Workshop sobre Agências Reguladoras Multi-Setoriais

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1 Workshop sobre Agências Reguladoras Multi-Setoriais Independência e Autonomia das Agências Reguladoras. A Relação Agências Reguladoras- Ministérios, Quem Faz o Quê?: Uma Visão da Experiência Internacional DC Guiné-Bissau 6 de abril de 2005 Ashley Brown Diretor Executivo, Grupo de Política de Energia, Harvard Escola de Governo John F. Kennedy Universidade de Harvard Advogado a limited liability partnership including professional corporations ons

2 Propósitos Básicos da Regulação Independente Controle de Natureza Profissional e Consistente das Concessões de Serviços Públicos Aplicação de Conhecimentos Técnicos e Capital Intelectual Des-politização do Processo Decisório Transparência e Ética no Processo Decisório 1

3 Funções Tradicionais da Regulação Poderes Derivados de Todas as Esferas de Governo Executivo (Funcionamento Ordinário da Agência e Implementação) Administração Assegura o Cumprimento das Regras Legislativo (Ações de Aplicação Futura e Universal) Fixação de Tarifas Regras e Regulamentos 2

4 Funções Reguladoras Tradicionais Judiciário (Exame de Conduta ou Atividades) Resolve Conflitos Força o Cumprimento das Decisões 3

5 Problemas Típicos de Regimes Regulatórios Independentes Ausência de precedentes para agências reguladoras independentes Concessões anteriores ao estabelecimento do regime regulatório rio Falta de precisão nas leis; políticas públicas; ; e na definição de papéis e poderes O conflito de interesse intrínseco nseco do governo nas privatizações e regulação Recursos inadequados 4

6 Princípios básicos na definição das regras de regulação Políticas básicas e macro estabelecidas pelo governo (Quem é o governo? Papéis respectivos do Poder Legislativo e do Poder Executivo) O governo pode alterar políticas públicas mas nunca retroativamente Os entes reguladores devem seguir e aplicar as políticas públicas articuladas pelo governo Os entes reguladores são agentes do Estado, não necessariamente do governo O vácuo em políticas públicas é inerente e inevitável vel 5

7 Princípios básicos de definição nas regras de regulação O conhecimento técnico é,, com frequência, necessário para se decidir questões de políticas públicas Necessidade de um tribunal de apelação com capacidade para rever as decisões regulatórias rias 6

8 O papel do governo na regulação Dar legitimidade ao regime regulatório rio Estabelecer políticas macro para o setor (toda política pública feita pelo governo pode ser definida como macro; qual nível de detalhe?) Decidir que poderes serão delegados ao ente regulador Providenciar os recursos para a regulamentação Indicar os membros do ente regulador Supervisionar os gastos da agência Todos estes papéis com exceção do último não podem ser exercidos retroativamente. 7

9 Razões para a independência: : de quem?? Para quê?? De onde? De quem? Do governo Dos grupos de interesse Dos políticos Para quê? Para tomar decisões de forma despolitizada Para garantir a transparência e a integridade 8

10 Razões para a independência: : De quem?? Para quê?? De onde? De onde? As agências reguladoras são parte dos três poderes Do Poder Judiciário Do Poder Executivo Do Poder Legislativo 9

11 Elementos necessários para se alcançar e manter a independência Institucional Financeiro Ético De competência Processual Educação pública/ relações públicas 10

12 Institucional Mandatos fixos para seus diretores O Legislativo aprova as indicações do Executivo Remoção dos diretores somente se provado justa causa Termos e condições de trabalho estável para os diretores Autoridade para decidir de forma final Poderes para fazer valer as suas decisões 11

13 Financeiro Orçamento independente (ex. Taxas regulatórias rias) A receita oriunda das taxas de regulação não são demonstradas nos balanços governamentais Fundo rotativo/ vetada a relocação Proibir o corte do orçamento de forma discricionária ria durante o ano fiscal Salários e benefícios competitivos 12

14 Ética Regras estritas sobre: Conflitos de interesse Demonstração financeiras Quarentena Proibição de receber presentes e favores 13

15 Competência Qualificação professional dos diretores e dos servidores Experiência e conhecimento técnico Tomar decisões de forma eficaz Clareza nas regras adotadas e na sua fundamentação 14

16 Processo Necessidade de um processo regulatório rio aceito e respeitado Elementos necessários rios: Transparência no processo decisório Encorajar e facilitar a participação pública Proceso decisório deliberativo Decisões bem articuladas articuladas e fundamentadas com base em documentação 15

17 Educação Pública/ Relações Públicas Manter diálogo eficaz com o público Promover a infra-estrutura intelectual Manter de forma equilibrada e coordenada as informações entre os grupos de interesse Sofisticação política mas sem se tornar política 16

18 Relacionamento entre independência e transparência A transparência requer que o processo regulatório rio seja o processo por meio do qual as decisões são tomadas Não pode existir o famoso jeitinho 17

19 O Papel dos reguladores com relação às políticas públicas Definir a micro política pública (preencher o espaço deixado pela política pública macro quando necessário rio) Deve seguir as políticas públicas elaboradas pelo governo 18

20 Fundamentação para os papéis do governo e das agências reguladoras Transparência/integridade/devido processo legal Demonstração da capacidade técnica Evitar a retroatividade Ordem e lógica Articular leis e políticas públicas básicas Implementar, clarificar e aplicar Possibilidade de se apelar das medidas tomadas 19

21 Questões Críticas: delimitação da autoridade regulatória Falta de definição dos papéis executivo e regulatório rio Política pública x regulamentação (qual é o limite de Regulação passiva/ativa Centralização x descentralização da regulação Papel regulatório rio na emissão de concessões e na de cada?) na condução dos leilões Supervisionar o administrador do mercado e o operador do sistema Falta de um monitor de mercados Responsabilidade pelo planejamento Ref. Recommendations 14-19; 28, World Bank 20

22 Controle Social (Responsabilidade) A. Judicial (Retroativa( Retroativa) B. Legislativo (Futura) C. Executivo Retroativo apenas nas áreas administrativa e fiscal Futuro nas áreas administrativa,, fiscal e de política pública 21

23 Controle Social Judicial Assegurar o cumprimento de leis e políticas públicas Assegurar procedimento justo Proteger contra decisões arbitrárias rias e abusivas 22

24 Controle Social Legislativo Pode mudar os poderes da agência Pode mudar as políticas públicas e os métodos que a agência deve seguir e usar Caso a lei permita, pode desaprovar a indicação de diretores pelo executivo (se a lei assim permite) Pode aprovar orçamento e colocação de pessoal Pode conduzir investigações e audiências de supervisão Crítica pública 23

25 Controle social executivo (Retroativo) Supervisão e controle fiscal Supervisão administrativa Crítica pública 24

26 Controle Social Executivo (Futuro) Pode mudar as políticas públicas que as agências devem obedecer (se a lei assim permitir) Pode defender determinado ponto de vista Aprova o orçamento 25

27 DÚVIDAS? a limited liability partnership including professional corporations ons

28 LeBoeuf, Lamb, Greene & MacRae, l.l.p. a limited liability partnership including professional corporations w w w. l l g m. c o m

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