PONTO 1: Conflito Aparente de Normas PONTO 2: Teoria Geral do Crime PONTO 3: Conceitos de Crime PONTO 4: Do Fato Típico 1. CONFLITO APARENTE DE NORMAS

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1 1 DIREITO PENAL DIREITO PENAL PONTO 1: Conflito Aparente de Normas PONTO 2: Teoria Geral do Crime PONTO 3: Conceitos de Crime PONTO 4: Do Fato Típico 1. CONFLITO APARENTE DE NORMAS 1.2 PRINCÍPIOS: A) PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE B) PRINCÍPIO DA SUBSIDIARIEDADE C) PRINCÍPIO DA CONSUNÇÃO OU ABSORÇÃO Lex consumens derogat legi consumptae Fatos mais amplos e mais graves são absorvidos por fatos menos amplos e menos graves que servem como uma fase normal de preparação ou de execução ou como mero exaurimento. C.1) CRIME COMPLEXO é o resultado da fusão de dois ou mais delitos autônomos. Art. 101 do CP Todo crime complexo é de Ação Penal Pública Incondicionada. Ex: roubo + homicídio = latrocínio. DIVERGÊNCIA: Art. 225 do CP diz que se procede mediante queixa os crimes contra os costumes. O art. 223 do CP, que está nesse capítulo, versa sobre as formas qualificadas do estupro (lesão corporal grave e morte), esses crimes então seriam de Ação Penal Privada. No entanto, a súmula 608 do STF aduz que no estupro praticado mediante violência real, a ação penal é pública incondicionada. Há divergência no que tange a lesão de natureza leve, a doutrina entende que é Ação Penal Privada. Posição do STF:... C.2) CRIME PROGRESSIVO a prática de um delito pressupõem necessariamente o cometimento de outro. O crime que é passagem para o mais grave será consumido. Ex: Não pode matar sem ferir (lesão corporal para cometer homicídio).

2 C.3) PROGRESSÃO CRIMINOSA há uma mutação no dolo do agente, elemento subjetivo. Os fatos precedentes são consumidos pela consumação. 2 C.4) ANTEFACTUM IMPUNÍVEL os crimes meios são absorvidos pelos crimes fins. Ex: porte de chave falsa é absorvida pelo furto qualificado. (art. 25 da LCP c/c art. 155, 4º do CP). Os crimes devem estar dentro do mesmo contexto fático. Qual a diferença entre antefactum impunível e crime progressivo?... Súmula 17 do STJ: Falsificação de documentos é absorvida pelo crime de estelionato. Assim, para o STJ trata-se de consunção. Posição do STF:... Precedente: EMENTA: RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS-CORPUS. FALSIDADE IDEOLÓGICA E ESTELIONATO. JULGAMENTO EXTRA PETITA. INOCORRÊNCIA. CRIME MEIO. ABSORÇÃO. IMPROCEDÊNCIA. CONCURSO MATERIAL. 1. Imputou-se ao paciente fato subsumível no artigo 299 do Código Penal, com todas as circunstâncias, em que pese não ter havido pedido de condenação por esse crime. Afasta-se a tese de julgamento extra petita, fundada nessa omissão, notadamente porque o Ministério Público a supriu nas alegações finais e o paciente teve ciência da acusação, desde o início, e dela se defendeu. 2. Se a falsidade é meio para o estelionato, aplica-se o concurso formal, não a absorção. Precedentes do STF. Todavia, não é o caso dos autos, já que restou evidenciado o acerto do juiz ao aplicar o concurso material, considerando que o paciente pagou dívidas com cheques próprios e de terceiros, que sabia sem fundos ou de contas encerradas. Consumaram-se, aí, os crimes de estelionato. Posteriormente, em circunstâncias de tempo e modo distintas, e valendo-se de sua condição de policial, inseriu dados falsos na representação de extravio utilizada por um dos emitentes dos cheques para elidir sua responsabilidade junto à instituição financeira, configurando-se o crime do artigo 299 do Código Penal. Ordem denegada. (RHC 83990, Relator(a): Min. EROS GRAU, Primeira Turma, julgado em 10/08/2004, DJ PP EMENT VOL PP-0391 LEXSTF v. 27, n. 314, 2005, p RTJ VOL PP-00292) C.5) POSTFACTUM IMPUNÍVEL depois de consumar o crime, o agente torna a agredir o mesmo bem jurídico, visando tirar vantagem do fato anterior. As fases anteriores são consideras mero exaurimento.

3 PRINCÍPIO DA SUCESSIVIDADE Primeiramente, deve-se analisar se é caso de aplicação da lei no tempo, verificar se as leis são contemporâneas no tempo, sendo afirmativo, não se aplica o concurso de normas. D) PRINCÍPIO DA ALTERNATIVIDADE serve para resolver conflitos nos chamados tipos mistos alternativos (prevêem crimes de ação múltipla ou crime de conteúdo variado). Ex1: art. 14 da Lei n /03 prevê 13 condutas que tipificam o crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido. Ex2: art. 33, caput da Lei n /06. Crítica: Esse princípio não apresenta normas em conflito TEORIA GERAL DO CRIME Art. 13 ao 28 do CP 2.1 CRIME, DELITO E CONTRAVENÇÃO PENAL: TEORIA DICOTÔMICA: INFRAÇÃO Crime = Delito Pena de reclusão e detenção. PENAL (gênero) Contravenção Penal Pena de prisão simples. Não há diferença ontológica entre crime e contravenção penal, é uma questão de política criminal, opção legislativa. Com relação às conseqüências penais há diferença: LICP, art. 1º - Contravenção Penal é punida com prisão simples e/ou multa, enquanto que o crime é punido com reclusão ou detenção. IMPORTANTE: Penas do art. 28 da Lei n /06: I advertência; II prestação de serviços à comunidade; III medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo. Nota-se que as penas não são de crime nem de contravenção penal. Luiz Flávio Gomes entende que e pena sui generis. Para alguns autores não é mais crime as condutas tipificadas no art. 28 da lei. Posição do STF:...

4 Precedente: EMENTA:I. Posse de droga para consumo pessoal: (art. 28 da L /06 - nova lei de drogas): natureza jurídica de crime. 1. O art. 1º da LICP - que se limita a estabelecer um critério que permite distinguir quando se está diante de um crime ou de uma contravenção - não obsta a que lei ordinária superveniente adote outros critérios gerais de distinção, ou estabeleça para determinado crime - como o fez o art. 28 da L /06 - pena diversa da privação ou restrição da liberdade, a qual constitui somente uma das opções constitucionais passíveis de adoção pela lei incriminadora (CF/88, art. 5º, XLVI e XLVII). 2. Não se pode, na interpretação da L /06, partir de um pressuposto desapreço do legislador pelo "rigor técnico", que o teria levado inadvertidamente a incluir as infrações relativas ao usuário de drogas em um capítulo denominado "Dos Crimes e das Penas", só a ele referentes. (L /06, Título III, Capítulo III, arts. 27/30). 3. Ao uso da expressão "reincidência", também não se pode emprestar um sentido "popular", especialmente porque, em linha de princípio, somente disposição expressa em contrário na L /06 afastaria a regra geral do C. Penal (C.Penal, art. 12). 4. Soma-se a tudo a previsão, como regra geral, ao processo de infrações atribuídas ao usuário de drogas, do rito estabelecido para os crimes de menor potencial ofensivo, possibilitando até mesmo a proposta de aplicação imediata da pena de que trata o art. 76 da L /95 (art. 48, 1º e 5º), bem como a disciplina da prescrição segundo as regras do art. 107 e seguintes do C. Penal (L , art. 30). 6. Ocorrência, pois, de "despenalização", entendida como exclusão, para o tipo, das penas privativas de liberdade. 7. Questão de ordem resolvida no sentido de que a L /06 não implicou abolitio criminis (C.Penal, art. 107). II. Prescrição: consumação, à vista do art. 30 da L /06, pelo decurso de mais de 2 anos dos fatos, sem qualquer causa interruptiva. III. Recurso extraordinário julgado prejudicado. (RE QO, Relator(a): Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, Primeira Turma, julgado em 13/02/2007, DJe-004 DIVULG PUBLIC DJ PP EMENT VOL PP RB v. 19, n. 523, 2007, p RT v. 96, n. 863, 2007, p ) OBJETO DO CRIME JURÍDICO a) Formal b) Substancial MATERIAL 2.3 SUJEITO DO CRIME SUJEITO ATIVO a) Pessoa Física b) Pessoa Jurídica

5 Segundo recentes decisões do STJ, pessoa jurídica não pode constar isoladamente no pólo da denúncia. Precedentes: RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO PROCESSUAL PENAL. CRIME AMBIENTAL. RESPONSABILIZAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA. POSSIBILIDADE. TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL. INÉPCIA DA DENÚNCIA. OCORRÊNCIA. 1. Admitida a responsabilização penal da pessoa jurídica, por força de sua previsão constitucional, requisita a actio poenalis, para a sua possibilidade, a imputação simultânea da pessoa moral e da pessoa física que, mediata ou imediatamente, no exercício de sua qualidade ou atribuição conferida pela estatuto social, pratique o fato-crime, atendendo-se, assim, ao princípio do nullum crimen sine actio humana. 2. Excluída a imputação aos dirigentes responsáveis pelas condutas incriminadas, o trancamento da ação penal, relativamente à pessoa jurídica, é de rigor. 3. Recurso provido. Ordem de habeas corpus concedida de ofício. (RMS 16696/PR, Rel. Ministro HAMILTON CARVALHIDO, SEXTA TURMA, julgado em 09/02/2006, DJ 13/03/2006 p. 373) SUJEITO PASSIVO pode ser: a) Formal/Constante b) Material /Eventual Crimes contra animais vítima imediata é a coletividade, a mediata pode ser o dono do animal, já o animal é objeto material sob o qual recai a conduta. CRIMES VAGOS... Pessoa Jurídica pode ser vítima de crime contra a honra no caso de calúnia, mas não pode ser sujeito passivo de injúria e difamação. Esse é o entendimento do STJ, precedentes: PENAL E PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL. DIFAMAÇÃO. PESSOA JURÍDICA. C. PENAL. SÚMULA 83-STJ. Pela lei em vigor, pessoa jurídica não pode ser sujeito passivo dos crimes contra a honra previstos no C. Penal. A própria difamação, ex vi legis (art. 139 do C. Penal), só permite como sujeito passivo a criatura humana. Inexistindo qualquer norma que permita a extensão da incriminação, nos crimes contra a pessoa (Título I do C. Penal) não se inclui a pessoa jurídica no pólo passivo e, assim, especificamente, (Cap. IV do Título I) só se protege a honra das pessoas físicas. (Precedentes). Agravo desprovido. (AgRg no Ag /PR, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 04/10/2005, DJ 17/10/2005 p. 335). CRIMINAL. RESP. DIFAMAÇÃO. SUJEITO PASSIVO. PESSOA JURÍDICA. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO DESPROVIDO. I - A jurisprudência desta Corte, sem recusar à pessoa jurídica o direito à reputação, é firmada no sentido de que os crimes contra a honra só podem ser cometidos contra pessoas físicas. II - Eventuais ofensas à honra das pessoas jurídicas devem ser resolvidas na esfera cível. 5

6 III - Recurso desprovido. (REsp /SP, Rel. Ministro GILSON DIPP, QUINTA TURMA, julgado em 26/08/2003, DJ 29/09/2003 p. 318). AUTO LESÃO- é impunível no Brasil, exceções: a) se for para não cumprir o serviço militar obrigatório (crime militar); b) no CP, art. 171, V no crime de estelionato a vítima é a seguradora ESPÉCIES DE CRIME A) CRIMES MATERIAIS B) CRIMES FORMAIS C) CRIMES DE MERA CONDUTA D) CRIMES COMISSIVOS E) CRIMES OMISSOS a) Puros, Próprios b) Impuros, Impróprios ou Comissivos por Omissão Análise do art. 13, 2º do CP DEVER DE AGIR: a) LEGAL Dever legal, ex: policial, bombeiro, pais. b) CONTRATUAL assume a responsabilidade de impedir o resultado. c) INGERÊNCIA pelo comportamento anterior cria a situação de risco. F) CRIME DE DANO G) CRIME DE PERIGO a) Abstrato b) Concreto H) CRIMES COMUNS I) CRIMES PRÓPRIOS a) Puros b) Impuros J) CRIME DE MÃO PRÓPRIA

7 7 DIREITO PENAL 3. CONCEITOS DE CRIME 3.1 CONCEITO FORMAL crime é a mera violação da norma penal. 3.2 CONCEITO MATERIAL crime é o comportamento humano que ofende ou expõem a perigo bens ou interesses tutelados pela norma penal. 3.3 CONCEITO ANALÍTICO - Depende da teoria adotada: TEORIA BIPARTIDA OU DICOTÔMICA: CRIME = FATO TÍPICO + ILÍCITO. Culpabilidade é mero pressuposto para aplicação da pena. Adotada pelos doutrinadores: Damásio, Mirabete e Capez TEORIA TRIPARTIDA OU TRICOTÔMICA: CRIME = FATO TÍPICO + ILÍCITO + CULPÁVEL Teoria adotada pela maioria da doutrina. Tipicidade = Adequação Ilicitude = Contrariedade Culpabilidade = Censura ou Reprovação 4. DO FATO TÍPICO É o comportamento humano previsto em lei como crime ou contravenção penal. Estrutura do Fato Típico nos crimes materiais Conduta Resultado Nexo Causal Tipicidade Nos crimes formais ou de mera conduta: FATO TÍPÍCO = CONDUTA + TIPICIDADE. 4.1 DA CONDUTA Nullum crimem sine actio. Conduta é gênero das espécies ação e omissão Da ausência ou exclusão da conduta: a) Movimentos Reflexos: são atos musculares ou secretores que respondem a excitações sensitivas do agente. Exceções: Atos habituais Ações em curto circuito c) Coação Física: vis absoluta d) Estado de Inconsciência.

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