Ela diz respeito apenas a impostos, de modo que outras espécies tributárias são exigíveis.

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1 7. MODALIDADES DE IMUNIDADE A constituição federal de 1988 estabeleceu expressamente algumas modalidades de imunidade tributária. São elas: I Imunidade Recíproca As pessoas políticas não podem exigir umas das outras impostos sobre patrimônio, rendas e serviços. Ela decorre do sistema, pois o Brasil tem por forma de Estado, a Federação, na qual os entes que compõem a Federação são iguais, não há subordinação entre eles. Ela diz respeito apenas a impostos, de modo que outras espécies tributárias são exigíveis. Tem por fundamento a: (i) (ii) (iii) Proteção da Federação; Proteção da ausência de capacidade contributiva das pessoas. Pois os entes federados não possuem dinheiro suficiente para satisfazer as necessidades públicas e ainda fazer frente aos impostos devidos a outros entes, os quais, por sua vez, irão satisfazer as despesas deles. Extensão às autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público e empresas estatais delegatárias de serviço público. Isso porque a ideia é de que a Administração Pública indireta está para satisfazer também as necessidades públicas. Deste modo, se for criada para explorar a atividade econômica, não haverá imunidade, pois estaríamos diante de finalidades diferentes. Segundo as formas de classificação da imunidade vistas no Material de Apoio anterior, podemos dizer que a Imunidade Recíproca é geral, subjetiva, incondicionada, expressa, por ausência de capacidade contributiva e pétrea. II Imunidade dos templos de qualquer culto O Estado não pode cobrar impostos das entidades religiosas quanto aos gastos relacionados às finalidades essenciais do templo. Assim, não abrange a exploração comercial. Tem por fundamento: (i) Prestigiar a liberdade de crença e de livre exercício de culto religioso fixados no artigo 5º e 19, inciso II, da Constituição Federal.

2 Segundo as formas de classificação da imunidade vistas no Material de Apoio anterior, podemos dizer que a Imunidade dos templos de qualquer culto é geral, mista objetiva e subjetiva, incondicionada, expressa, por ausência de capacidade contributiva e pétrea 1. III Imunidade das entidades sem fins lucrativos O Texto Constitucional reconhece que os partidos políticos, por serem entidades essenciais à democracia, devem ser prestigiados pela imunidade de impostos. A CF/88 trouxe como imunidade nova a das entidades sindicais de trabalhadores, mas não imunizou também as entidades sindicais dos empregadores. Ainda, a alínea c do artigo 150, inciso VI da CF, outorgou imunidade às instituições de educação e de assistência social. Tal imunidade se justifica porque essas instituições prestam os serviços cuja titularidade é do Estado, de modo a ajudar o Estado a cumprir suas obrigações. Essa imunidade é condicionada, vez que todas as entidades supracitadas devem ser sem fins lucrativos e obedecer às condições estabelecidas no artigo 14 do CTN. Segundo as formas de classificação da imunidade vistas no Material de Apoio anterior, podemos dizer que a Imunidade das entidades sem fins lucrativos é geral, subjetiva, condicionada, expressa, por ausência de capacidade contributiva e pétrea 2. IV Imunidade dos livros, jornais e periódicos, bem como do papel destinado à sua impressão. Nos termos da CF/88 os livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão são imunes dos impostos. Na CF/46 havia a imunização apenas do papel Tem por fundamento: (i) O Estado Democrático de Direito e todos os valores que ele traz consigo, como o da liberdade de comunicação, por exemplo. Esta modalidade de imunidade tributária traz consigo diversos questionamentos doutrinários e jurisprudenciais, como por exemplo, o de saber o que é o livro? Alguém poderia responder o que é um veículo de manifestação de ideias, de expressão da atividade intelectual? Mas a 1 Quanto a ser uma cláusula pétrea há discussões doutrinárias. Para a professora Regina Helena Costa todas as espécies de imunidade são cláusulas pétreas, vez que figuram dentro da seção das limitações ao poder de tributar e, portanto, figura como uma garantia fundamental dos contribuintes. 2 Idem nota de rodapé anterior.

3 partir disso surgiriam outras questões, como esta: a revista pornográfica também seria protegida pela imunidade? Outras discussões como se essa imunidade abrange apenas os papéis para a elaboração do livro, ou se alcança também os insumos indispensáveis para a sua confecção, como a tinta, por exemplo, são discussões que pairaram no ar durante alguns anos, até que foram julgados pelo STF. O STF reconheceu que os livros e papéis fotográficos se sujeitam a essa modalidade de imunidade, no entanto, não reconheceu a imunidade da tinta. O avanço tecnológico tem colaborado com as discussões sobre o grau de abrangência dessa imunidade. O maior exemplo disso, é a possibilidade de imunidade do livro eletrônico, os chamados e-readers. Em fevereiro deste ano 3 o STF reconheceu a Repercussão Geral desta questão, mas ainda não julgou o pleito. Segundo as formas de classificação da imunidade, podemos dizer que a Imunidade dos livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão é geral, objetiva, incondicionada, expressa, presente capacidade contributiva e pétrea 4. V Imunidades expressas e específicas A Constituição Federal estabelece também algumas imunidades específicas. São aquelas concedidas ao ITR de pequenas glebas; ao ITBI no caso de integralização; ao IPI para exportação; ao ICMS para exportação e às contribuições também para exportação. Elas estão disciplinadas na CF, artigos 153, 4º, II; 156, 2º, II; 153, 3º, III; 155, 2.º, X; e artigo 149, 2º, I, respectivamente. Direito positivo _ Constituição Federal, artigo 150, VI; Constituição Federal, artigo 153, 4º, II; Constituição Federal, artigo 156, 2º, II; Constituição Federal, artigo 153, 3º, III; Constituição Federal, artigo 155, 2.º, X; 3 Ano de Quanto a ser uma cláusula pétrea há discussões doutrinárias. Para a professora Regina Helena Costa todas as espécies de imunidade são cláusulas pétreas, vez que figuram dentro da seção das limitações ao poder de tributar e, portanto, figura como uma garantia fundamental dos contribuintes.

4 Constituição Federal, artigo 149, 2º, I; Código Tributário Nacional, artigo 14; Lei 9.532/97, artigo 12. Jurisprudência STF, SÚMULA 724, de 26/11/2003 Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, vi, "c", da constituição, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades essenciais de tais entidades STF, RE , 16/12/2010, REPERCUSSÃO GERAL MÉRITO - EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. IMUNIDADE TRIBUTÁRIA RECÍPROCA. SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. SERVIÇOS DE SAÚDE. 1. A saúde é direito fundamental de todos e dever do Estado (arts. 6º e 196 da Constituição Federal). Dever que é cumprido por meio de ações e serviços que, em face de sua prestação pelo Estado mesmo, se definem como de natureza pública (art. 197 da Lei das leis). 2. A prestação de ações e serviços de saúde por sociedades de economia mista corresponde à própria atuação do Estado, desde que a empresa estatal não tenha por finalidade a obtenção de lucro. 3. As sociedades de economia mista prestadoras de ações e serviços de saúde, cujo capital social seja majoritariamente estatal, gozam da imunidade tributária prevista na alínea a do inciso VI do art. 150 da Constituição Federal. 3. Recurso extraordinário a que se dá provimento, com repercussão geral. STF, RE SP EMENTA - SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. EXPLORAÇÃO DE SERVIÇOS DE ADMINISTRAÇÃO PORTUÁRIA. CONTROLE ACIONÁRIO MAJORITÁRIO DA UNIÃO. AUSÊNCIA DE INTUITO LUCRATIVO. FALTA DE RISCO AO EQUILÍBRIO CONCORRENCIAL E À LIVRE-INICIATIVA. Segundo se depreende dos autos, a Codesp é instrumentalidade estatal, pois: Em uma série de precedentes, esta Corte reconheceu que a exploração dos portos marítimos, fluviais e lacustres caracteriza-se como serviço público. O controle acionário da Codesp pertence em sua quase totalidade à União (99,97%). Falta da indicação de que a atividade da pessoa jurídica satisfaça primordialmente interesse de acúmulo patrimonial público ou privado. Não há indicação de risco de quebra do equilíbrio concorrencial ou de livre-iniciativa, eis que ausente

5 comprovação de que a Codesp concorra com outras entidades no campo de sua atuação. A imunidade tributária recíproca se aplica à propriedade, bens e serviços utilizados na satisfação dos objetivos institucionais imanentes do ente federado, cuja tributação poderia colocar em risco a respectiva autonomia política. Em consequência, é incorreto ler a cláusula de imunização de modo a reduzi-la a mero instrumento destinado a dar ao ente federado condições de contratar em circunstâncias mais vantajosas, independentemente do contexto. Atividades de exploração econômica, destinadas primordialmente a aumentar o patrimônio do Estado ou de particulares, devem ser submetidas à tributação, por apresentarem-se como manifestações de riqueza e deixarem a salvo a autonomia política. A desoneração não deve ter como efeito colateral relevante a quebra dos princípios da livre-concorrência e do exercício de atividade profissional ou econômica lícita. Em princípio, o sucesso ou a desventura empresarial devem pautar-se por virtudes e vícios próprios do mercado e da administração, sem que a intervenção do Estado seja favor preponderante. STF, ADPF n. 46: ratificou a validade da Lei 6.538/78, confirmando o monopólio dos Correios para entrega das cartas pessoais e comerciais, cartões postais e correspondências STF, RE : As empresas públicas prestadoras de serviço público distinguem-se das que exercem atividade econômica. A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos é prestadora de serviço público de prestação obrigatória e exclusiva do Estado, motivo por que está abrangida pela imunidade tributária recíproca: C.F., art. 150, VI, a. STF, AI , 13/04/2011 EMENTA - IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS IMUNIDADE RECÍPROCA ARTIGO 150, INCISO VI, ALÍNEA A, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. A imunidade prevista no artigo 150, inciso VI, alínea a, do Diploma Maior, a impedir a instituição de impostos sobre patrimônio, renda ou serviços de pessoas jurídicas de direito público União, Estados, Distrito Federal e Municípios está umbilicalmente ligado ao contribuinte de direito, não abarcando o contribuinte de fato. STF, ARE AgR, 13/12/2011 EMENTA - 1. A imunidade tributária prevista no art. 150, VI, c, da CF alcança todos os bens das entidades assistenciais de que cuida o referido dispositivo constitucional. 2. Deveras, o acórdão recorrido decidiu em conformidade com o entendimento firmado por esta Suprema Corte, no sentido de se conferir a máxima efetividade ao art. 150,

6 VI, b e c, da CF, revogando a concessão da imunidade tributária ali prevista somente quando há provas de que a utilização dos bens imóveis abrangidos pela imunidade tributária são estranhas àquelas consideradas essenciais para as suas finalidades. IPTU. Imunidade. Decisão administrativa. Entidade de caráter religioso. Reconhecimento da imunidade, com desoneração do IPTU/2009. O imposto predial do exercício anterior (2008), no entanto, continuou a ser cobrado pela Municipalidade, por considerar estarem vagos os lotes na época do fato gerador (janeiro/2008). Comprovação da destinação dos imóveis para os fins essenciais da igreja construção de seu primeiro templo. Inteligência do art. 150, VI e 4º, da CF. Dá-se provimento ao recurso. (...) STF, RE , 21/05/2008 EMENTA - RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. IMUNIDADE TRIBUTÁRIA. IPTU. ARTIGO 150, VI, "B", CB/88. CEMITÉRIO. EXTENSÃO DE ENTIDADE DE CUNHO RELIGIOSO. 1. Os cemitérios que consubstanciam extensões de entidades de cunho religioso estão abrangidos pela garantia contemplada no artigo 150 da Constituição do Brasil. Impossibilidade da incidência de IPTU em relação a eles. 2. A imunidade aos tributos de que gozam os templos de qualquer culto é projetada a partir da interpretação da totalidade que o texto da Constituição é, sobretudo do disposto nos artigos 5º, VI, 19, I e 150, VI, "b". 3. As áreas da incidência e da imunidade tributária são antípodas. Recurso extraordinário provido. STF, RE , 18/10/1985 EMENTA - IMUNIDADE TRIBUTARIA. LIVRO. CONSTITUIÇÃO, ART. 19, INC. III, ALINEA 'D'. Em se tratando de norma constitucional relativa as imunidades tributarias genéricas, admite-se a interpretação ampla, de modo a transparecerem os princípios e postulados nela consagrado. O livro, como objeto da imunidade tributaria, não é apenas o produto acabado, mas o conjunto de serviços que o realiza, desde a redação, até a revisão de obra, sem restrição dos valores que o formam e que a constituição protege. STF, RE AgR, 20/03/2007 EMENTA - AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. COFINS. IMUNIDADE. LIVROS. 1. A imunidade tributária prevista na alínea "d" do inciso VI do artigo 150 da Constituição do Brasil não alcança as contribuições para a seguridade social, não obstante sua natureza tributária, vez que imunidade diz respeito apenas a impostos. Precedentes. 2. Agravo regimental a que se nega provimento. STF, RE , 25/05/2004 EMENTA - CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. IMUNIDADE. ART. 150, VI, "D" DA CF/88. "ÁLBUM DE FIGURINHAS".

7 ADMISSIBILIDADE. 1. A imunidade tributária sobre livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão tem por escopo evitar embaraços ao exercício da liberdade de expressão intelectual, artística, científica e de comunicação, bem como facilitar o acesso da população à cultura, à informação e à educação. 2. O Constituinte, ao instituir esta benesse, não fez ressalvas quanto ao valor artístico ou didático, à relevância das informações divulgadas ou à qualidade cultural de uma publicação. 3. Não cabe ao aplicador da norma constitucional em tela afastar este benefício fiscal instituído para proteger direito tão importante ao exercício da democracia, por força de um juízo subjetivo acerca da qualidade cultural ou do valor pedagógico de uma publicação destinada ao público infanto-juvenil. STF, AI AgR, 06/04/2010 EMENTA - CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. IMUNIDADE. LIVRO, JORNAL, PERIÓDICO E PAPEL DESTINADO A SUA IMPRESSÃO. EXTENSÃO ÀS LISTAS TELEFÔNICAS. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. Segundo orientação do Supremo Tribunal Federal, a imunidade do livro, jornal, período e do papel destinado à sua impressão é aplicável às operações com listas telefônicas. Agravo regimental ao qual se nega provimento. STF, RE AgR, 20/10/2009 EMENTA - AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. IMUNIDADE TRIBUTÁRIA. IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS - ICMS. CREDITAMENTO. INSUMOS UTILIZADOS NA CONFECÇÃO DE JORNAIS, LIVROS E PERIÓDICOS. AGRAVO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. Em se tratando de insumos destinados à impressão de livros, jornais e periódicos, a imunidade tributária abrange, exclusivamente, materiais assimiláveis ao papel. 2. Impossibilidade do reexame de provas: incidência da Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal. STF, RE AgR, 03/05/2011 EMENTA - AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. IMUNIDADE TRIBUTÁRIA DO ART. 150, VI, D, DA CF. ABRANGÊNCIA. IPMF. IMPOSSIBILIDADE. INTERPRETAÇÃO RESTRITIVA. AGRAVO IMPROVIDO. I O Supremo Tribunal Federal possui entendimento no sentido de que a imunidade tributária prevista no art. 150, VI, d, da Constituição Federal deve ser interpretada restritivamente e que seu alcance, tratando-se de insumos destinados à impressão de livros, jornais e periódicos, estende-se, exclusivamente, a materiais que se mostrem assimiláveis ao papel, abrangendo, por consequência, os filmes e papéis fotográficos. Precedentes. II A imunidade prevista no art. 150, VI, d,

8 da Lei Maior não abrange as operações financeiras realizadas pela agravante. III Agravo regimental improvido. STF, RE , 12/06/2001 EMENTA - ICMS. Tinta para impressão de livros, jornais, revistas e periódicos. Não ocorrência de imunidade tributária. Esta Corte já firmou o entendimento (a título exemplificativo, nos RREE , , , , e ) de que apenas os materiais relacionados com o papel - assim, papel fotográfico, inclusive para fotocomposição por laser, filmes fotográficos, sensibilizados, não impressionados, para imagens monocromáticas e papel para telefoto - estão abrangidos pela imunidade tributária prevista no artigo 150, VI, "d", da Constituição. No caso, trata-se de TINTA para impressão de livros, jornais, revistas e periódicos, razão por que o acórdão recorrido, por ter esse insumo como abrangido pela referida imunidade, e, portanto, imune ao ICMS, divergiu da jurisprudência desta Corte. Recurso extraordinário conhecido e provido. STF, RE , 26/04/2011 EMENTA - CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Extraiase da Constituição Federal, em interpretação teleológica e integrativa, a maior concretude possível. IMUNIDADE LIVROS, JORNAIS, PERIÓDICOS E O PAPEL DESTINADO A SUA IMPRESSÃO ARTIGO 150, INCISO VI, ALÍNEA D, DA CARTA DA REPÚBLICA INTELIGÊNCIA. A imunidade tributária relativa a livros, jornais e periódicos é ampla, total, apanhando produto, maquinário e insumos. A referência, no preceito, a papel é exemplificativa e não exaustiva. STF, RE AgR, 07/02/2012 EMENTA - AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. ISS. IMUNIDADE TRIBUTÁRIA. ALÍNEA D DO INCISO VI DO ART. 150 DA CONSTITUIÇÃO REPUBLICANA. DISTRIBUIÇÃO DE PERIÓDICOS, REVISTAS, PUBLICAÇÕES, JORNAIS E LIVROS. NÃO ABRANGÊNCIA. 1. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, que me parece juridicamente correta, é firme no sentido de que a distribuição de periódicos, revistas, publicações, jornais e livros não está abrangida pela imunidade tributária da alínea d do inciso VI do art. 150 do Magno Texto 2. Agravo regimental desprovido. AI AgR, 06/03/2012 EMENTA - AGRAVO REGIMENTAL. TRIBUTÁRIO. IMUNIDADE. LIVRO, JORNAL, PERIÓDICO E O PAPEL DESTINADO À RESPECTIVA IMPRESSÃO. PRETENDIDA EXTENSÃO AOS SERVIÇOS DE COMPOSIÇÃO GRÁFICA E DE IMPRESSÃO POSTOS À DISPOSIÇÃO DO MERCADO CONSUMIDOR. IMPOSSIBILIDADE. ART. 150, VI, D DA CONSTITUIÇÃO. A

9 imunidade tributária prevista no art. 150, VI, d da Constituição não alcança os serviços de composição gráfica ou de impressão onerosos, oferecidos a terceiros interessados. Segundo o quadro fático-jurídico definido nos autos, o material produzido pela agravante é inassimilável aos conceitos constitucionais-tributários de jornal, livro e periódico, porquanto mais se aproximam de material promocional ou de propaganda. Agravo regimental ao qual se nega provimento. STF, RE com REPERCUSSÃO GERAL, 12/08/2010IMUNIDADE EMENTA - CAPACIDADE ATIVA TRIBUTÁRIA. A imunidade encerra exceção constitucional à capacidade ativa tributária, cabendo interpretar os preceitos regedores de forma estrita. IMUNIDADE EXPORTAÇÃO RECEITA LUCRO. A imunidade prevista no inciso I do 2º do artigo 149 da Carta Federal não alcança o lucro das empresas exportadoras. LUCRO CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO EMPRESAS EXPORTADORAS. Incide no lucro das empresas exportadoras a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. Bibliografia indicada SCHOEURI, Luis Eduardo; Direito Tributário, 2ª Ed., São Paulo: Saraiva, SABBAG, Eduardo; Manual de Direito Tributário, 4ª ed., São Paulo: Saraiva, COSTA, Regina Helena. Curso de Direito Tributário Constituição e Código Nacional - Volume 2, São Paulo:2012. Veja na prática Vídeo de Julgamento do Plenário do ST sobre Imunidade recíproca dos Correios. Link direto: Vídeo de Julgamento no Plenário do STF sobre Imunidade da CSLL Exportação. Link direto: Testes _

10 29. Em relação à imunidade tributária, assinale a alternativa CORRETA: a) A imunidade recíproca é exemplo de imunidade condicionada. b) A lei complementar pode prever outras hipóteses de imunidade, além daquelas já previstas na Constituição Federal. c) Em razão da imunidade recíproca, os serviços cartorários, sendo espécie de serviço público, não podem ser tributados. d) As pessoas beneficiadas por imunidades podem ser obrigadas ao cumprimento de obrigações tributárias acessórias. 30. (Prova: FCC 2008 TCE-AL Procurador / Direito Tributário / Imunidades Tributárias) As entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei, conforme a Constituição federal, a) possuem isenção de contribuição para a seguridade social e de imposto incidente sobre a renda. b) são imunes de imposto sobre a circulação de mercadorias e demais impostos incidentes sobre serviços relacionados às finalidades essenciais. c) devem cumprir obrigação tributária principal relativamente a impostos incidentes sobre patrimônio relacionados com as finalidades essenciais. d) são imunes de contribuição para seguridade social e imposto incidente sobre patrimônio, renda e serviços relacionados com as finalidades essenciais. e) são isentos de imposto sobre a renda, patrimônio e serviços relacionados com as finalidades essenciais. 31. (Prova: FCC 2011 NOSSA CAIXA DESENVOLVIMENTO Advogado / Direito Tributário / Imunidades Tributárias) Haverá imunidade tributária para: a) impostos incidentes sobre o patrimônio, renda e serviços de autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, desde que relacionados com suas finalidades essenciais ou delas decorrentes. b) tributos incidentes sobre patrimônio, renda e aos serviços relacionados com exploração de atividades econômicas de empresas públicas e sociedades de economia mista. c) contribuições devidas por pessoas jurídicas de direito público interno, incidentes sobre folha de salários de empregados públicos. d) tributos incidentes sobre patrimônio, renda e serviços das instituições de educação e assistência social, sem fins lucrativos. e) tributos incidentes sobre operações que destinem mercadorias para o exterior e sobre serviços prestados a destinatários no exterior.

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