Políticas, Gestão e Financiamento da C,T&I no Brasil: O Papel das Agências de Fomento
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- Carolina Rios Silveira
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1 Políticas, Gestão e Financiamento da C,T&I no Brasil: O Papel das Agências de Fomento Alexandre Garcia C. da Silva Coordenador Geral dos Programas de Pesquisa em Ciências Exatas FOPROP-SUL, Londrina, 29 de maio de 2014
2 Brasil em 1950 Pouquíssimos cientistas e pesquisadores Falta de ambiente de pesquisa nas universidades Não havia engenheiros ou especialistas em setores básicos da indústria Parque industrial incipiente Ausência de cultura de inovação nas empresas
3 O CNPq Agência do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Em 15 de janeiro de 1951, por meio da Lei nº 1.310, é criado o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CNPq (63 anos de existência) Destinado ao fomento da pesquisa científica e tecnológica e à formação de recursos humanos para a pesquisa no país. ~ 1000 funcionários.
4 O CNPq MISSÃO: Fomentar a Ciência, Tecnologia e Inovação e atuar na formulação de suas políticas, contribuindo para o avanço das fronteiras do conhecimento, o desenvolvimento sustentável e a soberania nacional.
5 Promover e fomentar o desenvolvimento e a manutenção da pesquisa científica e tecnológica e a formação de recursos humanos qualificados para a pesquisa, em todas as áreas do conhecimento; Promover e fomentar a inovação tecnológica; Promover e realizar estudos sobre o desenvolvimento científico e tecnológico; Prestar assistência na compra e importação de equipamentos e insumos para uso em atividades de pesquisa científica e tecnológica, em consonância com a legislação em vigor; Credenciar instituições para, nos termos da legislação pertinente, importar bens com benefícios fiscais destinados a atividades diretamente relacionadas com pesquisa científica e tecnológica. Outras. O CNPq Competências
6 Estrutura Organizacional Conselho Deliberativo Presidência do CNPq DEHS Engenharias, Exatas, Humanas e Sociais DABS Agrárias, Biológicas e Saúde DCOI Cooperação Institucional DGTI Gestão e Tecnologia da Informação
7 Ações em Parcerias com os Estados CNPq Fomento à Inovação PPP PRONEM PPSUS Feiras de Ciências Produtividade Pesq./DT Bolsas de Formação Iniciação, Mestrado e Doutorado Apoio à realização de eventos Científicos - ARC Ciência sem Fronteiras PELD RHAE Pesquisador nas Empresas Bolsas de Fomento Tecnológico PRONEX Edital Universal Olimpíadas Científicas PNPD INCT Cooperação Internacional
8 O CNPq-2013 em Números Orçamento Investido em 2013 (Formação de RH+Fomento): VALOR TOTAL INVESTIDO EM 2013 R$ ,00 Fonte Tesouro/Bolsas e Fomento à Pesquisa: R$ ,00 Fonte FNDCT(Transv/Vert)-Fomento à Pesquisa: R$ ,00 Fonte FNDCT/Ciência sem Fronteiras R$ ,00 Outras Unidades Orçamentárias: R$ ,00 (MS, CAPES, MDA,MDS,SPM,MinC, etc...): Bolsas concedidas Mestrado: Doutorado: Pós-doutorado: IC/IC-Jr: Desenvolvimento Tecnológico, Extensão e Inovação : Bolsas no exterior(95% CsF): Produtividade em Pesquisa (PQ) e Desenv. Tecn. (DT): No. de Editais Lançados: 90 No. Total de Solicitações processadas: Taxa Média de Atendimento nas Chamadas 20% No. de Processos vigentes:
9 s/crh
10 Grandes Avanços da Ciência no Brasil nas últimas décadas Crescimento e desconcentração da C&T no Brasil: Infraestrutura de excelência e recursos humanos qualificados em todas áreas do conhecimento e em todas as regiões do país. A produção científica nacional cresce, há três décadas, mais que a do restante do mundo, atingindo 2,7% da produção de todo conhecimento novo no mundo. Formação de Mestres e Doutores cresce continuamente atingindo cerca de 40 mil mestres e 12 mil doutores em 2010
11 Brasil aumentou sua Produção Científica 2% of global production 0.6% of global production Dados ISI Web of Science cu=brazil AND Document Type=(Article)
12 Produtividade Científica em todas as áreas 2010
13 Aumento do Número de Doutores no Brasil
14 Poderíamos estar melhor? Ciência e Tecnologia poderiam ter sido um motor muito mais decisivo para o desenvolvimento do Brasil. Principais motivos : Comunidade científica relativamente pequena e pouco experiente até a década de 80; A falta de P&D e da cultura da inovação na industria; A falta de continuidade nas políticas de C&T e no financiamento; Pouca interação entre as políticas industrial e de C&T.
15 Baixa Razão Pesquisador/Trabalhador
16 CGEE, 2010
17 Registro de patentes e inovação caminham devagar no Brasil
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19 P&D e riqueza dos países Forte correlação entre o grau de desenvolvimento de um país e seu esforço em C,T&I (investimentos em P&D e dimensão da comunidade de pesquisa); Países com economias desenvolvidas têm forte atividade de P&D&I nas empresas; Alguns países sem tradição em ciência mudaram drasticamente seu padrão de desenvolvimento através de políticas articuladas para indústria e para C,T&I.
20 Correlação entre o grau de desenvolvimento de um país e número de pesquisadores 6,00 Nº pesquisadores por 1000 habitantes 5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 - China India Brasil França Rússia União Européia Espanha Itália Argentina Fonte: OCDE e MCT México PIB per capita (US$ PPP) Japão EUA Reino Unido Canadá Alemanha Ano base: 2007 Países com > 30 M/hab
21 Investimento em P&D (%PIB) 4,00 3,50 3,00 2,50 2,00 1,50 1,00 India Coreia 1990 China Brasil 2000 Política industrial articulada Brasil 2007 com C,T&I É possível um país sem tradição em C&T mudar seu padrão de desenvolvimento? Rússia Coreia 2007 União Européia Itália Espanha Japão França Alemanha Reino Unido Ano base: 2007 Países com > 30 M/hab Canada EUA 0,50 Argentina Coreia 1976 México Fonte: OCDE e MCT 0, PIB per capita (US$ PPP) Exemplo da Coréia do Sul
22
23 23
24 Edital Universal 2014 Lançado em 30/04/2014 Investimento de R$ 200 milhões
25 Programa dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia NOVA CHAMADA PÚBLICA INCT 2014 Duração: 4 anos + 2 anos, mediante avaliação Faixas: (A) até 4 milhões e (B) até 10 milhões Lançamento do Edital: Junho de 2014 Inscrições: 90 dias para apresentação das propostas Julgamento: 180 dias para Avaliação/Negociação Anúncio dos Resultados: Jan/Fev de 2015 Contratações: à partir de Março de 2015
26 Programa dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia NOVA CHAMADA PÚBLICA INCT 2014 FINANCIAMENTO: MCTI/CNPQ/FNDCT: R$ 200 milhões ( : 2015/17) CNPq : R$ 100 milhões (50+50) FNDCT: R$ 100 milhões (50+50) CAPES: R$ 100 milhões (50+50) FAPs (levantamento 2013): R$ 331,7 milhões Outros parceiros: MS, PETROBRAS, BNDES Novos Parceiros: SAC *** Edital prevê período de NEGOCIAÇÃO
27 Programa dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia Participação das FAPS no Novo Edital dos INCTs INCT - TOTAL ITEM AÇÃO APORTE FAP R$ Programa INCT - Edital ARAUCARIA FAPEAM FAPEG FAPERGS FAPESC FAPITEC FAPESB FAPEMIG FAPERJ FAPES FUNDECT FAPDF FAPESP TOTAL , , , , , , , , , , , , , ,00
28 Editais em Parceria CHAMADA CNPq/SPM-PR/SUDECO Nº 33/2012 CNPq/MDS-SESAN N º 027/2012: CNPq/MPA - N º 42/2012 MCTI/MEC/MAPA/CNPq Nº 46/2012 CNPq/MDA-INCRA Nº 26/2012 MCTI/CNPq/SPM-PR/MDA Nº 32/2012 MCTI/CNPq/MS-SCTIE-Decit Nº 40/2012 MCTI/CNPq/MS- SCTIE- Decit Nº 10/ Pesquisa em Saúde Bucal CNPq/ANVISA N º 23/2012 MCTI/CNPq/MCIDADES Nº 11/2012 OBJETO Extensão inovadora voltada à qualificação profissional de mulheres em Demanda Bruta No. de R$ Propostas (milhões) Projetos Aprovados No. de R$ Propostas (milhões) situação de vulnerabilidade social ou de baixa renda 21 2,7 8 1,0 Pesquisas em Educação Alimentar e Nutricional,, contemplando a indissociabilidade entre a produção, abastecimento e consumo na promoção de alimentação adequada e saudável. P,D&I em: Linha I Pesca; Linha II Aquicultura; Linha III ,3 32 2,7 Processamento e Sanidade Aquícola e Pesqueira ,3 66 9,8 P,D&I em Linha I - Núcleos de Estudo em Agroecologia e Produção Orgânica (NEA); Linha II - Centros Vocacionais Tecnológicos por Unidade da Federação; Linha III - Centros Vocacionais Tecnológicos por BIOMA P,D&I em tecnologias apropriadas ao desenvolvimento dos 58 9,6 22 3,7 assentamentos do Plano Nacional de Reforma Agrária - PNRA, , ,5 produção de pesquisas e estudos relacionados aos temas relações de gênero, mulheres e feminismos, , ,0 P,D&I em doenças negligenciadas: avanço do conhecimento, a geração de produtos, a formulação, implementação e avaliação de ações públicas , ,0 P,D&I para o fortalecimento da capacidade nacional de pesquisa em Saúde Bucal e para o avanço da Política Nacional de Saúde Bucal ,9 29 2,0 P,D&I em em Vigilância Sanitária: Políticas, organização e gestão do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e Objetos de intervenção. 92 9,5 17 1,5 P,D&I na avaliação e o aprimoramento do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV) e do eixo de Urbanização de Assentamentos Precários do Programa de Aceleração do Crescimento ,8 38 5,0 TOTAL , ,1
29 O Futuro da Ciência Brasileira Qualidade, impacto, relevância Maior atenção aos grandes desafios nacionais Internacionalização Inovação e Patentes Apoio aos Jovens Pesquisadores Melhor aproveitamento dos investimentos em infraestrutura para pesquisas Pessoal qualificado para a inovação nas empresas Estimular o investimento em inovação pelas empresas Percepção da sociedade sobre o valor e importância da Ciência Atração de talentos para a ciência Educação Básica
30 A CIÊNCIA BRASILEIRA É FORTEMENTE MOLDADA PELAS POLÍTICAS DE AVALIAÇÃO DO CNPq, DA CAPES E DAS AGÊNCIAS DE FOMENTO ESTADUAIS
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32 Obrigado! Alexandre Garcia C. da Silva Coordenação Geral dos Programas de Pesquisa em Ciências Exatas
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