Finanças Corporativas

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1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto - FEA-RP Mestrado em Controladoria e Contabilidade Corporativas Prof. Dr. Marcelo Augusto Ambrozini Recursos Humanos Produção e logística Empresa Jurídico Marketing Sistemas de informação 2 Mercado Financeiro Gestão de Riscos Públicas Corporativas Comportamentais Apreçamento de ativos - Valuation Governança Corporativa Pessoais 3 1

2 Decisões fundamentais das Corporativas Decisões de INVESTIMENTO Capital budgeting Decisões de FINANCIAMENTO Capital structure Decisões de DIVIDENDOS Dividend Policy Decisões de CURTO PRAZO Working Capital 4 Ativo Passivo Decisões de Curto Prazo Patrimônio Líquido 5 Preocupações fundamentais das Corporativas Em que ativos a empresa investir (tanto no CP quanto no LP)? O processo de realização e gestão de investimentos em ativos a longo prazo recebe o nome de orçamento de capital. Os tipos e as proporções de ativos necessários dependem da natureza do empreendimento. 6 2

3 Preocupações fundamentais das Corporativas Como poderia a empresa levantar recursos para realizar os dispêndios de capital (tanto no CP quanto no LP)? A resposta envolve a estrutura de capital da empresa, que representa as proporções do financiamento da empresa com capital de terceiros a curto e a longo prazo e capital próprio. 7 Preocupações fundamentais das Corporativas O que a empresa deve fazer com o lucro gerado nas suas operações? A melhor forma de distribuição de lucros, a quantidade ideal, a periodicidade mais adequada entre outras formam a chamada decisão de dividendos. 8 Qual é o objetivo de uma empresa? A maximização da riqueza do acionista tende a ser o objetivo primordial da sociedade por ações. (Ross, Westerfield e Jaffe, p. 23) A maximização da riqueza do acionista se traduz em maximizar o preço da ação ordinária da empresa. (Brigham, Gapenski e Eherhardt, p. 32) 9 3

4 Preocupações fundamentais das Corporativas Qual deve ser a estratégia de investimento a longo prazo de uma empresa? Como devem ser levantados os recursos para financiar os investimentos escolhidos? Qual é o fluxo de caixa a curto prazo necessário para que a empresa pague suas contas? 10 Preocupações fundamentais das Corporativas Como devem ser geridos os fluxos operacionais de caixa a curto prazo? Não há sincronização entre os momentos das entradas e saídas de caixa nas atividades operacionais e nem dos montantes. A administração do fluxo de caixa de curto prazo da empresa está associada à gestão do capital de giro. 11 O capital de giro identifica os recursos que circulam várias vezes em determinado período nas contas do ativo e passivo circulante. Pagamento Fornecedores Compra de mercadorias Disponível Estoques Recebimento Clientes Venda de Mercadorias 12 4

5 O capital de giro representa o valor total dos recursos demandados pela empresa para financiar o ciclo operacional e o ciclo financeiro de uma empresa. Estocagem de matéria prima Fabricação Estocagem de produtos C I C L O O P E R A C I O N A L C o n t a s a r e c e b e r Desconto de duplicatas Pagamento de fornecedores CICLO DE CAIXA 13 Exemplo Fabricação 1,7 dias Cobrança = 49,9 dias Estocagem = 30,2 dias Vendas 7,8 dias Desconto de duplicatas 15,9 dias Pagamento de fornecedores = 60 dias Descasamento 13,7 dias 14 Como devem ser geridos os fluxos operacionais de caixa a curto prazo? Emissão e entrega mais rápida das duplicatas; Maior controle na concessão de crédito (valores a receber); Melhor adequação das datas de recebimentos; Negociação com os fornecedores para aumento do prazo de pagamento; Redução do prazo concedido a clientes; Utilização de operações de desconto de duplicatas; Uso do float para obtenção de receitas financeiras; Diminuição do prazo de estocagem; Redução do tempo de produção

6 Papel do gestor financeiro A tarefa mais importante de um administrador financeiro é criar valor nas atividades de investimento, financiamento, dividendos e gestão de liquidez. 16 De que maneira os gestores financeiros criam valor? Adquirindo ativos que gerem mais caixa do que custam. Vendendo obrigações que gerem mais caixa do que custam. Devolvendo mais caixa para os acionistas do que eles aplicaram na empresa. 17 De que maneira os gestores financeiros criam valor? Atitudes que os gestores financeiros tomam Habilidade que a empresa tem de gerar fluxos de caixa no presente e no futuro Maximização da riqueza do acionista 18 6

7 De que maneira os gestores financeiros criam valor? Qualquer ativo financeiro, incluindo as ações de uma empresa, tem valor somente à medida que gere fluxos de caixa. Por isso os gestores criam valor: (a) Aumentando o volume dos fluxos de caixa esperados; (b) (c) Antecipando o tempo de ocorrência dos fluxos de caixa; Reduzindo os riscos do recebimento dos fluxos de caixa. 19 Como é mensurado o sucesso de uma empresa? Contabilidade Economia 20 Riqueza da empresa X Riqueza do acionista 21 7

8 Variáveis que afetam o preço da ação de uma empresa Extraído de Brigham, Gapenski e Ehrhardt (2001, p. 35) 22 O papel das Corporativas A administração financeira é um campo de estudo teórico e prático que objetiva, essencialmente, assegurar um melhor e mais eficiente processo empresarial de captação e alocação de recursos de capital

9 Administrar = decidir As decisões financeiras são tomadas com base nas informações levantadas pela Contabilidade O que é a contabilidade? A contabilidade pode ser considerada um sistema de informação destinado a prover seus usuários de dados para ajudá-los a tomar decisão. Qual o objetivo da contabilidade? Coletar os eventos econômicos de uma empresa, mensurá-los monetariamente e registrá-los de maneira organizada para permitir a tomada de decisões. 25 Medição do objetivo da empresa Deficiências do LUCRO CONTÁBIL na medição do objetivo de maximização da riqueza dos acionistas: Não tem relação com a geração de caixa (regime de competência) Não considera o custo do capital próprio; Métodos contábeis alternativos podem ser empregados; O valor do dinheiro no tempo é ignorado; É uma medida de desempenho passado (ignora o risco); Não considera as necessidades de investimentos. Economias em processo de desenvolvimento Situações de desequilíbrios observadas na economia brasileira: Taxas de juros invertidas ; Taxas de juros subsidiadas; Os juros não variam em função do risco (isso é errado!) Presença de inflação; Carência de recursos de longo prazo; Elevada concentração do capital votante; Baixo nível de disclousure. 9

10 Objetivos da sociedade por ações De acordo com o enfoque do conjunto de contratos*, a empresa organizada por ações procurará maximizar a riqueza dos acionistas tomando decisões que aumentem o valor corrente de cada ação da empresa. JENSEN, M. C.; MECKLING, W. Theory of the firm: managerial behavior. Agency Costs and ownership strucure. Journal of Financial Economics. V. 3, Empresa Individual Propriedade de um único indivíduo. Vantagens: Sua constituição é fácil e barata; Está sujeita a poucas regras governamentais; Alíquota tributária menor. Desvantagens: Dificuldade para obtenção de capital; Responsabilidade pessoal ilimitada; Tempo de vida limitada ao do proprietário. 29 Sociedade por Quotas União de dois ou mais indivíduos que se associam para conduzir um negócio. Vantagens: Desvantagens: Sua constituição é fácil; Alíquota tributária relativamente reduzida; As sociedades limitadas limitam a responsabilidade dos sócios ao montante fornecido por cada um na sociedade. Dificuldade para obtenção de grandes somas de capital; Dificuldade de transferência da propriedade; Questões importantes exigem o voto da maioria dos sócios

11 Sociedade por Ações União de dois ou mais indivíduos que se associam para conduzir um negócio. Vantagens: Período de vida ilimitado; Facilidade na transferência da propriedade; Responsabilidade limitada; Maior facilidade na obtenção de capital. Desvantagens: Sua constituição é burocrática; Alíquota tributária maior; Altos custos para cumprir exigências legais; Possibilidade de takeover; Separação entre propriedade e gestão (conflito de agentes). 31 Relação entre o principal e o agente Uma característica marcante da grande sociedade por ações moderna é a difusão da propriedade por milhares de investidores. Agente Acionistas/ Sócios/ Proprietários Principal Administradores/ Gestores A propriedade é difusa e fragmentada, não permitindo o controle efetivo da administração 32 Relação entre o principal e o agente Agente Os administradores, se deixados a si mesmos, procurarão agir em defesa de seus próprios interesses

12 Relação entre o principal e o agente Preferência por despesas*: Agente Automóveis; Localização de escritório; Mobiliário de escritório; Verbas para gastos individuais... Além disso: Maiores salários; Garantia no emprego; Liberdade para tomar decisões... WILLIAMSON, O. Managerial discretion and business behavior. American Economic Review, 53, Conflito entre o principal e o agente Agente Principal Um problema potencial de dano moral ocorre quando agentes atuam, sem ser observados, em seu próprio benefício, pois é virtualmente impossível para os acionistas monitorar todas as atitudes dos gestores. 35 Custos de agency (agenciamento) São os custos incorridos na resolução dos conflitos de interesse entre os administradores e acionistas. Custos de monitoramento dos gestores (tais como auditoria); Principal Gastos para reestruturar a organização como forma de limitar o comportamento indesejável dos administradores; Implementação de mecanismos de incentivo aos gestores

13 Evolução do estudo das Corporativas Ênfase sobre os aspectos legais de fusões e formações de novas empresas Abordagem tradicional: instrumentos voltados à captação de recursos Preocupação com a liquidez e solvência das empresas. Ênfase em concordatas e reorganização de empresas Enfoque externo: empresa como opção de aplicação. ensinada como alguém que olha de fora da empresa Foco nos investimentos empresariais (decisões de ativo) Moderna Teoria de : estrutura de capital e dividendos. Geração de riqueza ao acionista Gestão de Risco. Derivativos: opções, swaps, termo, mecanismos de hedge etc. Globalização. 37 como área de estudo Direito Economia Administração Matemática E o futuro? Bibliografia BRIGHAM, Eugene F.; GAPENSKI, Louis C.; EHRHARDT, Michael C. Administração Financeira: teoria e prática. São Paulo: Atlas, ROSS, Stephen; WESTERFIELD, Randolph; JAFFE, Jeffrey. Administração Financeira. 2a edição. São Paulo: Atlas,

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