ÓPTICA DA VISÃO - LENTES ESFÉRICAS a) INTRODUÇÃO AULA 04 LENTES ESFÉRICAS ÓPTICA DA VISÃO extremidades finas serão divergentes e as extremidades grossas Lentes de extremidades finas Lentes de extremidades grossas n Lente

Leia mais

Espelhos Esféricos. Definições e Elementos:

Espelhos Esféricos. Definições e Elementos: Definições e Elementos: Calota Esférica. Espelho Esférico é uma calota esférica na qual uma das faces é refletora. Espelho Côncavo Superfície refletora interna. Espelho Convexo Superfície refletora externa.

Leia mais

Física FUVEST ETAPA. ε = 26 cm, e são de um mesmo material, Resposta QUESTÃO 1 QUESTÃO 2. c) Da definição de potência, vem:

Física FUVEST ETAPA. ε = 26 cm, e são de um mesmo material, Resposta QUESTÃO 1 QUESTÃO 2. c) Da definição de potência, vem: Física QUESTÃO 1 Um contêiner com equipamentos científicos é mantido em uma estação de pesquisa na Antártida. Ele é feito com material de boa isolação térmica e é possível, com um pequeno aquecedor elétrico,

Leia mais

ELETROSTÁTICA. Ramo da Física que estuda as cargas elétricas em repouso. www.ideiasnacaixa.com

ELETROSTÁTICA. Ramo da Física que estuda as cargas elétricas em repouso. www.ideiasnacaixa.com ELETROSTÁTICA Ramo da Física que estuda as cargas elétricas em repouso. www.ideiasnacaixa.com Quantidade de carga elétrica Q = n. e Q = quantidade de carga elétrica n = nº de elétrons ou de prótons e =

Leia mais

Lista de Eletrostática da UFPE e UPE

Lista de Eletrostática da UFPE e UPE Lista de Eletrostática da UFPE e UPE 1. (Ufpe 1996) Duas pequenas esferas carregadas repelem-se mutuamente com uma força de 1 N quando separadas por 40 cm. Qual o valor em Newtons da força elétrica repulsiva

Leia mais

MÓDULO 9. A luz branca, que é a luz emitida pelo Sol, pode ser decomposta em sete cores principais:

MÓDULO 9. A luz branca, que é a luz emitida pelo Sol, pode ser decomposta em sete cores principais: A COR DE UM CORPO MÓDULO 9 A luz branca, que é a luz emitida pelo Sol, pode ser decomposta em sete cores principais: luz branca vermelho alaranjado amarelo verde azul anil violeta A cor que um corpo iluminado

Leia mais

FÍSICA. Questões de 01 a 04

FÍSICA. Questões de 01 a 04 GRUPO 1 TIPO A FÍS. 1 FÍSICA Questões de 01 a 04 01. Um sistema de elevadores funciona com dois elevadores iguais conectados por duas polias sem atrito, conforme mostra a figura. Cada elevador tem a lotação

Leia mais

Tânia observa um lápis com o auxílio de uma lente, como representado nesta figura:

Tânia observa um lápis com o auxílio de uma lente, como representado nesta figura: PROVA DE FÍSICA QUESTÃO 0 Tânia observa um lápis com o auxílio de uma lente, como representado nesta figura: Essa lente é mais fina nas bordas que no meio e a posição de cada um de seus focos está indicada

Leia mais

A velocidade escalar constante do caminhão é dada por:

A velocidade escalar constante do caminhão é dada por: 46 c Da carroceria de um caminhão carregado com areia, pinga água à razão constante de 90 gotas por minuto. Observando que a distância entre as marcas dessas gotas na superfície plana da rua é constante

Leia mais

Formação de imagens por superfícies esféricas

Formação de imagens por superfícies esféricas UNIVESIDADE FEDEAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPATAMENTO DE FÍSICA Laboratório de Física Geral IV Formação de imagens por superfícies esféricas.. Objetivos:. Primeira parte: Espelho Côncavo

Leia mais

; Densidade da água ρ

; Densidade da água ρ Na solução da prova, use quando necessário: COMISSÃO PERMANENTE DE SELEÇÃO COPESE VESTIULAR Aceleração da gravidade g = m / s ; Densidade da água ρ a =, g / cm = kg/m 8 5 Velocidade da luz no vácuo c =,

Leia mais

RESOLUÇÕES DA PROVA DE FÍSICA UFC 2006. PROFESSOR Célio Normando

RESOLUÇÕES DA PROVA DE FÍSICA UFC 2006. PROFESSOR Célio Normando RESOLUÇÕES DA PROVA DE FÍSICA UFC 006 Ari Duque de Caxias Ari Washington Soares Ari Aldeota Da 5ª Série ao Pré-Vestibular Sede Hildete de Sá Cavalcante (da Educação Infantil ao Pré-Vestibular) Rua Monsenhor

Leia mais

RESUMO 2 - FÍSICA III

RESUMO 2 - FÍSICA III RESUMO 2 - FÍSICA III CAMPO ELÉTRICO Assim como a Terra tem um campo gravitacional, uma carga Q também tem um campo que pode influenciar as cargas de prova q nele colocadas. E usando esta analogia, podemos

Leia mais

Questão 57. Questão 58. alternativa D. alternativa C. seu mostrador deverá indicar, para esse mesmo objeto, o valor de

Questão 57. Questão 58. alternativa D. alternativa C. seu mostrador deverá indicar, para esse mesmo objeto, o valor de OBSERVAÇÃO (para todas as questões de Física): o valor da aceleração da gravidade na superfície da Terra é representado por g. Quando necessário, adote: para g, o valor 10 m/s ; para a massa específica

Leia mais

Um momento, por favor

Um momento, por favor Um momento, por favor A UU L AL A Outro domingo! Novo passeio de carro. Dessa vez foi o pneu que furou. O pai se esforça, tentando, sem sucesso, girar o parafuso da roda. Um dos filhos então diz: Um momento,

Leia mais

FÍSICA 3ª Série LISTA DE EXERCÍCIOS/ELETROSTÁTICA Data: 20/03/07

FÍSICA 3ª Série LISTA DE EXERCÍCIOS/ELETROSTÁTICA Data: 20/03/07 1. O campo elétrico de uma carga puntiforme em repouso tem, nos pontos A e B, as direções e sentidos indicados pelas flechas na figura a seguir. O módulo do campo elétrico no ponto B vale 24V/m. O módulo

Leia mais

Programa de Revisão Paralela 4º Bimestre

Programa de Revisão Paralela 4º Bimestre Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio Regular. Rua Cantagalo 313, 325, 337 e 339 Tatuapé Fones: 2293-9393 e 2293-9166 Diretoria de Ensino Região LESTE 5 Programa de Revisão Paralela 4º Bimestre

Leia mais

Um pouco de história. Um pouco de história. Um pouco de história. Um pouco de história CORPOS ELETRIZADOS E NEUTROS CARGA ELÉTRICA

Um pouco de história. Um pouco de história. Um pouco de história. Um pouco de história CORPOS ELETRIZADOS E NEUTROS CARGA ELÉTRICA Um pouco de história O conhecimento de eletricidade data de antes de Cristo ~ 600 a.c. Ambar, quando atritado, armazena eletricidade William Gilbert em 1600 conseguiu eletrizar muitas substâncias diferentes

Leia mais

TC DE FÍSICA 2 a SÉRIE ENSINO MÉDIO

TC DE FÍSICA 2 a SÉRIE ENSINO MÉDIO TC DE FÍSICA 2 a SÉRIE ENSINO MÉDIO Professor(es): Odair Mateus 14/6/2010 1.Na(s) questão(ões) a seguir, escreva no espaço apropriado a soma dos itens corretos. Sobre os conceitos e aplicações da Eletricidade

Leia mais

CIÊNCIAS 9º Ano do Ensino Fundamental. Professora: Ana Paula Souto. Se precisar use as equações: i = ΔQ Δt ; E = PΔt.

CIÊNCIAS 9º Ano do Ensino Fundamental. Professora: Ana Paula Souto. Se precisar use as equações: i = ΔQ Δt ; E = PΔt. CIÊNCIAS º Ano do Ensino Fundamental Professora: Ana Paula Souto Nome: n o : Turma: Exercícios Estudo da eletricidade (PARTE ) Se precisar use as equações: i = ΔQ Δt ; E = PΔt V = Ri ; P = Vi ) Observe

Leia mais