Secretaria Municipal de Saúde

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1 Prefeitura Municipal de São José do Rio Preto Plano Municipal de Saúde Período Secretaria Municipal de Saúde

2 Plano Municipal de Saúde ÍNDICE 1. Diagnostico Situacional 2. Macro Diretrizes de Governo 3., Diretrizes e Metas Distritos de Saúde 5. Organização dos Territórios das Unidades de Saúde 6. Lista de Siglas

3 Plano Municipal de Saúde DIAGNÓSTICO SITUACIONAL 1. Caracterização Territorial O município de São José do Rio Preto foi fundado a partir da doação de terras para a formação do patrimônio de São José, por Luiz Antônio da Silveira, em 19 de março de 1852, sendo que seus primeiros habitantes eram em sua maioria provenientes de Minas Gerais. Elevado a distrito do município de Jaboticabal, em 21 de março de 1879, o povoado ganhou autonomia em 19 de julho de Em 6 de novembro de 1906 teve seu nome alterado para Rio Preto, sendo que o atual nome só viria a ser adotado em 30 de novembro de Seu período de maior desenvolvimento foi marcado pela chegada dos trilhos da Estrada de Ferro Araraquarense, em 1912, que o transformou num pólo comercial regional e concentrou toda a produção de mercadorias produzidas no chamado Sertão do Avanhandava, em razão de sua situação de ponta de linha férrea. Tal fato impulsionou não só o progresso do município, como o de áreas circunvizinhas e muitos distritos próximos, que começaram a pleitear a emancipação. A partir de 1917, o território do município de São José do Rio Preto foi muito reduzido, como resultado de uma série de desmembramentos. A crise de 1929 abalou muito a economia do município, que foi recuperada em parte em 1935 com a intensificação da cultura de grãos. Em 1942 foi instalada a primeira grande indústria de extração de óleo comestível, retirado do algodão, do milho, da mamona e do amendoim pela empresa Swift. Dessa época em diante o município cresceu tornando-se pólo de desenvolvimento da região. O município de São José do Rio Preto situa-se na região Noroeste paulista, distando cerca de 452 km de São Paulo e a 600 km de Brasília. A cidade se localiza a 20º49'11" de latitude oeste e a 49º22'46" de longitude sul(figura 1).

4 Plano Municipal de Saúde Importante eixo de escoamento da safra agrícola e de manufaturados da região centro-oeste do Brasil, a região de São José do Rio Preto é cortada pelas rodovias Washington Luís (SP-310) que permite o acesso à região centro-oeste do país e que liga a nossa região a São Paulo, ao litoral paulista e ao Porto de Santos; Transbrasiliana (BR-153) que liga o norte ao sul do país, permitindo o acesso à Argentina e ao Uruguai; e, Assis Chateubriand (SP-425) que vai do sul de Minas Gerais ao norte do Paraná, dando também, acesso a Ribeirão Preto/SP. A cidade é servida ainda pela Ferronorte, antiga Ferrovia Alta-araraquarense, que liga São Paulo à Santa Fé do Sul/SP. Outra opção de acesso à São José do Rio Preto é o Aeroporto Estadual Prof. Eribelto Manuel do Reino. A bacia hidrográfica do município é composta pelo Rio Preto e seus córregos afluentes, a saber: do Macaco, da Lagoa, do Canela, do Borá, da Piedade, da Felicidade, São Pedro e do Talhado. A topografia tem como principal característica, um relevo pouco ondulado, com espigões duplos e de modesta altitude. A cidade está a 489m acima do nível do mar. O solo é arenito Podsol e Latsol (fase arenosa). A vegetação é composta pelo cerrado, cerradinho e capoeira, dependendo da fertilidade do solo e abastecimento hídrico. O clima da cidade é tropical. A temperatura média é de 25.4º, com uma pluviosidade na casa dos 200 mm, no período que vai de outubro a março.

5 Plano Municipal de Saúde São José do Rio Preto tem, ao norte, fronteiras com as cidades de Ipiguá e Onda Verde; ao sul, o limite se dá com Cedral e Bady Bassit; ao leste, Guapiaçu; e, ao oeste, Mirassol. O município caracteriza-se por ser um centro regional de serviços e comércio, sendo que este absorve parcela considerável da população economicamente ativa. 2. História da Saúde Em 1927 segundo registros históricos foi inaugurado o primeiro Posto de Higiene e em 1952, foi criado o Serviço de Pronto Socorro Municipal, com a finalidade de prestar os primeiros socorros médicos de urgência, tendo a Santa Casa de Misericórdia como Serviço de Referência Hospitalar para vítimas que não tinham recursos financeiros. O Serviço foi confiado à Santa Casa de Misericórdia, com recursos financeiros repassados pela Prefeitura Municipal para financiamento de um ambulatório e uma enfermaria em separado, com 10 leitos permanentes, destinados aos indigentes. Neste mesmo ano foi criada em colaboração com o Serviço Sanitário do Estado, a Policia Municipal de Alimentação e Saúde, com finalidade de auxiliar na fiscalização da venda de gêneros alimentícios à população e verificar as instalações dos estabelecimentos comerciais em que se realizavam essas transações, assim como hotéis, pensões e similares Em 1963 foi criada a Diretoria da Saúde Pública e Assistência Social, com as atribuições de promover por todos os meios a assistência moral, hospitalar, domiciliar, policial; a assistência previa, debelar na medida do possível a criminalidade infantil, a delinqüência, a mendicância pelas ruas da cidade, e o encaminhamento às autoridades competentes de todos os casos. Uma das principais atribuições da Diretoria da Saúde Pública e Assistência Social era a proteção e amparo, por todos os meios, à infância desvalida e à pobreza em geral. Em 1971, são realizados convênios com a Secretaria de Estado da Saúde para a instalação de um consultório odontológico no Centro de Saúde e também para a instalação e funcionamento de dois postos estaduais de atendimento médico. Em 1979, é celebrado convênio com a Secretaria de Estado da Saúde para instalação e funcionamento de dois Postos de Atendimento Sanitário PAS, um no bairro do Eldorado e outro no Bairro Vila Toninho.

6 Plano Municipal de Saúde Em 1982, através da Lei Municipal nº 3023, fica autorizado a instalação do PRONTO SOCORRO com um crédito especial no montante de Trinta milhões de cruzeiros para a instalação e manutenção, inclusive aquisição de equipamentos. Em 1983, é celebrado convênio com a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, visando assegurar o atendimento à população do Município, mediante o estabelecimento de cooperação para o planejamento e desenvolvimento conjunto de programações básicas de saúde e saneamento. Em 1984 a Prefeitura assina termo de adesão ao convênio 07/83, com Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo e o Instituto Nacional de Assistência Médica de Previdência Social, com o objetivo de implantar e executar o Programa de Ações Integradas de Saúde - AIS. Criada a Comissão Interinstitucional Municipal de Saúde CIMS, composta por um representante da Superintendência Regional do INAMPS, um da Secretaria Estadual de Saúde e um representante da Prefeitura. Os recursos financeiros oriundos do MPAS/INAMPS eram repassados à Prefeitura e creditados em conta vinculada às AIS. Para liberação e repasse dos recursos oriundos do MPAS/INAMPS, à Prefeitura, os mesmos serão calculados com base no volume de produção de serviços, informados mensalmente por Unidade Assistencial, e de acordo com as Portarias MPAS/SSM 269/84 e 306/85. Os recursos financeiros oriundos da participação dos convenentes eram de aplicação exclusiva nas Ações Integradas de Saúde, de conformidade com o seu plano de aplicação e cronograma de execução, aprovados pela CIS. Em setembro de 1986 é celebrado convênio com a Coordenadoria da Saúde Mental, através da Secretaria de Estado de Saúde, para a implantação do Ambulatório Regional de Saúde Mental. No ano de 1988 através de convênio com a Secretaria de Estado da Saúde e interveniência do INAMPS, o Posto de Assistência Médica do INAMPS situado na Bernardino de Campos é fechado e são inaugurados o Ambulatório Regional de Especialidades e o PAM II, com as clínicas básicas, funcionando no prédio da Colar. Neste ano foram inaugurados os prédios próprios da Unidade de Saúde do Eldorado, Unidade de Saúde da Vila Toninho e Unidade de Saúde do Anchieta, e em 1990 a Unidade de Saúde do Solo Sagrado, Em 1991, o Conselho Municipal de Saúde CMS e o Fundo Municipal de Saúde são criados e inauguradas as Unidades de Saúde nos bairros Jaguaré, Vila Mayor, Jardim

7 Plano Municipal de Saúde Americano, Vila Elvira, Parque Industrial e São Francisco e o Centro de Controle de Zoonoses. A Câmara Municipal em 1993 autoriza o município a celebrar termos de Convênios, aditamentos, retificação e ratificação com o Governo Federal Ministério da Saúde ou outro organismo de direito, objetivando a municipalização da saúde no Município de São José do Rio Preto. Em março de 1994 o município celebra Convênio com a União Federal, através do Ministério da Saúde/Fundo Nacional de Saúde, objetivando a implantação do Sistema Único de Saúde SUS, tendo por objeto a ampliação, reforma e compra de equipamentos para as unidades de saúde do Solo Sagrado, Jaguaré e Vila Toninho para implantação de Ambulatórios de Alta Resolutividade, e aquisição e instalação de equipamentos de rádio comunicação e informática para implantação no Corpo de Bombeiros do Programa CHAME AMBULÂNCIA (Sistema Resgate) e Central de Ambulância. Em 12 de agosto 1994, é celebrado novo convênio com a União, através do Ministério da Saúde, o governo do Estado, através de sua Secretaria de Estado da Saúde e a Prefeitura do Município de São José do Rio Preto, visando à descentralização das ações e serviços de saúde. O convênio tem por objetivo, mediante a conjugação de esforços dos convenentes, apoiar o Município com recursos técnicos, financeiros, humanos e materiais, para o desenvolvimento de sua condição de gestão, conforme cronograma negociando com a Comissão Bipartite Intergestora, previsto na NOB/SUS/01-93, visando a construção do comando único do SUS na esfera Municipal, e o conseqüente aperfeiçoamento do Sistema como um todo. Neste período são inauguradas as primeiras duas Unidades de Saúde da Família, uma em Gonzaga de Campos e uma em Talhado. Em setembro de 1996, é celebrado convênio com Estado de São Paulo, através da Secretaria da Saúde, com o objetivo de apoiar o Município com recursos técnicos, financeiros e materiais, para o desenvolvimento das ações e serviços para a assistência integral à saúde da comunidade, bem como para a execução de ações de vigilância sanitária e epidemiológica, visando a reorganização gerencial, o aperfeiçoamento e a expansão da capacidade operacional do Sistema Único de Saúde. Foi então pactuado ceder e permitir o uso de bens móveis, imóveis e equipamentos patrimoniados na Secretaria, colocar a disposição do município os funcionários e servidores em exercício nas unidades locais,

8 Plano Municipal de Saúde coordenar a rede de referência estadual, gerir o sistema de alta complexidade e promover a regionalização das ações e serviços de saúde. Em 29 de dezembro de 1997, é criada a Coordenadoria Técnica de Vigilância Sanitária, subordinada diretamente à Secretaria Municipal de Saúde e a ações de Vigilância Sanitária são municipalizadas Em 2 de abril de 1998, através do Decreto nº 9546, é criada junto à secretaria Municipal de Saúde e Higiene, a Unidade de Serviço Fundo Municipal de Saúde. Finalmente em de 04 de Maio de 1998 é publicada a Portaria nº 2.553, Gabinete do Ministro da Saúde, que habilita o Município na condição de Gestão Plena do Sistema Municipal (NOB SUS 01/96) e publica os respectivos valores anuais dos Tetos Financeiros confirmados pela Comissão Intergestores Bipartite, e qualifica para receber o recurso referente ao incentivo às Ações Básicas de Vigilância Sanitária no valor de R$ 0,25 por habitante ano. Passam a ser repassados os recursos fundo a fundo, Fundo Nacional de Saúde para o Fundo Municipal de Saúde, referentes a Atenção Básica, Vigilância Sanitária e o Teto de Média e Alta Complexidade. Os contratos e convênio com prestadores de serviços de Média e Alta Complexidade são sub-rogados do Estado e as Unidades Própria do Estado de Média Complexidade repassadas para o Município. Neste momento o município passa a receber os recursos financeiros para custeio das ações de Media e Alta Complexidade com um défict financeiro de R$ ,62 por mês, referente aos procedimentos de média complexidade realizados pelo Ambulatório Regional de Especialidades e Ambulatório Regional de Saúde Mental. À partir de 2001 a Secretaria Municipal de Saúde e os serviços de saúde passam por uma readequação do número de pronto-atendimentos aos parâmetros nacionais de necessidades de serviços de atendimento de urgência no município. No processo de qualificação da atenção básica o município aderiu ao PROESF em 2003 com o compromisso de expansão das equipes de saúde da família. Em outubro de 2004, para as outras 18 Unidades Básicas de Saúde foram implementadas as estratégias da Saúde da família como forma de qualificação de toda a atenção básica com a vinculação dos agentes comunitários, a territorialização e fortalecimento dos processos de trabalho em equipe. O aprofundamento do diagnóstico de saúde dos territórios tem permitido a ampliação de uma política intersetorial. O processo de

9 Plano Municipal de Saúde gerenciamento é desencadeado com a capacitação de gerentes em parceria com a FAMERP e o Ministério da Saúde com uma proposta de capacitação através do GERUS Em 2005 com a portaria 36/05 foram propostas as ações para reorganização dos processos de trabalho das Unidades de Saúde. A descentralização dos processos de planejamento, a proposta do pacto pela vida em todas as Unidades de Saúde envolvendo equipes e Conselhos Locais de Saúde e a organização das informações de saúde com os indicadores realizados por territórios tem sido passos importantes na consolidação de um novo modelo de saúde. O plano plurianual para o período aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde reflete a incorporação de diretrizes e dispositivos das Políticas Nacionais de Humanização e Promoção à Saúde. A integração entre os serviços de saúde e unidades de ensino no município e região, incrementados pelo PROSAÚDE, a construção de uma política inter -setorial com foco inicial na criança e adolescente e a participação e o controle social efetivos tem sido estratégias fundamentais na consolidação da atenção à saúde mais humanizada. Em 2007 o município formalizou sua adesão ao Pacto pela Saúde. 3. Indicadores Demográficos Com uma área total de 431,3 km 2, sendo 102,99 km 2 de área urbana e 328,31 km 2 de área rural. A população estimada pelo IBGE para 2009 é de habitantes, com uma densidade demográfica de 907,98 hab/km 2. Essa população é eminentemente urbana, sendo a taxa de urbanização de 95,43%. A cidade abriga ainda um contingente flutuante de aproximadamente 2 milhões de pessoas. Do ponto de vista demográfico, a desaceleração do crescimento e a recomposição etária da população decorrem da menor fecundidade das mulheres, que geram menos filhos, e do declínio continuado da taxa de mortalidade. Assim, estreita-se a base e alarga-se o vértice da pirâmide demográfica, enquanto a população absoluta tende a crescer em ritmo menor a cada ano. De um ponto de vista mais amplo, essas tendências demográficas resultam de transformações econômicas, sociais e culturais profundas: mudança na estrutura familiar (famílias com menor número de filhos, mas com maiores encargos familiares), inserção cada vez maior da mulher no mercado de trabalho, mais tempo

10 Plano Municipal de Saúde dedicado à preparação profissional, maiores exigências pessoais de atividades culturais e de lazer, entre outras. Essas mudanças apontam para a consolidação de padrões de comportamento típicos das sociedades e culturas urbanas, o que indica que as atuais tendências demográficas devem continuar a prevalecer nos próximos anos. O Município insere-se administrativamente no Departamento Regional de Saúde - DRS XV, é o maior centro de referência regional para os 101 municípios que compõem o DRS XV com habitantes (IBGE 2009). Pertence ao Colegiado de Gestão Regional Rio Preto composto por 20 municípios e com habitantes (IBGE, 2009), contando com 63,37% da população total dos municípios pertencentes ao colegiado. É referência, juntamente com o Hospital Universitário sob gestão estadual, em assistência de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar, em grande parcela para os municípios de duas Regiões de Saúde e em menor parcela para o restante do DRS XV de São José do Rio Preto. DRS XV SÃO JOSÉ DO RIO PRETO Santa Clara D Oeste Santa Rita D Oeste Aspásia Três Rubinéia Fronteiras Santa Santa Santana Salete Urânia Ponte Fé Pensa Sul São Nova Francisco Canaã Paranapuã Turmalina Dolcinópolis Aparecida Palmeira D Oeste Marinópolis D Oeste Mesópolis Santa Albertina Populina Mirassolândia Dirce Reis Ouroeste Guarani D Oeste Indiaporã Macedônia Mira Estrela Vitória Brasil Pedranópolis Fernandópolis Estrela Parisi Jales D Oeste Pontalinda S.João Duas Pontes São João de Iracema Meridiano Cardoso Álvares Florence Riolândia Pontes Gestal Américo de Campos Valentim Gentil Votuporanga Cosmorama Tanabi Paulo de Faria Orindiúva Palestina Nova Granada Icém SANTA FE DO SUL JALES FERNANDOPOLIS VOTUPORANGA SÃO JOSE DO RIO PRETO JOSÉ BONIFACIO CATANDUVA General Salgado Magda Gastão Vidigal Floreal Nhandeara Monções Zacarias Sebastianópolis do Sul Macaubal Planalto União Paulista Poloni Nipoã Monte Aprazível Neves Paulista Bálsamo Jaci José Bonifácio Nova Aliança Ubarana Adolfo Mendonça Ipiguá Onda Verde Guapiaçu São José do Mirassol Rio Preto Sales Bady Bassitt Potirendaba Irapuã Cedral Uchoa Tabapuã Catiguá Ibirá Pirangi Palmares Paulista Catanduva Elisiário Ariranha Urupês Pindorama Marapoama Fernando Prestes Santa Adélia Itajobi Novais Paraíso Novo Horizonte POPULAÇÃO MUNICIPIOS

11 Plano Municipal de Saúde Perfil Populacional 4.1. Crescimento Populacional A taxa média geométrica de crescimento anual da população no período de 2000 a 2009 foi de 1,77 % ao ano. Apesar de estar acima da média do Estado (1,33%) e da região governo de São José do Rio Preto, o município vem sofrendo desaceleração, quando comparada há décadas anteriores, como, por exemplo, em 80 quando a taxa foi de 3,77% ao ano. Esta desaceleração do crescimento é também maior do que a registrada para a população do estado. Fonte: Fundação SEADE

12 Plano Municipal de Saúde (De um ponto de vista mais amplo, essas tendências demográficas resultam de transformações econômicas, sociais e culturais profundas: mudança na estrutura familiar (famílias com menor número de filhos, mas com maiores encargos familiares), inserção cada vez maior da mulher no mercado de trabalho, mais tempo dedicado à preparação profissional, maiores exigências pessoais de atividades culturais e de lazer, entre outras. Essas mudanças apontam para a consolidação de padrões de comportamento típicos das sociedades e culturas urbanas, o que indica que as atuais tendências demográficas devem continuar a prevalecer nos próximos anos.) A população estimada em 2009 é de habitantes com a seguinte estrutura etária na tabela, estratificada por sexo : Tabela 1 - População Residente por Faixa Etária e Sexo, em Faixa Etária Masculino Feminino Total Menor a a a a a a a a a a e Total Fonte: IBGE - Censos Demográficos e Contagem Populacional; para os anos intercensitários, estimativas preliminares dos totais populacionais, estratificadas por idade e sexo pelo MS/SE/Datasus.

13 Plano Municipal de Saúde Esperança de Vida ao nascer O indicador "esperança de vida ao nascer" mensura a probabilidade de tempo de vida média da população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. Seu aumento sugere melhoria das condições de vida e de saúde da população Taxa de Fecundidade O coeficiente de fecundidade geral é dado pela relação entre o número de nascidos vivos de mulheres de 15 a 49 anos como mostra a figura abaixo. O município em 2008 apresenta a menor taxa que é de 40,77 por 1000 mulheres. De acordo com os Indicadores Municipais de Saúde Sexual e Reprodutiva (Suzana Cavenaghi, 2006), a Taxa de Fecundidade Total (TFT) do Estado de São Paulo para o ano de 2000 foi de 2,05.

14 Plano Municipal de Saúde Índice de Envelhecimento O índice de envelhecimento é medido pelo número de pessoas de 60 anos e mais para cada 100 pessoas menores de 15 anos de idade residentes no município. A razão entre os componentes etários extremos representados por idosos e jovens quando em valores elevados indicam o estágio avançado da transição demográfica. O município e a região noroeste do Estado apresentam maiores índices de envelhecimento; elas concentram municípios com Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS 3), ou seja, com baixo ou médio desenvolvimento econômico e bons níveis de longevidade e escolaridade A proporção de pessoas de 60 anos ou mais, vem se mostrando ascendente, em correspondência com a redução dos níveis de fecundidade e o aumento da esperança de vida ao nascer o que mostra que temos uma proporção relevante quando comparada ao estado e próxima a da região.

15 Plano Municipal de Saúde Indicadores Financeiros da Saúde Série Histórica de Indicadores Financeiros de 2004 a São José do Rio Preto/SP Dados e Indicadores Participação das receitas de impostos na receita total do município 30,29 30,61 30,92 30,35 30,4 32,15 Participação nas transferências intergovernamentais na receita total do município 61,53 63,22 60,02 56,89 55,9 57,43 Participação % das transferências para saúde (SUS) total de recursos transferidos para a saúde Participação % das transferências da União para a saúde no total de recursos transferidos para a saúde do município Participação % das transferências da União para a saúde (SUS) no total de transferências da União para o município Participação % da Receita de impostos e transferências constitucionais e legais na receita total do município ANO 20,69 20,37 19,22 17,95 17,6 19, ,39 99,22 97,91 97,8 93,99 59,42 55,56 53,85 51,4 51,7 56,74 68,46 70,04 68,75 65,8 69,2 71,04 Despesa total com Saúde, sob responsabilidade do município, por habitante 216,7 236,9 247,2 264,1 304 Participação da despesa com pessoal na despesa total com saúde 32,96 38,97 40,04 41,76 40,6 38,26 Participação da despesa com medicamentos na despesa total com saúde 5,25 4,31 3,26 3,41 3,69 4,01 Participação da despesa com serviços de terceiros - pessoa jurídica na despesa total com saúde 345,31 54,01 50,57 48,64 50,53 48,3 51,67 Participação da despesa com investimentos na despesa total com saúde 0,48 0,95 1,39 0,52 3,42 2,22 Participação das transferências para a saúde em relação a despesa total do município com saúde 42,24 41,39 41,26 41,35 41,3 42,09 Participação da Receita Própria aplicada em saúde conforme EC 29/ ,41 24,16 21,64 21,81 21,1 22,24 Fonte: SIOPS/DATASUS 6. Renda Renda per capita Estado de São Paulo, Região e Município de São José do Rio Preto PIB- Per capita Estado de São Paulo,

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18 Plano Municipal de Saúde Taxa de Cobertura de Saúde Suplementar A Taxa de Cobertura da Saúde Suplementar dimensiona o percentual de residentes de um território que possuem planos privados de assistência médica, odontológiaca ou ambas. É influenciado, diretamente proporcinal, pelo poder aquisitivo da população, assim como pela proporção de trabalhadores formais na sociedade. Nos últimos anos houve variação considerável, tanto na taxa de cobertura da Assistência Médica quanto Odontológica. Diverge da tendência do Estado que, apesar de possuir taxas menores que o Município em 2004, apresenta índices ascendentes desde então. Na Assistência Médica o Município apresentou recuperação no último ano. Assistência Médica Assistência Odontológica 7. Perfil da Morbidade Hospitalar As taxas de internações foram superiores nas faixas etárias dos maiores de 80 e de 70 a 79 anos até o ano de 2006, em 2007 os menores de 1 ano assumem a segunda posição, e em 2008 foi a faixa etária com maior taxa de internação para ambos os sexos. Há tendência a redução das internações para as faixas etárias a partir de 20 anos, a partir de 2005 e 2006, dependendo da faixa etária, mais acentuada entre os maiores de 70 anos. No sexo feminino há aumento da taxa entre as mulheres de 15 a 39 anos. Em 2005 houve aumento global nas taxas de internações, na maioria das faixas etárias e em ambos os sexos. Em 2008, segundo agrupamentos dos capítulos da Classificação Internacional de Doenças, Décima Revisão - CID 10 os diagnósticos mais freqüentes das internações foram, para São José do Rio Preto e para o estado de São Paulo:

19 Plano Municipal de Saúde Classificação São José do Rio Preto Estado de São Paulo 1º Doenças do aparelho circulatório 2º Gravidez parto e puerpério 3º Doenças do aparelho respiratório 4º Doenças do aparelho digestivo 5º Lesões envenamento e algumas outras conseq. causas externas 6º Doenças do aparelho geniturinário 7º Neoplasias (tumores) Gravidez parto e puerpério Doenças do aparelho circulatório Doenças do aparelho respiratório Doenças do aparelho digestivo Lesões envenen. e alg. out conseq. causas externas Doenças do aparelho geniturinário Neoplasias (tumores) Algumas doenças infecciosas e parasitárias 8º Transtornos mentais e comportamentais 9º Algumas doenças infecciosas e parasitárias 10º Contatos com serviços de saúde Transtornos mentais e comportamentais Contatos com serviços de saúde As doenças do aparelho circulatório, causa mais freqüente das internações, aparecem de forma crescente, a partir dos 50 anos de idade. As doenças do aparelho respiratório voltaram ao terceiro lugar e gravidez, parto e puerpério reassumem a segunda posição, como até 2006, com destaque para o percentual importante destas internações em adolescentes. As doenças do aparelho respiratório também são a principal causa de internação nas faixas etárias até 9 anos, inclusive no primeiro ano de vida, onde tradicionalmente a principal causa de internação foi, até 2007, por afecções originadas no período neonatal. As doenças do aparelho digestivo são a quarta causa de internações, distribuindo-se em todas as faixas etárias. Salientamos as lesões, envenenamentos e outras causas externas, presente em todas as faixas etárias e destacando-se como a quinta causa de internação do Município em 2008 e mantendo-se como a principal causa entre adolescentes de 10 a 14 anos. A redução nas internações por transtornos mentais e comportamentais, que migrou de quarta para oitava causa de internação entre 2006 e 2007 foi mantida neste ano.

20 Plano Municipal de Saúde Internações por causas Obstétricas Mais de 97% das internações obstétricas ocorreram na faixa etária de 15 a 39 anos e os procedimentos hospitalares realizados em mais de 86% das internações relacionadas às causas obstétricas foram partos ou curetagem pós-aborto.

21 Plano Municipal de Saúde Número de internações por curetagem pós-aborto, por faixa etária, em São José do Rio Preto, (SUS) Proporção de cesarianas no total de partos, por faixa etária, em São José do Rio Preto

22 percentual Plano Municipal de Saúde Os números de internações para curetagem pós-aborto diminuiram em todas as faixas etárias, exceto entre as mulheres de 30 a 39 anos. De 2004 a 2008 as proporções de cesarianas aumentaram tanto nos procedimentos realizados pelo SUS quanto nos privados. Distribuição por percentual de partos cesários de nascidos vivos de mães residentes no Brasil, estado de São Paulo e município de S.J. R.Preto à Brasil Estado SP SJRP Fonte: Datasus SINASC_NIVS_SMS-SJRP Esta informação possibilita conhecer como as práticas obstétricas estão ocorrendo no Brasil, estado de São Paulo e município de São José do Rio Preto, vários países vêm demonstrando preocupação com a tendência de crescimento de partos cesáreos, propondo, como meta, inclusive, uma diminuição de seus valores. No Brasil, a freqüência de cesarianas está ao redor de 40% do total dos partos nos últimos doze anos, o estado de São Paulo tem um aumento em torno de 10% em relação ao país, e como mostra a figura acima, o município de São José do Rio Preto no período de 1995 a 1998 apresentou percentual de 80%, com uma acentuada redução, voltando a crescer a partir do ano de Internações por condições sensíveis à Atenção Primária Em vários países com sistemas de saúde de acesso universal e priorização da Atenção Primária, verificou-se redução das internações por condições sensíveis à Atenção Primária, possibilitando incluir indicadores da atividade hospitalar para serem utilizados como medida indireta do funcionamento da atenção básica.

23 Plano Municipal de Saúde Taxas de internações por Infecções Respiratórias Agudas (IRA) e por Doenças Diarréicas Agudas (DDA), em menores de 5 anos, por 1000 habitantes. São José do Rio Preto, (SUS) Fonte SIH DATASUS Número de internações/ 1000 habitantes na faixa etária de 0 a 4 anos A taxa de internação por Infecções Respiratórias Agudas em menores de 5 anos apresenta tendência crescente desde 2005, no último ano foi a principal causa de internação nesta faixa etária, inclusive entre os menores de um ano e também a principal responsável por esta faixa etária assumir o primeiro lugar entre as internações no Município. É um indicador importante, com tendência divergente ao Estado que reduziu suas taxas no mesmo período, e sinaliza a necessidade de adotar medidas de enfrentamento a estas patologias, nesta faixa etária. A taxa de internação por Doenças Diarréicas Agudas está estável e menor que a taxa estadual.

24 Plano Municipal de Saúde Taxas de internações por Acidente Vascular Cerebral (AVC) e Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) em maiores de 40 anos, e por Complicações do Diabetes Melitos (DM), em maiores de 30 anos, por habitantes. São José do Rio Preto, (SUS) A hipertensão arterial e o diabetes melitos são as principais doenças crônicas que afetam a população, independente do desenvolvimento social e econômico em que se encontram. Tem impacto importante tanto na queda da produtividade quanto nos custos envolvidos no controle e tratamento de suas complicações. A taxa de internações por Acidente Vascular Cerebral apresenta oscilações importantes no período selecionado, de 26,8 em 2004 a 41,5 em 2005, ano em que se verificou aumento global das internações, em 2008 retorna a patamares semelhantes a A taxa de internação por Insuficiência Cardíaca Congestiva permaneceu estável até 2007, com queda considerável no último ano. A taxa de internações por complicações do Diabetes melitos apresenta-se em queda, com 7,3 em 2004 e 2,2 em Perfil de Mortalidade 8.1. Mortalidade Proporcional Por Idade O indicador de Nelson de Moraes mostra a mortalidade proporcional projeção gráficas dos valores da mortalidade proporcional em cinco grupo etários.

25 Nº de óbitos Percentual Percentual Plano Municipal de Saúde Curva de Nelson de Moraes, São José do Rio Preto, anos 1988,1998 e ,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40, ,0 20,0 10,0 0,0 Menor 1 ano 1 a 4 anos 5 a 19 anos 20 a 49 anos 50 anos e mais RAZÃO DE MORTALIDADE PROPORCIONAL INDICADOR DE SWAROOP UEMURA (% de mortalidade com 50 anos e mais) Série histórica de nº total e proporção de óbitos de 50 anos e mais (Mortalidade Proporcional), residentes em S.J.R.Preto à Fonte:Datasus-SIM-VENIVS-DIVISA-SMS_SJRP Nº de óbitos %

26 Taxa da Mortalidade entre 15 e 34 anos 2007 Estado, Região e Município de São José do Rio Preto Plano Municipal de Saúde Distribuição dos óbitos por local de residência, principais causas e por sexo ÓBITOS POR RESIDÊNCIA E TOTAL DAS OCORRÊNCIAS DISTRIBUIDA POR ANO ÓBITOS S.J.R. Preto Total Fonte: SIM_VE_NIVS_DIVISA_SMSH SJRP PRINCIPAIS CAUSAS DE ÓBITO POR OCORRÊNCIA, DISTRIBUÍDOS POR CAPÍTULOS DA CID-10 E ANO. CAUSA DE MORTES Doenças Ap. Circulatório Neoplasias Doenças Ap. Respiratório Causas Externas Doenças Ap. Digestório Doenças Inf. Parasitárias Fonte: SIM_VE_NIVS_DIVISA_SMSH SJRP ÓBITOS SEGUNDO SEXO, SJRPRETO, Sexo Freqüência % Masculino ,5 Feminino ,5 Total Fonte: SIM_VE_NIVS_DIVISA_SMSH SJRP

27 Plano Municipal de Saúde COEFICIENTE DE MORTALIDADE/ HABITANTES, SEGUNDO CAUSAS POR CAPÍTULOS DA CID_10, DISTRIBUIDOS POR ANO. Ano I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 37,39 32,07 34,5 29,79 II. Neoplasias (tumores) 106,12 112,00 109,8 117,48 III. Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitár 4,04 2,59 2,7 2,62 IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 23,50 32,30 23,9 19,06 V.Transtornos mentais e comportamentais 3,03 3,54 3,1 1,19 VI. Doenças do sistema nervoso 23,25 21,93 16,4 20,73 VII. Doenças do olho e anexos 0,00 0,00 0,00 0,00 VIII. Doenças do ouvido e da apófise mastóide 0,00 0,00 0,2 0,00 IX. Doenças do aparelho circulatório 216,53 189,81 197,2 207,56 X. Doenças do aparelho respiratório 114,46 80,17 99,7 106,52 XI. Doenças do aparelho digestivo 40,17 35,37 39,1 37,89 XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo 1,52 1,89 1,4 0,95 XIII. Doenças sist osteomuscular tec conjuntivo 3,28 3,30 2,4 2,86 XIV. Doenças do aparelho geniturinário 16,93 21,93 11,1 15,97 XV. Gravidez parto e puerpério 0,00 0,71 0,00 0,48 XVI. Algumas afec originadas no período perinatal 20,97 8,49 6,3 6,67 XVII. Malf cong deformid e anomalias cromossômicas 5,56 5,19 3,9 3,57 XVIII. Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat 10,11 8,02 14,0 9,06 XIX.Lesões enven e alg out conseq causas externas 0,00 0,00 0,00 0,24 XX. Causas externas de morbidade e mortalidade 40,17 40,56 37,4 44,80 XXI. Contatos com serviços de saúde 0,00 0,00 0,00 0,00 Total 667,03 599,84 604,2 627,45 Fonte: SIM_VE_NIVS_DIVISA_SMSH SJRP

28 Plano Municipal de Saúde Mortalidade Infantil Mortalidade Infantil Estado de São Paulo, Região e Município de São José do Rio Preto Fonte: Datasus e SIM_VE_NIVS_DVS_SMSH SJRP CMNP Coeficiente de Mortalidade Neonatal Precoce: de 0 a 6 dias de vida. CMNT - Coeficiente de Mortalidade Neonatal Tardio: de 7 a 27 dias de vida. CMN - Coeficiente de Mortalidade Neonatal: de 0 a 27 dias de vida. CMIT- Coeficiente de Mortalidade Infantil Tardia: de 28 a 364 dias de vida. CMI- Coeficiente de Mortalidade Infantil: de 0 a 364 dias de vida. A análise da série histórica evidencia importante redução da Mortalidade Infantil no período analisado, de 61,5% entre 1994 e Houve redução proporcional em todos os seus componentes, exceto pelo Coeficiente de Mortalidade Neonatal Tardio onde a redução foi menos expressiva, de 11,1%. O Município apresenta alto percentual de partos via cesariana, com decréscimo entre 1997 e 2001; entretanto após este ano os percentuais apresentam tendência crescente. Os percentuais de nascidos vivos com baixo peso também apresentam tendência com discreto aumento até 2007, discreta redução em 2008 e manutenção do percentual no último ano.

29 Plano Municipal de Saúde Fonte: Datasus e SIM_VE_NIVS_DIVISA_SMSH SJRP Fonte: Datasus e SIM_VE_NIVS_DIVISA_SMSH SJRP

30 Plano Municipal de Saúde Mortalidade Materna O Município apresenta pequena freqüência de óbitos maternos, entretanto ainda há ocorrência destes eventos. Freqüência de Óbitos Maternos de residentes em São José do Rio Preto, nos anos de 1996 a Ano Freqüência * * 2 Fonte: Datasus e SIM_VE_NIVS_DIVISA_SMSH SJRP * Dados preliminares 8.5. Mortalidade por AIDS Gráfico: Distribuição da incidência do HIV/AIDS, por ano de diagnóstico e segundo o distrito de residência, São José do Rio Preto/SP, AIDS HIV D I D II D III D IV D V

31 Plano Municipal de Saúde Em relação ao HIV, tanto nos anos de 2008 e 2009 o distrito com mais casos notificados é o 5, correspondendo a área de abrangência do bairro Jaguaré, o qual apresenta também o maior número dos casos de AIDS, já o distrito III e IV apresentam redução no número de notificações e nos casos de AIDS. Pelo contexto do município nos últimos anos, consideramos que a epidemia do HIV e AIDS está dando sinais de alerta, mas ainda estima-se que há sub-notificação. Taxa de Mortalidade por Aids, distribuídas por Faixa Etária, São José do Rio Preto, Taxa de mortalidade por Aids, São José do Rio Preto, a a a a a e mais O gráfico acima mostra que o coeficiente de mortalidade por Aids apresentou aumento em 2009 nas faixas etárias de 15 a 29 anos, jovens, e acima de 50 anos. 9. Perfil das Doenças Endêmicas e Epidêmicas e Outros Fatores de Risco 9.1. Doenças Agudas de Transmissão Respiratória Meningite Em 2008 foram registradas 189 notificações de casos confirmados de meningite, sendo 17 casos de doença meningocócica com 4 óbitos, 4 casos de meningite pneumocócica, 115 meningites virais, 41 meningites bacterianas e 12 casos por outras etiologias

32 Coef Incid casos/ hab Letalidade % Plano Municipal de Saúde Doença Meningocócica: Incidência e letalidade, São José do Rio Preto ,00 4,00 3,00 2,00 1,00 0,00 Coeficiente de Incidencia e Letalidade de Doenca meningococica, SJRP, ,00 40,00 35,00 30,00 25,00 20,00 15,00 10,00 5,00 0,00 CI Letalidade No gráfico acima, observa-se que a letalidade da doença meningocócica no município apresentou grandes variações nos último 10 anos, no entanto, desde 2004 essa taxa apresentou curva ascendente da letalidade chegando a 28,5%. Diagrama de controle Doença Meningocócica, São José do Rio Preto, , Coeficiente de Incidência ano de 2008 Diagrama de controle DM, São José do Rio Preto, ,60 1,40 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0,00 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez CI_2008 LI LS Média

33 Plano Municipal de Saúde Diagrama de controle Doença Meningocócica, São José do Rio Preto, , Coeficiente de Incidência ano de 2009 Diagrama de controle DM, São José do Rio Preto, , Coeficiente de incidência ano de ,40 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0,00 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov CI_2009 LI LS Média Análise dos gráficos acima aponta para uma curva ascendente dos casos de Doença Meningocócica (DM) com predominância do sorogrupo C no município de São José do Rio Preto em Essa ascendência apresentou maior incidência a partir do mês de Julho, caracterizando a ocorrência do surto com intervenção de vacinação na faixa etária de 2 meses a 19 anos em um bairro do município. Na análise detalhada por bairros a região norte foi considerada como a de maior risco, embora o bairro Solo sagrado dentro desta região não fosse o de maior risco para a população em geral apresentou um coeficiente de 7,57/ hab na faixa etária de 10 a 14 anos, justificando a indicação da vacinação em crianças e jovens menores de 20 anos como medida de controle. Em 2009 observou-se aumento dos casos de doença meningocócica em março, no entanto não houve sorogrupo predominante, pois ocorreram 5 casos, sendo 1 caso do sorogrupo B, 1 caso sorogrupo C, 1 caso sorogrupo W135 e 2 casos com sorogrupo indeterminado.

34 Plano Municipal de Saúde Doenças Exantemáticas: Sarampo / Rubéola Casos confirmados de doença exantemática, SARAMPO RUBEOLA Em São José do Rio Preto, como no Estado de São Paulo, não há registro de casos de sarampo desde Observou aumento dos casos de rubéola em 2001, ano que ocorreu a campanha de vacinação contra rubéola. O município desde 2004 vinha apresentando casos de rubéola, principalmente em adultos jovens, sendo que em 2008 ocorreu nova campanha de vacinação contra a doença e nos anos de 2008 e 2009 não foram registrados casos reagentes para o agravo Doenças Transmitidas por Vetores e Antropozoonoses 9.3.A. Dengue No Brasil, a primeira epidemia documentada clínica e laboratorialmente ocorreu entre os anos de , em Boa Vista (RR), causada pelos sorotipos DENV 1 e DENV4. Em 1990 foi identificada a circulação de um novo sorotipo, o DENV2, também no Estado do Rio de Janeiro. A disseminação dos sorotipos DENV1 e DENV2 na década de 90 ocorreu em 20 de 27 estados do país. A circulação do sorotipo DENV3 do vírus foi identificada, pela primeira vez, em dezembro de 2000, também no Estado do Rio de Janeiro e, posteriormente, no Estado de Roraima, em novembro de Em 2002, foi observada maior incidência da doença, quando foram confirmados cerca de casos, refletindo a introdução do sorotipo DENV3. Essa epidemia levou a uma rápida dispersão do sorotipo DENV3 para outros estados, sendo que, em 2004, 23 dos

35 Plano Municipal de Saúde estados do país já apresentavam a circulação simultânea dos sorotipos DENV1, DENV2 e DENV3 do vírus da dengue. A partir de 2006, alguns estados apresentaram a recirculação do sorotipo DENV2 após alguns anos de predomínio do sorotipo DENV3. Esse cenário levou a um aumento no número de casos, de formas graves e de hospitalizações em crianças, principalmente no Nordeste do país. Em 2008, foram notificados casos e novas epidemias causadas pelo sorotipo DENV2 ocorreram em diversos estados do país, marcando o pior cenário da doença no Brasil, em relação ao total de internações e óbitos até o momento. No ano de 2009, até a semana epidemiológica 26, houve declínio do número de casos em 47,9%, em relação ao mesmo período de O quadro epidemiológico atual da dengue no país caracteriza-se pela ampla distribuição do Aedes aegypti em todas as regiões, com uma complexa dinâmica de dispersão do seu vírus, circulação simultânea de três sorotipos virais (DENV1, DENV2 e DENV3) e vulnerabilidade para a reintrodução do sorotipo DENV4. Entre janeiro e novembro de 2008, houve aumento de casos de dengue nas regiões Norte (49,34%), Nordeste (30,54%) e Sudeste (19,82%) e redução nas regiões Sul (72,6%) e Centro-Oeste (71,72 %). Os Estados que apresentaram maior crescimento do número de casos foram o Rio de Janeiro (214%) e o Ceará (205%). Em toda a região Sudeste, em comparação com 2007, houve um acréscimo de 19,82% do número de casos registrados de dengue. As reduções de 93% em São Paulo e de 2% em Minas Gerais não compensaram o aumento de 186% no Espírito Santo e 214% no Rio de Janeiro, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Segundo a Secretaria de Vigilância em Saúde, Espírito Santo e Rio de Janeiro chegaram a solicitar a ajuda ao governo federal. O Estado de São Paulo apresentou em 2008, em comparação com 2007, uma queda de 93,3% nos registros de casos de dengue, com pessoas acometidas pela doença, segundo dados da Secretaria de Saúde. Dos 222 municípios paulistas que apresentaram registros no ano passado, 15 tiveram 100 casos ou mais, - queda de 14% do número de cidades com surtos da doença. São José do Rio Preto, nos últimos dez anos vivenciou 4 epidemias de dengue com coeficiente de incidência maior que 300 casos/100mil hab, nos anos de 1999, 2001, 2006 e 2007 conforme gráfico abaixo.

36 Coef Incidência Número casos Coef Incidência Plano Municipal de Saúde Em 2001, o município apresentou a circulação simultânea dos sorotipos DEN1, DEN2 e DEN3, seguindo a tendência do país. De 2003 a 2005 não foi identificado nos exames de isolamento viral o sorotipo DEN1. Já em 2006 e 2007 o predomínio foi do DEN3. Em 2007 não foi identificada a circulação do sorotipo DEN2 e em 2008 constatou-se a recirculação do DEN 2, juntamente com o DEN1 e DEN2. Gráfico 1 - Distribuição dos casos e Coeficiente de Incidência por Dengue, São José do Rio Preto, * CASOS CI Fonte - SMS/DIVISA/VE/NIVS/Sinan Net Ao avaliar a distribuição por faixa etária, observa-se no gráfico abaixo que grande percentual dos casos ocorre na faixa etária de 20 a 59 anos, conforme o que ocorre também na região do GVE 29, no entanto, apesar da concentração ser na faixa etária adulta, estimase casos com maior gravidade nos extremos de idades, crianças e idosos. Gráfico 2 Coeficiente de incidência dos casos de dengue por faixa etária, São José do Rio Preto, ,00 350,00 300,00 250,00 200,00 150,00 100,00 50,00 0,00 Menor 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 a 69 anos 70 a 79 anos 80 anos e mais Fonte - SMS/DIVISA/VE/NIVS/Sinan Net * Dados provisórios até 19/10/

37 Plano Municipal de Saúde O gráfico acima mostra o aumento da incidência na faixa etária jovem em 2009 se comparada com os demais anos não epidêmicos. No Estado em 2009 observa-se a baixa incidência de dengue, no entanto, no noroeste paulista alguns municípios enfrentam situação de epidemia em Na região, sete municípios enfrentaram epidemia neste ano e São José do Rio Preto, apresenta até a SE 19/10/2009 alto coeficiente de incidência (206 casos/ hab), mas somente 5 bairros (20%) apresentaram coeficiente de incidência maior que 300 casos/ hab. A distribuição dos sorotipos de dengue identificados no município em 2008 demonstra o predomínio da identificação da circulação do vírus DEN2 e que neste mesmo ano houve circulação dos 3 sorotipos (DEN1, DEN2, DEN3). Em 2009, os resultados obtidos de isolamento viral de dengue identifcaram o predomino do vírus DEN1 (86,4% dos casos com isolamento viral) e que também houve circulação dos vírus DEN2 e DEN3. Gráfico 3 - Distribuição dos casos de dengue, por semana epidemiológica, São José do Rio Preto, 2001, Fonte - SMS/DIVISA/VE/NIVS/Sinan Net Observa-se acima que o ápice dos casos de dengue em 2009 ocorreu entre as semanas 17 e 23. Em termos de colonização pelos vetores da dengue e febre amarela, a primeira detecção de Aedes aegypti, após a erradicação, ocorreu em 1985, e a de Aedes albopictus em Os primeiros casos autóctones da doença no município ocorreram em 1990, a

38 Número casos Coef Incidência Plano Municipal de Saúde partir da introdução de um caso importado. Nos anos seguintes, a transmissão da doença caracterizou-se como endêmica (Mondini et al., 2005). O gráfico abaixo apresenta o histórico dos casos confirmados e coeficiente de incidência, no período de 1998 a CASOS CI Fonte: SINANW-SINAN NET-VE-NIVS-DVS Salientamos que no ano de 2006, após o mês de março os casos foram fechados por critério clínico-epidemiológico, sendo os positivos: 3860casos por critério laboratorial e 8960 critério clinico epidemiológico. Essa metodologia também ocorreu em 2007, quando o município atingiu a incidência de mais de 300 casos por habitantes. 9.3.B. Leishmaniose Visceral Americana É uma doença emergente no Estado de São Paulo em processo de expansão, detectada pela primeira vez ao final na década de 1990, a partir da região de Araçatuba. Os casos de Leishmaniose Visceral residentes no município foram todos importados, pois não há comprovação da presença do vetor e nem da transmissão em São José do Rio Preto. 9.3.C. Leptospirose Doença aguda associada à presença de roedores na área urbana apresentou casos nos últimos anos com letalidade média dos últimos 3 anos de 16,6%.

39 Nº de casos Plano Municipal de Saúde D. Hantavirose Doença emergente com alta letalidade (mais de 50% no Estado) apresenta 98 casos confirmados no período entre 1993 a No entanto, no município não há registro de casos da doença. 9.3.E. Febre Amarela Não há registro de casos de febre amarela urbana no Estado desde Os últimos casos, classificados como silvestres, ocorreram no ano 2000 nos municípios de Santa Albertina e Ouroeste (dois óbitos), na região de São José do Rio Preto. No município de São José do Rio Preto não há registro da doença nos últimos anos. Ressalta-se a importância de manter elevadas coberturas vacinais na população residente de áreas ribeirinhas do noroeste do Estado e a vacinação de viajantes para áreas de risco de transmissão da doença Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar Monitoramento das Doenças Diarreicas Agudas nos anos em São José do Rio Preto JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Meses A Doença Diarréica Aguda é uma síndrome clínica de diversas etiologias causada por diferentes agentes etiológicos (bactérias, vírus e parasitos), cuja manifestação predominante é o aumento do número de evacuações, com fezes aquosas ou de pouca consistência,

40 Nº de Surtos Plano Municipal de Saúde acompanhada de vômitos, febre e dor abdominal. Em alguns casos, há presença de muco e sangue, podendo ser de origem infecciosa e não infecciosa. As diarréias, anteriormente associadas quase que exclusivamente à veiculação hídrica, tiveram, no passado ainda recente, uma redução drástica em sua morbi-mortalidade devido às medidas de saneamento básico e à implantação de programas como o da TRO - Terapia da Reidratação Oral. Causavam desidratação com complicações decorrentes do atendimento inadequado ou da falta de atendimento. Hoje, contudo, quando causadas pelos novos patógenos, denominados emergentes, veiculados principalmente por alimentos, podem, como conseqüência das potentes toxinas desses patógenos, evoluir para outras manifestações clínicas graves, deixando seqüelas e óbitos. O aumento dos casos de DDA acontece nos finais e inícios dos anos, bem como também em todo o verão, devido a alguns fatores como ingestão de alimentos preparados sem higiene ou mantidos sem refrigeração adequada (vendidos em barraquinhas) e sem licença da Vigilância Sanitária, aumento da ingestão de frutos do mar sem procedência conhecida, consumo de gelo de procedência clandestina, banho em locais impróprios (praias, córregos, rios). Este fator é agravado em temporadas de chuvas e enchente, onde neste período muitas vezes há interrupção do abastecimento e distribuição de água, favorecendo a entrada de microrganismos na rede de distribuição, contribuindo para uma possível contaminação da mesma. Surtos de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar em São José do Rio Preto nos anos Anos 1 Diarréia Hepatite A Botulismo

41 Plano Municipal de Saúde Considera-se surto quando há mais casos de uma determinada doença que o esperado em uma determinada área ou entre um grupo específico de pessoas, em um determinado período de tempo, podem ser identificados de várias maneiras. Em geral, uma investigação de surto depende da notificação da doença por parte de médicos, enfermeiros, laboratórios ou dos próprios envolvidos. Na vigência de uma suspeita de surto três componentes podem estar presentes: o hospedeiro, o agente e os fatores do meio ambiente. Assim, a investigação epidemiológica tem a função de descobrir onde e quando ocorreu essa convergência de fatores e quem são os afetados. A ocorrência de surto de Doença Transmitida por Alimentos e Água é de notificação compulsória para todo o território nacional estabelecida inicialmente pela Portaria GM/MS Nº. 1943, de 18 de outubro de 2001 e atualizada por meio da Portaria SVS/MS Nº. 5, de 24 de fevereiro de A importância da investigação do surto se deve à necessidade de se interromper a fonte de transmissão e eliminar o risco da doença se disseminar para outras pessoas, reduzir a gravidade do problema, estabelecer medidas de controle e prevenção de futuros surtos Hepatites B e C Distribuição dos casos de hepatite B e C notificados no município de São José do Rio Preto, segundo o ano de notificação, 2000 a Fonte: SINANW/SINANNET/VE/DIVISA_SMSH SJRP

42 Plano Municipal de Saúde Distribuição dos casos de hepatite B (HBsAg) e C (Anti HCV) segundo a classificação etiológica, São José do Rio Preto, 2007 a Fonte: SINANW/SINANNET/VE/DIVISA_SMSH SJRP As hepatites virais são doenças de notificação compulsória desde 1999 e conforme o perfil histórico demonstrado no gráfico acima observa-se um aumento gradativo do numero de notificações no município de São José do Rio Preto, reflexo do investimento em ações de aumento do diagnóstico precoce (campanhas e estratégias de integração junto a atenção básica) e redução da subnotificação. No ano de 2009 o Ambulatório Municipal de Hepatites Virais realizou 353 primeiras consultas, sem que no final deste ano o ambulatório constava com 1620 pacientes matriculados. Neste ano foi implantado o serviço de acompanhamento nutricional para os pacientes em tratamento e readequado o quadro de profissionais do ambulatório, e atendimento para as crianças expostas ao vírus da hepatite B e C Aids A epidemia da Aids teve inicio no município em1984 quando foi registrado o primeiro caso. Atingiu pico em 1998, ano quando foram diagnosticados 339 casos. Desse ano em diante a epidemia começou a dar sinais de declínio no numero de casos novos por ano, sendo que em 2006 foram diagnosticados 79 casos, os menores numeram de casos novos por ano registrado nos últimos 10 anos. Porém em 2008 a epidemia começa a dar sinais de aumento de casos novos, sendo registrado nesse ano 114 casos, um acréscimo de 30% comparado ao ano de Até 10 de julho de 2009 foram notificados casos de Aids,

43 Plano Municipal de Saúde sendo do sexo masculino e do sexo feminino. Foram registrados 1841 óbitos, sendo no sexo masculino e 472 no sexo feminino. óbitos. A mortalidade por Aids no município continua alta, em torno de 14 óbitos por 1000 Em 2004 foi realizada uma pesquisa identificar os fatores determinantes dos casos de óbitos e o achado mais importante foi à identificação de diagnóstico tardio. Em 2007, nova pesquisa foi realizada e foi observado que o diagnóstico tardio é fator importante na mortalidade por Aids no município. Quanto a categoria de exposição, atualmente usuários de drogas injetáveis representam 3,5%,, bissexuais 6%, homens que fazem sexo com homens13% e os heterossexuais 69% da epidemia. A faixa etária mais atingida continua sendo a população de 20 a 49 anos. A proporção homens e mulheres nas faixas etárias de 15 a 19 anos e acima de 50 anos já inverteu, sendo registrado mais casos em mulheres do que em homens. Casos notificados de HIV positivo, segundo ano de diagnóstico e faixa etária, São José do Rio Preto, 1984 a os Casos notificados de Aids segundo ano de diagnóstico e faixa etária, São José do Rio Preto, a e mais

44 Plano Municipal de Saúde Observa-se que as maiores porcentagens da ocorrência dos casos de AIDS deslocaram da faixa - etária de 20 a 34 anos para a faixa etária de 35 a 49 anos desde Casos de HIV notificados, segundo categoria de exposição, São José do Rio Preto, 1984 a Nov_ HOMOSSEXUAL BISSEXULA HETEROSSEXUAL DROGAS A. Crianças expostas ao HIV/Aids. O primeiro caso de criança exposta ao HIV no município ocorreu em A medida que epidemia foi crescendo, medidas de prevenção foram sendo tomadas para evitar a transmissão vertical do HIV. Foram registradas 302 casos de crianças que nasceram de mães HIV+, destas 48 se infectaram. Atualmente as medidas de monitoramento instituídas no município tem garantido a execução da política de redução da transmissão vertical, pois todos as gestantes estão sendo testadas durante a gestação, possibilitando o diagnóstico precoce e medidas preventivas estão sendo tomadas em tempo hábil. Podemos destacar que desde 2002, não há registro de transmissão vertical do HIV de mães que receberam as medidas preventivas. 9.6.B. Doenças sexualmente transmissíveis As DST tem sido a quinta causa de procura por atendimento médico em todo mundo, sendo também um dos fatores mais importantes na transmissão do HIV. Para agilizar o diagnóstico, tratamento e notificação das DST o município tem investido no manejo das DST através Abordagem Sindrômica desde 2.000, que preconiza também o acolhimento e

45 Plano Municipal de Saúde aconselhamento da pessoa com vistas a mudança de comportamento e adoção do sexo seguro. Foram notificados nesse período casos, sendo no sexo no sexo feminino e no sexo masculino. Podemos destacar que por vários fatores como rotatividade de profissionais e outros a adesão a essa metodologia ainda é considerada baixa, necessitando de maiores investimentos por parte dos gestores municipais Sífilis Congênita Os dados de sífilis congênita apontam para a eliminação dos casos, que de acordo com a OMS significa taxa de incidência < ou = igual 1 caso por nascidos vivos. A série histórica denota uma oscilação importante na incidência dos casos, porém até 2007 os mecanismos de monitoramente eram ineficientes e os dados obtidos podem não retratar a realidade e as ações de prevenção eram prejudicadas, já que as ações contemplavam apenas gestantes/parturientes SUS dependentes. A partir de 2007 novas políticas de enfrentamento foram estabelecidas e atualmente os instrumentos de monitoramento tem propiciado diagnostico precoce e medidas preventivas são tomadas em tempo hábil em 100% dos casos inscritos nos serviços de saúde. Podemos destacar que a unificação de ações contemplando os setores públicos e privado tem nos dado segurança quanto confiabilidade e legitimidade dos dados. A principal dificuldade se concentra na gestante/parturiente usuária de drogas, mas atualmente contamos com o envolvimento e apoio da equipe de redução de danos, que atua na identificação e busca ativa dessas gestantes que em geral são resistentes ao tratamento e acompanhamento. Tabela com número de casos de sífilis congênita por ano de notificação, São José do Rio Preto, 1998 à

46 Plano Municipal de Saúde Tuberculose e Hanseníase O objetivo do Centro de Referência em Tuberculose (tbc) e Hanseníase (hansen) é dar suporte técnico às equipes de saúde da atenção básica para que elas façam busca ativa, diagnóstico precoce, tratamento básico supervisionado, acompanhar os pacientes mensalmente até o encerramento dos casos e avaliar os contatos. Cabe ao Centro de Referência a vigilância epidemiológica e o tratamento especializado dos pacientes com complicações: para casos de tuberculose com toxicidade medicamentosa, formas extra pulmonares, resistentes a drogas, formas atípicas e auxiliar nos diagnósticos também de casos de hanseníase assim como reações e outros, introduzir esquemas alternativos e avaliar e monitorar resistências aos diversos medicamentos. O Ambulatório de Tisiologia e Hanseníase é referência para 25 unidades de saúde e o SAE, no diagnóstico, tratamento e busca ativa da tuberculose; monitora os exames realizados para tbc e hansen em laboratórios conveniados, particulares e do estado, além de acompanhar o atendimento dos casos a fim, nos hospitais conveniados particulares e referência do estado. O serviço de Vigilância desenvolvido no Centro de referência abrange o monitoramento dos bancos de tuberculose: Quimioprofilaxias, TB WEB, LAB TB, Busca Ativa e de Hansen: Sinan net e contatos. Tuberculose Segundo estimativas da OMS, dois bilhões de pessoas (1/3 da população mundial) está infectada pelo Mycobacterium tuberculosis. Destes, 9,27 milhões desenvolverão a doença e 2 milhões morrerão a cada ano, a maioria na Ásia(55%) e da África (31%), enquanto as regiões do Mediterrâneo Oriental (6%), Europa(5%) e Américas (3%). A taxa de incidência global vem diminuindo lentamente (menos de 1% ao ano), sendo estimada uma taxa de 139 casos por habitantes. Houve declínio em 5 das 6 regiões da OMS e somente a Europa manteve a sua taxa estável. O Brasil ocupa o 19º lugar entre os 22 países responsáveis por 80% do total de casos de tuberculose no mundo e conquistou a 104º posição em relação ao coeficiente de incidência. Segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS) em 2001, foram notificados no Brasil casos novos correspondendo a um coeficiente de incidência de 47,2/ habitantes e em 2007 o Brasil notificou casos novos

47 Plano Municipal de Saúde com coeficiente de incidência de 38/ habitantes), queda acentuada na incidência de 15,5% e no número absoluto de casos novos. A tuberculose ainda mata 4,7 mil pessoas por ano no Brasil, sendo a 4ª causa de morte por doença infecciosa e a 1ª causa de mortes dos pacientes com AIDS. As metas internacionais estabelecidas pela OMS e pactuadas pelo governo brasileiro são de descobrir 70% dos casos de Tuberculose estimados e curá-los em 85%. Diminuir a incidência a 25,9/ habitantes até o ano de 2015, diminuir a prevalência e a mortalidade à metade em relação a 1990 e alcançar a incidência global de TB ativa a 1/ habitantes/ano até Outras metas Nacionais em 2010 de acordo com o Programa Nacional de Controle da tuberculose (PNCT) são: Manter o abandono de tratamento em percentuais considerados aceitáveis (5%). Aumentar em 100% o número de sintomáticos respiratórios examinados (2004/2007) e disponibilizar teste anti-hiv para 100% dos adultos com TB. Quadro 1 - nte:epi Tb/Tb web Amb. TisioHansen - DAE/VE/SMS-SJRP-SP Fo No município de São José do Rio Preto o coeficiente de tuberculose vem apresentando queda significativa através dos anos (1998 a 2009) chegando a 23,1 em 2009 (quadro 1), coeficiente este com valor inferior ao do estado de São Paulo. Hoje o município é considerado prioritário para o PNCT devido a coinfecção TBC/HIV+ situado em 23% em 2009

48 Plano Municipal de Saúde quando a incidência de coinfecção TB/HIV+ no Brasil é igual a 6,2% num total de menos de 50% de avaliados (Quadro 2). Quadro 2- Fonte:Epi Tb/Tb web Amb. TisioHansen - DAE/VE/SMS-SJRP-SP Observa-se uma oscilação no resultado das baciloscopias colhidas para diagnóstico de casos de tuberculose, tendendo a diminuir a positividade o que sugere ser devido a coinfecção TBC/HIV+ e alta tecnologia utilizada para diagnosticar casos de tuberculose no nível terciário de referência onde é feito em torno de 40% dos diagnósticos do município (Quadro 3). Quadro 3-

49 Plano Municipal de Saúde Fonte:Epi Tb/Tb web Amb. TisioHansen - DAE/VE/SMS-SJRP-SP Com a implantação do tratamento supervisionado o município começou a apresentar melhores indices de cura como: 75,76 (2007), 85,29 (2008) 2 82,93 (2009) e diminuição dos indices de abandono (Quadro 5). O óbito de pacientes em tratamento de Tuberculose se mantém alto por interferência da coinfecção TBC/HIV+ e de outras doenças associadas, quando avaliados no total de óbitos observados. Cabendo a tuberculose a responsabilidade de um terço de todos os óbitos. Quadro 5- Fonte:VE/Epi Tb/Tb web Amb. TisioHansen - DAE/VE/SMS-SJRP-SP Quadro 6- Porcentagem de comunicantes de casos de tuberculose examinados e por ano, no município de São José do Rio Preto - SP : que adoeceram,

50 Plano Municipal de Saúde VE/Epi Tb/Tb web Amb. TisioHansen - DAE/VE/SMS-SJRP-SP Fonte: Ano O serviço de saúde do município de São José do Rio Preto atingiu 78% de busca e avaliação em comunicantes de tuberculose no ano de A recusa dos comunicantes é um dos fatores que mais interferem neste resultado além das dificuldades características as unidades de saúde responsáveis pela avaliação do contatos de sua área de abrangência (Quadro 6). Hanseníase A participação ativa do serviço de assistência e vigilância da Hanseníase no município tem promovido e acompanhado o alcance de metas desenvolvidas pelo Pacto pela Vida, mantendo a qualidade dos serviços nos sistemas integrados de saúde principalmente na situação de baixa endemicidade garantindo o desenvolvimento de ações que busquem o diagnóstico precoce na faixa etária de menores de 15 anos assim com nos maiores de 15 anos. O Município de São José do Rio Preto está dentro do parâmetro inferior de média endemicidade com taxa de detecção de 3,8 em 2009 (quadro 1). Quadro 1-

51 Plano Municipal de Saúde Fonte: SINAN Amb. TisioHansen - DAE/VE/SMS-SJRP-SP Quadro 2- Fonte: SINAN Amb. TisioHansen - DAE/VE/SMS-SJRP-SP O município registra um importante decréscimo nas taxas de detecção e de prevalência de casos novos de hanseníase (Quadro 1 e 2), níveis de magnitude da doença, atingindo a taxa inferior a 10 casos/ habitantes a partir de 2006, e permanece dando

52 Plano Municipal de Saúde continuidade à execução de ações de detecção da doença e prevenção da mesma com atividades que impactem a transmissão da doença. Quadro 3 - Fonte: SINAN Amb. TisioHansen - DAE/VE/SMS-SJRP-SP As taxas de conclusão do tratamento e de cura da hanseníase a partir de 2005 foram pactuadas com valores superiores a 90% de acordo com o Plano Nacional de Eliminação da Hanseníase, município vem conseguindo atingir esta meta (Quadro 3). Quadro 6 - Fonte: SINAN Amb. TisioHansen - DAE/VE/SMS-SJRP-SP A vigilância de contatos esbarra com a dificuldade de obter dos contatos a permissão para ser avaliado em uma fração de casos, o que impede muitas vezes do serviço alcançar metas em tempo estabelecido. A meta atual exigida para a avaliação de contatos é de 70%.

53 10. Vigilância Epidemiológica de Doenças e Agravos Não Transmissíveis Plano Municipal de Saúde As transformações sociais e econômicas ocorridas no Brasil durante o século passado provocaram mudanças importantes no perfil de ocorrência das doenças de nossa população. Entre os fatores que contribuíram para essa transição epidemiológica estão o processo de transição demográfica, com queda nas taxas de fecundidade e natalidade e um progressivo aumento na proporção de idosos, favorecendo o aumento das doenças crônicodegenerativas (doenças cardiovasculares, câncer, diabetes, doenças respiratórias); a transição nutricional, com diminuição expressiva da desnutrição e aumento do número de pessoas com excesso de peso (sobrepeso e obesidade) (Figura 1). Somam-se a isso o aumento dos traumas decorrentes das causas externas (violências, acidentes e envenenamentos). Embora grande parte das doenças não transmissíveis sejam preveníveis, elas ainda causam um impacto financeiro no sistema de saúde. Estima-se que 70% dos gastos com saúde estejam relacionadas a estas doenças sendo também as principais causas de morte no Brasil. Figura 1 Transição Epidemiológica - Evolução da mortalidade proporcional (%) segundo causas, Brasil 1930 a FONTE: Barbosa et al, 2003, in Epidemiologia & Saúde, Rouquayrol, MZ e Almeida F, N.

54 Plano Municipal de Saúde Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial O número de indivíduos portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes Mellitus (DM) mostra-se crescente a cada ano. Este crescimento pode ser justificado pela urbanização das cidades, aumento da expectativa de vida, aumento da prevalência de obesidade e sedentarismo e maior sobrevida do pacientes portadores de DM e HAS. Por este motivo, quantificar a prevalência e o número de pessoas portadoras destes agravos, no presente e no futuro, torna-se importante para o planejamento das ações e distribuição dos recursos Análise da Situação da Mortalidade por Doenças e Agravos Não Transmissíveis no Município de São José do Rio Preto/SP. Figura 2 Serie Histórica da taxa de mortalidade por doença isquêmica do coração, doença cerebrovascular e diabetes por habitantes, São José do Rio Preto/SP 2000 a FONTE: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM

55 Plano Municipal de Saúde Figura 3 Serie Histórica da taxa de mortalidade por neoplasias para cada habitantes, São José do Rio Preto/SP 2000 a FONTE: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM Perfil de Morbidade Hospitalar/Taxas de Internações, residentes no município de São José do Rio Preto/SP. Figura 4 Serie Histórica da taxa de internação por doença isquêmica do coração, doença cerebrovascular e diabetes por habitantes, São José do Rio Preto/SP 2000 a FONTE: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS)

56 Plano Municipal de Saúde Figura 5 Serie Histórica da taxa de internação por neoplasias para cada habitantes, São José do Rio Preto/SP 2000 a FONTE: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) Causas externas - Acidentes e Violência A importância das causas externas como determinantes de hospitalizações e mortalidade vem sendo cada vez mais demonstrada. A análise da morbi-mortalidade no sistema público de saúde mostra que as causas externas acidentes e violência correspondem à terceira causa de óbito na população geral brasileira, após doenças do aparelho circulatório e neoplasias. Constitui-se na primeira causa de óbito em homens de 5 a 49 anos. Para a análise de tendência das morbi-mortalidade por causas externas - acidentes de transporte (V01 a V99), quedas (W00 a W19), lesões autoprovocadas (X60 a X84) e agressões (X85 a Y09), de residentes de São José do Rio Preto/SP. Foi utilizado o período de 2000 a 2009, os dados foram construídos com os códigos relativos ao tipo de causa externa, além da natureza da lesão classificados no Capítulo XIX e XX da Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde, Décima Revisão, seja no diagnóstico principal ou no diagnóstico secundário, disponibilizado no DATASUS/ Sistema de Informações Hospitalares (SIH) e Estatísticas Vitais/Mortalidade/SIM.

57 Plano Municipal de Saúde Figura 6 Serie Histórica da taxa de internação por causas externas para cada habitantes, São José do Rio Preto/SP 2000 a 2009 FONTE: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) Com relação ás internações a maior causa de internação são as quedas, que analisadas por sexo e faixa etária, atingem mais mulheres acima de 60 anos. Figura 7 Serie Histórica da taxa de mortalidade por causas externas para cada habitantes, São José do Rio Preto/SP 2000 a FONTE: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM

58 Plano Municipal de Saúde As vítimas fatais de causas externas ocupam o quarto lugar. Entre as causas externas que mais matam estão os acidentes de transporte, seguido das agressões. Quando analisamos melhor estes indicadores obtivemos a informação de que as vítimas são adultojovens, entre as faixas etárias de 20 a 30 anos, e em sua maioria são homens A. Vigilância de Violência doméstica, sexual e outras violências A partir de 2001, em consonância com a legislação vigente (ECA Lei 8069/90, Lei Federal nº /03 e Lei Estadual nº /03), foi implantado o sistema de notificação de violências doméstica, sexual e outras violências. Justifica-se a priorização da violência doméstica e sexual na área da saúde pela procura da maioria das vítimas por atendimento médico; com relação à violência sexual existem procedimentos profiláticos, medicamentosos e de saúde mental, a serem executados precocemente (Anti-Retrovirais, imunoglobulina, anticoncepcionais de emergência) prevenindo problemas de saúde em longo prazo. Figura 8 Serie Histórica de Notificação de Violência Doméstica, Sexual e outras violências emitidas pelos serviços de saúde do município de São José do Rio Preto/SP. Fonte: NIVS/VE-DANT/VIVA/SINAN No ano de 2002, iniciamos a vigilância de violência doméstica e sexual contra crianças e adolescentes. A partir de 2006 incluímos a vigilância de violência contra mulher e idosos. Conforme o gráfico acima, observamos que os números de notificações aumentaram, este resultado deve-se ao trabalho de sensibilização do profissional de saúde quanto aos agravos

59 Plano Municipal de Saúde na saúde de crianças, mulheres e idosos decorridos por violência sofrida, com prevalência de notificações da violência doméstica. Assim como da estruturação da Rede Intersetorial de prevenção e promoção da saúde e direitos no enfrentamento deste problema. Caracterização da Notificação de Violências emitidas pelos profissionais de saúde do município de São José do Rio Preto 2007 a 2009 Tipo violência Negligencia Violência física Tentativa de Suicídio Violência psicológica Violência Sexual Financeira/Econômica Não caracterizada Total Fonte: NIVS/VE-DANT/VIVA/SINAN Com relação ao tipo de violência, os maiores números de notificações decorreram de negligência que é definida pelo não provimento das necessidades básicas da pessoa, especialmente dos mais vulneráveis como: crianças, adolescentes e pessoas idosas. Seguida da violência física que acomete mais crianças e mulheres. Com relação à vigilância de tentativa de suicídio, estamos em fase de implantação desta vigilância. A tabela acima apresenta as informações do ano de Observamos que o caos de tentativa de suicídio incide mais em mulheres e na faixa etária entre 20 a 59 anos. Estas informações irão subsidiar ações de prevenção, intervenção sobre os fatores de risco e de assistência as vítimas. Figura 8 - Acidentes de Trânsito com vítimas, por ano de residentes no município. Fonte: APATRU/SMTTS

60 Plano Municipal de Saúde Dentre os tipos de causas externas, os acidentes de trânsito, representam, em nosso município, a maior causa de morbi-mortalidade. As ações de prevenção, promoção e assistência ás vítimas ocorrem de forma Intersetorial, envolvendo as secretarias de saúde, trânsito, cultura e educação, polícia militar, corpo de bombeiros (resgate) e a ONG APATRU. 11. Coberturas Vacinais Para a eliminação e controle das doenças imunopreviníveis, o município desenvolve as atividades de imunização segundo protocolos e Calendários Oficiais de vacinação do Ministério da Saúde. Para assegurar o acesso da população aos imunobiológicos todas as Unidades Básicas de Saúde e Unidades Básicas de Saúde da Família possuem sala de vacinas. Além das salas de vacinas das 23 unidades o município conta com duas salas em Unidades prisionais (Centro de Ressocialização Feminino e Instituto Penal Agrícola), Ambulatório Municipal de Hepatites Virais, Pronto Socorro Central e nos seis hospitais que realizam partos (públicos e privados). Atualmente a rede pública de saúde oferece através do calendário básico 12 vacinas, no entanto a população também tem acesso a imunobiológicos especiais que são indicados para pacientes imunodeprimidos, portadores de doenças crônicas ou em situações de maior risco de adoecimento. Como o município não possui CRIE - o fluxo de distribuição é controlado pela Coordenação Técnica de Imunização/ VE/ DIVISA. Em 2008 mais de 300 mil doses de vacina foram aplicadas na rotina e pessoas foram vacinadas em campanhas. Para assegurar à qualidade dos imunobiológicos disponibilizados a população o município tem investido em rede de frio com a substituição dos refrigeradores domésticos por equipamentos industriais específicos para conservação de vacinas e na educação continuada dos profissionais que executam as atividades de vacinação. As coberturas vacinais de rotina em menores de 01 ano são elevadas, o gráfico abaixo mostra que no ano de 2008 somente a cobertura vacinal contra rotavírus não foi atingida. A alta cobertura da vacina BCG é justificada pelo grande número de crianças de outros municípios vacinadas nas maternidades do município.

61 % Plano Municipal de Saúde Cobertura vacinal em menores de 1 ano, distribuída por ano e tipo de vacina, São José do Rio Preto BCG Polio Tetra Febre Amarela Hepatite B Rotavírus Meta A figura abaixo mostra que somente as duas unidades do Distrito Sanitário III ficaram com uma cobertura vacinal menor que 90%, no entanto, sabemos que esta área da cidade possui uma população de melhor nível econômico e que parte considerável das crianças utiliza serviços privados de vacinação. As duas maiores clínicas privadas de vacinação do município estão localizadas no Distrito de Saúde I e isto explica a cobertura de 127% nesta região.

62 Plano Municipal de Saúde Apesar das elevadas coberturas vacinais na rotina as campanhas de vacinação contra a poliomielite e influenza nos últimos anos não atingiram as coberturas pactuadas. As ações de conscientização nos territórios estão sendo reforçadas para melhorarmos os índices, no gráfico abaixo verificamos que na 1ª fase a cobertura tem aumentado a cada ano sendo que em 2008 obtivemos 92% de cobertura Cobertura vacinal em menores de 5 anos durante as Campanhas Nacionais de Vacinação contra a Poliomielite Ano Polio 1ª fase Polio 2ª fase 12. ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO DE SAÚDE MUNICIPAL O Serviço municipal de saúde compreende: ATENÇÃO BÁSICA: A Atenção Básica é constituída por 25 Unidades de Saúde, sendo 09 Unidades Básicas de Saúde tradicionais, 11 Unidades Básicas qualificadas na Estratégia da Saúde da Família e 05 estruturadas com o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). O município tem como objetivo implantar 07 novas Unidades de Saúde da Família-(modalidade II, Núcleo Esperança ). Em todas as Unidades são ofertados à população atendimento em Clínica Médica, Pediatria, Ginecologia, Odontologia e Enfermagem. Nas unidades de Saúde da família, o atendimento é proporcionado pelo médico Generalista com o apoio dos Ginecologistas e Pediatras algumas vezes na semana. Mesmo as Unidades de Saúde tradicionais, apresentam a figura do agente de saúde em sua estrutura organizacional. Nelas, o agente vem incorporando atividades de

63 Plano Municipal de Saúde acompanhamento das famílias e prioridades do território de forma concomitante as ações de controle de vetores, objetivando o alcance de uma proximidade com a lógica de trabalho da Estratégia de Saúde da Família, a qual está sendo denominada Família Saudável. A atenção à saúde está organizada de forma hierarquizadas e descentralizada, através da divisão do município em Distritos de Saúde que organiza seu processo de trabalho à partir de uma população adscrita, com área de abrangência definida, considerando suas peculiaridades, perfil epidemiológico e indicadores de saúde. Todas as Unidades de Saúde planejam suas ações por meio do Pacto pela Vida, construído de forma coletiva, envolvendo profissionais de saúde, gestores e usuários membros do Conselho Local de Saúde. Em relação às ações de promoção à Saúde, além das desencadeadas no território, incorporadas ao processo de trabalho das Unidades de Saúde,o Distrito Santo Antônio conta com a presença de uma NASF (Núcleo de Apoio Saúde da Família) e o município aguarda a aprovação pela CIB (Comissão Intergestores Bipartite) do NASF Vila Toninho. Salientamos, que os demais Distritos também tem uma equipe de apoio similar ao NASF, denominada NADS (Núcleo de Apoio aos Distritos de Saúde). Todos são estruturados com uma equipe multiprofissional que desempenha ações de apoio matricial, intersetoriais e assistenciais, entre outras. A atenção Básica estende sua oferta de serviços também a rede escolar, por meio do atendimento assistencial odontológico a 20 escolas de ensino fundamental, 02 creches e 04 entidades assistenciais (ALARME-Associação lar de Menores, ARPROM- Associação Riopretense de Promoção do menor, APAE- Associação de pais e amigos dos Excepcionais e Serviço Social São Judas Tadeu). Além disso, as ações de promoção em saúde bucal, abrangem todas as Unidades escolares, de ensino infantil e fundamental, tanto municipais quanto estaduais, desenvolvidas pelos Núcleos de Apoio (NADS/NASF). Portanto, se considerarmos o grande volume de atendimentos e a complexidade dos mesmos, partindo do princípio que os problemas de ordem econômico, social e cultural da população desembocam na saúde primária, e que o município necessita cada vez mais de melhorar sua estrutura física e humana para garantir este atendimento, mesmo em face a escassez de recursos financeiros, a Atenção Básica está diante de um grande desafio.

64 Plano Municipal de Saúde ATENÇÃO ESPECIALIZADA As Clínicas Especializadas/Ambulatórios de Especialidades são o Ambulatório de Saúde Mental, com atendimento multiprofissional em Saúde Mental; o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador, referência para 101 municípios do DRS XV; o Centro Municipal de Prevenção e Diagnóstico em DST HIV e AIDS; o Centro de Testagem e Aconselhamento em DST AIDS CTACOAS; o Núcleo Municipal de Reabilitação, para reabilitação física; o Serviço de Atendimento Especializados em HIV AIDS SAE e em 2008 o Ambulatório Municipal de Hepatites Virais, que já funcionava em uma Policlínica, foi adequado em uma unidade independente. Em 2008 também implantou-se o Banco de Leite Municipal, que iniciou suas atividades em Os Centros de Atenção Psicossociais CAPS, são compostos por um CAPS AD, para atendimento a usuários de álcool e drogas, um CAPS adulto tipo II e três CAPS I, para atendimento de crianças e adolescentes. Destes apenas dois estavam habilitados pelo Ministério da Saúde e outros dois em processo de habilitação. Em 2009 o CAPS adulto foi habilitado, restando ainda dois CAPS i para serem habilitados.

65 Plano Municipal de Saúde As Policlínicas referem-se ao Ambulatório de Especialidades NGA, com atendimento em consultas especializadas, serviço de radiologia e diagnóstico em especialidades; ao Núcleo Diagnóstico e Hospital Dia, com atendimentos clínicos em média complexidade, de diagnósticos em ultrassonografias, endoscopias, cardiologia, neurologia, e realização de pequenas cirurgias ambulatoriais; às Policlínicas Jaguaré, Santo Antônio, Solo Sagrado e Vila Toninho com atendimentos em Atenção Básica e Atenção Especializada eletivos e de urgência e emergência. O Município conta também com um Proto Socorro Geral. As Unidades de Apoio Diagnoses e Terapias (SADT Isolados) são constituídas pelo Laboratório Municipal de Sorologia, que realiza exames sorológicos para hepatites virais, HIV e sífilis; e pelos serviços contratados CPC Patologia, de diagnóstico em anatomia patológica e citopatologia; Laboratório de Prótese Dentária Oyama; e Leco Urocentro de diagnóstico e tratamentos em urologia. Até outubro de 2008 houve prestação de serviços pela Medicina Nuclear São José do Rio Preto que, findo o contrato, os serviços foram absorvidos por instituição filantrópica. Os serviços privados contratados são o Centro de Litotripsia, de diagnóstico e tratamentos em urologia; e Ecocárdio, de diagnóstico em cardiologia; e conveniado é a Associação Renascer, especializada em reabilitação física e mental; Instituto Rio Pretense dos Cegos Trabalhadores, de reabilitação visual; e, em 2008, realizou-se convênio com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais APAE. O Município apresenta 02 unidades Centro Especializado em Odontologia: CEO - Centro e CEO-Norte VIGILÂNCIA EM SAÚDE Vigilância em Saúde é pautada no levantamento dos indicadores de saúde do município e sua analise critica, norteando as ações das diversas diretorias da secretaria e regulando serviços complementares a saúde do cidadão. Este modelo é de construção coletiva e participativa, com um perfil de interação e participação de todos, permitindo a realização do diagnóstico da situação de saúde da população para adoção de ações de prevenção, promoção e preservação da saúde. A partir de um diagnóstico situacional foi proposta uma reforma na Estrutura Organizacional, com a alteração no organograma, sendo criadas 04 Coordenações: Vigilância Saúde do Trabalhador (CEREST), Vigilância Epidemiológica, Vigilância Sanitária e Vigilância

66 Plano Municipal de Saúde Ambiental e 01 Departamento (NIVS). A cada coordenação cabem suas respectivas coordenações técnicas. O monitoramento é realizado pelos técnicos de cada coordenação, que alimenta a Sala de Situação Gerencial mensalmente, permitindo que a Vigilância em Saúde seja um farol de gestão das ações da Secretaria. Visa fortalecer as coordenadorias com capacitações necessárias, fazendo um planejamento estratégico com três diretrizes: produção, gestão de resultados e controle de custos. Tudo isso passa pela real construção dos sistemas de Vigilância em Saúde com uma política de Promoção de Saúde que tenha como resultado final um cidadão capaz de reconhecer o que é saudável no individual ou no coletivo. A vigilância epidemiológica deve ser à base da construção de um planejamento permanente preocupado em acompanhar e transformar as realidades sanitárias e a qualidade de vida da população do município. A saúde do trabalhador possui interface com a promoção da saúde, com a vigilância sanitária, vigilância epidemiológica, promoção da saúde, vigilância ambiental e atenção básica, correspondendo um processo de trabalho em construção de integralidade com as áreas. A vigilância sanitária demanda competência e habilidades para a atuação de diversas situações que exijam intervenção sobre fatores que exponham a riscos e agravos à saúde da população. A vigilância ambiental tem a sua importância na saúde significativamente com um olhar especial na incidência de agravos como a saúde do ar, água e solo, organizando para o desenvolvimento de ações do setor e a importância sobre o saneamento básico ASSISTÊNCIA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: SAMU O Serviço de Atendimento Móvel às Urgências SAMU é a forma pela qual o Ministério da Saúde e a Secretaria Municipal da Saúde e Higiene vem implementando a assistência pré-hospitalar no âmbito do SUS. O atendimento pré-hospitalar pode ser definido como assistência prestada, em um primeiro nível de atenção, aos portadores de quadros agudos, de natureza clínica, traumática ou psiquiátrica, quando ocorrem fora do ambiente hospitalar, podendo acarretar sofrimento, seqüelas ou mesmo a morte. A organização de uma rede de atenção integral para atendimento às urgências, organizando o fluxo dos pacientes da atenção básica até a alta complexidade, é uma das

67 Plano Municipal de Saúde prioridades do Ministério da Saúde e Secretaria de Saúde do Município. Neste contexto, o SAMU tem um forte potencial ordenador da assistência, como forma de responder a todas as demandas de urgência. Os serviços de atendimento pré-hospitalar devem ser estruturados, na perspectiva de melhorar e qualificar o atendimento às urgências, diminuir o tempo de internação hospitalar e os prognósticos de reabilitação. O SAMU, através de sua Central de Regulação, funciona como um observatório privilegiado do sistema de saúde, por meio do qual pode se identificar precocemente as principais causas de morbidade e as necessidades sociais em saúde não atendidas, de uma determinada comunidade ou população e possui duas vertentes de operacionalização: a Regulação médica de todas as urgências do município, e o atendimento pré-hospitalar qualificado, dispondo dos recursos necessários para prover esse tipo de atendimento além dos meios de transporte necessários, e avaliando todas as demandas hospitalares de urgência (solicitações de encaminhamento de pacientes das UBS para os hospitais, entre os hospitais, do resgate do Corpo de Bombeiros para os hospitais, e de todas as Unidades Básicas de Saúde do município que necessitem do atendimento emergencial). O SAMU tem o respaldo legal de portarias do Ministério da Saúde, e foi pactuado com todos os representantes do município responsáveis pelo atendimento hospitalar e préhospitalar, que assinaram o termo de adesão que garante o compromisso de todas as instituições que prestam atendimento de urgência no SUS, a ficarem submetidos às normas de regulação. A Operacionalização da Central de Regulação se dá pelas solicitações da população e de todas as Unidades de Saúde do município, hospitais e Resgate do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Concessionárias de Rodovias e todos os demais serviços de atendimento as urgências no âmbito pré-hospitalar, através do número 192. Após recebimento da solicitação deverá ocorrer uma resposta da central de regulação, avaliando a real necessidade de transferência e o local mais adequado naquele momento para o qual o paciente será transportado. Cabe ao médico regulador a responsabilidade de contactar, no hospital, a equipe receptora, e prepará-la para o recebimento do paciente regulado ASSISTÊNCIA HOSPITALAR

68 Plano Municipal de Saúde No Município estão instalados 14 Hospitais, 7 Gerais e 7 especializados. Destes, 8 são conveniados ou contratados para atendimento ao Sistema Único de Saúde e em 2009 foi implantado um Hospital Estadual. Os Hospitais Especializados são dois Oftalmológicos: HO Redentora, habilitado em 2008; e Hospital do Olho Rio Preto HORP; e um Psiquiátrico: Hospital Bezerra de Menezes. Os Hospitais Gerais são constituídos pelos Hospitais Santa Casa de Misericórdia de São José do Rio Preto, IELAR e Infante D. Henrique, sendo os dois primeiros filantrópicos. No Município existe também, sob Gestão Estadual, um Hospital Especializado, com leitos crônicos, um Hospital Geral de Ensino e o novo Hospital Estadual, com atendimento geral. Todos os Serviços Hospitalares apresentam os seguintes quantitativos de leitos: Número de Hospitais e Leitos SUS por Natureza do Prestador segundo Especialidade Junho/ 2009 Natureza Leitos Hospitais Total UTI Leitos Cirúrgicotrico Médica FPT trico logia tria litação / dia Obste- Clínica Crôn Psiquia- Tisio- Pedia- Reabi- Hosp Privados Contratados Filantrópicos Público Estadual Universitários Ensino Total Leitos por 1000 habitantes: 2,73 Fonte: CNES/ DATASUS, São José do Rio Preto, 2008 Em 2008 foram acrescidos 12 leitos/dia e dois leitos/dia foram remanejados para leitos cirúrgicos. Em 2009 houve incremento de 96 leitos, 20 clínicos e 76 cirúrgicos com a implantação do Hospital Estadual. No Município há 2,73 leitos para cada 1000 habitantes, contemplando os parâmetros de cobertura assistencial da Portaria MS GM nº 1101 de junho de 2002, de 2,5 a 3 leitos/ 1000 habitantes, apenas considerando os leitos disponíveis ao Sistema Único de Saúde. O percentual de leitos de UTI é de 13,4% do total de leitos, acima dos parâmetros preconizados, de 4 a 10% do total. 13. CONTRATUALIZAÇÃO

69 Plano Municipal de Saúde Há no município dois hospitais gerais contratualizados pela Portaria GM nº 1.721, de , que cria o Programa de Estruturação e Contratualização dos Hospitais Filantrópicos no SUS, e Portaria SAS nº 635, de , que estabelece o regulamento técnico para a participação no Programa de Estruturação e Contratualização dos Hospitais Filantrópicos: os hospitais IELAR e Santa Casa de Misericórdia. Ambos são responsáveis pela assistência hospitalar de média complexidade e o segundo também pela alta complexidade em Cardiologia, Ortopedia, Neurocirurgia e Oncologia. Realizam também assistência ambulatorial em: coleta de material, diagnóstico de laboratório clínico, anatomia patológica e citopatologia, radiologia, ultrassonografia, tomografias, medicina nuclear in vivo, endoscopias, hemodinâmica, diagnóstico em especialidades, consultas, atendimentos e acompanhamentos, terapias especializadas, radioterapia, quimioterapia, pequenas cirurgias, cirurgias de vias aéreas superiores, cabeça e pescoço, cirurgias do aparelho da visão, cirurgias do aparelho digestivo, sistema ósteo muscular, sistema geniturinário e outras. Habilitações Os serviços sob gestão municipal possuem as seguintes habilitações: Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Neurologia e Neurocirurgia: Santa Casa Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Cirurgia Cardiovascular: Hosp. Infante D Henrique e Santa Casa Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Traumato-ortopedia: Hosp. Infante D Henrique e Santa Casa Centro de Referência em Oncologia CACON: Santa Casa Laqueadura: IELAR e Santa Casa Vasectomia: IELAR e Santa Casa UTI II: Hosp. Infante D Henrique, IELAR e Santa Casa Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Terapia Nutricional: Santa Casa Transplante de medula Óssea Autogênico: Hosp. Infante D Henrique Transplante de medula Óssea Alogênico Aparentado: Hosp. Infante D Henrique

70 Plano Municipal de Saúde Transplante de pâncreas isolado: Hosp. Infante D Henrique Transplante de córnes/ esclera: HO Redentora, HORP, Santa Casa e Hosp. Infante D Henrique Transplante de rim: Hosp. Infante D Henrique Transplante de coração: Hosp. Infante D Henrique Transplante de pulmão: Hosp. Infante D Henrique Busca Ativa de Órgãos: HO Redentora, HORP, Santa Casa e Hosp. Infante D Henrique Banco de Tecido Ocular Humano: Santa Casa e Hosp. Infante D Henrique Banco de Tecido Músculo Esquelético: Hosp. Infante D Henrique Banco de Válvula Cardíaca: Hosp. Infante D Henrique Hospital Dia: HO Redentora e HORP Serviço Hospitalar para Tratamento de AIDS: Sta Casa Hospital Psiquiátrico Classe III: Hosp. Dr Bezerra de Menezes Lab. Regional de Próteses Dentárias: Lab. Oyama Centro de Especialidade Odontológica II: UBS Central CAPS Alcool e Drogas CAPS AD Vila Clementina CAPS Infantil CAPS CRIA Duas Vendas CAPS II CAPS adulto Bom Jardim Serviço de Referência de Saúde do Trabalhador B: Centro de referência Regional em Saúde do Trabalhador SJRP Centro de Referência de Reabilitação em Medicina Física: Núcleo Municipal de Reabilitação Ofertas e Produções de Serviços de Saúde Atenção Básica Consultas Especializadas Centro de Atendimentos Psicossociais (CAPS) Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) Exames de Média Complexidade Saúde Suplementar no Município Serviço de Urgência e Emergência

71 Plano Municipal de Saúde CENTRAL DE REGULAÇÃO A Regulação do Acesso é definida como a disponibilização da alternativa assistencial mais adequada à necessidade do cidadão em urgências, leitos, consultas, métodos diagnósticos, terapêuticos e outros. Sua unidade estrutural é a Central de Regulação que, em São José do Rio Preto, foi implantada a partir de 2002, com recursos municipais, e o intuito de conhecer e organizar necessidades e fluxos, regular o acesso a consultas especializadas, exames de média e alta complexidade, cirurgias eletivas e tratamentos fora do domicílio; e também para superação da inadequada e desfavorável relação entre oferta e demanda, apesar da oferta maior que os parâmetros preconizados em vários serviços, fluxos não padronizados, grande invasão de usuários de outros municípios, comprometendo o cuidado integral, a qualidade e a equidade na atenção à saúde. Os grandes desafios foram organizar uma equipe técnica, capacitá-la, ter credibilidade junto a prestadores e profissionais da assistência, os quais não eram submetidos a qualquer processo regulatório até então. O início foi gradual, com planilhas manuais, atendendo todas as Unidades de Saúde próprias e 31 Municípios da antiga microrregião. Em 2004 implantouse o SAMU Municipal, para regulação de urgência e emergência, com organização dos fluxos de referências em urgências. Em 2005 a Regulação foi reestruturada, com adoção de medidas administrativas; alteração de sua posição no organograma da Secretaria de Saúde vinculando-a a Auditoria, Avaliação e Controle; início do processo de informatização para o agendamento de consultas; e ampliação dos setores regulados, como oncologia, programa de ostomias, órteses e próteses. Houve também a organização de um setor de regulação em cada Unidade de Saúde. A Central de Regulação tornou-se referência para os prestadores, importante suporte técnico às Unidades Solicitantes e Executantes em relação ao Sistema de Referência Municipal. Os principais resultados foram: Conhecimento e mensuração das reais necessidades em saúde da população e demandas reprimidas; Organização do serviço de atendimento pré e inter hospitalar às urgências e articulação com o serviço de resgate realizado pelos bombeiros;

72 Plano Municipal de Saúde Saneamento das principais demandas reprimidas e completo monitoramento das não resolvidas. Controle e redistribuição das cotas, com agilidade, diminuindo perdas dos serviços oferecidos; Mensuração do absenteísmo e adoção de medidas para sua superação; Priorização técnica dos casos que requeiram maior agilidade no atendimento, promovendo a equidade; Descentralização de alguns processos regulatórios; Padronização de condutas e suporte técnico aos profissionais com adoção de protocolos assistenciais e de regulação do acesso; Maior visibilidade ao controle social, principalmente acerca das demandas reprimidas; Mensuração e inibição das invasões, principalmente em alta complexidade; Articulação com os setores de auditoria, avaliação, controle, monitoramento e planejamento; agilização de processos interdependentes como supervisão de prestadores, processamento, contratação de serviços e avaliação; Otimização dos recursos financeiros, permitindo priorizar investimentos em serviços com maiores demandas. Atualmente o maior investimento é a informatização, para atendimento de 50 Unidades próprias, 13 contratadas, o Hospital de Ensino e cerca de 113 municípios da região. Outros desafios apresentam-se como a regulação de leitos; implantação de novos protocolos; e estreitamento das relações com o hospital de ensino, os gestores municipais e a representação da gestão estadual na região. Em 2009 a estrutura física da Central de Regulação está sendo ampliada, com incorporação da Central de Marcação de Consultas no mesmo espaço e aquisição de novos mobiliários e equipamentos de informática. A Regulação do Acesso, importante ação da Regulação da Atenção à Saúde, insere-se dentro das diretrizes para a gestão do SUS como ferramenta fundamental ao cumprimento de suas responsabilidades sanitárias. O impacto de sua implantação no Município, pequeno inicialmente, adquiriu dimensões importantes, principalmente nos dois últimos anos, em seus diversos papeis na gestão, na organização da assistência e qualificação da atenção.

73 Plano Municipal de Saúde A capacidade instalada para atendimento, em 2009, segundo o Tipo de Unidade e Gestão, é o que se segue: Número de Unidade por Tipo de Unidade e de Gestão Junho de 2009 Gestão Municipal Tipo de Unidade Própria Contratada Gestão Privado Privado Estadual Com Fins Sem Fins TOTAL Lucrativos Lucrativos Central de Regulação de Serviços de Saúde Centro de Atenção Psicossocial Centro de Saúde/ Unidade Básica Clínica Especializada/ Ambulatório de Especialidade Consultório Isolado Farmácia Hospital Especializado Hospital Geral Laboratório Central de Saúde Pública Policlínica Pronto Socorro Geral Unidade de Apoio Diagnose e Terapia (SADT Isolado) Unidade de Vigilância em Saúde Unidade Móvel Terrestre Secretaria de Saúde Total Fonte: CNES/ DATASUS, São José do Rio Preto, ASSISTÊNCIA FARMACEUTICA 16. AVALIAÇÃO DA GESTÃO EM SAÚDE A descentralização / regionalização A regionalização está prevista como diretriz do SUS desde a Constituição Federal de 1988, entretanto, nos primeiros movimentos de implantação do SUS houve foco acentuado na descentralização e na municipalização dos serviços e da gestão. Embora a Constituição Federal e a Lei 8080/ 1990 tenham definido o papel central de regionalização na estruturação do sistema de saúde, sua implantação tem sido paulatina, com abordagem

74 Plano Municipal de Saúde gradual a partir da Norma Operacional Básica de 1993 (NOB/93) que cita a regionalização em sua introdução. Neste período houve a municipalização de São José do Rio Preto em Com as Normas Operacionais de Assistência à Saúde (NOAS SUS 01/2001 e NOAS SUS 01/2002) a regionalização ganha importância, é colocada como objetivo central da Norma que institui, entre outros, o Plano Diretor de Regionalização (PDR) como instrumento de planejamento e organização do SUS. Nesta época São José do Rio Preto destaca-se como município sede da DIR XXII e pólo de microrregião composta por 32 municípios. O Pacto pela Saúde mantém a regionalização como eixo central e reafirma os instrumentos de planejamento instituídos pelas NOAS SUS 01/2001 e NOAS SUS 01/2002. O Pacto de Gestão amplia a visão da regionalização para além da assistência, evidencia a conformação de sistemas regionais que dêem conta da organização da saúde integral nos diversos componentes. O PDR assume a função de instrumento de planejamento sistêmico do espaço regional, deixando de focar na assistência. Institui, além disso, o Colegiado de Gestão Regional (CGR) como instância de co-gestão no espaço regional. A regionalização consta como um dos eixos orientadores para a formulação dos objetivos, diretrizes e metas de planejamento, expressando a cooperação entre as esferas de governo, a coordenação da promoção da equidade, a pactuação e a regulamentação do Sistema e o desenho das redes regionalizadas de atenção à saúde. Sob a ótica do Pacto pela Saúde e Pacto de Gestão houve, em 2007, um redesenho da região, com divisão em duas regiões de saúde: o CGR de José Bonifácio, com 11 municípios; e o CGR Rio Preto co 20 municípios. O município de Gastão Vidigal pertencia à antiga região, mesmo sem contigüidade territorial; no novo desenho foi incorporada à região que guardava contigüidade. O CGR Rio Preto é composto pelos seguintes municípios: Bady Bassitt, Bálsamo, Cedral, Guapiaçu, Ibirá, Icem, Ipiguá, Mirassol, Mirassolândia, Neves Paulista, Nova Aliança, Nova Granada, Onda verde, Oridiúva, Palestina, Paulo de Faria, Potirendaba, São José do Rio Preto, Tanabí e Uchoa.

75 Plano Municipal de Saúde COLEGIADO RIO PRETO POPULAÇÃO MUNICIPIOS Paulo de Faria Orindiúva Palestina Icém Tanabi Bálsamo Mirassolândia Ipiguá Nova Granada São José do Neves Mirassol Rio Preto Paulista Onda Verde Guapiaçu Bady Bassitt Cedral Uchoa Nova Aliança Potirendaba Ibirá O Município é a principal referência em assistência de saúde para os 101 municípios do DRS XV, principalmente pelos serviços sob gestão estadual, como o hospital de ensino Hospital de Base e mai recentemente o Ambulatório Médico de Especialidades (AME) e o Hospital Estadual recém implantado. É referência também para outros DRS, principalmente as regiões de Barretos e Araçatuba, e outros estados com destaque para Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Os serviços sob gestão municipal são referência para os demais municípios do CGR Rio Preto e CGR José Bonifácio em consultas especializadas e vários procedimentos diagnósticos de média complexidade; para todo o DRS em Radioterapia, Saúde do Trabalhador, Reabilitação Física e Protetização, também para outros DRS em Assistência a Tuberculose e Hanseníase, além de alguns procedimentos cirúrgicos em oftalmologia.

76 Plano Municipal de Saúde Macro diretrizes de Governo 1 Melhoria da Gestão, capacitação dos gestores e trabalhadores do SUS; 2 Implantação do complexo regulador da Atenção Básica (AB) e Média e Alta Complexidade (MAC); 3 Melhoria da resolutividade da rede de atenção à saúde; 4 - Melhoria da infraestrutura da rede de atenção à saúde; 5 - Efetivação da política municipal de humanização do SUS; 6 Fortalecimento do controle social (ouvidoria, CMS e CLS); 7 Fortalecimento das redes intersetoriais; 8 Fomento da promoção da saúde, redes de cuidados e solidariedade; 9 Vigilância e controle de riscos, doenças e agravos prioritários no município; 10 Efetivação da Política de Assistência Farmacêutica.

77 Plano Municipal de Saúde OBJETIVOS, DIRETRIZES e METAS Período Macro Diretrizes de Governo Macro diretrizes: 1 Melhoria da Gestão, capacitação dos gestores e trabalhadores do SUS; 2 Implantação do complexo regulador da Atenção Básica (AB) e Média e Alta Complexidade (MAC); 3 Melhoria da resolutividade da rede de atenção à saúde; 4 - Melhoria da infraestrutura da rede de atenção à saúde; 5 - Efetivação da política municipal de humanização do SUS; 6 Fortalecimento do controle social (ouvidoria, CMS e CLS); 7 Fortalecimento das redes intersetoriais; 8 Fomento da promoção da saúde, redes de cuidados e solidariedade; 9 Vigilância e controle de riscos, doenças e agravos prioritários no município; 10 Efetivação da Política de Assistência Farmacêutica

78 Plano Municipal de Saúde Módulo Operacional 1 Fortalecimento e Aperfeiçoamento da Gestão do SUS OBJETIVO GERAL: Melhoria da Infra-estrutura Adequar as Unidades de Saúde a RDC 50/2002 e NBR Reforma da UBS Vetorazzo; Reforma e ampliação da UBSF de Gonzaga de Campos; Reforma e ampliação da UBS Parque Industrial; Reforma da UBS Jaguaré; Reforma da UBS do Solo Sagrado; Reforma da UBS Anchieta; Reforma do Ambulatório de Saúde Mental; Ampliação da UBSF Schmitt; Reforma e ampliação do ARE/1 etapa (sala de espera, setor de recepção e sanitários); Reforma do ARE para transferência do ambulatório de Tuberculose e Hanseníase; Ampliação do Espaço da ARCD e Readequação de espaços dos Núcleos de Reabilitação; Readequação de espaços das Unidades participantes da Rede Escola (Sala de Reuniões e Aula); Reforma do Centro Municipal de Prevenção e diagnóstico; Reforma do Laboratório Municipal de Sorologia para realização dos exames de biologia molecular Módulo Operacional 1 Fortalecimento e Aperfeiçoamento da Gestão do SUS OBJETIVO GERAL: Melhoria da Infra-estrutura Construção de Unidades Novas. UPA Jaguaré/Bosque da Felicidade; Construção de UBSF nas áreas de Loteamento não regularizados; Construção da UBSF de Talhado; Construção do Centro de Referência da Mulher; Construção de Centro Diagnóstico; Construção do CEO Jaguaré; Construção de Centro de Zoonozes e Vetores; Construção da Unidade de Pronto Atendimento UPA Jaguaré;

79 Plano Municipal de Saúde Construção da UPA Vila Toninho; Construção do CADI (Central de armazenamento e distribuição de imunobiológicos); Construção da UBSF Jardim Maracanã; Construção de um Centro para educação continuada em ações de saúde (utilizar terreno anexo ao Centro Municipal de Prevenção e Diagnóstico). Módulo Operacional 1 Fortalecimento e Aperfeiçoamento da Gestão do SUS OBJETIVO GERAL: Melhoria da Gestão, Acesso e Qualidade das Ações e Serviços de Saúde. Estruturação da Secretaria Municipal de Saúde de acordo com os blocos de financiamento e das Prioridades Municipais Organograma funcional e serviços implantados. Estruturação dos Distritos de Saúde; Estruturação dos NASF (Núcleos de Apoio à Estratégia de Saúde da Família) e NADS (Núcleos de Apoio aos Distritos de Saúde); Estruturação das UPAs - Unidades de Pronto Atendimento); Implantação dos Serviços nos territórios com Loteamentos não regulares Módulo Operacional 1 Fortalecimento e Aperfeiçoamento da Gestão do SUS OBJETIVO GERAL: Melhoria da Gestão, Acesso e Qualidade das Ações e Serviços de Saúde. Implementar o Complexo Regulador. Informatizar 100% dos exames regulados de Média e Alta Complexidade no Setor Regulação;

80 Plano Municipal de Saúde Informatizar 100% dos exames regulados de Media Complexidade nas Unidades de Saúde; Regular 100% dos leitos hospitalares eletivos. Implantação de Sistema de Regulação do acesso; Aquisição de equipamentos para Central de Regulação e setor de regulação das Unidades de Saúde; Adequação de Recurso Humanos; Informatização do fluxo de regulação, autorização de exames e consultas no Setor de Regulação e nas Unidades de Saúde; Capacitação da equipe da Central de Regulação e setor de regulação das Unidades de Saúde; Adequação do Sistema Informatizado para regulação do acesso na Atenção Básica; Manual de referência e contra referência atualizado mensalmente no site da Prefeitura Municipal. Implantação de Sistema de Regulação do acesso; Aquisição de equipamentos para Central de Regulação e setor de regulação das Unidades de Saúde; Adequação de Recurso Humanos; Informatização do fluxo de regulação, autorização de exames e consultas no Setor de Regulação e nas Unidades de Saúde; Capacitação da equipe da Central de Regulação e setor de regulação das Unidades de Saúde; Adequação do Sistema Informatizado para regulação do acesso na Atenção Básica; Manual de referência e contra referência atualizado mensalmente no site da Prefeitura Municipal. Módulo Operacional 1 Fortalecimento e Aperfeiçoamento da Gestão do SUS OBJETIVO GERAL: Melhoria da Gestão, Acesso e Qualidade das Ações e Serviços de Saúde. Estruturação da Secretaria Municipal de Saúde de acordo com os blocos de financiamento e das Prioridades Municipais. Organograma funcional e serviços implantados.

81 Plano Municipal de Saúde Estruturação dos Distritos de Saúde; Estruturação dos NASF (Núcleos de Apoio à Estratégia de Saúde da Família) e NADS (Núcleos de Apoio aos Distritos de Saúde), com adequação de Recursos Humanos; Estruturação das UPA s - Unidades de Pronto Atendimento); Implantação dos Serviços nos territórios com Loteamentos não regularizados. Módulo Operacional 1 Fortalecimento e Aperfeiçoamento da Gestão do SUS OBJETIVO GERAL: Melhoria da Gestão, Acesso e Qualidade das Ações e Serviços de Saúde. Implementar o Complexo Regulador. Informatizar 100% dos exames regulados de Média e Alta Complexidade no Setor Regulação; Informatizar 100% dos exames regulados de Media Complexidade nas Unidades de Saúde; Regular 100% dos leitos hospitalares eletivos. Implantação de Sistema de Regulação do acesso; Aquisição de equipamentos para Central de Regulação e setor de regulação das Unidades de Saúde; Adequação de Recurso Humanos; Informatização do fluxo de regulação, autorização de exames e consultas no Setor de Regulação e nas Unidades de Saúde; Capacitação da equipe da Central de Regulação e setor de regulação das Unidades de Saúde; Adequação do Sistema Informatizado para regulação do acesso na Atenção Básica; Manual de referência e contra referência atualizado mensalmente no site da Prefeitura Municipal.

82 Plano Municipal de Saúde Módulo Operacional 1 Fortalecimento e Aperfeiçoamento da Gestão do SUS OBJETIVO GERAL: Melhoria da Gestão, Acesso e Qualidade das Ações e Serviços de Saúde. Qualificar o Complexo Regulador. 100% dos Protocolos Implantados. Implantação de protocolos de regulação para procedimentos de maior demanda. Agilizar a implantação do Cartão Nacional de Saúde, objetivando a modernização gerencial e o controle do fluxo de pacientes no município e na região; Módulo Operacional 1 Fortalecimento e Aperfeiçoamento da Gestão do SUS OBJETIVO GERAL: Melhoria da Gestão, Acesso e Qualidade das Ações e Serviços de Saúde. Implementar e apoiar o Controle e Avaliação municipal. Desenvolver ações de avaliação e controle junto a 100% das Unidades de Saúde. Monitorar o cumprimento da Programação Pactuada e Integrada da assistência PPI. Sistematizar os relatórios mensais de monitoramento da assistência básica e especializada; Implantar sistema de monitoramento e geoprocessamento para internações sensíveis à Atenção Básica; Monitorar mensalmente a produção ambulatorial com ênfase nas linhas de cuidado

83 Plano Municipal de Saúde Monitorar mensalmente a produção hospitalar com ênfase nas redes de alta complexidade Avaliar trimestralmente o cumprimento das Metas no âmbito municipal Encaminhar ao Colegiado de Gestão Regional a utilização das cotas pactuadas por município; Módulo Operacional 1 Fortalecimento e Aperfeiçoamento da Gestão do SUS OBJETIVO GERAL: Melhoria da Gestão, Acesso e Qualidade das Ações e Serviços de Saúde. Implementar e apoiar os sistemas de registro de produção. Desenvolver atividades junto a 100% das Unidades de Saúde sob gestão municipal. Sistematizar treinamentos semestrais de alimentação dos bancos de dados oficiais de registro de produção SIA, SIAB e SIH Módulo Operacional 1 Fortalecimento e Aperfeiçoamento da Gestão do SUS OBJETIVO GERAL: Melhoria da Gestão, Acesso e Qualidade das Ações e Serviços de Saúde. Melhorar o funcionamento do Sistema Municipal de Saúde. Administração informatizada e integrada com as Unidades de Serviço de Saúde. Ampliar e consolidar a informatização dos serviços administrativos e de custos; Implementar a informatização da rede de saúde do município, com vistas à implantação de sistemas de Informações, que possibilitem a modernização da gestão;

84 Plano Municipal de Saúde Módulo Operacional 1 Fortalecimento e Aperfeiçoamento da Gestão do SUS OBJETIVO GERAL: Melhoria da Gestão, Acesso e Qualidade das Ações e Serviços de Saúde. Qualificar a regionalização. 100% dos municípios da Região com acesso informatizado. Pactuar com DRS - Direção Regional de Saúde, AME, Hospital de Base e municípios a informatização gradativa dos processos de agendamento e monitoramento. Módulo Operacional 1 Fortalecimento e Aperfeiçoamento da Gestão do SUS OBJETIVO GERAL: Melhoria da Gestão, Acesso e Qualidade das Ações e Serviços de Saúde. Incrementar os treinamentos e as ações educativas voltadas aos profissionais, equipe de saúde e comunidade. Atingir 100% dos profissionais da Secretaria Saúde treinados e/ou reciclados. ] Organizar e/ou participar de ações comunitárias de promoção e proteção à saúde; Organizar eventos técnico-científicos para estudo, discussão e elaboração de projetos referentes à saúde no município;

85 Plano Municipal de Saúde Instrumentalizar profissionais de saúde, promovendo reuniões, cursos, treinamentos, seminários, palestras e oficinas sobre diversas temáticas e áreas, que auxiliem na qualificação de sua atuação profissional; Publicizar, através de folders, palestras e dos meios de comunicação, os recursos existentes no município para atendimento nas diversas demandas na área de saúde; Capacitar voluntários (Agentes Voluntários de Qualidade de Vida) para contribuir com o desenvolvimento de ações de cunho social e de Solidariedade; Implementar programas de humanização nos serviços como Humaniza SUS e QUALI SUS; Organizar treinamento das Equipes das Unidades Básicas com qualificação dos introdutórios na Estratégia da Saúde da Família; Monitorar em conjunto com o setor de Recursos Humanos com critérios préestabelecidos de escolha, a participação dos técnicos em capacitações, congressos, seminários, assim como, o retorno das informações obtidas para o município. Módulo Operacional 1 Fortalecimento e Aperfeiçoamento da Gestão do SUS OBJETIVO GERAL: Melhoria da Gestão, Acesso e Qualidade das Ações e Serviços de Saúde. Desenvolver políticas integradas para populações em situações de risco. Agentes Comunitários contratados nos territórios prioritários. Reorientar o atendimento de pessoas em situação de risco (população em situação de rua) nos territórios das Unidades envolvidas (UBS Central); Reorganizar a ação dos agentes comunitários de Saúde com a prioridade para grupos de risco; Capacitar os Agentes Comunitários para integrá-los no trabalho da redução de danos nestes territórios. Módulo Operacional 1 Fortalecimento e Aperfeiçoamento da Gestão do SUS OBJETIVO GERAL: Melhoria do Financiamento das Ações dos Serviços de Saúde.

86 Plano Municipal de Saúde Elaboração de projetos de acordo com as linhas de financiamento do Ministério da Saúde e Secretaria Estadual de Saúde. 20 projetos por diretoria apresentados. Elaboração de Projetos de acordo com os prazos estabelecidos pelos órgãos financiadores; Cadastro no SICONV (Sistema de Convênios do Ministério do Planejamento); Monitoramento pelo Departamento de Projetos das propostas em andamento. Módulo Operacional 1 Fortalecimento e Aperfeiçoamento da Gestão do SUS OBJETIVO GERAL: Melhoria do Financiamento das Ações dos Serviços de Saúde. Estruturação do Fundo Municipal Fundo Municipal readequado Encaminhamento do projeto de reestruturação da Secretaria Municipal de Saúde; Monitoramento mensal dos repasses pelo Fundo Municipal e equipe técnica. Módulo Operacional 1 Fortalecimento e Aperfeiçoamento da Gestão do SUS OBJETIVO GERAL: Melhoria do Financiamento das Ações dos Serviços de Saúde. Qualificar as Unidades e serviços de acordo com as prioridades de Financiamento do SUS

87 Plano Municipal de Saúde Município com projetos enviados ao Ministério da Saúde em 100% das linhas de financiamento abertas. Monitorar a qualificação dos CAPS; Enviar projeto de qualificação dos PAC s nos territórios adequados aos critérios do Ministério da Saúde; Monitorar a qualificação do NASF/Santo Antonio; Enviar projeto de qualificação das UPA s; Monitorar as linhas de financiamento do Ministério da Saúde; Elaborar Projeto de qualificação de Residência Terapêutica. Módulo Operacional 1 Fortalecimento e Aperfeiçoamento da Gestão do SUS OBJETIVO GERAL: Melhoria do Financiamento das Ações dos Serviços de Saúde. Qualificar as Unidades participantes da Rede Escola 100% das Unidades adequadas às atividades de estágio. Monitorar a aplicação dos recursos Pro Saúde ; Estruturar salas de reuniões / aula nas Unidades participantes da rede escola. Módulo Operacional 1 Fortalecimento e Aperfeiçoamento da Gestão do SUS OBJETIVO GERAL: Melhoria do Financiamento das Ações dos Serviços de Saúde. Melhoria da qualidade da gestão da saúde Melhorar a qualidade da informação para agilidade na tomada de decisão;

88 Plano Municipal de Saúde Implementar banco de dados digital e ferramenta colaborativa de workflow em 100% das Unidades de Saúde e Diretorias da Secretaria Municipal de Saúde para consolidação e qualificação do acervo institucional; Fortalecer o processo de monitoramento e avaliação da gestão. Implementação das Pastas de Gestão compartilhadas; Incorporação das rotinas de monitoramento e avaliação (semanal e mensal); Ampliação do processo de monitoramento e avaliação, com envolvimento de todas as equipes e Conselhos Locais das Unidades de Saúde e Instituições parceiras; Qualificação da coleta de dados em todos os níveis da Secretaria Municipal de Saúde Módulo Operacional 1 Fortalecimento e Aperfeiçoamento da Gestão do SUS OBJETIVO GERAL: Melhoria da Gestão, Acesso e Qualidade das Ações e Serviços de Saúde. Implementar o Serviço de Auditoria em Saúde Auditar 50% das ações previstas no Plano Municipal de Saúde; Apurar 100% das denúncias de mau atendimento recebidas; Auditar o funcionamento de 100% dos prestadores externos; Auditar 100% das demandas dos órgãos de controles externos (Ministério da Saúde, Secretaria Estadual de Saúde); Auditar 100% das demandas das Diretorias da Secretaria Municipal de Saúde. Elaboração do Plano Anual de Auditorias; Executar auditorias conforme cronogramas Realizar duas auditorias anuais em todas as Unidades Próprias; Realizar quatro auditorias anuais em todas as Unidades Contratadas Ambulatoriais.

89 Plano Municipal de Saúde Módulo Operacional 1 Fortalecimento e Aperfeiçoamento da Gestão do SUS OBJETIVO GERAL: Reorganização de canal de acesso da população para sugestões, reclamações, denúncias de violações de seus direitos enquanto usuários do SUS Propor e implementar a política municipal de Ouvidoria Implementar Ouvidoria SUS Através das demandas discutir na rede de atendimento a solução do problema Módulo Operacional 1 Fortalecimento e Aperfeiçoamento da Gestão do SUS OBJETIVO GERAL: Reorganização de canal de acesso da população para sugestões, reclamações, denúncias de violações de seus direitos enquanto usuários do SUS Implementar o estímulo à participação de usuários e entidades no processo de avaliação dos serviços prestados pelo município Envolver 100% dos Conselheiros Locais de Saúde Divulgação das Audiências Públicas realizadas pela Secretaria Municipal de Saúde; Planejar e executar junto ao Núcleo de Educação cartilhas informativas; Enviar aos setores competentes a demanda para a elucidação e/ou resolução. Módulo Operacional 1 Fortalecimento e Aperfeiçoamento da Gestão do SUS OBJETIVO GE do município RAL: Reorganizar o atendimento oferecido a população acamada

90 Plano Municipal de Saúde Promover a implementação de Programas de Suporte Nutricional, para auxílio no tratamento dos beneficiários, conforme critérios de inclusão. Implementar os Programas de Suporte Nutricional. Definir Protocolos e Fluxos de inclusões nos Programas. Garantir a aquisição dos insumos necessários para oferta aos beneficiários contemplados nos Programa de Suporte Nutricional; Promover em conjunto com as Secretarias Municipais de Assistência Social e Agricultura a readequação dos programas Viva Leite e Leite Suplementar. Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Apoiar o desenvolvimento de habilidades individuais na comunidade de forma a torná-la coletivamente promotora de saúde Aumentar gradativamente a participação e o conhecimento das equipes de saúde, Conselhos Locais e comunidade com relação à Promoção da Saúde Implantar o Plano de Saúde incentivando hábitos saudáveis; Formar os Agentes Voluntários de Qualidade de Vida; Inserir o tema de Promoção da Saúde em entidades, instituições comunitárias e reuniões intersetoriais; Implementar os temas de Promoção da Saúde no ambiente escolar(escola Saudável); Desenvolver ações de Educação continuada acerca da Promoção da Saúde (Escola de Coluna, Escola de Respiração, Escola de Familiares Cuidadores de Idosos, etc.) envolvendo as equipes das Unidades de Saúde, Educação e outros Serviços Municipais). Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Estimular os cuidados com a coluna vertebral, corpo e respiração

91 Plano Municipal de Saúde Aumentar em 100% o número de munícipes envolvidos nas práticas corporais e atividades esportivas Estabelecer um Pacto pela Atividade Física entre as Secretarias Municipais e Instituições do Município; Instituir o selo/certificado Incentivador da Qualidade de Vida ; Divulgar os benefícios da Atividade Física para populações específicas: idosos, mulheres, adolescentes, trabalhadores, crianças, Hipertensos e diabéticos, etc.; Envolver os funcionários da Saúde e Educação nas Estratégias. Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Promover, proteger e apoiar o aleitamento materno Implementar ações de incentivo ao aleitamento materno em 100% das Unidades de Saúde e comunidade Pactuar com todos os serviços de Saúde Públicos e Privados ações conjuntas voltadas para a saúde da criança; Envolver os serviços voluntários dos Hospitais nas metas e ações de incentivo ao aleitamento; Apoiar e incentivar os hospitais para que se habilitem como "Hospital Amigo da Criança; Pactuar com as empresas o corresponsabilização dos trabalhadores em ações que favoreçam a saúde da criança Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Promover ações de incentivo à atividade física Criar rotinas de alongamentos em 100% das Unidades de Saúde

92 Plano Municipal de Saúde Envolver os usuários do SUS portadores de Hipertensão Arterial e Diabetes; Envolver funcionários nas atividades de cuidado. Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Incentivar ações de Promoção à Alimentação Saudável nas Escolas de Ensino Fundamental do ciclo inicial e final, visando à diminuição dos índices de obesidade Infantil Desenvolver ações contínuas de Promoção de Hábitos Alimentares Saudáveis em 100% das Escolas do Ensino Fundamental do ciclo inicial e final e fortalecer parceria entre o setor de Educação e Saúde Articulação com a Secretaria de Educação no âmbito do Departamento de Merenda para discutir questões referentes à Alimentação do Escolar; Realizar Encontros e Oficinas com professores das Escolas do Ensino Fundamental visando à implementação dos Manuais de Alimentação e para discutir sobre a incorporação do tema alimentação saudável no projeto político pedagógico; Incentivar e apoiar parcerias com Universidades através de estágio curricular de nutrição, para obtenção de levantamento de diagnóstico nutricional dos alunos das Escolas do Ensino Fundamental e aplicação de questionário para mensuração do impacto das ações; Participação das reuniões da Escola Saudável, com professores, coordenadores e diretores, para fortalecimento das metas referentes à Política de Incentivo à Alimentação Saudável; Incentivar o cultivo de hortas cultivo em escolas, conforme viabilidade, como estratégia de práticas alimentares saudáveis no ambiente Escolar; Acompanhar o desenvolvimento pondoestatural das crianças no manual Crescendo com Saúde. Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Fomentar a coleta de dados sobre orientação sexual e identidade de gênero na Atenção Básica.

93 Plano Municipal de Saúde Estabelecer Indicadores sobre orientação sexual e identidade de gênero para estabelecimento de política pública. Implantar e implementar o acolhimento por orientação sexual e identidade de gênero em 20% das Unidades na Atenção Básica. Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Incentivar atividades de reeducação alimentar através de grupos de alimentação saudável, considerando a importância da alimentação na promoção da saúde, reconhecendo transtornos alimentares e do metabolismo como fatores de risco. Implementar em 80% das Unidades de Saúde os grupos de Reeducação Alimentar das Unidades de Saúde. Garantir a continuidade das capacitações de profissionais da saúde envolvidos com os grupos de Reeducação para o fortalecimento das ações e diminuição da evasão; Organizar atividades educativas que garantam o fortalecimento dos Grupos de Reeducação; Incentivar e apoiar parcerias com Universidades, visando o auxílio na implementação dos grupos nas Unidades de Saúde, incluindo relatórios referentes à Evolução dos participantes; Implementar o Manual Alimentação Saudável- Equipe da Saúde como instrumento para ser utilizado nos grupos de Reeducação; Aquisição de materiais necessários para a realização dos grupos; Garantir a aquisição de materiais necessários e oferta de suporte da área técnica de nutrição; Produzir relatórios semestrais, visando o monitoramento. Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Incentivar os portadores de Hipertensão e diabetes o hábito da alimentação saudável

94 Plano Municipal de Saúde % dos cadastrados no Hiperdia sensibilizados Levantamento e registro dos hábitos alimentares no prontuário do usuário; Organização das Redes Doce é a Vida e Temperos da Vida Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Organizar e participar nas de Promoção à Saúde, no âmbito alimentação saudável, que acontecem no Município durante o ano destinadas à comunidade Aumentar a participação e o envolvimento dos profissionais nas de Promoção à Alimentação e Estilo de Vida Saudáveis. Incluir temas de alimentação saudável na mídia; Incluir os temas de alimentação saudável nas capacitações e treinamentos de equipes municipais de Atenção Básica em Saúde; Estimular o Município e outras entidades (empresas, órgãos governamentais etc) na adoção de programas locais de difusão de conhecimento sobre a alimentação saudável. Ex: Projeto Empresa Saudável ; Participar e divulgar a importância da alimentação saudável na mídia, em eventos e datas relacionadas com a saúde (Dia Mundial da Saúde, Semana do Agita São Paulo etc.); Incluir o tema de alimentação saudável nas ações e eventos de saúde voltadas para populações com necessidades específicas: crianças, idosos, gestantes, portadores de diabetes, hipertensão etc.); Elaborar materiais educativos com vistas a esclarecer a população sobre a importância do cuidado nutricional enfatizando os perigos da anemia e a importância do uso do suplemento. Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica

95 Plano Municipal de Saúde Fortalecer e aprimorar o uso do sistema de Vigilância Nutricional, para que este seja um instrumento valioso na definição das metas e ações de alimentação e nutrição e monitorar as famílias do Bolsa Família. Implementar o uso do Sistema de Vigilância Nutricional (SISVAN) em 100% das Unidades. Atingir o percentual preconizado pelo Ministério da Saúde, de famílias assistidas do Bolsa Família. Divulgar às Unidades sobre a importância do Sistema ao Município, com apoio das Universidades; Adquirir instrumentos para ampliar e aprimorar as ações referentes ao SISVAN (Sistema de Vigilância Nutricional), fundamental para o Município. Participar organizar capacitações de profissionais das equipes de Unidade de Saúde, visando discutir sobre a importância do SISVAN e do Bolsa Família e o desenvolvimento de ações e estratégias para aumento da cobertura dos Programas; Participação dos grupos de discussões referentes ao SISVAN e Bolsa Família para estudar estratégias que resultem na melhora da operacionalização dos programas; Acompanhar os índices de cobertura e realizar boletins informativos sobre o diagnóstico nutricional; Incluir o Tema Bolsa Família na mídia. Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Prevenção da violência e incentivo à cultura da Paz 80 % dos profissionais sensibilizados para notificação; 100% das Unidades de Saúde Notificantes; Implementar a rede de notificação nos serviços públicos, conveniados e privados; Instituição de Decreto de agravos prioritários sob vigilância no município; Sensibilização dos profissionais para os agravos decorrentes das situações de violência; Fortalecer as redes de solidariedade e de cultura da Paz; Pactuar protocolos para as situações de violência (criança, adolescente, mulher e idoso).

96 Plano Municipal de Saúde Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Prevenção e controle do Tabagismo Implantar 05 serviços de atendimento implantados Estruturar os serviços de atendimento a tabagistas; Garantir os insumos e medicamentos necessários ao atendimento; Capacitar a equipe de atendimento; Promoção de discussões intersetoriais dos agravos prioritários; Incluir o tema nas metas da Escola Saudável. Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Redução da morbimortalidade acidentes de trânsito Vigilância de acidentes estruturada na Secretaria Municipal de Saúde Implantar a vigilância de acidentes de trânsito na Secretaria Municipal de Saúde; Integração com as Instituições que trabalham neste agravo; Promoção de discussões intersetoriais dos agravos prioritários; Incluir o tema nas metas da Escola Saudável (Adolescentes); Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Redução da morbimortalidade por acidentes na infância Vigilância de acidentes na infância estruturada na Secretaria Municipal de Saúde

97 Plano Municipal de Saúde Divulgação das situações de risco no ambiente domiciliar e escolar; Instituir como agravo prioritário no município; Promoção de discussões intersetoriais dos agravos prioritários; Incluir o tema nas metas da Escola Saudável. Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Redução da morbimortalidade por quedas do idoso 100% das Unidades de Saúde envolvidas no tema Fortalecer o tema no trabalho da Escola de Cuidadores de Idosos ; Instituir na rotina da Unidade de Saúde a abordagem do tema com usuário idosos e familiares; Incluir o tema nas ações de valorização do Idoso (Escola Saudável). Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Redução da morbidade em decorrência do uso abuso de álcool e outras drogas Ações de redução de danos implantadas em 100% dos territórios Incluir o tema nas metas e ações da Escola Saudável; Integrar ações do CAPS Álcool e Drogas com instituições parceiras que atuam na meta nos territórios; Desenvolver ações de redução de danos pelo consumo de álcool e outras drogas que envolvam a co-responsabilização e autonomia dos munícipes Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Promoção do desenvolvimento sustentável e cuidados com o meio ambiente

98 Plano Municipal de Saúde Ações implantadas em todas as Unidades e setores da Secretaria Municipal de Saúde Instituir rotinas sustentáveis nas Unidades da Secretaria Municipal de Saúde (Política de minimização de resíduos); Integração com a política de resíduos do município (Secretaria do Meio ambiente); Sensibilização da comunidade para a coresponsabilização na eliminação de ambientes que favorecem a criação de vetores (Política de manejo ambiental). Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Promover rotinas sazonais de cuidado Rotinas divulgadas em 100% dos impressos, eventos e grupos de munícipes Divulgar o Plano de Saúde incentivando hábitos saudáveis; Organizar rotinas de Sala de Espera; Elaborar calendário intersecretarial de eventos e ações de solidariedade conjuntas. Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Realizar Vigilância das doenças de notificação compulsória no território. otificar 100% dos casos suspeitos/confirmados de agravos e doenças de notificação compulsória a Vigilância Epidemiológica. Realizar notificação dos agravos e doenças de notificação compulsória; Determinar uma referência técnica para organizar as ações de vigilância na unidade; Monitorar semanalmente as notificações realizadas; Realizar a investigação em tempo oportuno;

99 Plano Municipal de Saúde Oferecer de forma desburocratizada o preservativo masculino nas Unidades de Saúde (consultórios, recepção, stands de prevenção e farmácia. Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Desenvolver ações de prevenção, diagnóstico e controle das doenças infecto contagiosas (DST/HIV/Hepatites virais). Notificar 100% dos casos suspeitos/confirmados de agravos e doenças de notificação compulsória a Vigilância Epidemiológica. Realizar monitoramento de 100% de agravos com potencial de surto. Garantir uma discussão sobre DST/HIV/Hepatites virais em cada grupo realizado na unidade de saúde. Aumentar o diagnóstico em 20% das DST/HIV/Hepatites virais nas Unidades de saúde. Realizar notificação dos agravos e doenças de notificação compulsória; Determinar uma referência técnica para organizar as ações de vigilância na unidade; Monitorar semanalmente as notificações realizadas; Realizar a investigação em tempo oportuno; Oferecer de forma desburocratizada o preservativo masculino nas Unidades de Saúde (consultórios, recepção, stands de prevenção e farmácia. Realizar o monitoramento de casos de doenças (caxumba, varicela, conjuntivite, hepatite A, diarréia) visando a prevenção de surtos. Garantir a discussão de DST/HIV/Aids nos grupos realizados nas Unidades de Saúde; Garantir a discussão de doenças infecto contagiosas em sala de espera; Realizar ações educativas em DST/HIV/Hepatites Virais nos atendimentos em grupo, em especial junto as populações mais vulneráveis do território., Oferecer aconselhamento e testagem nos atendimentos individuais para pessoas que apresentarem situações de risco. Controlar taxa de não retorno para a testagem sorológica, e realizar busca quando consentida.

100 Plano Municipal de Saúde Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Ampliar as equipes de Saúde da Família no município. 40% da população assistida por equipes qualificadas como UBSF. Utilizar o modelo de atenção da Saúde da Família, como estratégia para melhoria da Atenção Básica no município Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Consolidar as estratégias de Saúde da Família nas Unidades da Atenção Básica 100% das Unidades Básicas de Saúde desenvolvendo as estratégias priorizadas Aprofundar as estratégias de Saúde da Família nas áreas de abrangência das Unidades Básicas de Saúde; Monitorar as metas e ações priorizadas nos Pactos pela vida e de gestão das Unidades. Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Ampliar as equipes de Saúde Bucal da Família 30% da população assistida por equipes de Saúde Bucal da Família. Utilizar o modelo de atenção Saúde da Família, como estratégia para melhoria da atenção odontológica básica no município, ampliando o atendimento para todas as faixas de idade.

101 Plano Municipal de Saúde Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Efetivar a implementação das ações prioritárias com foco na atenção da saúde das gestantes, crianças, adolescentes, mulher, homem, adulto, idoso, etc. 100 % das Unidades de Saúde com os Pactos Pela Vida Monitorados Integrar a realização das atividades estabelecidas nas prioridades do município e nas áreas de abrangência das Unidades no Planejamento das Unidades a partir dos diagnósticos de Saúde das áreas de Abrangência; Assinatura dos Pactos Pela Vida nos territórios; Aprofundar os diagnósticos de situação nas reuniões e encontros intersetoriais. Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Reduzir a mortalidade infantil e neonatal Mortalidade infantil com um dígito Acompanhamento de 100% das gestantes com no mínimo de 07 consultas; Monitoramento efetivo das gestantes em situações de risco; Pactuação de Ações prioritárias (Pacto pela Vida) nos territórios; Organização do atendimento da adolescente gestante e do parceiro nos territórios (horários diferenciados); Fortalecimento do uso do Manual Crescendo com Saúde desde o Pré-Natal; Acolhimento prioritário dos RN risco no ambulatório do recém nascido e Unidades Básicas de Saúde; Acolhimento de todos os recém natos e puérperas nas Unidades de Saúde, nos grupos Bebê Saúde, para agendamento prioritário de consulta médica; Garantir elevadas coberturas vacinais em menores de 01 ano; Investigação de 100% dos óbitos em menores de 01 ano; Adoção do Manual Crescendo com Saúde pelo setor Privado como instrumento de acompanhamento conjunto de gestantes e crianças; Capacitação dos serviços hospitalares para o preenchimento adequado (endereços) dos atestados de óbito.

102 Plano Municipal de Saúde Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Implementar uma Política Municipal para a Primeira Infância 80% das crianças menores de 02 anos matriculadas nas UBS; 100% das crianças matriculadas nas Unidades escolares municipais acompanhadas; 70% das crianças integrantes das famílias beneficiárias do Bolsa Família acompanhadas Instituição do Manual Crescendo com Saúde para todas as crianças acompanhadas; Organização da Puericultura nas Unidades Básicas de Saúde; Incluir nas metas da Escola Saudável o Monitoramento destas crianças; Capacitação dos profissionais envolvidos; Monitorar as notificações de negligência nesta faixa etária; Organização da Puericultura nas Unidades Básicas de Saúde; Monitorar as notificações de negligência nesta faixa etária; Ampliar o uso do Manual Crescendo com Saúde com os serviços Privados do município e região; Manter rotina de convocação de crianças faltosas das salas de vacina; mplementar o fluxo de referência entre pediatra e bebê clínica odontológica. Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Implementar atividades de incentivo ao aleitamento materno desde o pré-natal, exclusivo até 06 meses de idade e com complementos até os 02 anos ou mais. 100% com atividades de rotina Grupos de gestantes em todas as Unidades Básicas; Grupos de Bebe Saúde em todas as Unidades Básicas; Grupo de gestantes no Banco de Leite Municipal;

103 Plano Municipal de Saúde Estabelecer protocolos com as Universidades. Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Identificar e monitorar os casos de desnutrição entre crianças atendidas nas Unidades Básicas de Saúde. 100% dos casos identificados e monitorados pelas equipes e familiares. Ampliar as ações de monitoramento das crianças desnutridas, previamente identificadas pelos técnicos da Rede Básica de Saúde e encaminhadas ao Programa de Vigilância Nutricional, fornecendo orientação especializada e complementação alimentar; Implementar as ações da Saúde da Criança nas Unidades Básicas de Saúde onde serão realizadas as ações de pesagem e acompanhamento nutricional de crianças desnutridas de 0 a 6 anos; Realizar atividades de educação para a saúde, com enfoque no tratamento da água e dos alimentos, visando a prevenção da diarréia e outros agravos. Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Diminuir as internações hospitalares entre as crianças Reduzir em 50% a taxa de internação hospitalar em menores de 05 anos Oferecer atendimento clínico ambulatorial, com assistência especializada, quando necessário; Visitar e monitorar 100% das crianças nascidas nos Hospitais conveniados ao SUS, que estejam enquadradas dentro dos critérios de risco, a exemplo das crianças de baixo peso /ou de mães adolescentes; Incrementar as ações de monitoramento das crianças com baixo peso, até completarem o 2º ano de vida;

104 Plano Municipal de Saúde Ações educativas e preventivas sobre diarréias, doenças respiratórias, acidentes e outras doenças/agravos na infância; Ampliar a discussão da meta com o setor privado. Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Eliminar e/ou controlar a transmissão vertical da sífilis, HIV e hepatites virais Eliminação da transmissão vertical da sífilis Controlar 100% da transmissão vertical do HIV e Hepatites Virais. Ampliar a articulação do município com a Medicina suplementar; Implantação do Manual Crescendo com Saúde para as gestantes acompanhadas pelos Serviços de Saúde; Garantir a participação dos pais e ou parceiros pelo menos em uma consulta do pré natal, onde exames também serão solicitados para o parceiro; Monitorar o pacto pela eliminação da sífilis; Investigar sífilis em todas as mães e acompanhar crianças de mães que tiveram sífilis na gestação, conforme protocolo Cumprir protocolo de pré-natal instituído; Garantir atendimento das gestantes positivas nos serviços de referência; Realizar rotinas instituídas para redução da transmissão durante gravidez/parto e acompanhar crianças expostas. Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Implementar as ações do comitê de mortalidade infantil 100% dos óbitos infantis investigados Investigar todos os óbitos de crianças menores de 01 ano; Produzir relatórios trimestrais.

105 Plano Municipal de Saúde Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Reduzir a gravidez na adolescência Reduzir a proporção de partos e abortamentos em adolescentes para 10% com o SAE e Unidades Básicas de Saúde em parceria com a Secretaria de Educação e Cultura, Grupos organizados da Comunidade, através de eventos culturais, palestras em escolas abordando sexualidade, planejamento familiar, DST/AIDS; Fornecimento dos métodos anticoncepcionais; Encaminhamento precoce para o pré-natal de alto risco; Implantar Casa de apoio ao adolescente; Pactuar com as Universidades o Manual do Adolescente. Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Manter o adolescente com a situação vacinal atualizada Aumentar a cobertura vacinal contra hepatite B para 90% e disponibilizar outras vacinas do calendário. Desenvolver atividades de orientação em escolas e através dos ACS; Realizar ações de vacinação extra-muros em escolas; Realizar busca ativa de faltosos nas Salas de Vacinas; Desenvolver políticas que favoreçam a prevenção das doenças imunopreviníveis na adolescência; Garantir acesso dos adolescentes a todas as vacinas do Calendário de Vacinação do Adolescente (febre amarela, dupla adulto e tríplice viral Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Reduzir a Mortalidade por Câncer de Próstata

106 Plano Municipal de Saúde Ampliar em 100% as Unidades envolvidas nas ações prioritárias Organizar o atendimento dos homens em horários alternativos de acordo com a demanda identificada; Organizar a referência para exames urológicos; Ampliar a oferta de PSA nas Unidades Básicas. Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Manter os homens trabalhadores com a situação vacinal atualizada Aumentar em 100% cobertura vacinal dos homens trabalhadores Garantir acesso dos trabalhadores a todas as vacinas do Calendário de Vacinação do Adulto (febre amarela, dupla adulto e tríplice viral); Elaborar decreto municipal indicando a declaração de situação vacinal aos trabalhadores nos exames periódicos. Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Ampliar a adesão dos homens trabalhadores no controle de Doenças Crônicas Ampliar em 50% a adesão dos Hipertensos e Diabéticos ao controle nas Unidades de Saúde Organizar atendimento a partir das demandas identificadas nos territórios; Trabalhar integradamente com as empresas dos territórios. Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica

107 Plano Municipal de Saúde Envolvimento dos parceiros no pré-natal. Realização de exames de DST em 100% dos parceiros das gestantes em pré-natal no setor público e privado Envolver os parceiros em pelo menos duas consultas de pré-natal; Incluir espaço no manual Crescendo com Saúde para exames do parceiro/pai; Pactuar com as empresas a facilitação da participação do homem no pré-natal. Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Incrementar a captação precoce da gestação, através da realização e facilitação do acesso ao teste de gravidez. 100% das suspeitas de gravidez acolhidas Realizar exames no primeiro trimestre: (colpocitologia oncótica, eritrograma, glicemia, VDRL, Anti-HIV, urina 1, sorologias para rubéola, toxoplasmose, ABO + RH.) e repetir no começo do último trimestre Eritrograma, Glicemia, VDRL, HIV, Urina I, sorologia para Hepatite B e C, );USG entorno de 22 semanas; Capacitar médicos e enfermeiros para melhorar a qualidade do parto de urgência; Realizar busca ativa de faltosas às consultas de pré-natal; Realizar acompanhamento da Gestação com no mínimo sete consultas de prénatal e finalização com consulta de puerpério; Realizar teste imunológico de gravidez sem agendamento prévio, toda vez que houver procura na UBS; Promover visitas das gestantes ao Hospital de Referência no terceiro trimestre de gestação; Propor isenção tarifária de transporte para gestante durante a gestação para realização de exames especializados (passe gestante); Garantir consultas do puerpério até 15 dias pós-parto; Garantir o direito da consulta odontológica para a gestante; Realizar correções no planejamento do programa através dos comitês de mortalidade materno-infantil. Garantir a vacinação contra tétano de todas as gestantes Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica

108 Plano Municipal de Saúde Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Redução do coeficiente de mortalidade materna Investigar 100% dos óbitos e reduzir Mortalidade Materna em zero Pactuar com todo o Serviço de Saúde a notificação ágil de óbitos de mulheres em idade fértil (10 a 49 anos) Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Diminuir a mortalidade por câncer de colo uterino Redução da mortalidade por câncer de colo uterino de para 2,5. Aumentar a captação de mulheres em idade fértil para realizar papanicolaou em todas UBS; Realizar busca ativa pela enfermagem e/ou ACS em toda área de cobertura da UBS; Realizar coleta diária de papanicolaou nas UBS / UBSF atendendo a demanda espontânea e dirigida;

109 Plano Municipal de Saúde Realizar busca ativa de exames alterados e marcação imediata de consulta com especialista; Capacitar técnicos de enfermagem e enfermeiros quanto ao aprimoramento da técnica do exame. Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Prevenção do câncer de mama Diminuição da mortalidade por Ca de mama para 9,5 até Estimular o auto-exame através de educação em saúde na UBS; Garantir a mamografia e/ ou US de mama, para todas as mulheres acima de 35 anos; (com indicação); Garantir referência cirúrgica se necessário; Capacitar auxiliares de enfermagem, enfermeiros, médicos generalistas para a palpação da mama; Transformar em rotina a prática do exame de mama antes de realizar o papanicolaou. Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Dar o direito de escolha dos métodos contraceptivos para que a família possa planejar seu futuro. Alcançar 60% das famílias cadastradas nas Unidades. Realização de grupos educativos dentro da UBS; Realização de grupos educativos em escolas; Fornecimento do método escolhido pelo casal para contracepção; Garantir a contracepção definitiva a quem se enquadrar na legislação vigente. Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica

110 Plano Municipal de Saúde Implementar o Programa de Planejamento Familiar e Reduzir a gravidez na adolescência Reduzir em 30% o número de casos de gravidez na adolescência Disseminar informações sobre Planejamento Familiar nas escolas e comunidade, através de parcerias com a Secretaria de Educação Municipal e outras entidades; Desenvolver ação educativa voltada ao planejamento familiar, através de palestras, orientações individuais e grupais; Estimular a paternidade responsável; Estimular e garantir acesso ao serviço, enfatizando o atendimento aos adolescentes; Disponibilizar métodos contraceptivos (anticoncepcionais orais e injetáveis, preservativos e DIU). Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Melhorar a qualidade de vida da mulher após os 50 anos. Acompanhar 60% das mulheres acima de 50 anos com médico especialista. Garantir a informação e orientação nesse período de vida da mulher prevenindo a osteoporose, depressão e demais patologias dessa fase, incluindo apoio terapêutico (terapia de reposição hormonal de baixa dosagem) e psicológico; Promover ações de orientação alimentar saudável e prática de exercícios físicos; Organizar atividades em grupos com mulheres maiores de 50 anos. Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Reduzir a morbidade decorrente das situações de violência contra a mulher. Detectar, encaminhar e notificar os casos de violência contra a mulher. Garantir a informação e orientação para o atendimento dos casos de violência (protocolo), prevenindo contra a depressão e demais patologias, incluindo apoio terapêutico e psicológico;

111 Plano Municipal de Saúde Promover ações de prevenção através de grupos de informação para esta população; Garantir a escuta qualificada para identificação de casos de agressão a mulher, com garantia de local com privacidade necessária. Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Reduzir a taxa de incidência das DST Reduzir taxa de incidência em 40% Realizar palestras educativas nas escolas e comunidade; Realizar consulta médica e/ou de enfermagem; Realizar exames preventivos; Fornecer medicações para tratamento dos casos; Fornecer preservativos; Notificar casos diagnosticados. Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Ampliar a cobertura de Vacinação em Idosos Vacinar, anualmente, cerca de 80% da população idosa contra a gripe. Atualizar a situação vacinal contra tétano, febre amarela e pneumococo dos idosos. Monitorar a situação vacinal dos idosos em todos os comparecimentos às Unidades; Instituir a Janela de oportunidades nas recepções das Unidades de Saúde; Busca ativa de idosos faltosos; Realizar campanha anual de vacinação contra a gripe para população idosa; Garantir acesso a vacinação aos idosos institucionalizados e acamados; Desenvolver ações educativas sobre importância da vacinação. Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica

112 Plano Municipal de Saúde Incentivar ações e posturas de acolhimento à população idosa 100% das Unidades Municipais de Saúde e conveniadas com acolhimento para população idosa Instituir o selo Unidade de Saúde Amiga da pessoa Idosa; Identificação de risco e ação de alta integrada (Hospital Conveniado/Serviço de Assistência Domiciliar/Unidade Básica de Saúde); Atenção Domiciliar com foco na reabilitação gerontológica e cuidados paliativos. Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Monitorar os agravos crônicos em usuários idosos 100% dos Idosos matriculados no HIPERDIA monitorados Monitorar todos os idosos com hipertensão matriculados nas UBS s e UBSF s (Temperos da Vida); Monitorar todos os idosos com diabetes matriculados nas UBS s e UBSF s (Doce é a Vida); Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Reduzir a morbidade decorrente das situações de violência contra o idoso. Detectar, encaminhar e notificar os casos de violência contra o idoso. Garantir a informação e orientação para o atendimento dos casos de violência (protocolo), prevenindo contra a depressão e demais patologias, incluindo apoio terapêutico e psicológico; Promover ações de prevenção através de grupos de informação para esta população;

113 Plano Municipal de Saúde Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Implementar ações que favoreçam o vinculo do idoso com as Unidades de Saúde (contrato de tratamento e cuidados). 100% dos usuários acima de 60 anos com matricula na Unidade em acompanhamento pelo manual Vivendo com Qualidade; 100% das Unidades capacitadas para identificar situações de risco. Instituir os Manuais do adulto/idoso para todos os idosos Usuários do Sistema Público e Privado; Aprimorar o registro do acompanhamento dos idosos no manual Vivendo com Qualidade para todos os idosos; Implementar os encontros de familiares cuidadores dos Idosos em todos os territórios; Implementar o Protocolo para atendimento dos Idosos Asilados; Incluir o Tema no Plano de Educação Permanente; Ampliar o matriciamento voltado para prioridades da terceira idade; Divulgar Decreto de Agravos Prioritários no Município; Trabalhar a informação sobre situações de risco nas salas de espera; Divulgar Decreto de Agravos Prioritários no Município; Trabalhar a informação sobre situações de risco nas salas de espera; Capacitar equipe das Unidades para identificação de situações de risco; Integrar as atividades do Serviço de Atenção Domiciliar - SAD ao trabalho das Unidades Básicas de Saúde. Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Ampliar o número de Idosos envolvidos nas redes de cuidados e solidariedade Ampliar em 50% o número de idosos na pratica regular de exercícios para a Saúde Incentivar a prescrição dos exercícios pelos médicos e equipe das Unidades; Registrar e Monitorar a participação dos Idosos com vínculo às Unidades; Favorecer redes de encontros e cuidados entre idosos.

114 Plano Municipal de Saúde Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Identificar portadores de diabetes 70% dos portadores esperados matriculados no HIPERDIA Realizar grupos educativos na comunidade e UBS; Garantir os exames diagnósticos de acordo com os Protocolos; Promover campanhas para identificação de diabéticos. Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Monitorar os diabéticos cadastrados Redução da proporção de óbitos precoce (< 60 anos) por Diabetes Melitus; Redução do coeficiente de internação por complicações de DM por residência. Educação permanente para os profissionais (auxiliares de enfermagem, médicos, enfermeiros e ACS s), para monitoramento dos portadores; Garantir o monitoramento dos usuários com o preenchimento do Manual Vivendo com Qualidade; Fornecimento de insumos (glicosímetro e fitas) para diabéticos insulinodependentes; Garantir os exames de rotina; Fornecimento da medicação padronizada; Garantir a vacinação contra o pneumococo e influenza; Grupos educativos para diabéticos classificados por risco; Monitoramento dos casos de internações de repetição; Prescrição de atividades físicas; Educação Nutricional de rotina para os usuários portadores diabetes melitus; Pactuar protocolos de atenção com as Universidades.

115 Plano Municipal de Saúde Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Identificar portadores de hipertensão Arterial 100% dos portadores identificados cadastrados no HIPERDIA Organizar encontros e atividades voltadas para os Hipertensos cadastrados Temperos da Vida Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Monitorar os hipertensos cadastrados Diminuição do índice de mortalidade por doença hipertensiva Diminuição das internações por crises hipertensivas de repetição, e suas complicações; Redução da mortalidade por doenças do aparelho circulatório Capacitar os profissionais para monitoramento dos portadores; Fornecimento das medicações necessárias; Acompanhamento dos hipertensos através do monitoramento médico e grupos; Grupos resolutivos mensais com aumento ou mudança de medicações no próprio grupo; Grupos direcionando à atividades físicas e educação nutricional (Saúde em Movimento); Monitoramento dos casos de internações de repetição; Garantir exames de rotina (Protocolo); Visita domiciliar aos faltosos e acamados; Pactuar protocolos com as Universidades.

116 Plano Municipal de Saúde Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Ampliar a atenção em Saúde Mental na Atenção Básica NADS/NASF com matriciamento em Saúde Mental nos 05 distritos Implantar ações de prevenção de reincidência dos casos de tentativa de suicídio Contratação, prioritariamente por Concurso Público, de 04 psicólogos e 03 psiquiatras nos NADS e NASF; Redefinição das atribuições dos Psicólogos e Assistentes Sociais na Atenção Básica, com a participação dos profissionais envolvidos; Garantir as ações intersetoriais para a criação de centro de convivência; Priorização das ações de prevenção e promoção em Saúde Mental; Capacitação das equipes das Unidades para o trabalho de matriciamento em Saúde Mental; Contribuir para a articulação entre Unidades Básicas de Saúde e serviços especializados no manejo de casos de sofrimento mental cronificados; Encaminhar pacientes para os grupos de exercícios para a Saúde. Garantir a informação e orientação para o atendimento destes (protocolo), para as equipes de saúde prevenindo contra novas tentativas; Ampliar ações de cuidado e a inclusão deste paciente nos serviços. Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Aumento da oferta de serviços de Atenção Básica Instituir programas de avaliação de produtividade; Contratação de novos profissionais, prioritariamente por Concurso Público Acompanhamento constante das rotinas de encaminhamento das UBS s; Manter fluxo adequado de pacientes, com atendimentos básicos garantidos nas UBS s; Aumentar a oferta de próteses, descentralizando as ações através das UBSF s e UBS s; Implantar protocolos de atendimento; Combater o absenteísmo.

117 Plano Municipal de Saúde Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Melhorar os indicadores de saúde bucal Aumentar o número de primeiras consultas e Tratamento completado Reorganização do agendamento, combate ao absenteísmo; Melhorar recursos humanos, com 01 ASB por Unidade; Capacitação dos profissionais para o cumprimento dos protocolos de atendimento; Envolvimento das gerências das Unidades nos trabalhos da equipe de saúde bucal. Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Programa de capacitação técnica dos profissionais da rede Parceria com instituições locais Realização de eventos científicos voltados para a capacitação dos profissionais em temas ligados ao seu exercício na SMS; Promover educação continuada Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Aumentar Oferta de procedimentos coletivos Proporcionar condições materiais e estratégicas para as equipes de Promoção

118 Plano Municipal de Saúde Aumentar a oferta de procedimentos executados pela Bebê Clinica, incluindo novas Unidades de saúde em sua programação. Módulo Operacional 2 Fortalecimento Da Atenção Básica Melhorar os serviços de manutenção dos equipamentos odontológicos das Unidades Instituir programa permanente de renovação dos equipamentos e peças; Reforma de equipamentos Compra de equipamentos odontológicos (consultórios e periféricos); Melhorar a manutenção dos equipamentos e instituir escala de prioridade para substituição dos que não puderem mais ser recuperados. Modelo Operacional 3 Fortalecimento Da Média E Alta Complexidade Garantir atenção integral à saúde mental da população em serviços extrahospitalares. Escrever política municipal de Saúde Mental; Aumentar resolutividade dos serviços de referência; Ampliar em 50% a cobertura assistencial de CAPS no município; Implantar um CAPS III no município. Escrever e publicar a política municipal de reabilitação; Realizar diagnóstico de cobertura saúde mental por Distrito de Saúde; Realizar diagnóstico epidemiológico em saúde mental nos Distritos de Saúde; Definir tipo de serviço a ser implantado; Escrever projeto para implantação de novos CAPS s; Definir equipe de trabalho dos CAPS s a serem implantados; Contratar profissionais prioritariamente por Concurso Público; Estabelecer rotina de trabalho.

119 Plano Municipal de Saúde Modelo Operacional 3 Fortalecimento Da Média E Alta Complexidade Integrar a saúde mental especializada à rede básica de saúde. Implantar ação de matriciamento dos CAPS em cada território..aumentar resolutividade das Unidades de saúde no atendimento dos casos de doença mental..capacitar equipes da Atenção Básica para abordagem de problemas vinculados à violência, abuso de álccol e drogas. Diminuir o consumo de benzodiazepínicos Definir profissionais e nº de profissionais que farão matriciamento; Definir territórios que receberão apoio matricial dos CAPS s; Estabelecer critérios para o apoio técnico; Definir agenda dos profissionais do CAPS para o matriciamento; Definir juntamente com a Atenção Básica fluxo de casos a serem discutidos; Definir estratégias para o desenvolvimernto do matricimento; Atuar em conjunto com as UBS s nos grupos de Uso Racional de Medicamentos; Garantir a participação dos profissionais dos CAPS s no intersetorial; Adquirir 01 viatura para o transporte dos profissionais dos CAPS s; Contratar motorista prioritariamente por Concurso Público; Definir estratégias de supervisão. Modelo Operacional 3 Fortalecimento Da Média E Alta Complexidade Implementar e ampliar ambulatório de atendimento a criança e o adolescente com TDHA. Criar serviço de referência para crianças e adolescentes cm TDHA. Aumentar resolutividade do ambulatório. Disponibilizar medicamentos para todos os pacientes com TDHA acompanhados pelo ambulatório.

120 Plano Municipal de Saúde Manter educação continuada para 100% dos pediatras da Atenção Básica para o diagnóstico e encaminhamento dos casos de TDHA. Escrever protocolo assistencial para TDHA. Produzir material educativo sobre TDHA. Realizar diagnóstico epidemiológico TDHA; Estabelecer oferta de consultas especializadas para TDHA; Definir equipe de atendimento para TDHA no ARE; Contratar profissionais para a equipe: neuropediatra, psicóloga e assistente social, fonoaudióloga e terapeuta ocupacional, prioritariamente por Concurso Público; Escrever protocolo assistencial TDHA; Definir juntamente com a Atenção Básica a rede assistencial para o atendimento de crianças e adolescentes com TDHA e seus familiares; Treinar pediatras da Atenção Básica para qualificação do diagnóstico e encaminhamento; Estabelecer indicadores gerenciais para acompanhar o programa; Estabelecer indicadores para acompanhamento da qualidade do serviço; Definir grupo de trabalho para escrever manual de tratamento, cuidados de TDHA; Estabelecer rotina compra, prescrição e dispensação medicamentos TDHA. Modelo Operacional 3 Fortalecimento Da Média E Alta Complexidade Promover a qualificação dos serviços municipais de referência em saúde extra hospitalar. Qualificar 100% dos CAPS s do município. Definir indicadores para avaliar qualidade os serviços especializados em Saúde Mental. Monitorar os indicadores. Monitorar os processos de qualificação dos CAPS. Organizar discussão com as equipes de saúde mental e comissão de farmacoterapia sobre os medicamentos e insumos necessários ao desenvolvimento da meta. Contratar profissional, prioritariamente por Concurso Público, para supervisão institucional das equipes dos CAPS. Estabelecer critérios para realização da supervisão; Escrever rotina de supervisão;

121 Plano Municipal de Saúde Desenvolver programa de educação permanente para os profissionais dos serviços; Financiar projetos de avaliação, estudos e pesquisas da rede extra-hospitalar em saúde mental; Atualizar a lista de medicamentos padronizados para o Programa de Saúde Mental; Elaborar programa de educação permanente para os profissionais dos serviços de saúde mensal extra hospitalar; Estabelecer a supervisão clínica-institucional para todos os serviços de saúde mental extra hospitalar; Elaborar instrumentos de avaliação e monitoramento. Modelo Operacional 3 Fortalecimento Da Média E Alta Complexidade Modelo Operacional 3 Fortalecimento Da Média E Alta Complexidade Garantir atenção integral aos usuários de álcool e outras drogas na rede extrahospitalar. Reduzir em 20% as internações de usuários de álcool e outras drogas em hospitais psiquiátricos. Reduzir em 20% número de internações psiquiátricas por transtornos relacionados ao uso de álcool e outras drogas. Escrever projeto de implantação das ações de redução de danos no CAPS Ad; Estabelecer parcerias com o Programa Municipal de Redução de Danos;

122 Plano Municipal de Saúde Implantar 01 projeto intersetorial para a atenção à saúde dos usuários de álcool e outras drogas. Modelo Operacional 3 Fortalecimento Da Média E Alta Complexidade Melhorar a qualidade de vida da população portadora de transtorno mental por meio de reabilitação e reinserção social, com a participação da família e da comunidade. 1 Serviço de volta para casa implantado. Implantar 1 Serviço Residência Terapêutico. Elaborar projeto de financiamento para implantação do Serviço Residencial Terapêutico; Apresentar projeto no Conselho Municipal de Saúde; Encaminhar projeto e solicitação do programa ao Ministério da Saúde; Definir serviços e fluxos de atendimento para suporte terapêutico dos moradores do Serviço Residencial Terapêutico; Escrever protocolo assistencial (suporte terapêutico); Contratar equipe/profissional para suporte, prioritariamente por Concurso Público. Escrever rotina trabalho do supervisor; Escrever rotina faturamento; Definir junto ao departamento jurídico do município estratégias de financiamento do programa. Modelo Operacional 3 Fortalecimento Da Média E Alta Complexidade Garantir a qualidade do serviço de referência para o atendimento das hepatites virais. Implantar 03 grupos de orientação, prevenção, transmissão e tratamento das hepatites virais B e C Aumentar em 50% a adesão ao tratamento de hepatite C e B. Aumentar a capacidade de atendimento em 20% para atendimento de novos casos Estabelecer programa de educação continuada para os profissionais da Atenção Básica, em diagnóstico e tratamento de hepatites virais

123 Plano Municipal de Saúde Definir público alvo e metodologia de trabalho para os grupos educativos do Ambulatório Municipal de Hepatites Virais (AMHV) direcionados aos portadores de hepatites B e C e familiares; Definir e treinar equipe que irá atuar nos grupos; Definir e adquirir materiais educativos a serem utilizados nos grupos e sala de espera. Estabelecer rotina de trabalho que propicie maior vínculo do paciente ao serviço; Implantar um serviço de atenção farmacêutica; Contratar um farmacêutico, prioritariamente por Concurso Público, para o Ambulatório de Hepatites Virais; Treinar o farmacêutico; Custear visita em profissional do AMHV a um serviço de referência; Implantar, monitorar e analisar indicadores de adesão ao tratamento: Resposta Viral Sustentada, Taxa de abandono de tratamento; Estabelecer rotina para busca ativa de faltosos, para tanto aquisição de um carro (veículo) e contratação de um motorista, prioritariamente por Concurso Público; Aquisição de medicamento para tratamento de Hepatite B e C em caso de falta pela Secretaria de Estado da Saúde e MS; Estabelecer rede efetiva de tratamento das hepatites virais, monitorando os encaminhamentos da Atenção Básica ao serviço de referência em comparação as notificações de casos diagnosticados na rede pública do município através do banco de dados da VE; Investigar, através de instrumento de avaliação, o grau de satisfação dos clientes em relação aos serviços do AMHV. Ampliar a equipe multiprofissional do AMHV: aumento da carga horária do infectologista para o período matutino, e da psicóloga (de 8 horas pra 40 horas), e inclusão no quadro de profissionais de um gastroenterologista, assistente social, nutricionista e um técnico de enfermagem, prioritariamente por Concurso Público; Manter locação do prédio do ambulatório; Reestruturar o serviço quanto a equipamentos conforme a demanda existente; Adquirir materiais permanentes: 03 mesa de escritório, 01 arquivos, 01 armário de aço com 2 portas, 01 computador; Custear a participação da equipe que atua no ambulatório de referência para tratamento das hepatites virais em eventos científicos; Elaborar protocolos de atendimento e acompanhamento. Implantar um protocolo de encaminhamento e acompanhamento de pacientes portadores de hepatite B e C; Elaborar uma cartilha de orientações quanto ao diagnóstico e tratamentos das hepatites virais; Oferecer apoio técnico quanto a dúvidas dos profissionais da Atenção Básica referentes às hepatites virais.

124 Plano Municipal de Saúde Modelo Operacional 3 Fortalecimento Da Média E Alta Complexidade Implementar ações de prevenção junto à população acessada em campo (mais vulnerável) e em serviços (população geral) Aumentar em 10% a cobertura das ações junto a essas populações a cada ano; Implementar trabalhos intersetoriais visando o atendimento integral da população acessada; Monitorar as ações de prevenção de DST/HIV/Hepatites Virais em campo e na Atenção Básica; Realizar campanha anual do Dia Mundial de Luta Contra a Aids; Realizar a campanha anual do carnaval. Modelo Operacional 3 Fortalecimento Da Média E Alta Complexidade Ampliar o acesso aos insumos de prevenção. Aumentar em 10% a cada ano a disponibilização do preservativo masculino. Implementar a distribuição do preservativo masculino para Unidades de saúde, programas de prevenção; Núcleos da Assistência, ONGs, escolas, empresas e outros; Adquirir preservativo masculino como contrapartida do PAM. Modelo Operacional 3 Fortalecimento Da Média E Alta Complexidade Implementar as ações de diagnóstico precoce para HIV nos serviços de referência e Unidades de saúde. Aumentar em 10% o nº de testagens para HIV a cada ano.

125 Plano Municipal de Saúde Realizar Campanha para Ampliação de Diagnóstico Precoce do HIV; Realizar contato com os clientes faltosos mediante abordagem consentida; Fortalecer a referência e contra referência entre os serviços de especialidade; Monitorar as ações de aconselhamento e testagem na Atenção Básica; Ampliar a testagem para as populações de difícil acesso; Implantar a testagem rápida para HIV na Unidade Itinerante como projeto piloto; Implementar o Fique Sabendo nas Unidades de Pronto Atendimento. Modelo Operacional 3 Fortalecimento Da Média E Alta Complexidade Melhorar o sistema de comunicação do Laboratório Municipal. Implantar uma linha telefônica para o LMS, até Solicitar à Prefeitura uma nova linha telefônica; Adquirir 02 aparelhos telefônicos para salas administrativas e de realização de exames, e um celular. Modelo Operacional 3 Fortalecimento Da Média E Alta Complexidade Otimizar o tempo de entrega dos resultados de exames realizados. Reduzir gastos por meio de entrega por moto e/ou meio eletrônico. Adquirir ou alugar uma moto para entrega dos resultados; Entregar os resultados de exames on-line; Adquirir Software específico para cadastros único de clientes. Modelo Operacional 3 Fortalecimento Da Média E Alta Complexidade

126 Plano Municipal de Saúde Proporcionar que o Laboratório Municipal de Sorologia participe de sistema de Controle de Qualidade - CQE e CQI Participar de Controle de Qualidade Externo (CQE) e Controle de Controle de Qualidade Interno (CQI) para HIV Adquirir CQE e CQI para análise estatística que permita comparabilidade intra e interlaboratorial de dados realizados e emitidos. Modelo Operacional 3 Fortalecimento Da Média E Alta Complexidade Ampliar o serviço de atendimento, implementando serviços existentes e disponibilizando novos serviços. Aumentar para 30% a participação da clientela em atendimentos em grupo. Acompanhar 100% dos casais soro diferentes acessados. Implementar assistência farmacêutica Implantar um consultório odontológico no SAE 30% dos clientes do SAE participando das atividades físicas. Garantir 100% das gestantes recebendo profilaxia para diminuição da TV, conforme protocolo. Realizar oficinas educativas/terapêuticas; Publicizar no serviço a agenda mensal de atividades terapêuticas realizadas; Realizar as oficinas terapêuticas planejadas e agendadas. Promover o acolhimento para casais soro diferentes, aconselhar e oferecer testagem para HIV/VDRL/Hepatites Virais; Oferecer apoio psicológico; Oferecer insumos de prevenção. Preencher junto a Anvisa o cadastro de Farmácia Notificadora;

127 Plano Municipal de Saúde Realizar consultas farmacêuticas aos clientes em uso de TARV; Oferecer assistência farmacêutica para melhoria da adesão e diminuição das interações medicamentosas; Adquirir a medicação para infecções oportunistas através do PAM. Implantar consultório odontológico como referência secundária em DST/Aids e para campo de capacitação da rede; Alocar o RH (dentista) que realizou capacitação no CRT no serviço; Estabelecer a referência secundária para DST/Aids. Sensibilizar os usuários para as práticas físicas; Implantação de uma academia (ATI). Garantir o atendimento das gestantes cadastradas no serviço; Acolher/aconselhar/cadastrar as gestantes e parceiros atendidos no serviço; Monitorar o Pré Natal da gestante HIV+ (laboratorialmente e clinicamente); Busca ativa da gestante faltosa. Modelo Operacional 3 Fortalecimento Da Média E Alta Complexidade Manter o desenvolvimento de ações que propiciem a inclusão social e geração de renda as pessoas vivendo com HIV/Aids Aumentar em 40% o número de usuários do serviço participando da cooperativa Publicizar no serviço a Coopermodas; Oferecer para os novos clientes a oportunidade de conhecer e trabalhar na cooperativa; Monitorar as ações da cooperativa. Modelo Operacional 3 Fortalecimento Da Média E Alta Complexidade Qualificar o atendimento do acamado Ampliar a cobertura do atendimento domiciliar. Aumentar em 50% o nº de atendimentos realizados aos acamados.

128 Plano Municipal de Saúde Capacitar 70% dos cuidadores dos acamados. Elaborar projeto de adequação da Assistência Domiciliar aos critérios do Ministério da Saúde; Efetivar e sistematizar o processo de atendimento dos acamados com a equipe ampliada; Contratação de Recursos Humanos prioritariamente através de Concurso Público; Aumentar o número de visitas no domicílio; Aumentar o número de procedimentos realizados no domicílio; Supervisionar com maior freqüência a atenção prestada ao acamado pelo cuidador; Adquirir veículo adequado para a natureza do trabalho realizado pela equipe do SAD. Promover a capacitação dos cuidadores através de encontros programados; Monitorar a qualidade do atendimento prestado pelo cuidador ao acamado na visita domiciliar; Articular com as equipes da UBS a atenção aos acamados; Ampliar as equipes para a Escola Cuidadores de Idosos. Modelo Operacional 3 Fortalecimento Da Média E Alta Complexidade Garantir a qualidade do serviço de referência para o atendimento de tuberculose e hanseníase. Supervisionar e orientar 100% das Unidades Básicas de saúde no tratamento de tuberculose e no diagnóstico da hanseníase. Tratar 100% dos casos diagnosticados em tuberculose resistentes ao tratamento primário. Tratar 100% dos casos diagnosticados em hanseníase. Visita as UBS s com discussão de casos em tratamento, 02 vezes ao ano em cada Unidade; Treinar equipe multiprofissional na identificação e solicitação de exames para os sintomáticos respiratórios durante as visitas as UBS; Estabelecer programa de educação continuada para os profissionais da Atenção Básica, em diagnóstico e tratamento de tuberculose e hanseníase.

129 Plano Municipal de Saúde Oferecer tratamento especializado aos portadores de resistência ao esquema primário de tratamento a tuberculose; Elaborar protocolo assistencial para tratamento de TB. Oferecer tratamento especializado aos portadores de hanseníase; Garantir vagas em especialidades médicas (ortopedia, oftalmologia, neurologia, fisiatria, terapia ocupacional, saúde mental); Oferecer encaminhamento para as especialidades visando à prevenção das incapacidades. Modelo Operacional 3 Fortalecimento Da Média E Alta Complexidade Proporcionar à criança com patologia de alta complexidade diagnóstico e tratamento especializado Espaço físico adequado no ARE Reorganização das referências de atenção às crianças (Recém Nascido de alto risco, triagem neo natal, neuro pediatria, homeopatia) Modelo Operacional 3 Fortalecimento Da Média E Alta Complexidade Melhorar o acolhimento e implantar práticas de humanização nos ambulatórios especializados. 100% das Equipes sensibilizadas Capacitar as equipes das Unidades especializadas para as Políticas Municipais de Promoção da Saúde, Humanização e Práticas Integrativas Modelo Operacional 3 Fortalecimento Da Média E Alta Complexidade

130 Plano Municipal de Saúde Monitorar o desempenho analítico - gestão Informatizar a rastreabilidade de 100% de doadoras e receptores; nformatizar a distribuição de 100% do leite humano processado. Adquirir o software de Gerenciamento de Bancos de Leite Humano; Classificar o leite de acordo com teor de gordura, calorias e acidez; Classificar o leite de acordo com a idade gestacional; Cadastrar doadoras de acordo com CNS. Modelo Operacional 3 Fortalecimento Da Média E Alta Complexidade Certificar a qualidade dos produtos e serviços do Banco de Leite Humano. Testar 100% dos processos de controle de qualidade de pasteurização; Atingir o padrão máximo de qualidade certificado pela Rede Brasileira de Banco de Leite Humano. Adquirir os testes de proficiência para Banco de Leite Humano; Implantar rotina de testagem do leite de acordo com os padrões de qualidade da Rede Brasileira de Banco de Leite Humano Modelo Operacional 3 Fortalecimento Da Média E Alta Complexidade Qualificar os profissionais do Banco de Leite Humano de acordo com as normas técnicas do controle de qualidade destes serviços. Educação continuada para 100% da equipe Participação dos técnicos do Banco de Leite Humano em nas reuniões da Rede Paulista

131 Plano Municipal de Saúde e Congresso de Banco de Leite Humano. Modelo Operacional 3 Fortalecimento Da Média E Alta Complexidade Ampliar o atendimento do Banco de Leite Humano Aumentar em 50% a captação de leite; Implantar atendimento domiciliar. Contratar profissionais através de Concurso Público; Adquirir uma viatura; Adquirir bombas extratoras de leite portáteis; Divulgar a importância da doação e a necessidade do leite; Monitorar, através de indicadores, a captação e distribuição de leite; Adquirir móveis e equipamentos; Divulgar periodicamente o serviço; Criar material institucional; Contratar empresa para manutenção preventiva dos equipamentos do Banco de Leite Humano; Manter estoque mínimo de leite humano para atender as necessidades dos hospitais por um mês; Desenvolver uma campanha publicitária. Modelo Operacional 3 Fortalecimento Da Média E Alta Complexidade Promoção da amamentação e alimentação. Realizar a Semana Mundial de Aleitamento Materno. Sediar o Congresso Paulista de Aconselhamento em amamentação. Organizar eventos e programação na Semana de Aleitamento; Participar das reuniões da rede paulista de Banco de Leite Humano SES; Levantar rede hoteleira, sistema de transporte, local 500 a 700 participantes; Buscar Parcerias e Patrocínios para realização dos eventos.

132 Plano Municipal de Saúde Modelo Operacional 3 Fortalecimento Da Média E Alta Complexidade Diminuir o tempo de internação e as complicações do recém nascido de alto risco. Manter disponibilidade de leite materno para 100% dos hospitais. Diminuir o tempo de internação de recém nascidos de alto risco em 20%; Diminuir óbitos por complicações por enterocolite em 50%. Divulgação do Banco de Leito Humano Modelo Operacional 3 Fortalecimento Da Média E Alta Complexidade Organizar a assistência ao portador de dor, incapacidade e deficiência física. Protocolo assistencial da reabilitação implantado; 100% dos médicos da Atenção Básica e Especializada treinados: protocolos de portadores de dor, incapacidade e deficiência física; 100% dos encaminhamentos dos portadores de dor, incapacidade e deficiência física com precocidade; Aumentar em 50% a resolutividade do serviço de reabilitação;;; Tornar acessível 100% das Unidades de Saúde de acordo com a RDC 50/2002 e NBR Publicar a política municipal de reabilitação; Implantar protocolos assistenciais de reabilitação; Divulgar protocolo na rede municipal de saúde; Implantar fluxograma da assistência às pessoas com dor, incapacidade e deficiência física; Treinar profissionais segundo a política e os protocolos; Organizar fluxo de faturamento; Fazer parceria com Universidade para criação de uma campanha publicitária para divulgação dos serviços de reabilitação; Reproduzir material de divulgação; Definir indicadores para avaliar impacto das campanhas; Definir alocação dos serviços.

133 Plano Municipal de Saúde Modelo Operacional 3 Fortalecimento Da Média E Alta Complexidade Implantar núcleos de promoção à saúde físico-funcional na Atenção Básica. Estender o Programa Escola de Coluna para os 05 Distritos de Saúde; Estabelecer programas de educação teórico-práticos para o corpo. Inserir os profissionais de Reabilitação nos NADS/NASF; Planejar em conjunto com as Unidades de Saúde o cronograma de atividades da Escola de Coluna ; Divulgar na comunidade o programa; Definir e treinar equipe para o desenvolvimento do Programa Escola de Coluna; Estabelecer rotina de supervisão técnica da Coordenação de Reabilitação para as ações da Atenção Básica aos portadores de dor, incapacidade e deficiência física; Avaliar impacto anual do Programa Escola de Coluna; Escrever manuais para a saúde física para os diferentes ciclos da vida; Prover insumos específicos para a realização das atividades; Reproduzir manuais. Modelo Operacional 3 Fortalecimento Da Média E Alta Complexidade Implantar os serviços de reabilitação física-nível intermediário Implantar 06 núcleos de reabilitação física (nível intermediário). Realizar estudo da rede; Organizar horários alternativos de atendimento individual e em grupo dos profissionais de reabilitação nas Unidades de Referência nos Distritos de Saúde; Contratar profissionais de reabilitação, prioritariamente por Concurso Público; Construção dos Núcleos de Reabilitação; Aquisição de equipamentos para os núcleos; Implantar fluxo de atendimento e encaminhamentos; Treinar profissionais contratados; Construção dos 06 núcleos de reabilitação física, de forma que contemple a divisão dos Distritos de Saúde.

134 Plano Municipal de Saúde Modelo Operacional 3 Fortalecimento Da Média E Alta Complexidade Redefinir o Serviço de Referência em Reabilitação e Medicina Física Serviço de reabilitação de referência organizado Hierarquização da Reabilitação Física no município; Realocação dos profissionais na rede; Modelo Operacional 3 Fortalecimento Da Média E Alta Complexidade Reorganizar as referências prioritárias da saúde da mulher. Implantar um Centro de Referência para a Saúde da Mulher. Detectar as lesões malignas mediante realização periódica do exame clínico da mama e mamografia conforme indicação. Mamografia, a partir dos 35 anos de idade, para as mulheres pertencentes a grupos populacionais com risco elevado de desenvolver a doença; Diagnóstico precoce e exame de papanicolau; Estimular a interlocução entre as áreas de saúde da mulher e outros temas transversais (ações intra-setoriais); Fortalecer ações de prevenção às mulheres na faixa etária de 25 a 59; Implantar serviço de atendimento em saúde mental à tentativas de suicido; Cirurgia de colo uterino de alta-frequência (CAF); Biopsia de mama guiada; Avaliação Ultrassonográfica de endométrio. Modelo Operacional 3 Fortalecimento Da Média E Alta Complexidade Melhorar a referência e contra referência para os CEO s

135 Plano Municipal de Saúde % dos gerentes, diretores de escolas e dirigentes de entidades parceiras capacitados. Monitorar encaminhamentos de pacientes referenciados nas escolas, entidades parceiras e Unidades de saúde de acordo com os fluxos de encaminhamento para os CEOs; Capacitar os gerentes, diretores e parceiros para as metas da Saúde Bucal Modelo Operacional 3 Fortalecimento Da Média E Alta Complexidade Ampliar a oferta e o acesso a serviços odontológicos especializados. Aumentar a oferta 20% de procedimentos em Endodontia; Ampliação de 02 consultórios no CEO NORTE; CEO implantado no Distrito de Saúde V. Contratação de profissionais especialistas na área de Endodontia e Odontopediatria, prioritariamente por Concurso Público; Garantir abastecimento de suprimentos; Enviar projeto para o Ministério da Saúde, específicos para a construção de unidade para o CEO. Modelo Operacional 3 Fortalecimento Da Média E Alta Complexidade Qualificar os serviços de saúde bucal especializada. Aumentar resolutividade em 10%; 100% dos profissionais dos CEO s incluídos em programa de educação permanente; Melhorar em 50% os indicadores de Primeira Consulta e tratamento concluído. Reorganização da agenda; Melhorar o fluxo de encaminhamento de pacientes da rede básica para os Centros de Especialidades Odontológicas;

136 Plano Municipal de Saúde Identificar 100% dos consultórios do CEO Norte segundo normas do Brasil Sorridente; Implantar programa de educação permanente para 100% dos dentistas do CEO; Promover levantamento do perfil da saúde bucal; Levantar necessidades para identificação das Unidades; Disponibilizar layout para empresas, fornecedoras de materiais e insumos para os Centros de Especialidades Odontológicas; Utilizar os painéis de monitoramento. Modelo Operacional 3 Fortalecimento Da Média E Alta Complexidade Aumentar a produção do Laboratório Regional de Prótese Aumentar em 30% a produção de próteses. Descentralização dos procedimentos clínicos em toda a rede e estabelecimento de fluxos adequados para o atendimento a populações específicas, tais como idosos e portadores de necessidades especiais; Melhorar ar estratégias de referencia e contra referência para o atendimento aos pacientes. Modelo Operacional 3 Fortalecimento Da Média E Alta Complexidade Aumentar a oferta de serviços hospitalares com habilitações específicas Habilitar serviços em Cirurgia Bariátrica; Habilitar leitos de Psiquiatria em Hospital Geral; Habilitar serviço em Unidade de Queimados; Habilitar leitos em UTI Neonatal Identificar serviços aptos a serem habilitados; Elaborar processos de habilitação; Encaminhar ao Ministério da Saúde, segundo os fluxos normatizados

137 Plano Municipal de Saúde Modelo Operacional 3 Fortalecimento Da Média E Alta Complexidade Atender a demanda reprimida em cirurgias eletivas de Média Complexidade Elaborar 01 (um) projeto anual de Cirurgias Eletivas de Média Complexidade Quantificar e organizar a demanda reprimida; Aprimorar o processo de negociação para realização de procedimentos junto aos prestadores de serviços; Elaborar projeto de Cirurgias Eletivas de Média Complexidade; Acompanhar da execução dos procedimentos; Prestar contas da realização. Módulo Operacional 4 Estruturação e Fortalecimento da Urgência e Emergência Estruturação das UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) Estruturação das UPA s com organização e gerenciamento próprio e adequado as estratégias de qualificação das urgência stabelecer indicadores e metas de resultados com o fortalecimento do comitê gestor da Urgência; Planilha de monitoramento continuo; Início da construção da Unidade de Pronto Atendimento do Distrito do Jaguaré. Módulo Operacional 4 Estruturação e Fortalecimento da Urgência e Emergência Adequação dos recursos humanos, tecnológicos e materiais Equipar UPA s, SAMU e Central de Ambulâncias Aquisição de equipamentos e ambulâncias para reserva técnica das Unidades de Atendimento pré hospitalar fixo e móvel;

138 Plano Municipal de Saúde Implantação dos Protocolos Assistenciais para atendimento as Urgências e Procedimentos Operacionais Padrão das Unidades envolvidas; Adoção do Plano Municipal de Atendimento a desastres e múltiplas vitimas; Readequação da Central de Regulação de Urgência do SAMU e Central de Ambulâncias ( táxi sanitário ); Pleno funcionamento da UPA da Zona Norte e UPA Vila Toninho com aquisição de equipamentos e estruturação física e organizacional das Unidades. Módulo Operacional 4 Estruturação e Fortalecimento da Urgência e Emergência Ampliação da organização da assistência as Urgências e melhoria do atendimento com o objetivo do atendimento em rede Estabelecer a cadeia de sobrevivência da rede municipal no atendimento as urgências Implantação dos programas interinstitucionais para atendimento emergencial as principais urgências: cardiovasculares, respiratórias, trauma e sepse; Implantar o programa de Segurança para atendimento aos pacientes e profissionais da Urgência / Emergência. Módulo Operacional 4 Estruturação e Fortalecimento da Urgência e Emergência Qualificação dos Serviços de Urgência e Melhoria da gestão dos serviços Implementação do PLANO MUNICIPAL de ATENDIMENTO AS URGENCIAS Fortalecimento do Comitê Gestor e implantação da Câmara Técnica do Setor de Urgência; Informatização do setor de urgências com a criação de programas, planilhas e recursos que permitam uma gestão do sistema de urgência de maneira rápida e eficaz; Estabelecer um sistema de gerenciamento de equipamentos e de recursos mínimos padronizados e de reserva técnica para as Unidades;

139 Plano Municipal de Saúde Desenvolver um sistema de monitoramento dos resultados e do gerenciamento das Unidades envolvidas procurando dar transparência e otimizando os custos e os resultado, estimulando a eficácia e eficiência; Estímulo as ações corretivas do sistema de urgência na Câmara Técnica e Comitê Gestor de urgências; Estabelecer junto aos hospitais da rede conveniada ao SUS protocolos de atendimento às urgências das portas hospitalares para as principais causas de morbi-mortalidades envolvidas e incentivo e monitoramento da adesão aos protocolos. Módulo Operacional 4 Estruturação e Fortalecimento da Urgência e Emergência Capacitação permanente das equipes de Saúde e população no atendimento das emergências Implantação do Núcleo Permanente de Educação as Urgências em parceria com a FAMERP. Implementação do programa Mínimo de capacitação/habilitação para profissionais da Urgência; Formar lideranças, instrutores e multiplicadores para educação dos profissionais da urgência e população; Capacitação permanente das equipes de classificação de risco e acolhimento; Capacitação das equipes em aconselhamento e testagem para DST/HIV/Hepatites virais; Estabelecer critérios para a contratação de profissionais. Módulo Operacional 4 Estruturação e Fortalecimento da Urgência e Emergência Fortalecimento das ações de regulação médica no âmbito do sistema municipal e regional Reconhecimento da estratégia de regulação médica como ferramenta fundamental para organização equalização do sistema de urgências

140 Plano Municipal de Saúde Apoio a estratégia da Regionalização do Sistema de Urgência SAMU Regional; Divulgação das estratégias de regulação médica nos meios de saúde e mídia; IMPLANTAÇÃO da Central,ligada ao SAMU 192, de leitos hospitalares de emergência no SUS loco-regional; Fortalecer uma maior integração entre as centrais de atendimento 190,192 e 193,e estabelecer uma proposta inicial para uma Central Única de chamado no sistema municipal de emergências. Módulo Operacional 4 Estruturação e Fortalecimento da Urgência e Emergência Estratégia de incentivo e valorização dos trabalhadores Política de Valorização dos profissionais das emergências PROGRAMA DE INCENTIVO E VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA URGÊNCIA Módulo Operacional 4 Estruturação e Fortalecimento da Urgência e Emergência Incentivo a integração com as universidades locais no ensino e apoio a ações integradas Estabelecer e fortalecer convênios, protocolos em ações conjuntas Apoio às ações de educação ensino-assistenciais em programas e projetos (Pró-Saúde, Liga do Trauma e outros) Módulo Operacional 4 Estruturação e Fortalecimento da Urgência e Emergência Participação e incentivo para a utilização dos bancos de dados epidemiológicos

141 Plano Municipal de Saúde Apoio, implantação de banco de dados permanentes a acidentes, violência e outras emergências Cadastramento e geoprocessamento dos dados de acidentes de trânsito e violência; Implantação do banco de dados de dados municipal das emergências prevalentes. Módulo Operacional 4 Estruturação e Fortalecimento da Urgência e Emergência Apoio e estimulo a divulgação da promoção a saúde e prevenção de doenças no que tange ao atendimento às urgências Criação e implantação de um programa municipal de orientações e ações da população no atendimento ás emergências Capacitação e estímulo a grupos e lideranças da população para acionamento e uso correto do sistema de emergência Módulo Operacional 4 Estruturação e Fortalecimento da Urgência e Emergência Garantir o acolhimento humanizado para todos os usuários Fortalecer de maneira efetiva o projeto de acolhimento e humanização dentro das Unidades Acolhimento com Classificação de risco em todas as UPA s, com expansão do horário de atendimento; CAPACITAR TODOS RECEPCIONISTAS, seguranças para o atendimento humanizado nas UPA s. Módulo Operacional 4 Estruturação e Fortalecimento da Urgência e Emergência

142 Plano Municipal de Saúde Estruturação física das Unidades Programa de reformas e manutenção das Unidades de urgência Reforma das Unidades de Pronto Atendimento (UPA Central, UPA Santo Antonio), SAMU/Central de Remoção; o Implantação da UPA do Distrito do Jaguaré Módulo Operacional 4 Estruturação e Fortalecimento da Urgência e Emergência Integração com o sistema de trânsito,e Central de Regulação do SAMU Utilização de recursos tecnológicos para reduzir tempos de atendimento e otimizar os recursos existentes Sistema informatizado e vídeo assistido para o controle permanente do sistema de trafego NAS VIAS PUBLICAS e acidentes. Módulo Operacional 4 Estruturação e Fortalecimento da Urgência e Emergência Estimular a participação responsável da comunidade nas atividades da UPA s e SAMU Participação do Conselho Municipal de Saúde nas estratégias e resultados obtidos para atuar de maneira a colaborar com as ações do setor. Apresentação dos resultados obtidos junto aos órgãos da comunidade; Criação de site próprio vinculado a SMS para divulgação dos resultados, assim como das planilhas de dados; Criação de link vinculado ao site da SMS para divulgação dos resultados assim, como das planilhas de dados.

143 Plano Municipal de Saúde Módulo Operacional 4 Estruturação e Fortalecimento da Urgência e Emergência Fortalecimento da responsablidade sanitária das UBS s e UBSF s no atendimento a população adstrita. Estratégia de aplicação da portaria 2048 e 1863 do MS NO ATENDIMENTO A POPULAÇÃO. Programa consulta referenciada: garantia de acolhimento, atendimento imediato, aos pacientes em situação de não urgência, nas UBS S e UBSF s. Módulo Operacional 4 Estruturação e Fortalecimento da Urgência e Emergência Estimular a realização das notificações e investigações das DNC e agravos inusitados. Notificar 100% dos casos atendidos de DNC e agravos inusitados. Capacitar os profissionais em relação ao preenchimento adequado das fichas de notificação e investigação; Capacitar os profissionais de saúde (médicos e enfermeiros) para o diagnóstico precoce e manejo adequado de casos suspeitos de DNC. Módulo Operacional 5 Efetivação da Política Municipal de Assistência Farmacêutica Garantir a Distribuição e Dispensação dos medicamentos padronizados. 100% medicamentos padronizados disponibilizados Controle da dispensação, através de cadastro dos usuários, em sistema informatizado.

144 Plano Municipal de Saúde Módulo Operacional 5 Efetivação da Política Municipal de Assistência Farmacêutica Revisão anual dos medicamentos padronizados, de acordo com as diretrizes da Portaria N 11 de 25 de janeiro de Reuniões/ano da Comissão de Farmácia e Terapêutica realizadas Reuniões periódicas da Comissão de Farmácia e Terapêutica; Revisão trimestral da relação e demanda de consumo. Módulo Operacional 5 Efetivação da Política Municipal de Assistência Farmacêutica Promover ações de incentivo ao uso racional de medicamentos, de acordo com as diretrizes nacionais Escola de Uso Racional mensal em todos os territórios Reuniões com grupos de usuários de uso crônico de medicamentos; Organização de Escola de Uso racional quinzenal nos territórios das UBSF para usuários de medicamentos controlados, uso contínuo e/ou com dificuldades no manejo diário dos medicamentos; Módulo Operacional 5 Efetivação da Política Municipal de Assistência Farmacêutica Ampliação do número de Unidades do Programa Farmácia Popular do Brasil. mplantação de Farmácia Popular no Distrito de Saúde II Envio ao Ministério da Saúde de solicitação para a abertura de novo convênio.

145 Plano Municipal de Saúde Módulo Operacional 5 Efetivação da Política Municipal de Assistência Farmacêutica Distribuição domiciliar para usuários participantes das atividades de controle de doenças crônicas com prioridade para usuários em situação de risco Monitoramento semestral de 100% destes usuários Contratação de equipe específica; Organizar a entrega e monitoramento por área de abrangência das UBS/UBSF. Módulo Operacional 5 Efetivação da Política Municipal de Assistência Farmacêutica Aperfeiçoamento da logística de aquisição e distribuição de medicamentos Veículo apropriado adquirido Aquisição de veículo próprio para a função. Módulo Operacional 5 Efetivação da Política Municipal de Assistência Farmacêutica Adequação do quadro de Recursos Humanos, de acordo com as normas definidas pela legislação. Recursos humanos adequados em todas as Unidades Contratação de Recursos Humanos de acordo com a necessidade da Demanda. Módulo Operacional 5 Efetivação da Política Municipal de Assistência Farmacêutica

146 Plano Municipal de Saúde Estabelecer mecanismos de comunicação com a equipe médica dos serviços participantes do SUS 100% das alterações de padronização divulgadas Incluir no site da Prefeitura Municipal a lista de medicamentos padronizados; Atualizar trimestralmente a lista de medicamentos padronizados; Enviar por para os profissionais médicos cadastrados na Farmácia a REMUME; Divulgação através da Farmácia Popular das Ações da Secretaria Municipal de Saúde. Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município Organizar a Vigilância em Saúde de acordo com organograma vigente. Organizar as ações de vigilância garantindo o desenvolvimento de 100% das ações propostas por cada área. Fornecer condições adequadas de trabalho para cumprimento das metas; Organizar o processo de trabalho e atribuições de cada área; Garantir a manutenção, reposição e aquisição de mobiliários e/ou equipamentos (material permanente), bem como materiais de consumo para o desenvolvimento das ações de vigilância; Ampliação das equipes técnicas, viaturas, motoristas e recursos humanos (prioritariamente por Concurso Público), conforme solicitação das coordenações, planejamento anual e disponibilização de recursos. Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município Fortalecer as ações de Vigilância nos territórios através da descentralização Descentralizar as ações de Vigilância Epidemiológica.

147 Plano Municipal de Saúde Implantar 05 núcleos de vigilância epidemiológica no município com recursos humanos e materiais necessários; Capacitar as equipes de saúde local para melhorar as ações de vigilância em saúde, conforme as recomendações do MS e CVE em relação a investigação de doenças e agravos; Estabelecer equipes de referência em vigilância nas Unidades de saúde; Monitorar a implantação dos POPs em 100% das Unidades de saúde da rede municipal; Ampliar a cobertura das ações realizadas pela Vigilância em Saúde em parceria com várias áreas técnicas junto ao setor empresarial. Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município Qualificar e ampliar o trabalho de vigilância em saúde através da capacitação dos profissionais e políticas de intersetorialidade Capacitar e atualizar 100% da equipe da vigilância anualmente Capacitar os profissionais que atuam a nível central, dentro da área de atuação especifica; Realizar dimensionamento de pessoal de acordo com as atividades desenvolvidas por cada área; Estimular projetos de pesquisa envolvendo as Universidades e Institutos de Pesquisas; Promover ações educativas para a população e profissionais de saúde; Capacitar as equipes de saúde para utilizar os recursos dos bancos de dados dos sistemas de informação em saúde (SINAN, SIM, SINASC, SIAB, API e outros); Participação em Comissões e desenvolver ações conjuntas com outros Órgãos, estimulando o intersetorial. Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município Manter elevadas coberturas vacinais na rotina bem como nas Campanhas de vacinação afim de reduzir suscetíveis e evitar a ocorrência de doenças. Atingir cobertura vacinal de 95% em menores de 01 ano para as vacinas BCG, hepatite B, tetravalente, febre amarela e poliomielite e de 90% para rotavírus.

148 Plano Municipal de Saúde Atingir cobertura vacinal contra a gripe de 80% na população idosa (maior de 60 anos) durante Campanha de Vacinação do Idoso Atingir cobertura vacinal de 95% nas duas etapas da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. Atingir cobertura vacinal contra hepatite de 90% na população adolescente (11 a 19 anos). Disponibilizar através do CRIE imunobiológicos especiais para todos os clientes com doenças ou em situações de maior risco de adoecimento. Disponibilizar a todas as Salas de Vacinas equipamentos e materiais adequados para conservação dos imunobiológicos Construir o Centro de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (CADI) com estrutura adequada para conservação de imunobiológicos. Implantar em 100 % das Salas de Vacinas da rede municipal de saúde sistema informatizado de registro de doses de vacina aplicadas. Fornecer aos Serviços de Vacinação os imunobiológicos e insumos disponibilizados pelo Ministério da Saúde; Desenvolver ações permanentes de convocação de faltosos; Ampliar o horário de atendimento de algumas Salas de Vacinas para facilitar o acesso à vacinação; Realizar atividades educativas e de orientação sobre a importância da vacinação na prevenção de doenças; Manter vacinação contra hepatite B e BCG nos hospitais para Recém nascidos Produzir material educativo e elaborar junto com as Unidades de Saúde plano para divulgação e orientação dos idosos sobre importância da vacinação na prevenção de complicações da gripe; Estabelecer parcerias com planos de saúde e CREMESP para divulgação da campanha junto as profissionais médicos para reduzir o índice de falsas contra indicações e incentivar a prescrição da vacina; Realizar vacinação dos idosos acamados e institucionalizados através de equipes móveis; Realizar vacinação em locais com alta concentração de idosos: feiras, missas, cultos religiosos, grupos de terceira idade, asilos etc. Produzir material educativo e elaborar junto com as Unidades de Saúde plano para divulgação da campanha; Envolver profissionais de saúde e instituições que prestam serviços a população alvo (menor de 05 anos) no processo de sensibilização e orientação dos pais/responsáveis; Adquirir materiais necessários a execução da Campanha.

149 Plano Municipal de Saúde Produzir materiais de divulgação para facilitar o trabalho de orientação promovido pelos agentes no casa a casa; Estabelecer parceria com Diretoria de Ensino para adoção do sistema de solicitação de declaração vacinal no ato de matrícula e rematricula dos adolescentes; Estabelecer parceria com a Unidade Itinerante de redução de danos para orientação e vacinação nas escolas estaduais durante as intervenções agendadas pelo Projeto Saúde e Prevenção na Escola; Manter através do Programa Escola Saudável as ações pactuadas para elevação da cobertura vacinal contra Hepatite B; Desenvolver atividades de vacinação extramuros principalmente em escolas e universidades. Divulgar para a rede pública e privadas os critérios de indicação de imunobiológicos especiais estabelecidos pelo CRIE (Centro de Imunobiológicos Especiais); Mapear portadores de doenças crônicas (cardíacas, pulmonares, metabólicas, renais e hepáticas) e imunodeprimidos para controle da situação vacinal; Assegurar acesso dos clientes aos imunobiológicos solicitados. Disponibilizar serviço de manutenção preventiva dos equipamentos utilizados na conservação de imunobiológicos; Adquirir equipamentos para substituição dos que apresentarem defeito e para novos serviços de vacinação implantados; Adquirir bobinas de gelo reciclável, termômetros digitais, caixas rígidas e demais materiais necessários a conservação e transporte de imunobiológicos; Manter sistema de monitoramento da temperatura da Câmara fria através de empresas especializada. Construir estrutura adequada a implantação do CADI, garantindo a adequada conservação dos imunobiológicos recebidos pelo município; Adquirir mobiliário necessário a estruturação do CADI., Implantar sistema para registro informatizado de doses aplicadas e disponibilizá-lo em rede para as Unidades de saúde; Realizar capacitação dos profissionais de sala de vacinas para utilização adequada do sistema; Monitorar e avaliar resultados obtidos após implantação do sistema fazendo as adequações necessárias. Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município

150 Plano Municipal de Saúde Garantir qualidade nos procedimentos de conservação, aplicação e registro de vacinas afim de reduzir falhas vacinais e complicações decorrentes de técnicas inadequadas Manter todos os profissionais de sala de vacinas atualizados e capacitados quanto as normas e técnicas recomendadas pelo Programa Nacional de Imunizações. Desenvolver programa de educação continuada para profissionais das salas de vacinas públicas; Realizar supervisões periódicas para detecção de problemas e orientação da equipe; Desenvolver Manual de Procedimentos Operacionais Padrão em Sala de Vacinas para facilitar e normatizar a execução de atividades; Manter profissionais atualizados quanto aos calendários de vacinação, indicações, contra indicações, fluxos e rotinas. Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município Desenvolver vigilância ativa dos eventos adversos pós vacinação (EAPV) para avaliação da segurança dos imunobiológicos e detecção do aumento destes eventos. Investigar 100% dos casos de EAPV notificados. Sensibilizar através de informes e treinamentos os profissionais de saúde para a importância da notificação de eventos; Investigar em conjunto com a Unidade de Saúde todos os casos notificados de EAPV; Fornecer apoio técnico aos profissionais diante de casos suspeitos de EAPV; Orientar profissionais diante de condutas inadequadas evitando atribuições equivocadas de manifestações ou doença a vacina recebida. Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município Implantar a vigilância de doenças e agravos não transmissíveis para subsidiar ações de assistência, prevenção e promoção. Definir parâmetros para identificar a prevalência dos agravos não transmissíveis.

151 Plano Municipal de Saúde Reduzir a Morbimortalidade por Neoplasias, Hipertensão, Diabetes, Violência e Acidentes. Integrar as informações de internações (AIH, SIH) para monitoramento dos agravos preveníveis; Integrar as ações de vigilância de DANT com as áreas técnicas de assistência; Elaborar uma planilha de monitoramento e analisar os dados disponibilizados pela DIRAC; Monitorar o cadastro de portadores de hipertensão e diabetes no Hiperdia, para subsidiar ações de controle e prevenção; Monitorar Taxa de Internações de agravos em decorrência do diabetes e hipertensão (Taxa de internações por ICC e AVC em menores de 60 anos); Monitorar resultado de exames citopatológicos sugestivos de câncer para subsidiar ações de ações de controle e prevenção; Monitorar a coleta e resultado de exames de mamografia, para subsidiar ações de prevenção de câncer de mama e promoção da saúde; Monitorar Taxa de Internações por Infecções Respiratórias Agudas (menores de 05 anos) para subsidiar ações de controle e prevenção; Realizar pesquisa sentinela para violência e acidentes, nos serviços de urgência e emergência UPA Solo Sagrado, PS Central, Hospitais Santa Casa e HB. Implantar, Implementar e Monitorar as informações de Violência e Acidentes (SINAN); Crônicas não transmissíveis Hipertensão e Diabete (HIPERDIA); Neoplasias: Câncer de Colo de Útero (SISCOLO), Câncer de Mama (SISMAMA); Estabelecer plano de ação para enfrentamento dos agravos não transmissíveis; Estimular, promover e participar de campanhas para identificação de portadores de hipertensão Arterial e diabetes; Garantir recursos para treinamento e eventos municipais, estaduais e federais; Ampliar o número de Unidades de Saúde notificantes de violência; Organizar protocolos médicos, enfermagem, serviço social e saúde mental para o atendimento das situações de violência na saúde; Planejar e executar pesquisa sentinela para acidentes e violência: promover a capacitação dos profissionais envolvidos, coordenar a aplicação da pesquisa, supervisionar a alimentação do banco de dados; Estabelecer parceria com a ONG APATRU para implantar banco de dados em acidentes de trânsito na secretaria municipal de saúde/ve/dant; Participar de programas e campanhas educativas no trânsito para prevenção dos acidentes; Captar recursos financeiros através de projetos, planejar a destinação dos mesmos para recursos materiais, informativos e campanhas dos agravos não transmissíveis (prevenção de violências, diabetes, hipertensão).

152 Plano Municipal de Saúde Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município Coordenar e monitorar as ações de prevenção e controle de infecção hospitalar na rede hospitalar do município Monitorar 100% das Unidades hospitalares quanto aos índices de infecção hospitalar e implementar ações oportunas de prevenção para redução das taxas de IH. Receber, analisar e avaliar as planilhas de IH dos hospitais realizando as ações cabíveis; Implantar banco de dados das taxas de infecção hospitalar com respectivos percentis; Manter reuniões mensais com as CCIHs dos hospitais para análise das taxas de infecções hospitalar, treinamento e educação continuada; Garantir visitas periódicas as CCIH dos hospitais e clínicas; Informar sistematicamente os indicadores de infecção hospitalar ao GVE 29; Estabelecer programa de educação continuada para os profissionais da Atenção Básica (UPA s, UBS s e UBSF s) sobre noções básicas de prevenção de infecção hospitala; Realizar simpósio de atualização a cada 02 anos; Realizar ações em conjunto com os profissionais da Vigilância Sanitária; Garantir apoio técnico e científico à CCIH. Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município Monitorar a ocorrência das doenças agudas de transmissão respiratória, detectando alterações no comportamento dos agravos e implementando medidas de controle cabíveis. Investigar 100% dos casos/surtos de doenças de transmissão respiratória agudas, desenvolvendo ações de controle. Monitorar a circulação de cepas de influenza sazonal e manter sistema de vigilância e ação para cepas pandêmicas. Reduzir a morbimortalidade das doenças de transmissão respiratória.

153 Plano Municipal de Saúde Capacitar profissionais e descentralizar ações para as equipes das Unidades; Identificar os casos silenciosos para notificações destes agravos e estimular as ações de vigilância nos mesmos; Divulgar os dados para os serviços de saúde semestralmente painel de monitoramento; Favorecer o diagnóstico laboratorial das DATR para adequado monitoramento de casos/surto; Monitorar a ocorrência de surtos e implementar medidas de controle recomendadas, dentre elas a imunização; Monitorar a ocorrência de casos secundários destes agravos, intervindo nas lacunas que propiciaram o surgimento dos mesmos; Manter sistema de vigilância das conjuntivites através de planilhas semanais. Manter a coleta semanal de no mínimo 5 swab para amostragem de identificação de influenza sazonal; Rever o plano operativo anualmente para o enfrentamento da pandemia de influenza. Articulação intersetorial para divulgação dos métodos preventivos dos agravos e das doenças; Realizar quimioprofilaxia em todos os casos confirmados (laboratorial ou clínico) de doença meningocócica e por hemófilo; Garantir acesso aos exames laboratoriais e especializados, sempre que necessário, bem como às terapias pertinentes; Capacitar equipes de saúde para diagnostico precoce e tratamento adequados das meningites, e agravos prioritários; Desenvolver plano educativo para orientação da população sobre agravos de interesse público.

154 Plano Municipal de Saúde Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município

155 Plano Municipal de Saúde Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município Garantir o diagnóstico precoce e reduzir a morbimortalidade por dengue. Garantir 100% de notificações dos casos suspeitos nos serviços de saúde do município contribuindo para a investigação e ações de controle em tempo oportuno Reduzir a morbimortalidade do Dengue. Capacitar profissionais quanto a notificação de casos suspeitos e descentralizar ações de investigação para as Unidades Básicas de Saúde; Identificar serviços silenciosos para notificações e estimular as ações de vigilância nos mesmos; Estabelecer fluxo de informação com o setor privado de saúde para detectar precocemente casos suspeitos, evitando subnotificação e atraso na execução das medidas de controle; Desenvolver trabalho conjunto com a Coordenação de Vigilância Ambiental nas ações de controle do vetor; Manter Articulação intersetorial; Capacitar Agentes de Saúde para busca ativa e detecção precoce de casos; Padronizar planilhas de monitoramento dos casos junto aos serviços de diagnóstico; Manter trabalho articulado com o serviço de controle de vetores; Produzir material educativo para a população sobre os agravos de maior impacto e distribuí-los. Manter profissionais de saúde capacitados para diagnostico precoce e adequado manejo de casos graves; Garantir a realização de exames complementares; Monitorar a ocorrência de casos secundários destes agravos, intervindo nas lacunas que propiciaram o surgimento dos mesmos; Monitorar os dados diariamente para direcionar ações de controle (bloqueios químicos e mecânicos).

156 Plano Municipal de Saúde Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município Evitar ocorrência de raiva humana Investigar 100% dos atendimentos Antirrábicos Humanos notificados e desenvolver ações preventivas em populações de maior risco de exposição ao vírus rábico Investigar e acompanhar os casos notificados de atendimento antirrábico humano; Garantir o tratamento dos pacientes conforme protocolo recomendado pelo Instituto Pasteur; Estimular a vacinação pré-exposição e titulação periódica de anticorpos dos profissionais que apresentam maior risco de exposição; Realizar capacitações periódicas sobre profilaxia da raiva humana e notificação/investigação dos casos para os profissionais de saúde. Realizar a investigação oportuna das notificações; Prevenir a subnotificação através da constante atualização dos profissionais de saúde. Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município Monitorar a ocorrência das doenças de notificação compulsória (DNC) transmitidas por vetores e outras zoonoses. Investigar 100 % das DNC notificadas. Desenvolver trabalho integrado com a Vigilância Ambiental para diagnóstico da situação de pragas e animais nocivos ao homem no município. Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município Detectar precocemente e intervir na ocorrência de casos/surtos de doenças de transmissão hídrica e alimentar (DTHA)

157 Plano Municipal de Saúde Realizar monitoramento e investigação de 100 % dos casos de DTHA notificados. Investigar a ocorrência de surtos de hepatite A e doença diarréica Aumentar as notificações de DTHA Capacitar profissionais de saúde para a notificação imediata de casos; Realizar monitoramento semanal das doenças diarréicas; Realizar investigação e coleta oportuna de material biológico para diagnóstico. Reforçar a vigilância na notificação imediata dos casos; Capacitação dos profissionais de saúde da Atenção Básica para ações de vigilância; Realizar trabalho conjunto com a Vigilância Sanitária para investigação dos casos; Garantir parceria com os laboratórios privados para recebimento das sorologias (IgM) positivas para Hepatite A; Disponibilizar material educativo para a população em geral; Orientar as Unidades de Saúde, escolas e creches quanto as medidas de controle do surto; Desenvolver banco de dados para monitoramento das doenças diarréicas. Capacitar profissionais de saúde sobre as doenças de veiculação hídrica e alimentares; Realizar busca ativa de casos de Paralisia Flácida Aguda; Divulgar informes periódicos para atualização e sensibilização dos profissionais de saúde e apresentar para o Fórum dos Trabalhadores. Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município Desenvolver estratégias para promover o diagnóstico e tratamento precoce da hanseníase visando a sua eliminação enquanto problema de saúde pública. Detectar 80% dos casos de hanseníase estimados e tratar 90% deles. Monitorar 100% das incapacidades geradas pela hanseníase e intervir no tratamento; Avaliar 70% dos comunicantes. Incentivar boa acolhida ao paciente, ambiência e promover a diminuição do estigma contra a doença; Garantir meios diagnósticos como baciloscopias, histopatológicos e outros;

158 Plano Municipal de Saúde Promover a descentralização do diagnóstico da hanseníase para a rede de saúde; Capacitar as equipes das UBS no diagnóstico precoce de hanseníase; Estabelecer rotinas de trabalho que propiciem a vigilância dos casos em tratamento prevenindo abandono; Garantir medicação fornecida pelo Ministério da Saúde e evitar a falha no abastecimento; Manter pessoal treinado em serviço de referência; Monitorar mensalmente o tratamento e atendimento de reações pré, durante e pós tratamento; Garantir cestas básicas e passes de ônibus aos clientes em tratamento para incentivo e adesão ao tratamento; Proceder a atualização sistemática do banco de dados (SINAN). Apoiar atendimento em outras especialidades como: oftalmologia, ortopedia, fisioterapia, psicologia entre outros; Favorecer diminuição de incapacidades através do diagnóstico precoce. Garantir e monitorar avaliação dos comunicantes; Garantir o atendimento nas UBS s para os comunicantes. Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município Reduzir a incidência e mortalidade por tuberculose através do diagnóstico precoce e tratamento adequado dos casos. Cura de 85% de tuberculose bacilífera diagnosticadas. Aumentar em 100% a busca dos sintomáticos respiratórios em relação ao ano Avaliar 70% dos comunicantes Realizar PPD de 100% dos profissionais da saúde da rede pública do município. Melhorar a qualidade e oferta dos serviços oferecidos aos portadores de tuberculose (TBC); Incentivar boa acolhida ao cliente, ambiência e promover a diminuição do estigma contra a doença; Garantir acesso a meios diagnósticos como baciloscopias e culturas de escarro, RX de tórax, broncoscopias, biopsias, tomografias se necessário; Estimular a adesão ao tratamento supervisionado através da distribuição de cestas básicas e passes de ônibus; Apoiar sistema eficaz de provisão de medicamentos;

159 Plano Municipal de Saúde Lidar com coinfecção TBC/HIV, TB MDR e outros desafios; Prevenir e controlar a TBC com fármaco resistência múltipla; Auxiliar no tratamento de pessoas encarceradas, refugiados, grupos de alto risco e situações especiais; Permitir e promover a pesquisa para desenvolver novos meios diagnósticos, medicamentos e vacinas; Proceder a atualização sistemática dos bancos de dados (TB WEB, LAB TB, QUIMIO TB, Busca ativa); Buscar a ampliação e aperfeiçoamento da estratégia DOTS. Capacitar e estimular as equipes das UBS para a busca ativa do sintomático respiratório; Desenvolver campanhas educativas para detecção de casos. Garantir e monitorar avaliação dos comunicantes; Garantir o atendimento nas UBS para os comunicantes. Realizar levantamento do RH da SMS; Adquirir os testes PPD; Treinar equipe para realização dos testes; Formular e monitorar a metodologia para a realização dos testes nos profissionais de saúde Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município Reduzir a transmissão de hepatite B em adolescentes. Atingir 90% de cobertura vacinal de hepatite B em adolescentes de 11 a 19 anos. Implantar o Plano de prevenção das hepatites virais em adolescentes, em parceria com o setor de imunização. Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município Melhorar o diagnóstico precoce das hepatites virais.

160 Plano Municipal de Saúde Aumentar em 20% o diagnóstico precoce das hepatites B e C. Realizar Campanha de Diagnóstico das Hepatites Virais anualmente; Manter rede efetiva para diagnóstico e atenção as hepatites virais; Monitorar o número de pessoas testadas de cada território e incentivar controle da taxa de não retorno para buscar resultado. Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município Reduzir a subnotificação dos casos de hepatite B e C no município. Aumentar em 30% o número de casos notificados. Elaborar e implantar ações de comunicação sobre a prevenção, transmissão e tratamento das hepatites virais B e C; Distribuir material educativo para a população em geral, e população com maior vulnerabilidade; Utilizar a comunicação permanente para divulgação das informações quanto a forma de prevenção e a importância da testagem sorológica para diagnóstico precoce; Implantar parcerias para ações educativas direcionadas a crianças e adolescentes (PM DST/Aids e Secretaria de Educação, dentre outros); Confeccionar um vídeo educativo para sala de espera; Promover educação continuada para a equipe multiprofissional das Unidades de saúde (Atenção Básica); Realizar a II Conferência Municipal das Hepatites Virais, ou promover um evento científico; Participar a coordenação do PM de eventos científicos para atualização; Visitar 100% das Unidades de saúde visando aumentar o diagnóstico das hepatites virais na Atenção Básica; Manter e implementar novas parcerias com consultórios particulares; Realizar capacitação direcionada aos profissionais de saúde da rede pública; Intensificar a parceria com os núcleos hospitalares de epidemiologia (NHE) e CCIH, visando aumento de notificações e investigação de casos; Controlar e analisar as listagens dos laboratórios com marcador sorológico reagente para hepatite B ou C, e monitorar a notificação do caso; Monitorar e analisar periodicamente o banco de dados (SINAN), verificando inconsistências, para redirecionamento das ações.

161 Plano Municipal de Saúde Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município Monitorar sistematicamente os casos de DST/HIV/Aids e implementar ações que vise a redução da incidência/mortalidade por Aids e aumento do diagnóstico precoce do HIV. Reduzir em 20% a incidência de Aids em relação a 2008 e reduzir em 40% a mortalidade por Aids em relação a 2008; Aumentar em 10%/ ano o diagnóstico do HIV, visando atingir o índice de prevalência do Ministério da Saúde (0,61% da população de 15 a 49 anos) Aumentar o diagnóstico e notificação de DST em 20% Sensibilizar, capacitar, monitorar e responsabilizar os profissionais e serviços de saúde de diferentes áreas clínicas (pública e privada) quanto à importância de ações de prevenção, diagnóstico, notificação e tratamento para o controle da epidemia; Colaborar para realização de Campanha anual de Ampliação do Diagnóstico Precoce para o HIV Capacitar profissionais da rede para realização da Abordagem Sindrômica; Implantar projeto piloto junto a farmácias privadas; Monitorar as ações realizadas em DST visando garantir o diagnóstico, tratamento, convocação de parceiros e notificação de casos de DST; Realizar campanha para o Dia dos Namorados; Publicar dados epidemiológicos em DST/HIV/Aids; Produzir e publicar boletins trimestrais com dados para que as informações retornem às Unidades notificantes para reflexão e motive ações de enfrentamento; Produzir e publicar a cada 06 meses um boletim com dados epidemiológicos em DST/HIV/Aids. Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município Desenvolver sistema de monitoramento e ações de prevenção de acidente ocupacional com material biológico visando a redução da infecção. Garantir a notificação e acompanhamento de 100% dos casos de acidente ocupacional com material biológico

162 Plano Municipal de Saúde Manter vigilância em relação aos acidentes com material biológico; Manter o banco de dados de acidente com material biológico atualizado e subsidiar estratégias de enfrentamento; Capacitar e estimular a notificação dos casos; Estabelecer estratégias para prevenção de acidentes com material biológico. Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município Controlar a transmissão vertical de doenças sexualmente transmissíveis. Manter a taxa de incidência da transmissão vertical do HIV abaixo de 2% e eliminar a sífilis congênita Garantir que 100% das gestantes da rede pública e privada sejam testadas para HIV e Sífilis no inicio da gestação e terceiro trimestre Garantir que 100% das gestantes HIV/Aids e crianças expostas sejam acompanhadas em serviço especializado; Garantir tratamento correto a 100% das gestantes com Sífilis Garantir que 100% das parturientes da rede pública e privada sejam testadas para Sífilis no momento do parto e testagem rápida para o HIV em 100% das parturientes que não foram testadas no terceiro trimestre de gestação; Realizar acolhimento e aconselhamento com todas as gestantes HIV/Aids+ e seus parceiros; Acompanhar e controlar consultas de pré-natal da rede pública e privada do município, seguindo o protocolo para a diminuição da transmissão vertical do vírus, encaminhando aos serviços de referência todas as gestantes HIV+ e crianças expostas; Realizar consultas de puerpério em mulheres com HIV/AIDS; Realizar visitas domiciliares sempre que necessário; Disponibilizar fórmula láctea para das crianças expostas até o sexto mês de vida; Realizar tratamento adequado de gestantes com sífilis; Dar continuidade do projeto de atuação conjunta aos hospitais e convênios para supervisão e controle de 100% dos partos por ocorrência no Município. Controlar e analisar listas dos laboratórios, maternidades e comparar com SINASC monitorando a realização dos exames VDRL e teste anti-hiv durante pré-natal e no momento do parto; Notificação e avaliação e divulgação dos dados; Realizar medidas profiláticas de acordo com o protocolo ACTG 076;

163 Plano Municipal de Saúde Adquirir e disponibilizar fórmula infantil para 100% da demanda; Garantir a manutenção de AZT (injetável e xarope) nas maternidades para partos de parturientes HIV+. Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município Garantir ações e cumprimento de metas para o controle da epidemia local de DST/Aids por meio da promoção de ações de prevenção, diagnóstico e assistência, sempre pautadas pelos direitos humanos e combate à discriminação das pessoas vivendo com DST/HIV/Aids. Articular intra e intersetorialmente a execução de ações; Implementar a gestão compartilhada com 100% das áreas de DST/Aids. Monitorar 100% dos indicadores no PAM e outros sistemas; Identificar 100% das demandas e articular, em conjunto às gerências e coordenações dar encaminhamentos. Realizar 100% de manutenção dos veículos e dos equipamentos do PMDST/Aids; Participação em reuniões, eventos e outros espaços institucionais. Manter a realização de reuniões das gerências que compõem o Programa com vistas à gestão compartilhada. Preencher indicadores quadrimestrais, semestrais e anuais do PAM (Técnicos e financeiros), relatórios da SMS e outros. Promover referência e contra-referência entre os serviços de DST/Aids, outros serviços de saúde e a vigilância epidemiológica; Manter articulação com ONG s que trabalham com Aids, com vistas ao desenvolvimento conjunto de ações; Garantir canal de comunicação com sociedade civil; Garantir a produção de trabalhos e pesquisas científicas para melhoria do trabalho realizado; Contratação de consultorias com experiência na área técnica referida. Levantar necessidade de manutenção dos equipamentos e encaminhar para manutenção quando necessário; Manutenção pontual de veículos e aquisição de novos veículos em substituição aos que estiverem sem condições de uso.

164 Plano Municipal de Saúde Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município Monitorar os indicadores fornecidos pelas Declarações de Nascidos Vivos e de óbito do município Alimentar 100% das declarações recebidas no SIM e SINASC. Implementar ações de vigilância em parceria com as áreas afins para controle dos óbitos infantis, maternos, ou causados por doenças de notificação compulsória. Receber, analisar, codificar e inserir as declarações de óbitos e nascidos vivos no sistema de informações (SIM e SINASC). Implementar ações buscando melhorar o preenchimento da Declaração de Nascidos Vivos e das Declarações de Óbitos do município; Promover capacitações aos profissionais de saúde; Visitar anualmente os hospitais para orientação correta das DNVs e DO; Fazer codificação dos óbitos e encaminhamento destes para as áreas afins para investigação; Analisar os dados do Geoprocessamento das DNVs e DOs. Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município Promover ações destinadas aos trabalhadores da saúde visando reduzir acidente de trabalho e doença ocupacional Estruturar a política de saúde ocupacional dos trabalhadores da rede municipal de saúde. Reduzir o índice das doenças ocupacionais, índice de absentismo, e gastos previdenciários e/ou das aposentadorias por invalidez.

165 Plano Municipal de Saúde Realizar diagnóstico e avaliação para conhecimento prévio dos fatores potenciais em causar acidentes/danos, bem como os possíveis impactos ao meio ambiente, sociedade e segurança ocupacional; Aplicar a política de saúde ocupacional. Implementar medidas institucionais para redução dos riscos identificados, qualificados e quantificados (NR-32; NTEP; PCMSO; PPRA, PPP); Capacitação técnica dos profissionais envolvidos para adoção de praticas que melhorem a qualidade de vida e de trabalho; Gerenciar as ocorrências dos riscos anteriormente a ocorrência do evento; Intersetorialidade no planejamento de ações de prevenção, perícia em saúde, readaptação e reabilitação funcional (RIOPRETOPREV; RH-SMS;RH-SMA). Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município Identificar fatores de riscos presentes nos processos de trabalho, das repercussões sobre o processo saúde e doença e das transformações das condições geradoras de acidentes e doença Monitorar 100% das empresas que utilizam benzeno Inspecionar as empresas existentes no município; Capacitar as equipes técnicas do CEREST, VISA e dos municípios sentinelas da região; Elaborar roteiros de inspeção. Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município Garantir o Sistema de Informação de AT (Acidente do Trabalho) na região e construção do perfil epidemiológico da população trabalhadora do município e região Monitorar as fichas de notificação de AT em 100% das Unidades sentinelas dos 07 municípios sentinelas; Construir o perfil epidemiológico de 100% acidentes envolvendo trabalhadores

166 Plano Municipal de Saúde Capacitar funcionários de Unidades sentinelas e outras instituições fontes de informação; Realizar reuniões para acompanhamento da implantação em todos os municípios; Subsidiar a construção do perfil epidemiológico dos trabalhadores, a discussão, avaliação e planejamento das ações voltadas a saúde do trabalhador e divulgação de informações produzidas; Divulgar as informações referentes aos acidentes de trabalho. Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município Implantar protocolo de saúde mental, acidentes graves e fatais, ATs com matérias biológicos e de LER/DORT no município e região Implantar em 100% das Unidades sentinelas o protocolo de saúde do trabalhador, em Rio Preto e na região Capacitar funcionários de Unidades sentinelas e outras instituições fontes de informação; Realizar reuniões para acompanhamento da implantação em todos os municípios; Subsidiar a construção do perfil epidemiológico de saúde mental e de acidentes graves e fatais nos trabalhadores. Contratação de Assessoria Técnica; Oficina de capacitação para investigação dos ATs graves, fatais e em menores de 18 anos; Definição de fluxos de informações e implantação das notificações de AT e NTE (Nexo Técnico Epidemiológico); Análise dos resultados e produção de manuais e materiais educativos para socialização das informações e atualização técnica especifica; Implementar os grupos de qualidade de vida e ampliar o serviço de acupuntura e práticas integrativas. Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município Implantar protocolo de erradicação do trabalho infantil no município e região Implantar em 100% das Unidades sentinelas o protocolo de saúde do trabalhador, em Rio Preto e na região

167 Plano Municipal de Saúde Capacitar funcionários de Unidades sentinelas e outras instituições fontes de informação; Realizar reuniões para acompanhamento da implantação em todos os municípios; Subsidiar a construção do perfil epidemiológico dos trabalhadores; Contratação de Assessoria Técnica; Oficinas inclusivas com as equipes de saúde da família para cadastramento dos locais de trabalho e das pessoas com deficiência no território Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município Promover divulgação das ações realizadas Divulgar 100% das informações e ações do ST (Saúde do Trabalhador) as instituições de interesse Viabilizar divulgação de informações no site oficial e nos matérias educativos a serem produtivos. Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município Promover curso de especialização em saúde do trabalhador para técnicos do município e região Capacitar 40 técnicos Organizar curso de especialização em parceria com a FAMERP. Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município Implantar ações de vigilância no setor canavieiro. Vigilância implantada em 50% das Usinas da região.

168 Plano Municipal de Saúde Elaborar o plano de vigilância e a ficha de inspeção Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município Controlar os agravos relacionados a contaminação do água, solo e do ar nos diferentes distritos e territórios do município Ampliar equipe de vigilância ambiental. Implantar Sistema de Informação na vigilância ambiental em saúde Monitorar 100% das áreas contaminadas, degradadas e emergenciais ambientais sobre controle sanitário conforme o pactuado no PPI. Contratar profissionais para implementar a vigilância ambiental. Implementar o Subsistema Nacional de Vigilância Sanitária Ambiental em Saúde relacionado à qualidade da água para consumo humano (PRÓÀGUA/ SISÁGUA) e solo (SISSOLO) para cadastro das áreas contaminadas; Realizar o Geoprocessamento dos estabelecimentos cadastrados, inspecionados, sistemas e soluções alternativas, inclusive as existentes nas áreas contaminadas; Monitorar as áreas contaminadas através de avaliação de laudos de análise de água de poços no raio de 1000 metros da área contaminada, com consultas de processos da CETESB; Contratar equipe técnica para realizar estudo epidemiológico das populações expostas nas áreas contaminadas e inspecionar as áreas contaminadas por derivados de petróleo. Contratar serviços de análises laboratoriais para incrementar o número de amostras analisadas de água; Inspecionar áreas contaminadas por derivado de petróleo; Emitir relatório e ficha de campo / VIGISSOLO. Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município Fomentar a discussão intersetorial com os diversos atores institucionais para controlar riscos ambientais, principalmente nos loteamentos irregulares Participar do grupo gestor intersetorial de loteamentos irregulares

169 Plano Municipal de Saúde Monitorar a qualidade de água 100% dos loteamentos não regularizados Reduzir em 20% a ocorrência das doenças de veiculação hídrica Realizar diagnóstico da situação real de cada loteamento (água, esgoto, resíduos sólidos urbanos, população existente, etc); Planejar ações de controle de risco ambientais e relacionadas a saúde pública; Desencadear em conjunto com as diversas instituições, ações de competência de cada secretaria e instituição para soluções concretas ou paliativas; Coletar amostras de água, 01 vez ao ano, para análise. Adquirir kits dosadores de cloro para realizar teste de concentração de cloro. Realizar levantamento epidemiológico de doenças de veiculação hídrica; Analisar dados de notificação de diarréia e comparar com as análises de qualidade da água no mesmo período; Adotar medidas paliativas e definitivas de tratamento de água; Adquirir kits / dosador automático de cloro para tratamento de água de poços; Distribuir frascos de hipoclorito de sódio a 2,5% nos loteamentos irregulares; Exigir, conforme legislação, a instalação de dosador automático de cloro nos loteamentos irregulares que tenham solução alternativa coletiva de abastecimento de água; Realizar junto com a Vigilância Epidemiológica o monitoramento das doenças hídricas nos loteamentos não regularizados. Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município Adotar medidas efetivas de prevenção e combate ao Aedes aegypti Reduzir a incidência de casos de Dengue. Bloquear 100% dos casos positivos e suspeitos de Dengue Diminuir em 50% a letalidade por dengue hemorrágico. Garantir 100% de cobertura dos Agentes de Saúde na Estratégia Saúde da Família em todo município Garantir 100% de cobertura dos Agentes de Saúde Ambiental Garantir a realização de 04 fóruns de capacitação dos Agentes de Saúde na ESF Visitar e eliminar os criadouros em 80% dos domicílios pelo 06 vezes ao ano;

170 Plano Municipal de Saúde Realizar anualmente 06 vistorias domiciliares regulares para eliminação dos locais de reprodução de mosquitos e orientação das medidas de controle a população de Rio Preto; Elaborar estratégias de mobilização e educação em saúde para diferentes estratos da população para aumentar a adesão às ações e reduzir percentual de casas fechadas e recusas; Articulação intersetorial para divulgação dos métodos preventivos de controle a Dengue; Adotar medidas preventivas que possam interromper o ciclo de transmissão da Dengue; Atualizar cadastro de Pontos Estratégicos a cada 06 meses; Realizar vistorias nos Pontos Estratégicos quinzenais; Cadastrar a cada 06 meses os imóveis especiais; Realizar vistorias mensalmente nos imóveis especiais (Escolas, Unidades de Saúde entre outros); Enviar mensalmente os bancos de dados para a SUCEN, avaliar dados mensalmente e realizar relatórios de gestão semestrais por área de abrangência e por distritos de saúde; Rever a cobertura da parceria com a Cooperativa de Carroceiros ano a ano; Controlar e manter o índice de infestação predial abaixo da média nacional; Garantir a realização de 03 indices de Breteau por ano, de acordo com os Protocolos instituídos. Discutir e fomentar ações preventivas de saneamento do meio ambiente e limpeza urbana municipal/intermunicipal quando em áreas de divisas; Estabelecer ações de intersetorialidade com secretarias municipais de interesse; Estabelecer fluxo de envio de informações para as Unidades de saúde. Detectar precocemente e bloquear todos os casos suspeitos de dengue; Atualizar o plano de contingência para atenção aos pacientes. Manter o quadro de agentes de saúde atualizado; Realizar processo seletivo para cadastro de reserva. Promover trimestralmente os fóruns dos agentes para atualização de conteúdo. Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município Prevenir e controlar ocorrência de outros vetores (Culex sp, Anopheles sp) e animais nocivos (aranha, escorpiões, caramujos, pombos, cobras, ratos, carrapatos, etc.) Atender 100% das denúncias6 registradas nos canais de comunicação disponibilizados à população

171 Plano Municipal de Saúde Realizar orientação e busca ativa, através dos agentes de saúde, em 100% das vistorias domiciliares. Realizar 100% de atividades de controle de vetores e outros animais nocivos em situações de risco à saúde pública. Monitorar a ocorrência de vetores e animais nocivos através de canal de recebimento de denuncias de fácil acesso à população. Realizar anualmente orientação e busca nas vistorias domiciliares para eliminação dos locais de reprodução e abrigo de outros vetores e animais nocivos. Realizar aplicação de produtos domissanitário para controle de vetores e animais nocivos que tragam risco a saúde pública; Realizar ações preventivas de saneamento do meio ambiente e limpeza urbana municipal; Estabelecer ações de intersetorialidade com secretarias municipais de interesse. Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município Implementar Programa de Posse Responsável e Controle de Populações Animais Reduzir abandono de animais em vias públicas; Reduzir notificação de acidentes por mordeduras; Castrar 30% da população canina e felina estimada. Implantar sistema informatizado e geoprocessamento de controle integrado de todas as atividades desenvolvidas pelo Controle de Zoonoses de forma a produzir rapidamente relatórios mensais de desempenho capazes de direcionar melhor a ação de saúde pública e bem estar animal; Construir Centro de Controle de Zoonoses capaz de cumprir todas as atribuições pertinentes com canil de captura, observação e adoção de animais viáveis, bem como acolher as equipes de agentes de saúde ambiental; Regulamentar, avaliar e redirecionar o Programa de castração em parceria com clínicas veterinárias com metas de castrar 15% da população estimada anualmente a partir do 2º ano; Desenvolver ações de Posse Responsável, Educação em Saúde e Educação Ambiental; Realizar campanhas de conscientização específicas em Unidades com problemas recorrentes com populações animais

172 Plano Municipal de Saúde Realizar relatórios mensais de prestação de contas e gestão, avaliar desempenho dos parceiros e implementar ações de correção em desconformidades encontradas; Cadastrar e identificar cães e gatos para responsabilização dos proprietários; Cadastrar e identificar animais de interesse econômico (bois, cavalos, cabras, porcos) que foram apreendidos por estarem perambulando pelas vias públicas; Ampliação da equipe multiprofisisonal. Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município Auxiliar na implementação da Coordenadoria do Bem Estar Animal junto a Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento Estabelecer parceria com as Secretarias Municipais de: Meio Ambiente, Agricultura, Educação; além das Associações de Proteção Animal e Associação de Médicos Veterinários de Pequenos Animais. Participar da criação da Coordenadoria do Bem Estar Animal junto a Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município Implantar sistema de plantão aos finais de semana e feriados no CCZ Aumentar as ações do CCZ em 10% Montar esquema de plantão (médicos veterinários, auxiliares e motoristas) para realizar ações emergenciais durante os finais de semana e feriados Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município Prevenir a raiva canina e felina.

173 Plano Municipal de Saúde Enviar 100% das amostras pactuadas para diagnóstico da raiva em cães, gatos e morcegos. Atingir 80% da população canina e 70% da população felina na campanha de vacinação Detectar, recolher e promover a eutanásia de cães, gatos e outros animais suspeitos de raiva e ou com sinais neurológicos, enviando amostra para diagnóstico laboratorial conforme norma técnica do Instituto Pasteur; Coletar morcegos que estejam caídos, mediante solicitação dos munícipes, em finais de semana e feriados. Realizar campanha de vacinação canina e felina anual conforme norma técnica do Inst. Pasteur; Realizar relatórios de procedimentos, números realizados, contratempos, material consumido e expectativas para a próxima campanha imediatamente após o fechamento do mês de campanha; Manter posto fixo municipal de vacinação canina e felina; Contratar 12 vacinadores (técnicos agrícolas ou em enfermagem); Divulgar a campanha na mídia local; Contactar e montar plano operacional de divulgação junto à mídia escrita e falada. Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município Manter Vigilância de casos de leishmaniose visceral americana Enviar 100% das amostras para diagnóstico de leishmaniose visceral americana. Coletar aspirado de medula/linfonodo para envio de lâminas no diagnóstico da leishmaniose visceral americana em cães com sintomatologia clínica que adentrem ao CCZ; Realização de Seminário Anual para os médicos veterinários sobre diagnóstico clínico, diagnóstico laboratorial e coleta de material sobre leishmaniose visceral americana. Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município

174 Plano Municipal de Saúde Manter Vigilância de casos de leptospirose Enviar 100% das amostras para diagnóstico de leptospirose Coletar amostra sanguínea para diagnóstico de leptospirose em cães com icterícia encaminhados ao CCZ. Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município Manter Vigilância de casos de febre amarela em primatas não humanos Enviar 100% das amostras de primatas não humanas para diagnóstico de febre amarela. Recolhimento de primatas não humanos mortos ou agonizantes, seguido de necrópsia e coleta de vísceras para diagnóstico da febre amarela. Módulo Operacional 6 Controle de Riscos, Doenças e Agravos Prioritários no Município Controlar o risco sanitário dos estabelecimentos e produtos de interesse a saúde. Realizar inspeções em 70% dos estabelecimentos existentes relativos a produtos e serviços, sujeitos a fiscalização da VISA. Realizar anualmente o controle de qualidade de 10% dos produtos regionais do gênero alimentício produzidos no município; Adequar as condições de trabalho das equipes da VISA; Manter 100% das avaliações de projetos de estabelecimentos de interesse à saúde, exigidos pele Portaria Est. CVS 01/07. Identificar 40% das ocorrências relacionadas a intoxicações por produtos químicos, medicamentos, cosméticos, saneantes e agrotóxicos; Identificar 40% das reações adversas, desvios de qualidade relacionados ao uso de medicamentos e produtos para a saúde;

175 Plano Municipal de Saúde Qualificar 100% dos agentes comunitários de saúde e equipes de saúde da família. Ampliar equipe técnica para inspecionar e cadastrar no SIVISA e em outros programas de cadastro no município os estabelecimentos de interesse à saúde; Atender todas as reclamações recebidas/protocoladas na Vigilância Sanitária; Revisar e formular legislações municipais para estabelecimentos de interesse à saúde; Ampliar equipe técnica para intensificar ações nos serviços de saúde, com vistas ao monitoramento biológico dos processos de esterilização; Criação da Junta de Análise e Julgamento de Infrações Sanitárias para assessoria jurídica permanente das ações de VISA; Ampliação das equipes técnicas e ter recursos humanos para o setor administrativo em número suficiente, visando ampliar o número de estabelecimentos cadastrados na VISA; Ter disponível viaturas e motoristas para as inspeções externas; Implantar e implementar gratificação financeira por produtividade, vinculada à exclusividade das equipes técnicas credenciadas e lotadas na VISA, visando o a diminuição do universo de estabelecimentos de interesse à saúde clandestinos, melhorar o controle do risco sanitário e aumentar a arrecadação financeira do município. Implementar programa de colheita de amostra de diferentes produtos de interesse à saúde regionais. Ampliar o espaço físico, garantir mobiliários, insumos e equipamentos suficientes para atender o número de funcionários da Vigilância Sanitária. Executar análise de projetos (LTA) dos estabelecimentos de interesse à saúde antes da reforma, construção, ampliação, alteração de endereço e licença inicial. Ampliar equipe técnica da Vigilância Sanitária para, junto com a Vigilância Epidemiológica e CEATOX / HB, realizar a implantação e implementação do Programa de Toxicovigilância no município. Ampliar equipe técnica da Vigilância Sanitária para, junto com a Vigilância Epidemiológica e Assistência Farmacêutica, realizar a implantação e implementação do Programa de Farmacovigilância e Tecnovigilância no município. Capacitar os profissionais da saúde, incluindo os agentes comunitários e as equipes de saúde da família, sobre identificação de risco sanitário nos estabelecimentos do gênero alimentício, produção e uso de saneantes domissanitários clandestinos e agravos ao meio ambiente. Módulo Operacional 7 Gestão da Educação e do Trabalho no SUS OBJETIVO GERAL: Aperfeiçoar os mecanismos de educação, para qualificar os profissionais do SUS.

176 Plano Municipal de Saúde Garantir a política de educação permanente como eixo estruturante das ações de desenvolvimento do SUS Ampliar o número de profissionais qualificados na atenção à saúde, propiciando educação permanente nas diferentes áreas que integram a assistência. Ampliar o número de propostas de capacitações discutidas de maneira articulada entre os diversos atores envolvidos nos serviços de saúde Promover oficinas de capacitação técnica à equipe de saúde do município para a realização de oficinas de educação em saúde junto à população. Articular e participar intersetorialmente nas ações de educação que propõem evolução acadêmica aos trabalhadores de saúde Qualificar o trabalhador e novos trabalhadores na Atenção Básica, humanização e SUS Viabilizar a participação dos trabalhadores da Saúde em eventos que incentivam a ação intersetorial em benefício do cliente. Implantar o Projeto Cuidando de quem Cuida Estágios e Pesquisa Programa de comunicação com a comunidade através da Sala de Espera - O Espaço do Cuidado Capacitação de Profissionais de Nível Médio CIES Comissões Permanentes de Integração Ensino-Serviço Programas e Ações contínuas Desenvolver capacitações de educação continuada com temas e conteúdos estratégicos de trabalho em equipe e educação permanente com o propósito de formar multiplicadores desta ação nos serviços. Envolver, profissionais trabalhadores dos serviços de saúde na discussão e desenvolvimento das capacitações, valorizando as propostas de capacitação advindas desta articulação. Capacitar, didático-pedagogicamente, os multiplicadores para que possam desenvolver ações educativas nas Unidades de Saúde com os profissionais e com a população de maneira permanente.

177 Plano Municipal de Saúde Oferecer e facilitar de acesso aos processos educacionais por meio do incentivo ao uso de diferentes estratégias educacionais e de comunicação; Disponibilizar e Estimular através de: divulgação de trabalho educativos bem sucedidos, trabalho de sala de espera, orientação para o trabalho, certificação, e outras ações que visam trazer de volta ao trabalhador da saúde o interesse em ampliar seus conhecimentos. Promover capacitação visando qualificar o trabalhador e novos trabalhadores na Atenção Básica, humanização e SUS Promover eventos educativos intra e extra institucional; Estabelecer parcerias com instituições de ensino e outras, governamentais e não governamentais para o desenvolvimento dos projetos educativos da SMS. Elaborar e desenvolver projetos educativos e de Comunicação com a comunidade e com os profissionais, que promovam a saúde no município; Desenvolver programas para elevar a motivação e a valorização dos profissionais da SMS São José do Rio Preto. Fortalecer e estreitar as relações entre a SMS e as Instituições de Ensino; Dialogar, visando transformar o campo de estágio e pesquisa, um espaço de potencializar a aprendizagem. Desenvolver ações sistemáticas de caráter sócio-educativo que visam à promoção de cuidados com a saúde do cliente, bem como a humanização do atendimento. Implementar a estratégia de educação continuada, enquanto momento de reflexão sobre os conceitos orientadores das ações em saúde realizadas no ambiente de trabalho em que atuam. Integrar e participar da CIES Fortalecer a Comunicação com a Comunidade e com as Unidades de Saúde, através de material educativo e através da Intranet; Prever, organizar, sistematizar e otimizar recursos educativos; Dar suporte técnico, didático e operacional às ações educativas propostas, articuladas e realizadas pelas Diretorias e Áreas Técnicas; Certificar os profissionais participantes das ações e eventos educativos realizados; Ações educativas com a comunidade; Organização de material educativo para manutenção do Programa Sala de Espera: o Espaço do Cuidado e Canal Saúde; Manutenção e implementação do Projeto de Comunicação através da Intranet e Programação Mensal; Organização do Material de Apoio aos professores de Educação Infantil e fundamental; Manutenção da Biblioteca e implementação do acervo e das bibliotecas nas Unidades de Saúde, inclusive com material educativo do Pró Saúde; Dar continuidade no projeto Rio Preto Qualidade de Vida nas Quatro Estações. Módulo Operacional 7 Gestão da Educação e do Trabalho no SUS Estimular e acompanhar a Política Nacional de Humanização

178 Plano Municipal de Saúde Promover a escuta qualificada e o acolhimento aos trabalhadores e aos clientes na Atenção Básica através da orientação da PNH Implementar os GTH s nas Unidades de Saúde e a humanização como um eixo transversal privilegiado na estratégia da educação permanente. Garantir em todas as capacitações de qualificação da Atenção; a transversalidade dos temas: com Base no pacto pela vida, Diretrizes do SUS, e Política Nacional de Humanização; Garantir as reuniões mensais de Equipes para monitoramentos das metas. Prover condições para que os trabalhadores que fazem parte da PNH se fortaleçam, através de reuniões e apresentações de experiências exitosas, e oportunizar a participação de outros profissionais. Garantir as reuniões mensais de equipe em todas as Unidades de saúde para compartilhamento de dúvidas, de políticas de saúde, experiências exitosas, diluição de conflito e fortalecimento das relações de trabalho. Módulo Operacional 8 Fortalecimento a Participação da Comunidade, das Ações Intersetoriais e do Controle Social na Gestão do SUS Garantir as ações do Conselho Municipal de Saúde. 100% das ações previstas garantidas dentro do orçamento próprio do Conselho Municipal de Saúde. Garantir funcionamento, manutenção e fortalecimento do CMS, com autonomia e independência; Aquisição de materiais de consumo e permanentes para desenvolvimento das ações do CMS, visando elaboração de Políticas de Saúde e Fortalecimento do Controle Social;

179 Plano Municipal de Saúde Garantir a Manutenção e Fortalecimento do Fórum dos Trabalhadores Garantir a Manutenção e Fortalecimento dos Conselhos Locais; Confeccionar Informativos do CMS; Elaborar e confeccionar material para divulgação e fortalecimento do Controle Social; Confecção de Camisetas para Conselhos Municipais e Locais de Saúde, Funcionários e eventos; Realização de todo o Processo Eleitoral do Conselho de Saúde; Elaborar e Confeccionar materiais para divulgação das Eleições dos Conselhos de Saúde; Garantir a divulgação da Eleição dos Conselhos de Saúde nos meios de comunicação escrita, falada e televisionada do município; Aquisição de insumos e alimentação para os envolvidos durante as Eleições dos Conselhos de Saúde; Aquisição dos materiais necessários, insumos e alimentação para a realização das posses dos Conselheiros de Saúde eleitos e outros eventos; Elaboração e confecção do manual de Conselheiros de Saúde para novo mandato; Aquisição dos materiais necessários, insumos e lanche/refeição para realização das Capacitações dos Conselheiros de Saúde; Aquisição dos materiais necessários, insumos e lanche/refeição para realização dos Encontros anuais de Conselheiros Locais de Saúde; Aquisição dos materiais necessários, insumos e lanches/refeição para realização dos Encontros anuais dos Trabalhadores da Rede Pública de Saúde Municipal; Garantir capacitação e qualificação para conselheiros de saúde; Garantir a participação dos funcionários do CMS em Seminários, Palestras, Cursos e outros visando a capacitação e qualificação em questão relacionadas ao desempenho de suas atribuições; Garantir a participação dos Conselheiros de saúde e participantes dos fóruns do CMS em Seminários, Palestras, Cursos e outros visando a capacitação e qualificação no desempenho de suas atribuições; Garantir a contratação de profissionais especializados para capacitação em controle social; Garantir espaço físico específicos nas Unidades de saúde para arquivo de documentos dos CLS, bem como disponibilizar se possível, um local para atendimento do conselheiro de saúde ao usuário do SUS; Garantir o financiamento dos projetos para avaliação, estudos e pesquisas referentes ao controle social no município.

180 Plano Municipal de Saúde A INSTITUCIONALIZAÇÃO DOS DISTRITOS A Portaria 14911/2009 institucionaliza os distritos de saúde e no seu artigo 6º, define os serviços de saúde que compõem o sistema municipal e os distribui nos distritos e vincula a suas respectivas diretorias. 2. OS DISTRITOS DE SAÚDE A representação geográfica e individual de cada Distrito de Saúde será observada a seguir, destacando-se a população estimada para o ano de 2009, a quantidade de Setores Censitários que pertence a cada Área de Abrangência e a quantificação de Loteamentos Irregulares caso existam ou não. Nota-se também a quantidade de Setores Externos em algumas Áreas de Abrangência que foram criados pela Secretaria Municipal de Saúde de São José do Rio Preto com a finalidade de agrupar condomínios, loteamentos regulares ou não, facilitando assim o trabalho do agente de saúde principalmente em relação à localização e monitoramento dos domicílios visitados.

181 Plano Municipal de Saúde

182 Plano Municipal de Saúde Os bairros pertencentes a cada Área de Abrangência, vistos na listagem logo abaixo, incluem os loteamentos irregulares. Vale ressaltar que conforme vai havendo expansão do município, a atualização de todas as entidades tais como: lotes, quadras, bairros, áreas de abrangências e distritos de saúde deve ser feita constantemente. Por este motivo, o vínculo com os agentes e supervisores de saúde permite à equipe de Geoprocessamento da Secretaria Municipal de Saúde integrar à Base Cartográfica do município as modificações necessárias para o andamento dos projetos de vacinação, monitoramento de doenças, tomadas de decisão e planejamento em saúde.

183 ANCHIETA DISTRITO 1 Plano Municipal de Saúde Bairros pertencentes a cada Área de Abrangência ANCHIETA - VILA CAPARROZ - LOT. CONCEICAO - JD. GASBARRO - VILA GIACHETTO - LOT. GUARAREMA - VILA IPIRANGA - VILA JAYME ROSARIO - LOT. JOAQUIM NABUCO - PQ. RES. LISBOA - VILA MANGINI - VILA MOSSORO - VILA NOSSA SENHORA DO CARMO - VILA NOVAES - VILA PAULO NIMER - RET. PROGRESSO - VILA REGINA MAURA - JD. ROSELY - JD. SANTA IZABEL - VILA SANTA ROSA I - JD. SAO LUIZ GONZAGA - VILA SONIA - JD. SUZANA - JD. VANIA MARTA - RET.

184 CENTRAL DISTRITO 1 JARDIM AMERICANO DISTRITO 1 Plano Municipal de Saúde ANGELICA - VILA AURORA - VILA BANCARIA - VILA BOM JESUS - VILA CENTRO CENTRO - BAIRRO DIAS - VILA EUROPA - JD. FIOREZE - VILA GOYOS - VILA IMPERIAL - VILA JOSE A. TOMAZELLI - RET. MACENO - VILA MONA - JD. NOSSA SENHORA DE FATIMA - VILA REDENTORA - VILA REINALDO CHIQUETO - RET. SANTA CRUZ - VILA SANTO ANTONIO - VILA SAO LUIZ - LOT. SEIXAS - JD. DOS ALTO ALEGRE - JD. AMERICA - JD. AMERICANO - JD. BELA VISTA - JD. BORDON - JD. DAMHA - PQ. RES. FUSCALDO - JD. IDEAL - VILA JARDINS - RES. MUNICIPAL - JD. PAULISTA - JD. PRIMAVERA - JD.

185 UBS PARQUE INDUSTRIAL DISTRITO I Plano Municipal de Saúde SAO PAULO - JD. SAO VICENTE - JD. TRES MARIAS - RES. VIEIRA - JD. AEROPORTO - VILA ALTO RIO PRETO - JD. ALVORADA - JD. ANTONIO MARQUES DOS SANTOS - RET. BOA ESPERANCA - VILA BOA VISTA - BAIRRO CANAA - JD. CORDULA - VILA CURTI - VILA DIVA - VILA EDSON JOSE DE JORGE - RET. ESPLANADA - VILA FALAVINA - VILA FERROVIARIA - VILA FREDERICO FREITAS - RET. HERCULANO - JD. INDUSTRIAL - PQ. JAIME SPINOLA CASTRO - RET. JOAO GONCALVES DA SILVA - LOT. LUIZ CARLOS MACHADO CAMPOS - RET. LUIZ PINTO MORAIS - VILA CAP. MARIA - VILA MARIA CANDIDA - JD. MOREIRA - VILA NOSSA SENHORA APARECIDA - VILA NOSSA SENHORA DA PAZ - VILA REIS - RET. ROSEANA - JD. SANTOS DUMONT - BAIRRO

186 VILA ELVIRA DISTRITO 1 Plano Municipal de Saúde SPINOLA CASTRO - LOT. LUIZ PINTO MORAIS - VILA CAP. MARIA - VILA MARIA CANDIDA - JD. MOREIRA - VILA NOSSA SENHORA APARECIDA - VILA NOSSA SENHORA DA PAZ - VILA REIS - RET. ROSEANA - JD. SANTOS DUMONT BAIRRO LUIZ PINTO MORAIS - VILA CAP. MARIA - VILA MARIA CANDIDA - JD. MOREIRA - VILA NOSSA SENHORA APARECIDA - VILA NOSSA SENHORA DA PAZ - VILA REIS - RET. ROSEANA - JD. SANTOS DUMONT - BAIRRO SPINOLA CASTRO - LOT. TONELLO - VILA ZILDA - VILA ANALICE - JD. CAPARROZ - RET. CELESTE - PQ. CRISTINA - VILA DINIZ - VILA DORIO - VILA ELVIRA - VILA ERCILIA - VILA ESTRELA - JD. MANCOUR DAUD - PQ. RES. COM. ROSEIRAL - BAIRRO

187 ELDORADO DISTRITO 2 GABRIELA GONZAGA DISTRITO 2 MARIA LÚCIA Plano Municipal de Saúde SANTA TEREZA VILA COSTA DO SOL - CONJ. HAB. ELDORADO - RES. ELDORADO (1ª PARTE) ELDORADO (2ª PARTE) ELDORADO (4ª PARTE) ELIZEU CARLOS PINTO - RET. JOAO DA SILVA - PQ. RES. LOS ANGELES - JD. NOSSA SENHORA DA PENHA - VILA RENATA TARRAF - LOT. ROMANA - VILA SANTA ANGELA - RES. JD. SANTA BARBARA - JD. SOLO SAGRADO - MINIDIST. IND. UNIAO - VILA ANTONIETA - JD. AROEIRAS - PQ. DAS AROEIRAS II - PQ. DAS GABRIELLA - RES. MONTE VERDE - RES. NATO VETORASSO - RES. GONZAGA DE CAMPOS - BAIRRO SAO JOSE OPERARIO - VILA WALDEMAR DE OLIVEIRA VERDI - DIST. IND. CLUBE DE MORADIA JARDIM DO CEDRO ADAIL VETORAZZO - MINIDIST. IND. PROF. ANATOL KONARSKI - MINIDIST. IND. ANTUNES - JD. ARROYO - JD. CALIFORNIA - LOT. RES. COLORADO - RES. EDSON PUPIM - MINIDIST. IND.

188 RENASCER DISTRITO 2 SANTO ANTÔNIO DISTRITO 2 Plano Municipal de Saúde JOSE FELIPE ANTONIO - MINIDIST. IND. MARIA LUCIA - JD. OLIVEIRAS - JD. DAS CENTENARIO DA EMANCIPACAO - MINIDIST. IND. HELENA - JD. JURITI - PQ. MARAJO - JD. MARAJO I - JD. SAO JOSE DO RIO PRETO F - DUAS VENDAS - CONJ. HAB. SAO JOSE DO RIO PRETO G - DUAS VENDAS - CONJ. HAB. SEBASTIAO GUILHER PADILIA 1 - RES. SEBASTIAO GUILHER PADILIA 2 - RES. SEBASTIAO GUILHER PADILIA 3 - RES. SIMOES - JD. MARAJÓ CAETANO - RES. MANOEL DEL ARCO - JD. NUNES - JD. PLANALTO - JD. SANTO ANTONIO I - CENTRO COM. JD. SANTO ANTONIO I - CONJ. HAB. SANTO ANTONIO I - JD. ZE MENINO - JD. ESTÂNCIA SÃO PEDRO ESTÂNCIA SÃO FELÍCIO ESTÂNCIA BEIRA RIO ESTÂNCIA OÁSIS ESTÂNCIA GALILÉIA ESTÂNCIA NOSSA SENHORRA DE LOURDES CHÁCARAS SÃO PEDRO II CONDOMÍNIO ESTÂNCIA AREIA BRANCA RESIDENCIAL JÉSSICA ESTÂNCIA SUÍÇA

189 SOLO SAGRADO DISTRITO 2 VETORAZZO DISTRITO 2 Plano Municipal de Saúde BELA VISTA I CHÁCARA DE PROD. MORADA DO SOL ESTÂMCIA DE RECREAÇÃO CAVALARI II CONDOMÍNIO SÃO LUIZ BELA VISTA II CHÁCARAS SÃO PEDRO III CHÁCARAS SÃO PEDRO IV CHÁCARAS SÃO PEDRO I ARY ATTAB - MINIDIST. IND. ATLANTICA - JD. RES. FLORESTA PARK - COND. EST. LARANJEIRAS - RES. DAS SOLO SAGRADO - BAIRRO SOLO SAGRADO I - BAIRRO ESTÂNCIA NOSSA SENHORA APARECIDA ESTÂNCIA BELA VISTA E BELA VISTA I E II CONDOMÍNIO ESTÂNCIA ALVORADA CONDOMÍNIO POUSADA DOS PÁSSAROS ESTÂNCIA LUIZA CONDOMÍNIO "TODOS OS SANTOS" ESTÂNCIA SANTA EDWIGES CONDOMÍNIO ESTÂNCIA FLORESTA PARK ESTÂNCIA VISTA BONITA ESTÂNCIA SANTO ANTÔNIO (MIRASSOLÂNDIA) ALICE - JD. ANIELLI - JD. ANNA ANGELICA - RES. ASTURIAS - JD. BELO HORIZONTE - CECAP - CONJ. HAB. JD. BORGHESE I - CONJ. RES. VILLA BORGHESE II - CONJ. RES. VILLA BORGHESE III - CONJ. RES. VILLA CONGONHAS - JD.

190 VILA MAYOR DISTRITO 2 Plano Municipal de Saúde DURIVAL CARVALHO - RET. ELDORADO (3ª PARTE) ETEMP - JD. RES. GISETE - JD. HELIO CHERUBINI - RET. HENRIQUETA - JD. ITALIA - VILA LAURIANO TEBAR - PQ. RES. MACEDO TELES I - RES. MACEDO TELES II - RES. NOVO AEROPORTO - JD. PORTO SEGURO - LOT. RIO DAS FLORES - RES. SANTA LUCIA - JD. SAO JORGE - VILA SOL - PQ. DO UNIVERSO - PQ. RES. VETORASSO - JD. ALTO DAS ANDORINHAS - RES. ANA CELIA - RES. ANA CELIA II - RES. BRAGA - JD. DOM LAFAYETE LIBANIO - PQ. RES. HEITOR JOSE EIRAS GARCIA I - MINIDIST. IND. DR. HEITOR JOSE EIRAS GARCIA II - MINIDIST. IND. DR. IELAR - JD. ITAPEMA - JD. ITAPEMA II - JD. MAYOR - VILA MIGUELZINHO - VILA MUGNAINI - JD. NONAKA - JD. PARAISO - JD.

191 CIDADANIA DISTRITO 2 ESTORIL DISTRITO 3 Plano Municipal de Saúde SANTA INES - RES. TRANQUILIDADE - CHAC. VALE DO SOL - JD. RES. PARQUE DA CIDADANIA BOM JARDIM - BAIRRO BOSQUE DA SAUDE - JD. BRASILUSA - JD. CANELA - FAZ. CENTRO - JD. DO CHACARA MUNICIPAL - BAIRRO CIDADE NOVA - PQ. RES. ESTORIL - PQ. GODOY - RET. JOAO JOSE DE PAULA - RET. NORTE - JD. DO NOSSO SENHOR DO BONFIM - BAIRRO NOVA REDENTORA - JD. NOVO MUNDO - JD. OURO VERDE - JD. PANORAMA - JD. PINHEIROS - JD. QUINTA DAS PAINEIRAS - PQ. REDENTOR - JD. SANTA CANDIDA - VILA SANTA CATARINA - JD. SANTA LUZIA - JD. SANTA MARIA - JD. SAO JOAO - VILA SAO JOAQUIM - VILA SAO JOSE - VILA

192 SÃO FRANCISCO DISTRITO 3 Plano Municipal de Saúde SAO MANOEL - VILA SAO PEDRO - VILA SINIBALDI - VILA SUL - JD. DO URANO - JD. ACLIMACAO - JD. ALBA - JD. RES. BOSQUE DAS VIVENDAS - JD. BOURGAINVILLE - COND. DEBORA CRISTINA - COND. FRANCISCO FERNANDES - JD. RES. GREEN PALM - COND. RES. GREEN VALLEY EDGE CITY GREEN VILLAGE I - COND. RES. GREEN VILLAGE II - COND. RES. HIGIENOPOLIS - BAIRRO MARACANA - JD. MATINHA - FAZ. MICHEL JACOB - JD. MORAIS - FAZ. MORUMBI - JD. MOYSES MIGUEL HADDAD - JD. PIEDADE - FAZ. RECANTO REAL - COND. SAO FRANCISCO - JD. STEFANINI - RET. TANGARA - JD. RES. TARRAF - JD. TARRAF II - JD. TARRAF III - JD. ULISSES DA SILVEIRA GUIMARAES - DIST. IND. DR. UNIVERSITARIO - BAIRRO VIENA - JD.

193 CAIC DISTRITO 4 CIDADE JARDIM DISTRITO 4 Plano Municipal de Saúde VIENA I - JD. VILLAGE FLAMBOYANT - COND. VILLAGE LA MONTAGNE - COND. HOR. VILLAGE SANTA HELENA - COND. VIVENDAS - JD. VIVENDAS - JD. DAS WALKIRIA - JD. CAMPO VERDE - PQ. IND. CRISTO REI - CONJ. HAB. GOMES - JD. DOS GUIOMAR ASSAD CALIL - CAIC - CONJ. HAB. GUIOMAR ASSAD CALIL - CAIC II - CONJ. HAB. HIPODROMO - VILA JESUS FERREIRA - RET. NILZA HELENA - JD. RIO PRETO - FAZ. ROMANO CALIL - PQ. RES. SAO JUDAS TADEU - VILA SORAIA - JD. TANCREDO NEVES - MINI-DIST. IND. VITORIA REGIA - JD. ZAIRA - JD. AUFERVILLE I - RES. AUFERVILLE II - RES. AUFERVILLE III - RES. AUFERVILLE IV - RES. CIDADE JARDIM - RES. SAO MARCO - JD. ESTÂNCIA VILA AZUL ESTÂNCIA NAVARRETE II ESTÂNCIA NAVARRETE I ESTÂNCIA PARK AZUL ESTÂNCIA PONTE ALTA

194 DISTRITO 4 ENGENHEIRO SCHIMITT VILA TONINHO DISTRITO 4 JAGUARÉ DISTRITO 5 Plano Municipal de Saúde ESTÂNCIA UNITRA CHÁCARAS UNITRA ESTÂNCIA PRIMAVERA II ESTÂNCIA PAZZOTTI ESTÂNCIA SANTA LUZIA ESTÂNCIA SÃO FRANCISCO ESTÂNCIA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA CHÁCARA MANACAS ESTÂNCIA SANTA CATARINA CONDOMÍNIO ESTÂNCIA ANA CLÁUDIA ESTÂNCIA PAZZOTTI (FERROVIA) ESTÂNCIA DA LUZ ESTÂNCIA EDEM LESTE CONDOMÍNIO VILHA VELHA ESTÂNCIA NOVA VENEZA CHÁCARA DO SOSSEGO ESTÂNCIA SANTA MARIA VILA VELHA JARDIM VENEZA BELA VISTA II BELA VISTA I VILA RAMOS ESTÂNCIA MANACÁS RESIDENCIAL JARDIM DAS AMORAS CAMBUI - PQ. RES. MACACOS - FAZ. MORADA CAMPESTRE - EST. TONINHO - VILA ESTÂNCIA BELA VISTA (LAGO A) BOSQUE - PQ. RES. JD. DO BOSQUE DA FELICIDADE BOSQUE II - JD. DO

195 Plano Municipal de Saúde CASTELINHO - JD. CASTELINHO - PQ. RES. CASTELINHO III - JD. CLEMENTINA - VILA ELMAZ - VILA ERNESTO GARCIA LOPES - MINIDIST. IND. FLOR DO BAIRRO - JD. FLORES I - PQ. DAS FLORES II - PQ. DAS GARCIA II - RES. GIULIANE I - MINIDIST. IND. GIULIANI - JD. JAGUARE - MINIDIST. IND. JAGUARE - PQ. JOAO PAULO II - JD. JOAO PAULO II - MINI 2 - MINIDIST. IND. LAGO - JD. DO NAZARETH - JD. SANTA ROSA II - JD. SAO JOAO - EST. SEYON - JD. URUPES - JD. VALE VERDE II - COND. RES. VALE VERDE III - COND. RES. VITORIA 1 - JD. VITORIA 2 - JD. CARLOS ARNALDO SILVA DIST. INDUSTRIAL RETALHAMENTO DO JARDIN SAYON JD JULIANE LOTEAMENTO AZULÃO ESTÂNCIA SANTO ANTÔNIO ESTÂNCIA SÃO CARLOS ESTÂNCIA VERÃO

196 RIO PRETO I DISTRITO 5 SÃO DEOCLECIA NO DISTRITO 5 Plano Municipal de Saúde ESTÂNCIA PRIMAVERA ESTÂNCIA PRIMAVERA I ESTÂNCIA SAN CARLO ESTÂNCIA SANTO ANTÔNIO CONDOMÍNIO ESTÂNCIA DO PICA-PAU AMARELO ESTÂNCIA SÃO JUDAS TADEU ESTÂNCIA SÃO CARLOS ESTÂNCIA VERÃO ESTÂNCIA PRIMAVERA ESTÂNCIA PRIMAVERA I ESTÂNCIA SAN CARLO AUFERVILLE V SAO JOSE DO RIO PRETO I - CONJ. HAB. BOSQUE VERDE EST. FELICIDADE - JARDIM ESTÂNCIA VITÓRIA ESTÂNCIA DE RECREAÇÃO CAVALARI I CHÁCARA DE RECREAÇÃO CAVALARI III ESTÂNCIA SANTA ANA ESTÂNCIA SANTA CLARA BOSQUE VERDE ESTÂNCIA GRAMADO ESTÂNCIA VITÓRIA ESTÂNCIA DE RECREAÇÃO CAVALARI I CHÁCARA DE RECREAÇÃO CAVALARI III ESTÂNCIA SANTA ANA ESTÂNCIA SANTA CLARA BOSQUE VERDE ESTÂNCIA GRAMADO RESIDENCIAL ESMERALDA ANICE - JD. FELICIDADE - FAZ. JANDIRA - JD.

197 TALHADO DISTRITO 5 Plano Municipal de Saúde MAQUININHA - CHAC. MARAMBAIA - JD. RECANTO DOS EDUARDOS - EST. SANTA HELENA - EST. SAO DEOCLECIANO - CONJ. HAB. SAO DEOCLECIANO II - BAIRRO SAO DEOCLECIANO III - BAIRRO SAO MIGUEL - PQ. VISTA ALEGRE - JD. YOLANDA - JD. LIBERDADE II - PARQUE LIBERDADE III - PARQUE ESTÂNCIA YVONNE CHÁCARAS RECANTO FELIZ ESTÂNCIA SÃO JOÃO ESTÂNCIA SÃO JOÃO I EM ESTUDO EM ESTUDO PICA-PAU GUAPIAÇU CHÁCARA SANTA RITA RECANTO SÃO LUCAS ESTÂNCIA SAN LUIZ ESTÂNCIA SÃO LUIZ I ESTÂNCIA SÃO LUIZ II ESTÂNCIA SÃO LUIZ III ESTÂNCIA SAN LUIZ II CONDOMÍNIO DO SOSSEGO CONDOMÍNIO TERRAS DE SÃO LUCAS ESTÂNCIA SANTA PAULA ESTÂNCIA VERA CRUZ ESTÂNCIA SÃO MANOEL ESTÂNCIA SÃO ROQUE ESTÂNCIA PINGO D'AGUA I

198 Plano Municipal de Saúde ESTÂNCIA PINGO D'AGUA II

199 Plano Municipal de Saúde A CONSTRUÇÃO DOS TERRITÓRIOS COMO FACILITADOR DAS POLÍTICAS INTEGRADAS E INTERSETORIAIS 1. METODOLOGIA DA TERRITORIALIZAÇÃO A construção dos territórios de saúde foi organizada considerando três hierarquias principais: a de uma unidade microrregional principal estabelecida aqui como Quadra, a de uma unidade meso-regional denominada Setor Censitário, e a de uma unidade macro-regional caracterizada por Área de Abrangência. A junção de várias Áreas de Abrangência em determinadas regiões do município deu origem ao território geográfico dos Distritos de Saúde. A figura abaixo coloca exatamente o enquadramento de cada hierarquia citada anteriormente facilitando o entendimento desta disposição na territorialização em Saúde Pública. As quadras do município por sua vez contêm informações de lotes, vinculadas ao cadastro imobiliário, e indica o bairro as quais pertencem. Os Setores Censitários denotam as características populacionais e sócio-econômicas de uma junção de quadras, totalizando, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), órgão responsável pelo recenseamento da população, a quantidade de no mínimo 250 e máximo 350 domicílios. Um setor censitário, conforme a definição do mesmo órgão citado anteriormente é a unidade de controle cadastral formada por área contínua, situada em um único quadro urbano ou rural, com dimensão e número de domicílios ou de estabelecimentos que permitam levantamento das informações por um único Agente Credenciado. Vale ressaltar que o Setor Censitário é a unidade territorial de coleta considerada como uma linha de contorno imaginária, definida por uma seqüência de acidentes topográficos naturais ou artificiais. A figura abaixo exemplifica claramente a divisão de alguns setores censitários para o município de São José do Rio Preto/SP. Em destaque, o exemplo do setor nº 10, hachurado em vermelho.

200 Plano Municipal de Saúde APRESENTAÇÃO DAS ÁREAS: PLANEJAMENTO EM SAÚDE A partir da metodologia citada anteriormente no que diz respeito aos setores censitários, tem-se a definição das áreas de abrangência, em uma visão meso-regional, a qual abrange vários setores censitários e que pode ser definida geograficamente, até o ano de 2009, conforme a figura abaixo:

201 Plano Municipal de Saúde No município de São José do Rio Preto/SP foram definidas 25 áreas de abrangência, que possuem o papel de definir geograficamente um território de saúde com a finalidade de viabilizar recursos, planejar e gerenciar cada unidade de saúde. Cada área foi traçada com a ajuda de equipe especializada no monitoramento das famílias de cada unidade de saúde, considerando principalmente a divisão de setores censitários e o acesso dos agentes até as pessoas residentes. Uma vez determinada a área de abrangência para cada unidade de saúde, define-se também os cinco Distritos de Saúde que são caracterizados pela junção das abrangências, resultando em visão macro-regional. As vinte e cinco áreas de abrangência, correspondentes ao mapa acima, bem como os Distritos de Saúde podem ser vistos conforme a figura a seguir:

202 Plano Municipal de Saúde A divisão de bairros no município de São José do Rio Preto/SP não possui uma definição de limites geográficos claros e compatíveis com a dos setores censitários. No entanto, procurouse considerar na divisão territorial das áreas de abrangência, a melhor proximidade entre os dois níveis de informação com a finalidade de melhor direcionar o paciente à sua Unidade de Saúde e compatibilizar os sistemas de notificação tais como: SIM, SINASC e SINAN ÁREAS DE ABRANGÊNCIA A construção das Áreas de Abrangência envolve muito mais que um traçado de limites geográficos. Deve-se levar em consideração vários fatores que contribuem para a determinação destas áreas, como por exemplo: - o acesso geográfico da população até a Unidade Básica de Saúde seja através do meio de transporte público ou particular, ou ainda através de caminhos (atalhos) ou ruas que possibilitem o acesso mais rápido; - o acesso do agente de saúde até os domicílios que serão visitados e inspecionados e, - a forma de atendimento mais compatível ao paciente que por sua vez gera confiança no profissional que irá atendê-lo; O planejamento em saúde em São José do Rio Preto, a partir da determinação das áreas de abrangência possibilita um olhar mais próximo às situações de risco, já que o agente de saúde opera casa a casa. Para tanto, todas as quadras pertencentes a cada área de abrangência foram numeradas ordinalmente em cada setor censitário. Desta forma, o controle das atividades em cada área é vista também por setor censitário e por quadra. Este método de organização urbana se mostra eficiente quando existe planejamento de campanhas voltadas às ações de saúde pública. Outra consideração importante é o fato de trabalhar todos os dados coletados em campo, seja através de agentes de saúde ou de sistemas de notificação, geocodificando-os através do endereço, possuindo como base de referência o eixo de logradouros do município numerado e padronizado. Uma vez que esta base de referência seja adequada conforme os padrões cartográficos e atualizada constantemente, novos projetos podem contribuir para as tomadas de decisão em saúde. Um exemplo de maior expoente é trabalhar conjuntamente com dados espacializados ou geocodificados em um mapa, com ferramentas de análise espacial estatística que possibilitam uma visão muito mais diferenciada dos fenômenos que estão ligados a uma doença.

203 Plano Municipal de Saúde Os vinte e cinco mapas relacionados às Áreas de Abrangência do município, bem como os setores e quadras numerados para cada uma destas áreas podem ser vistos em anexo, ao final da apresentação dos trabalhos aqui pautados. Vale considerar ainda que a atualização dos dados relacionados à Base Cartográfica Municipal tais como: eixo de rua, quadras, setores censitários entre outras entidades geográficas devem ser alimentadas através de tecnologia específica como por exemplo: Imagens Orbitais ou de Satélite, Levantamento Aerofotogramétrico (cobertura do município através de fotos aéreas), GPS (Sistema de Posicionamento Global) e informações coletadas através dos Agentes de Saúde. 3. METODOLOGIA PARA ESTIMATIVA POPULACIONAL 3.1. ANO 2008 Para o cálculo da estimativa populacional 2008 por faixa etária e por sexo, tomou-se como base as informações oficiais do censo de 2000 relacionados aos dados sócio-econômicos fornecidos pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) por Setor Censitário. Para tanto, foi utilizada a Taxa Geométrica de Crescimento Anual da População /2008 (Em % ao. Ano.) no valor de 1,81% fornecida pela Fundação SEADE (Sistema Estadual de Análise de Dados). A estimativa da População Rural nas áreas que abrangem as UBSF s (Maria Lúcia, Gonzaga de Campos, Renascer, Rio Preto I, São Deocleciano, Cidade Jardim, Parque da Cidadania, Talhado e Engenheiro Schimitt) foram calculadas a partir das informações do SIAB/08 (Sistema Ambulatorial) que implanta em seu banco de dados o cadastro das famílias nestas UBSF s. Desta forma, tem-se com resultado a seguinte tabela totalizada por Distrito de Saúde e organizada por Faixa Etária.

204 Plano Municipal de Saúde Considerando a mesma disposição por faixa etária e por sexo, tem-se como resultado, os dados caracterizados por distrito de saúde individualmente expostos nas seguintes tabelas: DISTRITO DE SAÚDE I / 2008 DISTRITO DE SAÚDE II / 2008 DISTRITO DE SAÚDE II / 2008

205 Plano Municipal de Saúde DISTRITO DE SAÚDE III / 2008 DISTRITO DE SAÚDE IV / 2008 DISTRITO DE SAÚDE V / 2008

206 Plano Municipal de Saúde ANO 2009 Tomou-se como base os dados referentes à População Projetada 2008 representando-os em porcentagem as Faixas Etárias Masculina, Feminina e Total. Utilizou-se como valor de referência para o novo cálculo, dados fornecidos oficialmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e Fundação SEADE (Sistema Estadual de Análise de Dados) os quais totalizavam as faixas etárias da População Total 2009, População Masculina 2009 e População Feminina Assim, obteve-se como resultado a tabela a seguir que totaliza a contagem da população por Distrito de Saúde.

207 Plano Municipal de Saúde Da mesma forma apresentada anteriormente para o ano de 2008 tem-se a seguir a mesma disposição por faixa etária e por sexo dos dados populacionais caracterizados por distrito de saúde. DISTRITO DE SAÚDE I / 2009

208 Plano Municipal de Saúde DISTRITO DE SAÚDE II / 2009 DISTRITO DE SAÚDE III / 2009

209 Plano Municipal de Saúde DISTRITO DE SAÚDE IV / 2009 DISTRITO DE SAÚDE V / 2009

210 Plano Municipal de Saúde COMPARAÇÃO ENTRE POPULAÇÕES PROJETADAS E DIVULGADAS POR ÓRGÃOS OFICIAIS Conforme a tabela abaixo, pode-se observar que o erro entre as populações projetadas e divulgadas é aceitável e mínimo perante as regras estatísticas.

211 Plano Municipal de Saúde

212 Plano Municipal de Saúde Secretaria Municipal de Saúde São José do Rio Preto Período OBJETIVOS, DIRETRIZES e METAS Prof. Dr. José Victor Maniglia Secretario Municipal de Saúde Aprovado em reunião do Conselho Municipal de Saúde de 29 de julho de

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