Atribuições Clínicas do Farmacêutico

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1 Atribuições Clínicas do Farmacêutico Pharmaceutical care Atencion farmaceutica Seguimiento farmacoterapeutico Atenção farmacêutica 1

2 Três periodos importantes da farmacia no século XX PERIODO DE TRANSIçÃO HEPLER & STRAND, 1990 O tradicional O de transição O de desenvolvimento da atenção ao paciente MEADOS DOS ANOS 60 (EUA) FARMACIA CLINICA «Pratica orientada ao paciente» «Controle do uso do medicamento» Serviços centrados no medicamento e sua distribuição nos sistemas biológicos Farmacocinética Clinica 2

3 PERIODO DE TRANSIçÃO Legados da FARMACIA CLINICA -Farmacocinética Clinica -Dosificação Farmacocinética -Monitorização Terapêutica -Farmacias Satélites -Centros de Informações sobre Medicamentos Os medicamentos não possuem doses, sãoos pacientesque as tem. CIPOLLE,

4 MARCO HISTORICO 1990 Opportunities and responsabilities in the Pharmaceutical Care Charles D. HEPLER, Linda M. STRAND American Journal of Hospital Pharmacy, 1990 Opportunitiesand responsabilitiesin the Pharmaceutical Care Charles D. HEPLER, Linda M. STRAND American Journal of Hospital Pharmacy, 1990 O artigo faz uma analise da oportunidade proporcionada pelos fatos hitoricos, para a que a FARMACIA amadureça como profissão, aceitando sua responsabilidade social de reduzir a morbi-mortalidade relacionada com o medicamento. «Não é suficiente dispensar o medicamento correto, nem promover serviços farmacêuticos sofisticados, nem inventar novas funções. Ha que dirigir seus esforços ao bem estar social» 4

5 Pharmaceutical Care Atenção Farmacêutica Reorientação da pratica profissional, Provisão responsável da farmacoterapia com o objetivo de alcançar resultados definidos que melhorem a qualidade de vida dos pacientes. Charles Hepler / Linda Strand (1990) Mudança do objeto de trabalho do farmacêutico 5

6 Atención Farmacéutica: la farmacia del futuro No basta recetar medicamentos y que las farmacias los vendan. Hay que hacer un seguimiento del paciente, única garantía de conseguir que el fármaco sea cien por cien eficaz. Y aquí, el papel clave lo tiene el farmacéutico, ese profesional que conoce a la mayoría de sus clientes y puede hacer un seguimiento pormenorizado del tratamiento. Atenção Farmacêutica Serviços realizados de forma a contribuir para a prevenção e a detecção de resultados negativos da farmacoterapia, fazem parte dos objetivos da prática da Atenção Farmacêutica. Colegio de Farmacéuticos de Madrid 6

7 Atenção Farmacêutica É realizada para o beneficio direto do paciente, e o farmacêutico aceita a responsabilidade direta da qualidade desta assistência. Esta baseada em um acordo entre o paciente e o provedor (Farmacêutico) Habilidades para realizar Atenção Farmacêutica a)conhecimentos e habilidades em farmaciae farmacologia clinica b)capacidade de gerenciar o sistema de distribuição de farmacos, c)capacidade de desenvolver relações com o paciente e demais profissionais de saude d)deve haver um numero suficiente de provedores para servir a sociedade 7

8 Portaria de 30 de outubro de 1998 Aprova a política nacional de medicamentos Atenção Farmacêutica no Brasil Diretrizes da Política Nacional de Medicamentos Assegurar o acesso da população a medicamentos seguros, eficazes e de qualidade, ao menor custo possível, os gestores do SUS nas 3 esferas de governo, atuando em estreita pareceria, deverão concentrar esforços no sentido de que o conjunto das ações direcionadas para o alcance deste propósito estejam balizadas pelas seguintes diretrizes 8

9 Portaria de 30 de outubro de 1998 Aprova a política nacional de medicamentos Diretrizes da Política Nacional de Medicamentos 1. Adoção de uma relação de medicamentos essenciais 2. Regulamentação sanitária de medicamentos 3. Promoção do Uso Racional dos Medicamentos 4. Desenvolvimento científico e tecnológico 5. Reorientação da Assistência Farmacêutica 6. Promoção da produção de medicamentos 7. Garantia da segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos 8. Desenvolvimento e capacitação de recursos humanos Portaria de 30 de outubro de 1998 Aprova a política nacional de medicamentos Diretrizes da Política Nacional de Medicamentos - PRIORIDADES o Revisão da RENAME o Reorientação da Assistência Farmacêutica o Promoção do Uso Racional dos Medicamentos o Organização das atividades de Vigilância Sanitária de medicamentos 9

10 Atenção Farmacêutica no Brasil: Trilhando Caminhos Brasília, setembro de 2001 Consolidação de um trabalho iniciado no final do ano de 2000, a partir de uma consulta realizada através da pagina da Organização Pan- Americana de Saúde, com a apresentação de experiências e reflexões sobre Atenção Farmacêutica. Apresentação da proposta de pré-consenso sobre Atenção Farmacêutica e de estratégias para o seu desenvolvimento no pais. Atenção Farmacêutica no Brasil: Trilhando Caminhos É um modelo de prática farmacêutica, desenvolvida no contexto da Assistência Farmacêutica. Compreende atitudes, valores éticos, comportamentos, habilidades, compromissos e coresponsabilidades na prevenção de doenças, promoção e recuperação da saúde, de forma integrada à equipe de saúde. 10

11 Atenção Farmacêutica no Brasil: Trilhando Caminhos Atenção Farmacêutica no Brasil: RESOLUÇÃ0 CFF 357/2001 É a interação direta do farmacêutico com o usuário, visando uma farmacoterapia racional e a obtenção de resultados definidos e mensuráveis, voltados para a melhoria da qualidade de vida. É um conceito de prática profissionalno qual o paciente é o principal beneficiário das ações do farmacêutico. A ATENÇÃOé o compêndio das atitudes, comportamentos, compromissos, inquietudes, valores éticos, funções, conhecimentos, responsabilidadese habilidades do farmacêutico na prestação da farmacoterapia, com objetivo de alcançar resultados terapêuticos definidos na saúde e qualidade de vida do paciente 11

12 Política Nacional de Assistência Farmacêutica Aprovada nos dias 05 e 06 de maio de 2004 pelo Plenário do Conselho Nacional de Saúde I Conferência Nacional de Assistência Farmacêutica Brasília, Setembro de 2003 Art. 1o Aprovar a Política Nacional de Assistência Farmacêutica, estabelecida com base nos seguintes princípios: I - a Política Nacional de Assistência Farmacêutica é parte integrante da Política Nacional de Saúde, envolvendo um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde e garantindo os princípios da universalidade, integralidade e eqüidade; 12

13 Política Nacional de Assistência Farmacêutica II -a Assistência Farmacêutica deve ser compreendida como política pública norteadora para a formulação de políticas setoriais, entre as quais destacam-se: -as políticas de medicamentos, -de ciência e tecnologia, -de desenvolvimento industrial e -de formação de recursos humanos, dentre outras, garantindo a intersetorialidadeinerente ao sistema de saúde do país (SUS) e cuja implantação envolve tanto o setor público como privado de atenção à saúde; Política Nacional de Assistência Farmacêutica III - a Assistência Farmacêutica trata de um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto individual como coletivo, tendo o medicamento como insumo essencial e visando o acesso e ao seu uso racional. 13

14 Assistência Farmacêutica Política Nacional de Assistência Farmacêutica Aprovada em dias 05 e 06 de maio de 2004 pelo Plenário do Conselho Nacional de Saúde Produção seleção Programação IV - as ações de Assistência Farmacêutica envolvem aquelas referentes à Atenção Farmacêutica,... Dispensação Prescrição Uso RACIONAL de MEDICAMENTOS Distribuição Aquisição Armazenamento... considerada como um modelo de prática farmacêutica, desenvolvida no contexto da Assistência Farmacêutica e compreendendo atitudes, valores éticos, comportamentos, habilidades, compromissos e co-responsabilidades na prevenção de doenças, promoção e recuperação da saúde, de forma integrada à equipe de saúde. Informação e controle da qualidade Vigilância Sanitária (DUPIN,) 14

15 Política Nacional de Assistência Farmacêutica Aprovada em dias 05 e 06 de maio de 2004 pelo Plenário do Conselho Nacional de Saúde Atenção Farmacêutica IV -... É a interação direta do farmacêutico com o usuário, visando uma farmacoterapia racional e a obtenção de resultados definidos e mensuráveis, voltados para a melhoria da qualidade de vida. Esta interação também deve envolver as concepções dos seus sujeitos, respeitadas as suas especificidades biopsico-sociais, sob a ótica da integralidade das ações de saúde. Morbimortalidade relacionada aos medicamentos 15

16 Morbimortalidade relacionada aos medicamentos Ao se administrar medicamentos, se espera: -Curarumadoença - Reduzir ou eliminar sintomas -Impedir ou reduzir a progressão de uma doença - Prevenir doenças ou sintomas No entanto, quando se administram medicamentos, esta sempre presente a possibilidade de resultados que diminuam a qualidade de vida do paciente. Morbimortalidade relacionada aos medicamentos - Prescrição inadequada - Distribuição inadequada - Comportamento inadequado - Idiossincrasia do paciente - Monitorização inadequada 16

17 Morbidade relacionada aos medicamentos Morbidade relacionada aos medicamentos É a manifestação clinica ou social dos Problemas Relacionados aos Medicamentos (PRMs), não resolvidos. É então precedida por um PRM Se manifesta como: Falha no tratamento Novo problema de saude A Atenção Farmacêutica implica em 3 funções primordiais em nome do paciente: 1 Identificar PRMs protenciais ou reais 2 Resolver os PRMs reais (HEPLER & STRAND) 3 Prevenir os PRMs potenciais 17

18 O paciente será mais bem servido quando os farmacêuticos e médicos colaborarem entre si, reconhecendo e respeitando os papéis de cada um, para garantir que os medicamentos sejam usados de forma segura e adequada, para alcançar o melhor resultado para a saúde do paciente Associação Médica Mundial, 1999 Declaração de Tel Aviv R$ Evolução dos gastos com medicamentos do Ministério da Saúde 650% crescimento Atualizado:10/02/2014 Fonte: Fundo Nacional de Saúde FNS e CGPLAN/SCTIE/MS 18

19 Hospitalizações por medicamentos no Brasil em Milhões deatendimentos de urgência 11 Milhões de internações Custo Médiopor Internação: R$ 1.135,26 Internações por problemas ligados a medicamentos 9-24% das internações de urgência* 1,2 e 3,2 Milhões de Internações 70% dos eventos são considerados evitáveis R$ 1,3 a3,6 bilhões 1,3-3,6 bilhões Gasto cominternações por medicamentos por ano Equivale ao custeio por ano de até duas Equipes de Saúde da Família para cada município dopaís *Patel P, Zed PJ. Drug-related visits to the emergency department: how big is the problem? Pharmacotherapy. 2002;22(7): IPEA,

20 Falta de Efetividade Terapêutica Hospitalizações e Morte por Medicamentos Eventos Adversos a Medicamentos 1 5GRANDES DESAFIOS: Aumentar a adesão ao tratamento e a compreensãodos pacientes sobre os medicamentos Uso incorreto de medicamentos Baixa adesão aos medicamentos 2 Minimizar os erros de medicação e promover condutas baseadas em evidências Falhas de acesso aos medicamentos Interações medicamentosas Medicamentos desnecessários Automedicação inadequada Erros de medicação Falhas de comunicação da equipe Falhas de monitorização do paciente Aumentar a efetividade do controle das condições crônicas e reduzir eventos adversos a medicamentos Conciliar os medicamentos e minimizar o risco nas transferências de pacientes entre níveis assistenciais Promover o autocuidado apoiado no que diz respeitoà automedicação responsável OMS / FIP / WMA / IOM / WONCA / FDA / MS / CFF /ANVISA 6 20

21 Áreas de atuação: assistência farmacêutica Acesso Qualidade Uso Racional GESTÃO ELOGÍSTICA FARMACÊUTICAS CUIDADOSFARMACÊUTICOS AO PACIENTE Assistência Farmacêutica 7 21

22 Áreas de atuação: assistência farmacêutica CUIDADOS FARMACÊUTICOS AO PACIENTE Hospitais Urgência &Emergência Ambulatórios Unidades de Saúde Instituições Geriátricas O que o farmacêutico está fazendo no cuidado dos pacientes? Atendimento Domiciliar Farmácias e Drogarias HOSPITAL AMBULATÓRIO APS FARMÁCIAS 22

23 O que o farmacêutico está fazendo no cuidado dos pacientes? Hospital Hospital de Clínicas - Paraná Albert Einstein São Paulo Farmacêutico Clínico: Rondas com a equipe e revisão das prescrições Revisão de prescrições em urgência e emergência Aconselhamento de alta > prescrições revisadas e intervenções farmacêuticas realizadas Diálogo com médicos sobre tratamentos, doses, condutas terapêuticas. Resolução dos problemas em 7 a cada 10 prescrições (76% aceitabilidade dos médicos) O que o farmacêutico está fazendo no cuidado dos pacientes? Hospital Participação do Farmacêutico nas reuniões de casos clínicos de pacientes internados sob os cuidados das Serviço de FarmáciaClínica do Hospital das Clínicas/UFG Especialidades Medicina Interna e UTI Cirúrgica: Informações à equipe sobre medicamentos Avaliação farmacêutica da prescrição médica Aspectos terapêuticos -farmacêuticos e farmacológicos Adequação ao indivíduo Contraindicações e interações Aspectos legais, sociais e econômicos Suporte ao médico para avaliação da manutenção do tratamento e alterações da dose: Bortezomibe (Velcade ) e Talidomida Orientação farmacêutica ao paciente após consulta médica Orientação farmacêutica ao paciente no momento da alta hospitalar Einstein (Sao Paulo) Apr-Jun;11(2): Einstein (Sao Paulo) Jan-Mar;10(1):

24 31/05/2017 O que o farmacêutico está fazendo no cuidado dos pacientes? O que o farmacêutico está fazendo no cuidado dos pacientes? Hospital Ambulatório Farmacêutico Clínico: Conciliação dos Medicamentos Anamnese Farmacêutica: recolha da história farmacoterapêutica completa nas primeiras 48h após admissão Identificação de discrepâncias não intencionais entre história e prescrição da internação Hospital de Clínicas Paraná Hospital de Clínicas Porto Alegre Hospital de Aracajú - Sergipe Recomendações ao médico para ajustes na prescrição, suspensão ou início de novos medicamentos Estudos mostram que até 67% dos pacientes tem alguma discrepância não intencional durante a admissão Farmacêutico Clínico: Ambulatório de Atenção Farmacêutica Consultas com farmacêutico para pacientes polimedicados, com origem na cardiologia Revisão da farmacoterapia, adesão ao tratamento, aconselhamento ao paciente, encaminhamentos e elaboração de parecer aos médicos Hospital de Clínicas Paraná SAM 5 Sextas-Feiras 14h às 18h Consultas oferecidas desde 2011, pagamento pelo SUS Ann Intern Med Mar 5;158(5 Pt 2):

25 O que o farmacêutico está fazendo no cuidado dos pacientes? Ambulatório Farmacêutico Clínico: Ambulatório de Anticoagulação Ambulatório atende pacientes desde 2011 Atribuições do farmacêutico: Realizar atendimento ambulatorial do paciente Orientar sobre a farmacoterapia, com foco na varfarina Solicitar e interpretar exame de RNI, realizar ajuste da dose de varfarina, se necessário Orientar administração de fitometadiona, se necessário Solicitar e avaliar exames complementares juntamente com médico, quando necessário Registrar em prontuário as atividades realizadas O que o farmacêutico está fazendo no cuidado dos pacientes? Ambulatório Farmacêutico Clínico: Ambulatório de Hipertensão Prof. Dr. Mauro de Castro (farmacêutico) Prof. Dr. Flavio Fuchs (médicocoordenador) Acompanhamento de pacientes pelos farmacêuticos integrados à equipe desde 2001 Médico encaminham pacientes por polifarmácia, pouca orientação e resistência terapêutica Os médicos relatam a interação valiosa com a equipe farmacêutica, e o auxílio esperado nas dificuldades das prescrições e na relação médico-paciente Acordo para ajustes nos medicamentos, quando necessário Eur J Clin Pharmacol (2011) 67: Eur J Clin Pharmacol (2013) 69: BMC Pharmacology and Toxicology 2013,14:27 Castro MS, Fuchs FD, Costa Santos M, et al. American Journal of Hypertension,2006;19:

26 O que o farmacêutico está fazendo no cuidado dos pacientes? Saúde da Família O que o farmacêutico está fazendo no cuidado dos pacientes? Saúde da Família FarmacêuticoClínico: Consultas Farmacêuticas no NASF Divinópolis Minas Gerais > 40 consultórios farmacêuticos em Unidadesde Saúde de Curitiba PR Consultas com pacientes polimedicados. Trabalho colaborativo com médico e demais membros da equipe de saúde. 68% dos pacientes vem por encaminhamento 74% das consultas, problemas de adesão 7,6 problemas ligados à farmacoterapia diferentes identificados a cada consulta Secretaria Municipal de Saúdede Curitiba - Paraná Selecionou e encaminhou pacientes Resultados de outubro de 2010 a fevereiro de 2013 Resultados sobre o controle das condições de saúde: Problema desaúde Antes da atuaçãodo farmacêutico Após a atuaçãodo farmacêutico HipertensãoArterial 52% decontrole 90% decontrole Diabetes Mellitus tipo2 34% decontrole 72% decontrole Dislipidemia 46% decontrole 90% de controle Pereira G. et al

27 O que o farmacêutico está fazendo no cuidado dos pacientes? Saúde da Família Minas Gerais: 832 municípios com 975 unidades da Rede Farmácia de Minas, beneficiando cerca de 16 milhões de cidadãos mineiros Acompanhamento Farmacoterapêutico de pacientes com condições crônicas, em especial pacientes com diabetes mellitus (Dr. Leonardo Diniz - Endocrinlogista) Intervenções como: a) educação em saúde para o uso correto do medicamento e o autocuidado, b) cuidados com a alimentação e atividade física, c) adesão ao tratamento, d) diálogo com médico sobre ajustes na farmacoterapia. FARMÁCIAS EDROGARIAS 27

28 VOCÊ COSTUMA COMPRAR NA FARMÁCIA REMÉDIOS QUE NÃO PRECISAM DE RECEITA MÉDICA? 64% compram remédios que não precisam de receita médica IBOPE - Interfarma. Percepções sobre Medicamentos, DATAFOLHA Interfarma. A saúde no Brasil,

29 Quando comprou medicamentos sem receita, você 72% relatam sintomas no balcão da farmácia 69% procuram diretamente pelo farmacêutico Que demanda os farmacêuticos acolhem: 1 em cada 3 atendimentos o paciente pede indicação de medicamento 10 atendimentos por dia 16 Milhões de atendimentos por mês (80 mil farmacêuticos) 62% pedem que seja recomendado medicamento 192 Milhões por ano atendimentos IBOPE - Interfarma. Percepções sobre Medicamentos, Farmacêuticos Comunitários no Estado do Paraná e Brasil. UFPR,

30 O que faz o farmacêutico no cuidado dos pacientes? Exemplos: Farmácia Comunitária O que faz o farmacêutico no cuidado dos pacientes? Exemplos: Farmácia Comunitária >23 MIL pacientes atendidosem 2012 AvaliaçãoFatores de Risco CV e orientação pelo farmacêutico

31 Outros Serviços Farmacêuticos em farmácias: Medida da pressão arterial(pa) Teste de glicemia capilar Administração de medicamentos injetáveis Verificação de temperatura corporal Pequenos curativos Atendimento domiciliar realizado pelo farmacêutico % farmacêuticos* 82% 43% 83% 57% 11% 30% A atualização na regulamentação das atividades clínicas do farmacêutico pelo Conselho Federal de Farmácia *Farmacêuticos Comunitários no Estado do Paraná. UFPR, 2014 ANVISA. RDC Nº 44, de 17 de agosto de

32 Atribuições Clínicas (Resolução CFF 585/2013) Cuidado à saúde, nos âmbitos individual e coletivo (Art. n 7) Comunicação e educação em saúde (Art. n 8) Gestão da prática, produção e aplicação do conhecimento (Art. n 9) Resolução CFF585/

33 Farmácia Clínica Área da farmácia voltada à ciência e prática do uso responsável de medicamentos, na qual os farmacêuticos prestam cuidado ao paciente, de forma a otimizar a farmacoterapia, promover saúde e bem-estar, e prevenir doenças. Sim AnamneseFarmacêutica Adesão ao tratamento Automedicaçãoinadequada CONSULTAFARMACÊUTICO-PACIENTE Não Diagnóstico dedoenças Prognóstico dedoenças Diagnóstico de complicaçõescrônicas Eventos Adversos e uso apropriado dos medicamentos Prescrição de medicamentos tarjados,de forma independente domédico Recomendação de medicamentos que não exigem receitamédica Mudanças na prescrição, deforma independente do médico e equipe Atenção Primária Atenção secundária Atenção Terciária Trabalho colaborativo com o médico e equipe Troca de medicamentosprescritos Resolução CFF585/2013 Resolução CFF585/

34 Consulta Farmacêutica Consultório Farmacêutico Atendimento realizado pelo farmacêutico ao paciente, respeitando os princípios éticos e profissionais, com a finalidade de obter os melhores resultados com a farmacoterapia e promover o uso racional de medicamentos e de outras tecnologias em saúde. Lugar de trabalho do farmacêutico para atendimento de pacientes, familiares e cuidadores, onde se realiza com privacidade a consulta farmacêutica Resolução CFF585/2013 Resolução CFF585/

35 O que é prescrição farmacêutica? ato pelo qual o farmacêutico seleciona e documenta terapias farmacológicas e não farmacológicas, e outras intervenções relativas ao cuidado à saúde do paciente, visando à promoção, proteção e recuperação da saúde, e à prevenção de doenças e de outros problemas de saúde Resolução CFF nº 586/

36 Prescrição Farmacêutica MEDICAMENTOS NÃO TARJADOS Não faz diagnóstico Recomenda medicamentos para sintomas Reduz automedicação inadequada Previne situações de abuso Educação para o autocuidado Medidas não farmacológicas Medicamentos Encaminhamentos segundo identificação de sinais de alertas e necessidade de avaliação médica MEDICAMENTOS TARJADOS Existência de diagnóstico médicoprévio Foco no manejo e ajustes na medicação Situações específicas, com protocolos institucionais e acordos Profissionais com título de especialista Além dos exemplos davidareal, a evidência sustentaque a participação dofarmacêuticono cuidado do paciente,de forma colaborativa comomédico, melhora a eficiênciaeos resultados dousode medicamentos Diversas entidades nacionais e internacionais recomendam este colaboração Resolução CFF nº 586/

37 31/05/2017 Diversas publicações em todo mundo 37

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