Bases para o Pensamento Estratégico das Agências de Regulação: Avaliando o Desempenho da Regulação

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Bases para o Pensamento Estratégico das Agências de Regulação: Avaliando o Desempenho da Regulação"

Transcrição

1 Bases para o Pensamento Estratégico das Agências de Regulação: Avaliando o Desempenho da Regulação Apresentado na AGERGS Porto Alegre, RS., Brasil 26 de agosto de 2010 Ashley C. Brown Executive Director, Harvard Electricity Policy Group Harvard Kennedy School Harvard University Of Counsel, Dewey & LeBoeuf, LLC

2 META Princípios: Credibilidade: Compromissos regulatórios com investidores são honrados. Legitimidade: Consumidores confiam que serão protegidos dos abusos comerciais e dos monopólios. Transparência: São conhecidos de todos os termos do sistema e dos seus processos. 2

3 Introdução: Dois Contextos para Legitimidade, Credibilidade e Transparência Consistência com o ordenamento jurídico (Accepted Practice) do País. Consistência com as Expectativas Razoáveis e Justas dos Investidores Nacionais e Internacionais. 3

4 SUBSTÂNCIA: Resultados da Regulação 4

5 Decisões Regulatórias Os produtos do sistema regulatório são decisões regulatórias Decisões regulatórias referem-se a toda ação ou inação que afetam materialmente os interesses dos participantes no setor regulado consumidores, produtores e investidores. 5

6 Boas e Más Decisões Regulatórias Boas decisões regulatórias: Protegem os consumidores (atuais, potenciais e futuros) e ajudam a estabelecer e manter sustentável a operação comercial. Ajudam a alcançar objetivos de políticas governamentais (ex: metas para conexões, objetivos de diversificação no uso de combustíveis, metas de eficiência, etc.) (Note que bons sistemas regulatórios podem ajudar a revelar inconsistências nos objetivos governamentais) Más decisões regulatórias podem ser divididas em: Pecados da Omissão (Falhas em investigar e entender as estruturas de custos, instituir adequados indicadores de qualidade dos serviços, definir metodologias regulatórias, etc.) Pecados da Agência (Não-razoabilidade estabelecer benchmarks inapropriados, permitir divergências crescentes entre custos e preços, estabelecer pequenas penalidades para sérias ofensas, etc.) 6

7 Proportionalidade Regulação deveria sempre ser mantida no mínimo necessário para assegurar eficiência e eqüidade. Exemplos: Falhas de Mercado Benefícios Econômicos e Sociais excedem os custos econômicos e sociais esperados. Onde significativo poder de mercado existe Onde a proteção do mercado a exige Onde claramente especificado, a política social estabelecida pelo governo é mais eficientemente implementada pela regulação. 7

8 Proportionalidade, cont. Onde ações regulatórias são necessárias estas deveriam ser: Bem enfocadas Proporcionais ao problema que está sendo endereçado Medidas frente às alternativas De menor custo 8

9 Resultados No Setor de Energia Elétrica Decisões regulatórias afetam o desempenho do setor elétrico nas seguintes variáveis: Produção e Consumo Eficiência Qualidade do Suprimento Desempenho Financeiro Capacidade de Produção, Investimento e Manutenção Prêços Concorrência Indicadores Sociais 9

10 Regulação e Resultados dos Setores Regulados Decisões regulatórias são somente um dos determinante dos resultados dos setores regulados Agências reguladoras, de modo geral, não são o mais importante determinante dos resultados do setor Os resultados do setor podem ser mais afetados por: Estruturas de mercado pobremente concebidas (California, Ucrânia) Inconsistências nas políticas de Govêrno e/ou dificuldades criadas pelo Govêrno para permitir que a Agência realize suas funções Pressões Externas (ex. crises macroeconômicas e crises cambiais) Boa regulação nem sempre produz bons resultados para o setor regulado, enquanto má regulação quase sempre contribuirá para maus resultados. 10

11 Objetivos da Regulação dos Setores de Infraestrutura Um bom sistema regulatório: 1. Produz um fluxo de boas decisões regulatórias 2. Minimiza o número de decisões inconsistentes ou erradas 3. Rapidamente corrige os êrros 4. Não repete êrros ou decisões inconsistentes 5. Implementa as lições aprendidas das melhores práticas de regulação de outros países A avaliação períodica das agências reguladoras em termos de suas decisões e seus efeitos no desempenho dos setores regulados é um componente-chave para se alcançar um bom sistema regulatório 11

12 ESTRUTURA E PROCESSOS: Métodos e Meios de Regulação 12

13 Dez Princípios-Chave 1. Independência 2. Accountability 3. Transparência e Participação do Público 4. Previsibilidade 5. Clareza dos Papéis 6. Completude e Clareza nas Regras 7. Proporcionalidade 8. Poderes para requisitar 9. Características Institucionais Apropriadas 10. Integridade 13

14 Padrões Críticos para a Efetiva Regulação da Infraestrutura Base Legal Competências Legais Direitos de Propriedade e Direitos Contratuais Clareza dos Papéis na Regulação e na Formulação de Políticas Clareza e Entendimento das Decisões Regulatórias Previsibilidade e Flexibilidade Direitos dos Consumidores Proporcionalidade Financiamento das Agências Reguladoras Independência Regulatória Accountability Regulatória Processos Regulatórios e Transparência Participação do Público Instância Recursal para Revisão das Decisões Regulatórias Ética 14

15 Quadro Legal A Agência Reguladora deve ser instituída em Lei Autoridade Jurisdicional Poderes, competências e responsabilidades Princípios regulatórios básicos, práticas, procedimentos e políticas articulados em lei Todas as leis aprovadas sobre matéria regulatória devem ser de natureza prospectiva e nenhuma pode ser aplicada retrospectivamente 15

16 Poderes Legais da Agência Autoridade para tomar decisões finais no âmbito de suas competências legais sem submissão das suas decisões a qualquer outra instância de governo Aprovar tarifas em níveis razoáveis para os consumidores e para as entidades reguladas Estabelecer padrões obrigatórios para as áreas técnicas e de qualidade comercial do serviços Estabelecer normas e subsidiar as políticas setoriais Desempenhar funções administrativas de rotina Fazer cumprir suas decisões e regulamentos Conjunto de sanções apropriadas para a severidade das violações que provavelmente encontrará Tornar obrigatória a produção e provisão de informação 16

17 Poderes Legais da Agência, cont. Adotar padrões contábeis apropriados Adotar procedimentos apropriados para a realização de suas obrigações Adjudicar disputas sob sua jurisdição Prevenir o abuso do poder de mercado/monopólio Promover a competição onde apropriado e viável Proteger adequadamente os consumidores Prevenir a discriminação indevida Monitorar o deempenho das entidades reguladas, o funcionamento do mercado e a confiabilidade da oferta Direitos de Propriedade e Direitos Contratuais Os direitos de propriedade e contratuais devem ser respeitados 17

18 Clareza dos Papéis na Regulação e na Definição de Políticas Setoriais A lei deve também prover uma clara e compreensiva alocação de poderes e obrigações entre a agência reguladora e o governo Política setorial estabelecida em lei, prospectiva, e de cumprimento obrigatório (binding law) pela agência reguladora Ministros e entidades de governo que buscam influenciar as decisões regulatórias devem atuar somente por meio de métodos totalmente transparentes e abertos Os princípios-chave e as metodologias sob os quais as principais decisões regulatórias serão adotadas devem ser claramente articuladas antecipadamente 18

19 Previsibilidade e Flexibilidade Decisões regulatórias devem, até onde for razoável e viável, ser consistentes com as decisões prévias Quando houver necessidade de mudanças de posição, diante das decisões préviamente adotadas, as novas decisões devem ser tomadas pelos reguladores somente após consulta pública, dando a todas as partes interessadas oportunidade de manifestação Qualquer mudança fundamental na prática regulatória ou na política devem, até onde for viável, ser implementada de forma gradual e prospectiva 19

20 Direitos dos Consumidores Padrões de qualidade dos serviços a que os usuários tem direito Processo de encaminhamentos de reclamações Compensações a que o usuário tem direito no caso de não atedimento aos padrões de qualidade 20

21 Financiamento das Agências Reguladoras O nível de funding da agência deve ser adequado para uma regulação competente, profissional, atual e permanente Um nível mínimo de recursos financeiros, expresso em termos de um percentual das receitas reguladas (não do lucro) deve ser estabelecido em lei O funding da agência deve ser garantido por uma taxa paga pelas entidades reguladas As entidades reguladas devem ser capazes de transferir para as tarifas os custos da taxa de regulação 21

22 Financiamento das Agências Reguladoras, cont. Fundos da taxa de regulação devem ser mantidos em uma conta especial e vinculada, para uso exclusivo da agência reguladora e qualquer outro uso deve ser expressamente proibido Auditorias de controle externo e interno devem ser realizadas na agência reguladora 22

23 Independência Regulatória Agências Reguladoras devem ser criadas por lei (ou pela Constituição) ao invés de decretos ou outro instrumento legal subsidiário De acordo com a Lei, as agências reguladoras devem ter os seguintes poderes e características: Decisões regulatórias devem, se possível, ser tomadas por um conselho de 3, 5 ou 7 conselheiros Oferecer ao seu quadro técnico uma remuneração competitiva e oportunidades de progressão na carreira, bem como treinamento e capacitação permanentes Estabelecer o organograma da própria agência e decidir sobre todas as questões administrativas relevantes Estabelecer as normas e diretrizes necessárias para a realização de suas responsabilidades Promulgar o código de ética aplicável ao pessoal da agência e às partes interessadas que interagem nas atividades da agência Sub-contratar serviços externos de apoio Ser encorajada a integrar e participar de entidades profissionais, de pesquisa e acadêmicas relevantes bem como de organizações nacionais e internacionais de entidades reguladoras 23

24 Independência Regulatória, cont. Os diretores ou conselheiros da agência reguladora devem: Ser nomeados para mandatos fixos, não coincidentes entre si e com os mandatos dos governos ou legislaturas Ser apontados pelo chefe do governo ou chefe de estado, e, eventualmente aprovação legislativa Somente ser destituídos por justa causa devidamente comprovada Os termos e condições de emprego de qualquer diretor/conselheiro não devem ser alterados durante o mandato Diretores/conselheiros devem ter diferentes formações e experiências profissionais 24

25 Accountability Regulatória/Legitimidade Comissões Parlamentares e/ou relevantes grupos de trabalho ministeriais e do executivo devem, periodicamente, realizar audiências para avaliar o desempenho das agências reguladoras. Temas que podem ser tratados incluem: As funções da agência e a adequabilidade da divisão de autoridade entre a agência e outros órgãos/entidades públicas Transparência, efetividade e oportunidade dos procedimentos regulatórios Clareza, coerência, consistência e oportunidade das decisões da agência Proporcionalidade e efetividade no enfoque das decisões da agência Qualidade das decisões e sua sustentabilidade na instância recursal e na instância jurídica (in practice) Eficiência no uso dos recusos da agência Grau de independência, integridade e credibilidade nos procesos da agência e suas ações 25

26 Accountability Regulatória/Legitimidade, cont. As autoridades governamentais ou legislativa devem periodicamente nomear um comitê independente de especialistas externos para avaliar o desempenho global da agência, ou em áreas de interesse específicas Agências reguladoras devem ser objeto de auditorias administrativas períodicas e outros tipos de auditorias de desempenho (por exemplo, policy audits ) Agências reguladoras devem ser obrigadas a apresentar um relatório anual de suas atividades 26

27 Processos Regulatórios e Transparência/Legitimidade Exceto em circunstâncias emergenciais, nenhuma decisão deve ser tomada por uma agência reguladora antes que: Seja dada a prévia publicidade legal Tenha sido dada adequada oportunidade a todas as partes que assim o quiserem para manifestar sua posição perante a agência Claras diretrizes para as decisões emergenciais Todas as decisões de uma agência reguladora devem ser escritas para claro entendimento do público, incluindo: Um clara sinopse da decisão Uma descrição e análise de todas as evidências analisadas e consideradas Um sumário dos pontos de vista apresentados pelos participantes no processo Uma discussão completa da racionalidade que dá sustentação à decisão 27

28 Processos Regulatórios e Transparência/Legitimidade Agências com sistema decisório coletivo normalmente tomam decisões por: Voto majoritário Se uma agência reguladora com direção colegiada adota um processo de votação formal, deve haver oportunidade para: Membros votando não possam fazer uma declaração de voto expressando as razões dos seus votos Membros cujo voto contribui para o resultado final mas o fazem por diferentes razões daquelas formalizadas na decisão final, podem fazer uma declaração em que expressam as razões para suas decisões 28

29 Instância Recursal das Decisões Regulatórias/Legitimidade Todos os recursos das decisões da agência reguladora devem ser encaminhados a uma única, independente instância recursal, que deve proferir um veridito final. A instância recursal deve ser: Uma corte judicial especificamente designada, ou Um tribunal recursal especializado com a autoridade para rever as decisões de uma ou mais agências reguladoras na área de infraestrutura Em ambos os casos, a instância recursal deve possuir relevante expertise em assuntos regulatórios Qualquer das partes que julgar-se prejudicada por uma decisão da agência deve ter o direito de apelar da decisão, dentro de um período de tempo razoável após a tomada da decisão (por ex: 30 dias) 29

30 Instância Recursal das Decisões Regulatórias/Legitimidade, cont. Os recuros às decisões da agência reguladora devem ser apreciados em instância recursal a menos que a agência: Tenha agido de forma ilegal ou exorbitou no uso da autoridade outorgada em lei Não seguiu o devido processo legal na tomada de decisões, ou Adotou decisões que podem claramente contrariar as evidências A decisão da agência reguladora deve manter-se em vigência durante o prazo recursal, a menos que a agência ou o tribunal recursal decidam o contrário 30

31 Ética/Legimitidade Rigoroso código de ética apropriado às agências reguladoras

AUTONOMIA REGULATÓRIA E RESPONSABILIDADE: TEORIA E PRÁTICA

AUTONOMIA REGULATÓRIA E RESPONSABILIDADE: TEORIA E PRÁTICA AUTONOMIA REGULATÓRIA E RESPONSABILIDADE: TEORIA E PRÁTICA UNIFACS - Universidade de Salvador Conferência sobre Regulação 29 e 30 de novembro de 2007 Salvador, Bahia, Brasil Ashley C. Brown Executive Director,

Leia mais

Avaliação dos 10 Anos de Regulação Independente do Setor de Energia Elétrica Brasileiro

Avaliação dos 10 Anos de Regulação Independente do Setor de Energia Elétrica Brasileiro Avaliação dos 10 Anos de Regulação Independente do Setor de Energia Elétrica Brasileiro Fórum Uma Década de Regulação no Brasil Promoção ABAR Rio de Janeiro, RJ, Brasil 26 de Novembro de 2007 Apresentação

Leia mais

Regulação Independente: Desafios e Oportunidades, Uma Perspectiva Global

Regulação Independente: Desafios e Oportunidades, Uma Perspectiva Global Regulação Independente: Desafios e Oportunidades, Uma Perspectiva Global Aniversário de 15 Anos da AGERGS Porto Alegre, RS, Brasil 28 de Novembro de 2012 Ashley Brown Diretor Executivo, Harvard Electricity

Leia mais

PURC/ARSESP Training Sao Paulo, S.P., Brazil October 22-26, Ashley Brown

PURC/ARSESP Training Sao Paulo, S.P., Brazil October 22-26, Ashley Brown Session 21 Concessões, Mercados E Política Pública PURC/ARSESP Training Sao Paulo, S.P., Brazil October 22-26, 2012 Ashley Brown Executive Director, Harvard Electricity Policy Group John F. Kennedy School

Leia mais

Workshop sobre Agências Reguladoras Multi-Setoriais

Workshop sobre Agências Reguladoras Multi-Setoriais Workshop sobre Agências Reguladoras Multi-Setoriais Independência e Autonomia das Agências Reguladoras. A Relação Agências Reguladoras- Ministérios, Quem Faz o Quê?: Uma Visão da Experiência Internacional

Leia mais

Desafios para a manutenção da qualidade e independência regulatória

Desafios para a manutenção da qualidade e independência regulatória Desafios para a manutenção da qualidade e independência regulatória Dra. Maria Cristina Portugal Presidente da ERSE, Portugal 21 de maio de 2018 ERSE Quem somos Entidade responsável pela regulação dos

Leia mais

Governança Regulatória

Governança Regulatória 1º ENARMIS - Encontro Nacional das Agências Reguladoras Municipais e Intermunicipais de Saneamento 12 e 13 de Novembro de 2015 Governança Regulatória Instituto Superior Técnico - Universidade de Lisboa

Leia mais

FIP GESTORA DE RECURSOS LTDA. POLÍTICA DE RISCO. São Paulo, Junho de SP v1

FIP GESTORA DE RECURSOS LTDA. POLÍTICA DE RISCO. São Paulo, Junho de SP v1 FIP GESTORA DE RECURSOS LTDA. POLÍTICA DE RISCO São Paulo, Junho de 2016 SP - 17811769v1 POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS 1. Introdução A FIP Gestora conta com os procedimentos referentes a gestão de riscos

Leia mais

O Papel do TCU na segurança jurídica dos contratos de concessão

O Papel do TCU na segurança jurídica dos contratos de concessão O Papel do TCU na segurança jurídica dos contratos de concessão Especialização e diferentes abordagens A atuação do TCU tem sido cada vez mais especializada por setores, realizando fiscalizações a partir

Leia mais

Alguns exemplos setoriais da experiência internacional: a re- elétrico especialmente na África

Alguns exemplos setoriais da experiência internacional: a re- elétrico especialmente na África Alguns exemplos setoriais da experiência internacional: a re- estructuração e regulação do setor elétrico especialmente na África Workshop Sobre Agências Reguladoras Multi-Setoriais Ashley Brown Diretor

Leia mais

Autonomia, Transparência e Eficiência na Regulação do Setor de Energia Elétrica

Autonomia, Transparência e Eficiência na Regulação do Setor de Energia Elétrica Salvador-BA Abril de 2010 José Mário Abdo Sócio XIV Reunião Anual Iberoamericana de Reguladores de Energia Autonomia, Transparência e Eficiência na Regulação do Setor de Energia Elétrica Sumário I. Objetivo

Leia mais

REGULAÇÃO DO SETOR DE RODOVIAS

REGULAÇÃO DO SETOR DE RODOVIAS REGULAÇÃO DO SETOR DE RODOVIAS PERSPECTIVAS E DESAFIOS 9º CONGRESSO DE RODOVIAS E CONCESSÕES CBR&C JOISA DUTRA BRASILIA, 14 DE SETEMBRO DE 2015 ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO Princípios da regulação do setor

Leia mais

A ESTRUTURA NORMATIVA E OS PADRÕES DE AUDITORIA DA INTOSAI

A ESTRUTURA NORMATIVA E OS PADRÕES DE AUDITORIA DA INTOSAI A ESTRUTURA NORMATIVA E OS PADRÕES DE AUDITORIA DA INTOSAI Ministro Weder de Oliveira Ministro do Tribunal de Contas da União - Brasil Cartagena/Colômbia, julho/2013 INTOSAI INTOSAI Exemplo - Brasil 3

Leia mais

IV CONGRESSO MINEIRO DOS SERVIÇOS MUNICIPAIS DE SANEAMENTO BÁSICO

IV CONGRESSO MINEIRO DOS SERVIÇOS MUNICIPAIS DE SANEAMENTO BÁSICO IV CONGRESSO MINEIRO DOS SERVIÇOS MUNICIPAIS DE SANEAMENTO BÁSICO REGULAÇÃO NO SETOR DE SANEAMENTO: A BUSCA PELA EFICIÊNCIA E UNIVERSALIZAÇÃO Edilson Eduardo Werneck Machado Engenheiro Divisão de Engenharia

Leia mais

POLÍTICA DE TRANSAÇÃO COM PARTES RELACIONADAS DA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE MINAS GERAIS CODEMIG

POLÍTICA DE TRANSAÇÃO COM PARTES RELACIONADAS DA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE MINAS GERAIS CODEMIG MINUTA POLÍTICA DE TRANSAÇÃO COM PARTES RELACIONADAS DA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE MINAS GERAIS CODEMIG 1. INTRODUÇÃO E OBJETIVO 1.1 A presente Política foi elaborada nos termos da Lei 13.303,

Leia mais

A estrutura normativa e os

A estrutura normativa e os A estrutura normativa e os padrões de auditoria da INTOSAI Ministro Benjamin Zymler Presidente do Brasil Buenos Aires, 30/06/2011 Conteúdo INTOSAI INTOSAI Exemplo Brasil 3 1 Quadro de normas da INTOSAI

Leia mais

Ética, Transparência e Independência

Ética, Transparência e Independência IV Conferência Anual da RELOP Ética, Transparência e Independência Dr. Romeu Donizete Rufino Diretor da ANEEL Brasília DF Junho de 2011 A Comissão de Ética da ANEEL Evolução Histórica Constituição Federal

Leia mais

POLÍTICA GERAL DE GESTÃO DE RISCO CORPORATIVO. A Política Geral de Gestão de Risco Corporativo se baseia nos seguintes princípios:

POLÍTICA GERAL DE GESTÃO DE RISCO CORPORATIVO. A Política Geral de Gestão de Risco Corporativo se baseia nos seguintes princípios: POLÍTICA GERAL DE GESTÃO DE RISCO CORPORATIVO O Conselho de Administração da NEOENERGIA tem a responsabilidade de aprovar e supervisionar as Políticas Corporativas que atendem aos princípios de governança

Leia mais

Políticas Corporativas

Políticas Corporativas 1 IDENTIFICAÇÃO Título: Restrições para Uso: POLÍTICA DE CONTROLES INTERNOS Acesso Controle Livre Reservado Confidencial Controlada Não Controlada Em Revisão 2 - RESPONSÁVEIS Etapa Área Responsável Cargo

Leia mais

Parâmetros de avaliação de decisão: A análise value for money. Joana Carvalho VfMoney Consult

Parâmetros de avaliação de decisão: A análise value for money. Joana Carvalho VfMoney Consult Joana Carvalho VfMoney Consult 1. O conceito do value for money 2. A garantia do value for money na aplicação do RJSPTP 3. Framework para a implementação do RJSPTP 4. Principais desafios que se colocam

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO, INTEGRIDADE, RISCOS E CONTROLES INTERNOS MGI MINAS GERAIS PARTICIPAÇÕES S.A.

POLÍTICA DE GESTÃO, INTEGRIDADE, RISCOS E CONTROLES INTERNOS MGI MINAS GERAIS PARTICIPAÇÕES S.A. POLÍTICA DE GESTÃO, INTEGRIDADE, RISCOS E CONTROLES INTERNOS MGI MINAS GERAIS PARTICIPAÇÕES S.A. 1 SUMÁRIO 1. OBJETIVO... 3 2. ABRANGÊNCIA... 4 3. DEFINIÇÕES... 4 4. FUNDAMENTAÇÃO... 5 5. REVISÃO DESTA

Leia mais

COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO A Vida Tratada Com Respeito

COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO A Vida Tratada Com Respeito FOLHA DE CONTROLE Título Política de Controles Internos Número de versão 1 Status Lançamento Autoria Superintendência de Controles Internos e Gestão de Riscos - SUCIR Pré-aprovação Diretoria Colegiada

Leia mais

Aprovador: Conselho de Administração

Aprovador: Conselho de Administração ÍNDICE 1. OBJETIVO... 2 2. ABRANGÊNCIA... 2 3. TERMOS E DEFINIÇÕES... 2 4. DIRETRIZES... 4 5. ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES... 5 6. PENALIDADES... 6 7. VIGÊNCIA... 6 1. OBJETIVO Esta política tem como

Leia mais

Ciclo AIR no Setor de Seguros: Oficina

Ciclo AIR no Setor de Seguros: Oficina Ciclo AIR no Setor de Seguros: Oficina MODERADORES José Vicente Mendonça Michelle M Holperin Ana Luiza Calil Guia de AIR da Casa Civil Processo da AIR Fonte: Casa Civil (2018) AIR: Elementos Essenciais

Leia mais

DURATEX S.A. CNPJ / Companhia Aberta NIRE

DURATEX S.A. CNPJ / Companhia Aberta NIRE ATA SUMÁRIA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, REALIZADA EM 3 DE NOVEMBRO DE 2016 DATA, HORA E LOCAL: em 3 de novembro de 2016, às 18:15 horas, na Avenida Paulista, 1938, 5º andar, Sala 505, em São

Leia mais

A Gestão nas Agências Reguladoras Fatos e Repercussões

A Gestão nas Agências Reguladoras Fatos e Repercussões Audiência Pública: Gestão Administrativa, Financeira e de Recursos Humanos das Agências Reguladoras Comissão de Infra-Estrutura do Senado Federal A Gestão nas Agências Reguladoras Fatos e Repercussões

Leia mais

POLÍTICA DE TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS DA BLAU FARMACÊUTICA S.A.

POLÍTICA DE TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS DA BLAU FARMACÊUTICA S.A. POLÍTICA DE TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS DA BLAU FARMACÊUTICA S.A. Aprovada em Reunião do Conselho de Administração da Blau Farmacêutica S.A. realizada em 17 de novembro de 2017 Página 1 de 8 1.

Leia mais

ÍNDICE 1. OBJETIVO ABRANGÊNCIA DEFINIÇÕES GESTÃO DE RISCOS ETAPAS DA GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS...

ÍNDICE 1. OBJETIVO ABRANGÊNCIA DEFINIÇÕES GESTÃO DE RISCOS ETAPAS DA GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS... GESTÃO DE RISCOS Folha 1/10 ÍNDICE 1. OBJETIVO... 2 2. ABRANGÊNCIA... 2 3. DEFINIÇÕES... 2 4. GESTÃO DE RISCOS... 3 5. ETAPAS DA GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS... 4 5.1. Identificação dos Riscos:...

Leia mais

Política de contratação de auditoria independente

Política de contratação de auditoria independente Política de contratação de auditoria independente Objetivo O Conselho de Administração e a Diretoria são responsáveis pela elaboração das demonstrações financeiras do IBGC e por assegurar que as mesmas

Leia mais

Política de Denúncia de Irregularidades

Política de Denúncia de Irregularidades Política de Denúncia de Irregularidades POLÍTICA DE DENÚNCIA DE IRREGULARIDADES 1. Visão geral A Amcor está empenhada em manter os mais elevados padrões de práticas éticas e relacionamentos honestos, bem

Leia mais

Corporativa e Compliance

Corporativa e Compliance Lei 13.303 Lei 13.303 - Aspectos de Governança Corporativa e Compliance Aspectos de Governança 25a CONVECON Corporativa e Eliete Martins Compliance Sócia- Diretora Governança Corporativa - KPMG 25a CONVECON

Leia mais

ENCONTRO LUSO-BRASILEIRO SOBRE REGULAÇÃO DO SANEAMENTO DE SANEAMENTO. Professor Catedrático, Universidade de Lisboa

ENCONTRO LUSO-BRASILEIRO SOBRE REGULAÇÃO DO SANEAMENTO DE SANEAMENTO. Professor Catedrático, Universidade de Lisboa ENCONTRO LUSO-BRASILEIRO SOBRE REGULAÇÃO DO SANEAMENTO DESAFIOS E OPORTUNIDADES DA REGULAÇÃO DO SETOR 1 DE SANEAMENTO Professor Catedrático, Universidade de Lisboa www.ruicunhamarques.com rui.marques@técnico.ulisboa.pt

Leia mais

Formas institucionais da regulação Instrumentos regulatórios

Formas institucionais da regulação Instrumentos regulatórios Formas institucionais da regulação Instrumentos regulatórios Prof. Marcos Vinicius Pó Regulação e Agências Reguladoras no Contexto Brasileiro Características das ações regulatórias Independente do setor,

Leia mais

A atuação da ARSESP na Regulação dos Serviços de Saneamento no estado de São Paulo

A atuação da ARSESP na Regulação dos Serviços de Saneamento no estado de São Paulo A atuação da ARSESP na Regulação dos Serviços de Saneamento no estado de São Paulo Karla Bertocco Trindade Diretora de Relações Institucionais 29 / Setembro / 2009 A importância da regulação no setor de

Leia mais

Política de Controle a Potenciais Conflitos de Interesse - Research Código da circular: BA-51 Data da publicação: 03/01/2017

Política de Controle a Potenciais Conflitos de Interesse - Research Código da circular: BA-51 Data da publicação: 03/01/2017 Resumo Descritivo Dispõe sobre os principais conflitos de interesse nas atividades da área de Research da Itaú Corretora Valores Mobiliários S.A. (Itaú Corretora). Índice 1. Objetivo 2. Público Alvo 3.

Leia mais

Gestão da Tecnologia da Informação

Gestão da Tecnologia da Informação TLCne-051027-P0 Gestão da Tecnologia da Informação Disciplina: Governança de TI São Paulo, Agosto de 2012 0 Sumário TLCne-051027-P1 Conteúdo desta Aula Continuação do Domínio de Processos PO (PO4, PO5

Leia mais

STANDARD CHARTERED BANK ANGOLA, S.A ( A SOCIEDADE ) TERMOS DE REFERÊNCIA DA COMISSÃO EXECUTIVA DE RISCO (CER) Comitê Executivo do SCBA (EXCO)

STANDARD CHARTERED BANK ANGOLA, S.A ( A SOCIEDADE ) TERMOS DE REFERÊNCIA DA COMISSÃO EXECUTIVA DE RISCO (CER) Comitê Executivo do SCBA (EXCO) STANDARD CHARTERED BANK ANGOLA, S.A ( A SOCIEDADE ) TERMOS DE REFERÊNCIA DA COMISSÃO EXECUTIVA DE RISCO (CER) NOMEADO POR: AUTORIDADE: Comitê Executivo do SCBA (EXCO) Supervisionar a implementação efetiva

Leia mais

Possibilidade de ocorrência de perdas decorrentes de danos socioambientais.

Possibilidade de ocorrência de perdas decorrentes de danos socioambientais. 1. Conteúdo e Introdução O estabelecimento da Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA) visa a melhoria da Governança Corporativa e considera, de forma integrada, as dimensões econômica, social

Leia mais

Gestão da Tecnologia da Informação

Gestão da Tecnologia da Informação TLCne-051027-P0 Gestão da Tecnologia da Informação Disciplina: Governança de TI São Paulo, Novembro de 2012 0 Sumário TLCne-051027-P1 Conteúdo desta Aula Finalizar o conteúdo da Disciplina Governança de

Leia mais

REGULAÇÃO DO SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL A visão do segmento privado

REGULAÇÃO DO SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL A visão do segmento privado REGULAÇÃO DO SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL A visão do segmento privado 16 de setembro de 2015 Fundada em 1996 Com objetivo inicial de promover a participação das empresas privadas no setor de água e esgoto

Leia mais

ESTATUTO DO INSTITUTO GLOBAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO PARA O AMBIENTE

ESTATUTO DO INSTITUTO GLOBAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO PARA O AMBIENTE ESTATUTO DO INSTITUTO GLOBAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO PARA O AMBIENTE Artigo 1º: Natureza, Âmbito e Sede 1. O Instituto Global do Ministério Público para o Ambiente é uma Associação internacional autônoma

Leia mais

Programa de Governança de Estatais

Programa de Governança de Estatais Programa de Governança de Estatais 30/06/2015 Confidencial Restrita Confidencial Uso Uso Interno X Público 1 Programa de Governança de Estatais Premissas: Credibilidade: A continuidade do desenvolvimento

Leia mais

Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa

Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa - 2006 DIMENSÃO GOVERNANÇA CORPORATIVA CRITÉRIO I - PROPRIEDADE INDICADOR 1. PROTEÇÃO AOS MINORITÁRIOS Legenda: Protocolo Documentação PERGUNTA 1 - A companhia

Leia mais

ANATEL VISÃO INSTITUCIONAL. Ângela Beatriz Cardoso de O. Catarcione Agência Nacional de Telecomunicações- Anatel

ANATEL VISÃO INSTITUCIONAL. Ângela Beatriz Cardoso de O. Catarcione Agência Nacional de Telecomunicações- Anatel 1 ANATEL VISÃO INSTITUCIONAL Ângela Beatriz Cardoso de O. Catarcione Agência Nacional de Telecomunicações- Anatel Marco legal Constituição Federal de 1988 Art. 22. Compete privativamente à União legislar

Leia mais

Audiência Pública de Fiscalização ENERGIPE. O Papel da ANEEL. 6 de outubro de 2004 Aracaju-SE. Eduardo Ellery Diretor

Audiência Pública de Fiscalização ENERGIPE. O Papel da ANEEL. 6 de outubro de 2004 Aracaju-SE. Eduardo Ellery Diretor Audiência Pública de Fiscalização ENERGIPE O Papel da ANEEL 6 de outubro de 2004 Aracaju-SE Eduardo Ellery Diretor Sumário O Papel da ANEEL I. Competências II. Características III. Relacionamento e participação

Leia mais

POLÍTICA DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO PÚBLICA

POLÍTICA DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO PÚBLICA POLÍTICA DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO PÚBLICA ÍNDICE 1. OBJETIVO... 3 2. ABRANGÊNCIA... 3 3. DIRETRIZES... 3 3.1. TREINAMENTO E CONSCIENTIZAÇÃO... 3 3.2. COOPERAÇÃO ENTRE ORGANIZAÇÕES... 3 3.3. CONDUTAS

Leia mais

- CONSTITUIÇÃO FEDERAL (Art NR Emenda nº 19/98)

- CONSTITUIÇÃO FEDERAL (Art NR Emenda nº 19/98) ARES-PCJ HISTÓRICO, COMPOSIÇÃO E ESTRUTURA DA AGÊNCIA DALTO FAVERO BROCHI MARÇO - 2013 MARCO LEGAL - CONSTITUIÇÃO FEDERAL (Art. 241 - NR Emenda nº 19/98) - LEI FEDERAL Nº 11.107/2005 (Lei dos Consórcios

Leia mais

ALC- AMÉRICA LATINA CERTIFICAÇÕES. Procedimento de Gestão da Imparcialidade

ALC- AMÉRICA LATINA CERTIFICAÇÕES. Procedimento de Gestão da Imparcialidade Página 1 de 6 Elaboração / Revisão Análise Crítica e Aprovação Data Gerente de Certificações Executivo Sênior / RD 20/02/2017 1 OBJETIVO E ESCOPO DE APLICAÇÃO Estabelecer as diretrizes para a assegurar

Leia mais

Responsabilidade Socioambiental no SFN Visão do Regulador

Responsabilidade Socioambiental no SFN Visão do Regulador Responsabilidade Socioambiental no SFN Visão do Regulador Novembro/2014 Departamento de Regulação do Sistema Financeiro (Denor) Agenda O Papel da Regulação Resolução nº 4.327 Próximos Passos 2 O Papel

Leia mais

IPPF - International Professional Practices Framework

IPPF - International Professional Practices Framework IPPF - International Professional Practices Framework 1 IPPF - International Professional Practices Framework Estrutura (Framework) As ORIENTAÇÕES MANDATÓRIAS consistem em Princípios Fundamentais, Definição

Leia mais

POLÍTICA DE REGULAÇÃO DAS EMPRESAS ELETROBRAS. Política de Regulação das Empresas Eletrobras

POLÍTICA DE REGULAÇÃO DAS EMPRESAS ELETROBRAS. Política de Regulação das Empresas Eletrobras Política de Regulação das Empresas Eletrobras Versão 1.0 08/12/2014 1 Sumário 1. Objetivo... 3 2. Conceitos... 3 3. Princípios... 3 4. Diretrizes... 4 5. Responsabilidades... 5 6. Disposições Gerais...

Leia mais

Política de Controles Internos

Política de Controles Internos Política de Controles Internos JURISDIÇÃO GEOGRÁFICA AND BAH BRA ESP USA ISR LUX MEX MON PAN SUI URU X A informação contida neste documento é de uso interno e propriedade do Grupo Andbank sendo proibida

Leia mais

Governança e Compliance: novo paradigma no ambiente de negócios

Governança e Compliance: novo paradigma no ambiente de negócios Programa de Compliance do Cooperativismo Paranaense Governança e Compliance: Governança e Compliance: novo paradigma no ambiente de negócios Curitiba, 29 de abril de 2019 .: Programa de Compliance Do que

Leia mais

MANUAL DE GESTÃO DE RISCOS Diretoria de Riscos

MANUAL DE GESTÃO DE RISCOS Diretoria de Riscos MANUAL DE GESTÃO DE RISCOS Diretoria de Riscos Março de 2018 SUMÁRIO INTRODUÇÃO I. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E DIRETORIA DE RISCO... 4. II. TIPOLOGIA DOS RISCO... 6. II.1 RISCO DE MERCADO... 6. II.2 RISCO

Leia mais

Norma 2110 Governança

Norma 2110 Governança Norma 2110 Governança A atividade de auditoria interna deve avaliar e propor recomendações apropriadas para a melhoria do processo de governança no seu cumprimento dos seguintes objetivos: Promover a ética

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DO GRUPO MRV

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DO GRUPO MRV POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DO GRUPO MRV SUMÁRIO 1 Objetivo... 2 2 Abrangência... 2 3 Conceitos... 2 4 Tipologias de Risco... 3 5 Responsabilidades... 4 5.1 Conselho de Administração... 4 5.2 Comitê de

Leia mais

POLÍTICA DE CONFORMIDADE CORPORATIVA DA TRANSPETRO

POLÍTICA DE CONFORMIDADE CORPORATIVA DA TRANSPETRO POLÍTICA DE CONFORMIDADE CORPORATIVA DA TRANSPETRO SUMÁRIO 1. OBJETIVO 2. APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA 3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA E COMPLEMENTARES 3.1. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3.2. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Leia mais

POLÍTICA DE INDICAÇÃO E SUCESSÃO

POLÍTICA DE INDICAÇÃO E SUCESSÃO Impresso por: Daiany Neves Rosa (daiany.rosa) Página 1/5 1. ÁREA RESPONSÁVEL 1.1. Gerência de Estratégia Empresarial (Geemp). 2. ABRANGÊNCIA 2.1. A Política de Indicação e Sucessão ( Política ) orienta

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FAPAN FACULDADE DE AGRONEGÓCIO DE PARAÍSO DO NORTE 1. ORÇAMENTO PÚBLICO 2. INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO 3. LRF 1. ORÇAMENTO PÚBLICO: 2.1 CONCEITO: 16. Defina orçamento público: É

Leia mais

[ RAS Declaração de Apetite de Risco ] Revisado por: Márcio Placedino Data: 05/01/2018

[ RAS Declaração de Apetite de Risco ] Revisado por: Márcio Placedino Data: 05/01/2018 Olá. [ RAS Declaração de Apetite de Risco ] Versão 01 Aprovado Emissão: por: Reunião -31/10/2017 de Diretoria 2 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 2. MAPA DE RISCOS... 4 3. PRAZO DE

Leia mais

Audiência Pública Regulamento do Novo mercado e do nível 2

Audiência Pública Regulamento do Novo mercado e do nível 2 Audiência Pública Regulamento do Novo mercado e do nível 2 Audiência Pública Proposta de alteração do Art.36 do regulamento do Novo Mercado e do nível 2. Art. 36 A política de transações com partes relacionadas

Leia mais

UMA ESTRATÉGIA PARA A SUA EMPRESA

UMA ESTRATÉGIA PARA A SUA EMPRESA COMPLIANCE UMA ESTRATÉGIA PARA A SUA EMPRESA COMPLIANCE - UMA ESTRATÉGIA PARA A SUA EMPRESA Conceito, visão e objetivos; Aplicação e controle; Controles internos - conceitos; Inside information - comunicar;

Leia mais

O Estado regulador. Prof. Marcos Vinicius Pó. Regulação e Agências Reguladoras no Contexto Brasileiro

O Estado regulador. Prof. Marcos Vinicius Pó. Regulação e Agências Reguladoras no Contexto Brasileiro O Estado regulador Regulação e Agências Reguladoras no Contexto Brasileiro Estado positivo Grande crescimento da atividade estatal após as décadas de 1930 e 1950 Crise econômica II Guerra Mundial Estado

Leia mais

POLÍTICA PARA TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS E DEMAIS SITUAÇÕES DE POTENCIAL CONFLITO DE INTERESSES

POLÍTICA PARA TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS E DEMAIS SITUAÇÕES DE POTENCIAL CONFLITO DE INTERESSES POLÍTICA PARA TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS E DEMAIS SITUAÇÕES DE POTENCIAL CONFLITO DE INTERESSES 11/8/2017 SUMÁRIO 1 OBJETIVO... 3 2 ABRANGÊNCIA... 3 3 REFERÊNCIAS... 3 4 DEFINIÇÕES... 4 5 REGRAS...

Leia mais

Visão. Ser uma Entidade Reguladora de Referência

Visão. Ser uma Entidade Reguladora de Referência 02 de Setembro 2015 Missão Assegurar adequada prestação de serviços aos consumidores e a sustentabilidade dos operadores nos sectores de energia, água, transportes colectivos urbanos e marítimos de passageiros,

Leia mais

IFRS 10 Demonstrações Contábeis Consolidadas

IFRS 10 Demonstrações Contábeis Consolidadas IFRS 10 Demonstrações Contábeis Consolidadas IFRS 10 Sumário Executivo Objetivos: modelo único para consolidação de todas entidades Otimizar divulgação para subsidiárias, joint ventures, associados e entidades

Leia mais

Dezembro de 2015 Versão 1.1. Código de Compliance

Dezembro de 2015 Versão 1.1. Código de Compliance Dezembro de 2015 Versão 1.1 Código de Compliance 1. Finalidade 2 2. Amplitude 2 3. Compliance 2 3.1. Definição de Compliance 2 3.2. Risco de Compliance 3 3.3. Atribuições da estrutura de compliance 3 3.4.

Leia mais

Uma Visão dos Empreendedores Privados: O Desafio das Agências Reguladoras

Uma Visão dos Empreendedores Privados: O Desafio das Agências Reguladoras 8º Encontro de Negócios de Energia Propostas para o Desenvolvimento da Regulação e Governança do Setor Energético Uma Visão dos Empreendedores Privados: O Desafio das Agências Reguladoras Claudio J. D.

Leia mais

POLÍTICA DE LIVRE CONCORRÊNCIA

POLÍTICA DE LIVRE CONCORRÊNCIA POLÍTICA DE LIVRE CONCORRÊNCIA Proprietário Gerência Jurídica e Compliance Número do Documento 010766 Aplicável à Todas as atividades CEPTIS Válido a partir de 28 Fevereiro 2018 Sumário Sumário... 1 Referência...

Leia mais

STANDARD CHARTERED BANK ANGOLA, S.A. (O SCBA ) REGULAMENTO DA COMISSÃO DE RISCO E DE CONTROLO INTERNO ( BRC )

STANDARD CHARTERED BANK ANGOLA, S.A. (O SCBA ) REGULAMENTO DA COMISSÃO DE RISCO E DE CONTROLO INTERNO ( BRC ) STANDARD CHARTERED BANK ANGOLA, S.A. (O SCBA ) REGULAMENTO DA COMISSÃO DE RISCO E DE CONTROLO INTERNO ( BRC ) NOMEADO PELO: MEMBROS: PRESIDENTE: PARTICIPAÇÃO: Conselho de Administração do Standard Chartered

Leia mais

Tipo de Documento Política Corporativa Responsável: Compliance Assunto: RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Vigência: Outubro / 2017

Tipo de Documento Política Corporativa Responsável: Compliance Assunto: RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Vigência: Outubro / 2017 Objetivos Os objetivos da Política de Responsabilidade Socioambiental são: - Estabelecer os princípios e diretrizes que conduzirão a gestão e as ações estratégicas socioambientais nos negócios e no relacionamento

Leia mais

Regulação e Desenvolvimento

Regulação e Desenvolvimento V Congresso Brasileiro de Regulação Regulação e Desenvolvimento Jerson Kelman Diretor-Geral Recife - PE 07 de maio / 2007 SPG O que o investidor pede em função da percepção de risco Razão para a diferença

Leia mais

POLÍTICA DE CONFLITO DE INTERESSES. Jul.15

POLÍTICA DE CONFLITO DE INTERESSES. Jul.15 POLÍTICA DE CONFLITO DE INTERESSES Jul.15 1. OBJETIVO 3 2. RESPONSABILIDADES DAS ÁREAS DE RELACIONAMENTO 3 3. IDENTIFICAÇÃO DE CONFLITOS DE INTERESSES 4 4. GESTÃO DE CONFLITOS DE INTERESSES (POTENCIAIS

Leia mais

Política de Segurança da Informação

Política de Segurança da Informação Braspor Gráfica e Editora Ltda. Política de Segurança da Informação Versão 3.0-01 de setembro de 2017 Este documento é propriedade da Braspor Gráfica e Editora Ltda. e contém informações proprietárias,

Leia mais

Dispõe sobre a política de conformidade (compliance) das administradoras de consórcio e das instituições de pagamento.

Dispõe sobre a política de conformidade (compliance) das administradoras de consórcio e das instituições de pagamento. CIRCULAR BACEN Nº 3.865, DE 07.12.2017 Dispõe sobre a política de conformidade (compliance) das administradoras de consórcio e das instituições de pagamento. A Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil,

Leia mais

Estrutura de Gerenciamento de Riscos e Gestão de Capital

Estrutura de Gerenciamento de Riscos e Gestão de Capital Estrutura de Gerenciamento de Riscos e Gestão de Capital Outubro 2018 br.ccb.com Informação Confidencial Propriedade do CCB Brasil 1 1. Introdução O presente relatório busca proporcionar às partes interessadas

Leia mais

Código de Conduta Empresarial. The Binding Site Group Limited. Março de 2017

Código de Conduta Empresarial. The Binding Site Group Limited. Março de 2017 Código de Conduta Empresarial The Binding Site Group Limited Março de 2017 Este Código de Conduta Empresarial se aplica a todos na Binding Site Group Limited, incluindo suas subsidiárias e filiais globais

Leia mais

NOVAS MEDIDAS CONTRA A CORRUPÇÃO

NOVAS MEDIDAS CONTRA A CORRUPÇÃO NOVAS MEDIDAS CONTRA A CORRUPÇÃO 1 01 SISTEMAS, CONSELHOS E DIRETRIZES NACIONAIS ANTICORRUPÇÃO 1. SISTEMA NACIONAL DE CONTROLE SOCIAL E INTEGRIDADE PÚBLICA A sociedade desempenha um importante papel no

Leia mais

Acordo de Acionistas Política da de CPFL Sustentabilidade do Grupo CPFL Energia. Atual Denominação Social da Draft II Participações S.A.

Acordo de Acionistas Política da de CPFL Sustentabilidade do Grupo CPFL Energia. Atual Denominação Social da Draft II Participações S.A. Acordo de Acionistas Política da de CPFL Sustentabilidade Energia S.A. do Grupo CPFL Energia Atual Denominação Social da Draft II Participações S.A. 1 Sumário 1. Introdução 3 2. Objetivo 4 3. Âmbito de

Leia mais

DOCUMENTO DE USO INTERNO 1

DOCUMENTO DE USO INTERNO 1 Política Data da última atualização Controles Internos 30.11.2017 Área Responsável Versão Compliance 07 1. Objetivo Estabelecer as diretrizes relacionadas aos controles internos, bem como a estrutura de

Leia mais

10. REGIME SOCIETÁRIO

10. REGIME SOCIETÁRIO 10. REGIME SOCIETÁRIO EMPRESAS ESTATAIS - REGIME SOCIETÁRIO - art 13 Lei nº 13.303 / 2016 DIRETRIZES E RESTRIÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO ESTATUTO DA COMPANHIA TRATA-SE DA ESTRUTURA DA ESTATAL EMPRESAS ESTATAIS

Leia mais

CONTROLES INTERNOS, GESTÃO DE RISCOS E GOVERNANÇA NO ÂMBITO DO PODER EXECUTIVO FEDERAL

CONTROLES INTERNOS, GESTÃO DE RISCOS E GOVERNANÇA NO ÂMBITO DO PODER EXECUTIVO FEDERAL Ministério Ministério da Planejamento Transparência Fiscalização Ministério da e Controle Fiscalização, Transparência e Controle CONTROLES INTERNOS, GESTÃO DE RISCOS E GOVERNANÇA NO ÂMBITO DO PODER EXECUTIVO

Leia mais

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL. Abril 2018

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL. Abril 2018 DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Abril 2018 Esta política é propriedade da É proibida a cópia, distribuição ou uso indevido deste documento sem expressa autorização da ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO E OBJETIVOS

Leia mais

LEI Nº 908, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2015.

LEI Nº 908, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2015. LEI Nº 908, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2015. Dispõe sobre a aprovação do Plano Municipal de Saneamento e dá outras providências. O POVO DO MUNICÍPIO DE COMENDADOR LEVY GAPARIAN, por seus representantes, decreta

Leia mais

Regulamentos de Segurança, Saúde e Bem-Estar no Trabalho do Grupo Telefónica

Regulamentos de Segurança, Saúde e Bem-Estar no Trabalho do Grupo Telefónica Regulamentos de Segurança, Saúde e Bem-Estar no Trabalho do Grupo Telefónica Norma corporativa Aprovada pelo Comitê Executivo da Telefónica S.A. Telefónica, S.A. 1 a dição - 29 de outubro de 2018 ÍNDICE

Leia mais

MANUAL DE GOVERNANÇA NEXA RESOURCES MANUAL DE GOVERNANÇA. Nexa Resources S.A.

MANUAL DE GOVERNANÇA NEXA RESOURCES MANUAL DE GOVERNANÇA. Nexa Resources S.A. MANUAL DE GOVERNANÇA Nexa Resources S.A. 1 POR QUE UM MANUAL DE GOVERNANÇA NEXA? O Manual de Governança Corporativa da Nexa ( Companhia ou Nexa ) se alicerça na visão, missão e nos valores da Companhia,

Leia mais

SETE BRASIL PARTICIPAÇÕES S.A.

SETE BRASIL PARTICIPAÇÕES S.A. SETE BRASIL PARTICIPAÇÕES S.A. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REGIMENTO INTERNO DOS COMITÊS COMITÊ DE GOVERNANÇA E ÉTICA APROVADO PELO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EM 24 DE SETEMBRO DE 2014 SUMÁRIO I INTRODUÇÃO

Leia mais

CB.POL a. 1 / 7

CB.POL a. 1 / 7 CB.POL-.01 4 a. 1 / 7 1. CONTEÚDO DESTE DOCUMENTO Esta política estabelece diretrizes e responsabilidades para a implementação e manutenção do Sistema de Controles Internos integrado ao Gerenciamento de

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS SUMÁRIO 1. OBJETIVO... 2 2. ABRANGÊNCIA... 2 3. DEFINIÇÕES... 2 4. TIPOLOGIAS DE RISCO... 2 5. RESPONSABILIDADES... 3 5.1 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO... 3 5.2 COMITÊ DE RISCOS

Leia mais

MANUAL DE COMPLIANCE

MANUAL DE COMPLIANCE MANUAL DE COMPLIANCE Março/2016 Titan Capital Gestão de Recursos Ltda. Av. São João, 2375, Cj. 605 - Jardim das Colinas - São José dos Campos - SP, CEP: 12242-000 www.titancapital.com.br TITAN CAPITAL

Leia mais

POLÍTICA DE TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS BB SEGURIDADE PARTICIPAÇÕES S.A.

POLÍTICA DE TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS BB SEGURIDADE PARTICIPAÇÕES S.A. POLÍTICA DE TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS BB SEGURIDADE PARTICIPAÇÕES S.A. 08.09.2016 1 Objetivo 1.1 A presente da BB Seguridade Participações S.A. ( Política ), aprovada na Reunião do Conselho de

Leia mais