Regulação Independente: Desafios e Oportunidades, Uma Perspectiva Global

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Regulação Independente: Desafios e Oportunidades, Uma Perspectiva Global"

Transcrição

1 Regulação Independente: Desafios e Oportunidades, Uma Perspectiva Global Aniversário de 15 Anos da AGERGS Porto Alegre, RS, Brasil 28 de Novembro de 2012 Ashley Brown Diretor Executivo, Harvard Electricity Policy Group John F. Kennedy School of Government Harvard University Advogado da Greenberg Traurig, LLP

2 Principais Desafios e Oportunidades para as Agências Reguladoras A. Tomada de Decisão em um Ambiente Político B. Decisões Regulatórias e Seu Cumprimento C. Equilíbrio entre Regulação e Concorrência

3 A. Tomada de Decisão em um Ambiente Político Decisões: a. Comunicando as Decisões: Dois Níveis, Mesma Mensagem a. Técnica b. Polítical/Compreensível Para o Público em Geral b. Decisões Devem: a. Reconhecer Todas as Partes e Sumarias Todos os Argumentos b. Analisar os Fatos, Políticas e as Leis Aplicáveis c. Completa Explanação dos Fundamentos da Decisão d. Ser Redigidas de Forma Clara e. Opiniões da Maioria, as Opiniões Contraditórias e Concorrentes

4 Processo de Tomada de Decisões 1. Convocação Apropriada de Todas as Partes 2. Participação do Público 3. Regras de Procedimentos Claras 4. Igualdade na Acessibilidade a Todas as Partes Interessadas/Acesso Amigável 5. Transparência e Acesso à Informação

5 Postura da Agência 1. Inexistência de Pré-juízos 2. Objetividade 3. Conhecimento e Competência 4. Manter as Partes Interessadas Informadas 5. Manter um Fórum Significante e Imparcial 6. Equilibrando Independência e Accountability 7. Seguindo a Macro Política Produzindo Micro Política 8. Aderência a Elevados Padrões Éticos e Integridade 9. Comunicação com órgãos do Executivo e Legislativo

6 Processos Recursais 1. Critérios para Recursos das Decisões da Agência a. Com Deferência para a Agência i. Consistentes com a Lei ii. Atos Processuais Atendidos iii. Decisões Fundamentadas OU b. Sem Deferência para a Agência i. Processo Recursal De Novo 2. Papel dos Governos 1. Papel dos Tribunais a. Considerações Específicas Sobre o Brazil b. Órgãos Especiais para Assuntos Regulatórios 2. Impactos Prospectivos e Retrospectivos a. Judiciário = Retrospectivos b. Executivo/Legislativo = Prospectivos

7 Infraestrutura Intelectual 1. Relevância dos Centros Acadêmicos para o Estudo de Assuntos Regulatórios 2. Provê Profilaxia Intelectual contra a Politização 3. Enriquece o Processo de Pensamento na Arena Regulatória 4. Melhora a Percepção do Público sobre a Qualidade da Regulação

8 B. Decisões Regulatórias e Sancionatórias Regulação de Contratos versus Regulação Discricionária 1. Regulação de Contratos a. Não Ocorrem Mudanças sem Consentimento Bilateral ou que Estejam Previstas no Contrato b. Os Instrumentos de Sanção Podem Ser Limitados aos Termos das Concessões c. Limitações por Objetivos Governamentais Conflitantes na Outorga de Concessões 2. Regulação Discricionária a. Capacidade de Mudar as Regras de Modo Unilateral i. Se Dentro do Escopo da Autoridade Legal ii. Se Procedimentos Apropriados São Seguidos

9 Instrumentos Perspectivos de Política Pública Necessários para os Reguladores 1. Reclamações de Consumidores Apuradas e Pesquisas de Opinião 2. Poderes de Auditar 3. Poderes de Intimar 4. Condições de Licenciamento/Modificações 5. Restituições 6. Multas e Penalidades 7. Medida Cautelar (Injunctive Relief) 8. Uso de Fundos Especiais (Escrow Funds) 9. Suspensão/Mudanças/Revogação de Concessões 10. Busca do Processo Penal (Ministério Público)

10 C. Equilíbrio Entre Regulação e Concorrência Objetivos da Regulação 1. Compensar as Falhas de Mercado 2. Replicar o Que Poderia Ter Ocorrido na Ausência de Falhas de Mercado 3. Proteger os Consumidores e Potenciais Competidores do Abuso do Poder de Mercado 4. Manter um Mercado Eficiente 5. Promover a Concorrência onde Viável

11 Compensar as Falhas de Mercado 1. Estabelecer Preços Razoáveis a. Oportunidade Razoável para a Empresa Recuperar seus Custos (Não Garantido) b. Incentivos para Ganhos de Produtividade i. Distinguir Entre Ganhos de Produtividade e Corte nos Custos c. Sinais Apropriados para Uso Eficiente dos Recursos d. Simetria Entre Riscos e Recompensas para os Investidores e. Equidade e Modicidade para os Consumidores f. Custos Incorridos Prudentes e Razoáveis g. Evitar Soluções Alternativas Não-Econômicas

12 Compensar as Falhas de Mercado (2) 2. Monitorar a Qualidade dos Serviços a. Estabelecer Normas Para a Qualidade dos Serviços Aceitável i. Exigências de Relatórios Padronizados ii. iii. iv. Benchmarking Pesquisa de Opinião dos Usuários Auditorias de Desempenho v. Processamento e Acompanhamento das Reclamações dos Usuários

13 Desenvolvimentos que Abrem os Mercados à Competição 1. Mudança Tecnológica 2. Declinínio nas Economias de Escala 3. Soluções Alternativas Não-Econômicas 4. Qualidade Insatisfatória dos Serviços 5. Fatores Não-Controláveis a. Relocando os Negócios para Outros Lugares b. Novos Recursos Alternativos Disponíveis/Produtos

14 Resposta Regulatória Inicial Apropriada à Concorrência 1. Teste de Viabilidade a. A Ameaça Competitiva é um Blefe ou é Real? b. A Competição é Viável ou Somente Uma Possibilidade Teórica? i. A Viabilidade é Baseada na Análise Econômica ou em Política Pública/Prática?

15 Alternativas Regulatórias: Suprimir ou Facilitar a Concorrência 1. Suprimir a. Cria Altas Barreira à Entrada i. Não Autoriza Novas Licenças/Concessões ii. Impõem Custos Proibitivos à Entrada iii. Nega o Livre Acesso a Gargalos Essenciais da Infraestrutura iv. Não Coloca Limites ao Poder de Mercado Vertical e Horizontal b. Permite às Empresas em Operação a Praticarem Preços Predatórios c. Preços de Ramsey (Com Subsídios Cruzados?) d. Permite Indevida Discriminação de Preços pelas Empresas Operadoras

16 Alternativas Regulatórias: Suprimir ou Facilitar a Concorrência (2) 2. Facilitar a. Facilidade à Entrada b. Limita o Poder de Mercado das Empresas Operadoras i. Segregação dos Serviços ii. Segregação dos Controles Contábeis e Financeiros iii. Proibição de Subsídios Cruzados iv. Regras de Comportamento v. Reestruturação das Empresas vi. Permite o Livre Acesso a Gargalos Essenciais da Infraestrutura vii. Empresas em Operação Devem Perder Parcelas Significativas do Mercado viii. Limita o Escopo dos Negócios das Empresas em Operação (e.g. Gasodutos nos Estados Unidos) ix. Facilita o Compartilhamento de Dados Essenciais do Mercado

17 Papel do Regulador na Transição para a Concorrência 1. Auxilia a Decidir se o Mercado Concorrencial é Viável 2. Busca Delegação de Poder para Implementar a Concorrência 3. Advoga uma Política Pública Efetiva a. Pode Ser a Única Parte Financeiramente Desinteressada com Expertise

18 MUITO OBRIGADO! Ashley Brown Diretor Executivo, Harvard Electricity Policy Group John F. Kennedy School of Government Harvard University Advogado da Greenberg Traurig, LLP

AUTONOMIA REGULATÓRIA E RESPONSABILIDADE: TEORIA E PRÁTICA

AUTONOMIA REGULATÓRIA E RESPONSABILIDADE: TEORIA E PRÁTICA AUTONOMIA REGULATÓRIA E RESPONSABILIDADE: TEORIA E PRÁTICA UNIFACS - Universidade de Salvador Conferência sobre Regulação 29 e 30 de novembro de 2007 Salvador, Bahia, Brasil Ashley C. Brown Executive Director,

Leia mais

Workshop sobre Agências Reguladoras Multi-Setoriais

Workshop sobre Agências Reguladoras Multi-Setoriais Workshop sobre Agências Reguladoras Multi-Setoriais Independência e Autonomia das Agências Reguladoras. A Relação Agências Reguladoras- Ministérios, Quem Faz o Quê?: Uma Visão da Experiência Internacional

Leia mais

Bases para o Pensamento Estratégico das Agências de Regulação: Avaliando o Desempenho da Regulação

Bases para o Pensamento Estratégico das Agências de Regulação: Avaliando o Desempenho da Regulação Bases para o Pensamento Estratégico das Agências de Regulação: Avaliando o Desempenho da Regulação Apresentado na AGERGS Porto Alegre, RS., Brasil 26 de agosto de 2010 Ashley C. Brown Executive Director,

Leia mais

PURC/ARSESP Training Sao Paulo, S.P., Brazil October 22-26, Ashley Brown

PURC/ARSESP Training Sao Paulo, S.P., Brazil October 22-26, Ashley Brown Session 21 Concessões, Mercados E Política Pública PURC/ARSESP Training Sao Paulo, S.P., Brazil October 22-26, 2012 Ashley Brown Executive Director, Harvard Electricity Policy Group John F. Kennedy School

Leia mais

Alguns exemplos setoriais da experiência internacional: a re- elétrico especialmente na África

Alguns exemplos setoriais da experiência internacional: a re- elétrico especialmente na África Alguns exemplos setoriais da experiência internacional: a re- estructuração e regulação do setor elétrico especialmente na África Workshop Sobre Agências Reguladoras Multi-Setoriais Ashley Brown Diretor

Leia mais

Avaliação dos 10 Anos de Regulação Independente do Setor de Energia Elétrica Brasileiro

Avaliação dos 10 Anos de Regulação Independente do Setor de Energia Elétrica Brasileiro Avaliação dos 10 Anos de Regulação Independente do Setor de Energia Elétrica Brasileiro Fórum Uma Década de Regulação no Brasil Promoção ABAR Rio de Janeiro, RJ, Brasil 26 de Novembro de 2007 Apresentação

Leia mais

Desafios para a manutenção da qualidade e independência regulatória

Desafios para a manutenção da qualidade e independência regulatória Desafios para a manutenção da qualidade e independência regulatória Dra. Maria Cristina Portugal Presidente da ERSE, Portugal 21 de maio de 2018 ERSE Quem somos Entidade responsável pela regulação dos

Leia mais

REGULAÇÃO DO SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL A visão do segmento privado

REGULAÇÃO DO SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL A visão do segmento privado REGULAÇÃO DO SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL A visão do segmento privado 16 de setembro de 2015 Fundada em 1996 Com objetivo inicial de promover a participação das empresas privadas no setor de água e esgoto

Leia mais

FIP GESTORA DE RECURSOS LTDA. POLÍTICA DE RISCO. São Paulo, Junho de SP v1

FIP GESTORA DE RECURSOS LTDA. POLÍTICA DE RISCO. São Paulo, Junho de SP v1 FIP GESTORA DE RECURSOS LTDA. POLÍTICA DE RISCO São Paulo, Junho de 2016 SP - 17811769v1 POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS 1. Introdução A FIP Gestora conta com os procedimentos referentes a gestão de riscos

Leia mais

Agenda. Volume e complexidade da regulamentação. Análise de Impacto Regulatório. Custo Regulatório. Consultas Públicas

Agenda. Volume e complexidade da regulamentação. Análise de Impacto Regulatório. Custo Regulatório. Consultas Públicas Agenda Volume e complexidade da regulamentação Custo Regulatório Análise de Impacto Regulatório Consultas Públicas Defesa de Lei e da Regulamentação Lei das Antenas Termo de Ajustamento de Conduta (TAC)

Leia mais

O Papel do TCU na segurança jurídica dos contratos de concessão

O Papel do TCU na segurança jurídica dos contratos de concessão O Papel do TCU na segurança jurídica dos contratos de concessão Especialização e diferentes abordagens A atuação do TCU tem sido cada vez mais especializada por setores, realizando fiscalizações a partir

Leia mais

ENCONTRO LUSO-BRASILEIRO SOBRE REGULAÇÃO DO SANEAMENTO DE SANEAMENTO. Professor Catedrático, Universidade de Lisboa

ENCONTRO LUSO-BRASILEIRO SOBRE REGULAÇÃO DO SANEAMENTO DE SANEAMENTO. Professor Catedrático, Universidade de Lisboa ENCONTRO LUSO-BRASILEIRO SOBRE REGULAÇÃO DO SANEAMENTO DESAFIOS E OPORTUNIDADES DA REGULAÇÃO DO SETOR 1 DE SANEAMENTO Professor Catedrático, Universidade de Lisboa www.ruicunhamarques.com rui.marques@técnico.ulisboa.pt

Leia mais

Concessões e PPPs Governança e Controle. Marcelo Spilki Secretaria da Fazenda/RS Unidade de PPP/RS

Concessões e PPPs Governança e Controle. Marcelo Spilki Secretaria da Fazenda/RS Unidade de PPP/RS Concessões e PPPs Governança e Controle Marcelo Spilki Secretaria da Fazenda/RS Unidade de PPP/RS Controle Evolução Controle Clássico: Legalidade, legitimidade, moralidade, publicidade, finalidade, motivação,

Leia mais

(Quase) 20 Anos de Concessões Ferroviárias

(Quase) 20 Anos de Concessões Ferroviárias (Quase) 20 Anos de Concessões Ferroviárias Pinheiro IBRE/FGV I Seminário Internacional de Regulação de Ferrovias Rio, 6 de Outubro de 2015 Ciclos do setor ferroviário no Brasil 1º Ciclo: Implantação do

Leia mais

Formas institucionais da regulação Instrumentos regulatórios

Formas institucionais da regulação Instrumentos regulatórios Formas institucionais da regulação Instrumentos regulatórios Prof. Marcos Vinicius Pó Regulação e Agências Reguladoras no Contexto Brasileiro Características das ações regulatórias Independente do setor,

Leia mais

Audiência Pública de Fiscalização ENERGIPE. O Papel da ANEEL. 6 de outubro de 2004 Aracaju-SE. Eduardo Ellery Diretor

Audiência Pública de Fiscalização ENERGIPE. O Papel da ANEEL. 6 de outubro de 2004 Aracaju-SE. Eduardo Ellery Diretor Audiência Pública de Fiscalização ENERGIPE O Papel da ANEEL 6 de outubro de 2004 Aracaju-SE Eduardo Ellery Diretor Sumário O Papel da ANEEL I. Competências II. Características III. Relacionamento e participação

Leia mais

MATTOS FILHO Proteção de Dados

MATTOS FILHO Proteção de Dados MATTOS FILHO Proteção de Dados Panorama da Proteção de Dados no Brasil ÂMBITO DE APLICAÇÃO DA LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS Lei Geral de Proteção de Dados - LGPD Se Aplica Não se Aplica Coleta de dados

Leia mais

Lei Geral de Proteção de Dados: o que você precisa saber. Prof. Dr. Karin Klempp Franco

Lei Geral de Proteção de Dados: o que você precisa saber. Prof. Dr. Karin Klempp Franco Lei Geral de Proteção de Dados: o que você precisa saber 1 Prof. Dr. Karin Klempp Franco CONTEÚDO O que é LGPD Relevância prática Dados pessoais Tratamento Mapeamento Relatório de Impacto Fundamentos da

Leia mais

Lei nº , de 5 de janeiro de 2007

Lei nº , de 5 de janeiro de 2007 Legislação relevante Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007 Estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico e para a política federal de saneamento básico. Competência para prestação de serviços

Leia mais

Regulação e Antitruste no Setor Portuário frente às inovações da Lei n /13 Victor Oliveira Fernandes

Regulação e Antitruste no Setor Portuário frente às inovações da Lei n /13 Victor Oliveira Fernandes Regulação e Antitruste no Setor Portuário frente às inovações da Lei n. 12.815/13 Victor Oliveira Fernandes Regulação e Concorrência: o planejamento de mercados Aproximações e distanciamentos Importância

Leia mais

LEI ANTICORRUPÇÃO (LEI Nº /2013)

LEI ANTICORRUPÇÃO (LEI Nº /2013) LEI ANTICORRUPÇÃO (LEI Nº 12.846/2013) Uma visão do controle externo BENJAMIN ZYMLER E LAUREANO CANABARRO DIOS Autores Área específica Direito Administrativo Áreas afins Direito Público A Lei Anticorrupção

Leia mais

XAVIER, BERNARDES, BRAGANÇA, Sociedade de Advogados QUESTÕES ATUAIS SOBRE A APLICAÇÃO EFETIVA DA REGULAMENTAÇÃO, POLÍTICA

XAVIER, BERNARDES, BRAGANÇA, Sociedade de Advogados QUESTÕES ATUAIS SOBRE A APLICAÇÃO EFETIVA DA REGULAMENTAÇÃO, POLÍTICA , Sociedade de Advogados QUESTÕES ATUAIS SOBRE A APLICAÇÃO QuickTime and a TIFF (Uncompressed) decompressor are needed to see this picture. EFETIVA DA REGULAMENTAÇÃO, POLÍTICA QuickTime and a TIFF (Uncompressed)

Leia mais

CYBERSECURITY: IMPACTOS DA REGULAÇÃO GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS. Aspectos Jurídicos Responsabilidades e Consequências

CYBERSECURITY: IMPACTOS DA REGULAÇÃO GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS. Aspectos Jurídicos Responsabilidades e Consequências CYBERSECURITY: IMPACTOS DA REGULAÇÃO GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS Aspectos Jurídicos Responsabilidades e Consequências PARTE 1 O QUE PROTEGER? O QUE PROTEGER? Fatos sobre a empresa Proteção do sigilo Fatos

Leia mais

Sumário. Lista de siglas e abreviaturas, xi. Prefácio, xv

Sumário. Lista de siglas e abreviaturas, xi. Prefácio, xv Sumário Lista de siglas e abreviaturas, xi Prefácio, xv Introdução, 1 1 A conformação do direito administrativo concorrencial, 1 2 Por que o direito administrativo concorrencial?, 4 2.1 As relações entre

Leia mais

OS DESAFIOS DA LOGÍSTICA NO BRASIL

OS DESAFIOS DA LOGÍSTICA NO BRASIL OS DESAFIOS DA LOGÍSTICA NO BRASIL ANIVERSÁRIO DE 15 ANOS DA ANUT SÃO PAULO (07/12/2017) LUIS HENRIQUE T. BALDEZ Presidente Executivo Ambiente Legal Lei das Concessões (nº 8.987/93) Lei dos Portos (nº

Leia mais

Projeto de Regulamento de Procedimentos Regulatórios - síntese das principais propostas. Consulta pública n.º 3/2016

Projeto de Regulamento de Procedimentos Regulatórios - síntese das principais propostas. Consulta pública n.º 3/2016 Projeto de Regulamento de Procedimentos Regulatórios - síntese das principais propostas Consulta pública n.º 3/2016 Enquadramento legal e estatutário Lei Quadro das Entidades Reguladoras Por forma a prosseguirem

Leia mais

Regulação dos serviços de Saneamento Básico

Regulação dos serviços de Saneamento Básico Regulação dos serviços de Saneamento Básico José Bonifácio de Sousa Amaral Filho Diretor de Regulação Econômico-Financeira e Mercados Workshop Departamento de Infraestrutura - FIESP São Paulo, 16 de setembro

Leia mais

DIREITO ECONÔMICO E SETORES REGULADOS 1º SEMESTRE DE 2014

DIREITO ECONÔMICO E SETORES REGULADOS 1º SEMESTRE DE 2014 DIREITO ECONÔMICO E SETORES REGULADOS 1º SEMESTRE DE 2014 Programa de Pós-Graduação Lato Sensu da DIREITO GV (GVlaw) FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS A Fundação Getulio Vargas (FGV) deu início a suas atividades

Leia mais

O PAPEL DA REGULAÇÃO NA EXCELÊNCIA DA GESTÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO XV ASSEMBLEIA DA ASSEMAE

O PAPEL DA REGULAÇÃO NA EXCELÊNCIA DA GESTÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO XV ASSEMBLEIA DA ASSEMAE O PAPEL DA REGULAÇÃO NA EXCELÊNCIA DA GESTÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO XV ASSEMBLEIA DA ASSEMAE Regulação do Saneamento Art. 9º O titular dos serviços formulará a respectiva política pública de saneamento

Leia mais

A... 9 INTRODUÇÃO 1 PONTOS DE REFLEXÃO... 11

A... 9 INTRODUÇÃO 1 PONTOS DE REFLEXÃO... 11 N P... 7 A... 9 INTRODUÇÃO 1 PONTOS DE REFLEXÃO... 11 1.1 A regulação como instrumento de garantia estadual da realização do interesse público... 12 1.2 Interseções entre regulação, contrato e consenso...

Leia mais

A regulação comportamental

A regulação comportamental Monitorização legal e contratual das entidades ao longo do seu ciclo de vida Processos de concurso e contratualização Cumprimento legal e contratual Modificação dos contratos Reconfigurações e fusões de

Leia mais

Regulação do mercado dos serviços postais

Regulação do mercado dos serviços postais Regulação do mercado dos serviços postais PROJEP / DIREITO DAS COMUNICAÇÕES Lisboa Agostinho Franco 24 setembro 2013 Liberalização do sector postal: desafios regulatórios Regulação dos preços do SU Regulação

Leia mais

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 869, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2018

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 869, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2018 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 869, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2018 Altera a Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018, para dispor sobre a proteção de dados pessoais e para criar a Autoridade Nacional de Proteção de Dados,

Leia mais

Dispõe sobre a política de conformidade (compliance) das administradoras de consórcio e das instituições de pagamento.

Dispõe sobre a política de conformidade (compliance) das administradoras de consórcio e das instituições de pagamento. CIRCULAR BACEN Nº 3.865, DE 07.12.2017 Dispõe sobre a política de conformidade (compliance) das administradoras de consórcio e das instituições de pagamento. A Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil,

Leia mais

Regulação e Agências Reguladoras no Contexto Brasileiro. Prof. Marcos Vinicius Pó

Regulação e Agências Reguladoras no Contexto Brasileiro. Prof. Marcos Vinicius Pó Regulação e Agências Reguladoras no Contexto Brasileiro Prof. Marcos Vinicius Pó CS3108 - Regulação e agências reguladoras no contexto brasileiro Objetivo:O objetivo do curso é dar aos alunos noções sobre

Leia mais

DOCUMENTO DE USO INTERNO 1

DOCUMENTO DE USO INTERNO 1 Política Data da última atualização Controles Internos 30.11.2017 Área Responsável Versão Compliance 07 1. Objetivo Estabelecer as diretrizes relacionadas aos controles internos, bem como a estrutura de

Leia mais

Fórum de Empresas Estatais Federais Plano de Cargos, Salários e Remuneração Capacitação de RH para Inovação

Fórum de Empresas Estatais Federais Plano de Cargos, Salários e Remuneração Capacitação de RH para Inovação Fórum de Empresas Estatais Federais Plano de Cargos, Salários e Remuneração Capacitação de RH para Inovação A prática de remuneração variável e gestão por competências no setor público brasileiro Agenda

Leia mais

POLÍTICA DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO PÚBLICA

POLÍTICA DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO PÚBLICA POLÍTICA DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO PÚBLICA ÍNDICE 1. OBJETIVO... 3 2. ABRANGÊNCIA... 3 3. DIRETRIZES... 3 3.1. TREINAMENTO E CONSCIENTIZAÇÃO... 3 3.2. COOPERAÇÃO ENTRE ORGANIZAÇÕES... 3 3.3. CONDUTAS

Leia mais

Painel I: PERSPECTIVAS PARA O NOVO CENÁRIO DO GÁS NATURAL NO BRASIL

Painel I: PERSPECTIVAS PARA O NOVO CENÁRIO DO GÁS NATURAL NO BRASIL Painel I: PERSPECTIVAS PARA O NOVO CENÁRIO DO GÁS NATURAL NO BRASIL Symone Christine de Santana Araújo Diretora do Departamento de Gás Natural Ministério de Minas e Energia GÁS PARA CRESCER SUMÁRIO O mercado

Leia mais

A ANEEL e o Marco Regulatório do Brasil. Ivan Camargo Assessor da Diretoria

A ANEEL e o Marco Regulatório do Brasil. Ivan Camargo Assessor da Diretoria A ANEEL e o Marco Regulatório do Brasil Ivan Camargo Assessor da Diretoria Sumário 1. Marco Regulatório Brasileiro. Resultados. 2. Atuação da Agência Nacional de Energia Elétrica. 3. Principais Desafios.

Leia mais

Regulação da Concorrência e Defesa do Consumidor Instrumentos existentes em Portugal para a protecção dos consumidores

Regulação da Concorrência e Defesa do Consumidor Instrumentos existentes em Portugal para a protecção dos consumidores Regulação da Concorrência e Defesa do Consumidor Instrumentos existentes em Portugal para a protecção dos consumidores Assembleia da República Comissão Parlamentar de Assuntos Económicos, Inovação e Energia

Leia mais

POLÍTICA CORPORATIVA DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO

POLÍTICA CORPORATIVA DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO POLÍTICA CORPORATIVA DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO PARA TERCEIROS Versão 1.0 Março /2010 SUMÁRIO Introdução 3 1. Política Corporativa de Segurança da Informação 4 1.1. Diretrizes 4 1.2. Diretivas de Privacidade

Leia mais

Infraestrutura: construindo a base para o crescimento

Infraestrutura: construindo a base para o crescimento Infraestrutura: construindo a base para o crescimento Vencendo o desafio de melhorar e expandir os serviços de infraestrutura no Brasil AGO 2018 1 PRINCIPAIS DESAFIOS INFRAESTRUTURA: CONSTRUINDO A BASE

Leia mais

A estrutura normativa e os

A estrutura normativa e os A estrutura normativa e os padrões de auditoria da INTOSAI Ministro Benjamin Zymler Presidente do Brasil Buenos Aires, 30/06/2011 Conteúdo INTOSAI INTOSAI Exemplo Brasil 3 1 Quadro de normas da INTOSAI

Leia mais

Sessão de esclarecimentos

Sessão de esclarecimentos Sessão de esclarecimentos Anexo IV - Critério de elegibilidade Estrutura tarifária e Cobertura de gastos Rita Silva 29 de julho de 2019 Lisboa A ERSAR A ERSAR Porquê regular os serviços de águas e resíduos?

Leia mais

Jaime Melo Baptista Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos, Portugal (ERSAR) 13 March, 15h30 18h , Marseille

Jaime Melo Baptista Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos, Portugal (ERSAR) 13 March, 15h30 18h , Marseille PARTILHANDO SOLUÇÕES PARA A ÁGUA NO MUNDO LUSÓFONO O papel do regulador dos serviços de águas na capacitação das entidades gestoras dos serviços de águas em Portugal Jaime Melo Baptista Entidade Reguladora

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS DE BANDA LARGA NO BRASIL ( ): CRÍTICAS E IMPASSES

POLÍTICAS PÚBLICAS DE BANDA LARGA NO BRASIL ( ): CRÍTICAS E IMPASSES POLÍTICAS PÚBLICAS DE BANDA LARGA NO BRASIL (2014-2017): CRÍTICAS E IMPASSES Rafael A. F. Zanatta, Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor Senado Federal, 24/05/17 O Idec Organização civil criada

Leia mais

Visão. Ser uma Entidade Reguladora de Referência

Visão. Ser uma Entidade Reguladora de Referência 02 de Setembro 2015 Missão Assegurar adequada prestação de serviços aos consumidores e a sustentabilidade dos operadores nos sectores de energia, água, transportes colectivos urbanos e marítimos de passageiros,

Leia mais

Nova Lei do CADE: um balanço dos primeiros meses

Nova Lei do CADE: um balanço dos primeiros meses Nova Lei do CADE: um balanço dos primeiros meses Vinicius Marques de Carvalho Presidente do CADE 09 de novembro de 2012 Sumário I. Desafios II. Estratégias e Projetos III. Alguns números I) Desafios do

Leia mais

A atuação da ARSESP na Regulação dos Serviços de Saneamento no estado de São Paulo

A atuação da ARSESP na Regulação dos Serviços de Saneamento no estado de São Paulo A atuação da ARSESP na Regulação dos Serviços de Saneamento no estado de São Paulo Karla Bertocco Trindade Diretora de Relações Institucionais 29 / Setembro / 2009 A importância da regulação no setor de

Leia mais

Impactos sobre a Concorrência e a Regulação da Indústria do Gás Natural do Processo de Desinvestimento da Petrobras

Impactos sobre a Concorrência e a Regulação da Indústria do Gás Natural do Processo de Desinvestimento da Petrobras Impactos sobre a Concorrência e a Regulação da Indústria do Gás Natural do Processo de Desinvestimento da Petrobras Superintendência de Comercialização e Movimentação de Petróleo, seus Derivados e Gás

Leia mais

CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA

CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA 1 SUMÁRIO 1. MENSAGEM DA DIRETORIA... 4 2. QUEM SOMOS... 4 3. OBJETIVO DO CÓDIGO... 5 4. VIGÊNCIA... 5 5. DIRETRIZES ESTRATÉGICAS... 6 6. RELAÇÃO COM COLABORADORES... 6 7. RELAÇÃO

Leia mais

Lei Geral de Proteção de Dados. The impact of the Data Protection Law on the Healthcare System in Brazi. Rochael Ribeiro Filho

Lei Geral de Proteção de Dados. The impact of the Data Protection Law on the Healthcare System in Brazi. Rochael Ribeiro Filho Lei Geral de Proteção de Dados The impact of the Data Protection Law on the Healthcare System in Brazi Rochael Ribeiro Filho CONTEXTO VAZAMENTO DE DADOS (EX. FACEBOOK/ 2 BILHÕES DE USUÁRIOS) USO DE DADOS

Leia mais

REGULAÇÃO DO SETOR DE RODOVIAS

REGULAÇÃO DO SETOR DE RODOVIAS REGULAÇÃO DO SETOR DE RODOVIAS PERSPECTIVAS E DESAFIOS 9º CONGRESSO DE RODOVIAS E CONCESSÕES CBR&C JOISA DUTRA BRASILIA, 14 DE SETEMBRO DE 2015 ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO Princípios da regulação do setor

Leia mais

O PAPEL DA REGULAÇÃO NA EXCELÊNCIA DA GESTÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO

O PAPEL DA REGULAÇÃO NA EXCELÊNCIA DA GESTÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO O PAPEL DA REGULAÇÃO NA EXCELÊNCIA DA GESTÃO DOS SERVIÇOS DE RICARDO HÜBNER Engº Civil Especialização Gestão Ambiental Msc. Engª Ambiental O PAPEL DA REGULAÇÃO NA EXCELÊNCIA DA GESTÃO DOS SERVIÇOS DE A

Leia mais

Regulação no setor de saneamento: a busca pela eficiência e universalização

Regulação no setor de saneamento: a busca pela eficiência e universalização 1º Encontro Nacional de Agências Reguladoras Municipais e Intermunicipais de Saneamento ENARMIS/ Novembro de 2015 Regulação no setor de saneamento: a busca pela eficiência e universalização Prof. Dr. Ivo

Leia mais

3ª CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO Experiência do MPF na Defesa da Concorrência

3ª CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO Experiência do MPF na Defesa da Concorrência 3ª CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO Experiência do MPF na Defesa da Concorrência Antônio Fonseca Subprocurador Geral da República Coordenador da 3ª CCR Consumidor & Ordem Econômica Federação das Indústrias

Leia mais

A ESTRUTURA NORMATIVA E OS PADRÕES DE AUDITORIA DA INTOSAI

A ESTRUTURA NORMATIVA E OS PADRÕES DE AUDITORIA DA INTOSAI A ESTRUTURA NORMATIVA E OS PADRÕES DE AUDITORIA DA INTOSAI Ministro Weder de Oliveira Ministro do Tribunal de Contas da União - Brasil Cartagena/Colômbia, julho/2013 INTOSAI INTOSAI Exemplo - Brasil 3

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 47/2016 Poder Executivo

PROJETO DE LEI Nº 47/2016 Poder Executivo DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, sexta-feira, 29 de abril de 2016. PRO 1 Poder Executivo Autoriza o Poder Executivo a conceder serviços de exploração das rodovias e infraestrutura

Leia mais

BM&FBOVESPA. Política de Controles Internos. Diretoria de Controles Internos, Compliance e Risco Corporativo. Última Revisão: março de 2013.

BM&FBOVESPA. Política de Controles Internos. Diretoria de Controles Internos, Compliance e Risco Corporativo. Última Revisão: março de 2013. BM&FBOVESPA Diretoria de Controles Internos, Compliance e Risco Corporativo Página 1 Última Revisão: março de 2013 Uso interno Índice 1. OBJETIVO... 3 2. ABRANGÊNCIA... 3 3. REFERÊNCIA... 3 4. CONCEITOS...

Leia mais

CAPÍTULO I INTRODUÇÃO AO DIREITO ADMINISTRATIVO E PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA... 27

CAPÍTULO I INTRODUÇÃO AO DIREITO ADMINISTRATIVO E PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA... 27 CAPÍTULO I INTRODUÇÃO AO DIREITO ADMINISTRATIVO E PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA... 27... 27... 27 1.2. Governo e Administração Pública... 30 1.3. Administração Pública... 30 1.3.1. Conceito... 31...

Leia mais

Jaime Melo Baptista. Instituto Regulador de Águas e Resíduos

Jaime Melo Baptista. Instituto Regulador de Águas e Resíduos Jaime Melo Baptista Instituto Regulador de Águas e Resíduos Relevância da discussão sobre políticas e modelos de governança e sobre a gestão destes serviços: São serviços públicos essenciais e insubstituíveis,

Leia mais

Governança Corporativa. A visão legal dos Riscos Corporativos. Ricardo Abreu. Emerson Eugenio de Lima. Brasil Estados Unidos Canadá Paraguai

Governança Corporativa. A visão legal dos Riscos Corporativos. Ricardo Abreu. Emerson Eugenio de Lima. Brasil Estados Unidos Canadá Paraguai Governança Corporativa Ricardo Abreu A visão legal dos Riscos Corporativos Emerson Eugenio de Lima Brasil Estados Unidos Canadá Paraguai França Espanha Portugal Ucrânia GOVERNANÇA CORPORATIVA CORPORATE

Leia mais

GERENCIAMENTO DO RISCO DE CRÉDITO

GERENCIAMENTO DO RISCO DE CRÉDITO GERENCIAMENTO DO RISCO DE CRÉDITO Projeto de Implementação da Gestão do Risco de Crédito Do Gerenciamento do Risco de Crédito Conforme dispõe o artigo 1º da Resolução nº 3.721 de 30 de abril de 2009 e,

Leia mais

ACORDOS DE LENIÊNCIA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

ACORDOS DE LENIÊNCIA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ACORDOS DE LENIÊNCIA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES Antonio Carlos Rodrigues do Amaral, Ph.D. e EdM (USP), LL.M. e ITP (Harvard), LL.B. (Mackenzie) Professor de Estudos Avançados em Direito Constitucional da Faculdade

Leia mais

A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais

A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais Danilo Doneda XXXVIII Congresso Internacional da Propriedade Intelectual da Associação Brasileira da Propriedade Intelectual ABPI agosto 2018 Lei Geral de Proteção

Leia mais

Regulação do Setor Elétrico. Dr. Eng. Clodomiro Unsihuay Vila

Regulação do Setor Elétrico. Dr. Eng. Clodomiro Unsihuay Vila Regulação do Setor Elétrico Dr. Eng. Clodomiro Unsihuay Vila Curitiba-Brasil, 20 de Junio del 2014 OS BENS E A ESCASSEZ, O PROBLEMA CENTRAL DA ECONOMIA B E N S RECURSOS ESCASSEZ x LIMITAÇÃO 2 Economia

Leia mais

28 de novembro de 2016

28 de novembro de 2016 Impactos sobre a Concorrência e a Regulação da Indústria do Gás Natural do Processo de Desinvestimento da Petrobras Superintendência de Comercialização e Movimentação de Petróleo, seus Derivados e Gás

Leia mais

O Estado regulador. Prof. Marcos Vinicius Pó. Regulação e Agências Reguladoras no Contexto Brasileiro

O Estado regulador. Prof. Marcos Vinicius Pó. Regulação e Agências Reguladoras no Contexto Brasileiro O Estado regulador Regulação e Agências Reguladoras no Contexto Brasileiro Estado positivo Grande crescimento da atividade estatal após as décadas de 1930 e 1950 Crise econômica II Guerra Mundial Estado

Leia mais

PRESTAÇÃO DE CONTAS 2016 SENADO FEDERAL

PRESTAÇÃO DE CONTAS 2016 SENADO FEDERAL PRESTAÇÃO DE CONTAS 2016 SENADO FEDERAL Prestação de Contas ANEEL Comissão de Infraestrutura do Senado Federação (CI) 2016 Brasília - DF 15 de junho de 2016 Diretoria Colegiada da ANEEL ESTRUTURA INSTITUCIONAL

Leia mais

CONTROLES INTERNOS, GESTÃO DE RISCOS E GOVERNANÇA NO ÂMBITO DO PODER EXECUTIVO FEDERAL

CONTROLES INTERNOS, GESTÃO DE RISCOS E GOVERNANÇA NO ÂMBITO DO PODER EXECUTIVO FEDERAL Ministério Ministério da Planejamento Transparência Fiscalização Ministério da e Controle Fiscalização, Transparência e Controle CONTROLES INTERNOS, GESTÃO DE RISCOS E GOVERNANÇA NO ÂMBITO DO PODER EXECUTIVO

Leia mais

COMO USAR PROCUREMENT PARA CRIAR VALOR PÚBLICO

COMO USAR PROCUREMENT PARA CRIAR VALOR PÚBLICO COMO USAR PROCUREMENT PARA CRIAR VALOR PÚBLICO Professor Steven Kelman Kennedy School of Government Harvard University Meu background Professor: Universidade Harvard, John F. Kennedy Escola de Governo

Leia mais

Estrutura das Agências Reguladoras

Estrutura das Agências Reguladoras Estrutura das Agências Reguladoras V Diálogos do Saneamento 05/12/2016 A Lei nº 11.445/07 e o fortalecimento das agências reguladoras Como determina a Lei nº 11.445/07, no âmbito de diretrizes nacionais,

Leia mais

Auditoria Operacional Avaliação da Atuação da Anatel na Qualidade da Telefonia Móvel Visão Geral do Relatório e seus achados

Auditoria Operacional Avaliação da Atuação da Anatel na Qualidade da Telefonia Móvel Visão Geral do Relatório e seus achados Auditoria Operacional Avaliação da Atuação da Anatel na Qualidade da Telefonia Móvel Visão Geral do Relatório e seus achados 46º Encontro Tele.Síntese Brasília, 6/12/2016 Avaliação da Atuação da Anatel

Leia mais

GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RISCOS CORPORATIVOS, CONTROLES INTERNOS E COMPLIANCE. Histórico de Revisões. Elaboração do Documento.

GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RISCOS CORPORATIVOS, CONTROLES INTERNOS E COMPLIANCE. Histórico de Revisões. Elaboração do Documento. Histórico de Revisões Versão: 01 Data de Revisão: Histórico: Elaboração do Documento. Índice I. Objetivo... 1 II. Abrangência... 1 III. Documentação Complementar... 1 IV. Conceitos e Siglas... 2 V. Responsabilidades...

Leia mais

SUMÁRIO PREFÁCIO... 9 NOTA DO AUTOR CAPÍTULO I. ANOTAÇÕES EM DIREITO ECONÔMICO

SUMÁRIO PREFÁCIO... 9 NOTA DO AUTOR CAPÍTULO I. ANOTAÇÕES EM DIREITO ECONÔMICO SUMÁRIO PREFÁCIO... 9 NOTA DO AUTOR... 11 CAPÍTULO I. ANOTAÇÕES EM DIREITO ECONÔMICO 1 PRIMEIRAS NOÇÕES... 23 1.1 Surgimento do... 23 1.2 Conceito de... 24 1.3 O como um ramo autônomo do Direito... 25

Leia mais

A REGULAÇÃO DE ATERROS SANITÁRIOS E O APROVEITAMENTO DO BIOGÁS Estado do Rio de Janeiro. Agosto

A REGULAÇÃO DE ATERROS SANITÁRIOS E O APROVEITAMENTO DO BIOGÁS Estado do Rio de Janeiro. Agosto A REGULAÇÃO DE ATERROS SANITÁRIOS E O APROVEITAMENTO DO BIOGÁS Estado do Rio de Janeiro ~ 16 milhões de habitantes - 92 municípios ~ 16 mil toneladas diárias SITUAÇÃO DO PROGRAMA LIXÃO ZERO MUNICÍPIOS

Leia mais

PAINEL TELEBRASIL 2015

PAINEL TELEBRASIL 2015 PAINEL TELEBRASIL 2015 CUSTOMER EXPERIENCE E RGC: O QUE ESPERAR DO CONSUMIDOR DO FUTURO? ANA LUIZA VALADARES Sócia de Bialer, Falsetti & Valadares Diretora da Comissão de Concorrência do Instituto Brasileiro

Leia mais

Workshop sobre Mercado Livre. Perspectivas de Médio e Longo Prazo para o Mercado Livre de Energia

Workshop sobre Mercado Livre. Perspectivas de Médio e Longo Prazo para o Mercado Livre de Energia Workshop sobre Mercado Livre Perspectivas de Médio e Longo Prazo para o Mercado Livre de Energia 1 São Paulo, 29 de junho de 2016 Pauta 1. Contexto do atual Modelo do Setor Elétrico Brasileiro: motivações

Leia mais

Política de Controles Internos BM&FBOVESPA. Página 1

Política de Controles Internos BM&FBOVESPA. Página 1 BM&FBOVESPA Página 1 Última revisão: abril de 2014 Índice 1. OBJETIVO... 3 2. ABRANGÊNCIA... 3 3. PRINCÍPIOS... 3 4. DIRETRIZES... 3 5. PRERROGATIVAS DE CONTROLES INTERNOS... 4 6. RESPONSABILIDADES...

Leia mais

NOVEMBRO Adalberto Santos de Vasconcelos Secretário-Executivo Adjunto do PPI (61)

NOVEMBRO Adalberto Santos de Vasconcelos Secretário-Executivo Adjunto do PPI (61) NOVEMBRO 2016 Adalberto Santos de Vasconcelos Secretário-Executivo Adjunto do PPI (61) 3411-6410 Motivação do Programa de Parcerias de Investimentos Cenário Crise econômica e desemprego Gargalos de infraestrutura

Leia mais

O Projeto Gemini (GásLocal) sob a ótica da Defesa da Concorrência: Contestação de Monopólio ou Ampliação do Poder de Mercado?

O Projeto Gemini (GásLocal) sob a ótica da Defesa da Concorrência: Contestação de Monopólio ou Ampliação do Poder de Mercado? O Projeto Gemini (GásLocal) sob a ótica da Defesa da Concorrência: Contestação de Monopólio ou Ampliação do Poder de Mercado? DIOGO LISBONA Projeto Gemini (há dez anos em operação): GásLocal: 40% Petrobras

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Governança Regulatória; Mobilidade Urbana.

PALAVRAS-CHAVE: Governança Regulatória; Mobilidade Urbana. TEMA Nº 3 Governança Regulatória da Mobilidade Urbana RESUMO O objetivo desse artigo é analisar a regulação do serviço de transporte público coletivo por ônibus municipal e intermunicipal nas regiões metropolitanas

Leia mais

Capítulo 1 Direito Administrativo e Administração Pública...1

Capítulo 1 Direito Administrativo e Administração Pública...1 S u m á r i o Capítulo 1 Direito Administrativo e Administração Pública...1 1.1. Introdução e Conceito de Direito Administrativo... 1 1.2. Taxinomia do Direito Administrativo... 2 1.3. Fontes do Direito

Leia mais

A Regulação: História e Contribuição para Construção de uma outra Concepção de Estado

A Regulação: História e Contribuição para Construção de uma outra Concepção de Estado A Regulação: História e Contribuição para Construção de uma outra Concepção de Estado Fundação - Associação Brasileira de Agências de Regulação - ABAR - 8 de abril de 1999. Entidade - Direito Privado -

Leia mais

1 Realização e Apoio:

1 Realização e Apoio: Realização e Apoio: 1 2 Marcos Vinicius Pó Brasília, 30 de junho de 2009 Agenda 1. O mercado e a regulação 2. Tipos de regulação: econômica e social 3. Teorias e características da regulação 4. O modelo

Leia mais

ASPECTOS LEGAIS DA POLÍTICA DE SANEAMENTO BÁSICO E DE RECURSOS HÍDRICOS

ASPECTOS LEGAIS DA POLÍTICA DE SANEAMENTO BÁSICO E DE RECURSOS HÍDRICOS AILTON FRANCISCO DA ROCHA Superintendente de Recursos Hídricos Secretaria de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos de Sergipe 09 DE DEZEMBRO DE 2015 POLÍTICA NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS (LEI Nº 9.433/1997):

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA O REGIME DO ART. 163º Nº 2 CPP É ADEQUADO ÀS PERÍCIAS MÉDICO-LEGAIS?

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA O REGIME DO ART. 163º Nº 2 CPP É ADEQUADO ÀS PERÍCIAS MÉDICO-LEGAIS? UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA O REGIME DO ART. 163º Nº 2 CPP É ADEQUADO ÀS PERÍCIAS MÉDICO-LEGAIS? (O CASO PARTICULAR DA RESPONSABILIDADE PENAL MÉDICA) Tese apresentada à Universidade Católica Portuguesa

Leia mais

POLÍTICA DE CONTROLES INTERNOS

POLÍTICA DE CONTROLES INTERNOS POLÍTICA DE CONTROLES INTERNOS Informação Pública 13/5/2016 ÍNDICE 1 OBJETIVO... 3 2 ABRANGÊNCIA... 3 3 PRINCÍPIOS... 3 4 REFERÊNCIAS... 4 5 CONCEITOS... 4 6 PRERROGATIVAS... 4 7 DIRETRIZES... 5 8 RESPONSABILIDADES...

Leia mais

VII CONFERÊNCIA ANUAL DA RELOP A REGULAÇÃO DOS SECTORES DE ENERGIA EM TEMPOS DE MUDANÇA DE PARADIGMA OS DESAFIOS DA CPLP

VII CONFERÊNCIA ANUAL DA RELOP A REGULAÇÃO DOS SECTORES DE ENERGIA EM TEMPOS DE MUDANÇA DE PARADIGMA OS DESAFIOS DA CPLP VII CONFERÊNCIA ANUAL DA RELOP A REGULAÇÃO DOS SECTORES DE ENERGIA EM TEMPOS DE MUDANÇA DE PARADIGMA OS DESAFIOS DA CPLP ESTUDO COMPARATIVO DA LEGISLAÇÃO NOS PAÍSES DAS ENTIDADES MEMBROS DA RELOP 4 e 5

Leia mais

Liberalização das utilities e reguladores sectoriais A liberalização dos antigos serviços públicos prestacionais factores político-ideológicos ideológ

Liberalização das utilities e reguladores sectoriais A liberalização dos antigos serviços públicos prestacionais factores político-ideológicos ideológ O regulador História, regime e perspectivas da ERSE Vital Moreira Professor da FDUC Presidente do CEDIPRE Membro (independente) do CGS da EDP Liberalização das utilities e reguladores sectoriais A liberalização

Leia mais

Ética, Transparência e Independência

Ética, Transparência e Independência IV Conferência Anual da RELOP Ética, Transparência e Independência Dr. Romeu Donizete Rufino Diretor da ANEEL Brasília DF Junho de 2011 A Comissão de Ética da ANEEL Evolução Histórica Constituição Federal

Leia mais

Responsabilidade Socioambiental no SFN Visão do Regulador

Responsabilidade Socioambiental no SFN Visão do Regulador Responsabilidade Socioambiental no SFN Visão do Regulador Novembro/2014 Departamento de Regulação do Sistema Financeiro (Denor) Agenda O Papel da Regulação Resolução nº 4.327 Próximos Passos 2 O Papel

Leia mais

Saneamento Básico: Recuperar o Tempo Perdido

Saneamento Básico: Recuperar o Tempo Perdido 3º Encontro de Saneamento Básico da FIESP Saneamento Básico: Recuperar o Tempo Perdido Politica Tarifaria do Setor de Saneamento Hugo de Oliveira -Outubro de 2013 Contexto Características Gerais do Setor

Leia mais

REGULAÇÃO DE MERCADOS DE COMPRAS PÚBLICAS

REGULAÇÃO DE MERCADOS DE COMPRAS PÚBLICAS Núcleo de Direito Setorial e Regulatório IX Ciclo de Palestras REGULAÇÃO DE MERCADOS DE COMPRAS PÚBLICAS Ricardo Barretto de Andrade Universidade de Brasília (UnB) Faculdade de Direito 06 de abril de 2018

Leia mais

Temas abordados: 1. Visão geral da AGERGS 2. A regulação no saneamento 3. Lei : soluções? 4. Desafios da regulação 5. E a AGERGS?

Temas abordados: 1. Visão geral da AGERGS 2. A regulação no saneamento 3. Lei : soluções? 4. Desafios da regulação 5. E a AGERGS? Temas abordados: 1. Visão geral da AGERGS 2. A regulação no saneamento 3. Lei 11.445: soluções? 4. Desafios da regulação 5. E a AGERGS? Visão geral da AGERGS Áreas reguladas: Titularidade estadual: transporte

Leia mais

Governança Regulatória

Governança Regulatória 1º ENARMIS - Encontro Nacional das Agências Reguladoras Municipais e Intermunicipais de Saneamento 12 e 13 de Novembro de 2015 Governança Regulatória Instituto Superior Técnico - Universidade de Lisboa

Leia mais

A CASA DO SIMULADO DESAFIO QUESTÕES MINISSIMULADO 42/360

A CASA DO SIMULADO DESAFIO QUESTÕES MINISSIMULADO 42/360 1 DEMAIS SIMULADOS NO LINK ABAIXO CLIQUE AQUI REDE SOCIAL SIMULADO 42/360 ADMINISTRATIVO INSTRUÇÕES TEMPO: 30 MINUTOS MODALIDADE: CERTO OU ERRADO 30 QUESTÕES CURTA NOSSA PÁGINA MATERIAL LIVRE Este material

Leia mais

Corporate Governance, literacia financeira, protecção dos consumidores e reputação no sector segurador" Jorge Miguel Bravo, PhD

Corporate Governance, literacia financeira, protecção dos consumidores e reputação no sector segurador Jorge Miguel Bravo, PhD Corporate Governance, literacia financeira, protecção dos consumidores e reputação no sector segurador" Jorge Miguel Bravo, PhD NOVA IMS & Université Paris-Dauphine & BBVA Pensions Institute Corporate

Leia mais