PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PARA APOSENTADORIA DOS SERVIDORES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
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- Paulo Matheus Castilho Prado
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1 PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PARA APOSENTADORIA DOS SERVIDORES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS Fabiane Maria Silva Janaína Palmela de Oliveira Luana Martins Bittencourt Luisiane Costa Fernandes Maria Virgínia Valadares Borges
2 JUSTIFICATIVA: Aumento na expectativa de vida na população brasileira. (ZANELLI; SILVA; SOARES, 2010) Estatuto do Idoso (Lei n o /2003) e Política Nacional da Pessoa Idosa (Portaria n o 2.528/2006). Crescente número de atendimentos realizados no DRH de servidores indecisos quanto à aposentadoria.
3 IMPACTOS BIOPSICOSSOCIAIS DA APOSENTADORIA: Ruptura com os elementos constitutivos do indivíduo, socialmente construídos e valorizados por meio do trabalho (ZANELLI; SILVA; SOARES, 2010) Sentimentos de perda e apreensão. (ZANELLI; SILVA; SOARES, 2010) Primeira grande redução do campo social. (CAVALCANTE, 2002, apud ANDUJAR, 2006) Início de uma etapa na qual o indivíduo poderá optar por permanecer no mesmo caminho ou traçar novos rumos. (FRANÇA, 2002)
4 PREVISÕES DE APOSENTADORIAS NA UFMG: A UFMG conta com um quadro de servidores, dos quais possuem a idade e o tempo de trabalho previstos em lei para se aposentarem. (DAP, 2013)
5 PERCEPÇÃO ACERCA DA CENTRALIDADE DO TRABALHO: O trabalho é a atividade fundamental para o desenvolvimento do ser humano. Estabelece suas aspirações e seu estilo de vida. Em suma, é um forte componente na construção da pessoa que convive bem consigo mesma, acredita e orgulha-se de si. Em virtude disso, muitos problemas humanos derivados da aposentadoria têm origem na súbita perda da identidade que acompanha o término do ciclo formal da vida profissional. (ZANELLI; SILVA; SOARES, 2010, p. 25)
6 IMPACTO DOS PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO/PREPARAÇÃO PARA A APOSENTADORIA: A educação para a aposentadoria propicia ao trabalhador a melhoria na sua qualidade de vida a partir da reorganização de seu papel social e fortalece a cultura organizacional, dando credibilidade à organização perante a sociedade (FRANÇA, 1999). (Oficinas Vivenciais PEA/2014)
7 OBJETIVO: Propiciar aos servidores da UFMG a reflexão e elaboração de um projeto de vida para a aposentadoria, por meio de um conjunto de atividades coordenadas por equipe interdisciplinar. (Programa de Educação para a Aposentadoria PEA/2014)
8 OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Manter um espaço de escuta e discussão entre os servidores; Favorecer a visão de novas perspectivas de futuro; Discutir os vários aspectos relacionados a esse período de transição, tais como biológicos, sociais, financeiros, culturais, psicológicos, políticos e econômicos, visando à aquisição de comportamentos mais saudáveis pelos futuros aposentados; Reduzir sentimentos de ansiedade, baixa autoestima e prevenir doenças relacionadas a esses sentimentos; Facilitar a reconstrução das identidades dos trabalhadores em transição, e a criação de novos vínculos para potencializar o enriquecimento pessoal e a preservação do bem-estar físico, psíquico e social; Facilitar o desenvolvimento da crença de autoeficácia e a motivação para aprender.
9 PROJETO PILOTO SEGUNDO SEMESTRE Atendidos 30 servidores, docentes e técnicos administrativos, divididos em duas turmas. Realização de 5 encontros vivenciais e 5 palestras informativas. Coordenação de psicóloga e assistente social do DRH em parceria com o Departamento de Psicologia / Programa de Orientação Profissional POP.
10 GRUPO DO PRIMEIRO SEMESTRE DE servidores inscritos selecionados (sexo feminino): Servidores a dois anos ou menos da aposentadoria ou que já haviam adquirido os requisitos para aposentar-se. Realização de 13 encontros, distribuídos em 7 encontros vivenciais e 6 palestras informativas; Participação do Departamento de Psicologia e da Rede de Desenvolvimento de Práticas do Ensino Superior GIZ/PROGRAD.
11 ANÁLISE DA DEMANDA: Questionário semi-quantitativo contemplando: Aspectos profissionais; Aspectos demográficos; Significado do trabalho; Significado da aposentadoria; Atividades de interesse; Aspectos econômicos; Análise socioeconômica; Condições de saúde; Relacionamentos afetivos e sociais; Outros.
12 Saúde Turismo e Interação Social Relacionamento Familiar Oficina de Memória Esporte, lazer e cultura Voluntariado Legislação TEMAS DE INTERESSE: Planejamento Financeiro 10 Complementação de Renda 5 DAF, 2014.
13 O QUE REPRESENTA A APOSENTADORIA: DAF, P rejuí zo F inanceiro Intensificação co nflito s familiares T risteza T o rnar-se velho A do ecimento Inutilidade T empo para famí lia Iso lamento so cial Ocio sidade tédio A tividade pro fissio nal so nhada A tividades Vo luntárias T empo para estudar D escanso D ireito A legria T empo para famí lia Saúde Outra atividade remunerada Liberdade Satisfação Lazer/ A mizade
14 COMO TEM SE PREPARADO PARA A APOSENTADORIA: Não está Preparando Dedicando à Familia Organizando Financeiramente Buscando Informações Novos Projetos de Vida Ainda está Refletindo Atividade Voluntária Tempo aos Amigos Cursos Diversos DAF, 2014.
15 ENCONTROS VIVENCIAIS: Temas abordados: Significado do Trabalho Expectativas em Relação a Aposentadoria Fases da Aposentadoria História de Vida Resgate de Talentos Depoimento de uma Aposentada Convívio Social e Relacionamento Familiar Trabalho para Aposentados Gestão do Tempo e Organização Pessoal - GIZ Visita à Estação Ecológica da UFMG
16 PALESTRAS INFORMATIVAS: Temas abordados: Turismo e Interação social Saúde Planejamento Financeiro e Complementação de Renda Relacionamento Familiar Oficina de Memória Palestra extra: Legislação para a aposentadoria. (PEA 2014)
17 FREQUÊNCIA PEA PRIMEIRO SEMESTRE º Encontro 2º Encontro 3º Encontro 4º Encontro 5º Encontro 6º Encontro 7º Encontro 8º Encontro 9º Encontro 10º Encontro 11º Encontro 12º Encontro 13º Encontro
18 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO: Mediante manifestação oral dos participantes, ao final de cada encontro, registrada pelos facilitadores. No último encontro de cada módulo, por meio de um questionário.
19 CONCLUSÕES: 11 dos 16 participantes responderam os questionários de avaliação dos módulos informativo e vivencial. O grupo avaliou o PEA como eficaz em favorecer o desenvolvimento de competências para auxiliar no processo da aposentadoria. Criou-se vínculo entre os participantes e essa rede de contatos se manteve após o término do programa.
20 CONSIDERAÇÕES FINAIS: Embora o PEA do 1º/2014 tenha contemplado menos servidores que o PEA do 2º/2013, constatamos uma melhora na qualidade dos encontros. Para o 2º/2014, o DRH considerou necessário o envolvimento de outros profissionais, além de estagiários, na condução da primeira parte do módulo vivencial. 44 servidores se inscreveram para participar do PEA do segundo semestre de Foram selecionados 17 participantes. O DRH busca recursos para expandir o programa e contemplar mais servidores nas próximas experiências.
21 EDUCAÇÃO PARA APOSENTADORIA UFMG "O homem chega à sua maturidade quando encara a vida com a mesma seriedade que uma criança encara uma brincadeira." Friedrich Nietzsche
22 REFERÊNCIAS: ANDUJAR, A. M. O modelo de qualidade de vida dentro dos domínios bio-psicosocial para aposentados f. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) - Curso de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Uni versidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, ESTATUTO DO IDOSO. Edição do Conselho Regional de Psicologia 4ª Região (MG/ES), FRANÇA, L. H. Repensando aposentadoria com qualidade: um manual para facilitadores de programas de educação para aposentadoria. Rio de Janeiro: CRDE UnATI UERJ, IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: Acesso em: 26 de fev UFMG/PRORH/DAP, Departamento de Administração de Pessoal ZANELLI, J. C.; SILVA, N.; SOARES, D. H. P. Orientação para aposentadoria nas organizações de trabalho: construção de projetos para o pós-carreira. Porto Alegre: Artmed, 2010.
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