A segurança pública e a incolumidade pública.

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1 resumos GráFicOs De Leis penais especiais DOs crimes e Das penas posse irregular de arma de fogo de uso permitido art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa: Pena detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. bem jurídico protegido A segurança pública e a incolumidade pública. sujeito núcleo DO tipo penal sujeito ativo: Trata-se de crime comum, qualquer pessoa pode praticar a conduta descrita no tipo penal, não se exige qualquer característica particular para ser sujeito ativo. sujeito passivo: Trata-se de crime vago, o sujeito passivo é a sociedade, a coletividade de modo geral, ante a tutela da segurança e da incolumidade pública. o tipo prevê duas condutas possuir ou manter. Trata-se de tipo misto alternativo. Possuir significa ter a posse, deter como proprietário da arma. Manter significa conservar, ter sob seu cuidado, manter consigo. 67

2 carlos vinha E felipe vieites NOVAES Consumação e tentativa A consumação ocorre com a realização da posse ou mantença, não há exigência de resultado naturalístico, trata-se de crime de natureza formal. A tentativa é admitida, porém de difícil configuração. Elementos Subjetivos Dolo direto ou indireto. Não há elementos subjetivos especiais. Elemento Normativo Norma penal em branco Classificação Princípio da Especialidade em desacordo com determinação legal ou regulamentar exige a realização de juízo de valoração para determinar se a posse era lícita ou ilícita, as armas envolvidas pelo tipo penal são de uso permitido, portanto é possível possuí-las licitamente. A expressão de uso permitido precisa ser complementada pelos decretos regulamentadores da lei, são esses instrumentos normativos que definem as armas de uso permitido. Tratase, portanto, de norma penal em branco heterogênea. Crime comum, formal, comissivo, permanente, de perigo abstrato, unissubjetivo e plurissubsistente. O crime se relaciona com o previsto no art. 14 pelo princípio da especialidade, as condutas possuir e manter, também podem ser tipificadas naquele dispositivo. A diferença entre os dois está nos elementos específicos: a) no interior de sua residência ou dependência desta: residência é a casa, não necessariamente o domicílio, onde o agente reside, ainda que de modo temporário. Dependências da casa são áreas anexas a casa, como a garagem ou jardim. A posse em residências de terceiros, no caso de relações de hospitalidade, caracterizam o crime do art. 14 da mesma lei. 68

3 resumos GráFicOs De Leis penais especiais princípio Da especialidade questões controvertidas b) local de trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa: é o local de exercício profissional, onde alguém exerce sua profissão ou ofício, desde que seja o titular, o proprietário ou responsável legal pelo local. Quando o agente não é o responsável, apenas trabalha no local, o crime será o definido no art. 14 da mesma lei. registro vencido: o possuidores de armas de uso permitido que não renovam o registro de propriedade nos prazos estabelecidos praticam o criem descrito neste tipo penal. sursis processual: a pena mínima cominada de um ano admite a suspensão condicional do processo prevista no art.89 da Lei n o 9.099/1995. Abolitio criminis temporário: vide comentários aos arts. 30, 31 e 32 desta Lei. Omissão de cautela art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade: Pena detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa. bem jurídico protegido sujeito A segurança pública e a incolumidade pública. Também protege a incolumidade do menor ou deficiente que se apodera da arma. sujeito ativo: Proprietário ou possuidor, legal ou ilegalmente, de uma arma de fogo. sujeito passivo: Trata-se de crime vago, o sujeito passivo é a sociedade, a coletividade de modo geral, ante a tutela da segurança e da incolumidade pública. Também figura como sujeito passivo secundário o menor ou deficiente quando sofre alguma conseqüência pelo uso indevido da arma apoderada. 69

4 carlos vinha e FeLipe vieites novaes núcleo DO tipo penal consumação e tentativa elementos subjetivos classificação concurso De crimes Deixar de observar as cautelas trata-se de crime omissivo próprio que se aperfeiçoa quando o menor ou deficiente se apodera da arma em razão do descuido na sua guarda. A consumação ocorre com a apoderação da arma pelo menor, não é necessário que ocorra qualquer resultado naturalístico, embora seja possível a ocorrência pelo uso indevido da arma. Trata-se de crime formal. A tentativa não é admitida, por se tratar de crime omissivo e culposo. o crime definido no caput é culposo. Caso o agente entregue a arma dolosamente ao menor o crime será o previsto no art. 16, parágrafo único, v, da Lei. No caso de entrega dolosa ao deficiente maior podem ocorrer os crimes dos arts. 14 ou 16 da Lei. Crime próprio, formal, omissivo próprio, culposo, instantâneo, de perigo abstrato, unissubjetivo e unissubsistente, embora sua consumação dependa do apoderamento da arma pelo menor ou deficiente. Crime de menor potencial ofensivo, aplica-se as medidas despenalizadoras da Lei 9.099/1995. Tratando-se de posse ilegal da arma de fogo, seja de uso permitido, restrito ou proibido, o agente responderá em concurso com os crime de posse ou porte, previstos nos art. 12, 14 ou 16 do Estatuto. parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato. 70

5 Resumos Gráficos de Leis Penais Especiais Bem Jurídico Protegido A segurança pública e a incolumidade pública. Sujeito Núcleo do tipo penal Consumação e tentativa Sujeito Ativo: Trata-se de crime próprio, só pode ser praticado por quem é proprietário ou diretor responsável pelas empresas de segurança ou transporte de valores. Sujeito Passivo: Trata-se de crime vago, o sujeito passivo é a sociedade, a coletividade de modo geral, ante a tutela da segurança e da incolumidade pública. Deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal, trata-se de crime omissivo próprio cujo núcleo descreve a omissão nas obrigações de realizar o registro e a comunicação da perda, furto, roubo ou extravio de armas, acessórios ou munições, no prazo de 24 horas. A consumação ocorre com o vencimento do prazo de 24 horas sem a realização do registro e da comunicação. Não se admite a tentativa por ser crime omissivo próprio. Trata-se de crime de mera conduta, não há resultado naturalístico possível. Elementos Subjetivos Dolo direto ou indireto. Não há elementos subjetivos especiais. Classificação crime próprio, de mera conduta, omissivo próprio, instantâneo, de perigo abstrato, unissubjetivo e unissubsistente. 71

6 carlos vinha e FeLipe vieites novaes porte ilegal de arma de fogo de uso permitido art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável, salvo quando a arma de fogo estiver registrada em nome do agente. (Vide adin ) bem jurídico protegido A segurança pública e a incolumidade pública. sujeito sujeito ativo: Trata-se de crime comum, qualquer pessoa pode praticar a conduta descrita no tipo penal, não se exige qualquer característica particular para ser sujeito ativo. sujeito passivo: Trata-se de crime vago, o sujeito passivo é a sociedade, a coletividade de modo geral, ante a tutela da segurança e da incolumidade pública. núcleo DO tipo penal Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar, o tipo penal descreve várias condutas, trata-se de tipo penal misto alternativo. A prática de duas ou mais condutas, em um único contexto, caracteriza crime único. portar: significa levar consigo. deter: significa ter em seu poder, possuir. 72

7 Resumos Gráficos de Leis Penais Especiais Núcleo do tipo penal Consumação e tentativa adquirir: significa comprar. fornecer: entregar a alguém, prover. receber: passar a possuir pela entrega de alguém. ter em depósito: armazenar, guardar. transportar: levar de um lugar para outro. ceder: permitir que alguém passe a possuir, dar a alguém. emprestar: permitir a posse temporária de alguém. remeter: enviar a algum lugar. empregar: utilizar de alguma forma. manter sob sua guarda: guardar, ter sob vigilância. ocultar: esconder de outras pessoas. A consumação ocorre com a realização de qualquer uma das condutas descritas, não há exigência de resultado naturalístico, trata-se de crime de natureza formal. A tentativa é admitida, porém de difícil configuração, muitas vezes a tentativa de uma das condutas já caracteriza a consumação de outra. Elementos Subjetivos Dolo direto ou indireto. Não há elementos subjetivos especiais. Elemento Normativo sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar exige a realização de juízo de valoração para determinar se a conduta era lícita ou ilícita, as armas envolvidas pelo tipo penal são de uso permitido, portanto é possível possuí-las ou portá-las licitamente. É possível ter autorização legal para praticar algumas das condutas e não outras, neste caso há crime em relação as não autorizadas. Por exemplo, o agente tem o porte legal da arma, mas não pode emprestá-la a terceiros. 73

8 carlos vinha E felipe vieites NOVAES Norma penal em branco A expressão de uso permitido precisa ser complementada pelos decretos regulamentadores da lei, são esses instrumentos normativos que definem as armas de uso permitido. Tratase, portanto, de norma penal em branco heterogênea. Classificação crime comum, formal, comissivo, instantâneo ou permanente (depende da conduta), de perigo abstrato, unissubjetivo e plurissubsistente. Princípio da Especialidade Questões controvertidas O crime se relaciona com o previsto no art. 12 pelo princípio da especialidade, as condutas possuir e manter, também podem ser tipificadas naquele dispositivo. A diferença entre os dois está nos elementos específicos do art. 12, quais sejam: no interior de sua residência ou dependência desta: residência é a casa, não necessariamente o domicílio, onde o agente reside, ainda que de modo temporário. Dependências da casa são áreas anexas a casa, como a garagem ou jardim. A posse em residências de terceiros, no caso de relações de hospitalidade, caracterizam o crime do art. 14 da mesma lei. local de trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa: é o local de exercício profissional, onde alguém exerce sua profissão ou ofício, desde que seja o titular, o proprietário ou responsável legal pelo local. Quando o agente não é o responsável, apenas trabalha no local, o crime será o definido no art. 14 da mesma lei. Arma desmuniciada: discuti-se a caracterização do crime por ausência de potencial lesivo, as posições mais recentes do STF são no sentido de configurar o crime, que independe do potencial lesivo da arma, conforme se verifica na decisão abaixo, 74

9 Resumos Gráficos de Leis Penais Especiais Questões controvertidas no entanto cabe destacar que o tema não é pacífico, no próprio STF há decisões em sentido contrário (Segunda Turma HC 99449/MG). No STJ as decisões também são divergentes, a Quinta Turma tem entendido pela tipicidade do fato (HC /SP e HC /ES), mesmo estando a arma desmuniciada. Por outro lado, a Sexta Turma tem entendimento em sentido oposto, se não há potencial lesivo por ausência de munição o fato deve ser considerado atípico (Informativos 482 e 407, HC /MG). STF Primeira Turma HC / DF Relator(a): Min. LUIZ FUX Julgamento: 06/09/2011 Ementa: PENAL. HABEAS CORPUS. ESTATUTO DO DESARMAMENTO. PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO (ART. 14 DA LEI N o /2003). TIPO NÃO ABRANGIDO PELA ATIPICIDADE TEMPORÁRIA PREVISTA NOS ARTS. 30 E 32 DO ESTATUTO DO DESARMAMENTO. VACATIO LEGIS ESPECIAL OU ABOLITIO CRIMINIS TEMPORÁRIA RESTRITA À POSSE DE ARMA DE FOGO NO INTERIOR DE RESIDÊNCIA OU LOCAL DE TRABALHO. ARMA DESMUNICIADA. TIPICIDADE. CRIME DE MERA CONDUTA OU PERIGO ABSTRATO. TUTELA DA SEGURANÇA PÚBLICA E DA PAZ SOCIAL. ORDEM DENEGADA. 1. A atipicidade temporária ou vacatio legis especial prevista nos arts. 30 e 32 da Lei n o /2003 restringe-se à posse de arma de fogo no interior de residência ou local de trabalho, não se aplicando ao crime de porte ilegal de arma de fogo (art. 14 da mesma Lei). Precedentes: HC 96383/MG, rel. Min. Dias Toffoli, 1 a Turma, Dje de 15/4/2010; HC 93188/RS, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1 a Turma, DJ de 5/3/009; HC 94213/MG, rel. Min. Menezes Direito, 1 a Turma, DJ de 5/2/09; HC 88291/GO, rel. Min. Ellen Gracie, 2 a Turma, DJ de 21/8/ In casu, a denúncia formalizada contra o paciente narra que este detinha e transportava a arma em via pública, mais precisamente no interior de veículo automotor, 75

10 carlos vinha E felipe vieites NOVAES Questões controvertidas tratando-se, portanto, de conduta em tese tipificada como porte ilegal de arma de fogo (art. 14 da Lei n o /2003), e não como posse, que se limita ao interior da residência ou do local de trabalho. 3. A conduta de portar arma de fogo desmuniciada sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar configura o delito de porte ilegal previsto no art. 14 da Lei n o /2003, crime de mera conduta e de perigo abstrato. 4. Deveras, o delito de porte ilegal de arma de fogo tutela a segurança pública e a paz social, e não a incolumidade física, sendo irrelevante o fato de o armamento estar municiado ou não. Tanto é assim que a lei tipifica até mesmo o porte da munição, isoladamente. Precedentes: HC /RS, rel. Min. Cármen Lúcia, 1 a Turma, DJ de 26/8/2010; HC 96072/RJ, rel. Min. Ricardo Lewandowski, 1 a Turma, Dje de 8/4/2010; RHC 91553/DF, rel. Min. Carlos Britto, 1 a Turma, DJe de 20/8/ Parecer do Ministério Público Federal pela denegação da ordem. 6. Ordem denegada, cassada a liminar para que o processo retome o seu trâmite regular. STJ Informativo n o 0482 Sexta Turma ARMA DESMUNICIADA. USO PERMITDO. ATIPICIDADE. Conforme o juízo de primeiro grau, a paciente foi presa em flagrante quando trazia consigo uma arma de fogo calibre 22 desmuniciada que, periciada, demonstrou estar apta a realizar disparos. Assim, a Turma, ao prosseguir o julgamento, por maioria, concedeu a ordem com base no art. 386, III, do CPP e absolveu a paciente em relação à acusação que lhe é dirigida por porte ilegal de arma de fogo de uso permitido, por entender que o fato de a arma de fogo estar desmuniciada afasta a tipicidade da conduta, conforme reiterada jurisprudência da Sexta Turma. Precedentes citados do STF: RHC SP, DJ 29/4/2005; HC MG, DJe 11/2/2010; do STJ: HC MS, DJe 22/2/2010, e HC RJ, DJe 3/8/2009. HC MG, Rel. Min. Og Fernandes, julgado em 6/9/

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