LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA"

Transcrição

1 AULA 6 PG 1

2 Este material é parte integrante da disciplina Linguagem e Argumentação Jurídica oferecido pela UNINOVE. O acesso às atividades, as leituras interativas, os exercícios, chats, fóruns de discussão e a comunicação com o professor devem ser feitos diretamente no ambiente de aprendizagem on line. AULA 6 PG 2

3 Sumário AULA 06 A FALÁCIA COMO UM MECANISMO ARGUMENTATIVO...4 Falácia por generalização...4 Falácia por falsa analogia...5 Falácia por erro de acidente...5 Falácia por ataque pessoal...5 Falácia da misericórdia...6 Falácia da petição de princípio...7 BIBLIOGRAFIA...8 AULA 6 PG 3

4 AULA 06 A FALÁCIA COMO UM MECANISMO ARGUMENTATIVO Nesta aula, você aprenderá o que é uma falácia como um mecanismo argumentativo, que tem por finalidade levar o adversário ao erro. Veremos que não é uma prática recomendável, na medida em que, se propositada, demonstra ou pode demonstrar desonestidade e má fé de quem a utiliza. Além disso, você aprenderá quais são as modalidades ou os tipos de falácias e como combatê las. Na aula passada, depois de examinarmos os passos para a produção de um texto argumentativo, vimos os vários tipos de argumentos, isto é, as várias formas pelas quais podemos apresentar as razões de acolhimento da tese que demonstramos. Já sabemos que argumentar consiste em expor as razões que dão sustentação a uma tese e que a argumentação, em última análise, tem por finalidade convencer e persuadir o juiz, o promotor, o delegado e, até mesmo, o outro advogado. Isso quando não buscamos convencer a parte contrária a entabular um acordo, por exemplo, com vistas a alcançar o fim de um conflito ou de uma negociação. Acesse a plataforma e ouça o áudio sobre esse assunto. Se preferir você pode baixá lo para ouvir onde desejar. Vamos ver a seguir alguns tipos de falácias, indicando como elas são construídas, a fim de que você nos seus arrazoados as evite e ao percebê las possa rebatê las: Falácia por generalização A falácia por generalização consiste em apontar as propriedades da parte para justificar a propriedade do todo. Tome como exemplo as constantes afirmações que ouvimos de que todas as mulheres são emotivas. AULA 6 PG 4

5 Falácia por falsa analogia É ainda um exemplo de falácia por indução, aquele argumento construído pela falsa analogia. Já aprendemos que analogia, como método de supressão de lacuna da lei, consiste em comparar duas situações de fato assemelhadas nos seus aspectos particulares dando a elas a mesma solução. Pois bem, tratando se de falácia por indução, esse raciocínio é imperfeito porque ao considerar apenas aspectos particulares conclui se por uma tese geral. Acesse a plataforma e ouça o áudio sobre esse assunto. Se preferir você pode baixá lo para ouvir onde desejar. Falácia por erro de acidente Também é um modo de argumentar por indução. Esse argumento toma um elemento circunstancial ou acidental um elemento necessário. Para compreender esse tipo de falácia, você precisa ter em mente o significado das expressões acidental e necessário. Você já ouviu uma falácia por erro de acidente muitas vezes. É, por exemplo, o que se afirma de políticos. Todos os políticos são desonestos. Essa afirmação, possivelmente, decorre ou decorreu do fato de um certo e determinado político ter se envolvido em algum escândalo financeiro. Pensemos em outra: Todo jogador de futebol vem das camadas sociais mais desprovidas de recursos. Esse argumento decorre do fato de algum jogador ou alguns jogadores de futebol bem conhecidos, de fato, terem saído das camadas sociais menos privilegiadas. Falácia por ataque pessoal Já discutimos essa figura em aula anterior quando discutimos o argumento ad hominem em suas duas classificações. Naquela oportunidade, dissemos que uma delas não era propriamente um argumento, mas uma falácia. AULA 6 PG 5

6 A falácia por ataque pessoal ocorre no momento em que se empregam ofensas ao adversário. Em recente debate político, um dos candidatos, esquivando se de responder às perguntas que lhe foram endereçadas, voltou se para o adversário referindo se às relações pessoais dele com outros políticos. É preciso tomar cuidado com esse tipo de falácia, na medida em que ela pode não ser uma falácia, mas sim um argumento, como ocorre, por exemplo, quando a pessoa é notoriamente conhecida por seu passado. É o caso de alguém que já foi processado várias vezes por crime de perjúrio e foi condenado em todos eles. A probabilidade dessa pessoa mentir em juízo novamente, caso seja arrolada como testemunha, permite que sua condição pessoal seja usada como argumento. Aqui não se trata de falácia ou de argumento ad hominem ofensivo ou abusivo. Falácia da misericórdia É o argumento que se volta para a emoção, para piedade e misericórdia. A sua finalidade é obter adesão à tese, não pelas razões alinhavadas e pelos argumentos construídos, mas pelo despertar de sentimentos piedosos. Temos como exemplo de falácia da misericórdia, o discurso daquele aluno que é sempre vítima das circunstâncias. Para justificar que não estudou convenientemente para a prova, passa a dizer que mora muito longe, que gasta várias horas no transporte, que trabalha durante todo o dia, que não pode ser reprovado, porque já tem outras reprovações anteriores, buscando com isso despertar piedade do professor. Outro exemplo? O advogado de defesa que, não podendo deixar de se curvar às provas de que o cliente é culpado pelo crime que cometeu, invoca a piedade do juiz dizendo que o réu é pobre, que perderá o emprego se for para a cadeia, que os muitos filhos menores ficarão à míngua, a fim de que seu cliente obtenha uma pena menor. Com a falácia de misericórdia, não se convence, se comove! AULA 6 PG 6

7 Falácia da petição de princípio É o desenvolvimento de raciocínio circular, em que o argumento e a conclusão se confundem, ou seja, a conclusão é o próprio argumento. É o que acontece quando alguém diz que o vidro está quebrado porque alguém o quebrou. Dizer que alguém quebrou o vidro para explicar que ele está quebrado é inútil. Esse tipo de falácia também é denominado de tautologia porque consiste em repetir a mesma ideia de forma diferente, querendo emprestar a ela a natureza de explicação ou de falácia da petição de princípio, em que se toma por demonstrado o que ainda precisa de prova, ou seja, toma se a conclusão como prova dela mesma. AULA 6 PG 7

8 BIBLIOGRAFIA Rodriguez, Victor Gabriel. Argumentação jurídica: Técnicas de persuasão e lógica informal. São Paulo: Martins Fontes, 2005, p Garcia, Othon Moacir. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1996, p AULA 6 PG 8

LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA

LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA AULA 7 PG 1 Este material é parte integrante da disciplina Linguagem e Argumentação Jurídica oferecido pela UNINOVE. O acesso às atividades, as leituras interativas, os exercícios, chats, fóruns de discussão

Leia mais

LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA

LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA AULA 4 PG 1 Este material é parte integrante da disciplina Linguagem e Argumentação Jurídica oferecido pela UNINOVE. O acesso às atividades, as leituras interativas, os exercícios, chats, fóruns de discussão

Leia mais

LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA

LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA AULA 8 PG 1 Este material é parte integrante da disciplina Linguagem e Argumentação Jurídica oferecido pela UNINOVE. O acesso às atividades, as leituras interativas, os exercícios, chats, fóruns de discussão

Leia mais

LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA

LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA AULA 5 PG 1 Este material é parte integrante da disciplina Linguagem e Argumentação Jurídica oferecido pela UNINOVE. O acesso às atividades, as leituras interativas, os exercícios, chats, fóruns de discussão

Leia mais

Observações: este material não substitui as publicações na plataforma. Não contem anexos.

Observações: este material não substitui as publicações na plataforma. Não contem anexos. Observações: este material não substitui as publicações na plataforma. Não contem anexos. Sumário... 1 Introdução... 2 Modalidades da língua... 5 Qualidade da linguagem... 8 Introdução... 11 Introdução...

Leia mais

LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA

LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA AULA 2 PG 1 Este material é parte integrante da disciplina Linguagem e Argumentação Jurídica oferecido pela UNINOVE. O acesso às atividades, as leituras interativas, os exercícios, chats, fóruns de discussão

Leia mais

LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA

LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA AULA 3 PG 1 Este material é parte integrante da disciplina Linguagem e Argumentação Jurídica oferecido pela UNINOVE. O acesso às atividades, as leituras interativas, os exercícios, chats, fóruns de discussão

Leia mais

LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA

LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA AULA 9 PG 1 Este material é parte integrante da disciplina Linguagem e Argumentação Jurídica oferecido pela UNINOVE. O acesso às atividades, as leituras interativas, os exercícios, chats, fóruns de discussão

Leia mais

LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA

LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA AULA 10 PG 1 Este material é parte integrante da disciplina Linguagem e Argumentação Jurídica oferecido pela UNINOVE. O acesso às atividades, as leituras interativas, os exercícios, chats, fóruns de discussão

Leia mais

LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA

LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA AULA 1 PG 1 Este material é parte integrante da disciplina Linguagem e Argumentação Jurídica oferecido pela UNINOVE. O acesso às atividades, as leituras interativas, os exercícios, chats, fóruns de discussão

Leia mais

Lógica Proposicional. 1- O que é o Modus Ponens?

Lógica Proposicional. 1- O que é o Modus Ponens? 1- O que é o Modus Ponens? Lógica Proposicional R: é uma forma de inferência válida a partir de duas premissas, na qual se se afirma o antecedente do condicional da 1ª premissa, pode-se concluir o seu

Leia mais

LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA

LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA AULA 17 PG 1 Este material é parte integrante da disciplina Linguagem e Argumentação Jurídica oferecido pela UNINOVE. O acesso às atividades, as leituras interativas, os exercícios, chats, fóruns de discussão

Leia mais

LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA

LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA AULA 19 PG 1 Este material é parte integrante da disciplina Linguagem e Argumentação Jurídica oferecido pela UNINOVE. O acesso às atividades, as leituras interativas, os exercícios, chats, fóruns de discussão

Leia mais

Filosofia (aula 10) Dimmy Chaar Prof. de Filosofia. SAE

Filosofia (aula 10) Dimmy Chaar Prof. de Filosofia. SAE Filosofia (aula 10) Prof. de Filosofia SAE leodcc@hotmail.com Lógica Tipos de Argumentação Dedução parte-se do Universal para o Particular Tipos de Argumentação Dedução parte-se do Universal para o Particular;

Leia mais

III. RACIONALIDADE ARGUMEN NTATIVA E FILOSOFIA

III. RACIONALIDADE ARGUMEN NTATIVA E FILOSOFIA III. RACIONALIDADE ARGUMEN NTATIVA E FILOSOFIA 1. Argumentação e Lóg gica Formal 1.1. Distinção validade - verdade 1.2. Formas de Inferên ncia Válida. 1.3. Principais Falácias A Lógica: objecto de estudo

Leia mais

Projeto Testes Intermédios 2011/2012

Projeto Testes Intermédios 2011/2012 Projeto Testes Intermédios 2011/2012 Secundário FILOSOFIA INFORMAÇÃO N.º 2 Ano de escolaridade 11.º ano Data 20 de abril de 2012 OBJETO DE AVALIAÇÃO O teste intermédio de Filosofia tem por referência o

Leia mais

REDAÇÃO. Professora Rosane Reis MÓDULO 15 MÉTODOS DE RACIOCÍNIO

REDAÇÃO. Professora Rosane Reis MÓDULO 15 MÉTODOS DE RACIOCÍNIO REDAÇÃO Professora Rosane Reis MÓDULO 15 MÉTODOS DE RACIOCÍNIO SILOGISMO O silogismo - raciocínio dedutivo; argumentação que leva o interlocutor a uma inferência por meio de dois termos antecedentes que

Leia mais

LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA

LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA AULA 20 PG 1 Este material é parte integrante da disciplina Linguagem e Argumentação Jurídica oferecido pela UNINOVE. O acesso às atividades, as leituras interativas, os exercícios, chats, fóruns de discussão

Leia mais

LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA

LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA AULA 12 PG 1 Este material é parte integrante da disciplina Linguagem e Argumentação Jurídica oferecido pela UNINOVE. O acesso às atividades, as leituras interativas, os exercícios, chats, fóruns de discussão

Leia mais

INFORMAÇÃO-PROVA PROVA DE AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E CAPACIDADES Componente Específica Filosofia. Código da Prova /2015

INFORMAÇÃO-PROVA PROVA DE AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E CAPACIDADES Componente Específica Filosofia. Código da Prova /2015 INFORMAÇÃO-PROVA PROVA DE AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E CAPACIDADES Componente Específica Filosofia Código da Prova 6100 2014/2015 O presente documento divulga informação relativa à Prova de Avaliação de

Leia mais

Escola Secundária de Amora Ano Lectivo de 2014/2015 Disciplina: Filosofia 11º Ano Ensino Regular (Diurno) Planificação de Médio e Longo Prazo

Escola Secundária de Amora Ano Lectivo de 2014/2015 Disciplina: Filosofia 11º Ano Ensino Regular (Diurno) Planificação de Médio e Longo Prazo Escola Secundária de Amora Ano Lectivo de 2014/2015 Disciplina: Filosofia 11º Ano Ensino Regular (Diurno) Planificação de Médio e Longo Prazo Problemas filosóficos Conteúdos Conceitos fundamentais Objectivos

Leia mais

O modo de organização do discurso argumentativo

O modo de organização do discurso argumentativo O modo de organização do discurso argumentativo Texto dissertativo e texto argumentativo Dissertativo discurso explicativo. O objetivo é explicar. Argumentativo visa persuadir ou convencer um auditório

Leia mais

COESÃO REFERENCIAL E SEQUENCIAL LEITURA E ARGUMENTAÇÃO TEXTO ARGUMENTATIVO

COESÃO REFERENCIAL E SEQUENCIAL LEITURA E ARGUMENTAÇÃO TEXTO ARGUMENTATIVO AULA 4 COESÃO REFERENCIAL E SEQUENCIAL LEITURA E ARGUMENTAÇÃO TEXTO ARGUMENTATIVO Profa. Dra. Vera Vasilévski Comunicação Oral e Escrita UTFPR/Santa Helena Atividades da aula 3 Comente as afirmações a

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA DA AMADORA CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA DE FILOSOFIAS 10º ANO CURSOS CIENTÍFICO-HUMANÍSTICOS

ESCOLA SECUNDÁRIA DA AMADORA CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA DE FILOSOFIAS 10º ANO CURSOS CIENTÍFICO-HUMANÍSTICOS I Abordagem introdutória à filosofia e ao filosofar II Racionalidade Argumentativa e a dimensão discursiva do trabalho filosófico Caracterizar a filosofia como uma atividade conceptual crítica. Clarificar

Leia mais

LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA

LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA AULA 13 PG 1 Este material é parte integrante da disciplina Linguagem e Argumentação Jurídica oferecido pela UNINOVE. O acesso às atividades, as leituras interativas, os exercícios, chats, fóruns de discussão

Leia mais

LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA

LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA AULA 18 PG 1 Este material é parte integrante da disciplina Linguagem e Argumentação Jurídica oferecido pela UNINOVE. O acesso às atividades, as leituras interativas, os exercícios, chats, fóruns de discussão

Leia mais

ÍNDICE. Bibliografia CRES-FIL11 Ideias de Ler

ÍNDICE. Bibliografia CRES-FIL11 Ideias de Ler ÍNDICE 1. Introdução... 5 2. Competências essenciais do aluno... 6 3. Como ler um texto... 7 4. Como ler uma pergunta... 8 5. Como fazer um trabalho... 9 6. Conteúdos/Temas 11.º Ano... 11 III Racionalidade

Leia mais

LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA

LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA AULA 15 PG 1 Este material é parte integrante da disciplina Linguagem e Argumentação Jurídica oferecido pela UNINOVE. O acesso às atividades, as leituras interativas, os exercícios, chats, fóruns de discussão

Leia mais

Raciocínio Lógico Analítico

Raciocínio Lógico Analítico Raciocínio Lógico Analítico Este artigo trata do assunto Raciocínio Analítico, também conhecido por lógica informal, argumentos, dedução, indução, falácias e argumentos apelativos. Raciocínio Analítico

Leia mais

ESTRATÉGIAS ARGUMENTATIVAS (PÁGINA 110 E SEGTS PLT)

ESTRATÉGIAS ARGUMENTATIVAS (PÁGINA 110 E SEGTS PLT) ESTRATÉGIAS ARGUMENTATIVAS (PÁGINA 110 E SEGTS PLT) DEMONSTRAÇÃO O raciocínio demonstrativo não comporta dúvidas, o que implica conclusões certas e inequívocas, tal qual uma expressão matemática. É valido

Leia mais

INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS FALÁCIAS ARGUMENTATIVAS (PARTE I)

INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS FALÁCIAS ARGUMENTATIVAS (PARTE I) INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS FALÁCIAS ARGUMENTATIVAS (PARTE I) Todo texto argumentativo tem como objetivo convencer o leitor. E, para isso, existem várias estratégias argumentativas (exemplos, testemunhos autorizados,

Leia mais

INFORMAÇÃO TESTE INTERMÉDIO INTERNO. DISCIPLINA - FILOSOFIA/11º Ano de Escolaridade. Ano Letivo 2016/2017

INFORMAÇÃO TESTE INTERMÉDIO INTERNO. DISCIPLINA - FILOSOFIA/11º Ano de Escolaridade. Ano Letivo 2016/2017 INFORMAÇÃO TESTE INTERMÉDIO INTERNO DISCIPLINA - FILOSOFIA/11º Ano de Escolaridade Ano Letivo 2016/2017 O presente documento divulga informação relativa ao Teste Intermédio Interno da disciplina de Filosofia

Leia mais

POR QUE ENSINAR GRAMÁTICA

POR QUE ENSINAR GRAMÁTICA POR QUE ENSINAR GRAMÁTICA José Fernandes Vilela (UFMG) Quando se indaga por que ensinar teoria gramatical, está-se, na verdade, indagando para que ensiná-la. Ou seja, estão-se buscando, em linguagem pedagógica,

Leia mais

Parece ter premissas verdadeiras mas não tem. Parece ter premissas mais plausíveis do que a conclusão mas não tem.

Parece ter premissas verdadeiras mas não tem. Parece ter premissas mais plausíveis do que a conclusão mas não tem. Uma falácia é um argumento que parece cogente mas não é. Pode ser falacioso por três razões: Parece válido mas não é. Parece ter premissas verdadeiras mas não tem. Parece ter premissas mais plausíveis

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS Nº1 DE GONDOMAR ANO LETIVO de 2014 / 2015

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS Nº1 DE GONDOMAR ANO LETIVO de 2014 / 2015 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS Nº1 DE GONDOMAR ANO LETIVO de 2014 / 2015 PLANIFICAÇÃO de Filosofia 11º ANO Gestão Temporal do Programa UNIDADE CONTEÚDO TEMPOS unidade CONTEÚDO LETIVOS TEMPOS LETIVOS Racionalidade

Leia mais

RACIOCÍNIO LÓGICO

RACIOCÍNIO LÓGICO RACIOCÍNIO LÓGICO 01. Três crianças Astolfo, Belarmino e Cleosvaldo brincavam, cada qual com um único tipo de brinquedo. Considere ainda as seguintes informações: - Os brinquedos são: Falcon, Playmobil

Leia mais

Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado Sede na Escola Secundária/3 José Cardoso Pires Santo António dos Cavaleiros

Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado Sede na Escola Secundária/3 José Cardoso Pires Santo António dos Cavaleiros Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado Sede na Escola Secundária/3 José Cardoso Pires Santo António dos Cavaleiros CURSO CIENTÍFICO-HUMANÍSTICO SECUNDÁRIO Planificação Anual 2012-2013 FILOSOFIA

Leia mais

Lógica informal. Vivemos numa sociedade na qual a informação e a comunicação têm um lugar central

Lógica informal. Vivemos numa sociedade na qual a informação e a comunicação têm um lugar central Lógica informal Vivemos numa sociedade na qual a informação e a comunicação têm um lugar central O objetivo de muitos dos atos comunicativos é convencer e sermos convencidos pelos outros acerca de determinadas

Leia mais

FALÁCIAS Sobre como não argumentar. Julian Dutra Filosofia 2017

FALÁCIAS Sobre como não argumentar. Julian Dutra Filosofia 2017 FALÁCIAS Sobre como não argumentar. Julian Dutra Filosofia 2017 O QUE SÃO AS FALÁCIAS? FALÁCIAS são formas de raciocínio que são incorretas do ponto de vista lógico. Com frequência, porém, as falácias

Leia mais

LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA

LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA AULA 14 PG 1 Este material é parte integrante da disciplina Linguagem e Argumentação Jurídica oferecido pela UNINOVE. O acesso às atividades, as leituras interativas, os exercícios, chats, fóruns de discussão

Leia mais

O presente documento divulga informação relativa à prova de exame a nível de escola da disciplina de Filosofia, a realizar em 2017, nomeadamente:

O presente documento divulga informação relativa à prova de exame a nível de escola da disciplina de Filosofia, a realizar em 2017, nomeadamente: Informação - Prova de Exame a Nível de Escola Filosofia (de acordo com Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, retificado pela Declaração de Retificação n.º 10/2008, de 7 de março, alterado pela Lei n.º

Leia mais

Argumentação, Demonstração e Retórica

Argumentação, Demonstração e Retórica Argumentação, Demonstração e Retórica Exemplo de demonstração Exemplo de argumentação Axioma da Inversão: (Va) (Eb) ( a + b = 0 ) Definição de Zero: ( Vy) ( 0 + y = y ) Teorema da Univocidade do Inverso

Leia mais

Informação PROVA de exame a nível de escola Filosofia 2019 Prova 225 Prova escrita 11º ano de escolaridade

Informação PROVA de exame a nível de escola Filosofia 2019 Prova 225 Prova escrita 11º ano de escolaridade Informação PROVA de exame a nível de escola Filosofia 2019 Prova 225 Prova escrita 11º ano de escolaridade (Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho) O presente documento divulga informação relativa à prova

Leia mais

Plano da aula. Argumentação e teorização O que é teoria? Procedimentos e métodos. Projeto Experimental I PP Milton N.

Plano da aula. Argumentação e teorização O que é teoria? Procedimentos e métodos. Projeto Experimental I PP Milton N. Aula 8/9 Teorizar Plano da aula Argumentação e teorização O que é teoria? Procedimentos e métodos Fontes consultadas RICHARDS Jr., W. D. The Zen of empirical research. Vancouver: Empirical Press, 2002.

Leia mais

Artigo de opinião expressar o ponto de vista ou opinião

Artigo de opinião expressar o ponto de vista ou opinião Gênero Textual: Artigo de opinião Texto argumentativo que visa expressar o ponto de vista ou opinião do autor sobre determinado assunto e convencer o leitor da pertinência dessa opinião. Artigo de opinião

Leia mais

ESTUDOS DE LINGUAGEM I Período 1º Semestre. Eixo de Formação Eixo de Formação Fundamental

ESTUDOS DE LINGUAGEM I Período 1º Semestre. Eixo de Formação Eixo de Formação Fundamental Disciplina Curso Graduação DE GRADUACÃO Curso Semestral ESTUDOS DE LINGUAGEM I Período 1º Semestre Eixo de Formação Eixo de Formação Fundamental Turma (s) A, B e D Código 136 Carga Horária 48 horas-aula

Leia mais

O objectivo da argumentação é estudar as estratégias capazes de tornar os argumentos convincentes.

O objectivo da argumentação é estudar as estratégias capazes de tornar os argumentos convincentes. Francisco Cubal Chama-se argumentação à actividade social, intelectual e discursiva que, utilizando um conjunto de razões bem fundamentadas (argumentos), visa justificar ou refutar uma opinião e obter

Leia mais

Sumário PARA QUEM É ESTE LIVRO? 9 PREFÁCIO 11

Sumário PARA QUEM É ESTE LIVRO? 9 PREFÁCIO 11 Sumário PARA QUEM É ESTE LIVRO? 9 PREFÁCIO 11 FALÁCIAS LÓGICAS 14 ARGUMENTO A PARTIR DAS CONSEQUÊNCIAS 16 FALÁCIA DO ESPANTALHO 18 APELO A UMA AUTORIDADE IRRELEVANTE 20 EQUÍVOCO 22 FALSO DILEMA 24 CAUSA

Leia mais

P L AN I F I C AÇ Ã O AN U AL

P L AN I F I C AÇ Ã O AN U AL P L AN I F I C AÇ Ã O AN U AL DEPARTAMENTO: CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS ÁREA DISCIPLINAR: 410 FILOSOFIA DISCIPLINA: FILOSOFIA NÍVEL DE ENSINO: Secundário CURSO: Todos ANO: 11º - ANO LETIVO: 2018/19 MANUAL:

Leia mais

P L AN I F I C AÇ Ã O AN U AL

P L AN I F I C AÇ Ã O AN U AL P L AN I F I C AÇ Ã O AN U AL DEPARTAMENTO: CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS ÁREA DISCIPLINAR: FILOSOFIA DISCIPLINA: FILOSOFIA CURSO: CURSOS CIENTÍFICO-HUMANÍSTICOS ANO: 11º - ANO LETIVO: 2017/2018 MANUAL: FILOSOFIA

Leia mais

significados que pretende comunicar em um determinado contexto sócio-cultural. A Linguística Sistêmico-Funcional (LSF) leva em consideração que as

significados que pretende comunicar em um determinado contexto sócio-cultural. A Linguística Sistêmico-Funcional (LSF) leva em consideração que as 1 Introdução No nosso dia-a-dia, estamos a todo momento emitindo opiniões, defendendo ideias. Opinamos em casa, no trabalho, na escola, na rua, em todos os lugares. Opinar, argumentar, persuadir o outro

Leia mais

Planificação Anual Filosofia 11º Ano de Escolaridade. Ano letivo 2014/2015. Prof. João Manuel Amaral da Silva

Planificação Anual Filosofia 11º Ano de Escolaridade. Ano letivo 2014/2015. Prof. João Manuel Amaral da Silva Governo dos Açores Escola Básica e Secundária Velas Planificação Anual Filosofia 11º Ano Escolarida Ano letivo 2014/2015 Prof. João Manuel Amaral da Silva Primeiro Período Temas/Conteúdos Percurso Aprendizagens

Leia mais

ANEXO 1. Metas para um Currículo de Pensamento Crítico. (Taxonomia de Ennis)

ANEXO 1. Metas para um Currículo de Pensamento Crítico. (Taxonomia de Ennis) ANEXO 1 Metas para um Currículo de Pensamento Crítico (Taxonomia de Ennis) 245 METAS PARA UM CURRÍCULO DE PENSAMENTO CRÍTICO I Definição operacional: O Pensamento Crítico é uma forma de pensar reflexiva

Leia mais

ESTUDOS DE LINGUAGEM I Período 1º Semestre. Eixo de Formação Eixo de Formação Fundamental

ESTUDOS DE LINGUAGEM I Período 1º Semestre. Eixo de Formação Eixo de Formação Fundamental Página 1 de 6 Disciplina Curso Graduação DE GRADUACÃO Curso Semestral ESTUDOS DE LINGUAGEM I Período 1º Semestre Eixo de Formação Eixo de Formação Fundamental Turma (s) A, B e D Código 136 Carga Horária

Leia mais

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Ensino Secundário - Cursos Científico / Humanísticos

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Ensino Secundário - Cursos Científico / Humanísticos CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Ensino Secundário - Cursos Científico / Humanísticos DISCIPLINA: Filosofia ANO: 10º Dimensões Domínios/temas Descritores de desempenho Descritores do Perfil dos Alunos 1 Ponderação

Leia mais

O USO DA ARGUMENTAÇÃO PARA A FORMAÇÃO DO FUTURO OPERADOR DO DIREITO

O USO DA ARGUMENTAÇÃO PARA A FORMAÇÃO DO FUTURO OPERADOR DO DIREITO O USO DA ARGUMENTAÇÃO PARA A FORMAÇÃO DO FUTURO OPERADOR DO DIREITO Elisa Miriam Vieira de Jesus (elisa.miriam@hotmail.com) Aluna de Graduação do Curso de Direito Josevi Filho da Silva Freitas (josevifreitas@hotmail.com)

Leia mais

TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO. Professor Marlos Pires Gonçalves

TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO. Professor Marlos Pires Gonçalves TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO 1 DISSERTAR é um ato que desenvolvemos todos os dias, quando: procuramos justificativas: para a elevação dos preços; para o aumento da violência; para os descasos com a

Leia mais

Gabinete do Procurador-Geral. Como tomamos as decisões de proceder à acusaçãokarnego

Gabinete do Procurador-Geral. Como tomamos as decisões de proceder à acusaçãokarnego Como tomamos as decisões de proceder à acusaçãokarnego 1 Acerca deste folheto Este folheto explica de que forma o Gabinete do Procurador-Geral (PG) toma decisões sobre a acusação. A decisão de proceder

Leia mais

ESTUDOS DE LINGUAGEM I Período 1º Semestre. Eixo de Formação Eixo de Formação Fundamental

ESTUDOS DE LINGUAGEM I Período 1º Semestre. Eixo de Formação Eixo de Formação Fundamental Página 1 de 6 Disciplina Curso Graduação DE GRADUACÃO Curso Semestral ESTUDOS DE LINGUAGEM I Período 1º Semestre Eixo de Formação Eixo de Formação Fundamental Turma (s) A, B e D Código 136 Carga Horária

Leia mais

1. A comunicação e a argumentação em sala de aula

1. A comunicação e a argumentação em sala de aula COMUNICAÇÃO, ARGUMENTAÇÃO E A APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA NAS SÉRIES INICIAIS Profª Drª Regina Maria Pavanello Universidade Estadual de Maringá reginapavanello@hotmail.com Resumo: Os professores mostram,

Leia mais

Escola Secundária 2-3 de Clara de Resende COD COD

Escola Secundária 2-3 de Clara de Resende COD COD CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE AVALIAÇÃO (Aprovados em Conselho Pedagógico de 27 de outubro de 2015) No caso específico da disciplina de FILOSOFIA, do 11ºano de escolaridade, a avaliação incidirá ao nível do

Leia mais

ARGUMENTAÇÃO: 1. TIPOS DE ARGUMENTOS

ARGUMENTAÇÃO: 1. TIPOS DE ARGUMENTOS ARGUMENTAÇÃO: prática discursiva que visa a persuasão e que apresenta e desenvolve, encadeando por afinidade ou contraste, premissas, provas (provas, exemplos, dados estatísticos, testemunhos ), raciocínios

Leia mais

CASA TRIBUNAIS RACIOCÍNIO LÓGICO

CASA TRIBUNAIS RACIOCÍNIO LÓGICO CASA TRIBUNAIS RACIOCÍNIO LÓGICO Lógica de Argumentação Prof. Bruno Villar www.acasadoconcurseiro.com.br Raciocínio Lógico ARGUMENTO LÓGICO Existem duas formas de verificar, no método tradicional, a validade

Leia mais

Prova Escrita de Filosofia

Prova Escrita de Filosofia EXAME FINAL NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Prova Escrita de Filosofia 11.º Ano de Escolaridade Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho Prova 714/Época Especial 8 Páginas Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância:

Leia mais

Prof.ª Dr.ª Donizete Ritter. MÓDULO II_PARTE 1: Lógica de Argumentação

Prof.ª Dr.ª Donizete Ritter. MÓDULO II_PARTE 1: Lógica de Argumentação Bacharelado em Sistemas de Informação Disciplina: Lógica Prof.ª Dr.ª Donizete Ritter MÓDULO II_PARTE 1: Lógica de Argumentação 1 Origem Aristóteles - filósofo grego - 342 a.c, sistematizou os conhecimentos

Leia mais

Raciocínio Lógico Matemático

Raciocínio Lógico Matemático Raciocínio Lógico Matemático Noções de Lógica Noções de Lógica 1. Lógica? É lógico! Qual é o significado da palavra lógica? É lógico estudar lógica? A quem interessa a lógica? Lógica Matemática? Caro aluno,

Leia mais

INFORMAÇÃO-EXAME A NÍVEL DE ESCOLA FILOSOFIA 2017

INFORMAÇÃO-EXAME A NÍVEL DE ESCOLA FILOSOFIA 2017 INFORMAÇÃO-EXAME A NÍVEL DE ESCOLA FILOSOFIA 2017 PROVA 225 Cursos Científicos Humanísticos Artigo 20.º do Decreto- Lei n.º 3 / 2008, de 7 de janeiro 11.º Ano de Escolaridade Duração da Prova: 120 minutos

Leia mais

Palavras-chave: eleições para governo do estado de Goiás em 2010, HGPE, marketing político-eleitoral, mídia televisiva, comportamento eleitoral.

Palavras-chave: eleições para governo do estado de Goiás em 2010, HGPE, marketing político-eleitoral, mídia televisiva, comportamento eleitoral. ESTRATÉGIAS ELEITORAIS: ANÁLISE DOS RECURSOS PERSUASIVOS UTILIZADOS NA CAMPANHA ELEITORAL DO ESTADO DE GOIÁS EM 2010 Lehninger Thiago Mota 1 Resumo 2 A intenção é discutir as estratégias de maximização

Leia mais

As ferramentas da razão 1

As ferramentas da razão 1 As ferramentas da razão 1 A filosofia pode ser uma atividade extremamente técnica e complexa, cujos conceitos e terminologia chegam muitas vezes a intimidar aqueles que iniciam seus estudos filosóficos.

Leia mais

Introdu c ao ` a L ogica Matem atica Ricardo Bianconi

Introdu c ao ` a L ogica Matem atica Ricardo Bianconi Introdução à Lógica Matemática Ricardo Bianconi Capítulo 4 Dedução Informal Antes de embarcarmos em um estudo da lógica formal, ou seja, daquela para a qual introduziremos uma nova linguagem artificial

Leia mais

- Diálogo professor aluno. - Teste de Diagnóstico. - Exposição do Professor. - Apresentação de esquemas e sínteses. - Organogramas conceptuais

- Diálogo professor aluno. - Teste de Diagnóstico. - Exposição do Professor. - Apresentação de esquemas e sínteses. - Organogramas conceptuais Definir lógica. Compreender o carácter formal da análise lógica dos argumentos. Distinguir e explicitar a relação entre a validade (formal) e a verdade (material). Distinguir argumentos dedutivos, indutivos

Leia mais

O que é uma dissertação? IGEPP João Bosco Bezerra Bonfim

O que é uma dissertação? IGEPP João Bosco Bezerra Bonfim O que é uma dissertação? IGEPP João Bosco Bezerra Bonfim Estrutura típica proposição inicial argumentação conclamação final Estrutura típica Nos manuais de redação brasileiros para um texto dissertativo-argumentativo:

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE LETRAS Prática como Componente Curricular PCC PROJETO DA PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR 2019

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE LETRAS Prática como Componente Curricular PCC PROJETO DA PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR 2019 UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE LETRAS Prática como Componente Curricular PCC PROJETO DA PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR 2019 Título da PCC: A hora do espanto! Desconstruindo a falácia do

Leia mais

Lógica informal. Desidério Murcho King's College London

Lógica informal. Desidério Murcho King's College London Lógica informal Desidério Murcho King's College London A lógica informal é o estudo dos aspectos lógicos da argumentação que não dependem exclusivamente da forma lógica, contrastando assim com a lógica

Leia mais

CALÚNIA (art. 138, CP) DIFAMAÇÃO (art. 139, CP) INJÚRIA (art. 140, CP)

CALÚNIA (art. 138, CP) DIFAMAÇÃO (art. 139, CP) INJÚRIA (art. 140, CP) CALÚNIA (art. 138, CP) DIFAMAÇÃO (art. 139, CP) INJÚRIA (art. 140, CP) 1 PEDIDO DE EXPLICAÇÕES - não está disciplinado no CPP - art. 144, CP Se, de referências, alusões ou frases, se infere calúnia, difamação

Leia mais

Sumário Capítulo 1 Produção textual Capítulo 2 Alguns problemas da norma culta Capítulo 3

Sumário Capítulo 1 Produção textual Capítulo 2 Alguns problemas da norma culta Capítulo 3 Sumário Capítulo 1 Produção textual Algumas noções básicas introdutórias... 1 1. Aspecto estético... 2 2. Aspecto gramatical... 2 3. Aspecto estilístico...2 4. Aspecto estrutural... 2 Capítulo 2 Alguns

Leia mais

Informação-Exame Final Nível de Escola para N.E.E. Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro Prova de Filosofia 10º e 11.º Anos de Escolaridade Prova 225 2015 -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

INFORMAÇÃO TESTE INTERMÉDIO INTERNO. DISCIPLINA - FILOSOFIA/11º Ano de Escolaridade. Ano Letivo 2017/2018

INFORMAÇÃO TESTE INTERMÉDIO INTERNO. DISCIPLINA - FILOSOFIA/11º Ano de Escolaridade. Ano Letivo 2017/2018 INFORMAÇÃO TESTE INTERMÉDIO INTERNO DISCIPLINA - FILOSOFIA/11º Ano de Escolaridade Ano Letivo 2017/2018 O presente documento divulga informação relativa ao Teste Intermédio Interno da disciplina de Filosofia

Leia mais

A PROVA NO PROCESSO PENAL MILITAR INDÍCIOS KARINA CILENE BRUSAROSCO

A PROVA NO PROCESSO PENAL MILITAR INDÍCIOS KARINA CILENE BRUSAROSCO A PROVA NO PROCESSO PENAL MILITAR INDÍCIOS KARINA CILENE BRUSAROSCO Advogada, Especialista em Direito Penal e Processual Penal Militar pela Universidade Cruzeiro do Sul e Chefe do Departamento Administrativo

Leia mais

A PRÁTICA ARGUMENTATIVA DOS PROFESSORES NAS AULAS DE QUÍMICA

A PRÁTICA ARGUMENTATIVA DOS PROFESSORES NAS AULAS DE QUÍMICA A PRÁTICA ARGUMENTATIVA DOS PROFESSORES NAS AULAS DE QUÍMICA Rayane Taynara de Souza Melo¹; Magadã Marinho Rocha Lira² 1 Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Pernambuco, rayane.amociro89@hotmail.com

Leia mais

Apresentação da noção de argumento válido como aquele em que a conclusão é uma consequência lógica das premissas tomadas em conjunto.

Apresentação da noção de argumento válido como aquele em que a conclusão é uma consequência lógica das premissas tomadas em conjunto. FILOSOFIA Ano Letivo 2017/2018 PLANIFICAÇÃO ANUAL - 11.º Ano COMPETÊNCIAS/OBJETIVOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS RECURSOS TEMPO AVALIAÇÃO Problematização, conceptualização e argumentação. Análise metódica de

Leia mais

Construindo uma tese científica: pesquisa e argumentação

Construindo uma tese científica: pesquisa e argumentação 1 1. Artigo Tema: Ensino de argumentação filosófica Construindo uma tese científica: pesquisa e argumentação Gabriel Goldmeier Conhecimento: crença verdadeira corretamente justificada A Teoria do Conhecimento

Leia mais

Racionalidade argumentativa e Filosofia

Racionalidade argumentativa e Filosofia Racionalidade argumentativa e Filosofia Conteúdos Competências a desenvolver / objetivos a concretizar Estratégias Recursos Avaliação Tempos 1. Argumentação e lógica formal 1.1 Distinção validade/verdade

Leia mais

Filosofia 2016 INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA

Filosofia 2016 INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA Filosofia 2016 Prova 161 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Leia mais

Orientações para efeitos de avaliação sumativa externa das aprendizagens na disciplina de Filosofia. 10.º e 11.º Anos. Cursos Científico-humanísticos

Orientações para efeitos de avaliação sumativa externa das aprendizagens na disciplina de Filosofia. 10.º e 11.º Anos. Cursos Científico-humanísticos MINISTÉRIO DA EDUCAÇÂO E CIÊNCIA DIRECÇÃO-GERAL DE INOVAÇÃO E DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR Orientações para efeitos de avaliação sumativa externa das aprendizagens na disciplina de Filosofia 10.º e 11.º

Leia mais

Perfil de Aprendizagens Específicas e Respetivos Descritores de Desempenho. (ponto 2, do artigo 20, da portaria nº226-a/2018)

Perfil de Aprendizagens Específicas e Respetivos Descritores de Desempenho. (ponto 2, do artigo 20, da portaria nº226-a/2018) Disciplina: Filosofia Ano: 10º Ano Dimensões das áreas de competência 1 Áreas de competência do PASEO 2 Descritores de desempenho de acordo com as aprendizagens essenciais 3 Testes. Instrumentos de avaliação

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Aula 09 Direito Constitucional Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades, conteúdos

Leia mais

ÉTICA AULA 3 PROF. IGOR ASSAF MENDES

ÉTICA AULA 3 PROF. IGOR ASSAF MENDES ÉTICA AULA 3 PROF. IGOR ASSAF MENDES LUDWIG WITTGENSTEIN Texto 2 LUDWIG WITTGENSTEIN 1889-1951 Estudou o significado conceitos filosóficos através da análise lógica da natureza das proposições da linguagem.

Leia mais

QUIZZES QUESTÕES DE VESTIBULAR LÍNGUA PORTUGUESA

QUIZZES QUESTÕES DE VESTIBULAR LÍNGUA PORTUGUESA ZES LÍNGUA Uma política pública costuma passar por vários processos. Em geral, o primeiro passo para uma política pública é: a) definir os objetivos da política pública b) implementar a política pública

Leia mais

REGRAS DE PROCEDIMENTO - TIMN

REGRAS DE PROCEDIMENTO - TIMN 1 XIII SIMULAÇÃO DE ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS SOI 2013 REGRAS DE PROCEDIMENTO - TIMN 2 REGULAMENTO DO TRIBUNAL INTERNACIONAL MILITAR DE NUREMBERG SIMULAÇÃO DE ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS 2013 CAPÍTULO

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência PIBID/Letras Escola Estadual Prof.

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência PIBID/Letras Escola Estadual Prof. Universidade Federal do Rio Grande do Norte Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência PIBID/Letras Escola Estadual Prof. José Fernandes Machado Professor Supervisor: Ladmires Carvalho Bolsistas:

Leia mais

Erros de argumentação. Tipificados de maneira a terem nome próprio!

Erros de argumentação. Tipificados de maneira a terem nome próprio! Falácias Erros de argumentação. Tipificados de maneira a terem nome próprio! ad hominem Ataca a pessoa em vez de atacar a sua argumentação Não surpreende que Sagan pense que há vida em Marte. Ateu como

Leia mais

Raciocínio Lógico. Quantificadores Lógicos: Todo, Nenhum e Existente. Professor Edgar Abreu.

Raciocínio Lógico. Quantificadores Lógicos: Todo, Nenhum e Existente. Professor Edgar Abreu. Raciocínio Lógico Quantificadores Lógicos: Todo, Nenhum e Existente Professor Edgar Abreu www.acasadoconcurseiro.com.br Raciocínio Lógico QUANTIFICADORES LÓGICOS Chama-se argumento a afirmação de que

Leia mais

Sequência Didática e o Ensino do Gênero Artigo de Opinião. Ana Luiza M. Garcia

Sequência Didática e o Ensino do Gênero Artigo de Opinião. Ana Luiza M. Garcia Sequência Didática e o Ensino do Gênero Artigo de Opinião Ana Luiza M. Garcia Organização do Encontro O TRABALHO COM SD A SD DO GÊNERO ARTIGO DE OPINIÃO JOGOS (VIRTUAIS e QP BRASIL ) Questões-chave O que

Leia mais

Raciocínio Lógico para ANALISTA LEGISLATIVO - APOIO TÉCNICO AO PROCESSO LEGISLATIVO SENADO FEDERAL Aula Demonstrativa Professor: Karine Waldrich

Raciocínio Lógico para ANALISTA LEGISLATIVO - APOIO TÉCNICO AO PROCESSO LEGISLATIVO SENADO FEDERAL Aula Demonstrativa Professor: Karine Waldrich Aula 00 Raciocínio Lógico para ANALISTA LEGISLATIVO - APOIO TÉCNICO AO PROCESSO LEGISLATIVO SENADO FEDERAL Aula Demonstrativa Professor: Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 1 Aula 00 Aula Demonstrativa

Leia mais

DOS CRIMES CONTRA A HONRA

DOS CRIMES CONTRA A HONRA . CURSO DIREITO DISCIPLINA DIREITO PENAL III SEMESTRE 4º Turma 2015.1 DOS CRIMES CONTRA A HONRA Questão 01 - (Prova: FGV - 2012 - OAB - Primeira Fase ) Ana Maria, aluna de uma Universidade Federal, afirma

Leia mais

Raciocínio Lógico para ANALISTA TÉCNICO EM MATERIAL E PATRIMÔNIO CÂMARA DOS DEPUTADOS Aula Demonstrativa Professor: Karine Waldrich

Raciocínio Lógico para ANALISTA TÉCNICO EM MATERIAL E PATRIMÔNIO CÂMARA DOS DEPUTADOS Aula Demonstrativa Professor: Karine Waldrich Aula 00 Raciocínio Lógico para ANALISTA TÉCNICO EM MATERIAL E PATRIMÔNIO CÂMARA DOS DEPUTADOS Aula Demonstrativa Professor: Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 1 Aula 00 Aula Demonstrativa Oi,

Leia mais

1.A comunicação é essencial à existência humana. 2.A comunicação permeia nossas relações sociais

1.A comunicação é essencial à existência humana. 2.A comunicação permeia nossas relações sociais Assuntos introdutórios 1ª aula Assuntos 2ª aula: Comunicação e Expressão Profª. Luciana Eliza dos Santos Funções da linguagem Coesão e coerência Gêneros textuais Fórum Comunicação e Expressão Esquema Elementos

Leia mais

PLANO DE ENSINO DE GRADUACÃO Curso Semestral Disciplina. Código PRATICA FORENSE TRABALHISTA I 143 Curso Graduação. Período 9 o PERÍODO

PLANO DE ENSINO DE GRADUACÃO Curso Semestral Disciplina. Código PRATICA FORENSE TRABALHISTA I 143 Curso Graduação. Período 9 o PERÍODO Página 1 de 6 DE GRADUACÃO Curso Semestral Disciplina Código PRATICA FORENSE TRABALHISTA I 143 Curso Graduação Período 9 o PERÍODO Turma (s) A, B e D Carga Horária 64 horas-aula relógio 77 horas-aula Eixo

Leia mais