REDAÇÃO. Professora Rosane Reis MÓDULO 15 MÉTODOS DE RACIOCÍNIO
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2 REDAÇÃO Professora Rosane Reis MÓDULO 15 MÉTODOS DE RACIOCÍNIO
3 SILOGISMO O silogismo - raciocínio dedutivo; argumentação que leva o interlocutor a uma inferência por meio de dois termos antecedentes que se unem a um terceiro. Parte da generalização para o particular, da causa para o efeito. Esse raciocínio, a inferência, consiste em levar alguém a uma conclusão, baseado em proposições, ditas premissas. Todo homem é mortal. Ora, Sócrates é homem. Logo, Sócrates é mortal.
4 FORMA Essa é a estrutura formal de um silogismo. Quando a estrutura está correta, dizemos haver validade dos argumentos.
5 CONTEÚDO / MATÉRIA Aquilo que se diz nas premissas também se avalia pela veracidade. Essa é a matéria ou conteúdo do raciocínio que se julga pela verdade ou falsidade do que se diz. Então: validade de raciocínio verdade de informação
6 FALÁCIA Troca de termos na forma ou no conteúdo; Indução ao erro de raciocínio. Veja uma falácia pelo erro de forma: Quem espera sempre alcança. Ora, Pedrinho alcançou o pódio. Logo, Pedrinho esperou. O termo médio foi trocado pelo termo maior na segunda premissa. Quem espera sempre alcança. Ora, Pedrinho esperou. Logo, Pedrinho alcançou o pódio.
7 FALÁCIA PELO ERRO DE CONTEÚDO Todo animal de patas articuladas é um artrópode. Ora, o sapo tem patas articuladas. Logo, o sapo é um artrópode. FALSIDADE
8 TIPOS DE FALÁCIA
9 PETIÇÃO DE PRINCÍPIO OU CÍRCULO VICIOSO Argumento que apresenta a própria declaração como prova dela. Ex.: (1) Tostines é mais fresquinho porque vende mais e vende mais porque é mais fresquinho. (2) O seu time só ganha o jogo quando o outro time perde.
10 FALSA CAUSA OU IGNORÂNCIA DA CAUSA Argumento que justifica uma ação baseado em uma observação nãocientífica, curiosa, incidindo em erro e provocando, assim, um raciocínio equivocado sobre o que seria a causa. Ex.: 1. O preso se dizia inocente por não saber a marca da arma usada no crime. 2. O candidato garantia sua plataforma municipal anunciando que após a eleição mudaria para a cidade vizinha.
11 OFENSA AO INTERLOCUTOR Quando o argumentador não domina o assunto, ele ofende o interlocutor na tentativa de desequilibrar a opinião alheia. Ex.: 1. Num debate entre políticos, um deles, por não saber como derrubar seu adversário com argumentos ponderáveis e de acordo com o assunto discutido, ofende-o com um argumento que denigre seu passado, sem que isso tenha ligação com sua plataforma política do momento. 2. O candidato a Prefeito não se envergonha de ter sido reprovado na 6ª. série, quando estudamos juntos!
12 ERRO DE ACIDENTE Raciocínio que interpreta um fato acidental como um atributo essencial, constante e que resulta numa generalização falaciosa. Ex.: Muitos políticos são corruptos e se envolvem em falcatruas.por isso não confio em políticos.
13 FALSA ANALOGIA Raciocínio por analogia que leva ao erro por concluir do particular para o particular. Ex.: 1. Meu irmão teve uma dor na coluna, tomou o remédio X e ficou bom. Eu estou com a mesma dor na coluna, então vou tomar o mesmo remédio que vou ficar bom. 2. Assim como a Diretora da escola foi eleita pela maioria dos funcionários, o Prefeito será reeleito com o voto do funcionalismo municipal.
14 PERGUNTA COMPLEXA Pergunta que limita o interlocutor a apresentar apenas duas respostas possíveis: sim ou não, sendo que qualquer uma das duas o induz ao erro. Ex.: Você está arrependido do crime que cometeu? Se a resposta for sim, o interlocutor assume o crime se dizendo arrependido. Se a resposta for não, o interlocutor assume o crime e não se mostra arrependido. Ou seja, qualquer uma das duas respostas o incrimina, pois na pergunta complexa há duas perguntas simples: 1- você cometeu um crime?; 2- Você está arrependido?
15 DIALÉTICA E RETÓRICA Sempre que se fala com alguém está subjacente o desejo de persuadir o outro a concordar com o que se está expondo
16 DIALÉTICA A dialética pode ser descrita como a arte do diálogo. Os interlocutores contrapõem suas ideias numa discussão, em que uma tese é defendida e contradita logo em seguida. A prática da dialética surgiu na Grécia antiga; para Platão, a dialética era o único caminho que levava o homem ao verdadeiro conhecimento e sabedoria; pode-se dizer que um cego não sabe o que é escuridão porque não conhece a luz, e um surdo não sabe o que é o silêncio porque não conhece o barulho.
17 VEJAMOS UMA MÚSICA DE LULU SANTOS Não existiria som se não houvesse o silêncio Não haveria luz se não fosse a escuridão A vida é mesmo assim, dia e noite, não e sim Eu te amo calado, como se fosse uma sinfonia De silêncio e de luz Nós somos medo e desejo Somos feitos de silêncio e som [...]
18 DIALÉTICA DE HEGEL TESE, ANTÍTESE e SÍNTESE. A SÍNTESE representa a superação da contradição. Ilustrando: O estilo Barroco seria um exemplo perfeito da dialética de Hegel. A partir da religiosidade medieval (TESE) e do humanismo renascentista (ANTÍTESE), emerge a contradição na arte barroca.
19 À MESMA DONA ÂNGELA Anjo no nome, Angélica na cara Isto é ser anjo, e flor juntamente Ser Angélica flor, e anjo florente Em quem, senão em vós, se uniformara. Gregório de Mattos
20 RETÓRICA A arte de convencer o interlocutor pela oratória. O modelo tradicional da retórica aristotélica é triangular: o orador, a mensagem e o auditório. No mundo moderno, no entanto, a mídia imprimiu uma nova concepção à retórica ao acrescentar-lhe um quarto elemento: o meio de comunicação.
21 DILEMA Ser ou não ser, eis a questão! Willian Shakespeare O dilema ocorre quando se utiliza um argumento que coloca o adversário entre duas proposições para escolha. Pode ser uma situação embaraçosa com duas saídas difíceis, pois não há outra possibilidade além das duas colocadas em discussão. De qualquer forma, não há racionalidade na previsão.
22 ILUSTRANDO Você e seu cúmplice foram arrastados até a delegacia de polícia e colocados em celas separadas. O promotor diz a você que a polícia possui evidências suficientes para incriminá-los e pedir um ano de reclusão. Mas não há provas o bastante para uma condenação maior. Então, ele propõe que você confesse e deponha contra seu cúmplice. Você ficará livre por ter colaborado, enquanto aquele irá para a cadeia por três anos. No entanto, se ambos confessarem o crime, os policiais não precisarão de sua cooperação e cada um sofrerá pena de dois anos de reclusão. Você é levado a acreditar que a mesma proposta está sendo feita ao seu parceiro. O que você faz?
23 DILEMA Você confessa Você se cala Parceiro cala Parceiro confessa Parceiro cala Parceiro confessa Você = 0 Parceiro=3 Você = 2 Parceiro=2 Você = 1 Parceiro=1 Você = 3 Parceiro=0
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ÍNDICE. Bibliografia CRES-FIL11 Ideias de Ler
ÍNDICE 1. Introdução... 5 2. Competências essenciais do aluno... 6 3. Como ler um texto... 7 4. Como ler uma pergunta... 8 5. Como fazer um trabalho... 9 6. Conteúdos/Temas 11.º Ano... 11 III Racionalidade
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