VI Encontro Nacional da Anppas 18 a 21 de setembro de 2012 Belém - PA Brasil

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1 Extrativismo, Conservação Ambiental e Política de Preços Mínimos para Sociobiodiversidade Emiliana Barros Cerqueira (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ) Economista, Doutoranda em Desenvolvimento e Meio Ambiente embcerq@hotmail.com Jaíra Maria Alcobaça Gomes (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ) Economista, Doutora em Economia Aplicada (USP/ESALQ) profa. do departamento de Economia e do PRODEMA jaira@ufpi.edu.br Resumo Este artigo busca analisar a operacionalização da Política de Garantia de Preços Mínimos para os produtos da sociobiodiversidade, enfatizando os fatores que influem na elaboração dos preços mínimos e verificar as modificações ocorridas com a implantação PGPMBio. Para tanto, usaram-se os documentos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), intitulados "Proposta de preços mínimos" e metodologia para fixação desses preços. Além disso, foram consultadas leis e normas que regem a política e os preços mínimos no Brasil. Pôde se constatar que os preços mínimos são definidos tendo como base, principalmente, os custos de produção e estudos de mercado feitos pela Conab. As diferenças entre PGPM convencional e Bio, relacionam-se ao tipo de produtos amparados, aos órgãos governamentais e não governamentais envolvidos no processo de elaboração dos preços e ao foco da política que passou a ser mais abrangente, englobando além de critérios econômicos, os sociais, ambientais e culturais. Em relação à operacionalização da política, apenas quatro cadeias produtivas fizeram operações de subvenção, das onze beneficiárias e o maior número de extrativistas favorecidos pertencem ao Estado do Maranhão. Palavras-chave Diferenças entre PGPM convencional e Bio, sociobiodiversidade, Operacionalização da PGMBio.

2 1 Introdução O Brasil possui grande biodiversidade, no entanto, algumas espécies estão sofrendo riscos de extinção em decorrência de explorações econômicas realizadas de forma irregular e ilegal. Muito embora, existam instituições responsáveis pela fiscalização e controle ambiental que procuram combater tais práticas (IBGE, 2010). A preocupação com a conservação da biodiversidade é recorrente desde 1992 com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), na qual o Brasil assinou diversos acordos, comprometendo-se a desenvolver estratégias, planos, programas e políticas nacionais de biodiversidade, dentre eles a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) aprovada pelo Decreto nº 2 de 3 de fevereiro de 1994 e promulgada pelo Decreto nº 2.519, de 16 de março de 1998; a Política Nacional do Meio Ambiente, instituída pela Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981; a Declaração do Rio; Agenda 21; e outras normas instituídas sobre a biodiversidade (BRASIL, 2002). Esses acordos implicaram na elaboração dos princípios e diretrizes para a implantação em 2002 da Política Nacional da Biodiversidade, Decreto nº 4.339, de 22 de agosto. A título de esclarecimento, enfatiza-se que a conservação da biodiversidade, conforme definição de Bensusan et al. (2006), não é sinônimo de preservação de forma intocada, mas envolve o uso racional, garantindo usufruto dos benefícios diretos de sua exploração aliados à geração e manutenção dos processos ecológicos e evolucionários da biodiversidade. Essas estratégias envolvem repartição de responsabilidades entre os diferentes grupos da sociedade, além da repartição dos benefícios de sua conservação, assegurando as condições essenciais de manutenção da vida atual e futura. Após a elaboração da Política Nacional da Biodiversidade várias iniciativas foram desenvolvidas com vistas à conservação e inserção da biodiversidade no mercado formal, mas estas possuíam caráter pontual e restrito alcance territorial, econômico e social, faltando uma articulação que permitisse coordenar ações e potencializar investimentos, nesse sentido em 2007, ao objetivar integrar essas ações e fortalecer as cadeias produtivas da sociobiodiversidade, os Ministérios do Meio Ambiente (MMA), do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) reuniram-se com outros parceiros do governo e da sociedade, que resultou na elaboração do Plano Nacional para a Promoção das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade

3 (PNPPS), cuja principal ação foi a inclusão dos produtos da sociobiodiversidade na lista de beneficiados pela Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) (MDA; MMA; MDS, 2009). A PGPM é uma política agrícola existente desde 1943 e foi estabelecida com o objetivo de amparar a produção de grãos do país, buscando evitar grandes oscilações nos preços dos principais produtos agrícolas (COELHO, 2001). A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é o órgão responsável pela elaboração da proposta orçamentária dos preços mínimos e operacionalização da PGPM. Com a inserção dos produtos da sociobiodiversidade, safra 2009/10, a PGPM ganha uma nova modalidade, a PGPMBio. Isto posto, indaga-se como a PGPM vem sendo executada para os produtos da sociobiodiversidade? Para tanto, teve-se com base os documentos elaborados pela Conab, intitulados "Proposta de preços mínimos", na metodologia que a Companhia adota para a fixação desses preços. Além disso, foram consultadas também as leis e normas que regem a política e os preços mínimos no Brasil. Assim, objetiva-se analisar a operacionalização da Política de Garantia de Preços Mínimos para os produtos da sociobiodiversidade, enfatizando os fatores que influem na formulação dos preços mínimos, além de verificar as diferenças entre a PGPM convencional e Bio e identificar as cadeias produtivas que se beneficiaram com a política nas safras 2009/10 e 2010/11. 2 Fatores explicativos para adoção de políticas agrícolas no mundo e no Brasil As políticas agrícolas, assim como as demais políticas públicas, podem levar a mudanças desejadas pelos governos, seja estimulando a produção por meio de incentivos financeiros ou promovendo a distribuição social da riqueza. Então, as políticas são orientadas conforme a função que se espera que a agricultura cumpra (NUNES, 2007). Além de nortear à direção esperada, a política agrícola também faz-se importante porque conforme afirmam Carvalho e Silva (1995), a produção agrícola caracteriza-se como um ramo da atividade econômica vulnerável a elevadas taxas de risco e incerteza, e podem, ainda, afetar o restante da economia, já que existe interligação entre os mercados.

4 A elaboração de políticas agrícolas justifica-se, segundo Coelho (2001), para melhorar a alocação de recursos, diminuir as oscilações na renda e garantir a segurança alimentar. Segundo Nunes (2007), as políticas agrícolas podem contribuir diretamente para: reduzir as instabilidades geradas pelo clima e mercado, favorecer o investimento nas atividades agrícolas, aumentar a produção e a produtividade agrícola, diminuir os custos de produção por unidade de mercadoria produzida, reduzir os custos dos alimentos ao consumidor final, democratizar o acesso ao crédito e às tecnologias, fazer frente à concorrência dos produtos agrícolas importados, promover o desenvolvimento de determinados produtos agrícolas e técnicas de produção, facilitar, por meio do crédito, o acesso aos insumos e tecnologias, favorecer a organização de cadeias produtivas, aumentar a renda das famílias, diversificar as atividades rurais, impulsionar a segurança alimentar, transferir renda e desenvolver outros setores da economia (indústria e serviços). E ainda, como afirmam Carvalho e Silva (1995), a existência de uma política agrícola constituise num fator explicativo para a distribuição não uniforme da produção agrícola no mundo, sendo nos países em que o apoio à agricultura é mínimo ocorrem frequentes crises de abastecimento, baixa produtividade e dependência de importações. As políticas agrícolas, entretanto, não oferecem garantia de conter a redução dos preços e manter ou elevar a renda agrícola, democratizar o acesso à terra, conter a redução da população ocupada na agricultura, conservação dos recursos naturais, segurança alimentar e produção para o consumo familiar e evitar a diferenciação social (NUNES, 2007). No que se refere à motivação para a existência de uma política agrícola, Carvalho e Silva (1995) destacam dois casos, o primeiro exemplificado pelos Estados Unidos com a crise de superprodução diante da demanda e segundo o desabastecimento como o ocorrido na União Européia. O modelo de política agrícola adotado por esses dois países serve de base para os demais. No caso americano, foi elaborado o Agricultural Adjustment Act (AAA) (em 1993) que visava ao aumento dos preços e redução na quantidade produzida. O AAA consistia basicamente em: ajudar os agricultores por meio da elevação dos preços e pagamentos de benefícios. O aumento dos preços teria como contrapartida a cobrança de impostos sobre as commodities e todos os agricultores que concordassem voluntariamente em controlar sua produção, diminuindo a área cultivada, receberiam, como recompensa, um pagamento dos benefícios. O principal instrumento de sustentação da agricultura americana baseia-se no sistema de suporte aos preços.

5 Ainda em conformidade com os autores, na União Européia, em 1957 criou-se a Política Agrícola Comum (PAC) para resolver o problema de dependência de importação de alimentos. O PAC era dirigido por três princípios básicos: unicidade de mercado, garantindo a livre circulação de produtos agrícolas entre os países membros; preferência comunitária, assegurando prioridades ao escoamento da produção interna; e solidariedade financeira por meio do Fundo Europeu de Orientação e Garantia Agrícola (FEOGA). No Brasil, as primeiras tentativas de constituir uma política agrícola, de acordo com Coelho (2001), datam de fins do século XIX e são resultantes da criação de mecanismos de financiamento, cujo primeiro passo foi dado com a decisão de transformar o Banco do Brasil numa importante fonte de apoio financeiro ao setor rural, mas a expansão de créditos a longo prazo ficou comprometida dada a fragilidade do sistema financeiro do país e a dependência da economia aos mecanismos externos, dificultando a institucionalização de um sistema mais vasto de suporte à agricultura. A primeira experiência de institucionalizar uma política agrícola, buscando o desenvolvimento do setor de grãos no país, teve como influência as medidas de apoio à agriculta americana e ocorreu de fato em 1943 com a criação: da Carteira de Crédito Agrícola e Industrial do Banco do Brasil (CREAI) que ficaria responsável pelos assuntos relacionadas ao financiamento; e a Comissão de Financiamento da Produção que cuidaria das ações relativas à garantia de preços na comercialização (COELHO, 2001). Ramos e Morceli (2010) asseveram que a política agrícola brasileira está sustentada em dois pilares: o crédito, envolvendo as modalidades de comercialização, investimento e custeio; e a garantia de renda aos agricultores, por meio da política de preços mínimos, elaborada como parte das atribuições da CFP e constitui-se num conjunto de instrumentos de suporte aos preços, visando a garantia de renda. A teoria microeconômica que versa sobre a política agrícola, segundo Mcconnell e Bruce (2001), tem como centro o conceito de paridade, assegurando que a relação entre os preços recebidos pelos agricultores por seus produtos e os preços que eles devem pagar pelos bens e serviços devem permanecer constantes, justificando assim, os pisos e preços governamentais sobre os produtos agrícolas. Ao realizar um breve histórico das políticas agrícolas no Brasil, Carvalho e Silva (1993) constataram que durante muito tempo, o crédito ocupou posição principal como sustentador do setor, permanecendo até fins da década de 1970, quando o Estado passa por uma crise financeira,

6 restringindo as operações de crédito e transferindo o papel para a PGPM, que para adaptar-se à nova realidade passa por muitas transformações, dentre elas: em 1979, os preços mínimos deixam de servir como parâmetro para a determinação do crédito de custeio; em 1981 foi introduzida a indexação em seus valores, neutralizando o efeito inflacionário; em 1988 criaram-se os preços de intervenção, cujo propósito era reduzir o grau de intervenção pública nos mercados, deixando a iniciativa privada cuidar da comercialização agrícola, por meio da invenção de novos instrumentos de comercialização, além dos convencionais Empréstimos (EGF) e Aquisições do Governo Federal (AGF) (CARVALHO; SILVA, 1993). 3 Critérios para fixação e operacionalização dos preços mínimos A política de preços mínimos surgiu com a finalidade de garantir os resultados atribuídos à CFP que eram basicamente traçar os planos financeiros relativos à defesa econômica e militar do país (BRASIL, 1943). Embora tenha surgido em 1943, apenas em 1945, por meio do Decreto nº 7 774, de 24 de julho de 1945, o Governo estabeleceu os primeiros preços mínimos para o arroz, amendoim, soja, milho, girassol e feijão, porém não teve execução (MORCELI, 2007). Alguns dos motivos para a não execução da política de preços mínimos na década de 1940 são apontados por Coelho (2001) como decorrentes da pouca importância que a política macroeconômica do país oferece à produção de grãos, emitindo inclusive sinais contrários ao mercado, como a fixação de preços mínimos muito inferiores aos de mercado e investindo pouco em infraestrutura e comercialização. A efetiva implantação da PGPM ocorreu em 1951 com a Lei nº 1506, de 19 de dezembro de 1951, ao estabelecer: 1) determinação dos preços mínimos anualmente, com antecedência de três meses antes da safra; 2) os preços serviram como valor de referência apenas para financiamento e aquisição do Governo; 3) eram instituídos nos portos de embarque e grandes centros de consumo e, portanto, estavam descontadas as despesas com transporte; 4) os beneficiários da política eram de preferência, os produtores ou suas cooperativas; e 5) criação de uma linha de crédito especial para financiar a construção de armazéns.

7 Esses princípios vigoraram até 1962, quando a Lei Delegada nº 2, de 26 de setembro de 1962 define: serão beneficiários da política exclusivamente os produtores rurais e suas cooperativas; os preços mínimos são líquidos e as despesas com transporte, beneficiamento e acondicionamento ficam a cargo da CFP; os produtos sob penhor mercantil tem financiamento limitado a 80% do preço mínimo; a fixação do preço mínimo terá como base o início do período agrícola respectivo; e estabelecimento dos preços mínimo obrigatoriamente antes do plantio. A partir de 1964, com a criação do Estatuto da Terra, a fixação do preço mínimo tem que levar em consideração o custo de produção, despesas com transporte e uma margem de lucro ao produtor de pelo menos 30%. Até 1985, os recursos usados para operacionalizar a PGPM eram da Conta Movimento do Banco do Brasil, sendo utilizados sem qualquer previsão, constituindo-se numa prática inflacionária, passando, então a aproveitar o Orçamento Geral da União, tendo todas as despesas e receitas programadas e com limites previamente determinados. Após a aprovação da Lei de Responsabilidades Fiscal em 2000, ficou estabelecido um comprometimento maior por parte dos administradores públicos no sentido de gastar apenas os recursos orçados e dentro das limitações estipuladas (MORCELI, 2007). Em síntese, atualmente a Conab define os preços mínimos levando em consideração alguns parâmetros: custo de produção, que corresponde ao custo variável de produção estimado pela Conab e incluem itens de custeio, despesas pós-colheita e despesas financeiras; preço ao produtor, a Conab realiza acompanhamento desses preços, fazendo comparações entre a média anual e a do último mês, para dessa forma, evitar a fixação de preços que provoquem grandes retrações ou elevações; preço no atacado, de modo que o preço mínimo não promova um produto com custos não suportado ou defasado em relativamente ao mercado; preços de paridade, estimativas que testam o grau de interdependência entre os preços do produto nacional e as demandas internacionais (MORCELI, 2007). A criação de uma nova modalidade na política de preços mínimos, a PGPMBio, que traz uma proposta mais abrangente, ultrapassando os aspectos meramente econômicos, observa-se que os critérios para definição dos preços mínimos permanecem estritamente econômicos, porém está prevista a inclusão de custos ambientais para os produtos da sociobiodiversidade. 4 Principais diferenças entre PGPM convencional e PGPMBio

8 A PGPM convencional é uma política agrícola que existe desde 1943 e surgiu como parte das atribuições da Companhia de Financiamento da Produção, sua principal finalidade era amparar a produção de grãos do país (COELHO, 2001). A partir da safra de 2009/10 a política de preços mínimos passou a incluir sete produtos da sociobiodiversidade (açaí, babaçu, borracha, castanha do Brasil, carnaúba, pequi, e piaçava) como iniciativa do Programa de Apoio à Comercialização e Fomento da Produção Extrativista (PAE), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, conferindo uma nova modalidade à política, a PGPMBio (MMA, 2009). Por produtos da sociobiodiversidade entenda-se: Bens e serviços (produtos finais, matérias primas ou benefícios) gerados a partir de recursos da biodiversidade, voltados à formação de cadeias produtivas de interesse dos povos e comunidades tradicionais e de agricultores familiares, que promovam a manutenção e valorização de suas práticas e saberes, e assegurem os direitos decorrentes, gerando renda e promovendo a melhoria de sua qualidade de vida e do ambiente em que vivem (MDA; MMA; MDS, 2009, p. 6). O termo sociobiodiversidade, portanto, foi elaborado com a finalidade de dar maior visibilidade aos produtos extrativos no mercado, além disso, visa distribuir renda, garantir a conservação da natureza e promover a cidadania do trabalhador rural. Dentre os produtos da sociobiodiversidade, dois deles já eram beneficiados pela política: a carnaúba e o babaçu. Posteriormente, safra 2010/11 mais três produtos foram incluídos sob esta denominação: umbu, baru e mangaba. E ainda está prevista a inclusão de mais quatro produtos pinhão, cacau extrativo, murici e juçara (CONAB, 2011). A primeira diferença que pode ser notada, então, entre a PGPM convencional e PGPMBio é o tipo de produto que cada uma ampara, enquanto na primeira são produtos agrícolas, a segunda auxilia produtos extrativos. E, além disso, passam a beneficiar outros agentes, os Povos e Comunidades Tradicionais e Agricultores Familiares (PCTAF's): [...] grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e usam territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos pela tradição (BRASIL, 2007, p. 316). Os órgãos envolvidos na fixação e execução dos preços mínimos, na PGPM convencional, são: a Conab que é responsável pela elaboração da proposta orçamentária e definição dos preços

9 mínimos, bem como operacionalização da política; Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que analisa a proposta da Conab, ajustando-a aos objetivos da Política Agropecuária; Ministério da Fazenda e o Ministério do Planejamento e Orçamento, que são acionados pelo MAPA para levantar as condições econômico-financeiras de sua execução; e o Conselho Monetário Nacional, analisando e aprovando a proposta, que logo em seguida é sancionada pelo Presidente da República e, finalmente a Conab edita essas decisões em Normas Específicas do Manual de Operações da Conab (MOC), publicadas no Diário Oficial da União (MORCELI, 2007). Para o planejamento e execução da PGPMBio participaram, além dos órgão presentes na modalidade convencional, os Ministério do Meio Ambiente (MMA), do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e representantes da sociedade civil, criando o 1º Grupo de Trabalho Interministerial (GTI), por meio da Portaria Interministerial nº 254, de 27 de agosto de 2008, cuja atribuições incluem: indicar cadeias produtivas prioritárias ou à revisão dos preços mínimos; aprovar as propostas de preços mínimos; propor ações de apoio à comercialização; e monitorar e avaliar as ações. A segunda diferença seria, assim, a participação de outros órgãos governamentais e representantes da sociedade, demonstrando uma maior descentralização das decisões, conduzindo a escolhas mais eficazes. Além disso, segundo Loureiro (2009) foi criado na Conab a Gerência de Produtos da Sociobiodiversidade (Gebio) para tratar das ações referentes à PGPMBio. No que se refere à operacionalização da PGPM, a modalidade convencional engloba os instrumentos tradicionais de Aquisições (AGF) e Empréstimos do Governo Federal (EGF). Segundo Conceição (2002), desde a década de 1980 os instrumentos de comercialização vem sendo modificados, visando reduzir a participação das despesas estatais, por meio da criação de novos instrumentos, dentre os quais os Contratos de Opção de Venda (COV), Prêmio para Escoamento do Produto (PEP) e Valor do Escoamento da Produção (VEP). O segmento extrativo, na PGPM convencional (carnaúba e babaçu), dispunha apenas do AGF e EGF, com a PGPMBio ganhou um novo instrumento, as subvenções econômicas estabelecidas pela lei nº , de 17 de setembro de 2008 (MMA, 2009). Segundo Conab (2009), as subvenções têm a finalidade de conferir ao extrativista um bônus, quando este comprovar que vendeu seu produto por um preço inferior ao mínimo fixado pelo

10 Governo. O valor da subvenção a ser pago possui um limite máximo que é definido em norma específica, e é calculado conforme a fórmula: VSu = QLi (PMi Pme) (1) Em que: VSu = Valor da Subvenção a ser paga em R$; QLi = Quantidade líquida do produto objeto da subvenção em kg; PMi = Preço Mínimo fixado pelo Governo Federal em R$/kg; e PMe = Preço Constante na Nota Fiscal de Venda ou de Compra, em R$/kg. Esse instrumento reduz as despesas do governo em relação à PGPM, pois em vez de pagar o valor equivalente ao preço mínimo, o Governo paga apenas a diferença entre o preço mínimo e de mercado. Deste modo, as principais diferenças entre as modalidades convencional e Bio da PGPM residem na inclusão de novos produtos, novos agentes participantes no processo de decisão política e novo instrumento de operacionalização. Todas essas transformações contribuíram para a ampliação do foco estritamente econômico da PGPM, que se resumia à estabilização dos preços agrícolas, por meio de uma garantia de renda aos trabalhadores, para aspectos culturais e sociais, ao beneficiar os PCTAF's, e ambientais, ao criar mecanismos de intervenção para criação e fortalecimento do mercado de produtos de caráter extrativo/ambiental ou como eles próprios denominam, produtos da sociobiodiversidade, além disso, acredita-se que ao fornecer uma garantia para os extrativistas, forneceriam contribuições para a permanência dos mesmos na atividade e evitaria, dessa forma, sua substituição para dar lugar a outros tipos de atividade supostamente mais rentáveis. 5 Proposta orçamentária e operacionalização da política de preços mínimos para sociobiodiversidade nas safra 2009/10 e 2010/11

11 O governo disponibilizou, para as safra de 2009/10 e 2010/11 o valor aproximado de 24 milhões de reais para atender às demandas dos produtos da sociobiodiversidade, amparados pela PGPMBio, cujo preço de mercado estivesse abaixo do preço mínimo estabelecido pela Conab, conforme Tabela 1. Tabela 1 Proposta orçamentária e limites em R$ por extrativista para produtos da sociobiodiversidade nas safras 2009/10 e 2010/11. Produtos I II III (= I/II) Valor orçado (R$) Limite (R$)/ extrativista Nº extrativistas que podem ser beneficiados¹ 2009/ / / /11 Açaí (fruto) ,00 725,90 821, Babaçu (amêndoa) ,00 950,00 950, Borracha Natural , , , Pequi (fruto) , , , Piaçava (fibra) , , , Castanha do Brasil , , , Cera de carnaúba Tipo , , , Pó cerífero Tipo B ,00 887,50 887, Umbu (fruto) - 315,00 Baru (fruto) ,00-675,00-854² Mangaba (fruto) - 985,00 TOTAL , Fonte: Dados básicos Conab (2010). Nota: Sinal convencional usado: - Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento. ¹ Equivale ao número de extrativistas que podem ser beneficiados, considerando que todos eles utilizarão o valor máximo disponível, então, podemos afirmar que se trata do número mínimo de extrativistas que podem ser beneficiados. ² Corresponde ao somatório dos limites, em reais por extrativista, para os três produtos (umbu, baru e mangaba) dividido pelo valor orçado. Conforme Tabela 1, o limite, em reais, disponível por extrativista para realização das operações da política de preços mínimos aumentou entre as safras 2009/10 e 2010/11 apenas para dois produtos, o açaí e pequi em, respectivamente R$ 95,16 e R$ 129,00. Como não há conhecimento sobre o número de extrativistas existente em cada cadeia produtiva, não é possível afirmar se essa quantidade de beneficiados é significativa. Também não se encontrou os critérios usados para definir os limites em reais para cada extrativista. O volume de recursos previsto para 2012 e 2013 é respectivamente de 15 milhões de reais e 20 milhões de reais. Esses valores representam apenas uma estimativa que só terá validade após publicação no Diário Oficial da União (CONAB, 2011).

12 Na Tabela 2, observa-se o volume de operações de subvenção econômica para os produtos da sociobiodiversidade, o valor e o número de extrativistas beneficiados. Tabela 2 Operações de subvenção da PGPMBio entre julho de 2009 e junho de (jul./dez.) 2010 (jan./dez.) 2011 (jan./jun.) Quant. (kg) Valor (R$) Quant. (kg) Valor (R$) Quant. (kg) Valor (R$) BORRACHA NATURAL AC , , , , , ,58 AM , , , , , ,60 RO , , , , , ,75 PA 717, , , , , ,60 Subtotal , , , , , ,53 AMÊNDOA DE BABAÇU MA , , , , , ,38 PI , ,26 Subtotal , , , , , ,64 CASTANHA DO BRASIL AC , , AP , , , , AM , , , , PA , , , , RO , , Subtotal , , , , FIBRA DE PIAÇAVA BA , , , ,25 Subtotal , , , ,25 TOTAL , , , , , ,42 Fonte: CONAB (2011). Nota: Sinal convencional usado: - Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento. De julho de 2009 (quando ocorre a implantação da PGPMBio) até junho de 2011, dos onze produtos beneficiados pela política, apenas quatro fizeram uso da mesma: borracha (AC, AM, RO e PA), babaçu (MA e PI), castanha do Brasil (AC, AP, AM, PA E RO) e piaçava (BA). Dos R$ ,00 estimados para operacionalização com a borracha natural foram usados apenas R$ ,48, o equivalente a aproximadamente 25,8%. Fazendo essa relação para os outro quatro produtos constatou-se que para amêndoa de babaçu, castanha do Brasil e fibra de piaçava foram utilizados, respectivamente, 63,9%; 11,3%; e 29,3% dos recursos disponíveis. Outro número importante para ser destacado refere-se à capacitação dos extrativistas em relação à política de preços mínimos, realizada pela Conab. Esses dados, bem como o número de extrativistas beneficiados estão identificados nos Mapa 1.

13 Mapa 1 Número de extrativistas capacitados/beneficiados em , Km Fonte: Elaboração própria. Dados básicos Conab (2011). Dos 15 estados em que houve capacitação, a política foi operacionalizada em apenas 7. O estado do Mato Grosso foi o que capacitou o maior número de extrativistas, entretanto, não realizou nenhuma operação de subvenção, demonstrando que a não operacionalização da PGPM não está necessariamente relacionada ao acesso a informação, pode ter havido desinteresse dos mesmos, pelo fato da diferença de valor entre os preços de mercado e mínimo ser pequena e ainda o preço de mercado ter sido superior ao mínimo. Os Estados que apresentaram o menor número de extrativistas capacitados foram os de Roraima e Tocantins. O Estado que beneficiou a maior quantidade de extrativistas foi o do Maranhão. Apesar de não se encontrar uma forte relação entre o número de extrativistas capacitados e

14 beneficiados, pois a operacionalização da política não depende exclusiva, nem prioritariamente dessa circunstância, enfatiza-se a importância das ações realizadas pela Conab (desde janeiro de 2009), em 88 municípios pertencentes aos 15 Estados listados na Tabela 3 porque o conhecimento e capacitação dos extrativistas são essenciais para a realização das operações, uma vez que são eles que acionam a Conab para que possa haver intervenção no mercado. 6 Conclusão A política de preços mínimos convencional e para a sociobiodiversidade diferenciam-se essencialmente pela inclusão de novos produtos, novos agentes no processo decisivo e instrumentos de comercialização, resultando em ampliação do foco meramente econômico da PGPM para os aspectos sociais, culturais e ambientais, embora a definição dos preços mínimos continue abordando apenas o fato econômico. Ressalta-se que informações essenciais para aprofundamento das análises sobre a operacionalização da PGPM ainda são desconhecidos, como por exemplo, o número total de extrativistas existentes em cada cadeia produtiva, os critérios usados para definir os limites por extrativista para operacionalização da política de preços mínimos, além disso, faz-se necessário desenvolver estudos mais aprofundados para investigar se a inclusão dos produtos da sociobiodiversidade na PGPM contribui para sua conservação, ao garantir uma renda mínima e, dessa forma, assegurar a permanência do extrativista nessa atividade em detrimento de outras formas de uso da terra de ganho econômico mais rápido ou maior ou esse incentivo estaria contribuindo para sua degradação ao estimular a produção/extração. Referências BENSUSAN, N. et al. Introdução. In: BENSUSAN, N. et al. (Org.) Biodiversidade é pra comer, vestir ou pra passar no cabelo? São Paulo: Peir[op-olis, 2006, p BRASIL. Decreto-Lei nº 5.212, de 21 de janeiro de Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Poder Executivo, Brasília, DF. 22 jan. 1943, Seção 1, p Lei nº 1506, de 19 de dezembro de 1951.

15 . Lei Delegada nº 2, de 26 de setembro de Lei 4.504, de 30 de novembro de Estatuto da Terra.. Decreto nº 4.339, de 22 de agosto de Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Poder Executivo, Brasília, DF. n. 163, 23 ago. 2002, Seção 1, p Decreto nº 6.040, de 7 de fev. de Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Poder Executivo, Brasília, DF. n. 28, 08 fev. 2007, Seção 1, p Portaria Interministerial nº 254, de 27 de agosto de Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Poder Executivo, Brasília, DF. n. 166, 28 ago. 2008, Seção 1, p. 99. CARVALHO, M. A. de; SILVA, C. R. L. da. Preços mínimos e estabilização de preços agrícolas. Revista de Economia Política, v. 13, n. 1 (49), jan./mar Eficácia da política agrícola dos países desenvolvidos. Informações Econômicas, São Paulo, v. 25, n.1, p , jan CERQUEIRA, E. B.; GOMES, J. M. A.; SILVA, M. S. da. Política de Garantia de Preços Mínimos e preservação na cadeia produtiva da cera de carnaúba. Informe Gepec, Toledo, v. 15, n. 1, p , jan./jun COELHO, C. N. 70 anos de política agrícola no Brasil ( ). Revista de Política Agrícola. Ano X, n. 03, jul. ago. set (Edição Especial). CONAB. Companhia Nacional de Abastecimento. Normas específicas. Subvenção econômica Plano operacional anual de apoio à comercialização de produtos da sociobiodiversidade safra 2010/11. Diretoria de Política Agrícola e Informações, Superintendência de Gestão da Oferta, Política de Garantia de Preços Mínimos para a sociobiodiversidade PGPM-Bio CONCEIÇÃO, J. C. P. R. da. Contribuição dos novos instrumentos de comercialização (Contratos de Opção e PEP) para estabilização do preço e renda agrícolas. Brasília: IPEA, dez (Texto para discussão, 927).

16 IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa da Extração Vegetal e da Silvicultura, Rio de Janeiro. LOUREIRO, I. S. Origem da Gebio [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por <embcerq@hotmail.com> em 15 jun MDA; MMA; MDS. Ministério do Desenvolvimento Agrário; Ministério do Meio Ambiente; Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Plano Nacional de Promoção de Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade. Plano de ação MMA. Ministério do Meio Ambiente. Preços mínimos para os produtos da sociobiodiversidade MORCELI, P. Metodologia para fixação dos preços mínimos. Conab, Brasília, NUNES, S. P. Instrumentos de política agrícola para agricultura e a agricultura familiar no Brasil. Conjuntura Agrícola. Boletim Eletrônico, Departamento de Estudos Sócio-Econômicos Rurais, cidade; n. 159, jun RAMOS, S. Y.; MORCELI, P. Conjuntura de mercado e intervenção governamental na agricultura: o caso da cadeia produtiva do arroz. CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ECONOMIA ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA RURAL, 48., Campo Grande MS, Anais... Campo Grande, 2010, p

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