Evidencia-se, porém, que em relação a bolsa de estudos para professores e auxiliares, não há nenhum problema na sua concessão.

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1 São Paulo, 20 de dezembro de 2011 Ref. Aplicação legal e prática da cláusula Bolsas de Estudo da Convenção Coletiva de Trabalho 2011/2013 Prezado(a) Mantenedor(a), Inúmeras são as dúvidas referentes à aplicação legal e prática das Bolsas de Estudos previstas nas convenções coletivas de trabalho assinadas com os sindicatos pertencentes a base da FEPESP, FEPAE e FETEE relativamente aos dependentes de professores e auxiliares de administração escolar. A bolsa de estudos para dependentes de professores e auxiliares de administração escolar, sempre teve previsão em convenções coletivas de trabalho, alterando-se apenas as condições de sua concessão. Nas negociações com os sindicatos, em função do entendimento por parte da Receita Federal de considerar as bolsas de estudos para dependentes de professores e auxiliares como base de cálculo para recolhimento de Contribuição Social, o SEMESP passou a negociar a modificação da cláusula. Evidencia-se, porém, que em relação a bolsa de estudos para professores e auxiliares, não há nenhum problema na sua concessão. A excepcionalidade prevista no 1º da cláusula 14 da CCT esta calcada no prejuízo financeiro que as instituições suportariam em razão do entendimento da autoridade fazendária, quanto à incidência de contribuição social sobre bolsas de estudo. Ou seja, além de contribuir para o fim social preconizado no artigo 6º da Constituição Federal, as instituições teriam que arcar com contribuição social que sequer incide em bolsas de estudo, senão vejamos: Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (grifo nosso)

2 A CCT tentou minimizar eventuais prejuízos em decorrência de freqüentes autuações em instituições por parte da autoridade fazendária, que entende ser devido referido imposto. A autoridade fazendária vem exigindo de algumas instituições contribuições previdenciárias sobre bolsas de estudo, as quais não tem origem em contraprestação laboral. Para que ocorra a incidência de contribuição social no caso em epígrafe, teria que haver por parte dos empregados e dependentes contraprestação por serviços prestados, o que não é o caso. Salientando, para ser considerado base de cálculo para contribuição social, as bolsas de estudo teriam que ser habituais e de origem laboral. No entanto, a autoridade fazendária tem autuado instituições e impondo o recolhimento do imposto, por entender que os cursos superiores não estão previstos na alínea t 9º do artigo 28 da Lei 8.212/91, a seguir transcrita: Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição:... 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: (Redação dada pela Lei nº 9.528, de ) t) o valor relativo a plano educacional, ou bolsa de estudo, que vise à educação básica de empregados e seus dependentes e, desde que vinculada às atividades desenvolvidas pela empresa, à educação profissional e tecnológica de empregados. E, nesse ponto, esta a grande discussão e ao mesmo tempo pacificação de entendimento, uma vez que não só doutrinadores e juristas tem entendido sobre um rol meramente exemplificativo, como também decisões de Ministros do STJ dos casos levados a Superior Instância. TRIBUTÁRIO RECURSO ESPECIAL SALÁRIO-DE- CONTRIBUIÇÃO

3 VALORES GASTOS COM EDUCAÇÃO DO EMPREGADO INEXISTÊNCIA DE CARÁTER SALARIAL CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA NÃO-INCIDÊNCIA. 1. Não integram a base de cálculo da contribuição previdenciária os valores gastos pela empresa a título de bolsas de estudo destinadas a seus empregados. 2. Recurso especial provido. (STJ - Resp RJ Ministra Eliana Calmon) Outro ponto que enseja o afastamento da incidência de contribuição social em bolsas de estudo, esta no artigo 458, 2º, II da CLT, sendo possível vislumbrar de forma clara e lógica, que a educação não integra o salário. Art Além do pagamento em dinheiro, compreendese no salário, para todos os efeitos legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações "in natura" que a empresa, por fôrça do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado. Em caso algum será permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas o Para os efeitos previstos neste artigo, não serão consideradas como salário as seguintes utilidades concedidas pelo empregador: II educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, compreendendo os valores relativos a matrícula, mensalidade, anuidade, livros e material didático. E, finalmente para cravar o entendimento, data vênia, equivocado da autoridade fazendária o próprio Código Tributário Nacional em seu artigo 110, afasta a possibilidade de alteração das definições perpetradas por outros institutos, tal como a CLT. Dessa maneira, se a própria CLT afastou da definição de salário a importância destinada à educação, não podendo, assim, a autoridade fazendária alterar o sentido e real conotação da norma por mero anseio arrecadatório. O ensino é benefício social protegido pela Constituição Federal, e não incorpora o salário, tampouco possui natureza remuneratória. Ex positis, é entendimento do SEMESP que não há incidência de Contribuição Social sobre bolsas de estudo concedidas pelas IES aos seus empregados, porém a

4 CCT 2011/2013 traz consigo a permissão de desconto, caso a instituição opte pelo recolhimento, e até que surja uma regulamentação específica, estaremos procurando uma forma de ajudar as IES na garantia aos seus direitos. Cumpre ressaltar, há possibilidade de autuação por parte da autoridade fazendária nas instituições que não efetuarem o recolhimento, e as quais deverão socorrer-se do Judiciário para solução do conflito. Importante informar, ainda, que a Assembléia Geral Extraordinária realizada no dia 12 de dezembro de 2011, autorizou o SEMESP iniciar junto as Federações nova negociação com objetivo de aprimorar a Cláusula Bolsa de Estudos, exclusivamente em relação a concessão aos dependentes. No dia 21/12/2011 haverá nova rodada de negociações entre o SEMESP e as Federações para tratar sobre o tema, cujo objetivo é encontrar um critério que inviabilize autuação da autoridade fazendária sobre as instituições de ensino. Considerando-se a quantidade de entidades envolvidas, a conclusão da negociação deverá ocorrer na primeira quinzena de janeiro, devido ao recesso de final de ano. Sugerimos assim, que as mantenedoras recebam os pedidos de bolsa de estudos para dependentes, com toda documentação estabelecida na cláusula, tais como: demonstração de dependência, guarda judicial, aprovação no processo seletivo, e, relativamente ao desconto, aguarde até o final de janeiro de 2012 para aplicá-lo. Para as instituições que possuam interesse no recolhimento da Contribuição Social, o SEMESP preparou um roteiro prático de aplicação do desconto na folha de pagamento, conforme a seguir: 1. Cada Entidade deverá criar uma rúbrica ( ou evento ) no sistema de folha de pagamento denominada Bolsa Dependente (esse nome é apenas uma sugestão). Esse sistema é interno, ou seja, cada empresa tem o seu. 2. Posteriormente, ao configurar esse evento, deverá ser colocado que há incidência do INSS sobre o mesmo; 3. Considerando que o INSS Patronal é um tributo cujo lançamento é por homologação, a entidade deverá confirmar se o respectivo INSS incidiu sobre as bolsas. 4. Tal confirmação pode ser realizada pelo relatório pelo denominado Relatório de Empregados- RE, gerado pelo próprio

5 sistema da Caixa Econômica Federal, que é emitido junto com a GFIP/SEFIP. 5. Destaca-se que esse relatório GFIP/SEFIP é a declaração que gera a guia do FGTS e do INSS (EMPREGADO E PATRONAL); 6. Destaca-se, também, que se o empregado estiver no teto do INSS, não haverá incidência do INSS Empregado. Todavia, haverá a incidência do INSS Patronal, haja vista que não há teto para a empresa. Caso persistam dúvidas, o SEMESP fica à disposição para quaisquer esclarecimentos por meio de sua Assessoria Jurídica raquel@semesp.org.br ou roberta@semesp.org.br, telefone (11) Atenciosamente, SEMESP

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