Governança Corporativa. A visão legal dos Riscos Corporativos. Ricardo Abreu. Emerson Eugenio de Lima. Brasil Estados Unidos Canadá Paraguai
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- Matilde Chagas Paiva
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1 Governança Corporativa Ricardo Abreu A visão legal dos Riscos Corporativos Emerson Eugenio de Lima Brasil Estados Unidos Canadá Paraguai França Espanha Portugal Ucrânia
2 GOVERNANÇA CORPORATIVA CORPORATE GOVERNANCE GOVERNANÇA CORPORATIVA CORPORATE GOVERNANCE
3 GOVERNANÇA CORPORATIVA CORPORATE GOVERNANCE GOVERNANÇA CORPORATIVA GC SURGIMENTO DE FORMA AMPLA EM 1992 NA INGLATERRA E A PARTIR DE 1995 NO BRASIL. BUSCA PELO RESULTADO ECONÔMICO EFICAZ VIA TRANSPARÊNCIA DAS PRÁTICAS ADOTADAS PELA EMPRESA.
4 GOVERNANÇA CORPORATIVA CORPORATE GOVERNANCE O QUE É GOVERNANÇA CORPORATIVA? GOVERNANÇA CORPORATIVA É UM CONJUNTO DE PRÁTICAS PELO QUAL AS EMPRESAS SÃO ADMINISTRADAS E MONITORADAS, ENVOLVENDO O RELACIONAMENTO ENTRE OS SÓCIOS, ADMINISTRADORES, COLABORADORES, INVESTIDORES, FORNECEDORES, CLIENTES/PACIENTES, VISANDO AGREGAR VALOR A EMPRESA.
5 GOVERNANÇA CORPORATIVA CORPORATE GOVERNANCE A GOVERNANÇA TEM : UM PÚBLICO INTERNO SÓCIOS/ACIONISTAS E COLABORADORES UM PÚBLICO EXTERNO/STAKEHOLDERS FORNECEDORES + CLIENTES/PACIENTE + INST FINANCEIRAS UM PÚBLICO EXTERNO INDIRETO SOCIEDADE CIVIL E GOVERNO
6 GOVERNANÇA CORPORATIVA CORPORATE GOVERNANCE GOVERNANÇA É UM PADRÃO DE COMPORTAMENTO CORPORATIVO E TEM COMO PRINCÍPIOS : A TRANSPARÊNCIA DAS INFORMAÇÕES (DISCLOSURE) A PRESTAÇÃO RESPONSÁVEL DE CONTAS (ACCOUNTABILITY) A CONFORMIDADE NO CUMPRIMENTO DE NORMAS REGULATÓRIAS (COMPLIANCE) A PRÁTICA DE RESPONSABILIDADE EM VISTA DE TODOS OS ENTES LIGADOS A CORPORAÇÃO/EMPRESA
7 GOVERNANÇA CORPORATIVA CORPORATE GOVERNANCE PORQUE TER GOVERNANÇA CORPORATIVA? APRIMORAR A TRANSPARÊNCIA MELHORAR A GESTÃO ALINHAR SÓCIOS E EXECUTIVOS MELHORAR A IMAGEM DA EMPRESA FACILITAR O ACESSO AO CAPITAL
8 GOVERNANÇA CORPORATIVA CORPORATE GOVERNANCE PORQUE TER GC? SEPARAR QUESTÕES FAMILIARES E SOCIETÁRIAS FACILITAR O PROCESSO SUCESSÓRIO ATENDER REQUISITOS LEGAIS/REGULATÓRIOS REDUZIR O CUSTO DO CAPITAL REDUZIR ATRITOS ENTRE CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO/CA E DIRETORIA
9 GOVERNANÇA CORPORATIVA CORPORATE GOVERNANCE ORGANOGRAMA BÁSICO GC CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO/CA DIRETOR EXECUTIVO/CEO GERÊNCIA 1 GERÊNCIA 2 GERÊNCIA 3 GERÊNCIA 4
10 GOVERNANÇA CORPORATIVA CORPORATE GOVERNANCE GC NA ÁREA DA SAÚDE GESTÃO DE QUALIDADE GESTÃO DE RISCO SEGURANÇA PARA O PACIENTE NECESSIDADE EMPRESARIAL
11 GOVERNANÇA CORPORATIVA CORPORATE GOVERNANCE GC E FORMATAÇÃO JURÍDICA CONTRATO SOCIAL/ESTATUTO ACORDO DE QUOTISTAS/ACIONISTAS DIRETRIZES DE GOVERNANÇA COMITÊ FAMILIAR CÓDIGO DE CONDUTA PROCESSO SUCESSÓRIO
12 GOVERNANÇA CORPORATIVA CORPORATE GOVERNANCE A GOVERNANÇA MATERIALIZA A ÉTICA EMPRESARIAL E É A MELHOR FORMA DE EFETUAR A GESTÃO DE RISCO CORPORATIVO, E RISCO NÃO É DESTINO É ESCOLHA. RICARDO DOS SANTOS ABREU ricardo@abreu.adv.br
13 A visão legal dos Riscos Corporativos Emerson Eugenio de Lima Brasil Estados Unidos Canadá Paraguai França Espanha Portugal Ucrânia
14 RISCO LEGAL CORPORATIVO Risco Legal: medida das perdas potenciais decorrentes da violação da legislação, de contratos pouco claros ou mal documentados, da qualidade de aplicação da lei e da criação de novos tributos (ou da reinterpretação, ou falha de interpretação de tributos existentes). Risco regulatório e de legislação - perdas potenciais decorrentes de sanções impostas por reguladores e pelo sistema judiciário nos casos de descumprimento de regulamentação ou de legislação vigentes. Risco de contrato - perdas potenciais decorrentes de contratos omissos ou mal redigidos (sem o devido amparo legal). Risco de aplicação da lei perdas potenciais decorrentes da capacidade do sistema legal assegurar ou não o efetivo cumprimento das leis e dos contratos existentes. Risco tributário perdas potenciais decorrentes da criação de novos tributos ou de nova interpretação dos tributos existentes.
15 RESUMO DAS MENSAGENS / QUESTIONAMENTOS (IV FÓRUM INTERNACIONAL) Mudança de comportamento do paciente (Brasil CDC e outras leis) Aumento de litígios, exposição na mídia e operadoras de saúde. Formato de remuneração do sistema de saúde suplementar mudanças nos próximos meses. Qualidade é ética. Importância do acesso e integração da informação. Importância do Termo de Consentimento Informado. Médicos não devem ser clientes do Hospital, o único cliente é o paciente. Qualidade / Acreditação / Segurança do Paciente Como obter a adesão dos médicos no processo de acreditação.
16 Artigo 14 Código de Defesa do Consumidor Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa.
17 STJ SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA Processo REsp Ministro CASTRO FILHO Publ 11/05/2006 AÇÃO DE INDENIZAÇÃO - INFECÇÃO HOSPITALAR - DANOS MATERIAIS - HOSPITAL - OBJETIVA - MÉDICOS - SUBJETIVA. 3. A responsabilidade dos hospitais perante os seus pacientes é considerada contratual e encontra fundamento na Lei nº 8.078/90, possuindo natureza objetiva, e assim sendo, basta a prova da ocorrência do dano e do nexo causal, com presunção juris tantum de culpa, cabendo inclusive inversão do ônus da prova, quando presentes verossimilhança ou a hipossuficiência do paciente. O hospital somente poderia se eximir da responsabilidade de ressarcir o dano, caso comprovasse de forma irrefutável que não contribuiu para o ocorrido.
18 RESUMO DAS MENSAGENS / QUESTIONAMENTOS (IV FÓRUM INTERNACIONAL) Formato de remuneração do sistema de saúde suplementar mudanças nos próximos meses. Mudança de comportamento do paciente (Brasil CDC e outras leis) Aumento de litígios, exposição na mídia e operadoras de saúde compondo a lide. Qualidade é ética. Importância do acesso e integração da informação. Importância do Termo de Consentimento Informado. Médicos não devem ser clientes do Hospital, o único cliente é o paciente. Qualidade / Acreditação / Segurança do Paciente Como obter a adesão dos médicos no processo de acreditação.
19 Capítulo IX SIGILO PROFISSIONAL É vedado ao médico: NOVO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA (Resolução CFM 1.931/2009) Art. 73. Revelar fato de que tenha conhecimento em virtude do exercício de sua profissão, salvo por motivo justo, dever legal ou consentimento, por escrito, do paciente. Parágrafo único. Permanece essa proibição: a) mesmo que o fato seja de conhecimento público ou o paciente tenha falecido; b) quando de seu depoimento como testemunha. Nessa hipótese, o médico comparecerá perante a autoridade e declarará seu impedimento; c) na investigação de suspeita de crime, o médico estará impedido de revelar segredo que possa expor o paciente a processo penal. Art. 74. Revelar sigilo profissional relacionado a paciente menor de idade, inclusive a seus pais ou representantes legais, desde que o menor tenha capacidade de discernimento, salvo quando a não revelação possa acarretar dano ao paciente.
20 NOVO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA (Resolução CFM 1.931/2009) Capítulo X DOCUMENTOS MÉDICOS (É vedado ao médico:) Art. 87. Deixar de elaborar prontuário legível para cada paciente. 1º O prontuário deve conter os dados clínicos necessários para a boa condução do caso, sendo preenchido, em cada avaliação, em ordem cronológica com data, hora, assinatura e número de registro do médico no Conselho Regional de Medicina. 2º O prontuário estará sob a guarda do médico ou da instituição que assiste o paciente. Art. 88. Negar, ao paciente, acesso a seu prontuário, deixar de lhe fornecer cópia quando solicitada, bem como deixar de lhe dar explicações necessárias à sua compreensão, salvo quando ocasionarem riscos ao próprio paciente ou a terceiros. Art. 89. Liberar cópias do prontuário sob sua guarda, salvo quando autorizado, por escrito, pelo paciente, para atender ordem judicial ou para a sua própria defesa.
21 RESUMO DAS MENSAGENS / QUESTIONAMENTOS (IV FÓRUM INTERNACIONAL) Formato de remuneração do sistema de saúde suplementar mudanças nos próximos meses. Mudança de comportamento do paciente (Brasil CDC e outras leis) Aumento de litígios, exposição na mídia e operadoras de saúde compondo a lide. Qualidade é ética. Importância do acesso e integração da informação. Importância do Termo de Consentimento Informado. Médicos não devem ser clientes do Hospital, o único cliente é o paciente. Qualidade / Acreditação / Segurança do Paciente Como obter a adesão dos médicos no processo de acreditação.
22 NOVO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA (Resolução CFM 1.931/2009) Capítulo IV - DIREITOS HUMANOS (É vedado ao médico:) Art. 22. Deixar de obter consentimento do paciente ou de seu representante legal após esclarecê-lo sobre o procedimento a ser realizado, salvo em caso de risco iminente de morte. Art. 24. Deixar de garantir ao paciente o exercício do direito de decidir livremente sobre sua pessoa ou seu bem-estar, bem como exercer sua autoridade para limitá-lo. Capítulo V RELAÇÃO COM PACIENTES E FAMILIARES (É vedado ao médico:) Art. 31. Desrespeitar o direito do paciente ou de seu representante legal de decidir livremente sobre a execução de práticas diagnósticas ou terapêuticas, salvo em caso de iminente risco de morte. Art. 42. Desrespeitar o direito do paciente de decidir livremente sobre método contraceptivo, devendo sempre esclarecê-lo sobre indicação, segurança, reversibilidade e risco de cada método.
23 RESUMO DAS MENSAGENS / QUESTIONAMENTOS (IV FÓRUM INTERNACIONAL) Formato de remuneração do sistema de saúde suplementar mudanças nos próximos meses. Mudança de comportamento do paciente (Brasil CDC e outras leis) Aumento de litígios, exposição na mídia e operadoras de saúde compondo a lide. Qualidade é ética. Importância do acesso e integração da informação. Importância do Termo de Consentimento Informado. Médicos não devem ser clientes do Hospital, o único cliente é o paciente. Qualidade / Acreditação / Segurança do Paciente Como obter a adesão dos médicos no processo de acreditação.
24 NOVO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA (Resolução CFM 1.931/2009) Capítulo I PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS XVI - Nenhuma disposição estatutária ou regimental de hospital ou de instituição, pública ou privada, limitará a escolha, pelo médico, dos meios cientificamente reconhecidos a serem praticados para o estabelecimento do diagnóstico e da execução do tratamento, salvo quando em benefício do paciente.
25 PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCO LEGAL
26 Obrigado! Emerson Eugenio de Lima Ricardo Abreu
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