Brasil 2013 Vale conferir. 30 de Dezembro de 2012

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1 Brasil 2013 Vale conferir. 30 de

2 Sumário 2.013: Vale conferir Consumo das famílias Contas externas Contas públicas Ambiente externo Indústria Inflação Projeções 01

3 2.013: Vale conferir. Os últimos números do PIB revelaram uma relativa melhora, com um avanço de 0,6% em relação ao segundo trimestre ou uma variação anualizada de 2,4%. Apesar da recente oscilação, vale lembrar que a expansão média entre 2003/11 aproximou-se de 4% a.a., um indicativo das potencialidades da economia. A taxa de investimento cai a cinco trimestres e hoje representa 18% do PIB, ante 22% em meados de O consumo mantém-se vigoroso, a taxa de desemprego encontra-se em patamares historicamente baixos e os salários permanecem em alta. Porém, o ritmo lento da atividade gera riscos para o mercado trabalho e para a sustentação favorável dos indicadores sociais. A queda dos juros, a expansão do crédito, dos empregos e da renda favorecem a manutenção do consumo das famílias, ainda que limitado pelos elevados níveis de endividamento e de comprometimento da renda. Com as medidas de desoneração, a política fiscal deve ser levemente expansionista em Por fim, a desvalorização cambial e a recuperação dos termos de troca devem propiciar melhores resultados ao setor externo. Assim, o potencial de crescimento está estreitamente ligado à capacidade de investimento e ao aumento da produtividade. Todavia, a evolução dessas variáveis é uma incógnita. Por que as diversas iniciativas monetárias e fiscais não tiveram efeito sobre os investimentos? Um fator contributivo refere-se à complexidade do cenário internacional, particularmente o das economias ricas, que têm o seu crescimento restrito pela desalavancagem e pelo árduo processo de ordenamento das contas públicas. Com o descarte da concretização de um evento extremo, o cenário mais plausível é o de que se tenha uma recuperação gradual dessas economias. Ainda assim, era de se esperar que a atividade já estivesse reagindo aos inúmeros estímulos, como a forte redução da taxa de juros, a considerável desvalorização cambial e as inúmeras desonerações na área fiscal. Seria um período transitório? A morosidade de reação poderia estar atrelada a um doloroso processo de redução dos estoques formados após o auge da expansão da economia. O combate à inflação e as medidas macroprudenciais desaqueceram fortemente a demanda, impactando as expectativas dos agentes e impondo um forte acúmulo de estoques. O cruzamento de alguns indicadores, como os da produção industrial do IBGE com o faturamento real da CNI, sugeriria a retomada mais lenta da atividade e os sentidos divergentes na evolução no volume de vendas e da produção. Outro ponto a ser considerado é a orientação pró-negócios, privilegiando setores estratégicos no que tange à tributação, oferta de crédito e regulamentação. Com isso, haveria uma distorção na alocação dos recursos, uma redução no incentivo à inovação e à busca do aumento da produtividade. Apesar da adequação do tratamento horizontal, há claros limites orçamentários para uma desoneração generalizada. A justificativa para opção encontra-se na crença que sejam capazes de propulsionar a economia. A alternativa envolve risco e sua eficácia é dependente do aperfeiçoamento na comunicação entre as autoridades e alguns setores do setor privado que dissipe os receios do empresariado. Depois da estabilização de preços e do processo inclusivo, que solidificou a formação de um mercado interno robusto, o país estaria adentrando em um novo estágio com um aumento significativo da competitividade. A nova matriz econômica seria caracterizada pela taxa de juros mais baixa e de câmbio mais depreciada. Para tanto, haverá um período transitório onde os modelos de negócios serão revistos, com o alargamento temporal de planejamento, até que os investimentos no setor real tornem-se mais atrativos. Com a recente depreciação da moeda, os custos de produção continuaram subindo, reduzindo a margem de lucro do setor industrial e impactando os investimentos. A desvalorização já repercute no volume das importações, contudo o efeito positivo sobre as exportações e os investimentos tardaria. Nesse sentido, a evolução da indústria de transformação no terceiro trimestre de 6,1% a.a. seria alvissareira. Espera-se que os efeitos das desonerações da folha de pagamentos, com a redução no preço da energia, representem uma diminuição de custos em até 20%, o que viabilizaria uma recuperação mais consistente. Assim, a hipótese mais provável é que os estímulos sejam mantidos até que a retomada seja efetivamente solidificada e não se descartam novas rodadas de incentivos. Contudo, pela lenta convergência da taxa de inflação para as metas, é improvável flexibilizações adicionais na política monetária. Da mesma forma, como se pode notar nas recentes medidas na área cambial, não se deseja uma depreciação excessiva do real que ameace a inflação e aprecie a taxa de câmbio real. Uma política fiscal contracionista no que se refere às despesas correntes e a composição dos gastos focada nos investimentos públicos ajudaria no controle inflacionário. É razoável esperar,assim, que a economia se expanda em torno de 3,5% em Algo mais substancial exigirá que o redirecionamento das expectativas de longo prazo seja efetivo, o que não deverá ser fácil. Vale conferir! 02

4 Atividade econômica (1) Retomada mais lenta do que a esperada Após a crise, o crescimento exibiu forte oscilação, mas a expansão média entre 2003/11 aproximou-se de 4%, o que sinalizaria as potencialidades da economia; Apesar da frustação, houve uma relativa melhora com o crescimento do terceiro trimestre de 0,6% que dá uma estimativa de crescimento anualizado de 2,4% e de 6,1% para a indústria ; A pior notícia é o quinto trimestre consecutivo de redução do nível de investimentos, eles têm se reduzido com relação ao PIB, hoje ao redor de 18%, ante 22% no segundo de 2008, pouco antes da crise. A principal questão é por que ainda os investimentos não foram retomados pelo setor privado, a despeito das diversas iniciativas monetárias e fiscais? 03

5 Atividade do econômica (2) Mercado de trabalho ainda não impactado, mas... Apesar da recuperação mais lenta, a taxa de desemprego apresenta níveis recordes de baixa e geração de empregos é positiva; A ocupação e a renda mantêm-se em alta; Entretanto, a existência de problemas estruturais para a retomada do crescimento geram riscos para o mercado trabalho e para manutenção dos avanços obtidos na esfera social. 04

6 Consumo das famílias Expansão limitada pelo elevado nível de endividamento! Por causa da expansão do crédito, da geração de empregos e do aumento de renda, é aceitável acreditar que o consumo das famílias mantenha o atual ritmo de expansão; Ainda que a taxa de juros venha se reduzindo, os elevados níveis de endividamento e de comprometimento da renda com os empréstimos sugerem uma acomodação nessa evolução. Fonte: Banco Central do Brasil / Carlos Hamilton Araújo / Relatório de Inflação Fonte: Banco Central do Brasil / Carlos Hamilton Araújo / Relatório de Inflação 05

7 Contas externas Incertezas não deverão representar obstáculos Em 2012, o comércio internacional de bens desacelerou, com alta de 2,1% em volume no acumulado até setembro (média histórica de 6,0% a.a. nos últimos 20 anos); Déficit em transações correntes atingiu 2,3% do PIB, financiado integralmente pelo afluxo de capitais por IED; Por causa do ritmo moderado da atividade mundial e dos recuos das cotações das commodities da pauta, houve um menor dinamismo das exportações; Apesar do crescimento moderado da atividade doméstica, as importações tiveram uma contração de menor intensidade. O superávit da balança comercial recuou em 33,8% nos onze primeiros meses de 2012, em relação ao ano anterior. Fonte: Banco Central do Brasil / Relatório de Inflação 06

8 Contas públicas Caráter expansionista Crescimento moderado e as medidas de desoneração adotadas contribuíram para que as receitas públicas cresçam em ritmo inferior ao das despesas; Mix de política fiscal traz desonerações de impostos que poderão ser favoráveis à economia, pois reduzem os custos de produção e, consequentemente, o nível geral de preços. A redução da carga tributária cria um limitador para a expansão do gasto público. O endividamento líquido segue em trajetória declinante, sendo favorecido pela queda da taxa de juros básica; Fonte: Banco Central do Brasil / Relatório de Inflação O BC afirma que as iniciativas recentes apontam a alteração da posição do setor público de neutra para expansionista. 07

9 Ambiente externo Incerteza permanecerá elevada e a atividade enfraquecida Por causa do processo de desalavancagem, a incerteza permanece elevada, a atividade econômica mostra-se enfraquecida e o desemprego elevado; Fonte: Banco Central do Brasil / Carlos Hamilton Araújo / Relatório de Inflação A redução da aversão ao risco, com a redução da volatilidade, reduz a possibilidade de ocorrência de eventos extremos; Com a inflação em níveis confortáveis, as políticas monetárias deverão permanecer acomodatícias por um elevado período de tempo; A promoção de ajustes fiscais e incertezas políticas minimizam o espaço para políticas anticíclicas. Fonte: Banco Central do Brasil / Relatório de Inflação Fonte: Bloomberg / BLS / Eurostat / ONS / Banco Central do Brasil / Relatório de Inflação Fonte: Bloomberg / Banco Central do Brasil / Relatório de Inflação 08

10 Indústria (1) Ajuste de estoques estaria finalizado? Morosidade de reação da economia por causa do processo de redução dos estoques formados com o aumento excessivo da produção em 2.010? O combate ao recrudescimento inflacionário e as medidas necessárias para assegurar a estabilidade financeira promoveram um forte desaquecimento na demanda, as expectativas dos agentes e o aumento abrupto no nível dos estoques. Isto explicaria a retomada mais lenta da atividade e os sentidos divergentes na evolução no volume de vendas e da produção? 09

11 Indústria (2) Redução de custos em 2.013? Depreciação da moeda elevando os custos de produção, reduzindo a margem de lucro do setor industrial e impactando os investimentos. A desvalorização já repercute no volume das importações, ao contrário do efeito positivo sobre as exportações e os investimentos tardariam. Nesse sentido, a evolução da indústria de transformação no terceiro trimestre de 6,1% a.a. seria alvissareira. Espera-se que os efeitos das desonerações da folha de pagamentos, com a redução no preço da energia, representem uma diminuição de custos em até 20%, o que viabilizaria uma recuperação mais consistente. Fonte:Valor Econômico / Francisco Eduardo Pires de Souza 02/01/

12 Inflação Convergência não linear para o centro da meta Em 2012, a inflação deverá fechar em 5,7%, por causa, dos efeitos da desvalorização cambial e dos problemas climáticos que afetaram safras e fizeram subir preços de commodities agrícolas e de alimentos A evolução dos preços ao consumidor nos últimos meses refletiu a aceleração dos preços livres, influenciada pelos aumentos nos grupos alimentação, vestuário e transportes. Para o Banco Central, a despeito de pressões sazonais no primeiro trimestre de 2013, a inflação acumulada em doze meses tende a retomar trajetória declinante; A manutenção do cenário internacional de baixo crescimento econômico deve contribuir; Fonte: Banco Central do Brasil Há expectativa de que não haja uma desvalorização maior do real, uma expansão do crédito moderada e também que os ganhos salariais sejam compatíveis com o crescimento da produtividade das empresas. O Banco Central conta com a reversão do caráter da política fiscal, com o cumprimento da meta de superávit primário. Fonte: Banco Central do Brasil / Carlos Hamilton Araújo / Relatório de Inflação 11

13 Projeções Projeções ATIVIDADE ECONÔMICA PIB (US$ bilhões) PIB (R$ bilhões) PIB (%) 5,2-0,3 7,5 2,7 1,0 3,5 PIB per Capita (R$) PIB per Capita (%) 4,1-1,3 6,5 1,8 0,2 2,7 SETOR EXTERNO Balança Comercial (US$ bilhões) 24,8 25,3 20,1 29,8 19,4 15,5 Exportações (US$ bilhões) 197,9 153,0 201,9 256,0 242,6 278,5 Importações (US$ bilhões) -173,1-127,7-181,8-226,2-223,1-263,0 Saldo em Conta Corrente (US$ bilhões) -28,2-24,3-47,3-52,6-54,6-65,0 Saldo em Conta Corrente (% PIB) -1,7-1,5-2,2-2,1-2,4-2,7 Investimento Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 45,1 25,9 48,5 66,7 60,0 60,0 Investimento Estrangeiro Direto (% PIB) 2,7 1,6 2,3 2,7 2,7 2,5 SETOR PÚBLICO Dívida Líquida do Setor Público (%PIB) 38,5 42,1 39,2 36,5 33,4 31,1 Resultado Primário (%PIB) 3,4 2,0 2,7 3,1 2,8 2,6 Resultado Nominal (%PIB) -2,0-3,3-2,5-2,6-2,0-1,5 INFLAÇÃO IPCA (%) 5,9 4,3 5,9 6,5 5,6 5,4 IGP-M (%) 9,8-1,7 11,3 5,1 7,7 5,2 IGP-DI (%) 9,1-1,4 11,3 5,0 8,1 5,2 IPC-Fipe (%) 6,2 3,6 6,4 5,8 5,1 4,9 CÂMBIO, JUROS & CRÉDITO BRL/USD (Fechamento) 2,34 1,74 1,67 1,88 2,04 2,02 BRL/USD (Média) 1,84 1,99 1,76 1,67 1,95 2,02 SELIC (Fechamento) (%) 13,7 8,7 10,7 10,9 7,3 7,3 SELIC (Média) (%) 12,4 10,1 9,8 11,7 8,5 7,3 Crédito Total (%) 31,1 15,2 20,6 19,0 15,8 15,0 Crédito Com Recursos Direcionados (%) 29,4 29,1 28,3 22,8 19,7 19,0 Crédito Com Recursos Livres (%) 31,8 9,6 16,9 17,0 13,6 13,0 12

14 Assessoria Econômica Av. Paulista, º andar - Cerqueira César CEP: São Paulo - SP Telefone: (5511)

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