- CONSTITUIÇÃO FEDERAL (Art NR Emenda nº 19/98)

Transcrição

1 ARES-PCJ HISTÓRICO, COMPOSIÇÃO E ESTRUTURA DA AGÊNCIA DALTO FAVERO BROCHI MARÇO

2 MARCO LEGAL - CONSTITUIÇÃO FEDERAL (Art NR Emenda nº 19/98) - LEI FEDERAL Nº /2005 (Lei dos Consórcios Públicos) - DECRETO FEDERAL Nº 6.017/2007 (Regulamentação) - LEI FEDERAL Nº /2007 (Lei do Saneamento Básico) - DECRETO FEDERAL Nº 7.217/2010 (Regulamentação)

3 LEI FEDERAL Nº /2007 ART. 3º - CONSIDERA SERVIÇO PÚBLICO DE SANEAMENTO BÁSICO O CONJUNTO DE SERVIÇOS, INFRAESTRUTURA E INSTALAÇÕES OPERACIONAIS DE: I - ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL; II - ESGOTAMENTO SANITÁRIO; III - LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS; VI - DRENAGEM E MANEJO DAS ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS.

4 LEI FEDERAL Nº /2007 ART. 9º - O TITULAR DOS SERVIÇOS (MUNICÍPIO) FORMULARÁ A RESPECTIVA POLÍTICA PÚBLICA DE SANEAMENTO BÁSICO DEVENDO, PARA TANTO: I - ELABORAR OS PLANOS DE SANEAMENTO BÁSICO; II - PRESTAR DIRETAMENTE, CONCEDER OU DELEGAR A PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS E DEFINIR O ENTE RESPONSÁVEL PELA SUA REGULAÇÃO E FISCALIZAÇÃO; III - ADOTAR PARÂMETROS PARA A GARANTIA DO ATENDIMENTO ESSENCIAL À SAÚDE PÚBLICA;...

5 MOTIVAÇÃO PARA A CRIAÇÃO DA ARES-PCJ - NECESSIDADE DE ATENDIMENTO À LEI Nº /2007; - ALTO CUSTO DE ESTRUTURAÇÃO E MANTUTENÇÃO DE UM ENTE REGULADOR MUNICIPAL; - DESINTERESSE EM ADERIR AO ENTE ESTADUAL (ARSESP); - SOLICITAÇÃO AO CONSÓRCIO PCJ PARA REALIZAÇÃO DE ESTUDOS PARA CRIAÇÃO DE ENTE REGULADOR REGIONAL; - VIABILIDADE PARA CRIAR O ENTE REGULADOR NA FORMA JURÍDICA DE CONSÓRCIO PÚBLICO.

6 PROPOSTA DE CRIAÇÃO DA ARES-PCJ - ESCALA ECONÔMICA E SUSTENTABILIDADE E VIABILIDADE FINANCEIRA, COM CUSTO OPERACIONAL REDUZIDO; - AGÊNCIA REGULADORA DE ÂMBITO REGIONAL, TENDO AS BACIAS PCJ APENAS COMO REFERÊNCIA GEOGRÁFICA; - CONSÓRCIO PÚBLICO CONSTITUÍDO POR MUNICÍPIOS LOCALIZADOS NAS BACIAS PCJ E EM SEU ENTORNO; - PREVISÃO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE REGULAÇÃO EM OUTROS MUNICÍPIOS.

7 O ENTE REGULADOR USUÁRIOS (Sociedade) Qualidade dos Serviços e Tarifas Justas (Árbitro / Moderador) PRESTADORES (Entidades Reguladas) Cumprimento dos Planos e Normas PREFEITURAS (Titulares) Universalização dos Serviços

8 PROTOCOLO DE INTENÇÕES É O INSTRUMENTO INICIAL PARA A CRIAÇÃO DE UM CONSÓRCIO PÚBLICO. APÓS ASSINÁ-LO O PREFEITO ENCAMINHA PROJETO DE LEI À CÂMARA DE VEREADORES PARA SUA RATIFICAÇÃO, CONVERTENDO-O EM CONTRATO DE CONSÓRCIO PÚBLICO.

9 PROTOCOLO DE INTENÇÕES AO RATIFICAR O PROTOCOLO DE INTENÇÕES O MUNICÍPIO SE ASSOCIA À ARES-PCJ E AUTORIZA A GESTÃO ASSOCIADA DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICO, ATRAVÉS DO EXERCÍCIO DE REGULAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DESSES SERVIÇOS. ATRAVÉS DESSA LEI O MUNICÍPIO DELEGA À ARES-PCJ A COMPETÊNCIA DA REGULAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO.

10 INSTALAÇÃO E SUSTENTABILIDADE A INSTALAÇÃO DA ARES-PCJ OCORREU EM MAIO DE 2011, QUANDO A SOMA DA POPULAÇÃO DOS MUNICÍPIOS COM LEIS DE RATIFICAÇÃO DO PROTOCOLO DE INTENÇÕES TOTALIZOU 1 MILHÃO DE HABITANTES. A SUSTENTABILIDADE DA ARES-PCJ SE DÁ ATRAVÉS DA COBRANÇA DA TAXA DE REGULAÇÃO DOS PRESTADORES DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO, NA ORDEM DE 0,5% DE SUAS RECEITAS.

11 MUNICÍPIOS ASSOCIADOS À ARES-PCJ OS MUNICIPIOS QUE COMPÕEM A ARES-PCJ SÃO: ÁGUAS DE SÃO PEDRO CHARQUEADA IRACEMÁPOLIS NOVA ODESSA RIO DAS PEDRAS ANALÂNDIA CORDEIRÓPOLIS ITATIBA PAULÍNIA SANTA BÁRBARA D OESTE ARTUR NOGUEIRA CORUMBATAÍ JAGUARIÚNA PEDREIRA SANTA MARIA DA SERRA ATIBAIA COSMÓPOLIS MOGI MIRIM PIRACAIA SANTO ANTÔNIO DE POSSE CAMPINAS HORTOLÂNDIA MOMBUCA PIRACICABA SUMARÉ CAPIVARI IPEÚNA MONTE ALEGRE DO SUL RIO CLARO VALINHOS

12 PERSONALIDADE JURIDICA A ARES-PCJ É ASSOCIAÇÃO PÚBLICA, CRIADA NA FORMA DE CONSÓRCIO PÚBLICO, COMO PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO INTERNO DE NATUREZA AUTÁRQUICA E INTEGRANTE DA ADMINSTRAÇÃO INDIRETA DE TODOS OS MUNICÍPIOS CONSORCIADOS.

13 ATUAÇÃO A ARES-PCJ EXERCE A REGULAÇÃO E A FISCALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO CONFORME OS PRINCÍPIOS DA LEI FEDERAL Nº /2007, ATRAVÉS DE: I - INDEPENDÊNCIA DECISÓRIA; II - AUTONOMIA ADMINISTRATIVA, ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA; III - TRANSPARÊNCIA, TECNICIDADE, CELERIDADE E OBJETIVIDADE DAS DECISÕES.

14 OBJETIVOS DA REGULAÇÃO I - ESTABELECER PADRÕES E NORMAS PARA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICO; II - GARANTIR O CUMPRIMENTO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO; III - PREVENIR E REPRIMIR O ABUSO DO PODER ECONÔMICO; VI - DEFINIR TARIFAS E OUTROS PREÇOS PÚBLICOS PARA O EQUILÍBRIO ECONÔMICO E FINANCEIRO DO PRESTADOR, E A EFICIÊNCIA E EFICÁCIA DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO.

15 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL O CONSÓRCIO PÚBLICO ARES-PCJ É COMPOSTO PELOS SEGUINTES ÓRGÃOS: I - ASSEMBLEIA GERAL; II - PRESIDÊNCIA; III - AGÊNCIA REGULADORA; IV - CONSELHOS DE REGULAÇÃO E CONTROLE SOCIAL.

16 ORGANOGRAMA DA ARES-PCJ

17 ASSSEMBLEIA GERAL É A INSTÂNCIA DELIBERATIVA MÁXIMA DO CONSÓRCIO PÚBLICO AGÊNCIA REGULADORA ARES-PCJ. É ÓRGÃO COLEGIADO COMPOSTO PELOS PREFEITOS DOS MUNICÍPIOS, CADA UM COM DIREITO A UM VOTO. HOMOLOGA INGRESSO DE NOVOS MUNICÍPIOS, APROVA OS PLANOS E PROGRAMAS DE TRABALHO, ORÇAMENTOS, INVESTIMENTOS, RATIFICA OU RECUSA A NOMEAÇÃO DOS MEMBROS DA DIRETORIA EXECUTIVA, ETC.

18 PRESIDÊNCIA É ÓRGÃO DELIBERATIVO COMPOSTO POR UM PRESIDENTE E DOIS VICES-PRESIDENTES, SENDO TODOS ELES PREFEITOS DE MUNICÍPIOS ASSOCIADOS. O PRESIDENTE DA ARES-PCJ É SEU REPRESENTANTE LEGAL, MOVIMENTA AS CONTAS BANCÁRIAS, ORDENA DESPESAS, ASSINA CONTRATOS E CONVÊNIOS, NOMEIA OS MEMBROS DA DIRETORIA EXECUTIVA, ETC.

19 AGÊNCIA REGULADORA A AGÊNCIA REGULADORA É O ÓRGÃO EXECUTIVO DO CONSÓRCIO PÚBLICO, FORMADA PELA DIRETORIA EXECUTIVA, PROCURADORIA JURÍDICA E OUVIDORIA. EXECUTA ATIVIDADES RELATIVAS À REGULAÇÃO, FISCALIZAÇÃO E CONTABILIDADE REGULATÓRIA DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO NOS MUNICÍPIOS ASSOCIADOS.

20 DIRETORIA EXECUTIVA É COMPOSTA POR TRÊS DIRETORIAS: DIRETORIA GERAL, DIRETORIA TÉCNICA-OPERACIONAL E DIRETORIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA. OS DIRETORES SÃO NOMEADOS, OCUPAM CARGOS EM COMISSÃO E TÊM MANDATOS FIXOS E NÃO COINCIDENTES. DE SUAS DECISÕES SÃO EMITIDAS RESOLUÇÕES (EX.: REAJUSTES TARIFÁRIOS).

21 ORGANOGRAMA DA AGÊNCIA REGULADORA DIRETORIA GERAL OUVIDORIA PROCURADORIA DIRETORIA TÉCNICA-OPERACIONAL DIRETORIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA Coordenadoria de Regulação Coordenadoria de Fiscalização Coordenadoria de Contabilidade Regulatória Secretaria Geral

22 CONSELHOS DE REGULAÇÃO E CONTROLE SOCIAL É ÓRGÃO CONSULTIVO CRIADO EM CADA UM DOS MUNICÍPIOS E COMPOSTO POR REPRESENTANTES DO TITULAR, PRESTADORES E USUÁRIOS DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO; ÓRGÃOS GOVERNAMENTAIS DO SETOR DE SANEAMENTO; ENTIDADES TÉCNICAS, ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL E DE DEFESA DO CONSUMIDOR LIGADOS AO SETOR DE SANEAMENTO; DO COMDEMA, ETC. AVALIA PROPOSTAS DE FIXAÇÃO, REVISÃO E REAJUSTE TARIFÁRIO, ENCAMINHA RECLAMAÇÕES E DENUNCIAS DE IRREGULARIDADES NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS, ETC.

23 PRINCIPAIS DIFICULDADES - FALTA DE COMPREENSÃO SOBRE A IMPORTÂNCIA E OBRIGATORIEDADE DA REGULAÇÃO DO SETOR. - FALTA DE EXPERIÊNCIAS PRÁTICAS E DE PROFISSIONAIS CAPACITADOS. - DIFERENTES REALIDADES ECONÔMICAS E SOCIAIS ENTRE OS MUNICÍPIOS CONSORCIADOS. - RELACIONAMENTO COM A SABESP.

24 ESTUDO DE CASO REAJUSTE TARIFÁRIO CONFORME A LEI FEDERAL Nº /2007, OS REAJUSTES TARIFÁRIOS TÊM QUE PASSAR PELO ENTE REGULADOR. O PRESTADOR ENCAMINHA SOLICITAÇÃO DE REAJUSTE DE X%, ANEXANDO: TABELA DAS TARIFAS, DAS RECEITAS E DESPESAS, PLANOS DE INVESTIMENTOS, COMPROMISSOS, METAS, JUSTIFICATIVAS DIVERSAS, ETC. A AGÊNCIA ANALISA O PEDIDO, FAZ ESTUDOS, SIMULAÇÕES E ELABORA PARECER TÉCNICO, E, EM FUNÇÃO DOS RESULTADOS DESSES ESTUDOS, PODERÁ RECOMENDAR ÍNDICE DE REAJUSTE DIFERENTE DO SOLICITADO.

25 ESTUDO DE CASO REAJUSTE TARIFÁRIO O PARECER TÉCNICO É SUBMETIDO À APRECIAÇÃO DOS MEMBROS DO CONSELHO DE REGULAÇÃO E CONTROLE SOCIAL DO MUNICÍPIO. APÓS APROVAÇÃO DO PARECER TÉCNICO A ARES-PCJ ELABORA RESOLUÇÃO ESPECÍFICA AUTORIZANDO O REAJUSTE. COM BASE NA RESOLUÇÃO, O PREFEITO EMITE E PUBLICA O DECRETO DO AUMENTO, QUE SERÁ PRATICADO SOMENTE 30 DIAS DEPOIS DESSA PUBLICAÇÃO.

26 MUITO OBRIGADO PELA SUA ATENÇÃO!!! Tel.: (19)