Paulo C J L Santos, PhD Department of Pharmacology Federal University of Sao Paulo, EPM-UNIFESP, Sao Paulo, Brazil
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- Manoel Santiago Dias
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1 Paulo C J L Santos, PhD Department of Pharmacology Federal University of Sao Paulo, EPM-UNIFESP, Sao Paulo, Brazil Alfenas, MG 2017
2 Paulo Caleb J. L. Santos, PhD
3 O que é Diabetes O diabetes mellitus é uma síndrome de etiologia múltipla, caracterizada por hiperglicemia decorrente da falta de insulina ou da incapacidade da mesma em exercer seus efeitos de modo adequado nos tecidos periféricos.
4 Epidemiologia Estudo Multicêntrico de Prevalência DM tipo 2 no Brasil 17,4 12,7 7,6% 5,5 7,6 2, TOTAL Grupos etários (anos)
5 Epidemiologia Distribuição dos diabéticos, segundo o conhecimento prévio da doença O DIABETES É SUB-DIAGNOSTICADO 46,5% 53,5% Desconhecidos Conhecidos Fonte: MS, CNPq, SBE, SBD.
6 Epidemiologia Primeira causa de cegueira adquirida. Importante causa de ingresso nos programas de diálise. Importante determinante de amputações de membros inferiores. Entre os principais fatores de risco cardiovascular.
7 Complicações Retinopatia Diabética: Causa cegueira em adultos. 1 AVC: Aumenta 2 a 4 vezes a mortalidade cardiovascular e AVC. 3 Doença cardiovascular: Nefropatia Diabética: Causa doença renal terminal. 2 8/10 de pacientes diabéticos morrem de eventos CV. 4 Neuropatia Diabética: Causa amputações não-traumáticas nas extremidades. 5 1 Fong DS, et al. Diabetes Care 2003; 26 (Suppl. 1):S99 S Molitch ME, et al. Diabetes Care 2003; 26 (Suppl. 1):S94 S98. 3 Kannel WB, et al. Am Heart J 1990; 120: Gray RP & Yudkin JS. In Textbook of Diabetes Mayfield JA, et al. Diabetes Care 2003; 26 (Suppl. 1):S78 S79.
8 Sinais e Sintomas Poliúria Polidipsia Polifagia Perda de peso Cansaço e esquecimento
9 Diagnóstico Laboratorial Glicemia em jejum TOTG (Glicemia 2h após 75 g de glicose oral) Glicemia casual ou pós-prandial Normal < 100 < Tolerância diminuída 100 e < e < Diabetes e sintomas clássicos Sociedade Brasileira de Diabetes, 2010
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11 Um dos exames mais requisitados a fim de verificar a homeostase da glicose. Coleta realizada com 8 horas de jejum e em fluoreto (diminui consumo do analito pela parte celular). VR: 70 a 99 mg/dl Glicemia em jejum Interpretação: >126 mg/dl: Diabetes >100 a <126 mg/dl: tolerância diminuída Casual > 200 mg/dl + sintomas: Diabetes
12 TOTG Será ingerido 75g de glicose anidra em volume de 300 ml de água. Coletar sangue em jejum, 30, 60, 90 e 120 minutos. Interpretação: Diabetes: > 200 mg/dl (ADA 2010) Normal: < 140 mg/dl
13 Hemoglobina glicada A glicose se combina com a Hb quase irreversivelmente e, deste modo, a HbA1c avaliará a concentração plasmática média de 8 a 12 semanas. O resultado do teste de HbA1c é indicador da qualidade do tratamento do diabetes. Pode apresentar valores normais em pacientes com GJ> 126 mg/dl.
14 Hemoglobina glicada Normal: <6,5% Bom controle do diabético: <7% ADA 2010: >6,5% é diabético. Glicemia média estimada (GME), se Hb glicada >6,0%: GME = 28,7 x Hbglic 46,7
15 Hipoglicemiantes orais Os que aumentam a secreção de insulina (hipoglicemiantes) Sulfonilureias Metiglinidas Os que não a aumentam (anti-hiperglicemiantes) Biguanidas Glitazonas Inibidores da alfaglicosidase Os que aumentam a secreção de insulina de maneira dependente de glicose, além de promover a supressão do glucagon Gliptinas (inibidores da DPP-4) Mimético e análogos do GLP-1 Os que promovem glicosúria (sem relação com a secreção de insulina) Inibidores da SGLT2
16 Hipoglicemiantes orais Biguanidas Ingesta de carboidratos Inibidores de a-glucosidase Aumento da produção hepática de glicose HIPERGLICEMIA Diminuição da secreção de insulina Biguanidas Resistência à insulina Glitazonas Sulfonilureias Glinidas
17 Casos clínicos e exames laboratoriais/acompanhamento
18 Paulo Caleb J. L. Santos, PhD
19 Lipoproteínas Permitem a solubilização e transporte dos lipídeos.
20 Classificação das dislipidemias Hipercolesterolemia isolada elevação isolada do LDL-C ( 160 mg/dl). Hipertrigliceridemia isolada elevação isolada dos TG ( 150 mg/dl). Hiperlipidemia mista valores aumentados de ambos LDL-C ( 160 mg/dl) e TG ( 150 mg/dl). HDL-C baixo redução do HDL-C (homens <40 mg/dl e mulheres <50 mg/dl).
21 Aterogênese A aterosclerose é uma doença inflamatória crônica que ocorre em resposta à agressão endotelial, acometendo principalmente a camada íntima de artérias de médio e grande calibre. Origem multifatorial: fatores genéticos, tabagismo, hipertensão, diabetes, obesidade, dislipidemias.
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23 Colesterol total e frações Sinonímia: perfil lipídico, lipidograma, colesterolemia, colesterol total e frações. Preparo do paciente: jejum obrigatório de 12 a 14h. não fazer uso de bebidas alcoólicas 48h antes. realizar dieta usual. Ótimo < 200 mg/dl Limítrofe 200 a 239 mg/dl Aumentado > 240 mg/dl Colesterol total
24 HDL-C Ação protetora contra a doença arterial coronariana, pois atuam especialmente no retorno do colesterol dos tecidos periféricos para o fígado. Valores de referência Homens Sem risco > 55 mg/dl Risco moderado 35 a 55 mg/dl Risco elevado < 35 mg/dl Mulheres Sem risco > 65 mg/dl Risco moderado 45 a 65 mg/dl Risco elevado < 45 mg/dl
25 LDL-C Avalia o risco para desenvolvimento de doença coronariana. Valores de referência Ótimo < 100 mg/dl Desejável 100 a 129 mg/dl Limítrofe 130 a 159 mg/dl Alto 160 a 189 mg/dl Muito alto > 190 mg/dl
26 Casos clínicos e exames laboratoriais/acompanhamento
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28 Coagulação Lesão formação do coágulo. Logo após fibrinólise. Primária: tampão plaquetário (vasoconstrição). Secundária: formação da trombina. Fibrinogênio Fibrina
29 Fatores da Coagulação
30 Fatores da Coagulação Fatores Vitamina K Dependentes Os fatores II, VII, IX, X, proteína C e S são produzidos pelo fígado na forma inativa.
31 Tempo de Protrombina (TP) Avalia a via extrínseca. OMS apresenta uma tromboplastina que serve de referência para a padronização das tromboplastinas empregadas (RNI Relação Normatizada Internacional). Adicionando-se o ISI a essa relação, teremos o RNI. (INR - international normalized ratio) RNI = (TP DO PACIENTE/ TP DA MISTURA DE PLASMAS NORMAIS)ISI.
32 RNI Valores normais: entre 0,9 e 1,2 (para não anticoagulados). Valores alvo (RNI): de 2-3, prevenção primária ou secundária da trombose venosa; de 2-4, trombose venosa ativa, embolia pulmonar, prevenção da trombose venosa recorrente; de 3-4,5, prevenção da tromboembolia arterial e portadores de válvulas; ou de acordo com o seu médico. Valores aumentados: deficiência dos fatores II, V, VII, X (via extrínseca), doenças hepáticas, deficiência de vitamina K, CIVD.
33 Casos clínicos e exames laboratoriais/acompanhamento
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35 Laudo evolutivo: histórico do paciente, exames e resposta farmacoterapêutica
36 Obrigado!
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